HERÓIS HUMANOS

Guerreiro? Mago? Bárbaro?

Idéias para todos os combos

1-
iPAl...a-..._
 'I....'

t:JL

Tudo muda. Omundo muda, pessoas mudam, Dungeons & Dragons muda. Claro que a m9ior, melhor e única revista
brasileira especializada em RPG também mudaria.
Mas não muito. Como dizem, não se mexe em time que está ganhando.
Novas sessões estréiam. Algumas nem tão novas assim, mas consagradas. Obardo volta a oferecer notícias
curtas e rápidas. Os reviews agora não ficam restritos ao Sistema 020, teremos também outros jogos. Omesmo vale
para a nova e saudosista sessão Você Jogou?
A antiga Game Design foi separada em Background, para ajudar jogadores com seus personagens; e Mestre , .
da Masmorra, para (hã) Mestres. Temos também a série Raça & Classe, combinando todas as opções de perso-
nagens de D&D.
Mas o grande destaque vai para nossa reportagem exclusiva sobre o RPG de mesa no Japão. Visitamos
Akihabara, o bairro mais nerd de Tokyo, e encontramos sua maior livraria especializada.
Reformulação, ou volta às origens? Você quer novidade, ou tem saudades dos bons velhos tempos? Em
qualquer dos casos, DRAGONSLAYER continua sendo seu guia para os mundos dos jogos de aventura.
EQUIPE DRAGONSLAYER

2 Notícias do . Bardo
.

Estréia! Hmm... certo, ta vez não seja

6 ft1Vi8W8 e@mTJt~t~?!fre;anq,.. ·.
Monstrünom1oon, .flamptro o #équiein · . Allen gegou um Predaé/or. Veja o resultado

.'º Você Jogou? Stre~t F..tgt{te:' Njruto Téc#ieas avançadas

> "

RPG'. Você até perdia, mas nunca môrtla! ~· pàra ~ninjas com macacão de 1ixeiro
·14·Especial RPG no Japão. ·. ·.~~ 96 Herdeiros 'íworeau
Os dados são rolados ao contrário? Homens-animais tão coloridos
que até dói na vista
16 Background Até heróis
podem ter sido pestinhas quando crianças 44 Reinos de Ferro
Um trolL ,até pod& ser um cara legal
18 Mestre da Masmorra
Quem são esses recém-chegados? 48 Raça &Classe
, .
Para os humanos, vale qualquer carreira
20 Contra Arsenal oc1érigQ
da guerra e a_deusa da humanidade 52 DBr;ide Adivinhe quem
teve seú ponto fraco feito em pedacinhos

Número 19, ISSN 1808-1584 - Criação, projeto gráfico, ilustrações, revisão e todo conteúdo da
DragonSlayer são elaborados pelo Estúdio Mantícora e sua equipe: Fabio Fugikawa, Gisele Saiz,
Gustavo Brauner, JM Trevisan, Marcelo Wendel, Marcelo Cassaro "Paladino", MEDC e Rogério
Saladino. - Av. Prof! Ida Kolb, 551 - Casa Verde CEP 02518-000 - São Paulo - SP Tel.: +55 (11)
3855-2100 Fax: +55 (11) 3857-9643 Internet: www.escala.com.br E-mail: escala@escala.com.br Caixa <Marn lndth'l(ia Glàfica Lida.
..
Nós ten1os uma
Postal: 16.381 CEP 02599-970 - São Paulo - SP ótíma impressão do futuro
 2008 começou, e também a contagem regres-
siva para Oungeons &Dragons 4ª Edição. Opri-
meiro livro básico, P/ayer's Handbook, está pre-
visto para 6 de junho nos Estados Unidos. Sua
versão em língua portuguesa, se tudo correr bem,
deve estar por aqui um ano mais tarde.
A Wizards of the Coast até que vem adiantando
muitas notícias (ou melhor, passiveis notícias) sobre
a nova versão, em seu website. Sabemos, que as
raças gnomo e meio-ore devem sair - e outras
novas chegam, os dragonborn, eladrin etieflings.
Sabemos que o warlock (bruxo), grande sucesso do
Complete Arcane, agora estará entre as classes
básicas. Também haverá o warlord, líder capaz de
inspirar e curar. Aliás, os papéis das classes agora
são divididos em quatro, seguindo atradição dos
MMORPGs: um defensor capaz detolerar muito
dano, um líder que cura. e dois atacantes de longa
distância - um mundano e um arcano.
Já foram anunciadas mudanças nos panteões
divinos (entram Tiamat e Bahamut, deuses dos
dragões), na cosmologia (surge o Feywild, dimensão
mágica das fadas e eladrin), limites de itens mágicos
(agora um personagem pode usar "apenas" dez
itens ...). Desde acertos críticos e armadilhas, até o
poder de Destruir do Mal do paladino. Muita coisa
vem sendo revelada, os gamers norte-americanos
fervem os fóruns e listas de discussão.
Mesmo assim, os Magos da Costa acharam
um jeito de faturar com a ansiedade dos fãs. São os
livros Classes &Races, e Worlds &Monsters.
Ambos são livros pequenos (96 páginas
cada) de bastidores, sobre como e porque D&D
está mudando outra vez. Os autores literalmente
abrem o jogo, revelam as razões para incluir esta
raça e eliminar aquela, mudar os poderes desta
classe, alterar este ou aquele monstro. Até parece
que os autores estão tentando explicar tudo, antes
de receber toneladas de dúvidas (ou reclamações)
sobre as mudanças.
Outra forma de assegurar lucro tem sido a
Algumas até que fazem muito sentido. Como venda de miniaturas, que não podem ser facilmente
trocar os indecisos gnomos, sem um papel claro nos duplicadas por piratas. Por isso D&D 4E será forte-
mundos de D&D, pelos sombrios tieflings. Ou separar mente apoiado no uso de minis - as classes agora
os elfos da natureza dos elfos arcanos. Opovo- têm muitas habilidades ligadas a movimentação.
dragão dragonbom, por outro lado, até agora não Haverá ainda suporte online, com tabuleiros e minia-
desceu pela garganta de quase ninguém. turas virtuais. Embora os autores digam que tudo
Explicar-se não faz mal. Mas fazer isso em isso apenas "oferece uma experiência de jogo mais
"livros-preview" a quase 20 dólares cada?! Muita intensa", o público brasileiro não tem o mesmo fácil
gente não está feliz com isso, especialmente o acesso a esses recursos.
público brasileiro (embora estes títulos não estejam D&D 4E vem com boas novas idéias, bons
previstos por aqui). AWizards parece estar tentando novos conceitos ... mas também requer uma dose de
lutar com todas as armas para reduzir os prejuízos consumismo que não praticamos aqui. A nova edi-
causados pela pirataria, etambém pela perda de ção será bem-sucedida neste país, onde a maioria
público para os RPGs online. dos jogadores nem mesmo mudou para 3.5?
Reinos de Moreania RPG Os últimos?
Enquanto alguns apostam na chegada da 4ª Edição, outros preferem investir Os Estados Unidos preparam-se para D&D 4th Edition. Praticamente encer-
na situação consolidada do Sistema 020 no Brasil. Essa tem sido, pelo menos, a raram olançamento de produtos para a atual 3ª Edição. Mas se você é fluente
estratégia da Editora Jambô. em inglês e tem acesso a importados, ainda pode curtir os últimos títulos 3E:
Além de suas linhas Tormenta D20,
Reinos de Ferro ePorto Livre -todas para Expedition to the
D&D 3ª Edição - , a editora está investin-
do em livros básicos independentes. Um Ruins oi Grevhawk
deles éMutantes & Malfeitores,
Alinha Expedition trouxe novas versões
aclamado RPG de super-heróis.
para algumas das mais famosas aventuras de
A novidade mesmo é o D&D, como Castle Ravenlott, Demonweb Pits e
primeiro Reinos de Moreania Undermountain. Este último título é uma mega-
RPG, cenário de fantasia aventura de 224 páginas que leva os aventurei-
apresentado aqui na DRAGON- ros para o Castelo Greyhawk, outro grande
SLAYER. Além da parte des- clássico. Para quem não sabe, o mundo de
critiva, o livro básico tam- Greyhawk é um dos mais antigos cenários de
bémvai incluir regras de D&D, e muitos de seus elementos vieram dali-
jogo completas - você não como os magos Mordenkainen, Leomund eBigby,
vai precisar dos livros básicos cujos nomes aparecem nas magias do Livro do Jogador.
de D&D. São regras compatí-
veis com a 3ª Edição, para que
você ainda consiga usar acessó- Exemplars oi Evil
rios antigos, mas também Precisando de vilões? Não consegue
incluindo alguns melhoramen- um bom livro sobre o tema desde o saudoso
tos da 4ª Edição (como seu Complete Book ot Villains? Experimente este
sistema de perícias). acessório sobre como construir adversários
memoráveis, incluindo nove vilões de níveis
variados prontos para usar, completos com
livro do Jogador para Faerôn estatísticas de jogo, ganchos de aventuras,
seguidores e mapas detalhados de seus covis. . ' ;

Tanto alvoroço com afutura 4ª Edição de Dungeons & Dragons, emuita gente
aqui no Brasil nem sequer pulou ainda para a edição 3.5. Os fãs de Forgotten
Realms, .agora, têm aoportunidade.
Chegou oLivro do Jogador para FaerDn,
que atualiza o maior cenário de D&D para as
regras "três e meio". Voltado (é claro) para a
construção de personagens jogadores, o
acessório demonstra que os heróis de
Forgotten podem ser tão variados quando os
próprios Reinos Esquecidos.
São raças, talentos, magias,
classes d~ prestígios, itens mágicos e
mais - sejam versões atuais adaptadas
para as novas regras, sejam clássicos
antigos de AD&D.
Elder Evils
Ah, você já derrotou todos os vilões
comuns? Procura inimigos maiores?
Que tal horrores cósmicos estilo H.P.
Lovecraft ou Cal/ ot Cthulhu? Em E/der Evils
(algo como "Males Ancestrais") temos criatu-
ras, entidades eorganizações malignas que
ameaçam a própria existência, capazes de
desafiar os maiores heróis - verdadeiros
chefes finais para campanhas épicas. Cada
"mal ancestral" vem detalhadamente descrito,
com estatísticas de jogo para o próprio deus-
monstro e seus seguidores, dicas de aventuras,
mapas de covis e tudo o mais.

Citv oi Stormreach
Catedral das Sombras Você conhece Eberron? Omais recente
Lucita. Criança vampira, assassina. Muito e badalado cenário oficial de D&D teve seu
bem paga por seu trabalho. Mas se falhar. .. bem, próprio RPG online, chamado Dungeons &
Lucita nunca falha. Dragons Online: Stormreach. Esta cidade
Talley. Templário Sabá, assassino eprotetor do costeira, construída nas ruínas de uma antiga
arcebispo. Sua missão é deter Lucita sem destruí-la. civilização de gigantes, serve como ponto de
Tarefa quase impossível ... mas Talley nunca falha. partida para expedições de aventureiros que
exploram Xen' drik- o continente perdido.de
Agora, os dois monstros mais perigosos do
Eberron, onde elfos negros espreitam nas sel-
clã Lasombra enfrentam-se em uma dança de
vas, masmorras escondem tesouros, e as
sangue e morte. ORomance do Clã Lasombra éo
preciosas dragonshards caem do céu. Agora, o
sexto título em uma saga em 13 volumes, que
livro City ot Stormreach traz suas ruínas sombri-
acontece no antigo Mundo das Trevas e determina
as e organizações sinistras para a mesa de jogo.
o destino de vampiros e mortais.
 1 Sobre as regras para escalas de poder: um 1 2) Sim, espertinho, mas sem receber Poderes
1 1
personagem em escala superior não deveria, além de Concedidos de nenhuma das duas divindades. Você
: aumentar seu dano, também aumentar sua Força, : pode até não saber que tem outra personalidade, mas
1 Constituição e Destreza? Afinal, como um Defensor 1 os deuses sabem ...
1 1
em escala Kami poderia ter torça suficiente para 3) Está com sorte, Gilberto, pois a raça Moreau
: agarrar aviões? : está sendo reapresentada nesta edição em maiores
Obrigado e muito sucesso! 1 detalhes. Mas a resposta é ~ im, a Editora J~mbô
• " ,, •
1
planeja o lançamento de Reinos de Morean1~ RPG ._
1 Juho Cesar Skeeter , e-mail : um livro básico completo com regras e amb1entaçao.
: Julio, se você ficou interessado em D&D, en~ão o 1 4) Sim, essa raça apresentada na DSLAYER 1
1 Manual 4D& Tfuncionou exatamente como devena! 1 pode ser adquirida por jogadores. Se você acha o

Leitores da DRAGONSLAYER, aqui quem fala é a
Paladina... eu acho. Por que está tudo tão diferente? : seu modificador de Força. Ele aurnenta em + 1O,
De repente o visual da revista ficou assim mais...
mais retrô, sei lá...
-Você gostou? Fui eu que pedi pra mudar.
Assim fico mais confortável, está bem parecido
com minha antiga casa.
- Você pediu?! Aliás ... quem é você, criatura
rosada? Certo, você diz que é a Paladina, mas
acontece que eu sou...
-Você pensamesmo ser uma paladina? Menina :
de cosplay, eu sei que os tempos são outros, novo
milênio, agora tem por aí um tal Sistema 020... ah,
essas novidades ... mas certas coisas nunca mudam. :
- Engano seu, tia. Muita coisa é diferente
agora! Sabia que não precisa mais ser humano pra
ser paladino?
1 Mas preste mais atenção às regras, talvez
: você apenas não as tenha entendido bem.
1
1
Por exemplo, as escalas de poder (que também
aparecem na revista DSLAYER 17) aumentam, sim,
1 + 1oo ou + 1000, conforme a escala.
1
Não há necessidade de aumentar a Constituição 1 diferentes! Tudo está explicado!
: e Destreza diretamente, porque você recebe esse
1 mesmo bônus em testes de Fortitude e Reflexos.
: -Agarrar aviões?! Fazem isso em Dungeons & 1 como podemos ser uma só pessoa com Dupla
1 Dragons agora?!
: _Que surpresa, você saber 0 que é um avião.
1 Já tinham sido inventados quando você nasceu?
- Havia algo chamado Demoiselle... invenção
' de goblins, se não estou errada.
- Puxa, você é MESMOLeal e Bondosa ...
Dupla Personalidade
; ajuste de nível desequilibrado para sua campanha,
1 aumente para +3 ou +4.
1
5) Sim, neste e-mail: rufitora@manti.cor_a.com.br
1
Éisso! Dupla Personalidade!!! Claro, agora sou
1 uma Defensora de Tóquio, então também posso ter
: esse defeito! Por isso existem duas Paladinas
_ Hmm ... não entendo muito desse tal 40&T,
1 mas ... se estamos as duas aqui ao mesmo tempo,
1
1 Personalidade?
1
- Eu não falei que podia explicar tudo, falei?
- Na verdade, falou sim.
: Dúvidas Estranhas
1 '
Olá Paladina, musa da TPM e avatar dos nervos-a-
: flor-da-pele. Escrevo para tirar dúvidas que, por incrível
1 que pareça, nada têm a ver com RPG ou regras...

1 Olá, editores da DRAGoNSLAYERf Eu gostaria de tirar : 1) Quanto XP dá produzir uma edição da revista
- Verdade? Etambém não é mais preciso ser 1 algumas dúvidas:
1 DRAGONSLAYER?
Leal e Bondoso?
: 1) Um personagem com Dupla Personalidade : 2) Redator e Editor da DRAGONSLAYERseriam
- Hã ... não, isso ainda precisa ser. 1 poderia pertencer a duas classes de personagem • classes de prestígio?
-Viu só? Certas coisas não mudam. 1 diferentes?
: 3) Quanto dano um personagem sofre ao ingerir
- (Essa tia tá me deixando encanada...) : 2) Se sim, poderia cada personalidade ser um 1 leite de caixinha com soda cáustica?
• clérigo devotado a uma divindade diferente? Por 4) OAntipaladino tem mesmo quatro olhos?
Força Divina : exemplo, um clérigo de Marah que também é
1 clérigo de Keenn?
1
5) Quantos trocadilhos existem com o sobreno-
Olá, para quem quer que seja que esteja 1 3) Araça Moreau apareceu apenas em edições : me "Saladino" ea classe de personagem "Paladi-
1 1 no"? Seriam eles a mesma pessoa?
respondendo aminha mensagem. 1 passadas da DRAGONSLAYER? Ou há planos para um
Gostaria de dizer o quanto fiquei chateado com o 1 acessório sobre onovo continente? 1 6) Alguém em Arton tala o dialeto Miguchês?
Manual 4D&T, que pra mim foi apenas uma jogada de 1 4) A raça medusa está disponível para jogado- •
1
7) Éverdade que Tas/oi está passando suas
marketing. As regras estão ruins, alguns talentos : res? com todos aqueles bônus e apenas +2 de 1
férias extra-planares no Sudão?
(como Regeneração e Fuga) são.mais ape(ativos ?ue 1 ajuste de nível, me parece um pouco desequilibrada. • Zé du Sidu, o Goblin que
os demais... mas por um lado foi bom, pois atraves 1
; Com~ posso adquirir edições anteriores de inventou a gelatina, e-mail
dele conheci amecânica de Dungeons & Dragons e : D 5 S ?
agora pretendo adqu1nr. . os manuais. bás1cos.
. RAGON lAYER. '- 1) Não muito. Felizmente, tinhamas XP
1 1 •
Gilberto Yoshida, e-mail , acumulado de aventuras antenores.
: 1) Sim. Como dizem as regras para defeitos 1 2) Sim classes ée prestígio. Mas não muito.
!

escreva para para DRAGON SIAYER
Estúdio Mantícora, Rua Augusta, 916,
2º andar, Cerqueira César· CEP 01304-011 •
SP/SP • dragonslaver@manlicor.com.br
' vistas na DSLAYER6 (e também no Manual 4D&l),
1
a segunda personalidade pode ter um conjunto
1
totalmente diferente de habilidades, raça, classe,
: talentos, perícias, magias e outras características
• (incluindo sexo).
1 3) Fala sério! Os jofJadores nem lembram que os
1
personagens precisa~ ccner, ainda mais beber leite...
4) "ião :e..... -cãc 3a ·1ventou essa história~ fez
:
• quatro burac-OS ria iliar:a.ra só para parecer mais
: assust2cor. -osco, iB?
 ,
5) Hmm ... acho que não, eles também já foram Olá, cidadão mata-piolhos. Os erros que você
vistos juntos ao mesmo tempo. : apontou já foram encontrados por membros do fórum
6) Sim, os gnomos falavam. Eagora eles não 1 oficial de Tormenta da Jambô (confira esse e outros
1 tópicos em www.jamboeditora.com.b.r). Mas
existem mais. Bem feito!
1 mesmo assim vamos lá:
7) Quem éTasloi? 1 Odruida Folkier derruba aporta da
1 1) Até que você tem razão. Acho que os autores tumba. Ele se antecipa e entra, mas ativa uma
- Quê?! Você não se lembra do Tasloi?! Ele era 1 não pensaram nisso, porque fanfarrão não é muito
o companheiro de Katabrok o Bárbaro. 1 chegado atrabalhar...
armadilha - após cruzar aporta, uma enorme
1 pedra ca[ ebloqueia a entrada. Odruida fica
- Kata-quê?! Equem é esse bárbaro? , 2) Sim, o certo é +3. preso, separado dos companheiros.
- Oh, deixe pra lá... 1 3) OXerife de Azgher Holden Crass não é assim Omago An'driew e o bárbaro meio-ore
: tão tapado. Na verdade eletem lnt 13. Muskov empurram e derrubam apedra. Que
P&P&P: Piratas, 1 - Ah, os louse slayers ... matadores de
1 piolhos ... que bons tempos .. .
tomba exatamente sobre o druida, esmagando
20 de seus 25 pontos de vida.
Pistoleiros e Piolhos 1
1 - Olha, tia Palada... tô aqui muito incomodada. Os dois entram na tumba, pisando sobre a
Falaí, povo da Tormenta. Piratas & Pistoleiros é 1 EU sou Paladina. Eu era assim como você lá na pedra efazendo opobre Folkier gritar. Obárbaro
1
muito dez! Mas eu acho que encontrei uns errinhos: 1 outra revista, cota de malha rosinha etal. .. Muskov usa suagrande forçapara erguer a
1) Bem legal aversão variante de swashbuckler. - "Tia Palada"? pedra e verificar se o amigo está bem. Com
,
Mas ela deveria ter Profissão como perícia de classe. 1 - Então mudei pra guerreira mágica, eagora fracas palavras, ele diz:
Sim, porque o pirata James K. tem níveis na classe de : mudei pra Defensora de Tóquio ... - Sim, âe certo modo estou bem...
prestígio Lobo do Mar, eum de seus pré-requisitos é - Você disse ... "Tia Palada"?!
ter 8 graduações em Profissão (marinheiro). - Então tá bom!
, - Quero dizer... como você pode estar aqui?
2) Osupertalento Ao Sabor do Destino diz que, 1 Você é um clone? Viajou no tempo? Ou é um clone
EMuskov solta apedra, causando ao druida
no 18º nível, o personagem ganha + 1 em testes de 1 . •
que v1a1ou no tempo.?Qu e. ....? mais 19 pontos de dano. r

resistência. Mas pela progressão, o certo seria +3. 1 Van Soares, e-mail
- MOCINHA, SE ESSE APELIDO PEGAR,
3) Tudo bem que, para perseguir bandidos nos : ARRANCO ESSAS SUAS ORELHAS!
confins das fronteiras, o sujeito precisa ser meio Vampiro, Idade das Trevas. Um Tremere
burro. Mas como pode o Alto Vigilante Holden Crass • - (Eeeeita! Cadê aquela madame Leal e acaba de ser abatido por um lobisomem. Eu, o
possuir Inteligência1?! : Bondosa que estava aqui agora ...?) Narrador, vejo o que posso fazer para salvar o
personagem:
John Louseslayer Lucas, Sto. André/SP ,
- Bom, Alain... você está morto. Mas
SEU FÓSSIL estou vendo em sua ficha, que você ainda tem •
DA SEGUNDA
sua Sorte e um ponto de Força de Vontade. ·
NÃO EDIÇÃO/ O QUE VAMOS
PRECISAMOS
TÁME MAIS você VOLTAR PARA Usandoambos, você poderecuperar Vitalídade
AH, BEM DESSAS MO- TIRAN- PRETENDE PRETO E eficar apenas Incapacitado. Que tal? ..
MELHOR/ AGORA
A REVISTA ESTÁ
DERNIDADES DO?! MUDAR? BRANCO, POR - Hmm - pensa ojogador, então
POR AQUI/ ACASO?
MAIS COMO EU responde. -Acho que não. Prefiro reservar
LEMBRAVA! para umasituação mais crítica...
Rodrigo Bruno (Digão), e-mail

Uma samurai humana, pendurada em uma r

árvore, umalança atravessando o corpo de
baixo para cima, os olhos arrancados.
Katlín, a druida vidente:
- Eu verifico se ela está morta.
Erick Vaz, um Mestre que não sabe
mais o que fazer, e-mail

'.'Eu LIGO a tocha!"

- Ummago não muito bem informado
sobre a tecnologia de D&D.
Michel "The Master", e-mail

"Vou dar meu couro!"

