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INTRODUTÓRIAS
SIMPLES NACIONAL
APRESENTAÇÃO
ÍNDICE
1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
– O que é o Simples Nacional.................................................................. 07
– Administração do Simples Nacional....................................................... 07
– Conceito de ME.................................................................................. 08
– Conceito de EPP................................................................................. 08
– Conceito de Receita Bruta.................................................................... 08
– Sublimites de Receita Bruta Anual ........................................................ 09
– Alíquotas........................................................................................... 10
– Abrangência do recolhimento unificado pelo Simples Nacional ................. 11
– Portal do Simples Nacional................................................................... 13
– Passos para gerar o Código de Acesso ................................................ 13
1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
O regime tributário do Simples Nacional será gerido pelo Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte, que é vinculado ao Ministério da Fazenda. É composto por representantes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) é vinculado ao Ministério da Fazenda e possui a seguinte
composição:
- União, com quatro membros da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, dos quais um é o Presidente;
- Estados e Distrito Federal, com dois membros indicados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária –
CONFAZ;
- Municípios, com um membro indicado pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais –
ABRASF e um membro indicado pela Confederação Nacional de Municípios - CNM.
O CGSN possui uma Secretaria-Executiva e 15 (quinze) Grupos Técnicos, todos com membros das
administrações tributárias que compõem o Comitê Gestor.
GRUPOS TÉCNICOS
GT 01 – Opção e Migração
GT 02 – Parcelamento
GT 03 – Cálculo do Valor Devido
GT 04 – Substituição Tributária
GT 05 – Arrecadação e Repasse
GT 06 – Tecnologia da Informação
GT 07 – Cadastro
GT 08 – Processos Judiciais
GT 09 – Fiscalização, Lançamento e Contencioso Administrativo
GT 10 – Obrigações Acessórias
GT 11 – Exclusão
GT 12 – Atendimento aos Contribuintes (e processo de consulta)
GT 13 – Restituição e Compensação
GT 14 – CNAE – Fundamentações
GT 15 – Microempreendedor individual – MEI – prazo determinado
• CONCEITO DE ME:
Microempresa é o empresário (individual) a que se refere o artigo 966 da Lei nº 10.406, de 10/01/2002, a
sociedade empresária ou a sociedade simples que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 240.000,00.
• CONCEITO DE EPP:
Empresa de pequeno porte é o empresário (individual) a que se refere o artigo 966 da Lei nº 10.406, de
10/01/2002, a sociedade empresária ou a sociedade simples que aufira, em cada ano-calendário, receita
bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.
Os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação de limites diferenciados (SUBLIMITES) de receita
bruta (de até R$ 1.200.000,00 ou de até R$ 1.800.000,00), conforme sua participação anual no Produto Interno
Bruto brasileiro, apenas para efeito de recolhimento do ICMS em seus respectivos territórios.
Ressalte-se que para efeito de enquadramento no Simples Nacional, bem como para recolhimento dos tributos
federais, o limite é sempre de R$ 2.400.000,00.
Notas:
A opção pelos Estados por sublimite implicará a adoção desse mesmo sublimite de receita bruta anual para
efeito de recolhimento na forma do ISS dos Municípios nele localizados.
1. A adoção de sublimites é uma faculdade dos Estados e do Distrito Federal, que, no caso da não-opção por
limites diferenciados de receita bruta, deverão aplicar, em seus territórios, todas as faixas de receita previstas
na Lei Complementar nº 123, de 14.12/2006.
2. Os Estados e o Distrito Federal devem se manifestar anualmente, até o último dia útil de outubro, quanto à
adoção de sublimites, com efeitos para o ano-calendário seguinte. Excepcionalmente para o ano calendário de
2007, essa manifestação aconteceu no mês de junho, sendo válida para o mesmo ano.
3. Os sublimites adotados pelos Estados são obrigatoriamente válidos para os Municípios neles localizados.
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Existe, porém, a possibilidade de os Estados adotarem limites diferenciados de EPP (sublimites), válidos para
efeito de recolhimento de ICMS e de ISS relativos aos municípios ali localizados. Os sublimites são fixados em
função da respectiva participação estadual no PIB.
Para o ano de 2008, Estados e Distrito Federal adotaram, conforme Resolução CGSN nº 24, de 20 de
dezembro de 2007, os mesmos sublimites adotados para o ano-calendário de 2007, quais sejam:
1. Os Estados do Acre, Amapá, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia,
Roraima, Sergipe e Tocantins adotaram o sublimite de receita bruta de até R$ 1.200.000,00.
2. Os Estados do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e
Pernambuco adotaram o sublimite de receita bruta de até R$ 1.800.000,00.
3. Nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina,
Paraná e no Distrito Federal serão utilizadas todas as faixas de receita bruta anual, ou seja, até R$
2.400.000,00.
Para o ano de 2009, foram adotados os seguintes sublimites, conforme dispõe a Resolução CGSN nº 48, de 15
de dezembro de 2008:
1. Os seguintes Estados adotaram o sublimite de R$ 1.200.000,00: Acre, Amapá, Alagoas, Paraíba, Piauí,
Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins;
2. Os seguintes Estados adotaram o sublimite de R$ 1.800.000,00: Ceará, Espírito Santo, Goiás,
Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte;
3. Nos demais Estados, ou seja, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do
Sul, Paraná, Amazonas, Santa Catarina e Bahia, serão utilizadas todas as faixas de receita bruta anual
até R$ 2.400.000,00 no ano-calendário de 2009.
No quadro acima foram alterados os sublimites dos seguintes Estados (para o ano de 2009):
- MARANHÃO e RIO GRANDE DO NORTE – adotaram o sublimite de R$ 1.800.000,00
- AMAZONAS – adotou o sublimite de R$ 2.400.000,00
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ALÍQUOTAS
A LC 123/2006 prevê 5 (cinco) tabelas básicas de alíquotas para as empresas optantes:
1. Comércio – Anexo I – de 4% a 11,61%
2. Indústria – Anexo II – de 4.5% a 12.11%
3. Serviços e Locação de Bens Móveis – Anexo III – de 6% a 17,42%
4. Serviços – Anexo IV – de 4,5% a 16,85% (com INSS à parte apenas para dois grupos
de atividades)
5. Anexo V – de 6% a 20% (com INSS incluído)
Notas:
1 – Para fins de enquadramento na condição de ME ou EPP, deve ser considerada a receita bruta em cada ano-
calendário e, na hipótese de possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas de todos os
estabelecimentos.
2 – Para fins de determinação da alíquota, deve-se considerar a receita bruta total acumulada nos 12 meses
anteriores ao do período de apuração.
Notas:
1. O recolhimento na forma do Simples Nacional não exclui a incidência de outros tributos não listados
acima.
2. Mesmo para os tributos listados acima, há situações em que o recolhimento dar-se-á à parte do Simples
Nacional.
