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CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA POLICIAL MILITAR

CFB PM 2007

DIREITO ADMINISTRATIVO E
DIREITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR

ELABORADOR: MAJ PM ALEXANDRE FINKLER PORTO

Porto Velho-RO, maio de 2007

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DIREITO ADMINISTRATIVO E
DIREITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR

1. DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1.1 INTRODUÇÃO E CONCEITOS

Trata-se o Direito Administrativo do ramo do Direito Público que


sintetiza as normas e princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as
atividades públicas tendentes a concretizar os fins desejados pelo Estado.

Importa falar, antes de conceituar Administração Pública, do Poder


Executivo. Grosso modo, reconhece-se como Poder Executivo a parcela do poder
estatal cuja função precípua é a busca do bem comum, pela aplicação concreta da
lei.

A Constituição Federal exige e estabelece diversas obrigações e


metas as quais o Estado, enquanto Poder Executivo, deve perseguir e atingir. Todos
são abstratos e genéricos, e fazem respeito aos ditames da sociedade democrática
organizada e constituída.

Quando o Executivo adota esta ou aquela meta como sendo a


diretriz de objetivos e prioridades, mas quais irá depositar seus esforços no próximo
período, tratar-se-á da adoção do programa político de Governo.

Quando, após eleger essas prioridades, encetar esforços e passar a


agir concretamente, realizando e construindo, teremos o Executivo Administração.

Fixação:
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Governo é a manifestação política do Executivo.

Administração pública é a atuação prática e concreta do Executivo


na realização do plano político.

1.2 FORMAS DE MANIFESTAÇÃO

A Administração Pública manifesta-se pelo ato administrativo.


Genericamente pode-se classificar os atos administrativos, quanto ao seu objeto, em:

1.2.1 ATOS DE IMPÉRIO

Aqueles que a Administração pratica usando de sua supremacia


sobre o administrado ou o servidor, de modo inevitável e coativo. Ex.:
desapropriação, ordens estatutárias. Estes são os atos que nos importam! Seus
atributos são: presunção de legitimidade (sobrevivem enquanto não sobrevier
pronunciamento de nulidade ou suspensão); imperatividade (funciona, para os
destinatários, como se lei fosse) e auto-executoriedade (sua execução independe de
ordem judicial).

1.2.2 ATOS DE GESTÃO

Aqueles que a Administração pratica sem usar de sua supremacia


sobre os destinatários. Ex.: negócios com particulares, quando os atos se igualam aos
do direito privado, ressalvadas as características próprias.

1.2.3 ATOS DE EXPEDIENTE

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Aqueles atinentes à movimentação burocrática de documentos e
processos dentro da própria Administração. Impulsionam a tramitação dos papéis, a
rotina interna e são, geralmente, praticados por servidores subalternos.

2. FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DOS TRÊS PODERES

Função típica é a missão principal do poder público. Tem-se como


o desígnio constitucional do poder.

Funções atípicas são as parcelas de atividades que os poderes


conferem entre si, em um sistema de trocas.

2.1 PODER EXECUTIVO

Função típica: buscar o bem comum, aplicando concretamente a lei.

Funções atípicas: 1ª) julgar questões administrativas específicas


(tribunais administrativos), bem como os próprios agentes, nas comissões
disciplinares; 2ª) legislar, por intermédio de MPs e decretos.

2.2 PODER JUDICIÁRIO

Função típica: 1ª) julgar os conflitos de interesses, aplicando a lei


ao caso concreto.
Funções atípicas: 1ª) legislar sobre assuntos internos (LOMAN,
RIs); 2ª) administrar os próprios quadros.

2.3 PODER LEGISLATIVO

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Funções típicas: 1ª) legislar normas abstratas; 2ª) Fiscalizar o
Executivo na seara financeira e orçamentária ( TCs, CPIs)

Funções atípicas: 1ª) Julgar, nos crimes de responsabilidade, além


dos próprios membros nas questões de ética e decoro parlamentar. 2ª) Administrar
os próprios quadros.