.- Detritus Errônius, ladino, referindo-se à
sua armadura, que trocaria em uma barganha
com um eito alegre (entendam como qu/serem).
=- Felipe, Reinos de São Gonçalo/RJ
·s'. ,,,_llW$~.1 1eviews ,reviews·re•ewsiJevt,ews "reviews ·reviews review
Como todo acessório de D&D, o Livro Completo
do Arcano tem produção bem acabada, com capa dura
e interior colorido. E como não pode deixar de ser, é
mais um dos livros que complementam mais ainda um
tipo de personagem, desta vez os adoradores de
magia.Trazendo no pacote o clássico: novas classes,
classes de prestígio, talentos, magias. monstros e
claro, itens mágicos.
Fechando o primeiro ciclo de livros da série "Com-
plete", sobre as classes e arquétipos de persona-
gens, o Livro Completo do Arcano inova em dois as-
pectos: traz opções adicionais para os personagens
conjuradores, ávidos por poderes variados qu~
complementem suas magias diárias; edá nova cor a
tradicional magia arcana, sob visões diferenciadas
- como a mágica intuitiva dos videntes; o pacto
com seres de outros planos; o arcanismo racional,
fazendo referência à geometria; a criação de seres
artificiais; e por aí vai.
Dentro do jogo, o desempenho do material é ain-
da mais nítido: os conjuradores que outrora seriam
apenas "clássicos magos de chapéu pontudo", com
pouquíssimo vigorfís'co e uma extensa lista de livros
memorizados, dão espaço para a interpretação de per-
sonagens únicos, repletos de misticismo próprio. Des-
taque para um dos capítulos, que inova trazendo regras
para situações incomuns - ainda que muito diverti-
das, como o duelo de conjuradores, oxadrez arcano, e
o efeito de magias de área em grandes batalhas.
Apesar de parecer exclusivo para magos efeiti-
ceiros, as demais classes não ficaram de fora: ladinos,
rangers, monges e, porque não, até bárbaros dispos-
tos a grunhir menos e pensar mais, podem se benefi-
ciar dos talentos e das classes de prestígio atípicas
(como o Adepto da Estrela Verde). Vale a dica para
aqueles que sempre imaginaram como seria uma mesa
de jogo com um grupo inteiro de personagens "mági-
cos". cada qual com habilidades próprias.
OCompleto do Arcano tem dezenas de novas
magias - das utilitárias mais básicas até as que
causam dano pra lá de letal. Além disso, magias alter-
nativas para familiares, magias de proteção e tudo o
que pode ajudar direta ou indiretamente o personagem
ou o grupo todo.
Das novas classes básicas, destacamos o Bruxo
- Warlock no original. Se você vem acompanhando
as notícias sobre D&D 4ª Edição, com certeza já ouviu
falar dele. OBruxo logo virou sucesso entre os ameri-
Jogo: Dungeons & Dragons
Editora: Wizards of the Coast, Devir Livraria
Formato: 192 páginas em cores, capa dura
Preço: R$ 68,00
Idioma: português
canos, devido a sua habilidade de Rajada Mística -
ao contrário das magias normais dos magos, a rajada
pode ser usada livremente, sem se esgotar. Os joga-
dores gostaram tanto, que agora todas as classes
conjuradoras da 4ª Edição também devem seguir a
mesma tendência; possuirão algumas magias quenun-
ca se esgotam.
A Rajada Mística não é o único poder atraente do
Bruxo. Eletambém possui Redução de Dano, e recorre
a poderes diferentes das magias normais - são as
invocações, que funcionam como Habilidades Simila-
res a Magia. Apenas Bruxos podem usar as invoca-
Warlock, o Bruxo:
feio como ocão
chupando manga,
mas vai virar
cJjtsse básica
em.D&D 4E
Não;aso.are nela
4ª Edição nara
disparar sua
raiada místical
ções, e elas têm aparecido em vários acessórios D&D
ligados a magia. Muitas invocações são iguais a magi-
as arcanas, enquanto outras são totalmente originais
- a Desincorporação Negra transforma você em um
enxame de morcegos das sombras (sim, parece mes-
mo coisa de Darkstalkers). O sinistro Bruxo será a
classe tradicional para aigualmente sinistra raça tiefling,
trazendo um clima mais "dark" para D&D.
As classes de prestígio são para aqueles que
procuram por um conjurador diferente. Desde aqueles
que usam da agressividade e magia para atacar os
inimigos, até aqueles que redirecionam a pancada de
volta ao agressor.
Para bardos temos duas classes para deixá-lo
mais bacana: o acorde sublime e o peregrino da can-
.ção. Os metamágicos vem com novos talentos, ~or­
rente de Magia, Repetir Magia, Magia Cooperativa,
Magia Transdimensional e Substituir por Contusão.
Agora, seja sincero: comotodos nós, você tam-
bém odeia ter que preparar uma magia com antece-
dência para poder usar um talento metamágico. Isso
agora acabou com os talentos metamágicos súbrtos.
São eles: Potencializar, Estender, Maximizar, Acelerar
Magia Silenciosa, Magia Sem Gestos e Ampliar. Eles
permitem ao conjurador aplicar os efeitos metamágico~
em uma magia sem prepará-la com antecedência. E
bom ou quer mais?
Concluindo, nove talentos dracônicos dão um
novo gás aos personagens, principalmente no que tan-
ge à herança dracônica de cada um. Se você tem
sangue de dragão na família, talvez possa manifestar
algum poder de acordo - como asas, sopro de dra-
gão, escamas, poder mágico ampliado ...
Este terceiro título vem complementar O Livro
Completo do Guerreiro e do Divino , já disponíveis em
português. Asérie é bem popular lá fora, onde também
existem os CompleteAdventurer, Champion, Scoundrel
eMage -todos compilando material de outras fontes
sob um mesmo tema. Praticamente cada jogador con-
segue encontrar ali um talento ou classe de prestígio
para turbinar seu personagem favorito.
Mas vale lembrar, um grupo que deseja usar os
livros da série Completo deve ter em mente que não
basta aumentar o poder do personagem sem defini-lo
melhor, e semuma histó.ic. .·~;ossímil. Ecabe ao Mes-
tretambém usar estc..s · ~.,2--;-ações em sua aventura.
Se os jogadores tusca....., T.is poderes e mais informa-
ções. o MesJ~ ..::.:-.:=~ :=- 2 direito (e o dever!) de
Usar c-::-=s ...-=.~--,
~~ _,,_ -- ~-~- :;se. seus NPCs.
S/LVIOCOMPAGNONI
JltARTINS & MATHEUS
"DAMARAN" FUNFAS
-ews reviews reviews reviews·reviews reviews reviews reViews rev.
você gosta da
Como você julga um bom material de RPG?
Hájogadores estratégicos que adoram regras. Há
aqueles que as odeiam, preferindo uma boa história.
Eu, pessoalmente, acredito que o bom autor de RPG
sabe equilibrar regras e ambientação. Textos do tipo
"você mesmo pode adaptar para qualquer sistema"
são, para mim, coisa de autor preguiçoso. Por outro
lado, regras puras são úteis nas mãos de um Mestre
habilidoso, mas não agradáveis de ler.
Nos tempos deAdvanced Dungeons & Dragons,
seuManual dos Monstros era bem rico em descrições.
Cada criatura tinha pelo menos uma página inteira para
descrever seus métodos de combate, habitat, socie-
dade, ecologia. Era muito estimulante, bastava ler para
logo pensar em uma aventura.
Dungeons &Dragons 3ªEdição mudouisso. Mons-
tros agora têm habilidades, perícias, talentos- como
os personagens jogadores. Podem ser modificados,
uma criatura pode ser diferente de outra da mesma
raça. Enquanto este kobold é apenas um pequeno la-
drão, aquele outro é um feiticeiro poderoso. Com isso,
ficaram mais complexos (e mais difíceis de lidar, mas
issofica para outraocasião). Eos textos descritivos no
Uvro dos Monstros são agora muito mais breves.
Se antes você podia ler a descrição da criatura e
tmaginar campanhas inteiras, agora consegue no má-
ximo imaginar um encontro. Um combate. Talvez dois.
Por isso o Monstronomicon, mais recente lança-
mento da Editora Jambô, éumdos melhores- se não
o melhor-livro de criaturas para lançado no Brasil em
todos os tempos.
Cada criatura recebe duas páginas, sendo que
estatísticas dejogo ocupam apenas uma pequena par-
te. Após uma descrição intensa, conhecemos seus
poderes (para manter a clareza, cada monstro tem
Ferro. Suas descrições ocasionalmentecitam lugares e tação de oito criaturas do livro como personagens jo-
poucos ataques ou qualidades especiais). O trecho
·Lendas e Fatos" oferece conhecimento comum,
incomum, raro e obscuro sobre acriatura - acessível ·
com testes de perícias próprias ou Conhecimento de
Bardo. Conclui com a explicação de seus tesouros e
ganchos de aventuras.
Mas o grande charmeestá na forma
narrativa como tudo é descrito. Seu
autor seria o estudioso aventureiro
Viktor Pendrake - que não consegue
ser assim tão acadêmico otempo todo. Con-
iorme eledesfila suas aventuras eencontros
Jogo: Sistema 020
Editora: Privateer Press, Jambô Editora
~ormato: 240 páginas em PB, capa dura
Preço: R$ 55,00
ld·oma: português
seus moóstros
e 1n mais regias,
ou mais diversão?
raças deste cenário. Mesmo assim, cada criatura é
explicada de farma versátil e ampla o bastante para
funcionar em qualquer campanha - incluindo algumas
raças que já apareciam no Guia de Personagens. Por
exemplo, embora a cidade de Corvis (onde acontece a
Trilogia Fogo das Bruxas) seja mencionada na descrição
dos skorne, você não precisa conhecê-la para usar esta
raça guerreira como adversários.
Embora o livro seja em preto ebranco, seu projeto
gráfico e ilustrações são excepcionais. Otraço sóbrio
remeteaos antigos quadrinhos deConan o Bárbaro, sem
baixar acabeça para o atual colorido dos títulos D&D 3ª
Edição. No topo da página, pequenas silhuetas mostram
otamanho comparativo entre o monstro e uma pessoa
- bom suporte à imaginação. Não sem motivo, o
Monstronomicon recebeu três premiações Ennie apenas
por seu visual - Melhor Ilustração de Capa, Melhor Arte
com feras, uma mais divertida que aoutra, entendemos Interna, e Melhor Projeto Gráfico. Arrebatou ainda (cla-
que ser umaventureiro nos Reinos de Ferro não éape-
ro) o prêmio por Melhor Suplemento de Monstros.
nas matar monstros; é sobreviver a eles.
A edição nacional é competente como sempre.
Deixar que um personagem não-jogador apre-
Mas não um trabalho sem erros, o leitor atento percebe-
sente as criaturas sob seu ponto de vista, não é idéia
rá. A besta mágica guinchador é descrita como "um
nova. Elminster eVan Ricthen já faziam isso, respec-
pequeno quadrúpede", mas a ilustração mostra um bi-
tivamente, nos mundos de Forgotten Bealms e cho de duas pernas. Talvez Pendrake não seja um aca-
RavefJIOft. Mas, enquanto o primeiro é um arquimago
dêmico assim tão bom, afinal ...
supremo com pouco atemer, e o último é uma figura
Após desfilar mais de oitenta monstros, o livro
trágica efatalista, Pendrake consegue ser contagioso
encerra com explicações sobre como usar as Lendas e
em sua curiosidade e entusiasmo sem limites. Ele
Fatos (investigar sobre os monstros antes de enfrentá-
consegue levar o leitor a querer conhecer de perto
esses monstros - por mais insana a idéia. los pode ser vital); um pouco sobre a cosmologia do
cenário; alguns Modelos Rápidos, para alterar ligeira-
Os monstros são, claro, nativos dos Reinos de mente uma criatura (Astuto, Durão, Furtivo ...); adap-
gadores; histórico e estatísticas de Viktor Pendrake
Viktor Pendrake e seus (imperdível!); etrês novas classes de prestígio, inclu-
ajudantes: não deve indo o Estudioso Aventureiro, à qual per-
ser omelhor tence o próprio Pendrake.
trampo do ~!~, Talvez aenormidade do Guia do Joga-
mundo ... rc~1 dor talvez tenha sido intimidadora
para você. Talvez você goste de
seu jogo como está, e não quer
usar os Reinos de Ferro como
ambientação, afinal. Mes-
mo que seja seu caso, o
Monstronomicon ainda é um
achado. Leia, apaixone-se, e
veja a cara dos jogadores
quando você de repente colo-
car em seu caminho uma me-
cagárgula, uma sensual satyxis,
ou um lich de ferro.
Sim, lich de ferro.
PALADINO

Não há como deixar de sentir um sabor do antigo
ao folhear o novo Vampiro. Com a proposta de remode-
lar o universo ese lançar auma nova linha, recontando
eredefinindo o universo gótico moderno.
Paraquem teve o prazer de ler e jogar Vampiro: A
Máscara desde seu nascimento, notei que aestrutura
do livro ainda se apega à fórmula que considero ultra-
passada, meio fora de moda já com aqueles fragmen-
tos detextos numa profusão defontes diferentes, ora
legíveis, ora nem tanto.
Mas este sabor se dissipa ao deixar de folhear para
ler o novo livro. Vampiro vem com uma idéia diferente,
mas que ainda traz uma essência do antigo cenário.
Bem no início a idéia era que o livro deixasse o leitor/
jogador com um universo aberto, livre e solto para se
criar as suas histórias. Era algo que Mark eeia. lutavam
numa época de sistemas rígidos ecenários estáticos.
Com o tempo e o crescimento e sucesso da
linha, pode-se notar que algo se perdeu e que era
necessário buscar as raízes sem perder o quese apren-
deu com o tempo. Neste novo Vampiro temos um
sistema e mecânica mais clara, temos um cenário
mais bem embasado e ainda assim com suas abertu-
ras e liberdade de se criar o novo.
No novo livro, que agora necessita do livro básico
Mundo das Trevas para jogar, encontramos um descritivo
bem formatado dos clãs, sociedade esua estrutura, bem
como detalhes do universo gótico pela ótica vampírica.
Cl ãs reformulados e novos, conceitos
reaplicados fazem parte do livro. Onde antes
existiam os clãs da Camarilla, hoje temos agru-
pamentos diferentes dos mesmos _
vampiros, numa roupagem um pou-
co moderna. Oque antes era A Mas-
cara, agora é ORéquiem.
Mas mesmo com esta nova rou-
pagem em termos de nomenclaturas e
definições não pense que tudo se re-
pete, existe um trabalho bem feito por
trás da história dos Vampiros e sua
nova colocação no Mundo das Tre-
vas. Mais territoriais, com Prínci-
pes e uma estrutura que não se
tornatão caricata quanto a de ou-
trora (quem se lembra aqui da no-
Jogo: Mundo das Trevas
Editora: White Wolf, Devir Livraria
Formato: 304 páginas em 2 cores, capa dura
Preço: R$ 84,50
Idioma: português
••
•
vela que era se encontrar com o Príncipe no bar da
cidade, o chavão mais usado depois da reunião na
Taverna nos jogos de fantasia medieval).
As Covenants, agora têmum conceito mais abs-
trato, tendo uma filosofia por trás de si e não mais a
reunião apenas por um clã. Agoraelas abrigam aque-
les que comungam com a sua filosofia e
estilo. Uma grande mudança que anula
outros antigos estereótipos do jogo.
São elas: Carthian Movement
(os defensores das reformas e que
combatem as antigas tradições),
Circle of the Crone (místicos que
buscam as forças da natureza e
deuses pagãos para explicar sua
natureza), lnvictus (políticos tra-
dicionalistas e aristocratas do
mundo vampírico), Lancea
Sanctum (vampiros que apli-
cam um conceito religioso
sobre sua condição de
malditos e escolhidos de
Deus), Ordo Dracul (estu-
diosos que acreditam na li-
nhagem de Drácula, buscam
saber qual a sua origem e en-
tender a sua maldição), The
Unaligned (aqueles que não possu-
em nenhuma filosofia ou ideologia,
apesar de não sofrer nenhuma discri-
minação, vivem solitariamente).
Gangrel: um dos cinco clãs
que restaram, e oúnico
quase sem mudanças
onovo.vamniro '
chegou. las será
tio torte quanto
os antigos?
Os antigos clãs agora se resumem aapenas cin-
co: os Daeva, que se assemelham um pouco aos
antigos Toreadores, são os mais envolvidos com a
sociedade mortal, os sedutores que adoram os jogue-
tes da vida; os Gangrel que continuam basicamente
com a mesma característica selvagem, mas com um
toque mais amplo, agora são os vampiros que se fir-
mam mais nos instintos selvagens do que na socieda-
de e no homem, com sua nobreza selvagem, são os
predadores entre os predadores.
Mekhet, os mais misteriosos e os mais interes-
sados nas intrigas da sociedade vampírica; os Nosferatu
e sua mosntruosidadeainda se mantém como os for-
tes que andam nas sombras dos Kindred e por fim os
Ventrue que são os mais centrados na competição e
na sensação de serem superiores a tudo e todos ...
Sentimos falta do clã Malkaviano. Mas se pen-
sarmos bem agrande maioria nunca entendeu mesmo
a força destes personagens, e naelaboração do novo
Mundo das Trevas, eles ficam de fora, por enquanto.
Para os interessados em mecânicas, o novo Vam-
piro tem um trabalho mais conciso efocado nas expli-
cações e uso das regras do jogo, a Humanidade, Fre-
nesi, Blood Ties, Diablerie, Vitae. tudo melhor definido
e explicado. As regras se mantêm com a elegância de
outrora, só que melhor escritas (ufa!).
Olivro encerra com um cenário em Nova Orleans.
não àtoa sempre no vocabulário dos Vampiros e seus
jogadores - os romances de AnneRice queo digam.
Para quem não se lembra, um dos suplementos mais
interessantes da prtmeira edição era Milwaukee By
Night (terra natal de muitos gamers da White Wolf),
mas algo me diz que agora dificilmente veremos um
cenário como este.
Resta saber se este re-vamp irá agradar aos
antigos jogadores e se vai trazer sangue novo para o
universo de RPG nacional. Fica dificil se desvincular de
um universo grande efirmado por anos eanos, mesmo
com as falhas e erros do antigo Vampiro: A Máscara.
Ointeressante para Narradores e jogadores éter
um território virgem einexplorado, pronto para aventu-
ras num mundo gótico moderno e reestruturado.
SILVIO COMPAGNONI
MARTINS
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611 ílNJ..IA
RAZÃO,
HOLLAND!
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lou,ouP Você Jogou? Você Jououíl Você Jogou? Você Jogou? Você 111

Para jogar sem videogame (e sem juízo)

A primeira metade da década de 90
foi uma época engraçada p ara os RPGs.
Mercado ruim, jogos perdendo público.
Jogadores antigos a bandonavam o hobby
aos poucos, jogadores novos não se
interessavam. O jogo de mesa perdia
terreno para videogames e computer
games cada vez 1nais poderosos.
l'vfuitas e1npresas acreditaram que isso
acontecia, porque RPGs ànhatn regras complica-
das. A TSR, que na época fazia AdVC1nced D11ngeons
& Dragons, estava entre elas. D ecidiu explorar a
tecnologia dos CDs com sua linha FirstQuest, um
''t\D&D para iniciantes". Desenterrou o antigo
. mundo de l\tfysfttra como ce.ná.tio oficial. Tudo
mtúto colorido e sonoro, com miniaturas, fichas e
narrações para ensinar o jogo.
i\ \X'hite \Xlolf passava por problemas
parecidos co1n seu \Xlorld of Da.rkoess. U1n
começo bc1n-succdido coro Vt111tpire: the
ivlctsquerade virou i.1n1a bagunça feno1nenal com
cinco títulos interligados - Va111pire, Wereivo(f;
1\!J.age, Changehizg e fPraith. Tentara1n também
u1n produto de mais apelo. Mas, em ve7- de
tentar vencer o inimigo, juntaram-se a ele;
licenciaram Street Fighter, game d e sucesso na
época, e fizera1n u1n RPG oficial.
Ambas as tentativas acabaram em Cntme
Over. First Q11est ci:a simples e fácil de apren-
der, mas tarnbém muito bobo - espantou os
antigos fãs sern conseguir atrair novos. Street
Fighter: The StoiJ:telling GaJ11e não teve melhor
sorte; era con1patível coin T/ém;pire, 111as os fàs
do horror psicol<'>,btico punk-gótico c1uerian1
d istância de Ryu e sua turn1a. A linha foi
cancelada poucos anos depois.

vampire Wins
E nquanto isso, no Brasil, a situação
p arecia ainda m ais engraçada.
Va11ipiro: a .\lásrara reinaYa supremo
co1no RPG mais popular do país. Sua versão
traduzida chegou aqui ainda em 1991 - um
dos primeiros RPGs em língua po rn1guesa -
e demarcou :errfrório. Em 95 a E ditora Abril
renrou enrrar no mercado. mas no pior
momenro possí··el com os semi-mortos AD&D
e Firr. Q:1:c.--:. ~~v :"'o.::arn ri,·ais para o sempre
crescen:e ~I't::ldo cbs :-re,·as.
 );"essa época a antiga editora Trama,
~ da única revista nacional especializada en1
RPG, rentava passos mais ousados. Lançava o
cenário de Tormenta e também a linha 3D&T,
que - graças a um contrato com a Capco1n -
rambém rrouxe RPGs baseados em games.
S:reet Fighter A!pha, Darkstalkers, Final Fight,
_\[egaJ11a11... uma safra inteira de revistas-jogo.
Enrre os produtos oferecidos pela Capcom
Romstar do Brasil à editora, estava - ora veja
\Ocê! - Street Fighter: The Storytelling Gatt1e.
T/ a1npiro e seus irmãos erain sucesso,
mas já sofriam un1 problema crônico: livros
caros. l. m T ã!lpiro ou Lobis01nem custava perto
de RS 45.C') 1sim, naquele tempo achávamos
isso caro'.'. :\ Editora Trama preparou SF em
uma 'e:-sào formada por três fascículos
ces'2.ncio RS 5,00 cada. Um livro básico
s~o._ ~cJcr por RS 15,00 era irresistível!
O que o público nunca ficou sabendo,
é <::1..:e hout·e u1na complicação legal co1n SF
Os direiros do livro não pertenciam à Capco1n
Ào:!!srar, e sin1 à White Wolf, que havia
desen,olvido o jogo.
_-\. situação ficou tensa entre a Trama e a
:)e\ir Livraria, que representava a White Wolf
::io Brasil. Então o autor .i\11ike Tinney, que
nsitava o país como convidado do Encontro
bcernacional de RPG, fechou um acordo - os
::oyalcies do jogo seri.atn pagos à \Xlhite Wolf, e
:ião à Capcom Ro1nstar. O jogo foi chamado
aqui de Street Fighter RPG; e tudo ficou bem.
Um vampiro? Hadoukenl
Mas afinal, que tal era esse SF:RPG?
As regras eram quase as mesmas usadas em
T/aJJpiro. Aliás, suas regras de co1nbate foram
consideradas superiores (VavtpitYJ era infa1ne
por seu sistema de con1bate, lento e arrastado
como o deslocamento dos continentes ...) e mais
tarde adotadas em outros títulos da editora.
Deve ter sido duro para 1'1ike Tinney e seu
pessoal desenvolver SF - não havia muito para
trabalhar. Os personagens tinhain históricos
sirnples; exceto por alguns mangás de difícil
acesso, quase não havia material descritivo sobre
os lutadores e seu mundo. O game estava em sua
\ersão Super Street Fighter II, quando Cammy, Fei
Long, Thunder Ha'\\rk e Jee Jay eram ainda
"novatos recém-chegados". Nem havia a versão
_\lpha, que explicava melhor as origens e
relações entre os personagens.
O jeito foi inventar tudo. SF S !Ot)'te/ling
::.presentava u1n inundo mais sombrio, domina-
do pelo crime. A organização Shadaloo
:J:-onúncia japonesa para ''shadO\\" la\\..", que na
é?oca nem foi reconhecida pelos ouYidos
~......,ericanos) usava torneios de rua para fazer
:o__unas com apostas ilegais. Os Street Fighters
eram lutadores que participavam dos torneios
por razões pessoais diversas - mas principal-
mente para tentar acertar contas com Bison, o
líder da Shadaloo.
As explicações para os poderes dos
lutadores parecia1n coisa de gi.bi. O coronel
Guile teria aprendido seu Sonic Boom após
um acidente pilotando um jato experimental,
quando seus braços ficaram carregados de
vibrações supersônicas! Blank.a, após sobreviver
a uma queda de avião na Floresta Amazônica,
aprendeu suas acrobacias com os 1nacacos-
aranha - e também contraiu deles um vírus
que causou sua mutação em um monstro verde.
(Oh bem... isso ainda soa muito melhor
que aquele filme com o \Tan Dam1ne...)
Caimloses
Mas o que realmente arrepiava os
cabelos de qualquer jogador de 'V;'ltnpiro,
eram as estatísticas de jogo dos Guerrei-
ros Mundiais.
Era1n Ryu, l(en e outros personagens
jogáveis do game, os lutadores 1nais poderosos
do mundo. Bastaria um deles para dizimar um
clã de vampiros, uma tribo de lobisomens ou
até um vampiro J\.ntediluviano! Pior ainda, é
que o livro básico aconselhava você a jot,i-ar
com eles! Deus tivesse piedade do Narrador.
Os personagens lutadores... digo, jogado-
res, rara1nente usavam armas - coisa conside-
rada desonrada, fazia perder pontos de Honra.
Não havia a perícia Armas de Fogo na ficha de
personagem. Logo, era bem engraçado olhar as
estatísticas e ver que Chun Li (investigadora da
Interpol) e Guile (oficial das forças armadas)
não sabiam usar armas de fogo.
Outra coisa ainda mais louca: SF:RPG
não tinha regras pc1ra 1n1Jrle. Um lutador podia
ser socado, chutado, esmagado, arremessado,
atropelado, ou torrado com bolas de fogo até
dizer chega. Tudo isso apenas aumentava seu
tempo d~ recuperação. A 1norte de um
personagem só era decidida pelo Narrador!
1-'fui ta gente ne1n se importava. j\ifistura-
vam va1npiros, lobiso1nens e Street Fighters e1n
crônicas malucas que variavam entre combater
a Shadaloo, enfrentar a Pentex (super-
corporaçâo maligna em Lobisome1n) ou deter
invasões alie1úgcnas. Esse estilo de jogo, que
ficou agui conhecido co1no "storyu:ash", deve
ter causado urticárias a 1-'Iark Rein•Hagen.
A versão original norte-americana não era,
assim, uma beleGura. A ilustração fotográfica na
capa dava vontade de chorar, com sua Cammy
depois dos quarenta, aplicando um chute nos
países baixos de Blanka (sua expressão não del.xa
dúvidas sobre isso). E a arte interna, no estilo
dos antigos quadrinhos I1nage, fazia Rob Liefeld
parecer u1n inestre renascentista. Felizmente a
versão nacional não usou nenhuma das ilustra-
ções da. \Vhite Wolf, e sim artes oficiais cedidas
pela Capcom - que também ajudaram a agarrar
os fãs de anime e mangá.
Também entraram no livro algumas
ilustrações de Erica Awano, desenhista que
ficaria famosa por Ho/y Avenger. 1'1ais tarde, os
três fascículos foram encadernados etn Llln único
volwne com capa de Lydia 1'1egumi.
Com o fim do contrato, e a retirada da
E~tora Trama (mais tarde Talismã, mais tarde
Melody) do me.reado, Street Fighter RPG está
esgotado e sem. chance de reimpressão. Então,
se encontrá-lo por aí ein sebos ou sites de leilão,
não perca a chance.
PALADINO
'.
,,r ..,
r l ._. - 1
=- l
Akihabara. Um bairro de Tokyo. Seu nome significa "campo das
rosas de outono", mas é mais conhecida como Cidade Elétrica
Akihabara, ou apenas Akiba. Paraíso dos sonhos nerds, Akihabara é
conhecida como o maior centro mundial de compras de aparelhos
eletrônicos e itens ligados a anime, mangá e games. Ili
Ili
Você procura uma estátua de Asuka e Rei, de Evangelion - as
musas nacionais-, em tamanho natural? Um kit para montar um
robô Gundam em nível "Perfect Grade", que move até mesmo as
juntas dos dedos? Games de segunda mão para Game Boy ou Super
Famicon, ainda novos em suas caixas, graças ao cuidado
caprichoso dos japoneses? Livrarias de mangá com andares
inteiros reservados para fanzines? Tudo isso você encontra
em Akiba, e muito mais.
Arcades com seis a oito andares abrigam máquinas de pescar ""
prêmios (aquela maldita garra que nunca consegui fazer
funcionar. ..) com figuras exclusivas de Asuka e Rei, pachinkos
(uma espécie de máquina caça-níqueis, verdadeiro vício
nacional), games de todos os tipos e épocas, e máquinas de
cards (sim, já voltamos a falar disso).
Os japoneses são conhecidos por trabalhar duro, mas
também sabem (precisam?) relaxar e se divertir. OJapão é
uma superpotência do entretimento, e Akihabara é o centro
nervoso dessa indústria. Todos os dias, jovens e adultos
correm as ruas de Akiba em busca de seus quadrinhos,
ovos, games e brinquedos.
RPG? Eles amam Final Fantasy, Dragon Quest, Star Ocean e
incontáveis outros - The Legend of Zelda, de Shigeru
Miyamoto, praticamente inventou o gênero. Também gostam muito de jogar online -
World of Warcraft, Lineage e o grande favorito local dos games massivos: Monster
Hunter da Capcom.
Sim, mas ... e o bom "RPG de mesa" que conhecemos e amamos? Aquele com livros,
dados, lápis e papel. No país da alta tecnologia, existe lugar para rolagens de dados?
~------

{
Subniarino A1narelo
A resposta está em uma franquia local chamada Yellow Submarine.
Apenas em Akiba há três destas lojas - todas na Chuo-douri,
\\\'Ol'"'!~Rit'\