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Legislação
Agenda do Simples Nacional
Perguntas e Respostas
Cálculo e geração do DAS
Opção, exclusão e consulta a optantes
Declaração Anual Simplificada - DASN
Acesso aos entes federativos:
Cadastramento e habilitação de usuários
Deferimento de empresas novas
Consulta aos dados informados pelos contribuintes
Eventos de ofício: inclusões e exclusões
Download de arquivos
Para ter acesso a qualquer dos serviços disponíveis no Portal do Simples Nacional o
contribuinte tem duas opções:
1. O contribuinte deve, primeiramente, acessar no Portal do Simples Nacional a opção “outros serviços” e
escolher qualquer dos serviços listados, clicando no botão referente ao código de acesso.
3. O sistema verifica se o CPF do responsável é titular de pelo menos uma Declaração de Imposto de
Renda Pessoa Física (DIRPF), entregue nos últimos dois anos. Caso afirmativo, sendo declarante, é
solicitado o número do recibo da última declaração enviada.
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• Ainda que a DIRPF tenha sido entregue em formulário, o número do recibo é solicitado. Nesse caso, o
número do recibo é o número da etiqueta da ECT, desprezando-se as letras.
4. Caso o CPF do responsável não conste como titular de nenhuma declaração entregue nos dois últimos
anos, o sistema verifica se o CPF faz parte de alguma declaração:
a) Como DEPENDENTE: deve-se informar o nº do recibo da última declaração enviada pelo titular que
o lançou como dependente e informou o CPF na declaração.
b) Como CÔNJUGE: informar o CPF do cônjuge declarante.
5. Se o CPF do responsável não é encontrado em nenhum dos casos anteriores, então o sistema solicita o
Título de Eleitor e a data de nascimento para gerar o código de acesso.
• Se o contribuinte não possui Título de Eleitor e não entregou declaração nos últimos dois anos, ele não
conseguirá gerar um código de acesso.
O Simples Nacional é um regime facultativo para o contribuinte, que, mesmo estando enquadrado nas
condições de ME e EPP, podem não aderir ao regime unificado de arrecadação. Entretanto, caso a empresa
faça a opção pelo Simples Nacional, ela passa a ser irretratável para todo o ano-calendário.
Para ingresso no Simples Nacional é necessário que a ME ou EPP satisfaça as seguintes condições:
enquadramento nas definições contidas na LC 123/2006, exercício de atividade não vedada pela Lei,
cumprimento dos demais requisitos previstos na legislação e formalização da opção pelo Simples Nacional nos
prazos estabelecidos.
Dentre as vedações para opção pelo Simples Nacional podem ser listadas, como exemplo, as seguintes
atividades: consultoria; loteamento ou incorporação de imóveis; cessão ou locação de mão-de-obra; importação
de combustíveis; importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; geradora, transmissora, distribuidora
ou comercializadora de energia-elétrica, transporte intermunicipal e interestadual de passageiros. Também não
podem optar as empresas que possuam débitos tributários cuja exigibilidade não esteja suspensa.
A opção pelo SIMPLES NACIONAL está regulamentada pela Resolução CGSN nº 004, de 30 de maio de 2007.
Nos termos dessa resolução, a opção dar-se-á unicamente pela Internet, sendo irretratável para todo o ano-
calendário. Deverá ser realizada no mês de janeiro, até o seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do
primeiro dia do ano-calendário da opção.
Não será permitida a opção para o Simples Nacional em mês diferente de janeiro, ressalvados os casos de
início de atividades.
ATENÇÃO!
Não há necessidade de nova opção para a ME ou a EPP regularmente optante, não excluída pela Receita
Federal do Brasil ou por Ente Federativo.
A ME ou EPP, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição estadual e municipal, caso
exigíveis, terá o prazo de até 30 (trinta) dias, contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção
pelo Simples Nacional.
a) para as empresas com data de abertura constante do CNPJ até 31 de dezembro de 2007
– a partir da data do último deferimento da inscrição nos cadastros estadual e municipal, salvo se o
ente federativo considerar inválidas as informações prestadas para ME ou EPP, hipótese em que a
opção será considerada indeferida.
- Validadas as informações, considera-se data de início de atividade: A DO ÚLTIMO
DEFERIMENTO DA INSCRIÇÃO NOS CADASTROS ESTADUAL E MUNICIPAL.
b) para as empresas com data de abertura constante do CNPJ a partir de 1º de janeiro de 2008
– desde a respectiva data de abertura, salvo se o ente federativo considerar inválidas as
informações prestadas para ME ou EPP nos cadastros estadual e municipal, hipótese em que a
opção será considerada indeferida.
- Validadas as informações, considera-se data de início de atividade: A DATA DA RESPECTIVA
ABERTURA (constante do CNPJ).
Para ser optante pelo Simples Nacional, a empresa não pode exercer nenhuma atividade
impeditiva, ainda que exerça ao mesmo tempo atividade permitida. As empresas com atividades que possuem
códigos na tabela CNAE que abrangem concomitantemente atividades impeditivas e permitidas ao Simples
Nacional (CNAE ambíguas), poderão ser optantes do Simples Nacional desde que, ao fazer a opção pelo
regime, declarem que mesmo possuindo em seu contrato social uma atividade classificada com um ou
mais destes CNAE, não exercem a atividade considerada impeditiva.
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Após a formalização da opção por meio do Portal do Simples Nacional, na Internet, a RFB
disponibiliza aos Estados, Distrito Federal e Municípios a relação dos contribuintes para verificação da
regularidade da inscrição municipal e estadual, quando exigível. Os entes federativos devem efetuar a
comunicação à RFB sobre a regularidade da inscrição estadual ou municipal, no prazo estabelecido.
Confirmados os dados, ou ultrapassado o prazo sem manifestação por parte do ente, a opção será deferida,
salvo se presente outros fatores impeditivos.
• Eventual impugnação contra indeferimento da opção pelo Simples Nacional deverá ser protocolada
diretamente na administração tributária (RFB, Estado, Distrito Federal ou Município) na qual foram
apontadas as irregularidades que impediram o ingresso no regime.
ATENÇÃO!
A ME ou a EPP não poderá efetuar a opção pelo Simples Nacional na condição de empresa em início de
atividade depois de decorridos 180 (cento e oitenta) dias da data de abertura constante do CNPJ.
Notas:
EXEMPLO: data da última inscrição = 20.01.2009 -> último dia para fazer a opção = 19.02.2009
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Opção INDEFERIDA
Termo de DEFERIMENTO
Data Ingresso = Data
Abertura CNPJ Termo(s) de Termo(s) de
Indeferimento Indeferimento
emitido pela RFB emitido pelos
Estados/DF/
Municipios
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• CONSULTA/RESPOSTA - SISCO:
Ementa: REGIME DE TRIBUTAÇÃO ENTRE A DATA ABERTURA CNPJ E DATA DE
INSCRIÇÃO SN
Consulta: "A opção pelo Simples Nacional produz efeitos a partir da data do último deferimento da
inscrição nos cadastros estaduais e municipais, salvo se o ente federativo considerar inválidas as
informações prestadas pelas ME ou EPP, hipótese em que a opção será considerada indeferida. Qual o
regime de tributação da empresa entre a data de abertura no CNPJ e a data de inscrição no Simples
Nacional? Como fica a situação de uma empresa comercial que tenha iniciado suas atividades depois da
inscrição no CNPJ e no Estado, porém, antes da inscrição municipal e, portanto, antes da opção pelo
Simples Nacional?"
