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eahtoe eh A te *risw* ‘on ws PODER JUDICIARIO JUSTICA FEDERAL SEGAO JUDICIARIA DO ESTADO DO PIAUI OERALDA 18VARA PROCESSO N.: 24104-31.2014.4.01.4000 CLASSE: 7300 - AGAO CIVIL PUBLICAMPROBIDADE ADMINISTRATIVA REQUERENTE: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL REQUERIDO: FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO GONCALVES E OUTRO SENTENCA - TIPO A Res. OJF 536/208 Vistos ete Tratase de Ag&o Civil Pliblica por Ato de Improbidade Administrativa, ajuizaca entre partes MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (parte autora) © FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO GONGALVES, CAROLINE MENEGAZZO FEITOSA MoITA’ e JOSE BARROS SOBRINHO (parte ré), ualticados (1. 03), objetvando @ condenagio dos dormandados nas sangdes da Len. 8.429/92 (art-12 inclsos 1 I). Narra 0 domandants que © Departamento Ne fonal de Auditoria do Sistema Unico de Satide/DENASUS realizou auditoria no municipio de Unio, neste Estado, @ constatou a aplicag4o irregular de recursos ndos dos SUS, repassados pela Secretaria de Estado da Satide do PiauiJSESAPI A Secretaria Municipal de Satide do municipio de Unido, na vigénoia do convénio ni. 837/209. Sobredito convéni fol elaborado pela Diretoria de Unidade e Vigilancia da Sade (OUVAS), integrante da SESAPI, e tinha como objeto a implementagao do projeto de assessoria técnica na organizagao do servigo que integra o sistema municipal de satide, Para sua execucdo foram usades recursos da fonte 12-SUS. O objeto foi conveniado no valor de RS '240,000,00 (Duzentos © quaronta mil reals), com prazo de vigéncia de 26.03.2009 a 26.03.2011. > pBroluida da tide por forga da decisto de fis, 331/393, que recontieceu em seu favor 0 transcurso do Taso preserieional para ajulzsmento da agfo. Proceso n. 24104-31.2014/AR. 1 PODER JuDIcIARIO . JUSTICA FEDERAL SEGAO JUDICIARIA DO ESTADO DO PIAU/ i 20 FEDERAL DA 1* VARA No entanto, a vigéncia fot interromplda em 10.05.2010, tendo sido aplicada ireguiarmente na execugde do convénio a quantia de RS 40,000,00 (Quarenta mit reais). © convénio fol assinado pelo Seoretério de Estado da Satide (FRANCISCO DE ASSIS), pelo Prefelto Municipal (JOSE BARROS) e pela Diretora Geral da Unidade alar do municipio de Unido (CAROLINE MENEGAZZ0). Segundo © relatério da auditoria foram constatadas as seguintes imregularidades: a) desvio de finalidade configurado pela transteréncta dos recursos do SUS Vinculados 20 Bloco de Ateneao de Média e Alta Comploxidade para 0 Blaco de Atencéo Basica, em afronta ao disposto no art, 6° da Portaria Ministerial MS n. 204/2007. Além disso, a SESAP transferiu os recursos para o projeto de assessoria técrica antes da publicagao do convénio no Didrio Oficial do Estado, sem cbservancia da disposto no art. 61 da Lel n. 8.66/93 e no art. 17 a IN/STN n, 01/97. Também ficou constatado que, na data da assinatura do convénio, 0 Hospital Dr. José da Rocha Furtado nao possula CNPJ préprio, tendo constado no convénio 0 mesmo CNPY para a Prefeltura Municipal e para o hospital, Dessa forma, restaram, de direto, ‘come convenentes apenas a SESAPI e a Prefeltura Municipal. E, de fato, os recursos foram Hospi repassados para conta bancéria da Prefeitura Municipal, e no para a conta do Fundo Municipal de Sade ou para conta do hospital; b) além da llegalidade da trensfordncia, realizada pela SESAPI, do valor de FS 40.000,00 para © Muniofplo de Unido, a auditoria constatou que houve desvio desses recursos, pois as documentos apresentados para justiicar as daspesas séo Imprestaveis. Nao foi apresentado extrato bancérlo, apenas notas