-Ji-17:7J.'J- )..'J')-'/
lançamentos. Vale lembrar que, devido às enormes diferenças entre
avenida principal do bairro. Uma delas para brinquedos. Outra para
card games. Ea última, esta sim, para RPG. Foi o único lugar em
Tokyo onde encontrei livros de RPG como os conhecemos.
Terreno bem familiar. Prateleiras e mais prateleiras de livros
básicos e acessórios, antigos e novos. Assim como acontece no
Brasil, a grande maioria dos títulos está em inglês - apenas
aqueles fluentes nessa língua podem ter acesso a todos os
seus idiomas, aprender inglês é extremamente difícil para os
japoneses (e eles erram o tempo todo).
Felizmente o Japão tem sua própria "Devir". Uma editora
chamada Hobby Japan produz livros e revistas sobre
passatempos variados, de card games a modelismo - e
detém no país os direitos de Dungeons &Dragons e
Warhammer, publicando suas versões traduzidas. Também
como nossa Devir, a Hobby Japan promove seus próprios
eventos e convenções.
Levando em conta a gigantesca indústria de jogos no país,
seu mercado de "RPG de livro" é uma gota no oceano -
proporcionalmente, uma situação bem parecida com o Brasil.
RPGistas japoneses são uma espécie rara, mesmo no meio
otaku. Sem tanto tempo para lazer, poucos parecem dispostos
a debruçar-se sobre manuais com centenas de páginas, ainda mais
quando a diversão eletrônica no país é insuperável.
Também pode ser difícil imaginar os japoneses - sempre
reservados, acanhados, introspectivos - lançando os dados e
gritando "eu salto pela janela e ataco o ore, yayayayay!" Mas eles
existem. Reúnem-se na área de jogos da Yellow Submarine para
preencher fichas de personagens, folhear livros de regras e rolar
campanhas, exatamente como fazemos aqui.
Apesar do público pequeno, os japoneses estão muito adiantados
em suas traducões. Têm versões traduzidas de todos os livros
~

básicos D&D 3.5- além de Forgotten Realms eEberron. Para o firr

de janeiro deste ano a Hobby Japan anunciava o acessório Complete
Mage, lançado no início de 2006 nos Estados Unidos. Eles tambérr
têm D20 Modern, Player's Handbook li, Fiendísh Codex I e li.
Monster Manual li e Ili, Book ot Vi/e Darkness,
Book ot Exalted Deeds, Greyhawk Gazeteer
Complete Equipment Guide emuitos outros
Também há versões nipônicas pare
Gurps 3ª Edição, Vampire lhe Requiem
Cal/ ot Cthu/hu e outros clássicos, produzido~
por outras pequenas editoras
Embora joguem D&D, os japoneses aparentement
nunca produziram títulos com o selo 020. A Licenç
Aberta não parece tê-los atraído. Mas oJapão ter
seus próprios jogos. A Hobby Japan public
Toraboru Eírienzu (ou Trouble Aliens), uma espéci
de Homens de Preto estilo animE
Monstros de Duelo · ~·.... ,.._ ,

Se o mercado e público RPGista no Japão parecem modestos, o

llesmo não acontece com card games - forte mania nacional, que
llovimenta milhares de duelistas. Eo Japão tem quase tantos card
;James quanto animes! Basta algo fazer sucesso para logo ganhar
seu jogo de cartas colecionáveis, desde Kamen Rider até Puricia-5
clone de Sai/ar Moon e atual sucesso para meninas).
'Aagic: The Gathering está entre os grandes favoritos - masJ
:liferente do que acontece no resto do mundo, sua liderança não é
absoluta. Yu-Gi-Oh! eDuel Masters são fortes concorrentes. Os
::ês são vistos nas áreas para cards encontradas em
Jraticamente todos os shopping centers.
=engana-se quem pensa que card games são coisa de criança!
' o Japão, senhores de idade efuncionários engravatados duelam
3m igualdade contra os jovens. Ou contra máquinas.
3im, contra máquinas. Os arcades japoneses têm consoles
Jróprios para card games - você escolhe suas cartas, coloca-
as em uma área específica para que sejam lidas pela máquina, e
as batalhas aparecem na tela. São muitos títulos, incluindo
~g u ns para crianças pequenas, como Daikaijuu Battle (onde
:rtam os monstros gigantes da série Ultraman). Outros são sobre
1uelos entre Pokémons, insetos e monstros de videogames -
Jragon Quest VIII de Akira Toriyama é um dos melhores.
, las nenhum parece tão impressionante como Gundam 0083
:ard Builder, com vários consoles diante de um telão onde os
-:Jbôs gigantes batalham. Ojogador pode duelar contra a máquina ou contra
:utro jogador em rede. Nunca, antes, os duelos virtuais ao estilo Yu-Gi-Oh!
:.stiveram tão próximos da realidade.
.. ?
D uragon M aga11n ... .
:estepaís de eletrônicos, os videogames com certeza superam o jogo de mesa.
3Ja quantidade de RPGistas é bem reduzida, menor ainda que no Brasil -
~gu ndo números não-oficiais somos, atrás apenas dos
::stados Unidos, o segundo país no mundo onde mais se
'"Jlamdados multifacetados.
=aro, RPG clássico de mesa tem alguma influência ali.
: anime Records of Lodoss War é baseado em D&D,
:Je também inspirou infinitos outros games e mangás.
esmo o game Dungeons &Dragons: Champions of
'ystara ainda pode ser encontrado nos arcades locais.
=-~cerramos com uma curiosidade mórbida: existe no
_=.,pão uma revista chamada Dragon Magazine (sem
~ação com a publicação oficial da Wizards of the
=:ast) . Era uma revista multi-sistema para RPG,
:2.."ecida com a antiga Dragão Brasil. Também trazia
::._3.drinhos - a série cômica Sfayers estreou em suas páginas.
~isso foi em tempos remotos; hoje, aDragon Magazine
c..:Jnesa é uma revista de fantasia para meninas, com histórias
::Jreprincesas, fadas ... e nem sinal de RPG!
PALADINO
Então você é agora um herói aventureiro de 1° nível. Muito
provavehnente um jovem adulto de sua raça, pronto para sua
primeira exploração de masmorra. Você trabalhou dt1ro para adquirir
as habilidades que tem agora - treinou combate com um guerreiro
veterano, estudou magia arcana com um velho mago, viveu em um
templo ou monastério, e assim por diante.
Mas claro que isso não foi tudo em sua vida, não é?
Não, seu personagem teve uma infância, uma juventude. Um ou mais eventos
marcantes - bons ou ruins - aconteceram durante esse tempo. Talvez tenham
sido a motivação para sua escolha de carreira. Talvez você ainda tenha contas a
acertar com o passado. Ora, você vive em um mundo fantástico de magia,
dragões, elfos ... alguma coisa deve ter acontecido!
A seguir, temos algumas idéias de eventos ocorridos na vida de um personagem,
antes de sua primeira aventura. Role um d8 em cada tabela ou escolha
livremente. São apenas sugestões, e também algumas perguntas para ajudá-lo a
completar os detalhes. Portanto, caso sua aldeia tenha sido atacada por um
m onstro quando você era criança, decida o tipo exato de monstro (e ele poderia
ser, por exemplo, o Inimigo Predileto de um ranger).
lnfancia
1 Você sobreviveu a um grande perigo, como
ter caído em uma caverna, ter sido levado por
uma correnteza, ou raptado por um n1onstro ou
bandidos. Você escapou sozinho? Foi salvo por
seus pais? Ou por um herói? Esse salvamento
ajudou você a decidir ser um aventureiro?
2 Você sobreviveu a uma calamidade. Sua
comunidade foi atingida por uma praga,
inundação, terremoto, ataque de monstros ou
outra tragédia. ES:sa comunidade ainda existe,
ou foi destruída? Sua fanúlia sobreviveu? Ou
apenas você?
3 Sua fainilia realizou uma grande jornada,
você passou boa parte da infância em uma
caravana ou embarcação. Vocês vieram de
longe? Ou foram a algum lugar, e então
voltaram? Conheceu muitas pessoas diferentes
durante a jornada?
4 Você testemunhou uma cena horrível. Um
acidente fatal? U1n assassinato? A aparição de
un1 fantasm~ ou demônio? Mais alguém viu essa
cena, ou você foi a única testemunha?
5 Você nasceu durante u1n eclipse, passagem
de cometa, ou outro fenômeno astronômico
inco1niun. Sua familia inte1pretpu isso con10
bom ou mau agouro? Há alguma profecia ligada
a esse evento?
6 Você conheceu, pessoahnente, algué1n
muito importante. Um regente? Um sumo-
sacerdote? Um herói épico? Ou talvez até
1nesmo uma divindade? Esse contato motivou
sua decisão para tornar-se um aventureiro?
7 Você perdeu, ainda na infância, um de seus
pais. Ou ambos. Ou outro parente muito
querido. Essa pessoa deixou lições valiosas para
você? Neste inundo existem formas de
ressuscitar os mortos; você pensa em fazer algo
a respeito?
8 . Você contraiu un1a doenca severa na
·•
infância, ou sofreu um acidente que deixou
seqüelas. Você tem queimaduras ou cicatrizes?
Algum defeito físico? Saúde ab~ada? Ou talvez
tÚn trauma psicológico?
Adolescencia
1 Você ajudou a defender alguém, ou sua
corpunidade, contra um ataque de bandidos ou
1nonstros. Quem você protegeu? O que fez para
conseguir isso? \Tocê foi bem.,sucedido, ou
falhou? Foi reconhecido por sua. bravura, ou
cupado por falhar? Havia testemunhas? Ou
ainda, agiu em segredo por culpa ou modéstia?
2 Você participou dé u1na "aventura menor",
como escoltar uma caravana ou explorar um
buraco escuro. Tudo correu sem grandes
incidentes, ou algo perigoso aconteceu? Causou
algu1n proble1na? Despertou um monstro ou
coisa parecida?
3 Você apaixonou-se. Essa pessoa era alguém
que vivia em sua comunidade? Ou fez uroa
visita breve, e nunca mais foi esquecida? Ela
-pertencia à sua raca?
, Vocês voltaram a se
encontrar? Ainda tem sentimentos p0r essa
pessoa, ou tudo é passado?
4 Você trabalhou como assistente ein um
~plo ou monastério. Essa experiência afetou
<! escolha de sua religião? Levou você a tornar-
se um clérigo, paladino ou n1onge? Ou foi uma
=x:periência ruim, que fez você passar a evitar
.-ssuntos ligados aos deuses?
5 Você demonstrou uma aptidão natural para
:.. magia, seja arcana ou divina. Sua fan.úlia
~otou o fato, ou você não contou nada a
•ioguém? Ficou sob a tutela de u1n 1nestre? Foi
::::n-iado a uma academia? Estudou grimórios e
treinou em segredo? Ou seus poderes simples-
mente surgiram de repente?
6 Você cometeu um clime. Foi acidental ou
proposital? Você estava realmente 1nal-
intencionado, ou teve que fazê-lo para ajudar
alguém? Conseguiu escapar; ou foi apanhado e
castigado? Decidiu ser um ladino? Ou preferiu
reparar seu erro, tornando-se alguém que leva
outros criminosos à justiça?
7 Você percebeu ter grande aptidão para
alguma coisa, co1no escalar, imitar vozes, tratar
de animais ou preparar armadilhas. Un1
talento? U1na perícia? U1na 1nagia? Foi u1na
descoberta natural, ou aconteceu ein um
momento de crise? Essa aptidão motivou a
escolha de sua classe?
8 Você tinha u1n rival. Vocês disputavam
combates, corridas, testes de coragem?
Tentavam conquistar a mesma garota? Eram
amigos ou inimigos? Você o admirava ou
desprezava? Esse rival tornou-se alguém be1n-
sucedido, ou um fracassado? Ele é tan1bém u1n
aventureiro? Ou um vilão?
Comunidade
1 Nenhum evento particularmente dra1nático
aconteceu em sua comunidade.
2 Sua comunidade foi cercada por forças
militares hostis durante um longo período. Os
~oimigos eram exércitos de n.ações vizinhas, ou
humanóides monstruosos? \Tocê chegou a vê-
los de perto?
...e agora
tentam recuperar
seus corpos
3 Sua comunidade foi palco de uma grande
batalha. U1n vilão foi abatido por heróis nas
ruas da cidade? Dragões ou arquiinagos lutaran1
nos céus? Onde você estava quando aconteceu?
4 Você tornou-se llln refugiado, forçado a
fugir de sua comunidade. A causa foi alguma
calamidade? Uma bruerra? Foi acusado injusta-
mente de um crime grave? Sua família sabe que
você está vivo?
5 U1n povo estrangeiro, ou semi-humano,
mudou-se para perto de sua co1nu1údade. Eram
amigos ou ini1nigos? Fa:.úa1n raras aparições
1nisteriosas, ou chegavarri calmamente pela rua
principal? Sua presença causava o surgimento
de meio-elfos ou n1eio-orcs? Você era um deles?
6 Uma praga ou maldição dizitnou grande
parte de sua 001nu11idade. ;\penas você
sobreviveu? Fugiu para escapar à praga, ou
tentar encontrar uina cura?
7 Sua comunidade recebeu uma visita
importante, que n1udou a rotina do lugar para
sempre. lJm regente pernoitou na estalagem que
agora leva seu nome? Un1 herói épico passou por
ali, em meio a uma grande jornada? Uma
divmdade menor veio arrebanhar mais fiéis?
8 Um evento natural ou sobrenatural mudou
para se1npre a geografia de sua comunidade. A
queda de um meteoro deixou uma cratera
imensa? Um terremoto causou o surgimento de
um abis,mo? Um n1onstro gigante foi petrifica-
do na praça principal? Como você e seus
vizinhos lidaratn com o fato?
ARSENAL
 Dungeons & Dragons 4E vem chegan- : tielfings por aí, inas não suas contrapartes ange- :
do. Com a 4" Edição mudam as opções de • licais, os aasimar? Como pode ter havido impéri- •
raças para personagens jogadores . Algu-
mas devem ser afastadas, como os gnomos
e meio-ores, enquanto outras surgem. En-
tre aquelas confirmadas temos:
Eladrins. Você nunca achou estranho que
os elfos fossern, ao 1nesn10 te1npo, ligados à natu-
. reza e també1n mestres da magia arcana? E1n 4E
os "elfos normais" serão mais selvagens, um povo
de druidas e rangers - enquanto o' papel de "elfos
arcanos" fica reservado ao povo celestial eladrin,
que ergue fantás ticas cidades plapares.
Dragonbom. Raça guerreira ~om aspec~o de
homens-dragões, que ve1n substituir os meio-ores.
Fora1n senhores de um grande império no passa-
do, mas hoje suas cidades são r~oas - prontas
para receber aventureiros em busca de tesouros.
Não são meio-dragões, nem seus descendentes;
são uma raça plena, criada pelas mesmas divinda-
des responsáveis pelo surgimento dos dragões.
Tieflings. Estes seres tocados pelos planos
surgira1n no antigo cenário .Plancscapc. "finha1n
descendência abissal e podian1 nascer en1 qual-
quer lugar. Agora, na nova edição, são ta1nbém
urna raça completa - devem sua aparênéia de-
1noníaca a uma maldição sofrida por seu povo
por antigos crin1es. Tambén1 tinham um império,
em guerra com os dragonborn.
Ne1n todas as mudanças fora1n ainda confir-
madas, inas o que já sabemos preocupa jogadores
e .Nicstres. Quando Advanced Dungeons & Dragons
rnudou para D&D 3E, a úruca nova raça eram os
meio-ores. Muitos acharam estranho vê-los "sur-
gir das moitas" em cenários onde nunca haviam
existido, como Forgotten I\.ea/JJ;s e Ton71enta.
Como sua ocorrência era rara, e não chegavam
ª fonnar comunidades próprias, os meio-ores pu-
deratn ser inseridos sern tanto prob.lema. l'vlas ago-
ra cstarnos falando de raças co1n cidades e i1npérios.
Onde, diabos, estava essa gente toda?!
Você quer ser oQUÊ?!
Sem dúvida que os autores de Dtingcons &
Dragons pretendem reformular seus cenários ofi-
ciais _ até agora, Forgotten B..ect!nJS e Eberron _
para acomodar as novas raças. Os in1périos dra-
gonborn e tiefling, bem corno as cidades eladrin,
serão acomodadas em suas novas cronologias.
Para alguns de nós, isso será e1npolgante. Para
outros, revoltante.
Os fóruns estão fervendo coin a discussão,
mas ainda é cedo para tanto estresse. D&D 4E
não existe ainda. Quando existir, nenhum de nós
será obrigado a adotá-lo.
1ifes1no assim, a questão das novas raças é
Tálida. Onde estavam esses meio-ores? E para
onde foram agora? Onde est.ão os gnomos? Por
que os elfos deixaram de ser arcanos? Por que há
estre da iMaslllorra flVl'I
Mestre da ,Masmorra ·,Mestre_da Masmorra M_
:
•
os dragonborn e tieíling?
N em é preciso surgir uma nova edição de D&D
• para levantar essas dúvidas. Digatnos que urn jo-
: gador e1n seu grupo acaba de comprar urn acessó-
• rio, e descobre ali uma nova raça. Quer usá-la para
• consttuir uin personagem, mas ela não existe na
: campanha. Você, Jvlestre, o que faria? Proibir a
• raça esr:ranha seria o mais lógico - inas existe o
• risco de frustrar seu amigo, e não jogamos RPG
: para ficarmos fn1strados. Qual a saída?
• Com 4E ou não, cedo ou tarde você precisará
: inserir em sua campanha uma raça que não estava
• ali antes. Então é melhor estar preparado.
• •
.= Estranho em
:
•
terra estranha
: A solução 1nais fácil para explicar uma nova
• raça (ou, pelo menos, un1 indivíduo dessa raça)
• onde ela não existe, é como uma anomalia. Un1
: visitante de outro mundo, ou então u1n nasci-
• mento não nalural.
:
•
Portais dimensionais, vórtices planares, invo-
cações mágicas, feitiços errados, criaturas fantás-
•
:
ricas como ancestrais ... não faltam motivos para
que você pertença a uma raça estranha. Muitos
• cenários até antecipam essa hipótese - e1n Tor-
• 1nenta, a Academia 1\rcana recebe alunos de todo
•• o multiverso, a cidade-mercado Vectora visita
• outros planos, e o Deserto da Perdiçã.o é assolado
: por te1npestades planares, entre outras explica-
• ções para a presença de raças exóticas.
: Esta solução é particularmente boa para per-
• sonagens jogadores, porque você não precisa al-
• terar o cenário em si. No entanto, o jogador pre-
•• cisa lidar co1n o fato de estar sozinho, se1n acesso
• aos recursos de sua gente.
• •
• •
: Primeiro Contato
•
• Se a vida lhe dá Limões, faça uma limonada.
: Transforme o proble1na em solução. Se uma nova
• raça precisa ser introduzida no cenário, aproveite
• a chance para fazer disso um evento n1arcante,
• , d
• ou ate uma gran e aventura.
• A descoberta pode ser realizada pelos próprios
: aventureiros. Ao explorar uma masmorra, desco-
• brem uma passage1n secreta para a nação estran-
• geira. Talvez os heróis lutem contra os "invaso- •
: .res", pensando serem 1nonstros, e acabem causan-:
• do um incidente diplo1nático ou até uma guerra. •
• ()u ainda, talvez utn m.e mbro da nova raça tenha•
•• s1'd o encontrad o 1norto ou i:1en·d o, e cabe aos aven-
••
• tureiros levá-lo de volta ao seu povo. • motivos, mas não por suas novas raças. Talvez
• •
• D esta forma a introdução da nova raça pare- •
• cerá mais natural e - melhor ainda - os jogado- •
• •
• res farão parte dela. •
• •
EntãO VOCÊS
:
•
fizeram aquilo!
• Os impérios dragonborn e tiefling não exis-
: ten1 mais. Suas ruínas espalham-se pelo mundo,
• assoladas por n1onstros e escondendo tesouros.
• Perceba, os autores da 4ª Edição aproveitaram a
: introdução das novas raças para explicar a pre-
• sença de masmorras antigas - coisa que qual-
• quer mundo de D&D precisa ter, é claro.
: Use sua engenhosidade e faça 0 mesmo. Veri-
• fique se existe algo estranho, inexplicado em seu
: cenário. Pense se não poderia haver u1na ligação
• com a nova raça. Verific1ue se algo importante
aconteceu, mas "ninguém sabe quem foi".
:
•
Desde a prilneira descrição dos Reinos de /ltf o-
rcania, havia a Cidade Suspensa de Prendick _
:
•
construída por desconhecidos e colonizada pelos
Moreau. Ora, confonne 0 mito local, os .Nioreau
: deveriam ser a única raça humanóide na ilha.
• i'vfais tarde decidin1os l]Ue, antes deles, houve u1n
• irnpério goblinóide responsável pela construção
: dos lugares antigos.
•
:
•
Eladrin? Isso não
:
•
existe! Sou um eito!
• Sua opção final é silnples1nente não introdu-
• zir a nova raça, inesmo que ela esteja nos livros
•• básicos. Você pode até ignorar u1na raça que já
• exista - caso nem você, ne1n seus jogadores
: gostern dela.
• o caso mais clássico é Ebcrron e sua infame
: raça psiônica, os kalashtar. Eles são um povo
• influente, uma das quatro novas raças apresenta-
• das no livro básico. Tiveram atuação importante
•• durante os ataques das aberrações p lanares Quori
• no passado. Tê1n até 1nes.1110 seu próprio conti.-
nente, Sarlona.
. Eu e meus amigos, como grande parte dos fãs
:
•
de D&D, não gostamos de psiônicos. Por isso os
kalashtar não aparece1n em nossa campanha. Não
• que eles não existan1 - apagá-los totalmente do
: cenário seria .i ncoerente . .Nias nunca os usa1nos
• como p ersonagens jogadores e, quando al6run1
••• material oficial apresenta u111 NPC kalashtar,
•
mudamos sua raça. Caso não seja possível, evita-
• mos quaisquer circunstâncias em que ele precise
: usar seus poderes.
E claro, não ternos nenhuma intenção de visi-
tar Sarlona ...
•••••••••
Você pode até rei'eitar a 4ª Edição por vários
você acabe gostando delas. Se não gostar, então
d
ela não existe. Em seu jogo, seu mun o, é você
d
quem man a.
PALADINO
 ilustração:
Erica Awano