RESPOSTA
TEXTO:
Inicialmente, ressaltamos que matéria fora objeto de minuta de IN submetida à apreciação do Gabinete
da RFB; sendo, entretanto, rejeitada à época por divergências quanto ao instrumento
normativo/informativo adequado.
De toda a sorte, é entendimento desta Cosit que as ME e EPP que se encontrem na situação em análise
deverão recolher os tributos e contribuições referentes ao período anterior aos efeitos da opção pelo
Simples Nacional na seguinte forma:
I - A base de cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e da contribuição social sobre o
lucro líquido (CSLL) deverão ser apuradas na forma do lucro real, presumido ou arbitrado;
II – Demais tributos, segundo as normas de tributação e arrecadação aplicáveis às empresas em geral.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
LC 123/06
REDATOR: SIMONSEY ALVES SOARES/RFOC/SRF
DATA: 08/09/2008
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Opção ficou
“EM ANÁLISE” até
10/09/07 ou 31/10/07
para os entes que o
Opção prorrogaram
DEFERIDA
Data
Ingresso:
01/07/2007
Opção fica
T. Indeferimento “EM ANÁLISE”
Emitido RFB até 22/02/2008
COM
RESSALVA
Opção
Opção DEFERIDA
INDEFERIDA Efeitos:
01/01/2008
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Opção fica
“EM ANÁLISE”
Opção fica até 10/03/2009
“EM ANÁLISE”
até 10/03/2009
Opção
INDEFERIDA
Opção (T.I. emitido pelos
INDEFERIDA Opção
Estados/DF/
(T.I. emitido pela DEFERIDA
Municípios)
RFB) Efeitos:
11/03/2009
11/03/2009 01/01/2009
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- Que não exerçam nenhuma atividade que seja impedida de participar do regime, conforme art. 17 da LC
123/2006, bem como não se enquadrem nas situações previstas no § 4º do art. 3º da LC 123/2006.
1) que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior, receita bruta superior a R$ 2.400.000,00;
3) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
4) de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário, ou seja sócia de outra empresa que
receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, desde que a
receita global ultrapasse o limite de R$ 2.400.000,00;
5) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei
Complementar nº 123, de 14.12.2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 2.400.000,00;
6) cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que
a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 2.400.000,00;
10) resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que
tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;
12) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de
crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos, compras e
direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
14) de cujo capital participe entidade de administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
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15) para os fatos geradores até 31 de dezembro de 2008, que preste serviço de comunicação; (Redação dada pela
Resolução CGSN nº 50, de 22 de dezembro de 2008);
16) que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal,
Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
21) que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de
dezembro de 2008);
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;
(Incluída dada pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de dezembro de 2008);
b) bebidas a seguir descritas: (Incluída dada pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de dezembro de 2008);
1. Alcoólicas;
3. Preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de
bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até dez partes da bebida para cada parte do concentrado;
22) que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica,
científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste
serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios;
26) que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo
ISS. (Incluída dada pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de dezembro de 2008);
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As vedações relativas ao exercício de atividades previstas listadas anteriormente não se aplicam às pessoas
jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades seguintes ou as exerçam em conjunto com outras
atividades que não tenham sido objeto de vedação: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de
dezembro de 2008)
I - com efeitos até 31 de dezembro de 2008: (Incluído pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de dezembro de
2008)
e) agência lotérica;
f) serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus, outros veículos pesados, tratores,
máquinas e equipamentos agrícolas;
II - com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2009: (Incluído pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de dezembro
de 2008)
e) agência lotérica;
f) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e
revestimento em metais;
i) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de
projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;
u) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como
ressonância magnética;
Também poderá optar pelo Simples Nacional a ME ou EPP que se dedique à prestação de outros
serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa, desde que não incorra em nenhuma das
hipóteses de vedação previstas nesta Resolução. ( Redação dada pela Resolução CGSN nº 20, de 15 de
agosto de 2007).
I - promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção de que trata o art. 18-A da Lei
Complementar nº 123, de 2006, e à primeira declaração anual simplificada do microempreendedor
individual, podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar
convênios e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos
seus órgãos vinculados;
III - promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo
Simples Nacional por eles atendidas.
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ANEXOS
(Anexos I e II alterados a partir de 1º de janeiro de 2009 pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de dezembro de
2008)
ANEXO ÚNICO
Para ser optante pelo Simples Nacional, a empresa não pode exercer nenhuma atividade impeditiva, ainda que
exerça ao mesmo tempo atividade permitida. As empresas com atividades que possuem códigos na tabela
CNAE que abrangem concomitantemente atividades impeditivas e permitidas ao Simples Nacional (CNAE
ambíguas), poderão ser optantes do Simples Nacional desde que, ao fazer a opção pelo regime, declarem que
mesmo possuindo em seu contrato social uma atividades classificada com um ou mais destes CNAE, não
exercem a atividade considerada impeditiva.
ATENÇÃO! O acesso ao Histórico somente pode ser realizado com Certificado Digital e o usuário deverá estar
habilitado no perfil Consultas da Portaria Cotec nº 07, de 31.01.2008.
• Este aplicativo apresenta telas de consulta contendo as informações acerca do “Histórico das
Solicitações de Opção pelo Simples Nacional”, com o detalhamento de todos os eventos.
• ATENÇÃO!
- No SIMULADOR DO PGDAS, os dados importados pelo simulador refletem as apurações realizadas
no PGDAS até o dia anterior.
- Ao sair do aplicativo ou trocar o contribuinte, os dados da simulação serão descartados.
Prezados,
Informamos que foi incluído na Consulta Extrato de Apuração do PGDAS, disponível para os usuários
dos entes federativos, um novo item com informações sobre a arrecadação do DAS resultante da apuração.
Assim, caso a RFB tenha recebido do banco a confirmação do pagamento, serão apresentadas no extrato
as seguintes informações: Data da Arrecadação, Data de Validação da Remessa, Código do Banco,
Código da Agência, Número da Remessa do Banco Arrecadador, Número da Remessa para o Banco
Centralizador e Valor pago.
Caso o pagamento ainda não tenha sido confirmado, será exibida a seguinte mensagem: "Este pagamento
não foi confirmado até a presente data."
Atenciosamente,
Antonio Gerk Marques - RFB/Cotec/Cosis/Dicor - Supervisor-Geral do Projeto Simples Nacional
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Têm competência para efetivar ações fiscais nas empresas optantes pelo Simples
Nacional:
1) RFB;
2) Estados e Distrito Federal;
3) Municípios, quando houver fatos geradores sujeitos ao ISS.
Os Estados poderão celebrar convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a
estes a fiscalização das empresas.
Todavia, o convênio é desnecessário para as empresas prestadoras de serviços.
Quando a RFB, o Estado, o DF ou o Município iniciar ação fiscal, deverá abranger todos
os estabelecimentos e todos os fatos geradores, não se limitando aos tributos para
os quais tenha competência originária.
• FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
§1º As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados poderão celebrar convênio com
os Municípios de sua jurisdição para atribuir a estes a fiscalização a que se refere o caput.