de empenhos e respectivos Pagamentes, no. valor de FS 15.300,00 (Quinze mil e tezenlos reais), que fazem referénoia & Produtividade de médicos do hospital. Ou seja, 0 pagamento teve finelidade diversa daquola revista como objeto do convénio, cuja meta era implanlagdo do projoto de assessoria técnica. A auditoria também consignou que a conta bancdtia que movimentou o valor repassado néo era especitica para este convénio. Condluit © autor que “ndo houve qualquer acompanhamento da execugsio do Projeto pelos érgdos vinculados & Secretaria concedente das verbas pliblicas, que, & época dos fotos, era gerida pelo requerido Francisco de Assis Carvalho Gongalves. Ainda, conforme @ auditorie, ficou evidenciado que nfo houve avallagéa permanente dos resultados e motas atingidas em carder trimestral, nem monitoramento, acompanhamento ou avallago das Processo n, 24104.91,2014/AR, eal og of AGA Fe, s PODER JUDICIARIO e JUSTICA FEDERAL, ce SEGAO JUDICIARIA DO ESTADO DO PIAUI UIZO FEDERALDA TOVARA atividades desenvolvidas no municipio, bem como @ SESAPI néo criou através de portaria a equipe de coordenagao geral, definindo suas competénclas e resconsabilidedes, como estave previsto no multicitado projeto de assessoria técnica.” Ao final, © demandante atribui ao demandado FRANCISCO DE ASSIS, por transterir isregularmente recursos federais do SUS do Bloco de Atengéo de Média e Alta Complexidade para serem usados no projeto de assesseria técnica, o ato improbo dascrito no art, 10, inciso XI da Lel n. 8.429/92. E por sua omnisséo no monitoramento, acompanhamento € fiscalizagéo da aplicagéo das verbas transferidas por melo do convénio, atribui a conduta {proba descrita no art. 11, caput, ineiso 1! da Let a. 8.429/92, Ao demandado JOSE BARROS © @ Diretore do hospital (Caroline Menegazzo), por terem sido coniventes com o gestor estadual e responsdveis pela aplicagao itreguiar do valor de BS 40.000,00 praticaram 0 ato improbo descrlio no art. 10, inclsos | e Xi da Let n. 8.42992 Juntou documentos (Procedimento Administrative n. 1.27.000.002194/2018- 10, instaurado no Ambito da Procuradoria da Repsiblica no Piauit - fis. 10/118). ‘A Unido dectarou nao possuir interesse em intervir no feito (fl. 123). Os demandados foram notificados, em conformidade com o art. 17,§7° da Lei n, 8.429/92 (fis. 125, 128 © 188) Caroline Menegazzo apresentow dofesa preliminar acompanhada de documentos (tis. 190/158). FRANCISCO DE ASSIS apresentou defesa preliminar, em que arguiu a questo processual de ilegiimidade passiva ao argumento de que sua conduta estava embasada ? far. 10. Constitl ato de Improbidade administrative que causa les80 80 erério qualquer aco ou omisséo, dolosa ou culposa, que enseje percia patrimonial, desvio, apropriagao, malbaratamento ou difapidagsio dos bens ou haveros das entidades roferidas no art. 1° desta lel, © nolsdamente: 1 feclltar ou concomrer por qualquer forma para a incorporaréo a0 petrindnio particular, de pessoe fisica ou juidica, de bons, rendas, verbas ov valores integrantes do acevo patiimonial das entidades mencionedas no art. 1° desta fel: (..) ‘Xi = iberar verba piblice sem a estita observancia das normas pertinentes ou Influir de qualquer forma para 2 sue aplicagdo lrregular; (.) Jae. 11. Gonstita’ ato de Improbidade administrativa que atenta contra os principios da administragdo publica ‘qualgulor agdo ou omissdo que viole os deveres de honestidade, imparciolidede, legalidade, e lealdade as Insfituigaas, 0 notadamente: (. I retarcar ou deixar de praticar, indevidemente, ato de officio; (..) Processo n, 24104-81.2014/AR,

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