... .
•" .. ... ·..·,
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' ..
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/
 As mãos perenes ao alto, acariciando as nuvens.
Os olhos vazios, no entanto plenos de esperança. A
imensidão nua, espiralada, indefesa, indestrutível.
Impossível olhar, se1n sentir. O desejo de proteger
aquela dama em perigo, a sensação de urgência e1n salvá-
la do cativeiro. O entusiasmo, o coração e1n fogo, a
vontade de gritar, lutar, vencer. A dúvida entre ficar ali
para sempre, vigiando, amando, louvando sua fragilida-
de de pedra. Ou correr o mundo por ela, vencer guerras
por ela, desbravar masnzorras e matar dragões. Por ela.
Esse é o espírito hunzano.
Não sem 1notivo, a estátua de Valkaria é o marco
zero do inundo conhecido, o coração do Reinado. Ali, de
joelhos, ela recebeu os pri1neiros povos humanos. E ali,
à sua sombra, eles ergueram a maior cidade de A.rton.
Valkaria olhava para tudo aquilo, orgulhosa. Vai-
dosa. E queria mais.
Agora, não lembrava em nada uma vítima supli-
cante, adornada de espirais delicadas. Envergava uma
armadura prática, comum, até u1n tanto desgastada. Eni
vez de brancura mármore, estava queimada de sol. U1n
anel de ouro tentava, sem 1nuito sucesso, prender ern
trança o cabelo farto e rebelde. lVo punho da espada,
gemas luzia1n alegria.
Indumentária bem modesta, para Valkaria - a
deusa e a cidade. Na fervilhante e multicolorida capital
do mundo, quase nenhum vestuário (ou falta dele) era
extravagante deniais. Ela passaria por uma guerreira
mercenária qualque1; bebendo na taverna, esperando o
próximo contrato para matar algu1na coisa. Exceto, tal-
vez, por estar pisando nas nuvens.
Por séculos ela.foi prisioneira do colosso que veste
sua antiga forma. Castigada por seus irmãos deuses, por
algo que julgara1n ser proibido. 1'inha1n toda a razão.
Era 1nesmo algo proibido, insensato, perigoso. Ainda
assim, algo que ela não podia evitai:
Porque era uma deusa, mas ta1nbé1n era humana.
E todos dizem, errar é humano.
Agora estava livre outra vez. lleróis épicos vence-
ram o desafio imposto pelos deuses. Salvaranz Valka1ia.
Desde então ela vem saboreando a liberdade em mordi-
das bem grandes - percorrendo horizontes, vencendo
' - VOl'Ê PERMITE AOS HUMANOS LUTAR
estradas, visitando cada palácio, taverna ou ruína. As
vezes sozinha, mas quase sempre ao lado de aventurei-
ros. A1nava estar com eles. Lutar com eles. Cantar para
eles. Levá-los à vitória sem que soubessem. Mas nem
sempre; sem risco real, não há aventura.
Na verdade, desde sua liberação, era a p1imeira
vez que voltava à capital. Não que fosse incomodadapor
le1nbranças ruins. Apenas havia muito a ver e fazer.
Mas ela sempre poderia achar tempo para um
velho amigo.
O zumbido severo, profundo, anunciou sua che-
gada. Um vulto escuro, férreo, emergindo lento através
das nuvens. Constelações de jóias lninúsculas luziam ali-
nhadas sobre o metal fosco, pulsando promessas de for-
ça contida. Força para destroçar cidades, dizimar gigan-
tes, matar dragões de mãos vazias.
- Foi iuna bela surpresa, esse seu convite! -
Valkaria sorriu. Seu sorriso faria u1na nação chacinar
outra, faria rebeltles derrubarem impérios. E havia feito,
1nuitas vezes, e1n tempos remotos.
- ENTÃO, OS DEUSES TAMBÉM SE SURPRE-
E1VDEM.
- Não, não todos. Acho que não. ll1as eu me
permito .ficar surpresa. Gosto de surpresas.
- "ACHA" QUE NÃO.
- Eu acho. Não tenho certeza. Eu me pernzito
não ter certeza.
Arsenal meneou a cabeça, o metal anelado zu-
nindo conz o movimento. Alguns diriani que ele, especi-
almente ele, deveria estar habituado a ter co1n deuses.
Visitava afortaleza planar de Keenn coni regularidade,
para traçar planos de batalha, comandar exércitos, até
1nesmo entreter-se co1n torneios e jogos. Tanzbém co-
nheceu Khalmyr, 1Vimb e tantos outros, em pessoa ou a
seus avatares.
Mas era um clérigo. Um sumo-sacerdote. E aqueles
tão atrelados ao inundo divino sabem, um encontro com
u1n deus nunca é algo casual. Nunca é sem significado.
E estar ali co1n Valkaria era desconcertante, por-
que ela fazia parecer casual.
A deusa sentou-se à beira da nuvem, olhando a
metrópole muito abaixo, sorvendo o perfume da agita-
ção urbana.
- Havia deuses, de onde você veio?
-HAVIA. MAS NÓS OS VENCEMOS.
Valkaria fechou os olhos e fantasiou alto. Em al-
gum luga1; algué1n sentiu-se envergonhado ao fazer sua
prece diária.
- Meus irmãos tenzem que, um dia, o mesmo
aconteça aqui. Eu não. Eu sonho com esse dia.
- COM CERTEZA, VOCÊ NÃO É COMO OU-
TROS DEUSES.
-1Vem você, é como outros honiens.
Arsenal pairou nzais perto, a capa inflada, as jóias
na ar1nadura expelindo ondas de força quente.
SUAS PRÓPRIAS BATALHAS. VOCÊ ENTENDE, AS
VERDADEIRAS CONQUISTAS SÃO AQUELAS OBTI-
DAS PELA PRÓPRIA FORÇA. AQUELE QUE AJOE-
LHA E ORA POR AJUDA, iV UNCA SERÁ NADA.
- E você tambénz entende, são palavras estra-
nhas, vindas de um clérigo. Um servo dos deuses.
- NÃO SOU U1l1 SERVO DE KEENN. SOMOS
ALIADOS.
Arsenal não estava sendo arrogante. Era mesmo
verdade. Enquanto outros no Panteão cercavam-se de
gado servil, o Deus da Guerra nunca procurou por ove-
lhas, mas leões. Guerreiros. E o verdadeiro guerreiro não
se curva. Ele segue ordens de seu general, sim. Entende a
cadeia de comando. Mas não se curva.
Paradoxo. Aquele digno de servir a Keenn, não
deveria ser capaz de servidão.
- Cimo. Desculpe, não foi niinha intenção ofender.
Dentro do elmo, Arsenal torceu o ro.sto incornoda-
do. Unia deusa majestosa, pedindo desculpas! Parecia
tão, tão errado...
- Entã.o, o grande dia está chegando. Lembra-se,
quando nos conhecenzos? Você já caçava tesouros para
os reparos de sua ''fortaleza".
Arsenal lembrava. Sua chegada a Arton era ainda
recente, ele atuava co1no guerreiro de aluguel. Formava
equipes, co1no outros guerreiros faziam. E Valkaria, aque-
la Valkaria, era apenas um avatar. Uma sombra de seu
verdadeiro eu, incapaz de viajar 1nuito longe do monu-
mento-prisão.
- EU PODEIUA TÊ-LA SALVO.
- Eu sei que poderia. 1Vunca tive dúviàas sobre
isso. Mas havia regras. Você sabe, quando se trata de
Khallnyr, há regras para tudo.
-SIM, IMAGINEI TER SIDO ESSE O MOTIVO.
O clérigo deciàiu levar a conversa em outra dire-
ção. As excêntricas regras do Deus da Justiça não eratn,
exatamente, seu assunto favorito.
-FOI MESMO UMAWNGA CAMPANHA. MAS
CONSEGUI REUNIR OS ARTEFATOS DE QUE PRECI-
SAVA. O KISHIN PODE LUTAR DE NOVO.
- Lembra de como cha1naram? "O Dia dos Gi-
gantes".
- E CHAMARÃO OUTRA VEZ.
- Parabéns. Seicomo você se esforçou. Mas não
veio aqui apenas para gabar-se, veio?
Outra divindade não perguntaria. Apenas sabe-
ria. Valkaria preferia perguntar.
-VIM SABER SOBRE O PANTEÃO. SABER SE
ELES PRETE1VDEM INTERFERIR.
A deusa, até então bem-humorada, encrespou o
cenho. Os céus ficaram um pouco mais cinzentos.
- Ars~na~ o que está pensando? Você planeja
marchar com uma máquina
,
de guerra gigantesca ,contra
dezenas de nações. E certo que vão interferir! E certo
que seus clérigos, seus paladinos...
- 1VÃO ME SUBESTIME -Arsenal urrou. -
NÃO TENHO NADA A TEMER DE LACAIOS SIA1-
PLÓRIOS.
Valkaria arqueou uma sobrancelha, curwsa. Nem
tanto por ter sido interrompida, coisa que outros deuses
tomaria1n como ofensa mortal. Estava real1nente curiosa.
A voz de trovão explicou.
-HÁANOS VENHO REUNINDO FORÇAS PARA
ESTA GUERRA. COLETANDO ARMAS MÁGICAS. RES-
TAURANDO.MEU COLOSSO. ORGANIZANDO TRO-
PAS. FAZENDO PACTOS COM ALIADOS PODERO-
SOS. TUDO SEM AJUDA DIVINA. NUNCA TIVE AU-
XÍUO DEKEENN. OU DE QUALQUER OUTRO DEUS.
- Você pensa... receia que os deuses tentem detê-
lo ... em pessoa?
- ESTE É UM ASSUNTO DOS MORTAIS.
Apesar do longo cárcere, Valkaria havia presenci-
ado muita coisa, conheciào todos os tipos de pessoas e
criaturas. Mas ali estava algo raro. U1n honzem que não
ternia enfrentar nada inferior aos próprios deuses. E1n
uma terra de dragões-reis, arquirnagos e demônios
aberrantes, ele não temia nada.
Voltou a sorrir.
- Não sou ainda tão influente entre os meus. Mas
Khalmyr comanda. E o que você diz, é justo. Se conse-
guir conquistar o Reinatlo com sua própria força, seus
próprios meios, não cabe aos deuses intrometer-se.
O elmo acenou pesado e zumbiu, as gemas vítreas
que eranz seus olhos fulgindo em aprovação.
-AGRADEÇO,DEUSADAAMBIÇÃO. COMSUA
LICENÇA, DEVO IR AGORA. TENHO AFAZERES.
- Por que não fez essa pergunta a Keenn?
-NUNCAPEÇONADAAKEENN.NUNCAPEÇO
NADA A DEUS ALGUM.
- Pediu a mim, agora.
. - SIM. COMO AMIGO.
Conz uma mesura tão respeitosa quanto possível
para ~uaforma couraçada, Arsenal despediu-se, sumin-
do com
. urn brilho'arcano.. O próprio céu pareceu resfo-
legar'de alívio com a ausência súbita do titã metálico.
.,
'· Arsenal dei_xou para trás uma deusa pensativa.
' ' •
Ela sabe. o :colosso_ :Kishin é um engenho sem igual,
forjado em uma terra de maravilhas mági,cas. De onde
veio, marchava1n em largas tropas. Aqui, basta um para
desequilibrar totalmente a balança de poder no Reinado.
Não é surpresa, que o clé1igo tenha enipenhado tanto de
seu tempo e recursos para restaurar o gigante de ferro.
Como se não bastasse, Arsenal é um prodigioso
estrategista, não confia apenas eln sua máquina. Ele tem
aliados fortes, desde membros da Orde1n de Keenn a
mercenários e monstros. Todos preparados para atacar
e"i pontos nervosos, trazer caos aos reinos.
Ele tem chances reais de conquistar o mundo civi-
lizado pela força. Será um tirano invencível. E claro,
Keenn crescerá em poder e influência.
Mas o Reinado não está indefeso, nem despreve-
nido. 1Veste exato mo1nento Valkaria pode ouvü~ regen-
tes fazem planos e tratados apressados, equipes de heróis
são 1nobilizadas para o contra-ataque. Uni segundo
colosso vem sendo fo1jado, tesouros mágicos são perse-
guidos para dar-lhe força. Aquilo que Arsenal levou duas
décadas para conseguir sozinho, os reinos unidos podem
igualar em poucos meses.
Uni homem -vai desafiar quase trinta nações.
O Deus da Guerra não é clenzente com perdedores.
Se f allzar, Arsenal não será perdoado.
- Claro que não vamos interferir, Arsenal- ecoa
a nuvem vazia, quando a deusa já está a horizontes dali.
"Todos queremos ver como isso vai acabar."
PALADI1VO
 Notícias do reportagem:
Paladino
mundo de
arte: Sam Hart
Tormenta e André Vazzios

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pr-0voca onda de crimes
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, ,'jf · •·· " ;'..:;:;'>"?-;:;.~:;;;,Valltària tem várias comuni- começaram a viajar para Valkaria se povo se perdeu com a destnlição
'.. '""~ . · r.·:"... ~·i~·-f!t.:J:~:·:e-1.; · :
~·"' ·:~~~~ ~r. /'.>'t:::'1:J?:_á~~. ex9tiêas dentro de seus li- com o intuito de divulgar a cultura de sua amada ilha natal. Apegados
. ''fNfr' ~~ ... X: ·~. P!!!~$~ Povos de.raças, nações e · e obras dos maiores pensadores do às tradições, os últimos tamura-
· ,,. }. '" · · ', ··/i'./k-i·'.elf,ç°is···$em:elhantes escolhem Itnpério de Jade. Assim se formou nianos lutam para conservar seus
.. . .... . . . .-_........ .... .
" · ·. ~ (

. vi,Y-~~~c.J}ft,às
• .••• . <.;.lc ....r-...... - ~
áreas da cidade, uma pequena comunidade oriental costumes ancestrais e a pureza de
:c,~\ª#.iJ~~~:tlJiitros" específicos. dentro da capital de Deheon, dis- sua gente. Matrimônios com "es-
~.>wJ~~~ip·ii~~airro dos Anões, a posta a se integrar com o hospita- trangeiros" não são pennitidos. Os
Jfil~ ~.l.fi_ca, a Favela dos leiro povo do Reinado. sacerdotes devem cultuar os deuses
.~ .• · .· .. ,, ?-~~

~" .· · ': GbbJ!ns~~ .... / .bairros para bár-

' Infelizmente; para a desgraça do Império Jade e o imperador. Os
< \ : •• • lfaf.Qs·, ;halflings, mino-
:·; 'v ri completa dos tamuranianos, a Tor- magos são proibidos de freqüentar a
. • ·.
·· taur.os, fanáticos re- . 1nenta atacou sua ilha natal. Nuvens Grande Academia Arcana. E os guer-
. ., ljgiosos e todo tipo rubras derramara1n chuvas de san- .reiros devem seguir o tradicional
··
<f;l~ raça ou cultura.
.
A' J '. . .

gue ácido e relâmpagos inclemen- código de conduta, o bushido.

' ~,....

.Ç;\..~as nenhuma tes sobre um império secular, cha- Nos dias de hoje, a região trans-
· Y delas é tão exóti- cinando toda a população. Os pou- portada deTamu-ra é conhecida como
t -- •

.t( ~a ou plena de mis- cos infelizes que escaparam com Nitamu-ra. Compreendendo a con-
,· ·· - ". ,/t.érios --~~. .• •
quando a Pe- vida estão loucos, incapazes de re- dição especial dos tamuranianos, o
"-~·.-·.g:- 1

.-::~'.ji6 q[~:ij~Tamu-ra, ou ape- velar o que realmente aconteceu .

. • ..._. t :, • j.· ~~::._?,_nr· -:~~!; bom rei Thormy aceita a presença
'.';~_nas,Ú;iiiUtmu-ra.
:~ .~.::;· l~Y~~ ·-~~ ·i_~i~: · Tamu-ra não existe mais. dos refugiados. Hoje em dia, dez anos
·'. .///Jl: .. . , . .
~l~rca de cinqüenta
~ - . Prevendo o pior e sabendo que após a tragédia, o bairro de Nitamu-
" ·-_ - ·:: ~~~;· ainda durante o rei- nada poderia ser feito para evitar a ra segue as leis de Valkaria, mas com
... ~ '"(" ••• ,, ;r_, ' ._.

·l·:·· i, JI nª-®.de Philydio, o Tran- catástrofe, o imperador dragão um daymio (um tipo de regente abai-
. I • .. J;• • • •

·· ' ·qüil<if, Valkaria recebeu uma

Tekametsu lançou sua última e mai- xo do imperador, atuahnente o jo-
;.~-. cotniti:~à'::Vmda de terras muito or magia: _pouco antes da chegada vem Sumo-Sacerdote de Lin-Wu,
...:._ ...,__., ~:'

· ·âritant. :f
e.....s. ~'. terras alé1n das da Tormenta, ele reuniu todo o seu Shiro Nomatsu) escolhido e sancio-
~... ~

;,~ _ in~fansponíveis Montanhas •

...'. ·i poder e transportou magicamente nado pelo rei Thonny.
~

. ·. i8anguin~as. ~ "· .. : : :,;.·. .

.~~/:;p
Aquela gente de u1n.a parte da cidade para ó único O povo do Império de Jade vê
..-;{,91h9s)ill1ÇP,doados
'iti·; ' í ·•·
e voz gutu- lugar segtJ;rO que conhecia- as vi- com bons olhos a cidade que os .
r ... •

J- ;:;r,~b~(Qu~~ !iistórias sobre pode- zinhanças de Valkaria. Uma área abrigou. Eles mantêm comércio e
<. _,rp~tfs~~rilio.res da guerra, lordes contendo cerca de dois mil habitan- relações amistosas con1 o resto de
~J . .; . . ··~. •· .•.

;·· fdrqgões ;'\gü~1Teiros das som- tes foi salva da Tonnenta e coloca- Valkaria, chegando até mesmo a
,. . .,
..<
\br~s, ~uelbs... de honra e costu-
:~.; .f·-~,, '\\ da placida1nente no subúrbio de aprender sua língua (uma das pou-
:L.~1~~~\>rrlP~,~tamente descônhe- Valkaria, com todos os prédios e cas concessões que faze1n) .
.·, ...~idos;·::e;,s.sa:~omitiva foi enviada
• ,'
• • .:;;;:,. ,•r._ ••• '#-~ torres intactos. Ninguém teve notí-
~ pelow-péraqor dragão Tekametsu
cias do imperador dragão desde en-
~ar~-s~:@.~e~~ às terras distantes e tão; acr~dita-se que ele consumiu a Suspeito
, n1b~-- ª~.boà _vontade do povo de própria vida para realizar a magia. era discípulo de
.'. . ,_ '•" '~:-._ \ I;: ; .

~ ~raillµ-r<t,·o. Império de Jade.