§ 4º A comunicação de que trata o § 3° dar-se-á pre ferencialmente por meio eletrônico, no prazo
mínimo de 10 (dez) dias antes do início da ação fiscal.
→ Antes de um fiscal de E-DF-M abrir fiscalização em estabelecimento cuja competência
“direta” seja de outro ente, deverá comunicar tal fato à administração tributária do outro
ente, no prazo mínimo de 10 dias para que, se for o caso, se integre à ação fiscal.
6º A competência para fiscalizar de que trata este artigo poderá ser plenamente exercida pelos
entes federativos, de forma individual ou simultânea, inclusive de forma integrada, mesmo para
períodos já fiscalizados.
→ RFB-E-DF-M podem fiscalizar ao mesmo tempo o mesmo contribuinte. Se houver interesse,
poderão atuar de forma integrada.
7º Na hipótese de ação fiscal simultânea, a autoridade fiscal deverá tomar conhecimento das
ações fiscais em andamento, de forma a evitar duplicidade de lançamentos referentes ao
mesmo período e fato gerador.
9º As autoridades fiscais não ficarão limitadas à fiscalização dos tributos instituídos pelo próprio
ente federativo fiscalizador, estendendo-se sua competência a todos os tributos abrangidos pelo
Simples Nacional.
→ Ou seja, o fiscal da RFB fiscaliza “o Simples Nacional” e não só os tributos federais
incluídos no SN. A mesma coisa em relação aos fiscos estaduais e municipais. Um fiscal
municipal, por exemplo, lançará todos os tributos abrangidos (federais, ICMS e ISS).
→ O Auto de Infração incidirá sobre toda a empresa, e não somente sobre o estabelecimento.
Art. 3º A seleção, preparo e programação da ação fiscal serão realizadas de acordo com os
critérios e diretrizes das administrações tributárias de cada ente federativo, no âmbito de suas
respectivas competências.
→ Cabe à Administração Tributária de cada ente definir os contribuintes a serem fiscalizados.
Art. 4º As ações fiscais abertas pelos entes federativos em seus respectivos sistemas de
controle deverão ser registradas no sistema eletrônico único a que se refere o art. 5º.
§ 1º O sistema eletrônico único conterá relatório gerencial com informações das ações fiscais
em determinado período.
42
§ 3° Cada ente federativo adotará o prazo previsto em sua respectiva legislação para
encerramento da ação fiscal.
Art. 5º As ações fiscais serão registradas em sistema eletrônico único, disponibilizado no Portal
do Simples Nacional, com acesso pelos entes federativos, devendo conter, no mínimo:
I – data de início;
II – abrangência:
a) período fiscalizado;
b) estabelecimentos;
III – informações sobre:
a) planejamento da ação fiscal, a critério de cada ente federativo;
b) fato que caracterize embaraço ou resistência à fiscalização;
c) indício de que o contribuinte esteja praticando, em tese, crime contra a ordem
tributária;
d) fato que implique hipótese de exclusão de ofício do Simples Nacional, nos
termos da Resolução CGSN nº 15 de 23 de julho de 2007;
IV – prazo de duração e eventuais prorrogações;
V – resultado, inclusive com indicação do valor do crédito tributário apurado, quando
houver;
VI – data de encerramento.
Parágrafo único. A autoridade fiscal deverá registrar o início da ação fiscal no prazo de até 7
(sete) dias.
Art. 6º Verificada infração à legislação tributária por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional,
deverá ser lavrado Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF), emitido por meio do sistema
eletrônico a que se refere o art. 5º.
§ 1º O AINF é o documento único de autuação, a ser utilizado por todos os entes federativos,
em relação ao inadimplemento da obrigação principal prevista na legislação do Simples
Nacional. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 32, de 17 de março de 2008.)
§ 3° A ação fiscal relativa ao Simples Nacional poderá ser realizada por estabelecimento, porém
o AINF deverá ser lavrado sempre com o CNPJ da matriz, observado o disposto no art. 2°(a
competência).
→ Empresa possui filiais, mas só um estabelecimento foi fiscalizado. Se o estabelecimento
fiscalizado não for a matriz, necessariamente em nome desta o AINF deverá ser lavrado.
Parágrafo único. O documento de que trata o caput deverá contemplar todos os tributos
abrangidos pelo Simples Nacional.
Art. 8º O valor apurado no AINF deverá ser pago por meio do Documento de Arrecadação do
Simples Nacional (DAS), utilizando-se de aplicativo disponível no Portal do Simples Nacional.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à hipótese prevista no § 2° do art. 6°, caso
em que deverá ser utilizado o documento de arrecadação específico do ente federativo que
promover a autuação e lançamento fiscal, sujeitando-se o pagamento às normas previstas em
sua respectiva legislação.
44
Art. 10. No caso em que a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional exerça
atividades incluídas no campo de incidência do ICMS e do ISS e seja apurada omissão
de receita de que não se consiga identificar a origem, a autuação será feita utilizando a
maior das alíquotas relativas à faixa de receita bruta de enquadramento do contribuinte,
dentre as tabelas aplicáveis às respectivas atividades.
§ 1º Na hipótese de as alíquotas das tabelas aplicáveis serem iguais, será utilizada a tabela que
tiver a maior alíquota na última faixa, para definir a alíquota a que se refere o caput.
→ Na primeira faixa de RBT12, alíquota do Anexo II é igual à do Anexo IV.
→ Mas entre esses dois anexos, na última faixa, a do Anexo IV é maior.
§ 2º A parcela autuada que não seja correspondente aos tributos federais será rateada entre
Estados, Distrito Federal e Municípios na proporção dos percentuais de ICMS e ISS relativos à
faixa de receita bruta de enquadramento do contribuinte, dentre as tabelas aplicáveis.
Art. 12. Os valores não pagos, fundados em decisão de que não caibam mais recursos segundo
o processo administrativo fiscal do ente federativo que lavrou o AINF, serão encaminhados para
inscrição em dívida ativa, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.
Parágrafo único. O valor declarado e não pago, após os procedimentos de cobrança, deverá ser
encaminhado diretamente para inscrição em dívida ativa.
Infrações e Penalidades
Art. 13. Constitui infração, para os fins desta Resolução, toda ação ou omissão, voluntária ou
involuntária, da ME ou EPP optante que importe em inobservância das normas do Simples
Nacional.
I – omissão de receitas;
Art. 15. Aplicam-se aos tributos devidos pela ME e pela EPP, inscritas no Simples Nacional, as
normas relativas aos juros e multa de mora e de ofício previstas para o imposto de renda,
inclusive, quando for o caso, em relação ao ICMS e ao ISS.