2.4 O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

À instituição do MP coube, por decisão do legislador constituinte


de 1988, entre várias outras importantes funções, o dever de zelar pelo equilíbrio
entre os Poderes, fiscalizando-os.

2.5 OBJETIVO DA DIVISÃO

O sistema da divisão das tarefas estatais, de forma que cada poder


possua pequena parcela das funções típicas dos outros dois, reduz a possibilidade de
um deles sobrepor-se ao outro. É o mecanismo de controles recíprocos denominado
freios e contrapesos.

3. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Neste estudo sistemático da principiologia da atividade pública,


deve-se obrigatoriamente partir dos dois princípios maiores e fundamentais no
Direito Administrativo: a legalidade e a supremacia do interesse público sobre o
particular.

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3.1 PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O
PRIVADO

Este princípio é também conhecido como “princípio matriz” e


deverá influenciar o legislador, quando da elaboração das leis que integrarão o
regime jurídico administrativo.
O cerne deste princípio se resume como a obrigatória persecução de
interesses coletivos e comuns pela Administração, os quais não são passíveis de
oposição ou recusa pelo particular que arguir seu direito individual.

Assim, percebe-se que a Administração tem o poder-dever de


apurar qual a necessidade dos particulares, devendo agir para atendê-lo.

3.2 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

A legalidade comumente abordada no âmbito legalista refere-se à


proibição maior de se impedir alguém de fazer, ou obrigá-lo a fazer algo, senão em
virtude de lei. Esta é a regra insculpida no art. 5º, II, da CF. Assim, percebe-se uma
carga de residualidade: o particular pode fazer tudo, salvo aquilo que esteja proibido
por lei.
Esta legalidade não se presta à Administração.

A Administração, pelo art. 37 da CF/88, deve fazer aquilo que a lei


determine ou expressamente preveja. Dessa forma, é nítida a sua legalidade expressa.

Assim, tem-se que “ a vontade da Administração Pública é a


vontade da lei”.

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Fixação: Legalidade

Previsão Característica Natureza Simplificando

Art. 5º, II, CF residual privada Cidadão pode fazer


tudo, salvo o que
estiver proibido

Art. 37, caput expressa pública Estado só pode fazer


o que estiver
previamente
autorizado por lei

3.3 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

A Administração deve sempre pautar seus esforços na busca do


bem comum, em prol da coletividade, fazendo com que seus atos sejam sempre
atribuídos ao ente público, e não ao agente que os operacionalizou .

Fixação:
O que se busca com este princípio?

I - Evitar a responsabilidade individual do agente, vez que os atos


públicos sao atribuídos à pessoa de direito público.
II – Evitar a autopromoção do agente público, vez que as
realizações da Administração não se vinculam ao gestor que as executa.
III – Busca-se a regra da atuação para todos (impessoal).

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3.4 PRINCÍPIO DA MORALIDADE

Este princípio baliza a atividade do administrador para evitar


condutas desarmoniosas com o decoro público. Acompanha o agente aonde for,
revelando-se a moral pública mais severa que a comum. No âmbito da PMRO, o
assunto é tratado pelo estatuto próprio.

3.5 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

Por este princípio, entende-se exigida a ampla divulgação dos atos


praticados pela Administração Pública, que permita ao administrado exercer controle
e sentir segurança sobre os atos realizados. Haverá exceção ao princípio da
publicidade para aqueles atos previstos em lei, que exijam sigilo, e aqueles outros
atos decorrentes de preceitos constitucionais que impeçam a sua divulgação, tais
como a defesa da intimidade, da imagem, da segurança pública, da soberania, etc.

Este princípio permite o controle dos particulares sobre os gastos e


atividades da Administração por meio da ação popular, e a publicação não convalida
atos viciados, mas apenas confere-lhes a condição de eficácia exigida (publicar não
possui natureza constitutiva, mas apenas de constatação do preenchimento dos
elemento dos elementos de validade e eficácia).