~
.. · ..- !·;: ),,; _,~·
Os tamuranianos juraram lutar mestre prestigiado
·.,-::_,.-/ : . Os tamuranianos
. ... .... . como aliados de Valkaria e nunca
' · . ofereciam alianças como inimigos, e essa gente é cn- Na antiga Tamu-ra, antes da apa-
, -" 'nrilitares e comerei-
nhecida por manter a palavra mes- rição da Tonnenta, µm grande artis-
.'.•"'/ _ ais vantajosas, muito mo ao custo da própria vida. ta marcial e filósofo era admirado
.-;,.,;""-~~:~f>!eciadas pelo regente de Valkaria. por muitos, principalmente entre os
· ".. Após o primeiro contato, faIID1ias Infelizmente, toda a alegria des- nobres. Era uma honra ser aceito
.. ... "'· · .,,.....
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...1, ......
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" .
 i·
como discípulo do grande Hidari,
jovens de fann1ias nobres disputa-
vam esse privilégio. O próprio im-
perador era amigo do mestre.
Infelizmente, havia uma mácula
na caiTeira do sábio. Um de seus dis-
cípulos, em vez de usar o conheci-
mento que havia adquiiido para atin-
gir a iluminação, considerava-se su-
perior e dominava os "inferiores".
Esse aluno chamava-se Masaharu
Sano, e acreditava que seu destino
era superai· Hidai·i ê ser tão podero- :
. ~
so quanto o próprio imperador! Ar-
rogante, brigão e maligno, Sano não
acolhia os ensinamentos do mestre,
apenas suas ,técnicas de combate.
'
Não demorou muito, e Hidari
perceb~u as verdadeiras·intenções
' hea1t, alta-clériga de Keenn e conse-
de seu discípulo cruel, que se apro-
ximara apenas para obter influên-
cia e poder, Triste e furioso ao mes-
mo tempo, o sábio expulsou Masa-
haru em desgraça, até mesmo reti-
rando seu títul o de aprendiz.
Furioso e humilhado, Sano pla-
nejava sua vingança quando a ilha
de Tamu-ra.foi vítima da Tormen-
ta. Enquanto os demônios atacavam
e a chuva ácida caía, o destino quis
que o ex-discípulo de Hidari.fosse
salvo juntamente com outros so-
breviventes quando o Imperador
Tekametsu levou 1nagicamente uma
parte da capital pará lugar seguro .
.
Em Valkaria, Sano tentou se es-
tabelecer como mestre de artes mar-
ciais em Nitamu-ra- mas seu pas-
sado era conhecido, e sua presença
indesejada. Voltando-se para o cri-
me, passou a usar suas habilidades
para agir ao lado de ladrões, até co-
meçar ~ treinar seu próprio bando
nos antigos segredo~ marciais.
Considerando o caso uma ques~
tão de honra, o daymio Shiro
• tureiros para a ilha dos lagartos-tro-
Nomatsu não formalizou ainda um
·pedido_de ajuda às autoridades de
Valkaria. Supõe-se que ele preten-
de empregar seus próprios recur-
sos, ou contratar àventureiros para
lidai· com o iponge renegado.
Quem são os e~tranhos
discípulos de Sano?
•
Esta história continua
em Tormenta 020: Guia ·
do Mestre, ·na aventura
"Pequenas Mãos de Ferro".
, •
Vítillla de sacrifício
átuando contra Arsenal
,
O fantasma da clériga elfa La-
tanya Lillanqorane tem sido visto
em pontos diversos do Reinado.
Como noticiaáo aqui na Gaze-
ta, a clér.lga de Marah foi raptada e
então assassinada durante um ritu-
al de sacrifício a Keenn, Deus da
l
Guerra. O crime foi co1netido por
ninguém menos que Kelandra Elm-
lheira militar de Deheon.
Conforme descoberto mais tar-
de em investigações realizadas pelo
Protetorado do Reino, Latanya te-
ria sido a últhna vítima de muítos
sacrifícios realizados por Kelandra,
que foi r~compensada por sua di-
vindade maligna com um dragão-de-
mônio, hoje sua montai-ia leal. O
atual paradeiro da assassina é des-
conhecido, mas suspeita-se que ela
esteja atuando nas fileiras do vilão
Mestre Arsenal e1n seu plano de
conquista do Reinado.
Minotauros e Piratas?
Suspeita d.e alianç~ aumenta
tensão com Tapista
. .
!=-·"
. . :!~:.::J.
•
,
snta
•
A morte brutal, ao que tudo in- .
dica, manteve o espírito de Latanya
preso a este mundo. Grupos ele
aventureiros envolvidos na guerra
contraArsenal relatam aparições da
· bela elfa, oferecendo ajuda aos he-
róis, e claramente atuando contra
seus assassinos.
"Latanya sofreu uma morte hor-
rível, e agora não consegue a paz de
que precisa para descansar - es-
clarece Celine Glanford, sumo-sa-
cerdotisa
,
de Marah, a Deusa da Paz.
- E muito triste ver que seu cora-
ção inquieto busca vingança. Vamos
orar pará que sua alma abandone
esses pensamentos e seja bem-re-
cebida nos jardins de Marah."
•.
Celine realizou um pedido for-
.mal aos aventureiros do Reinado
para que, e1n encontros futuros com
Latanya, recusem qualquer ajuda e
permitam que sua alma se liberte
do conflito.
/
valiosos aitefatos galrasianos po-
dem ser encontrados no mercado
n·egro por preços altíssimos -
ouro que vai direto para os baús (
dos piratas, é clard,,_
O Reinado não fornece patru-
lhas especiais para o 'Mar Negro -
.. .
·Recentes e perturbadoras des-
/ ~
area pengosa e sem rotas comerci-
cobertas sobre Galrasia estão atra- ais. Conforme declaração do Rei
indo numerosas expedições de aven- Thormy, "aventureiros devem ser
capazes de cuidar .de si mesmos."
;l:
vão. Infelizmente, aqueles que mai~.
Em discordância declarada:Gom
lucram com o fato são os assim chá-
o Imperador-Rei, frotas de Tapista
rhados Piratas do Mar Negro.
- o Reino dos Minotauros - pro-
Refugiados no arquipélago en- movem patrulhas regulares de caça
tre Qalrasia e as Ilhas Flok, navios aos piratas. -F..Pntes não oficiais in-
piratas adotam uma estratégia bem formam que Tapista até mesmo
.conhecida; atacam embarcações de emprega corsários (piratas secre-
ayentureiros que retoma1n de.9a1- · tamente contratados pela regência).
rasia com tesouros. Exauridos em Tudo isso leva à suspeita de que
força e magia apos enfrentar os p~­ existiria uma cuipplicidade entre os
rigos da ilha,,mesmo os heróis mais minotauros e os piratas, piorando
poderosos costumam cair vítimas as relações já co1nplicadas entre
dos ataques ·piratas. Mais tarde, Tapista e o Reihado:
..
\Y(~ V&J \VJL.1@ ~~~ .
~~~~.~
~ @ . ID) (filru
ffil~q~M~~-,"
• (Ç@í]]} ~~ ~ fil
Antagonista p rincipal de Alíens
vs. Predator: R equíem, o "Pred.Alien"
surge quando um me1n bro da raça Yautja
(m ais conhecidos como Predadores) é
impregnad<:1 por uma larva Xenomorfo
(Alien), seja d e forma nat ural, ou através
de e;s:perimentos genéticos. A criatura j á
aparecia em quadrinhos e videogames,
m as tornou-se "oficial" apenas n este
segu.n:do film e da franqui--.:1. A VR
O PreclAJien é n1aior, mais corpulen to e
poderoso que outros Xenomorfos. Partilha de
muitas características físicas de seu hospedeiro,
con10 suas 1nandíbulas, cor de p ele, 1u gjdo e até
mes1no seus "dreadlocks". Sua cauda é maior
que aquela encontrada. e1n J\.licns comuns, co.m
uma lâ1nina tnais perigosa na exLretnidade.
:Niais gue tudo isso, o Pred1\ Lien visto na
tela é aparente1nente urna jovem rainha-1nàe.
É capaz de regurgitar embriões sem a ajuda de
ovos ou face-huggers, dfreta1nente através da
boca de suas vitimas . Cada vítima pode incubar
vários en1briões. Não está claro se o PredAlien
poderia crescer, maturar e tornar-se wna rainha
oonnal capaz de p ôr ovos.
O PredAlien nào partilha da visão tér.tnica
do Predador, p ois não possui olhos - ele
percebe o mundo de fonna 1nísteriosa, através
de sentidos que n'ào conhece1nos . Ele també1n
não possui um segundo par de rn andi'bulas
projetáveis para perfurar armaduras e crânios;
SLlas mandíbulas parece1n projetadas apenas
para tn anter aberta a boca da vítima prestes a
ser incubada.
PALADINO
Assim como a criatura do filme, este Xenomorfo foi gerado a partir de um Predador
novato, que atuava com outros caçadores mais experientes no primeiro filme AVP -
mas acabou servindo como hospedeiro para um alien.
Aberração Média CM ND 12
Iniciativa +9
Sentidos: percepção às cegas, faro
Classe de Armadura: 25 (+ 5 Des, + 1Onatural)
Pontos de Vida: 60, DVs 5d8+35
Redução de Dano 1O/-
Imunidades: ácido, venenos, ataques visuais
Resistências: Fort + 12, Ref +8, Von +4
Deslocamento: escalar 12m, nadar 9m
Ataques Corpo-a-Corpo: garras + 15
(dano 1d6+ 1O), mordida+ 15
(1d8+10)
Ataque-Base + 5, Agarrar + 15
Ataques Especiais: cauda
(2d8 + 1O), incubação aprimorada
Habilidades: For 30, Des 20,
Con 24, lnt 6, Sab 12, Car 2
Qualidades Especiais: sangue
ácido, faro
Talentos: Ataques Múltiplos, Corrida,
Esquiva, IniciativaAprimorada, Mobilida-
de, Rastrear, Reflexos de Combate
Perícias: Arte da Fuga + 9, Equilíbrio
+ 12, Escalar + 20, Esconder-se + 16,
Certor você também
já viu esta foto em
tudo quanto é lugar,
mas foi omelhor que
conseguimos
Intimidar + 1O, Furtividade + 20, Observar+ 1O,
Ouvir + 1O, Saltar + 22, Sobrevivência + 12
Cauda: a cauda do PredAlien é mais longa e
perigosa que aquelapresente em zangões
comuns. Como uma ação de rodada completa,
ele pode fazer um ataque com a cauda
(dano de 3d8 + 1O).
Incubação Aprimorada: um PredAlien consegue
incubar vítimas como uma rainha, mas sem
precisar de ovos ou face-huggers.
Caso seja bem-sucedido em uma
manobra deagarrar, na rodada
seguinte ele pode - como uma
ação padrão, que provoca ataques de
oportunidade - usar suas
mandíbulas para forçar a abertura
da bocada vítima e introduzir 1d4
larvas em seu corpo.
Sangue Acido: sempre querecebe
dano por ataques físicos em
combate corpo-a-corpo, o
sangueácido do PredAlien se
espalha, causando 1d6 pontos
de dano em todas as criaturas
e objetos adjacentes. O
atacante pode evitar o ácido
com um teste de Reflexos (CD 1O+
dano provocado ao PredAlien).
 li

D li
 Você conhece Naruto! Mesmo que nunca tenha
visto um episódio, você já ouviu falar dele! Naruto é
um ninja famoso! (O que, de certa forma, faz dele
um ninja mal-sucedido ... )
Você não conhece N aruto?! Certo, aqui vai u1n pequeno resumo: o
mangá Naruto, de Masashi Kishimoto, estreou em 1999 na revista japonesa
Shonenfwnp. Mais tarde ganhou uma versão em anime, atualmente exibi-
da pelo SBT.
Naruto é sobre um garoto vivendo em um vilarejo secreto ninja. Ninjitsu
é ensinado nas escolas, mas N aruto não é um bom aluno - é o pior aluno, na
verdade. Quando bebê, teve um poderoso espírito destruidor trancado ein
seu corpo; isso só piora sua reputação, fazendo com que todos o evitem ou
temam. Apesar de todos os obstáculos, Naruto está decidido a tornar-se un1
hokage, um dos maiores ninjas do mundo.
Naruto é determinado (teimoso, outros diriain). Mesmo quando um ninja
é derrotado, ele não desiste. Treina mais e 1nais, desenvolve suas habilidades
para vencer desafios futuros e mostrar que é digno do respeito dos amigos,
professores e familiares. Essa "evolução" do personagem combina com as
regras do Sistema D20, como aumento de nível, bônus de ataque, e tudo o mais.
A revista DRAGONSLAYER apresentou regras baseadas em Na1:uto - uma
nova classe básica ninja, e talentos para utilização do chakra, a energia
espiritual dos ninjas. Mas o universo de Naruto é muito maior, com novos
adversários surgindo, e novas técnicas sendo desenvolvidas. Existem gran-
des mestres ninjas, como os poderosos e sábios holcages, ou os lendários
saiuns. Suas técnicas são guardadas co1no grandes segredos, só ensinadas a
alunos especiais, em ocasiões especiais.
Confira, agora, algumas técnicas avançadas dos ninjas das vilas ocultas!

Estas são as regras básicas para utilização do chala:a e jutsus. Para mais
detalhes, veja a DRAGONSLAYER 8.
Chakra: todo ser vivo tem uma energia interior, tuna força chan1ada chakra~ Os
ninjas aprenderam a usar seu chakra de muitas mane.iras, seja para ativar habilidades
especiais, aun1entar sua eficácia en1 combate, ou realizarjttt.rus.
Todo personagern tem Pontos de Chakra em quantidade igual a seu modificador de
1ts J
Carisma (mínimo 1), multiplicado por seu nível de personagem.
r\ssin1, u1n ninja de 5° nível co1n Caris1na 17 (+3) te1n 15 Pontos de Chakra. Estes
pontos são usados para ativar poderes especiais, con10 os jutsus.
Pontos de Chakra são recuperados co1n descanso. 8 horas de sono tranqüilo restau-
ra1n todo o chakra de um personage1n. Pode-se ta1nbén1 recuperar 1 Ponto de Chakra
co1n uma hora de 1neditt'l.ção (exigindo utn teste de Concentração, CD 1O).
Um personage1n sem Pontos de Chakra pode, em situações de e1nergência, sofrer
dano te1nporário de Constitução para ativar poderes. Cada ponto de Constituição
consumido desta forma equivale a um Ponto de Chakra.
Pontos de Chakra podem ser utilizados apenas por personagens con1 o talento
Chakra (veja o quadro na próxilna página).
Jutsus: umj11tstt ("técnica" ein japonês) é um efeito 1nágico realizado através de
movimentos feitos com as mãos, cha1nados "selos". Dominar um jutsu exige 1nuito
treino, alén1 de utilizar energia do chakra para sua ativação.
Jutsus funcionatn da mesma forma que as magias de lll11 conjurador, exceto pelo
fato de que consomem chakra para ativar e manter. Todos os jutsus tên1 co1nponentes
verbais e gestuais, e alguns requere1n componentes materiais - normalmente perga1ni-
nhos ou sín1bolos traçados etn alguma superfície. Jutsus n1aiS avançados podem até
exigir o sangue do próprio ninja.
 (~uak1uer n1agia existente no Livro do Jogador· D&D, P1imeira
.A .ventttra ou 1'11c1nual 4D&T pode ser executada co1no um jutsu, co1n
autorização do Iv1estre.
U1na 1nagia realizada deste 111odo conso1ne 1 Ponto de Chakra
por nível da 1nagia. Por exemplo, lançar tuna F'fecha Ácida consome 2
Pontos de Chakra, por ser um.a tnagia de 2° nível. A magia funciona
exata1ncnte co1no se lançada por un1 conjurador de mesmo rúvel.
Resistência Contra Jutsus: resistir ao efeito de u1n jutsu re-
quer un1 teste de resistência, confortne as regras normais da 1nagia,
co1n CD 1O + rúvel do jutsu + modificador de Inteligência do ninja.
Identificando Jutsus: assim como acontece co1n n1agias, jutsus
podem ser identificados através de suas palavras e gestos, cotn a
perícia Identificar I\'1agia (CD 15 + nível do jutsu). Un1a falha 1nuito
grave nesse teste (10 ou mais pontos de diferença) indica u1na infor-
111acão
, totahnente errada.
Jutsus Conhecidos: u1n ninja conhece un1a quantidade de íutsus
igual a seu modificador de Inteligência (núnimo 1) + seu 1úvel nesta
classe. Pode-se aprender um novo jutsu observando sua execução,
co1n un1 teste bem-sucedido de Identificar J'v1agia (CD 15 + nível do
jutsu). E in caso de falha, o ninja recebe un1 bônus de +1 etn cada
nova tentativa.
Um personagem pode aprender qualquer jutsu. rv1as só pode
execut:ar aqueles cujo nível n1áxitno (ou custo e1n Pontos de Chakr<t)
seja igual a metade de seu nível, arredondado para cima. ~Então, utn
ninja de 5º 1úvel só pode realizar jutsus de 3° nível ou tnenos.
Jutsus Similares: um ninja recebe um bônus de +2 em testes
de Identificar 1v1agia, para aprender jutsus sitnila.res a outros que já
conheça. Por exemplo, un1 ninja que sabe executar lYfãos .Flamr;jantes
recebe um bônus de +2 para aprender Bifera Flatnejante, Bola de .Fogo e
outras magias do fogo.
Jutsus Modificados: algun1as técnicas vistas ein Naruto são
versões 1noclificadas de magias existentes no Sisterna D20, algumas
melhores, out.ras piores. Naruto sabe realizar (muito mal...) o He11ge
no JttúN, técnica de transforn1ação que le1nbra magias como Alter-ar-se
e ImageJt1 Silenciosa. No entanto, seu J(age Bunshin no Jutsu (Técnica do
Clone das Sombras) é uma versão muitíssimo mais poderosa da tnagia
Reflexos. Cabe ao Mestre aumentar ou reduzir o nível de cada jutsu.
Atenção: einbora a classe ninja vista na ÜRJ\GONSLAYER 8 seja
inais qualificada, chackra e jutsus podem ser usados por men1bros de
qualquer classe de personagem que adquira1n o talento Chakra (que
não ten1 nenhu1n pré-requisito; veja o quadro).
Certas técnicas vistas no aniine não podem ser duplicad~s
apenas adaptando 1nagias do Sistema D20. Elas lidam dire-
tamente com conceitos apresentados na história, co1no a ma-
nipulação do chakra e sua influência no corpo.
Algu1nas técnicas usam diretamente a energia para cu-
rar, afetar o corpo do inimigo, ou se defender com escudos ou
barreiras de energia. Outras ainda usam o chakra para am-
pliar seus sentidos, e perceber o nível de poder do oponente.
Há ainda técnicas que manipulam o chakra de tnaneira indi-
reta, através de insetos (como é o caso da família Aburame,
da vila Konoha).
O sharingan não é uma técnica aprendida. Ela ocorre natural-
mente entre ine1nbros do clã Uchiha (como Sasuke), 1nas tnanifesta-
se pela primeira vez apenas em uma situação de perigo, quando seu
poder pode salvar a vida do portador. A partir de então, o portador da
técnica pode einpregá-la se1npre que desejar.
() sharingan é visível na íris do olho de seu portador, na forma de
sínais to1noe - um sítnbolo gráfico japonês em forn1a de vírgula.
Quanto 1nais tomoe (no 1náxitno três), 1n<ÚS poderoso o sharingan.
 O sharingan tem três usos principais. O primeiro e mais conhe-
cido, é a capacidade de aprender qualquer técnica apenas por obser-
vação. O segundo, é a habilidade de observar e prever mesmo os
1novirnentos mais rápidos. E o terceiro, envolve sugestão e hipnose
para forçar o oponente a agir de determinada n1aneira.
Um olho contendo o sharingan pode ser transplan tado para outra
p essoa - como aconteceu com T<:akashi I-latake - , 1nas não funciona
tão bem com aqueles não pertencentes ao clã Uchiha. I<akaslli p recisa
de longos períodos de recuperação após usar o sharinga.n, e mantém o
olho coberto para evitar esse efeito colateral em seu dia-a-dia. Ni em-
bros do clã Uchiha não sofrem essa mesma fraqueza.
Você é utn ninja de 1nil jutsus. É isso aí.
Pré-requisito: Chakra, Identificar .Nfagia 12 graduações.
Benefício: você pode aprender qualquer número de jursus.
Além disso, enquanto tiver pelo menos 1 Ponto de Cha.kra, você é
auto1naticamente be1n-sucedido em testes de Identificar 1V(agia para
aprender novos jutsus.
Normal: um ninja conhece uma quantidade de jutsus igual a seu
modificador de Inteligência + seu nível nesm classe. Aprender u1n novo
jutsu exige wn teste de Identificar 7vfagia (CD 15 + nível do jut'>u).
A familia Hyuuga é fatno sa pelo byakugan, técnica ocular c1ue
amplia a visão a patamares sobrc-hun1anos. Por si só, pode parecer
inofensiva para c.1uem não conhece suas .reais aplicações . .A.final, corno
u1n ninja pode lutar 1nelhor se ele "apenas" enxerga melhor?
D e muitas 1naneiras! O byakugan é base para u1na técnica de
combate devastadora, que seria impossível sen1 enxergar as linhas de
chakra. O chakra flui pelo corpo das pessoas, atravessando órgãos
vitais de uma maneira semelhante ao sangue. Quando esse fluxo é
interrompido, tais órgãos são danificados, deixando de funcionar.
O clã Hyuuga desenvolveu a Técnica do Golpe Sutil - o ninja,
por meio de pequenas extensões de chakra nas pontas dos cJedos,
atinge as linhas de fluxo de chakra (visíveis apenas através do
byakugan) do oponente, ferindo gravemente seus órgãos vitais. N injas
mais avançados desenvolvem técnicas que chegam a "trancar" o chakra
do inimigo, privando-o do uso de jutsus.
O byakugan também permi te que o ninja veja, ao n1esmo tempo,
tudo que ocorre ao redor. E algurnas vezes a grandes distâncias! Por
essa razão o clã I-Iyuuga é p.rocnrado por aqueles que p recisa dos
serviços de un1 batedor, vigia ou rastreador.

Ativando esta técnica, você consegue ver o que normalmente é

invisível para os outros, além de poder enxergar perfeitamente a
Você consegue enxergar e prever os movimentos mais rápidos,
longas distâncias.
mesmo que nem se1npre consiga mover-se à n1esma velocidade.
Pré-requisitos: Chakra, 5 graduações ern Observar e Procurar.
Pré-requisito: Chakra, Observar 12 graduações.
Beneficio: ao ativar o byakugan você recebe un1 bônus de +8 en1
Benefício: ao ativar este poder, você so1na metade de seu nível
testes de Observar e Procurar. \ focê pode ver e1n todas as direções ao
de experiência (arredondado para baixo) a seus testes de Iniciativa.
mes1no tempo (portanto, não pode ser flanqueado e ne1n perde seLt bônus
Esse bônus nunca pode ser superior a seu próprio modificador de
de D cstrc7.a na CA quando surpreso). Você também pode ver coisas
Sabedoria.
invisíveis, e ver através ele ilusões (como a ma-
Você recebe esse mesmo bônus em testes gia Visão da Verdade) .
de Observar, Procurar e Sentir Motivação.
Você pocJe ver o fluxo de cbakra no cor-
J\tivar a Visão Rápida rec1uer 1 ação li- po do oponente, sendo capaz de fazer un1a
vre e consome 1 Ponto de Chakra. Sua dura-
ção é igual a 2 + 1nodifica<lor de Carisn1a do
ninja, em rodadas.
Especial: personagens não membros do
clã Uchiha sofrem 1 ponto de dano de Cons-
tituição quando o efeito termina.

Você consegue fazer sugestões hipnóticas a seu

opo~1ente, influenciando seus pensrunentos e ações.
Pode até mesmo convencer seu oponente que tem
habilidades muito superiores.
Pré-requisito: Chakrtl, 11il Jutsus, Visão Rápida.
Beneficio: você pode lançar as 1nagias Enftiti-
çar Pas.roa, 1-üpnotismo, Pasmar e Sono con10 u1n con-
jurador de nível igual a seu nível de personagem.
Lançar cada rnagia conso1ne 1 Ponto de Chakra.
Especial: personagens não 1nembros do clã
Uchiha também sofrem 1 p onto de dano de Consti-
tuição para cada magia lançada.
es timativa de seu poder. O Mestre faz, em segredo, um reste de
Observar (CD 15 + nível do oponente). Em caso de sucesso, você
descobre o nível de experiência do oponente.
Ativar o byakugan requer 1 ação padrão e 1 Ponto de Chakra. A
duração é igual a 2 + modificador de Carisma do ninja, em rodadas.
Você pode atingir e danificar as linhas de fluxo de chakra do
oponente, afetando seus órgãos internos, causando muita dor e até
tnes1no incapacitando-o.
Pré-requisitos: Chakra, Byakugan, 10 graduações em O bser-
var e Procurar, bônus base de ataque +8
Benefício: enquanto seu byakugan está ativo, você pode gastar
1 Ponto de Chakra extra (uma ação livre) para criar pequenas exten-
sões de energia nas pontas dos dedos. Caso seja bem-sucedido em um
ataque desarmado, além de causar dano normal, você também provo-
ca 1d4 pontos de dano de Constituição.
'Você ta1nbém pode optar por fazer um ataque especial que im-
pede o oponente de usar seu próprio chakra. Faça um ataque desar-
mado com redutor de -6. Se tiver sucesso, você causa dano normal
(mas nenhum dano de Constituição) e o oponente deve ser bem-
sucedido em um teste de Fortitude (CD 10 + dano sofrido). Se
falhar, a vítima não pode usar nenhum poder do chakra durante
1d6+2 rodadas.
Como já foi dito, o chakra realiza um trajeto complexo através
do corpo humano, passando por todos os órgãos vitais. Assim como o
sangue, o chakra também tem seu próprio sistema circulatório.
O corpo humano tem potencial para acumular quantidades enor-
1nes de chakra - mas fazer isso muito rapidamente, sem dar tempo
para que os órgãos se acostumern com a energia, pode causar envelhe-
cin1ento acelerado e morte. Para manter a quantidade de chackra ein
níveis seguros, existem no corpo humano os Oito P ortais (Hachimon),
que reduzem a energia.
Alguns ninjas, principalmente aqueles dedicados ao combate
corpo-a-co1po, descobriram como abrir esses por tais - aumentando
seu chakra temporariamente, o que permite realizar feitos incríveis.
:i\1as esse aumento de força e energia cobra um preço alto; o usuário
&J sofre danos físicos severos, que pode1n até 1natá-lo ! Em níveis avan-
çados, esta é uma tática de último recurso.
g;
g;
~i\.través
de intenso treinamento e muita concentração, você con-
segue abrir os p ortais do chakra e liberar a passagem de grandes
quantidades de energia.
Pré-requisitos: Chakra, 1O graduações em Concentração, bô-
nus base de ataque + 6
Beneficio: com um teste de Concentração e uma ação livre, você
pode abrir certo nümero de portais do chakra. Você abre um portal
com um resultado 20, e rnais um para cada 2 pontos em seu resultado
(até um tnáximo de oito portais cotn um resultado 34 ou n1ais) .
Cada portal aberto oferece For + 1, D es + 1, + 2 P ontos de Chakra
tempo.rários, +2 Pontos de Vida temporários, e redução de dano 1/ -.
Quando o efeito termina, você fica fatigado e sofre 1d4+2 pon-
tos de dano temporário de Força e Constituição para ca.da portal
aberto. Você tambén1 deve ser be1n-sucedido em um teste de For.titude
ou cai 1nconsciente.
Os efeitos, já calculados, são os seguintes:
• Porlal da Aberlura (CD 20): For +1 , Des +1, +2 Pontos de
Chakra, +2 Pontos de Vida temporários, redução de dano 1/-. 1d4+2
pontos de dano de For e Con, Fortitude CD 20.
• Portal do Repouso (CD 22): For +2, Des +2, +4 Pontos de
Chakra, +4 Pontos de Vida temporários, redução de dano 2/ -. 1d4+4
pontos de dano de For e Con, Fortitude CD 22.
• Portal da Vida (CD 24): For + 3, D es + 3, +6 Pontos de Chakra,
+6 Pontos de Vida temporários, redução de dano 3/-. 1d4+6 pontos
de dano de For e Con , Fortitude CD 24.
• Ponct! da Dor (CD 26): Por + 4, D es + 4, +8 Pontos de Chakra,
+8 Pontos de Vida temporários, redução de dano 4/- . 1d4+8 pontos
de dano de For e Con, Fortitude CD 26.
• Portal do Fechamento (CD 28): For +5, Des + 5, +1 0 Pontos de
Chakra, +10 Pontos de Vida temporários, redução de dano 5/- .
1d4+1 Opontos de dano de For e Coo, Fortitude CD 28.
• Portal da Alegria (CD 30): For +6, Des +6, + 12 Pontos de
Chakra, + 12 Pontos de Vida te1nporários, redução de dano 6/-.
1d4+12 pontos de dano de For e Con, Fortitude CD 30.
•Portal da Conhtrbação (CD 32): For +7, Des + 7, +14 Pontos de
Chakra, +14 Pontos de \ lida temporários, redução de
dano 7 / -. 1d4+14 pontos de dano de For e Con,
Fortitude CD 32.
• Ponal da Morte (CD 34): For +8, Des +8, +16
Pontos de Chakra, +16 Pontos de Vida temporários,
redução de dano 8/-. 1d4+16 pontos de dano de Fo.r e
Con, Fortitude CD 34.
O próprio ninja decide quantos port.ais vai tentar
abrir, antes de fazer o teste. E 1n caso de falha, consegue
abrir apenas os portais pernútidos para seu resultado no
teste de Concentração (ou nenhum portal, com mn re-
sultado abaixo de 20).
A duração do efeito é igual a 2 + modificador de
Carisma do oinja, em rodadas.
Perceba que os portais mais avançados causam mui-
to dano de Força e Constituição, colocando a própria
vida do ninja em risco - ou 1norte certa, dependendo de
seus atributos. Se qualquer destas habilidades chegar a O, ele
1norrerá. Apenas os ninjas n1ais fortes e vigorosos (e sortudos!)
consegue1n sobreviver à abertura de mtútos portais.

'fie114eA
" ' eAftltSAlt
Essa técnica foi ensinada a Nan1to pelo lendário ninja
Jiraiya, u1n dos três grandes ninjas de I<.onoha, que por sua
vez aprendeu co1n o próprio Quarto Hokage.
Não é exata1nente um jutsu, mas uma técnica c1ue
concentra chakra etn uma esfera (rascngan significa exata-
1nente "esfera giratória"). Depois que o ninja reúne a ener-
gia etn u1na esfera, pode usá-la para atacar o alvo co1no
u1na broca circular co1n imenso poder destrutivo.
É uma técnica difícil de dominar, conhecida por pou-
cos ninjas vivos que poderia1n ensiná-la, e também requer
tremendo controle do chakra. O próprio N aruto não tinha
os requisitos necessários para aprendê-la, 1nas inventou um método
alternativo a partir dos seus próprios jutsus.

Alguns ninjas conse6l'Uen1 conjurar seres poderosos através de ges-

Você consegue concentrar chakra etn un1a esfera de energia para
usá-la co1no arma e atingir seus oponentes.
Pré-requisitos: Chakra, bônus base de ataque +8, bônus de
Vontade +10
Benefício: você pode gastar até 10 Pontos de Chakra (e tuna
ação padrão) para criar uma esfera de energia, que fica em sua 1não.
Com um ataque de toque, você causa dano igual a 1d6 + seu
modificador de Carisma multiplicado pelo número de Pontos de Chakra
gastos. Por exe1nplo, utn ninja co1n Carisn1a 16 (1nodificador +3)
pode gastar 5 Pontos de Chakra para causar ld6+15 pontos de dano
com a rasengan.
Contra objetos, o dano da rasengan ignora dureza. Contra cria-
turas, além de causar dano, requer um teste de Força (CD igual ao
dano causado). Em caso de falha, a vítima é arremessada ln1 para
cada Ponto de Chakra usado, e fica caida.
A esfera pern1anece em sua mão durante 2 rodadas + n1odificador
de Carisma, ou até realizar u1n ataque ben1-sucedido (quando então
se dissipa).
tos, utilização
,
de chakra, uma gota de sant:,l'\le e a invocação de sinibolos
místicos. E a chamada Técnica de Conjuração (Kuch!Jose no }tttsu). Al-
guns exe1nplos são os "oito cães ninja" ele l(akashi, os divel:sos sapos de
Jiraiya, e as monstruosas serpentes de vários trunanhos de Orochllnaru.
Esta técnica é mais poderosa que as magias Invocar Criatttra ou
Invocar Aliado da Natureza, pois a criatura conjurada é extraordinária.
A.ntes de usar a técnica, o ninja deve escrever seu nome em un1
contrato especial - um pergaminho mágico vinculando você àquele
tipo de criatura. Esse contrato é selado con1 o sangue do ninja, e não
pode ser mudado enquanto ele viver.
O ninja passa, então, a ser capaz de conjurar uma versão daquela
criatura, conforn1e a quantidade de chakra utilizada e detalhes do
contrato. Tipicamente apenas u1na criatura pode ser conjurada por
vez, tnas há exceções (I<akashi conjura oito cães de wna vez só).
Normalmente un1 ninja conjura sempre a 1nes1na crian1ra. No
entanto, conforme ficam mais poderosos, alguns ninjas passa1n a con-
jurar versões ainda mais fortes. Podem conseguir isso através de pes-
quisa, estudos, ou aventuras e experiências con1 se.res influentes da-
quele tipo ("Se você me tratar bem, vou jàlar sobre você com tncu pai e pedir
que ele venha qjudá-lo... ').

Uma técnica muito comum entre ninjas que utilizam armas e aparatos de tamanho considerável (como marionetes) é usar pergárninhos
de conjuração de ·objetos, muito mais leves e fáceis de carregar que os próprios gbjetos. ·
Um per§alf!!Mho destes é simples de fabricar (equivale a um pergaminho com uma magia arcana de 1° nívlil;~ e; ativar {basta nrn teste de
. Ot.J Usar Instrumento Mágico, CD tO).
Conhec;;irnehtç> (Ar-cano)
'
· · :·. . .
. P.ersonagens-·oaftl os talentos Chakra e Escrever Pergaminho podem produzir esse ti.P.o de pergam'inh0 n:iesr:no sem preel')cner :outros
' ~eq1,Jisifos (como cqll}urar magia arcana, por exemplo). Fabrtcar um pergaminho riara um ~·pjeto pêquen0 (até 3Rg) requer uma gota de
,. s-angu.e e 1 Po~to de Chakra. ·
Versões mais avançadas destes pergaminhos, capazes de cornportarverd~deirós arsenais, exigem C!Js mais eJévaâ~s pàfaiUsar e mais
Pontos d~ Chakra para fabricar, a critério do Mestre. , · · , ·. ·'. . . •
,.

""""'
y·Í ,.
Este é um exemplo de criatura conjurada, o gato Hay-Nekore,
um espião silencioso. Custa 4 Pontos de Chakra para conju-
rar. Não, ele não está no anime. Eu inventei. Faça o mesmo.
Extraplanar (pequeno) Caótico e Bondoso ND4
Iniciativa +6
Sentidos: visão no escuro 18m, faro
Classe de Armadura: 16 (+ 3 Des, + 1 tamanho, + 2 natural) _
Pontos de Vida:·18, DVs 4d8
Redução de Dano 5/mágica, resistência a ácido 5, frio 5,
eletricidade 5
Resistências: Fort +4, Ref + 7, Von +4
, Deslocamento: 12m
Ataques Corpo-a-Corpo: garras +9(dano1 d3-1), mordiaa +4 (1 d4)
Ataque-Base +4, Agarrar - 1
- ·-
tff) Alé1n de adquirir o talento próprio, seria ideal o personagem
passar pelas condições certas para ser capa7. de realizar a conjuração
tff) - através de uma aventura, por exe1nplo. .Algumas idéias:
tff) • O ninja reali7.a u1n encontro (pacífico, espera-se) com um Se-
nhor das Criaturas - a criatura mais poderosa daquda espécie. Con-
tff) cluir esse encontro com sucesso requer uma boa interpretação, ou um
teste ele Diplomacia (CD 30 ou mais).
tff)
• Um contrato de conjuração é oferecido co1n.o recompensa ao
tff) ninja por um grande serviço prestado à criatura (co1no resgatar un1
ovo roubado do ninho do Senhor de Todos os Corvos, por exen1plo).
tff) • O ninja apenas escreve seu nome cm um contrato já existente,
adquirido en1 condições incomuns. Alt,iuns mestres 11injas oferecem
tff)
contratos con10 recotnpcosa a alunos be1n aplicados.
tff)
tff)
Após selar um contrato com uma criatura poderosa, o ninja
tff) consegue conjurar uma ou rnais versões dessa criatura.
Pré-requisitos: Chakra, bônus base de ataque +8
tff)
Benefício: o nioja pode realizar um pequeno ritual para conju-
tff) rar sua criatura. D eve usar um pouco de seu sangue (não suficiente
para causar dano real) para traçar um diagrama no chão, onde a
tff) criatura surgirá. Isso requer un1a ação de rodada cornpleta.
tff) 1\ c.rialc1ra é esco.lhida ou inventada pelo :tv1estre (pode ser esco-
lhida no I ..ivro dos 1V1011siros D&D, ou construída com as regras para
tff) 11onstros de Estimação do Mant1al 4D&I). A invocação conso1ne
Pontos de Chakra cn1 quantidade igual aos D ados de Vida da crjatura.
tff) Um ninja não pode conjurar criaturas com DVs acima de seu próprio
nível de personagen1.
§
A criatura conjurada pennanece até realizar sua tarefa designa-
§ da, esperando ser dispensada ein seguida.
Em D&D, a criatura recebe o 1nodelo Celestial ou Abissal, e seu
§ tipo será Extraplanar. Sua Tnteligência é sempre igual a 1O, + 1 para
§
cada 4 Dados de Vida.
ROG'ÉRIO SALADINO
-