Art. 16. O descumprimento de obrigação principal devida no âmbito do Simples Nacional sujeita
o infrator às seguintes multas:
I - 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo não pago ou
recolhido.(art. 44, I, da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, com a Redação dada
pela Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007);
II - 150% (cento e cinqüenta por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo não
pago ou recolhido, nos casos previstos nos artigos 71 (sonegação), 72 (fraude) e 73
(conluio) da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964 (art. 44, I e § 1º, da Lei nº 9.430,
de 1996, e com a Redação dada pela Lei no 11.488, de 15 de junho de 2007),
independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis;
III - 112,50% (cento e doze e meio por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo
não pago ou recolhido, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo
marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou para apresentar arquivos ou
documentação técnica referentes aos sistemas eletrônicos de processamento de dados
utilizados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros
ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal (art. 44, I e § 2º, da Lei nº 9.430,
de 1996, com a Redação dada pela Lei no 11.488, de 2007;
IV - 225% (duzentos e vinte e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo
não pago ou recolhido, nos casos previstos nos artigos 71 (sonegação), 72 (fraude) e 73
(conluio) da Lei nº 4.502, de 1964 e caso se trate ainda de não atendimento pelo sujeito
passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou para
apresentar arquivos ou documentação técnica referentes aos sistemas eletrônicos de
processamento de dados utilizados para registrar negócios e atividades econômicas ou
financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal (art.
44, I e §§ 1º e 2º, da Lei nº 9.430, de 1996, com a Redação dada pela Lei no 11.488, de
2007, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis);
Parágrafo único. Aplicam-se às multas de que tratam os incisos do "caput" deste artigo as
seguintes reduções:
Art. 17. A ME ou a EPP que deixar de apresentar a declaração a que se refere o art. 4º da
Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 2007, no prazo fixado, ou que a apresentar com
incorreções ou omissões, será intimada a apresentar declaração original, no caso de não-
apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela
autoridade fiscal, e sujeitar-se-á às seguintes multas:
§ 1o Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput deste artigo, será
considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a
entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-
apresentação, da lavratura do auto de infração.
I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer
procedimento de ofício;
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado
em intimação.
§ 3º A multa mínima a ser aplicada será: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 50, de 22 de
dezembro de 2008) (Vide art. 26 da Resolução CGSN nº 50, de 2008)
ACRÉSCIMOS LEGAIS
VALEM AS REGRAS DO IMPOSTO DE RENDA:
• Multa de Mora:
- 0,33% ao dia de atraso
- 20% no máximo
• Multa de Ofício:
- 75% - infração comum
- 150% - infração qualificada por dolo, fraude ou simulação
- Agravamento de 75% para 112,5%;
- ou de 150% para 225% se não for atendida a intimação da Fiscalização
Art. 19. Enquanto não disponibilizado o sistema eletrônico único previsto nesta Resolução,
deverão ser utilizados os procedimentos fiscais previstos na legislação de cada ente federativo.
§ 4º O valor apurado na ação fiscal deverá ser pago por meio de documento de arrecadação de
cada ente federativo.
LEGISLAÇÃO:
■ Art. 79 da LC nº 123, de 2006
■ Arts. 20 a 23 da Resolução CGSN nº 4, de 2007
■ IN RFB nº 767, de 2007
TRIBUTOS PARCELÁVEIS:
■ IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, SIMPLES e
■ Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de
24 de julho de 1991.
LEGISLAÇÃO:
■ Art. 79 da LC nº 123, de 2006
■ Arts. 20 a 23 da Resolução CGSN nº 4, de 2007
■ IN RFB nº 902, de 2008 (alterada pelas IN RFB nº 906, de 06/01/2009 e nº 911, de 03/02/2009)
50
TRIBUTOS PARCELÁVEIS:
■ Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de
24 de julho de 1991, inclusive aqueles inscritos em Dívida Ativa da União.
■ Demais débitos para com a Fazenda Nacional administrados pela RFB.
■ O parcelamento dos débitos inscritos como Dívida Ativa da União, exceto os relativos à Contribuição para a
Seguridade Social, deverá ser solicitado perante a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) no
endereço www.pgfn.fazenda.gov.br.
OBSERVAÇÕES:
1. O parcelamento é para débitos com vencimento até 30 de junho de 2008
2. O parcelamento foi feito exclusivamente pela Internet, por meio da opção "Parcelamento Simples Nacional
2009", no endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br
3. Estão aptas a obter o parcelamento todas as ME e EPP que até o dia 20 de fevereiro 2009 efetuaram a
opção pelo regime de tributação Simples Nacional conforme disposto no art. 7º da Resolução CGSN nº 4, de
30 de maio de 2007, desde que esta seja a primeira opção por esse regime de tributação. O parcelamento não
se aplica à hipótese de reingresso de ME ou EPP no Simples Nacional.
O DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional, instituído pela Resolução CGSN nº 011/2007, é
gerado exclusivamente por meio de aplicativo on line disponibilizado no Portal do Simples Nacional na internet.
Para a geração do DAS no PGDAS, o contribuinte deverá prestar as informações necessárias à realização do
cálculo do valor mensal devido.
Sugere-se a consulta do manual contido no aplicativo, que contém informações úteis, inclusive exemplos
práticos, que visam facilitar o preenchimento das informações necessárias para o cálculo.
• O cálculo do valor devido pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional e a geração
do DAS serão realizados integralmente por meio do aplicativo PGDAS, disponível na
internet, no Portal do Simples Nacional.
REGIME DE CAIXA
REGIME DE CAIXA – Trata-se de forma opcional de determinação da base de cálculo, que
poderá ser utilizada pela ME e EPP a partir de 01/01/2009. Considera-se como base de
cálculo a receita bruta total recebida pela ME ou EPP.
• Deve ser informada antes da apuração dos valores devidos, relativos ao mês de
janeiro de cada ano;
• No caso de início de atividade, deve ser informada antes da apuração dos valores
devidos, relativos ao mês da opção;
• É irretratável para todo o ano-calendário;
• É aplicada a todos os estabelecimentos da empresa (matriz e filial).
→ O contribuinte que optar pelo REGIME DE CAIXA deverá manter, além dos livros
previstos para as demais ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, o registro dos
valores a receber e dos valores considerados incobráveis, na forma estabelecida pelo
CGSN.
52
A Resolução CGSN nº 38, de 01.09.2008, dispõe sobre a forma opcional de determinação da base
de cálculo para apuração dos impostos e contribuições devidos utilizando a receita recebida pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional.
a. O “regime de competência” continuará a ser utilizado para fins de limites e sublimites de receita
bruta e para enquadramento nas faixas de alíquota.
b. O “regime de caixa” será utilizado para efeito de base de cálculo na apuração dos valores
devidos.
c. Caso opte por quitar os tributos com base nos valores recebidos (regime de caixa), a empresa
deverá manter REGISTRO completo das operações, em formato a ser definido pelo Comitê
Gestor até o final deste ano.
Resumidamente, o valor devido mensalmente pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional será o somatório
da aplicação das alíquotas correspondentes sobre cada tipo de receita bruta mensal, conforme sua natureza.
Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze)
meses anteriores ao do período de apuração (RBT 12). Já o valor devido mensalmente, a ser recolhido pela ME
ou EPP, será o resultante da aplicação da alíquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida.
Na hipótese de a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por
intermédio da matriz.
• CARACTERÍSTICAS DO DAS:
O DAS será emitido em duas vias e conterá:
I - a identificação do contribuinte (razão social e CNPJ);
II - o mês de competência;
III - a data do vencimento original da obrigação tributária;
IV - o valor do principal, da multa e dos juros;
V - o valor total;
VI - o número único de identificação do DAS, atribuído pelo aplicativo de cálculo;
VII - a data limite para acolhimento do DAS pela rede arrecadadora;
VIII - o código de barras e sua representação numérica.