3.6 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Trazido pela Emenda Constitucional nº 19, este princípio deverá ser


somado aos outros princípios constitucionais dirigidos à Administração Pública,
segundo o qual o agente público deverá provar a sua eficiência na condução e
realização do encargo público. À Administração, a seu turno, incumbe provar nas
suas ações o direcionamento otimizado dos recursos necessários e suficientes para a

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busca dos desígnios públicos (otimizar, no ordenamento, possui o condão de reduzir
gastos e melhorar o resultado no tempo e qualidade obtidos).

3.7 PRINCÍPIO DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA

Este princípio impede que o administrador receba qualquer forma


de vantagem, gratificação ou bonificação, em função do cargo público que exerce.
Ainda se estabelece como regra que o Administrador não pode descuidar da boa
gestão pública, nem tampouco causar lesão ao erário.

Fixação:

São atividades que ferem a probidade:

I – O recebimento, pelo agente público, de presentes vultosos em


função do cargo.

II – O Enriquecimento do agente público de forma injustificada, o


que se constata pela declaração de IR.

4. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Os poderes da Administração Pública são meramente instrumentais,


considerados como fundamentos para que seja imposta a supremacia do interesse
público sobre o privado.
Estes poderes são tidos como prerrogativas daqueles entes considerados
“autoridade”, genericamente. Vejamos os principais:

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4.1 Poderes decorrentes da hierarquia
São aqueles poderes frutos do regime de coordenação e subordinação
interna, baseados na distribuição de funções e competências dentro dos diversos
níveis de escalonamento do poder. São relacionados em quatro pontos:
1º - o poder de ordenar ;
2º - o poder de fiscalizar;
3º - o poder de controlar ;
4º - o poder de reapreciar (corrigir) os próprios atos e
5º - delegar e avocar.
Desse modo, a hierarquia atua como instrumento de organização e
aperfeiçoamento do serviço e age como meio de responsabilização dos agentes
administrativos, impondo-lhes o dever de obediência.

4.2 Poder Normativo


É também chamado de poder regulamentar . Este poder normativo confere
aos Chefe de Executivo a faculdade de explicar a lei para sua correta execução, ou de
expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada
por lei.

4.3 O Poder disciplinar


O poder disciplinar é correlato ao poder hierárquico, mas com ele não se
confunde. No uso do poder hierárquico a Administração Pública distribui e escalona
as suas funções executivas; no uso do poder disciplinar ela controla o desempenho
dessas funções e a conduta interna de seus servidores, reponsabilizando-os pelas
faltas cometidas.
Outra característica do poder disciplinar é seu discricionarismo no sentido
de que não está vinculado à prévia definição da lei sobre a infração funcional e a
respectiva sanção.
Cabe à Administração Pública apurar infrações e impor penalidades aos
servidores e agentes públicos que cometem irregularidades frente aos princípios

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normativos da administração. O poder disciplinar revela-se como derivado do poder
de polícia, caracterizado, porém, pelo uso discricionário da aplicação da pena. O
método desta apuração do poder disciplinar se dará pelo processo administrativo de
investigação, o qual deve sujeitar-se às regras constitucionais.

4.4 Poder de Polícia


O poder de polícia é a prerrogativa da Administração Pública para
condicionar o exercício dos direitos de uma maneira geral, voltando-se a um bem-
estar social e harmônico cujo fundamento jurídico também remontará à supremacia
do interesse público sobre o individual.

No zelo desta supremacia, pode a Administração reduzir ou condicionar o


exercício de direitos e liberdades públicas pautada pelo exercício do poder de polícia.

Conceito básico de Poder de Polícia: é a fiscalização geral do Estado,


exercida sobre todos, para garantir a supremacia do interesse público sobre o privado.