Ataques Especiais: ataque furtivo (+ 2d6)
Habilidades: For 8, Des 18, Con 1O, lnt 13, Sab 1O, Car 9
Qualidades Especiais: resistências, RD, faro, invisibilidade
Talentos: Acuidade com Arma, Furtivo8 , Iniciativa Aprimorada
Perícias: Blefar + 8, Equilíbrio + 19, Escalar + 15, Esconder-se
+ 19, Furtividade + 15, Observar+ 7, Ouvir+ 7, Procurar +8,
Saltar+ 19
Invisibilidade: três vezes/dia, 4° Nível de Conjurador
Ataque Furtivo: Hay-Nekore pode fazer ataques furtivos como
um ladino de 4° nível
Este grande gato malhado de branco e amarelo por vezes se
comporta como uma pessoa, andando sobre duas patas, talando
e conversando como um pequeno ser humano. Gosta de usar
peças de vestuário, e até mesmo roupas extravagantes, para de-
monstrar que é "um felino refinado ". Mas quando precisa cum-
prir uma missão, "veste" um pequeno uniforme ninja. Não usa
armas; pretere suas próprias garras.
Hay-Nekore é um pouco arrogante e mimado, mas costuma ser
muito leal ao seu conjurador.
..
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Mas se você não tem paciência e quer os números antig·os agq1ra, mande um e-mail para
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 ais hUJDanos
que os llu1nanos?
•

Nascido na distante arquipélago de Moreania, o
povo conhecido como Moreau fez contato com Arton
apenas recentemente, e seu s represen tantes ainda
são novidade no Reinado. De acordo com sua mito-
A revista logia, esta raça teria se originado dos Doze Animais
míticos, que há milhares de anos pediram aos d eu-
DRAGONSLAYER
..
n11mero 1
ses para ser humanos. Seu desejo foi atendido, 1nas
muitos Moreau apresentam traços anatômicos ani-
m ais - como grandes orelhas, presas pronuncia-
apresentou
das, garras, patas, focinhos ...
.
regras -
mais Exceto pela aparência incomutn de alguns indivíduos
(apenas 30°/o deles tê1n traços ferais), os N!oreau são tot:.'ll-
simplificadas mentc humanos. En1 sua terra natal existem cidades, torres
para o povo e palácios tão impressionantes quanto no Reinado de f\rton
- e sc..:us aventureiros adotarn as n1esn1as carreiras. De fato,
Moreau, a descoberta da 'ferra Desconhecida (co1no eles chainam
Arton) tem motivado muitos de seus heróis a atravessar o
através de Oceano ein busca de oportunidades, desafios e aventuras .
uma coleção Personalidade: os Nloreau pensa1n e age1n co1110 os
huinanos, demonstrando a mes1na adaptabilidade, determi-
de talentos. nação e ambiçào do povo de Valkaria - co1n algumas pe-
Agora, esta quenas diferenças culturais. Por exemplo, quase todos os
.NJoreau dc111ons tram grande a1nor ou respeito à natureza;
raça tão
até os mais urbanos entre eles fican1 à vontade na presença
colorida de animais. De fato, em sua terra, é comum conviver com
animais diversos no ambiente familiar, 1nes1no entre 1nem-
retorna bros da nobreza.
descrita em Descrição Física: wn personagem l\1oreau pode ado-
tar qualquer aspecto exótico, como pés ·parecidos com pa-
detalhes tas, olhos e cabelos cm cores estranhas, grandes orelhas,
caudas, cristas, n1anchas, listras e assitn por diante - ni.as
nunca un1a característica que ofereça qualquer bônus ou
habilidade especial em termos de jogo, como asas para voar
ou barbatanas para nadar. Traços animais são puramente
cos1néticos, não têm qualquer serventia prática. Orelhas
1naiores não oferecem bônus em testes de Ouvir. Garras,
chifres ou presas não afetarn seu dano por lutar desarmado.
JVles1no un1 Nloreau coni. aspecto humano apresenta al-
guns traços bestiais mínitnos, como orelhas levemente pon-
tiagudas, dentes caninos salientes, unhas un1 pouco escuras,
manchas leves sobre a pele, olhos ou cabelos de cores
incomuns ... detalhes perceptíveis apenas co111 um exame
atento (Observar, CD 15). No entanto, os visitantes 11oreau
são facihnente reconhecíveis por suas vestes incomuns,
cha1nativas - à primeira vista, todos eles parecem ser
S\vashbucklers!
Todos os 1\lforcau, se1n exceção, são considerados huma-
nos para efeitos ligados a regras. Por c..:xcmplo, eles são afe-
tados normalmente por magias como enftitiçar pessoas ou
imobi!izç.r pessoas, e não são afetados por 111agias e efeitos
gue funcionem apenas co1n animais. Seus traços ferais são
apenas vestígios, não oferece1n nenhum poder ou fraqueza
real. Um 1vforeau também pode usar qualquer vestiinenta,
armadura, arma ou instrumento feito para humanos.
Tendência: quando pedira1n para ser hu1nanos, os
Nloreau - que até então era1n neutros, co.m o todos os
animais - também pediram para ser capa7.es de escolher
entre o Bem e o J'v(al, a Ordem e o Caos. Seus deuses,
entristecidos, atenderam o pedido. Por tanto, 1nembros do
povo de l\1oreania pode1n adotar qualquer tendência, exa-
tamente como os humanos.
Relações: não há semi-huinanos em Nforeania. Por esse
motivo, seres como elfos, anões, halflings e outros ainda são
novidade para os Ivíoreau. No entanto, talvez por sua própria
 I
J
 diversidade de feições, esta gente dificiln1ente julga algu6n
pela aparência. Traram humanos, minotauros, cenrauros,
spritcs e clfos-do-mar com a 1ncsma naturalidade.
Goblins são u1n caso especial: c1n Nioreania existe1n ape-
nas goblinóides selvagens, tnaügnos - idênticos aos goblins
assassinos de Lan1no.t, mas betn diferentes do gobli n urbano
do Reinado. U1n l\:Ioreau tem grande dificuldade cn1 confi-
Pode ser ar nestas criaturas, 1nantendo as armas sen1pre por perto...
que tenhamos Terras dos Morea u: Nforeania é formada por centenas
de pequenas ilhas, sendo a Ilha Nobre sua parte principal.
problemas Grande para u1na ilha, pequena par a um continente, ela
forma a m assa p rincipal do an1plo arquipélago. Sua exrcn-
para agir são territorial supera todas as outras ilhas reunidas.
sem chamar ,
E vasta a diversidade de paisagens na Ilha Nobre.
/\ região central é 1uontanhosa, vlllcânica, en-
muita
quanto suas extrenudades inclucn1 n1uitas flo-
atenção... / restas, planícies e praias. A travessia entre
as regiões leste e oeste é dificultada pelas
•
1nontanhas centrais, mantendo os dois lados relatiYamente
isolados. O clima é tropical, variando entre o árido - espe-
cialmcntc nas montanhas - e o subtropical.
11loreania é um mundo ein si rnes1no, abrigado e isolado
p e.la vastidão do Oceano. D esde o início dos ten1pos sua
história seguiu ru1nos diferentes daqueles traçados pelos
outros continentes. Animais e m ons tros co1nuns cn1 1nun-
dos fantásticos também existen1 aqui, n1as e1n. cores e for-
1nas próprias, às vezes bastante exóticas.
Nesta terra distante, os j\;foreau inventaram línguas fala-
das e escritas. f\p.rendera1n a conjurar magias, desenvolve-
ra1n artes e ciências. E rgueram cidades magníficas, radian-
tes, gue adornavatn a paisagem etn vez de ferir. Cultivaran1
a terra sc1n profaná-la, don1esticara1n anitnais sern fa7.ê-los
sofrer. .E transformara1n 11loreania ern un1a civilizacâo
, fan-
tástica, sempre demonstrando o devido respeito às criações
dos deuses.
Religião: os vinte deuses do Panteão artoniano não são
conhecidos pelos ~1oreau. Sua religião é baseada no Mito
dos Trmãos Selvagens - a D ama Altiva e o Indon1ável, c1ue
os estudiosos de Arton acrcdita1n ser .respectivan1ente faces
de Allihanna e Niegalokk. Estes deuses teria1n sido os res-
ponsáveis p ela transfonnação dos D oze Anirnais 1niticos na
raça humana de l\tioreania. Para eles, personagens corno
~ I<haLnyr, l imb, Valkaria e outros são apenas mitolo-
gia; não há noácias de qualquer lvforeau nativo que
renha escolhido devotar-se aos deuses esrrangeiros.
Idioma: aparente1n entc existe apenas uma língua fa-
lada en1 .JY.[oreania; seu próprio ec.1túva.lente para o idio-
ma Cotnu1n , totahnente diferente daquele
falado em Arton. Urn.a VC7. que o contato
entre os povos é ainda recente, poucos
ivforcau sabe falar o Valkar, língua pa-
drão do Reinado sem auxilio mágico -
e mesmo estes rên1 forre sotaque.
No idioma l\1oreau não existen1 os
sons "lh" (como em "abelha") e "nh"
(como etn " nin ho"). FJes pronunci-
an1 estes sons con10 "li" e "ni", res-
pectivamente ("abelia" e "oinio"), sen-
do muito difícil do1ninarem a pronún-
cia verdadeira.
Nomes: são estranhamente pa-
recidos com os nomes hun1anos de
.l\ rton, 1nas nunca usando os sons "lh"
ou "nh". Etn seu idion1a nativo, muitos no1nes
retnetem aos Do7.e Anünais; é comum que traduzam
seus nomes para a língua do Reinado guando estão ali.
Aven turas: os Moreau têm al1na aventureira as-
sim como os hurnanos do Reinado, especialmente
aqueles que fazem a travessia oceânica até lá. São
·aros os visitantes iVIorcau que adota1n vidas pa-
catas co1no can1poneses ou con1crciantcs - eles
preferen1 fo rrnar grupos de heróis e desbravar os
perigos da 1erra Desconhecida. Nenhu1na classe
é particularmente comum p ara os l\tforcau, rnas alguns
de seus reinos nativos têm profundas tradições de
- nudas, monges, guerreiros e magos.
 ...
Moreau Hu1nanos
Os h u manos atacaram os anim ais, e en tão os ani-
mais pediram para ser humanos. Esta frase simples
explica a origem d o povo Moreau.
No entanto, para nativos de outras terras, é óbvio que os
iVIoreau são diferentes. Todos eles trazen1, de alguma for-
1na, vestígios discretos de suas origens selvagens. São traços
bestiais mínimos - como orelhas pontiagudas, dentes ca-
ninos salientes, manchas leves sobre a pele... - e, exceto
por tais ponnenorcs excêntricos, estes l'vioreau são conside-
rados hun1anos para todos os efeitos possíveis.
Co1no já foi dito, un1 Hu1nano Moreau pode ado tar qual-
quer aspecto estravagante, con10 pés parecidos com patas,
olhos e cabelos em cores estranhas, grandes orelhas, caudas,
cristas, inanchas, listras e assitn por diante - 1nas nunca
utna característica que ofereça qualquer bônus ou habilida-
de especial e1n termos de jogo. Para Hu1nanos, traços ani-
mais são apenas cosméticos, não têm qualquer serventia
prática. Orelhas maiores não oferecem bônus nos testes de
Ouvir. Garras, chifres ou presas não afetan1 o dano de seus
ataques desarmados.
Traços Raciais dos Humanos
•Humanos Morcau seguem as regras normais para esta
raça encontradas nos jogos Dungeons & Dragons, Pritneira
~Jventura, 4D&'[ e outros .
Moreau Herdeiros
E mbora sejam também considerad os "humanos",
certos Moreau têm uma ligação m ais evidente com
su a natureza animal. Conhecidos como Herd eiros,
demonstram caracterí sticas m uito acentuadas d os
D oze Animais m íticos, fisicas ou m entais.
Assim, os Herdeiros da Serpente são astutos, sagazes,
com olhos ofídios e pele de cores brilhantes; os Herdeiros
do Coelho são ágeis, têm longas orelhas e assün por diante.
Herdeiros são encontrados em sociedades hun1anas, vi-
vendo normalmente em grandes cidades - mas todos sa-
bem que nem sempre foi assim. No passado, os Herdeiros
formavam grandes clãs bárbaros que guerreavam entre si,
n1ovidos por ódio, 1nedo e preconceito. Ainda hoje há co-
munidades forn1adas apenas por I-Ierdeiros de determinado
anitnal, e também há lugares onde eles são mais ou menos
nu1nerosos. O exen1plo 1nais evidente, claro, é o próprio
reino de Brando; uma nação fundada pelo antigo Clã da
.Lviatilh'a, formad o por Herdeiros do Lobo e Raposa.
É verdade que Herdeiros às vezes apresentam 1nanei-
rismos ani1nais em sua personalidade - uin Herdeiro do
Urso pode ser mau-humorado ou comilão, enquanto un1
I-Ierdeiro do Crocodilo demonstra imensa paciência. Mas,
como hu1nanos que são, I Ierdciros podem ser imprevisíveis,
demonstrando qualquer comportamento.
I-Ierdeiros estão longe de seren1 primitivos (~--rceto aqueles
que escolhem ser assim) . Pelo contrário, eles podem ser
assaz sofisticados e corteses: falam idiomas normais, ves-
tetn roupas normais, comem comida normal e vivem em
casas norinrus. Muitos ficarão ofendidos caso sejam trata-
dos como animais.
Traços Raciais dos Herdeiros
• Herdeiros recebem um bônus de +2 en1 uma habilida-
de, conforme sua descendência. Veja adiante.
• Visão na Penwnbra: Herdeiros podem ver duas vezes
mais longe gue os humanos sob a luz das esrrelas, da lua, de
tochas ou outras condições de pouca ilu1ninação. Eles pre-
servam sua capacidade de distinguir cor e detalhes.
• Perícias: por seus sentidos aguçados, Herdeiros recebc1n
um bônus de +2 e1n testes de Procurar, O bservar e Ouvir.
Herdeiro do Búfalo
• Bônus de Habilidade: Forca
,. + 2.
U1n Herdeiro do Bú falo te1n alta estatura, 01nbros lar-
gos, pele negra e pequenos chifres vesrjgiais, discretamente
n1aiores nos homens, mas ainda pequenos de1nais para con1-
bate efetivo. Mesmo assiln, apresentam pescoços inusculo-
sos e cabeças tnassivas. 1Vfuitos deles usam anéis 1netálicos
decorativos no nariz.
Herdeiros do Búfalo podc1n parecer meio lentos às ve-
zes, até mesmo indolentes, mas não tetnem trabalho duro.
Não gostarn de cargos de liderança, e parece1n ficar muito
mais confortáveis recebendo ordens. E m geral preferem
evitar qualquer violência, mas gostam tnuito de clen1011strar
sua grande força e1n co1npetições ou sin1ples bravatas. Sur-
preendentemente para seu porte rnusculoso e modos rudes,
gostain n1ttito de banhos e costumam ser bons nadadores.
• Classes Favoritas: Herdeiros do Búfalo dão bons
Combatentes, especialmente dos tipos que usam inais For-
ça que Destreza: bárbaros, guerreiros e paladinos. É bastan-
te raro que decidam ser Especialistas ou Conjuradores.
• Tendência Típica: normalmente Neutra e Bondosa,
mas 1nuitos também são LB, LN ou N.
Herdeiro do Coelho
•Bônus de Habilidade: Destreza +2.
Urn Herdeiro do Coelho tem pequena estatura, n1as as
g.randes orelhas eretas fazem parecer que são n1ais altos . Sua
pele pode ser clara, n1anchada ou negra. Corno também
acontece co1n coe.lhos verdadeiros, albinos são 1nuito co-
n1uns, com pele branca e olhos vermelhos. O nariz é peque-
no, gracioso e estí:l se1npre se n1ovendo.
Apesar da notória titnidez dos Coelhos, estes Herdeiros
são curiosos e agitados, ansiosos por novidades. São aqueles
mais propensos a escarafunchar mas1norras, resgatar relí-
quias D arash proibidas, e revelar coisas que a h umanidade
não deveria conhecer. Talvez por isso sejam mais comuns
em Laughton, onde novas oportunidades surgen1 todos os
dias. No entanto, também há aqueles que voltam sua curi-
osidade para a narureza e os deuses, pesquisando, desco-
brindo tudo o que existe para saber sobre a vida selvagem.
• Classes Favoritas: quando decidem ser aventureiros
(sendo muito co1num que adote1n esse estilo de vida), Her-
deiros do Coelho são versáteis e eficazes. Co1nbatcntcs be-
neficiam-se de sua agil.idade como guerreiros ou monges.
Especialistas empregam xnuitas perícias que usam Des treza
como habil.idade-chave, enquanto que Conjuradores de qual-
quer tipo requere1n un1a boa Destte:r.a para evitar ataques.
• Tendência Típica: normah11ente Caótica e Bondosa,
ou Caótica e N eutra.
Herdeiro da Coruja
•Bônus de Habilidade: Sabedoria +2.
Únicos descendentes de aves entre os l\11oreau, os H er-
deiros da Coruja são donos de uma beleza elegante, solene.
Os grandes olhos, que irnitam óculos, parecem intensos e
curiosos. O cabelo curto, grisalho e colado à cabeça na
verdade é formado por penas brancas com p ontas pretas,
produzindo um desenho curioso. Forn1ações com o aspecto
de "chifres" (co1no nos mochos) são co1nuns.
Embora corujas sejam pequenas, a estatura destes Her-
dei.ros é variada; podem ser muito baixos, altos, magros ou
obesos, n1as é incotuum que sejam fortes ou vigorosos. Eles
têm certa predil~ção por bengalas, cajados e bastões de
caminhada; pode ser apenas uma excentricidade, ou talvez
ainda não estejan1 acostun1ados a andar, em vez de voar.
• Classes Favoritas: por sua postura conte1n plativa e
sentidos aguçados, Herdeiros da Coruja alcançam grande
harmonia co1n a natureza e os deuses. 1-íuitos são druidas, e
aqueles que decidem lutar tornam-se bons monges e paladi-
nos. Especialistas, por sua capacidade de percepção, podem
ser bons cacadores.
'
• Tendê11cia Típica: normahnente Leal e Neutra, mas
há também numerosos LB, NB ou N.
Herdeiro do Crocodilo
•Bônus de Habilidade: Constituição +2.
Estes Herdeiros apresentam pele esverdeada, rígida, com
grandes escainas oos ombros, costas, fronte e outras partes
do corpo. Curiosamente, suas escamas são c1uentes ao toque
- elas absorvem o calor an1biente. Por esse motivo, especi-
almente em épocas de clima mais frio, estes l'víoreau preferem
vestir trajes que deixam expostas suas partes escamadas.
.Homens são sempre carecas, enquanto quase todas as n1tilhe-
res apresentatn cabelo verde-escuro, liso e quase negro.
I-Ierdeiros do Crocodilo são famosos por sua resistência
física e tan1bé1n por sua paciência; seus ancestrais espreitam
durante horas à beira dos rios, até que sua p resa venha
beber água. Eles preferem resistência à ofensa, não agem de
forma precipitada, se1npre aguardam o melhor momento.
l\ifas, quando finalmente decidem agir, explodem co1n toda
a sua energia contida.
• Classes Favoritas: o vigor físico dos Crocodilos vetn a
calhar para todos os Co1nbatentes, mas tatnbém é espantosa-
mente con1u1n que eles se tornem Conjuradores - os pontos
de vida extras oferecidos por sua Constituição co1n pensam
os poucos PV desta classe. Especialistas são incotnuns entre
eles, mas alguns se tomam ladinos ou caçadores.
• Tendência Típica: normalmente Neutra e Bondosa,
Neutra ou Neutra e l\ilaligna.
Herdeiro do Gato
•Bônus de Habilidade: Carisiua +2.
Dentes caninos salientes, orelhas pontudas e cauda longa
são os traços anatômicos mais evidentes nestes Herdeiros.
Os olhos são sempre claros, do azul-céu ao verde, casta-
nho, dourado e outras cores exóticas. Jvluitos deles apre-
sentain longos bigodes, sejam homens ou 1nulheres. Cabe-
los listrados também são comuns. Muitos são orgulhosos
de sua bela aparênc.ia, usando trajes su1nários e sensuais,
enquanto outros preferetn roupas extravagantes - dize111
por aí que Herdeiros do Gaco têm urna paixão quase feti-
chista por botas.
Sua tão famosa "agilidade felina" não passa de fraude.
Os movimen tos seguros destes Moreau levam a pensar que
são ágeis, quando na verdade são apenas ousados - eles
corre1n sobre telhados, saltam sobre árvores, inergulham
em penhascos... en fim, são confiantes e audaciosos em tudo
que fa:r.em. Seu charme e .magnetismo anin1al não conhe-
cen1 rivais em l\11oreania, exceto pelos H.erdeiros do Lobo,
que eles considera1n seus concorrentes.
• Classes Favoritas: sua confiança exagerada leva os
Herdeiros do Gato a adotar praticamente qualquer classe.
Aqueles roais sensatos - e estes são raros! - explorain sua
tremenda força de personalidade como feiticeiros ou bar-
dos. O ocasional paladino desta .raça tainbén1 é uma presen-
ça itnpressionante.
• Tendência Típica: normalmente Caótica e Bondosa,
ou Caótica e Neutra.
Herdeiro da Hiena
•Bônus de Habilidade: Sabedoria +2.
Herdeiros da Hiena apresentam grandes manchas cin-
zentas, castanhas ou negras pelo corpo, em padrões irregu-
lares que 1nudam ein cada indivíduo. No entanto, quase
todos trazem utna "máscara" negra no rosto, que contrasta
com os dentes muito brancos e brilhantes. As orelhas são
.redondas e gerahnente negras. Muitos se confonnam com
sua cor natural "de sujeira" e vestem trajes modestos, neu-
tros; outros, pelo contrário, tentam compensar a própria
cor desbotada com roupas mui.to brancas ou brilh<U1tes. Sua
voz é áspera e desagradável.
Se existe entre os Moreau uma raca
•
de mercantes natu-
rais, são as Hienas. Quando acusados de cobiça e ganân-
cia, defendem-se alegando que a habilidade de cultivar ou
fabricar bens materiais define a fronteira entre animais e
humanos, a verdadeira dádiva dos deuses. De fato, quan-
do atuam como druidas, Herdeiros da H iena são eficien-
tes etn negociar curas mágicas e encher de tesouros os
cofres de seus templos.
• Classes Favo1itas: ser um druida é quase sempre a
primeira escolha das Hienas. Aqueles que decide1n ser Com-
batentes, em geral tornam-se monges ou paladinos, que se
beneficiam da alta Sabedoria. E specialistas torna•n-se caça-
dores, embora ladinos também sejam comuns.
• Tendência Típica: normalmente Leal e Neutra, mas
também podem ser LB, LM e N.
Herdeiro do Leão
•Bônus de Habilidade: Forca + 2.
'
Olhos de um intenso a1narelo-vivo, lábios negros, pele
alaranjada, cabeleira selvage1n cor de fogo; estes traços di-
ferenciam os Herdeiros do Leão. Quase todos apresentam
também a cauda característica, com um tufo de pêlos na
ponta. Gostam de andar descalços, exibindo mãos e pés
anormalmente grandes, co1n unhas negras. Os ho1nens (e
boa parte das mulheres ...) cultivam longas barbas, às vezes
amarradas em tranças.
Os leões gostam de pensar que são líderes naturais, regen-
tes por direito - mas, quando comandam, quase sempre é
pela força bruta. Orgnlhosos e vaidosos, perseguem qualquer
carreira em que possam exercer autoridade, desde prefeitos
até guardas de tnilicia. 'I'ê1n certa tendência a menosprezar os
mais fracos, até mesmo abusar deles. N{as t:'l.mbém é verdade
que pode1n ser protetores magnânimos, generosos, acolhen-
do ac1ueles que pede1n ou precisain de ajuda.
• Classes Favoritas: contando com uma grande força
acima de tudo, Herdeiros do Leão quase nunca seguem outra
carreira que não seja como Combatente, tornando-se bárba-
ros, guerreiros e ocasionaltnente paladinos. O raro Conjurador
será um druida que tenha uma ou outra oportunidade de
lutar (ou dar ordens). Leões Especialistas podem ser ladinos
("capangas" seria uma palavra muito melhor) ou rangers.
•Tendência Típica: normalmente Leal e Neutra, mas
tan1bén1 poden1 ser LB, Uvf e N.
Herdeiro do Lobo
•Bônus de Hahílidade: Carisma +2.
Herdeiros do Lobo são identificados por suas orelhas
pontiagudas, olhos azuis n1uito claros e cauda peluda, sen-
do muito comum que não apresentem quase nenhum outro
traço lupino. Nem sempre têm dentes caninos salientes. Os
ho1nens por vezes apresentam barba rala, ou costeletas.
Ivfulheres têm grandes lábios negros.
Ningué1n deseja ser u1n "lobo solit<1rio". E ntre os Doze
Anitnais que originaram os Moreau, os Lobos estão entre os
poucos que vivem socialmente ein bandos, e ta.111.bém fo-
ram os primeiros domesticados pelos humanos. Talvez de-
vido a esses fatos, têm as 1nelhores habilidades sociais entre
os I-Ierdeiros.
Os Lobos são muito admirados por seu espírito de equi-
pe, ao contrário de seus rivais egoístas e independentes, os
Herdeiros do Gato. No entanto, co1no também acontece na
natureza, Herdeiros do Lobo tentam constantemente con-
quistar a liderança do grupo ao qual pertence1n.
• Classes Favo1itas: Lobos acham importante fazer
parte de uma equipe, então procuram compensar os pontos
fracos de seus co1npanheiros. Em geral preferem ser Espe-
cialistas, usando seu alto Caris1na para negociar, enganar ou
entreter. Também podem ser bons Conjuradores, atuando
como druidas ou feiticeiros. Como Combatentes, quase sem-
pre preferem ser paladinos.
• Tendência Típica: normalmente Leal e Bondosa ou
Neutra e Bondosa; também é comun1 que sejam CN ou N.
Esta e a forma como a raça Moreau aparece no jogo
Defensores de Tóquio 4ª Edição:
Também conhecidos como juujin ou kemonobito, os kemono são animais
antropomórficos - ou seja, com características humanas. São bichos de várias
espécies (a maioria, mamíferos) que andam, falam e agem como humanos.
Muitas vezes são confundidos com licantropos (lobisomens) e outros mons-
tros. Mas o kemono típico, exceto pela aparência, é absolutamente humano: fala
línguas normais, veste roupas normais, come comida normal, e vive em casas
normais. Seu comportamento é tão civilizado que confunde as diferenças entre
animais e humanos.
Uma variedade especial de kemono são
os nekomimi, pessoas com orelhas,
cauda e às vezes (mas nem sempre)
patas de animais. Oanimal mais co-
mum é o gato, mas também existem
nekomimí de grandes felinos (panteras,
onças, tigres ...), coelhos, raposas, cães,
lobos, porcos e outros mamíferos.
.Exemplos: Merle em The Vísion ot
Escaflowne; as Gêmeas Puma em
Domíníon Tank Police; Kizna Towryk
em Candidate for Goddess; Oolong em
Dragonbaft,· Felicia em Darkstalkers; Koi
em DBride.
• Por serem "mais humanos que os
humanos", os kemono recebem um bô-
nus de + 2 em Inteligência, Sabedoria ou ,,
Carisma, à escolha do jogador.
• Visão na Penumbra: kemono podem
ver duas vezes mais longe que os huma-
nos sob aluz das estrelas, da lua, de tochas
ou outras condições de pouca ilumina-
ção. Eles preservam sua capacidade de
distinguir cor e detalhes.
• Perícias: por seus sentidos aguça-
dos, kemono recebem um bônus de + 2
em testes de Procurar, Observar e Ouvir.
Felicia: orelhas, e
várias outras partes de gata

Os Moreau são a raça principal no cenário Reinos de Moreania, um mundo
de fantasia apresentado em vários artigos na DRAGONSLAYER. Mas mesmo
que você não use esta ambientação, também pode aproveitar os homens-
animais emsua campanha de outras maneiras:
• Como é mencionado aqui, os Moreau existem como estrangeiros em Arton,
o mundo de Tórmenta . Eles também podem ser usados como uma raça estrangeira
em qualquer outro cenário.
• O mito da criação Moreau diz que eles eram animais transformados em
humanos pelos deuses. Mas será isso mesmo verdade? Assim como no romance
clássico de H.G.Wells que inspirou seu nome, talvez esta raça na verdade tenha sido
criada através dos experimentos de um louco.
• A existência dos Moreau pode não ser natural. Talvez eles sejam humanos
transtornados por uma maldição, ou agraciados com uma bênção por alguma
divindade da natureza. Etalvez exista uma forma de reverter a mudanca.>
• Como regra opcional, em seu mundo de campanha, uma ou mais classes de
personagens ligadas à natureza (bárbaro, druida, ranger) adquirem traços raciais
Moreau por sua conexão com o mundo selvagem.
• As artes marciais foram inventadas observando-
se os movimentos dos animais. Outra regra opcional,
seria a aquisição de traços Moreau por mon-
ges - mesmo que seja por um curto período
1
j
detempo, enquanto acessam suas técnicas se-
cretas e energias interiores.
1:
1
• Os Moreau podem não ser estrangeiros
ou diferentes, no fim das contas. Em um ce-
nário estilo anime, como Dragon Ball, eles an-
dam pelas ruas lado alado com humanos sem
qualquer alarde.
• No jogo de ação D20 Modern (não
disponível em português) também exis-
te uma raça chamada Moreau, forma-
da por humanos alterados genetica-
mente para adquirirem traços de ani-
mais. Eles atuam como soldados de
elite e agentes secretos.
020 Modern:
os Moreau no
mundo atual
i
l
Herdeiro do Morcego
" Bônus de Habilidade: l)estreza +2.
Estes Herdeiros são facilinente identificados pela pele
totalmente negra e grandes orelhas, que em alguns casos
tomam roda a lateral da cabeça. Os olhos sào negros, bri-
lhantes e nem un1 pouco "cegos". O nariz tende a ser arre-
bitado e/ou largo. Os dedos são longos, às ve7.es com mcn1-
branas vestigiais entre os dedos. Homens cosru1na1n ser
carecas, enc.1uanto mulhetes tê1n cabelo muito curto.
Embora não possuam nenhuma sensibilidade especial à
luz, H erdeiros do .Nlorcego preferem agir durante a noite,
ou na escuridão. São espiões e ladinos naturais, ext.retna-
mente silenciosos e furtivos, capazes de n1overe111-se co1no
sombras vivas. Falam pouco, apenas c.1uando necessário:
parecem apreciar o som do silêncio. Gostam de vestir trajes
longos, corno mantos, capas ou sobretudos - é quase como
se tivessem saudade de suas antigas asas de couro.
.
" Classes Favoritas: un1 Herdeiro do ·l\1orcego sente-se
em casa rastejando na escuridão de un1a masn1or.ra, ou esprei-
tando nos becos escuros das grandes cidades. E 1nbora seja1n
muito eficazes como ladinos, podem adotar quase qualquer
classe. Corno Conjuradores, usan1 sua D estreza para evitar
ataques enquanto lançam suas magias. Como Con1batentes,
são excelentes guerreiros (especialmente atacando à longa
distância) e monges Ourando co1no autên ticos n.injas).
" Tendência Típica: normal.tnente Neutra, mas tam-
bém podem ser NB ou NE.
Herdeiro da Raposa
• B ônus de Habilidade: Inteligência +2.
Os traços animais destes Herdeiros são poucos, mas
1narcantes. Grandes orelhas encin1an1 a cabeça, enquanto a
cauda enonne e inacia é adornada cotn un1a 111ancha branca
na extremidade. Cabelo e cauda vão do laranja-vivo ao
vermelho-escuro, rambétn existindo .indivíduos de pelagem
branca. .l-Ierdeiros da Raposa têm pés pequenos e graciosos,
especialmente as mulheres, sendo bem raro que decidarn
escondê-los corn calçados. Tan1bé1n gostam de chapéus,
apesar da dificuldade ein mantê-los sobre a cabeça por cau-
sa das orelhas.
Raposas são famosas por sua astúcia, sua espantosa ha-
bilidade de resolver problc1nas - e, há quern acredite, essa
habilidade define os seres hun1anos. Não há 1vlorcaL1 mais
afastados de seus ancestrais anüna..is c.1ue os I-:Te1:deiros ela
Raposa, talvez mais afastados até que os próprios Hu1na-
nos. Raposas amam a vida civilizada, an1ain grandes cida-
des, academias, bibliotecas, escolas de magia e outros luga-
res onde podc1n exercer sua alta inteligência.
" Classes Favoritas: Raposas são pouco dadas a aventu-
ras, 1nas é verdade que algu1nas vi.ajan1 até lugares de conhe-
cimento escondido, esperando para ser descoberto e revela-
do; outras, se1n tanto interesse acadêmico, queren1 apenas
sua parte do tesouro. Herdeiros da Raposa tornam-se quase
invariavcln1ente 1uagos ou Especialistas Qadirlos ou bardos).
• Te11dência Típi ca: nor1n.alrnente Leal e Neutra, mas
também podem ser LB, T,E ou N.
Herdeiro da Serpente
•Bônus de Habilidade: Inteligência + 2.
Juntamente co1n os Crocodi los, Herdeiros da Serpente
são os únicos 1V1oreau que descenden1 de répteis. T'êin pele
de cores brilhantes e muito variadas, do vermelho vivo ao
a1narelo, verde e preto, em manchas e listras que formam
padrões ricos. Os grandes olhos têm pupilas verticais. Como
também acontece com os Crocodilos, apenas as mulheres
têm cabelo. Gostam de roupas insinuantes, feitas sob 1nedi-
da, que exibem os desenhos exóticos em suas peles. Tam-
bén1 têtn certa predileção por jóias.
Para sobreviver na natureza, serpentes confiam em seu
bote e 1nordida peçonhenta - traços que apenas alguns de
seus Herdeiros apresentan1. Talvez por essa razão tenha1n
desenvolvido um poderoso intelecto, capaz de recriar arti-
ficialmente suas habilidades naturais perdidas; não é raro
que devotem-se à fabricação de armas, estudo de magias e,
é claro, alquimia e toxinas.
• Classes Favoritas: assim con10 as Raposas, Herdeiros
da ScqJente preferem ·viver e1n cidades, onde sua inteligência
é tnais vantajosa, longe de Lnasmorras ou covis de monstros.
No entanto, sua aptidão para a magia e coohecilnentos úteis
não podem ser ignorados. Serpentes aprofundan1-se em se-
gredos mágicos co1no Conjuradores, ou tornam-se Especia-
listas plenos de perícias úteis.
• Te11dência Típica: norn1ahnente
Leal e N eutra, mas também
poden1 sei: LB, T~l:~:. ou N.
Herdeiro do Urso
• Bônus de Habilidade: Constituicão +2.
'
Corpulentos e vigorosos, I-Ierdeiros do Urso são ta111-
bé1n absurda1nente peludos - é 1nuito fácil confundi-los
co1n feras bípedes. Graças ao obstáculo adicional oferecido
por seus corpos volLunosos, tê1n certa dificuldade en1 usar
roupas, limitando-se a mantos, ponchos, tangas ou saiotes.
Gostam de usar cinturões onde carregan1 seus pertences, e
também todo tipo de adereços coloridos que contrast.am
com sua pelage1n castanha, cinzenta ou negra.
I-Ierdeiros do Urso den1onstrain súbitas e terríveis n"lu-
danças de humor; podetn estar satisfeitos, gargalhando entre
amigos, e então mudar para raiva cega no instante seguinte
pelas razões 1nais esrúpidas (mas quase sen1pre envolvendo Herdeiros
comida). Uma vez irados, não medem as conseqüências de
seus atos; seu vigor em geral assegura que escaparão ilesos (ou do Urso
pelo menos, vivos) da maioria dos problemas. também
• Classes Favorit;1s: co1n u1na corpulência não neccs-
sarünnente ligada a un1a grande força, Herdeiros do Urso
podem ser
são bem-sucedidos con10 Conjuradores, u1na classe com magos, e"
poucos pontos de vida, 1nas compensados pela Constitui-
ção elevada. No entanto, Ursos também podem ser bárba- claro... mas
ros e guerreiros poderosos, além de bons rangers.
·ele tinha que
• Tendência Típica: normalmente Caótica e Neutra,
1nas ta1nbé111 pode1n ser CB e Cl\L vir para o
PALADINO NOSSO
grupo?!
 Ultimamente
não é fácil saber
se alguém
é um colega
aventureiro, ou o
próximo monstro
aleatório
 1
Em outros tempos, trolls selvagens espreitavam as
flore stas e planícies de Immoren. Mas, à medida que o
tempo passou, eles se reuniram em tribos. Que se dividira1n
em clãs e famílias. E logo, os trolls apresentavam u1na
grande variedade d e formas, tamanhos
e - principalm ente - hábitos
alimentares .
De faco, talvez a mudança e.1n sua
dieta tenha sido o fator principal que
separou os trollóides dos outros trolls -
pois assitn as demais raças de Tmmoren
ocidenral poderiam conhecer suas