OBS.: Ainda, em cada DAS há um número de documento (para vincular o DAS recolhido ao cálculo
realizado pelo PGDAS, pois poderá existir mais de um DAS para o mesmo PA - retificação, DAS
Complementar), data limite de acolhimento (com o cálculo válido somente até esta data, não
podendo o DAS ser aceito pelo Banco após esta data) e código de barras.
53
Não há geração de DAS com valor total inferior a R$ 10,00 (dez reais). Nesse caso o valor devido do Simples
Nacional que resultar inferior a R$ 10,00 (dez reais) deverá ser diferido para os períodos subseqüentes, até que
o total seja igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais).
• ATENÇÃO!
- Atualmente, a finalização da apuração do cálculo devido está condicionada à “GERAÇÃO DO
DAS” (portanto, não basta salvar).
- Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2009, o vencimento passa a ser
dia 20 do mês subsequente, prorrogando-se para o dia útil subsequente quando naquele dia não
houver expediente bancário (Resolução CGSN nº 56, de 23 de março de 2009).
• DAS COMPLEMENTAR:
54
A alteração de qualquer das informações citadas acima poderá resultar em uma diferença a pagar,
mesmo que a soma total das receitas não seja alterada. A mudança na informação da atividade
exercida, na marcação de substituição tributária ou, ainda, na valor fixo de ISS e/ou ICMS, pode
gerar um valor a pagar no PA.
A rotina de cálculo do DAS Complementar foi implementada no PGDAS em 05/05/2008. Até então,
a emissão de DAS para recolher diferenças era efetuada por meio da alteração manual para o
valor da diferença apurada do campo Principal do DAS, após conclusão da retificação do cálculo
na opção Retificação do PGDAS.
55
Caso o contribuinte perceba que algum pagamento não tenha sido reconhecido como quitado pelos
sistemas do Simples Nacional (DASN, Extrato de Apuração) poderá:
O CGSN por meio da Resolução CGSN nº 11/2007 (DOU 25/07/2007) delegou competência à
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) para credenciar as instituições financeiras que se
habilitem a prestar serviços de arrecadação relativa ao Simples Nacional. O agente arrecadador
integrante da RAS efetua o acolhimento do DAS e sua contabilização, bem como a prestação de
contas da arrecadação.
Codigo Atividade
01 Revenda de mercadorias, exceto para o exterior, sem substituição tributária.
02 Revenda de mercadorias, exceto para o exterior, com substituição tributária ou imunidade.
03 Revenda de mercadorias para o exterior
04 Venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, exceto para o exterior, sem
substituição tributária.
05 Venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, exceto para o exterior, com
substituição tributária ou imunidade.
06 Venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, exterior.
07 Receitas decorrentes da locação de bens móveis, EXCETO aquelas relacionadas nos itens
3.02 a 3.05 da Lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003.
08 Prestação de serviços de contabilidade.
09 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo III sem retenção/substituição tributária de ISS,
com ISS devido a outro(s) Município(s). Informar somente as receitas de serviços
previstos nos incisos I a XXII e §§ do art. 3º da Lei Complementar 116/2003, que não
tenham sofrido retenção na fonte.
10 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo III sem retenção/substituição tributária de ISS,
com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento.
11 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo III com retenção/substituição tributária de ISS.
12 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo IV sem retenção/substituição tributária de ISS,
com ISS devido a outro(s) Município(s). Informar somente as receitas de serviços
previstos nos incisos I a XXII e §§ do art. 3º da Lei Complementar 116/2003, que não
tenham sofrido retenção na fonte.
13 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo IV sem retenção/substituição tributária de ISS,
com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento.
14 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo IV com retenção/substituição tributária de ISS.
15 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo V sem retenção/substituição tributária de ISS,
com ISS devido a outro(s) Município(s). Informar somente as receitas de serviços
previstos nos incisos I a XXII e §§ do art. 3º da Lei Complementar 116/2003, que não
tenham sofrido retenção na fonte.
16 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo V sem retenção/substituição tributária de ISS,
com ISS devido ao próprio Município do estabelecimento.
17 Prestação de serviços sujeitos ao Anexo V com retenção/substituição tributária de ISS.
18 Transportes intermunicipais e interestaduais com substituição tributária.
19 Transportes intermunicipais e interestaduais sem substituição tributária.
59
ASSUNTO: Novas Funcionalidades do PGDAS - DAS Complementar e Impressão de DAS após o Vencimento
sem necessidade de retificação
Prezados,
Informamos que foram disponibilizadas hoje duas novas funcionalidades no PGAS:
a) DAS Complementar - a partir de agora, toda vez que o contribuinte realizar a retificação de um PA já
apurado, o PGDAS irá verificar se existem pagamentos efetuados para aquele PA.
Caso exista pelo menos um pagamento, o valor devido da retificação será comparado, tributo a tributo,
com os valores dos DAS reconhecidos como pagos referentes àquele PA. O DAS Complementar será a
diferença, calculada tributo a tributo, entre o valor devido da retificação e a soma dos DAS reconhecidos com
pagos.
Caso não exista pagamento, o DAS Complementar será gerado com o valor devido da retificação.
Para valores inferiores a R$ 10,00 não é gerado DAS Complementar.
Atenciosamente,
Antonio Gerk Marques - RFB/Cotec/Cosis/Dicor - Supervisor-Geral do Projeto Simples Nacional
Prezados,
Considerando que nos tem chegado ao conhecimento inúmeros relatos de situações apresentando
inconsistências no PGDAS e na DASN 2008, preparamos o texto abaixo, enumerando esses casos com as
respectivas previsões de solução, para o seu conhecimento.
Caso nº 001
Solução definitiva: está sendo especificada, para ser encaminhada ao Serpro, uma rotina
dando o melhor tratamento na DASN 2008 ao caso em questão.
Caso nº 002
Situação: contribuinte optante pelo Simples Nacional, ao imprimir um DAS por meio da
opção “Via Após o Vencimento” no menu principal do PGDAS, verifica que está aparecendo
a informação “Esta empresa não é optante pelo Simples Nacional” no corpo do DAS.
Caso nº 003
Situação: Empresa que possui filial, ao tentar imprimir a declaração transmitida, recebe a
mensagem: erro "12022 - No momento não foi possível gerar a versão impressa de sua
Declaração. Favor tentar mais tarde".
Caso nº 004
Situação: Empresa tenta apurar PA anterior que deixou de ser apurado, e recebe a
mensagem “3002 – O próximo período de apuração que deverá ser efetuado é 05/2008”.
Solução: Esta situação foi objeto do Informativo nº 8 de 13 de maio 2008. A maioria dos
casos foi resolvida, porém restaram outras situações identificadas posteriormente. Este
ajuste foi implementado e consta na versão do programa do PGDAS em produção no dia
61
21/05/2008.
Caso nº 005
Situação: Alguns DAS gerados em maio de 2008 continham valores de juros excessivo.