São características do poder de polícia:


I – AUTO-EXECUTORIEDADE: a Administração pode agir e restringir
direitos independentemente de prévia manifestação do Judiciário;

II – DISCRICIONARIEDADE: para poder fiscalizar cada uma das


pessoas, a Administração deverá agir de forma discricionária, na maioria dos casos e

III – COERCIBILIDADE: a Administração deve coagir o particular a


respeitar os limites estabelecidos.

Os limites ao poder de polícia serão impostos pela lei e , consequentemente,


pela competência do agente para aplicá-lo.

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Há distinção entre o poder de polícia administrativa e o poder de polícia
judiciária. A polícia administrativa , dotada do poder de polícia típico, difunde-se por
toda a Administração, enquanto a polícia judiciária concentra-se em determinados
órgãos, como a polícia civil e a polícia militar.

A melhor maneira de diferenciar o poder de polícia administrativa do poder


de polícia judiciária é analisar se houve ilícito penal (a polícia responsável é a
judiciária), ou se ação refere-se somente a questões administrativas ( a polícia
responsável é a administrativa).

5. USO E ABUSO DE PODER

O uso do poder é prerrogativa das autoridades. Mas o poder há que ser


usado normalmente, sem abuso. Usar normalmente o poder significa empregá-lo
segundo as normas legais, a moral da instituição, a finalidade do ato e as exigências
do interesse público. Abusar do, poder é empregá-lo fora destes limites.

O abuso do poder ocorre quando a autoridade, embora competente para


praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades
alternativas. Qualquer forma de abuso do poder gera atos anuláveis e enseja a
responsabilização cível, penal e administrativa do agente público.

6.DIREITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR

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Ao iniciar o estudo do Direito Administrativo Disciplinar Militar, impõe-se,
antes de tudo, conceituar a matéria.

Trata-se do ramo do direito administrativo que regula as relações


disciplinares da Administração com os servidores militares.

O próximo passo é a abordagem ao instrumento básico de estudo do tema


em nosso meio, O Regulamento Disciplinar (RDPM) - Decreto nº 6929 / 1995.

a) Finalidade: art. 1º.


b) Abrangência: art. 1º do Decreto nº 10.148 / 2002.
O parágrafo primeiro do art. 3º significa, na prática, que os inativos
somente serão alcançados pelo RDPM se cometerem transgressões graves.
c) Hierarquia e disciplina: art. 5º, caput.
d) Tratamento entre PPMM: art. 7º.
e) Cumprimento das ordens: art. 10, caput.
f) Conceito de transgressão disciplinar: art. 12, caput.
O par. 1º do art. 12 é inaplicável, ante sua flagrante afronta aos
princípios constitucionais da independência das esferas penal, cível e administrativa e
da razoabilidade.
g) Rol de transgressões disciplinares: art. 13, caput, inc. I e II.
O inciso II é normalmente c/c o art. 29 do Estatuto PM.
O rol de transgressões do Anexo I ao RDPM deve ser estudado pelos
alunos em casa e as dúvidas resolvidas em sala de aula.
h) Competência para aplicação da punição: art. 26, caput, par. 1º e incisos.
i)Parte disciplinar: art 14, caput e par. 1º.
j) Julgamento : avaliação da pessoa do transgressor, seus
antecedentes, circunstâncias atenuantes e agravantes – arts. 19, 22 e 23,
respectivos caput e incs.

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l) Penas disciplinares: art 34, caput e incisos.
m) Classificação das transgressões e limites das penas: arts.
24, caput e incs. e 49, caput, II, “a”, “b” e “c”. Obs: Art. 49, VI e VII.
n) Recursos disciplinares: art. 69, caput e parágrafo único, I a
III. Destinatários, prazos e procedimentos básicos: art . 70 a 72,
parágrafo único.
o) Comportamento dos praças: art. 65, caput e incisos.
Observações: art.65, parágrafos 1º ao 5º.
p) Anulação de punição: art. 59, caput, incisos e parágrafo 1º .
Obs: 1) a anulação de punição não é, tecnicamente, recurso disciplinar.
2) a expressão “em qualquer tempo”, cunhada no par. 1º, I, significa
qualquer tempo dentro do prazo de 120 dias (art. 51, par. 2º, do Estatuto
PM).
q) Cancelamento de punição: arts. 79, caput , incisos e par.1º,
e 80, caput.
r) Recompensas: art.84, caput, parágrafo único e incisos e art.
86.