peculiaridades em pessoa, sem o risco de
rornar-se a próxima refeição. EJes ainda
1nantêm um apetite quase insaciável, e
são conhecidos por seus banquetes (que
freqüente1nente consistern de alirnentos
terriveltnente mal-passados para o
paladar humano). l\l[as, pelo 1nenos,
raças inteligentes não tendern a aparecer
mais no cardápio...
O s trollóides são grandes; os
menores deles rivalizarn e111 tarnanho
co1n os maiores homens, e são cerca de
u1na cabeça 1nais baixos que os
imensos ogrun - mas não se parecem
com nenhuma das duas raças. Sua
pele grossa e sardenta é de um cinza
pálido, com toques de verde e azul
em alguns lugares, suas íris tão
incolores que os olhos parece1n
branco puro.
Possue1n rnãos e pés
desproporcionalrnente grandes, com três ou
quatro dedos. /\presentam espinhos atrás da
cabeça e na nuca, e suas vozes sonoras não
são facilrnente conftU1didas. De fato, eles
são cantores cativantes, e alguns ho1ncns
trolló.ides cên1 a vo~ tão poderosa que usain
suas noras como verdadeiras artnas (veja a
classe .Arauto ela i\ifatanca
·'
no Guia de
Personagens dos Reinos de Ferro).
Outros entre os trollóides forarn
"abencoados"
, e nasceram com habilidades
de feitiçaria. Trollóides feiticeiros são
facilmente notados - são menores que seus
irmãos, e co1n pele totahnente branca, sem
coloração algwna. Esses feiticeiros são
1nuito valorizados por seu povo.
Para os trollóides, o modo de vida
étnico-tribal nunca desapareceu. Cada
trollóidc é .tncn1bro de um clã muito unido,
chamado de kith - cujos 1nembros são muitas vezes ligados por
parentesco. IZiths vizinhos são considerados u1n ktiel, uma palavra em
idio1na molgur que significa "povo". J\credita-se que existai11 até 200
kriel ein Irnmoren ocidental. O kith inais velho de u1n kricl é
chamado Círculo de Pedras, e seus membros regula1n e estabelecem os
costun1es, leis e religião trollóidcs.
A cultura trollóide é rica ern
suas cores e decorações. Cada kith
tem um q11itari, um padrão de
tecido xadrez que os distingue, às
vezes vestido como uma faixa ao
redor da cintura ou sobre o ombro,
ou incorporado a bandeiras e
estandartes. De fato, os trollóides
são habilidosos tecelões e
tintureiros. Tê1n grande orgulho de
seus padrões complexos e
elaborados, que itnpressionarn rnuita
gente - especialn1ente os não-
trollóides. Essa prova <le inteligência
e talento tem sido u1na de suas rotas
de entrada nas con1tuli.dades hu1nanas.
Os trollóides são incontidos en1
sua música e dança. E igualmente
incontidos em suas crenças de que
todos os fenômenos naturais são
oriundos de Dhunia, e possuem ,
altnas.
O s espíritos dominam tudo. E
costumeiro, cm honra a Dhunia,
oferecer frutas e flores como
de1nonstracão
, de boa vontade ou co1no
desculpas por algum erro.
O sangue e a linhagem de um trollóide,
ass.lln como sua alma, são assuntos de
ext.re1na itnportância - e desconsiderar ou
desrespeitar tais coisas é considerado ofensa
grave. .t\ n1aioria dos trollóides fiéis a
Dhunia acredita que todas as coisas vên1 da
terra, e um dia retornam à terra para
renascer. "Profundo (ou verdadeiro) como
sangue e osso" é un1 voto trollóicle que
significa literaln1ente "todas as coisas" ou
"tudo o que eu sou" - o q~e, para um
trollóide, engloba cada vida que ele já
viveu, assin1 como as vidas de seus parentes
e ancestrais. É uma expressão de grande
respeito, usada apenas quando um trollóide
diz a verdade ou faz wn juramento.
Por sere1n tão unidos, os trollóides são
às vezes considerados distantes e reservados
por outras raças, ocasionalmente até hostis.
Isso pode ter ligação co1n seu preconceito

contra as criaturas que julgam de "sangue fraco". .1Yies1no assirn, eles
tentam não levar isso para o lado pessoal contra aqueles que não
tiveram a boa fortuna de nascerem trollóides . Na verdade, quando
dcsejan1 de1nonstrat ad1niração ou respei to, costun1an1 dizer que a
pessoa deve ter sido trollóide em outra vida. Ou ainda, que "sempre
há a próxin1a vida" (para se nascer trollóide) .
Onde outrora eles vagavan1 livres, os kriel trollóides agora
existcJn às 1nargcns da sociedade. Há poucas grandes comunidades
aqui e ali, co111 as principais concentrações no Promontório
Veschcneg em I<hador, perto e dentro da Floresta dos Espinhos, e
por toda a :Nlata B.rilhantc ent:re Llael e Cygnar. As gerações tnais
novas seguem o exen1plo das outras raças - principalmente os
gobbers - e rentam se 1nisturar aos humanos. 1-'.mbora não renham
o conhccirn ento técnico dos gobbers e dos ho1nens, sua disposição
para trabalhar por pouco dinheiro e seu talento para a arquitetura
(rnais rústica que dos anões, mas popular por seu tamanho e
durabilidade) garantiram uma lenta integração nas onipresentes
sociedades dos hotnens.
Tohmaak Mahkeiri,
o Vislumbre da Mente
Quando dois trollóides se encontram, seja
pela p rimeira vez ou como renovação d e uma
amizade antiga, realizam um ritual con hecido
como tohmaak 1nahkeiri.
Sem a troca de nenhum outro cun1primenro,
eles se aproxitnam, seguram firme a cabeça um do
outro, e olha1n fundo nos 0D1os. Diz-se que esse
cumprimento oferece un1 vislumbre da alma do
outro, e sua reação ao outro é forten1ente baseadas
no resultado dessa troca. Ioterro1nper o ritual
prematuramente é sinal certo de trapaça ou
desrespeito - e, às vezes, essa "observação ela
mente" pode durar longos minutos, até que an1bos
estejam satisfeitos. Entre velhos arnigos e familiares,
o ritual é nada 1nais (]Ue u1n breve "abraço'', gu.e
termina com ambos se etnpurrando em totn amigável
de brincadeira.
O ritual tan1bé1n é empregado para forn1alizar
acordos e assegurar sinceridade; juramentos,
condições de trabalho e toda sorte de co1npro1nissos
tornatn-sc definitivos quando os indivíduos
envo lvidos realizarn o tohtnaak mahkciri. Dessa
fonna, utn trollóide adquire a segurança de que
todos os lados envolv.idos pretendem cumprir a sua
parte honestamente. D iz-se c.1ue é quase impossível
esconder trapaça ou sentimentos ruins quando se
realiza esse ritual.
E n1 essência, os trollóides confian tes na própria
sinceridade abre1n suas almas durante o rolunaak.
Contudo, se alguém não está sendo sincero, o outro
te1n uma chance de sentir isso.
Quando um trollóide não está se abrindo
complet,'lmentc e planeja ocultar suas intenções durante
o tohmaak mahkeiri, ele precisa ser be1n-sucedido cm
um teste de Blefar contra Sentir 1-fotivação do outro
(que recebe, em seu teste, u1n bônus igual a 10 +
tnetade de seu nível de personagem).
O tohmaak 1nahkeiri é uma experiência unicamente trollóide.
Não serve para julgar a sinceridade ou honestidade de criaturas de
outras raças. Da mesma forma, os bônus do ritual ap licam-se ap enas
às intenções diretas de utn trollóide etn relação ao acordo c1n questão;
assim, por exe1nplo, u.tn trollóidc não pode deter1ninar se mn
compatriora é maligno, ou se planeja algu1n crime, ou como se sente a
respeito de seus co1npanheiros - pode apenas dizer se ele pretende
cumprir um acordo específico.
Nomes Tro11óides
Os trollóides têm grande orgulho d e suas linhagens.
Mas, ao invés de estender seus nomes como fazetn os goblins,
eles memorizam suas árvores genealógicas. Em q uestões
cerimoniais, os trollóides se apresentam recitando sua
linhagem com pleta.
Na sociedade hurnana, os trollóides pode1n usar o non1e de seu
kith ou kriel como sobrenome; outros adotam no1nes descritivos.
 Exemplos de primeiros nomes masculinos: Balasar,
Bendek, Ganthak, Gargosh, Gerlak, Grindar, H oldar, Horluk,
JonhoL, Jostan, I<.olor, !<.orlar, 1-fasdun, Stershan, pfassar, Termen.
Exemplos de pritneiros nomes femininos: Brolas, I-Iarthreen,
Jata, J cnnan, Jussika, Lassan, N1asalass, Mossan, Niolor, Nosson, O los,
Rossan, Sollisa, Sossa1non, Vasalor, Vatess, Vessos, Vialoss.
Exemplos de sobrenomes: Bafo-de-Sangue, Bom-Ivfartelo,
D elleb, Dogalus, Filho-das-Ondas, Filho-do-rv1assacrc, Gonnas,
Hoagbarth, l(avkalash, T~íngua-de-Fogo, Lorgash, Lugosh, Nascido-
em-Sanguc, Pele-de-Pedra, Toborg, Tumbrog, Uivo-Estrondoso e
V 07--de-.t\ gouro.
Traços Raciais ·dos Trollóides
• Ajustes de Habilidades: Força + 2, D estreza -2,
Constituição +4, Carisma - 2 (trollóide normal); D estreza -2,
Constituição +4, Carisma +2 (trollóide feiticeiro).
• Ta1nanho Médio. D eslocamento básico 9 metros.
• +4 em testes de Fortitude contra venenos e doenças.
• Cura Rápida: c1uando descansa, urn trollóides recupera
pontos de vida e de habilidade duas vezes 1nais· rápido que o nonnal.
Trollóides também poden1 regenerar membros perdidos: 1d6+1 dias
para um 1nembro cirurgicainentc recolocado, ou 2d20+20 dias para
que volte a crescer.
• Durão: qualquer dano de contusão recebido por u1n trollóide é
reduzido c1n LUn número igual a seu inodificador de Constituição (caso
seja positivo). Por exe1nplo, um ataque que causaria 6 pontos de
contusão contra u1n trollóide com Coo 18 (+4) causará apenas 2 pontos.
• Resis tência a Veneno: qualquer dano de habilidade que u1n
trollóde receba por venenos é reduzido en1 4. Contra venenos que
não causa1n dano de habilidade, os trollóides reccbe1n um bônus
adicional de +4 ein seu teste de Fortitude (cu1nulativo cotn o bônus
que já possuem contra venenos) .
• Visão no Escuro: trollóides podem enxergar no escuro a até
l 8n1, apenas em preto e branco.
• Classe Favorecida: Guerreiro.
• Ajuste de Nível: + 1.
• Altura Base: ho1ne1n 1,80m, mulher 1,60111 (+2d10 x 2,Scm)
(trollóide normaQ; homem 1,Süm, mulher 1,301n (+2d10 x 2,Scm)
( trollóicle feiticeiro) .
• P eso Base: homem 120kg, n1ulher 75kg (+modificador de
altura x 1d6kg) (trollóide nom1al); hometn 80kg, mulher 42kg (+
modificador de altura x 1d6kg) (trollóide feiticeiro) .
• Idio1n as Automáticos: cygnarano (falado), 1nolgur (dialeto
molgur-trul, falado apenas).
• Idio1nas Adicionais: cygnarano (escrito), khadorano, molgur
(escrito), rhúlic (escrito) .
Trollóidcs das Ilhas Scharde falam o dialeto do cygnarano
conhecido como a "língua de Scharde". Trollóides tambén1 p ode1n ter
o idioma de seu reino natal, de acordo co1n o Mestre, n1as rara1nente
são alfabetizados.
 Quando seu personagem de Dungeons & Dragons avança,
você pode fazer muitas escolhas. Pode elevar certas pericias,
adquirir certos talentos, alterar suas armas e magias. Pode
mudar para 1nulticlasse, ou adotar uma classe de prestígio.
Mas uma coisa você não poderá mudar: sua raça.
Ao escolher urna raça, você precisa levar em conta muitos fatores.
Quais suas vantagens e desvantagens? Ela combina com a classe que você
quer? Qual seu papel no mundo de campanha? E seu papel e1n um grupo
de aventureiros? Talvez os elfos sejam ágeis, 1nestres da esquiva e arquearia,
1nas também podem ser temidos ou rejeitados pelos demais povos.
E m um pritneiro momento, os humanos podem ser a raça menos
interessante de todas. Eles definetn o padrão, a média - e se participa-
1nos de uma grande aventura, não queremos ser algué1n "padrão".
Mas isso não é verdade. Entre os povos de fantasia, os humanos são
1 ac1ueles mais adaptáveis - vivem ein qualquer lugar, aprenden1 quase

r
qualquer habilidade, adotam quase qualquer religião ou crença. Para
demonstrar essa versatilidade, no antigo Advanced Dungeons & Dragons,
humanos eram a única raça que podia pertencer a todas as classes do
jQgo. São também os mais a1nbiciosos e aventureiros, uma raça dos
exploradores e desbravadores. Sua curiosidade inquietante é superada
apenas, talvez, pelos gno1nos.

Bárbaro Humano
A história da Humanidade - assitn co1110 os 111undos de fantasia -
apresenta muitos povos selvagens. Seu personagem pode pertencer a uma
vasta nação bárbara, que do1ninava o continente até a chegada dos povos
civilizados. Pode ser membro de uma pequena tribo, que vive à marge1n
dos grandes reinos. O u ser apenas um caçador solitário e errante.
Um humano pode se tornar bárbaro de muitas maneiras. Pode
apenas nascer entre eles. Pode ser adotado por uin povo bárbaro quando
criança. O u pode ainda ser afastado da civilização por alguma desgraça,
forçado a uma vida de dura sobrevivência - talvez você seja o últi1110
remanescente de uma vila dizitnada por dragões.
Dica para Habilidades. Força e Constituição são os
atributos principais de un1 bárbaro. Se você rolou números baixos,
coloque-os em Inteligência e Carisma; um bárbaro não precisa ser esperto
ou simpático (e geralmente não é mesmo).
Vantagens Raciais. Bárbaros hu1nanos podem fazer boas
escolhas para seu talento adicional, como Prontidão, Lutar às Cegas,
Corrida e - sua 1narca registrada - }1.taque Poderoso. Os poucos pontos
de perícia desta classe (normalmente também prejudicados por uma baixa
Inteligência) são con1pensados pelas perícias extras dos hutnanos.
Desvantagens Raciais. Nenhuma.

Bardo Humano
D entre todas as classes, o bardo é aquela mais versátil - tem
razoável desenvoltura em combate, muitas perícias, pode lançar magias, e
ainda usar sua música para uma série de finalidades. Essa variedade
 combina com os hmnanos. Além disso, bardos
são importantes em papéis sociais, quando
. . .
prec1sa1n Jnteragl! com outras pessoas por
meios não violentos - e na n1aioria dos
tnundos, os hurnanos governarn os maiores
reinos e vivem por toda parte.
Seu bardo pode ser u1n profissional d.o
entretenimento, un1 arquivo vivo de histórias e :
conhecimentos antigos, um bufão que provoca •
alegria e riso, um inspirador que aviva a paixão e •
esperança, ou todas essas coisas.
Dica para Habilidades. Carisma é •
seu atributo principal. Inteligência e Destreza
t:'ln1bém melhoram algumas de suas habilidades e •
perícias de classe. Os atributos menos importantes •
para o bardo são Força e Constituição.
Vantagens Raciais. Bardos humanos
aproveitam seu talento adicional para adquirir
Iniciativa Apriinorada, Esquiva e Foco em Perícia •
(Perfo11nance). Como u1na classe bastante rica em :
escolhas de perícias, os pontos extras dos
humanos ajudam você a dominar n1ais delas.
Desvantagens Raciais. Nenhuma. :
Clérigo Humano
Humanos são un1a raça vasta em preferênci-
as - não existe o butnano padrão. Dos maiores
heróis aos piores vilões, seguem quaisquer
caminhos e recorretn a quaisquer rnétodos para
atingir seus objetivos. Por isso, t.cm1bé1n poden1 •• hun1ano. Seu povo ten1e o sobrenatural, teme
adotar qualquer religião ou crença.
Em mundos de fantasia onde deuses
exercetn forte influência, clérigos são Ílnportan-
tes etn sociedades hun1anas, intercedendo entre
os 1nundos tnortal e divino. Ensinam ao povo
sobre os desejos de sua divindade, atraindo suas • quase todos os casos ele será solitário, rejeitado
graças e afastando sua ira. Ele será, també1n,
um defensor da raça humana contra as forças
do mal. Em grupos de aventureiros, o clérigo
humano muitas vezes assume o papel de líder. • também encontrar seu lugar no mundo dos
Dica para Habilidades. Sabedoria ••. humanos. Se é que existe um.
e Carisma são habilidades onde que você deve •
alocar números mais altos. ·uma vez que esta
classe pode usar arn1aduras pesadas, coloque
seu nú1nero mais baixo em D estreza.
Vantagens Raciais. Clérigos
huma~os podetn adotar Usar Arma Comum,
Expulsão Aprimorada, lYiagias em Combate ou
Escrever Perganunho como seu talento
adicional. Clérigos estão entre as classes com
menos pontos de perícias; os pontos extras dos
hun1anos ajudam a compensar esse proble1na.
Desvantagens Raciais. Nenhuma.
Druida Humano
Humanos são criaturas sociais, urbru1as.
Gosta1n de morar em cidades, estar entre seus
1-L• ( '
...~.lL l!...
•
••
semelhantes. Uma vida solitária em lugares
selvagens é algo contrário à sua natureza. Por
• isso, druidas humanos são raros e também
• respeitados, ou te1nidos. 1\caba1n tornando-se
••
1narginais entre sua própria gente.
••
A 1nissão do druida hun1ano é zelar pelo
• equilíbrio entre os seres selvagens e as sempre
crescentes populações humanas. Ele é normal-
mente ignorado por todos, exceto quando um
ani.tnal selvagen1 causa proble1nas, alguém
: precisa de cura, ou plantações são atacadas por
pragas. Caçar 1nonstros que p erturba1n a orden1
• natural també1n é papel do druida.
•
Dica para Habilidades. Sabedoria
é a habilidade principal do druida. Quase
: nenhuma de suas habilidades ou perícias é
• baseada em Inteligência, então prefira deixar
• aqui seu número mais baixo.
• •
Vantagens Raciais. U1n talento
extra é ótitno para druidas hutnanos, que
• podein adotar Prontidão, lYfagias em Combate
• ou Escrever Pergaminho. Com poucos pontos
de perícia e provavehnente urna baixa Inteli-
• gência, as perícias extras dos hu1nanos são
• compensadoras.
•
• Desvantagens Raciais. Nenhuma.
• :
•
: Feiticeiro Humano
• ••
• A vida não é fácil para o feiticeiro
• coisas gue não compreende - e o próprio
• feiticeiro nem sempre compreende seu poder.
•
• Se ele descende de dragões ou de1nônios, pior
• ainda. Sua presença em uma comunidade pode
: ser interpretada como uma bênção, mas e1n
• e tenúdo por sua própria gente.
• •
• O feiticeiro vive ein uma busca constante
: para aprender mais sobre seus poderes, e
Dica para Habilidades. Carisrna é
: o atributo que você usa para lançar suas n1agias.
• Uma Constituição alta compensa seus poucos
• pontos de vida e também oferece um born
: modificador final na importante perícia
• Concentração. E muitas de suas perícias de classe :
• usam Inteligência ou Sabedoria. A habilidade
: menos importante para você é a Força, uma vez •
: que raramente lutará corpo-a-corpo.
• Vantagens Raciais. O talento extra é •
• útil para adquirir Magias em Combate, Iniciativa •
: Aprimorada e principalmente Vitalidade - se
• você não tem uma Constittúção alta, ter poucos
• pontos de vida no 1º nível será arriscado. As
•• pericias extras dos humanos também co1npen- •
• sam seus poucos pontos de perícia.
• Desvantagens Raciais. Nenhu1na. •
• - sua Constituição não precisa ser elevada.
• •
:• Guerreiro Humano
••
Ho1nens-de-ai111as estão setnpre e1n
• den1anda neste inundo tão perigoso. o canunho
• do gue.r.reiro pode ser o mais sÍlnples e óbvio para
: aventureiros huinanos - você precisa apenas de
• un1a anna, e força ou habilidade para usá-la.
•• Mas não há um guerreiro hu1nano igual ao
• outro. Que estilo adotar? Lutar com duas
: armas, para realizar inais ataques? Usar uma
• única grande arma com as duas mãos, para
• causar 1nais dano? E inpunhar unia arma e urn
: escudo, para 111elhor proteção? Atacar à
• clistância co1n arco, besta ou adagas de
• arre111esso? Ou ail1da, inventar algo totalt11ente
: novo? Um guerreiro tem numerosas estratégias
• para escolher, e os humanos são aqueles mais
• hábeis em adotar táticas diversas.
• Dica para Habilidades. Seus
: n1elhores valores de habilidades dependern
• 1nuito de seu estilo, 1nas em geral você deve
• p.rior.izar os atributos físicos: Porça (para lutar
corpo-a-corpo), Destreza (para lutar à
:
• distância) e Constituição. Inteligência e Carisma
• não são tnuito itnportantes para você.
•
• Vantagens Raciais. Co1n un1 talento
extra pela raça e outro pela classe, o guerreiro
•
•
hu1nano é o único personage1n que começa co1n
três talentos logo no 1° 1úvel - este é um
co1nbo clássico da 3" Edição. São .1nuitas as
• boas escolhas, conforme sua técnica de luta:
: Ataque Poderoso, Combate 11ontado, Iniciativa
• Aprimorada, Foco cm Arma, e Tiro Preciso.
•• Guerreiros ta1nbé1n estão entre as classes
• com n1enos pontos de perícias, tornando ben1-
: vindos os pontos extt:as dos hun1anos.
• Desvantagens Raciais.. Nenhun1a.
•
:• ladino Humano
• Diz o ditado humano, ªjogue com as cartas
•• que a vida lhe dá". Sem a força de utn comba-
• tente ou o poder n1ágico de un1 conjurador, suas
: 1nelhores armas pode1n ser a destreza, esperteza e
• furtividade. iYfesmo quando as leis humanas
• dize1n que exercer seus talentos é critne.
• •
• E1nbora o ladino seja necessário para a
exploração de 1nas1norras, o povo comum
• raramente confia nele, tomando c.lifíciJ
conseguir cura, abrigo ou negócios en1 povoa-
: dos humanos. Fclizn1ente, o ladino hu111ano
sabe eng-anar, esconder-se e disfarçar-se para
seguir seu cruninho.
•
• Dica para Habilidades. D estreza é
: a habiljdade mais ünportante elo ladino. Você
•
também precisa de Inteligência, Sabedoria e
Carisma para suas perícias. Mestre das esquivas
: e ataques furtivos, você não é fácil de ser ferido
•
 [_ LtltL~~{i- ___ ___~_
i.tLl~tL ..,..

Vantagens Raciais. O talento extra • eterna busca pela perfeição e iluminação,
do ladino humano pode ser empregado em
1\ cu.idade corn Arma, Prontidão, Especialização
e1n Co1nbate, Iniciativa Aprúnorada e Reflexos
em Combate. Co1n tantos pontos, o ladino
realmente não precisa das perícias extras dos
humanos - m as maximizar n1ais uma perícia
não fará mal.
Desvantagens Raciais. Nenhu1na.
• sempre aprimorando corpo e mente.
Dica para Habilidades. Rdifícil
•
• ser um n1onge, porque eles precisa1n de pelo
• menos três habilidades altas para ser eficazes:
F orça, Destreza e Sabedoria. Seus números
• rnais baixos, coloque em Inteligência e Caris1na.
• Vantagens Raciais. E squiva,
Niob.ilidade e Iniciativa Aprimorada podem ser
: boas escolhas p ara seu talento adicional.
• código de conduta. Isso é algo que seus colegas
humanos nen1 sempre compreendem.
Dica para Habilidades. D e rodas
• as classes, o paladino é aquele que reciuer n1ais
• valores de habilidade elevados: Força, Constitui-
ção, Sabedoria e Carisma. Será preciso confiar
que sua armadura e pontos de vida co1npense1n
uma D estreza m édia ou baixa. Inteligência é
pouco útil para esta classe, levando ao senso
• comum dt'. c1ue paladinos são pouco espertos.

Mago Humano • 1-fonges têtn muitas perícias para escolher e

E nquanto o feiticeiro é te1nido, o 1nago •• pontos extras dos hu1nanos.
m uitas vezes é respeitado - ele conquista seus •
p oderes com estudo e pesquisa, algo que os
humanos compreendem melhor. Rm n1uitas
sociedades ele será adn1irado por sua inteligên-
cia aguçada. Mas o oposto tambéni pode
ocorrer; pessoas simples descon fiam daqueles
que realizatn rituais estranhos e fazem pactos
com forças ocultas.
O 1n ago humano provaveln1ente começou
sua carreira como aprendiz de u1n mago
experiente ou, conforme o cenário, e1n algu1na
instiruição de ensino de mao-ia arcana. Magos
1::>·
hmnanos tê1n mente aberta, procuram dominar •
· , , 1 d
o maior numero poss1ve e 1nag1as que ·
produzain os mais diversos efeitos, em vez de
focar-se ein uma única escola.
Dica para Habilidades. Inteligên-
eia afeta sua magia, sendo sua habilidade ma.is • óbvia, ele não va.i aceitar nada que viole seu
importante. En1bora você procure ficar longe
do co1nbate, precisa de u1na boa Constituição
para compensar os poucos pontos de vida e ter •
um bo1n modificador final na importante
perícia Concentração. Força e Carisn1a são
. ern tavernas, e dormir ern boas
pouco unportantes para voce. ' •
Vantagens Raciais. Talentos
1neta1nágicos são pouco úteis para inagos no
1º nível. Como seu talento adicional, p.refira
Magias em Co1nbate e Foco em Arma (raios) .
Esta classe ten1 poucos pontos de perícia, que
os pontos extras dos humanos con1pensan1.
Desvantagens Raciais. Nenhuma. •
j •
r
• poucos pontos para gastar, então aproveite os
·~·'las conveo hrunos, se você tem um código
inviolável para seguir, por que precisa pensar... ?
• Vantagens Raciais. Prontidão,
Desvantagens Raciais. Ncnhurna. Iniciativa Aprimorada, Combate Niontado e
Ataguc Poderoso são boas escolhas para o
• talento adicional do paladino humano. Com
:• Paladino Humano 11
pouquíssimos pontos de perícia e uma Inteli-
gência baixa, você va.i p recisar inuito dos
• No antigo AD&D, apenas humanos podiam pontos extras dos humanos.
• ser paladinos. Essa restrição representava a
• Desvantagens Raciais. N enhutna.
• detenninação humana em combater o rnal, •
: sacrificar-se pelos inocentes, lutar pelo bem e •
• ordem - nenhuma outra raça seria capaz de
• entregar-se a tun ideal nobre con1 tanta pai,xão e •
: Ranger Humano
corage1n. H oje, a 3• Edição adtnite paladinos de Povos hun1anos cstào sempre etn expansão,
outras raças, mas sua essência humana permanece. alguém precisa ser o primeiro a desbravar terras
selvagens. N(es1no quando as colônias escão
• H u1nanos são conhecidos por se01 1i1·
1::i-
todos
estabelecidas, sempre há un1 crirrlinoso foragido
• os caminhos. Por isso o paladino humano precisa
para ser levado à justiça, ou um predador
lutar constan te1nente contra as tentações dos
selvagem que precisa ser derido. Por isso sempre
• caminhos fáceis, dos n1étodos indignos. Mes1no
quando u1na solução parece ina.is sitnples e
há caçadores e rastrcadores entre os humanos.
Embora seja habilidoso cm terras selvagens,
• você não é corno um bárbaro ou druida -
• apesar de seus modos rústicos, o .ranger hun1ano
•• .----1. a.inda é civilizado e social. Se
possível, prefere comer e beber
•
estalagens. i\tfas quando seu
•
• cober tor é o céu estrelado, e sua
• refeição vem na ponta de uma
• flecha, você não costun1a recla1nar.
•
• Dica para Habilida·
•
• des. Força, D esrreza e Sabedotia
• são todas itnportantes para o ranger.
• Você rararnente precisa lidar com
• criaturas inteligentes, então Carisn1a

1
Monge Humano
N a n1aio.ria dos cenários, as artes n1arcia.is e •
tradições 111onásticas forai.n inventadas pelos
hwnanos. D e tempos em tempos surgem tiranos
que tenta.m controlar o povo proibindo o porte •
de armas; então surgen1 os inonges, com suas
assombrosas técnicas de combate desarmado,
para proteger os povos humanos da opressão.
Jvionges são ad1nirados - ou pelo menos
deixados em paz - pelos hu1nanos. Eles são
respeitados por seu modo de vida disciplinado
(e também não possuem nada valioso pra ser
roubado, de qualquer jeito ...). Etnbora não
e..xista o humano perfeito, monges viven1 em
•
•
é seu atributo 1n enos relevan te.
Vantagens Raciais.
O ranger já começa con1 un1a boa
seleção de talentos bônus (especial-
1nente na edição 3.0), 1n as pode
reforçá-los com Prontidão, Esquiva e
• Combate Jviontado. Em pontos de
• perícias, sua classe perde apenas para
•
• o ladino e é igualada apenas pelo
• bardo; aproveite os pontos extras
• hu1nanos para ser ainda 1nais versátil.
•
• sJ.Hf-0 .fj!JJffiEf'~ .fi!lJIJ!!lJllu~~, • Desvantagens Raciais. enhuma.
• •
• @Jlill'Dr~.f!!fil1llü rJ!J Jm;lffi\l!JiJ!J; •
• ~ hJ'Jj)JÍ~$~ ;lill~rtE~illl'.HifJW.~11 11]]] • A RSEJ\TAL
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t ·l..• j L.LJ
Lll!..~..... l!.. Ll l!."'.-l!.
I LI ( L.L•
Dungeons & Dragons o primeiro e mais famoso RPG do mundo.
Existe em versões 3.0 e 3.5, mas não há muita diferença entre ambas. Contém 7 raças,
11 classes e personagens até 20º nível. Para jogá-lo você vai precisar de seus três
módulos básicos: o Livro do Jogador, Livro do Mestre e Livro dos Monstros.

Primeira Aventura Jogo sobre heróis

aventureiros que exploram masmorras, combatem monstros
e conquistam tesouros. Contém 1 raça (humanos),
3 classes e personagens até 5° nível. Para jogá-lo
você vai precisar de seus dois módulos básicos:
o Guia do Jogador e o Guia do Mestre.

4D&T Defensores de Tóquio

Jogo sobre artistas marciais, guerreiras mágicas,
robôs gigantes, treinadores de monstros,
guerreiros destruidores de planetas, xamãs e
outros heróis de anime. Contém 6 raças, 3 classes
e personagens até 10° nível. Para jogá-lo você vai
precisar de seu módulo básico, o Manual 40& T.

Ação!!! Jogo sobre heróis hollywoodianos vivendo

aventuras no mundo moderno. Contém 1 raça (humanos),
3 classes e personagens até 1Oº nível. Para jogá-lo você vai
precisar de seu módulo básico, o Ação!!!

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perscmas, likenesses and special abi liLics; placcs, locarions, environmencs, crean1res, equip-
ment, magical or supemarural abilities or effeccs, logos, symbols, or graphic d csigns; and
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 - o
.:e-

Koi Betta Dafnia Tuna

Hoje sabemos que Hoje sabemos que ela é
a irmã mais nova e mais

-----,............-->
7
 ''Golens.
Autô1natos.
H omú11ci1los.
Construtos.

''Eles têm mz1itos

nomes, e existem
em 1ni1itos tipos.
"'
Mas em essenc1a,.
são a mesma coisa.

''Criatizras artificiais.
Forjadas pela mão
o o mortal qzze tenta,
em vão, imitar os
deuses.

"0 andgo Povo das

Torres não podia
'Processavam essas
criar vida. Então
entidades de energia
eles a roz1bavam.
pz1ra, trancafiando-as
, .
em sizas maqu1nas.
''Capturavam
•
seres ele1nenta1s,
semi-inteligentes,
que habitam
outros planos.

"Usavam sua "O Povo das

cha1na como Torres foi exdnto.
força propL1lsora Mas seLIS golens
para o corpo... eram resistentes.

"... e sz1a quase-

''Aguardara111,
consciênc1a como
pacie11tes, por
mente rudimentat;
novos mestres.
capaz de segi1ir
ordens simples.

''Alguns foran1 "Que os Irmãos

resgatados por Selvagens perdoem
aventureiros. nosso pecado.''

das escrituras
sagradas da Ordem
da Dama Altiva
 ~,~e • ·=":: :.: ·: -. :·.·

ADMITO rt:NHO UM
QUE: ESTA HERól CAíOO
SUA \'\fe:RSÃO ... MAS NÃO
PARA MATAR,
MINIATURA'' ~ CHEGA OE POSSO
e: VASSAL.OS
MUITO MAIS BRINCAR! MATÃ- l..0?
RE:BE:L.OES
DIVERTIDA ... MINHA TORRE E:NíÃO Ne:sse:
PARA PUNIR!
FOI VIOL.AOA! CASO ...

l-IBE~TE-
SE/

.·.·.·..·.·.·.·.·.·.·.·.·.·:.·.·.·.·.·.·.· ... · ...... . .. . .... ...... ...... .

1
\ RAY! UM
INCôMODO
A MENOS! ...ONDE
l
1
NÃO! AGORA ... ESTÁVAMOS
ME:SMO
QUANDO ... ?

...................................
·.·.·.·.·.·.·.·.·.
....... .. ..... ·.·.·.·.·.·.· .
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•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
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ELE ••• •• ••• •• •• •••••• •• ••
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••••••• •• ••• ••• ••••
GUIU ••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
• • •• ••• •• ••• • • • • •••
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• ••• •••••••••••••••
EM •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
CHEIO ••• • ••••••••••••••••••••••••••••••••••
• ••••••••••••••••••••••••••••••
COMA • ••••••••••••••••••••••••••
• ••• • • • • • • • •
ESPADA
MÁGICA...

ESTAMOS
LIVRES DE
BETTA.. . ?

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
...............................
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••• ••• • • • • • • • •
....................•..•••
....
~
••••••••••••••••••••••••••••••••
~
'
'
..• •
SABIA QUE •••••
••
PODIA NOS ••••
TUNA, ••
SALVAR, ESPERE ...
SENJ.IOR FIQUE
• • • • • • • •
LONGE ... • • • • • • • • • • • • •• •
VÂNDALO! •
• • • • • • •• •
• • • • • • •

..·.. ....·..·... . . .---. ....·.<J

• • • • •• • • • • • • • •• •
• • • • • • • •
• • • • • • • • • • ••••• • • •• • •

POR ACASO,
• • • • • • • • • • •
....... ...
. ~·:_.;•::... .,,- ~

l
uÁNÃO
PASSAMOS
POR ISTO ON
ANTESP SHIT!
 ·- ----··--

ELE NÃO
SOFREU
NADA?!

MESMO
COM UMA ?.:
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...
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..
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~~
·,
ARMA ,. ;
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MÁGICA?! 1
-1. ;--"

.. ___........ -·- _____..........

j
~ NÃOVEuO
UMA ELE •• •
EU NUNCA ESPADA O DRA-
RAZÃO PARA
1 SURPRESA! DEIXARIA UMA NÃO PODE GÃO ... NÃO
ARMA QUE FOSSE MATAR ... SANGRA?
EU DISSE: A
1 VOC§S,NÃO
PE:RIGOSA PARA
MIM, L.ARGADA EM
t DISSE? QUAL.QUER
L.UGAR!

ARMAS NÃO!
NÃO PODEM ESSE É. O
• ME MATAR! .. .AL.GO QUE SEGREDO
MÁGICAS NÃO PODE DE SUA
OU NÃO/ SANGI<Ai:<! FORÇA!
 MILORDE
NÃO PODE
SANGRAR•••

,.< >

.·
. ·.· .
...PORQUE
SEU SANGUE
NÃO FICA
... .." DENTRO
.. .:· ...·.··... .. DO CORPO/
·.......
..·.·
...·:-:.. •,-· : :"
" ..
"
.
\

•
 IRMÃ, O ENTÃO MAS ELE TUNA, POR
QUE ESTÁ POR QUE
FALANDO? você NÃO FAZ VAI MATAR FAVOR•.• A TENTAÇÃO
VOCÊ NÃO
SABE COMO ISSO?! O SENHOR SABE COMO
DE PODER
SALVAR MINHA
NATAR O VÂNDALO! TEM SIDO .•• PRÓPRIA VIDA•••
DRAGÃO?!
ACABAR COM ..........
..........
...... -...
. . . . ..
TUDO ISSO ••• .. ............-.
.
.. ........ .
.·. .-::. ............
:: :::::: :::: ·.::
E DEPOIS .. ...-.....-.......
. . . ......
••·.•.·.•.·.·.·. ·.·.·.·.·.·.
~-~I·.·.·.·.·.·.-.·.·.·.·.·.. ·.·.·.·.·.
. .....
....·..............-.... ..........
VAI MATAR .·.
. .·. .·.·.·.
···················
·. ·.·. ·.·.....
. -..... - . ·... .·....
................·.............................
.::::::::::::::::::::::::::::::::::::. .:::::
·. ·.·...
.. .
você! ·-:·::::. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ·:::
·-:· <:::::::::::::::::::::::::::::::::> ...............
.. -:::
.........·.·.·.·.·.·.·..................
·.·.·.............·.·.·.·
............................... ·.-.·..
...·. ·...·...·. ·.·. ·..... ·.....
·............................ ......·.·.·
·.·..
... ..... .........
·... ·.· ·. ·.·.·. · ·... ·
:::::::::::::::::::::::=-
. . . . . . . . . .. ....... .
·.·.-.·.·.-.·.·.-.·.·
:-:-:-:·:-:-:-:.:-:- ...
::~:~:~:~:~:~::;·
....
. . .... .. .
. .. .. .. .. .. . .. .
.::::::::
~~~~~~~~~
.....-.·...
.......