Solução: Situação corrigida. A rotina que gera DAS por meio da opção “Via após o
vencimento” foi alterada e a versão do PGDAS (1.2.1) que entrou em produção no dia
13/05/2008 corrigiu o problema.
Caso nº 006
Caso nº 007
Situação: Empresa tenta informar saldo negativo no item 3 das informações econômicas e
fiscais da DASN 2008 (Saldo em caixa/banco no início do período abrangido pela
declaração), mas o campo não aceita valor negativo.
Solução: Este ajuste será implementado e constará na versão do programa da DASN que
estará em produção no dia 10/06/2008.
Caso nº 008
Situação: Empresa que não auferiu receita no 1º semestre de 2007 ou não acessou o
PGDAS para efetuar nenhuma apuração em 2007, é obrigada a prestar a seguinte
informação no programa da DASN:
Obs. Esta tela somente é visível para os contribuintes que se enquadram na situação
descrita acima.
O contribuinte presta a informação, mas esta não está sendo registrada no recibo, nem na
declaração impressa.
Solução: Este ajuste será implementado e constará na versão do programa da DASN que
estará em produção no dia 02/06/2008.
Atenciosamente,
Antonio Gerk Marques - RFB/Cotec/Cosis/Dicor - Supervisor-Geral do Projeto Simples Nacional
62
DATA: 01/09/2008
Prezados,
Foi disponibilizado hoje, no item PGDAS e DASN 2008 da página de acesso aos entes federativos do
Portal do Simples Nacional, o aplicativo Simulador do PGDAS. O Simulador atende a uma demanda antiga dos
usuários da RFB e dos entes federativos pelo acesso às funcionalidades do PGDAS.
O Simulador possui todas as funcionalidades do PGDAS e, dado um CNPJ informado pelo usuário, o
Simulador importa os dados de produção desse CNPJ e, então, permite que se consulte todos os dados
informados pelo contribuinte no PGDAS. Também permite que sejam feitas simulações, alterando os valores
informados ou incluindo novas informações. Dessa forma, o Simulador atende a três objetivos:
a) consulta aos dados reais informados pelo contribuinte nas suas apurações;
b) acesso às funcionalidades do PGDAS;
c) simulação de novos cálculos.
O Simulador possui um ambiente próprio, isolado do ambiente de produção e os dados importados pelo
PGDAS refletem as apurações realizadas no PGDAS até o dia anterior.
Atualmente, para que seja possível fazer uma simulação, é necessário que o contribuinte tenha
realizado pelo menos uma apuração no PGDAS. Para permitir o acesso a todos os contribuintes, o Simulador já
está sendo alterado para permitir a simulação de contribuintes que ainda não possuem apurações e, em breve,
essa nova versão estará disponível.
Para ter acesso ao Simulador não é necessária habilitação em perfil específico. Os usuários que já se
encontram habilitados no perfil Consulta estão automaticamente habilitados a utilizar o Simulador.
Atenciosamente,
Antonio Gerk Marques - RFB/Cotec/Cosis/Dicor - Supervisor-Geral do Projeto Simples Nacional
SIMULADOR DO PGDAS
Objetivo: permitir a consulta dos dados informados pelo contribuinte, bem como a
simulação das apurações.
Possui as mesmas funções do PGDAS (está sendo adaptado para permitir a opção pelo
Regime de Apuração).
63
Tributação concentrada;
Atividade de comunicação;
Novo extrato de apuração - mais completo e detalhado, o novo extrato do PGDAS inclui
informação sobre o recolhimento do DAS (data pagamento, banco/agência, valor pago,
número remessa do banco arrecadador e do banco centralizador) e partilha do valor entre os
Entes Federativos;
O sistema unificado de arrecadação de tributos por meio do Simples Nacional segue um modelo
totalmente novo, construído a partir dos ditames constitucionais, da Lei Complementar nº 123 e das
Resoluções do CGSN, notadamente a de nº 11, de 23 de julho de 2007.
A arrecadação é efetuada por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS, que pode
ser quitado na rede arrecadadora do Simples Nacional, credenciada pela RFB.
Os valores são transferidos da rede arrecadadora para um banco centralizador – atualmente o Banco do
Brasil S/A.
O Banco do Brasil S/A (BB), a partir de informações prestadas pelo banco de dados do Simples Nacional,
transfere diretamente à União, a cada Estado e a cada Município, os valores devidos a cada um. Não
ocorre trânsito pelas contas do Tesouro Nacional.
65
INFORMAÇÕES ANALÍTICAS:
Banco Arrecadador
Instituição financeira credenciada pela RFB
Integra a RAS – Rede Arrecadadora do Simples Nacional
Acolhimento, contabilização e prestação de contas da arrecadação
Repasse à IFC até o 1º dia útil após o acolhimento
Remessa ao Serpro das informações da arrecadação até as 14h do 1º dia útil após o
acolhimento
Banco Centralizador
IFC - Instituição Financeira centralizadora: Banco do Brasil
Os recursos não transitam pelo Tesouro Nacional
Centralização e partilha do produto da arrecadação
Conciliação entre o total arrecadado e informações para partilha, por ente federativo
Crédito nas contas dos entes federativos do produto da arrecadação no 1º dia útil após o
recebimento da informação de partilha pelo Serpro
Disponibilização das informações referentes a cada ente federativo no 1º dia útil após o
crédito dos valores
66
A segunda consulta, disponível apenas para o beneficiário – Estado, Distrito Federal ou Município – é
disponibilizada individualmente por meio do Portal do Banco do Brasil, utilizando-se senha eletrônica pessoal do
representante do ente federativo. O Estado ou Município obtém todas as informações pela internet ou por meio
da agência do Banco do Brasil onde possui conta corrente.
Nessa consulta são disponibilizados os dados relativos à arrecadação diária, constantes do relatório DAF-607.
De emissão diária, o relatório contém as seguintes informações analíticas, para cada Documento de
Arrecadação do Simples Nacional – DAS (§ 3º do art. 20 da Resolução CGSN nº 11, de 2007):
• Banco arrecadador;
• Data da arrecadação;
• CNPJ do contribuinte;
• Valor de principal, multa e juros relativos ao ente creditado;
• Data de vencimento;
• Mês de competência;
• Valor total pago;
• Número único de identificação.
Portanto, é possível conhecer sintética (por parte de qualquer cidadão) e analiticamente (somente por
parte do beneficiário – Estado, DF ou Município) os valores arrecadados e distribuídos relativos ao Simples
Nacional.
67
No caso de dúvida quanto à interpretação da legislação do Simples Nacional a ME e a EPP poderão formular
consulta à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), nos termos da Resolução CGSN nº 13, de
23/07/2007.
Nas questões relativas especificamente ao ICMS, a consulta deverá ser formalizada às respectivas
administrações tributárias estaduais ou do Distrito Federal. Quando se referir ao ISS, deverá ser formalizada
junto às administrações municipais ou ao Distrito Federal, conforme o caso.
A consulta formalizada perante o ente que não tenha competência para solucioná-la, será declarada ineficaz.
A solução ou declaração de ineficácia competirá ao ente federativo ao qual a consulta foi apresentada.
Se a consulta abranger assuntos da competência de mais de um ente federativo (União, Estados, DF,
Municípios), a ME e a EPP deverá formular consultas em separado para cada um dos entes.