7.PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SUMÁRIO

a) Diploma legal: Resolução nº 115 / 1999.


b) Finalidade: garantir aos acusados em processo administrativo
disciplinar o exercício dos direitos constitucionais da ampla defesa e do
contraditório(art. 5º. LV, CF).
c) Aplicação prática: será instaurado sempre que a autoria e as
circunstâncias do fato irregular forem conhecidas (art. 1º) e não for aplicável, em
tese, pena demissória.
d) Competência para acusação: autoridade disciplinar do art. 26 do
RDPM (art. 4º, par. 1º).
e) Desenvolvimento do processo:

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1.Acusação
2.Defesa prévia
3.Instrução (produção de provas)
4. Alegações finais ( por adv. constituído ou não)
5.Julgamento (motivado)

8.SINDICÂNCIA

a) Fonte de consulta: Manual de IPM (M-1-PM).


b) Conceito: Apuração sumaríssima de fato em que não se configurem,
ainda, indícios da existência de crime militar.
c) Objetivo: Esclarecer autoria e circunstâncias de fato irregular na
esfera administrativa PM.
d) Classificação: regular e verbal.

9.PROCESSOS DEMISSÓRIOS

Conforme quadro.

10.CORREGEDORIA

Trata-se do órgão de assessoramento ao Comando Geral na seara


disciplinar.
À CORREGEPOM compete:
a) Conduzir IPMs e sindicâncias sempre que as circunstâncias do fato
exigirem, além de realizar os processos demissórios de praças na capital.
b) orientar os comandos, nos diversos níveis, a respeito de providências
disciplinares.
c) controlar a instauração e andamento de feitos (IPMs – todos;
sindicâncias e PADSs – os que mandar instaurar).

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d) fiscalizar o exercício do poder disciplinar pelos diversos níveis de
comando.
e) receber denúncias sobre irregularidades cometidas por PPMM.

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QUADRO DE PROCESSOS DEMISSÓRIOS

Processo Demissórios PAD CD CJ


Características Decreto nº 7517/1996 Decreto Lei nº 34/1982 Decreto Lei nº 35/1982
Destinatários Praças não Estáveis Praças Estáveis, Aspirantes a Oficial Oficiais
Hipóteses de Instauração Artigo 3º Artigo 2º, I Artigo 2º, I
Competência para
Comandante Geral Comandante Geral Governador do Estado ou Comandante Geral
Instauração
Competência para Comissão de 03 Oficiais da ativa Comissão de 03 Oficiais da ativa de posto
Comissão de 03 Oficiais
Instrução Presidente- mínimo Capitão superior ao do acusado

Defesa Efetiva do Obrigatória Obrigatória Obrigatória


Acusado (Advogado habilitado) (Advogado ou Oficial) (Advogado ou Oficial)
Afastamento do
SIM SIM* SIM*
Acusado
Prazo pra Conclusão dos
40 dias 30 dias 30 dias
Trabalhos
Relatório
Conclusão da Comissão Relatório Circunstanciado Relatório Circunstanciado
Circunstanciado
Decisão da Autoridade
Sentença Administrativa Sentença Administrativa Sentença Administrativa
de Disciplinar
Efeito Suspensivo da
SIM SIM SIM
Sentença
RECURSOS Os do RDPM Recurso Inominado Os do RDPM
Do RDPM** Do RDPM**
Prazo Recursal 10 dias (Autoridade Superior)

* - Na verdade, o afastamento refere-se à atividade ensejadora da transgressão.


** - Há divergência. Para alguns, o prazo é o mesmo do CD, por analogia.
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