.. . . .

TUNA••• K>CÊ ••• NAS ESSE É

EU NÃO
POSSO•••
NÃO PODE O ACORDO DA
NÃO É VILA! É ASSIM
ASSIM TÃO DEIXAR ISSO QUE SEMPRE
SIMPLES ••• ACONTECER! TEM SIDO/

EU
SOU A
NONA-
SACR/FÍC/O! PARA QUE
MILORDE
BETTA
PROTEJA A
VILA, EU DEVO
MORRER!

COMO
:t ! ! :;·:::.!.:: ::/ :: :: TODOS
VOCÊ É
...............
........ ....-..............
...........
·.......
........ . ..... ....
·.-.......
.......... -.... ... ESTÃO AQUI ASTRAi TODOS ESTÃO
E60íSTA, .) ~}. ~ ~ ~ ~ ~ ~~ ~ ~ ~~ ~~ :: . LUTANDO, SE TIO MARLIM! LUTANDO PARA
IRMÃ!
..::)))))V~~~~~)~/· ESFORÇANDO, O SENHOR você NÃO
..
. ......
......... PARA SALVAR VÂNDALO! ATÉ PRECISAR
. .. . VOCÊ!
::.·::...:: O BONECO MORRER/
.·.....
DE FERRO!

-
 NÃO PENSA
NAS PESSOAS ACHA QUE
QUE GOSTAM NÃO VAMOS
DE você? NÃO
/ FICAR TRISTES
PENSA NA
MAMÃE? SE você
EM MIM? MORRER?

N-NÃO,
TUNA•• . você
NÃO PODE VOCÊ. NÃO
----
ME ACUSAR NÃO, ~5 1Á
SABE O QUE
ASSIM... IRNÃ! SOO,
DIZ... NÃO SABE
O QUE ESTOU .... S~'r\. ..
.........
.. ......... ..
PASSANDO... ~...,.,........-:-

::: ::::::::::::::::-:·
..:::... ::::::::·:::::::::
.......... .......
.. ...
. ..............
:::::: .::::::::
...... ........
.. ..:::d
::::- -\'

••• PORQUE
ELE ME
ESCOLHEU,
IRNÃ!
 .·
.·
.· ·... .. . ....
·. . . . .
·< ·.. ·: ::·:: ::
.. : . : ....:-.
·-:-:·.-:-:· .·
....·.. ·: ·:·.· ::·.
. . ...--- --_. -......-: :-····:-:·.·: =···
.·:: :-:-:-:- -:·:-.·.·.·.·
.....:-:· ·.-:.:·...·:·....
..:-:-.:.:;: :. ·.· ..

DEPOIS
QUE voe~
MORRER ••.
A NOIVA-
SACRIFí-
CIO•••

•.• SEREI
EU!

'
l
t

-: .
 •
•
• • • • • • • •
• • • • • •
• • • • • • •
• • • • • • •
..• --- .- - •
•
•
•
•
PODIA TER • • • • • • •
• • • • • • •
• • • • • • •
•
GOL EM? POR QUE
• • • • • • • POR QUE DAFNIA
ESPERADO • • • • • •
• • • • • • RAY? você
• • • • • •
• • • • • • DAFNIA ê PRECISA
• • • • • • • PODE
EUME •
• •
• • • • •
FALAR? IMPORTANTE?
POR QUE
MORRER?
AFASTAR! você E KOI A
•
ATACARAM? •• • •• • • • • • •
• •
• • •
•
• • • •
•
• •
• • • • • •
• • • • • • •
• • • • • •
.. . . . . . . .......
.........,.,. -,.-:.:-·
• • • • • • • •
• • • • • • •
• •
• •

• • • • • • • • •• • • • • • • • • • •
• • • • • • • •
• • • • • • • • •
• • • • • • • • -. . • •
• • • • • •
• • • • • • •
• • • • • • • • •
• • • • • • • • •
• .... • • • • • • • •
• • • • • • • • • •
• • • • • • • • •
• •• • •• • •• • •• • •• • •• • •• • •• • • •
... •• • • • • ••• •• • • • • • • • •
• • • • • • • • •
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
• • • • • • • • • • • • • • • •
• • • • • • • •
• • • • • • • •
• • • • •
• • • • • •
• • • • •• • • •• • • • • • • • • •

........................................
..........
..............................
..........
..........
..........
..·.·.·.·.·.·.-.·-------
..........·...·.;~~~:::;;;;;;;~8~
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. . .-....
.·.-.·.--·.·.·---·---·.·-
. .. . . ....
·.......
·... - --...-
·-······
· ·. ...
-·-·-
····----
······
----
· · ·....
.........
--·
·--
···--
····-·
·-·-···
····-- -····
·······-·-
--·-·····
.... --···-
··· ·---·--- -.
-........................
......................

.. ..
.·. ,..
_.,:i:~fif.::·=:.....:.:.

DRAGÃO

o () CARACA,
ATÉ QUE
ENFIM!
AZUL!
MEDALHÃO
AZUL!
SERÁ
POSSÍVEL
QUESóEU
NOT!:I?/
 .·

!
....

Pegue um dado de vinte lados. Jogue. Some um bônus por

vantagens, ou subtraia por desvantagens. O resultado alcançou
o número-alvo? Parabéns, você conseguiu!
O que você conseguiu? Ferir um dragão com sua espada.
Expulsar um demônio com sua magia. Esquivar-se de uma
armadilha mortal. Saltar sobre um abismo. Não importa.
Você agora sabe como jogar RPG.
Agora em novíssima fase, DRAGONSLAYER oferece
ainda mais material de campanha, mais aventuras, mais idéias,
mais seções. Tudo sobre os ~ltimos lançamentos. Novas
mecânicas de regras. Novas idéias para você inventar
seu personagem, sua aventura, seu mundo.
Seja você um aventureiro novato, ou um veterano explorador de .
universos, nestas páginas arcanas você conhecerá segredos sobre
os povos mais estranhos, os monstros mais terríveis, os reinos
mais exóticos e as armas mágicas mais poderosas.
A maior aventura de sua vida está ao alcance da mão.
Pegue um dado. Jogue.

JKf1~J(((lrn 1 1 1