As consultas serão solucionadas em instância única, não sendo cabíveis recursos ou pedidos de
reconsideração, salvo o recurso de divergência, quando previsto na legislação de cada ente.
A consulta poderá ser feita pela empresa optante pelo Simples Nacional sobre obrigação tributária principal
(tributos devidos) ou acessória.
A consulta também poderá ser formulada por entidade representativa de categoria econômica ou profissional,
caso haja previsão na legislação do ente federativo competente.
Nota:
No caso de a ME ou a EPP possuir mais de um estabelecimento, a consulta será formulada pelo
estabelecimento matriz, devendo este comunicar o fato aos demais estabelecimentos, exceto se a consulta
se referir ao ICMS ou ao ISS.
A consulta será considerada eficaz se formulada antes do prazo legal para recolhimento de tributo, observando-
se a legislação do respectivo ente federativo ao qual a consulta foi formalizada.
68
A ME ou a EPP:
Recolhe no Simples Nacional o ICMS da operação própria, não
se incluindo o valor da ST na base de cálculo. Tributa-se no SN
somente a operação própria.
Para isso, não se segrega essa receita no PGDAS.
Recolhe ao Estado tão-somente o ICMS decorrente da ST.
a. ANEXO III
EDUCAÇÃO – Ensino Médio
COMUNICAÇÕES – Retirando-se o ISS e acrescentado-se o ICMS
INSTALAÇÃO, REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO EM GERAL, usinagem,
solda, tratamento e revestimento em metais
c. ANEXO IV
DECORAÇÃO E PAISAGISMO
d. NO NOVO ANEXO V
LABORATÓRIOS EM GERAL
PRÓTESE
INSS INCLUÍDO
MENORES ALÍQUOTAS PARA QUEM EMPREGA MAIS
INCENTIVA O EMPREGO
INCENTIVA A FORMALIZAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DO TRABALHADOR,
INCLUSIVE DO PRÓ-LABORE DO EMPRESÁRIO.
MENORES ALÍQUOTAS PARA QUEM FATURA MENOS, BENEFICIANDO AS
EMPRESAS DE MENOR PORTE.
PROTEÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
PARA EMPRESAS QUE EMPREGAM MAIS, A MAIOR PARTE DO VALOR
RECOLHIDO É DIRECIONADA AO INSS.
PARA EMPRESAS COM BAIXO ÍNDICE DE MÃO-DE-OBRA, A MAIOR PARTE
DO VALOR RECOLHIDO É DIRECIONADA AO IMPOSTO DE RENDA.
Até 120 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%
De 120 a 240 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%
De 240 a 360 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%
72
A partir de 2009.
Impugnação ao Indeferimento:
• Um processo para cada ente.
I - poderá optar por fornecer nota fiscal avulsa obtida nas Secretarias de Fazenda ou
Finanças dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, nos termos definidos pelo
respectivo ente federativo;
III - poderá optar por fornecer nota fiscal gratuita, quando disponibilizada pelo respectivo
Município.”
Opcional
Vigência: 01/07/2009
MEI = empresário individual que tenha auferido receita bruta no ano-
calendário anterior de até R$ 36.000, que seja optante pelo SN, não
seja titular, sócio ou administrador de outra empresa, não tenha filiais,
não exerça atividades do Anexo IV ou V e que tenha no máximo 1
empregado que receba até 1 SM.
OBJETIVOS = formalização e proteção previdenciária do empresário:
Auxílio-doença, aposentadoria por idade e pensão aos
dependentes, no valor equivalente ao salário mínimo
Se quiser obter aposentadoria por tempo de contribuição deve
complementar o período com 9% sobre a base de cálculo
RECOLHIMENTO:
O MEI recolherá, mensalmente, em valores fixos, por meio do Documento de Arrecadação do
Simples Nacional – DAS:
R$ 51,15 (11% do salário mínimo) destinados ao INSS do segurado empresário
(contribuinte individual)
* OBS: Esse valor será reajustado anualmente.
R$ 1,00 de ICMS
R$ 5,00 de ISS
Com isso, temos os seguintes valores mensais totais (válidos para 2009):
R$ 52,15 – para o comércio ou indústria
R$ 56,15 – para o prestador de serviços
R$ 57,15 – para atividade mista (comércio ou indústria e prestação de serviços)
No PGDAS – Programa Gerador do DAS, serão criados os seguintes facilitadores:
a) Criação do submódulo PGMEI, para emissão dos documentos de arrecadação do
MEI;
b) Acesso livre, com ausência de qualquer código ou senha;
c) Possibilidade de emissão imediata e simultânea de todos os documentos de
arrecadação (DAS) para todos os meses do ano-calendário.
CONTRATAÇÃO DE EMPREGADO:
O MEI poderá contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo
ou o piso salarial da categoria profissional. Nesse caso, ele deverá:
a) recolher, em Guia da Previdência Social – GPS, a cota patronal previdenciária de
3% juntamente com a cota do empregado de 8%, totalizando 11% sobre a
remuneração;
b) preencher e entregar a GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS – depositando a
respectiva cota do empregado.
individual, devendo recolher a cota patronal previdenciária de 20% juntamente com a cota
previdenciária do segurado (11%), além de inserir as informações na GFIP. Essas obrigações
subsistem mesmo que a contratação ocorra por empreitada.
VENDEDOR AMBULANTE DE
5612-1/00 SERVIÇOS AMBULANTES DE ALIMENTAÇÃO
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
VENDEDOR DE BIJUTERIAS E COMÉRCIO VAREJISTA DE SUVENIRES, BIJUTERIAS E
4789-0/01
ARTESANATOS ARTESANATOS
VENDEDOR DE COSMÉTICOS E COMÉRCIO VAREJISTA DE COSMÉTICOS, PRODUTOS DE
4772-5/00
ARTIGOS DE PERFUMARIA PERFUMARIA E DE HIGIENE PESSOAL
COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL,
VENDEIRO (SECOS E MOLHADOS) 4712-1/00 COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS -
MINIMERCADOS, MERCEARIAS E ARMAZÉNS
COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL,
VERDUREIRO 4712-1/00 COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS -
MINIMERCADOS, MERCEARIAS E ARMAZÉNS
VIDRACEIRO 4330-4/99 OUTRAS OBRAS DE ACABAMENTO DA CONSTRUÇÃO
VINAGREIRO 1099-6/01 FABRICAÇÃO DE VINAGRES
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OBS.: A exclusão por opção poderá ser comunicada por meio do Portal do Simples Nacional,
na Internet, a qualquer tempo, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário
subseqüente, ressalvado que, se a ME ou a EPP excluir-se do Simples Nacional por opção, no
mês de janeiro, os efeitos dessa exclusão dar-se-ão no mesmo ano-calendário da exclusão.
c) Por ter incorrido nas hipóteses de vedação prevista nos incisos II a XV e XVII a XXV do art.
12 da Resolução CGSN nº 4, de 30/05/2007 (Composição Societária ou Atividade Vedada)
– deve ser comunicada até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência das
situações de vedação, produzindo efeitos a partir do mês seguinte ao da ocorrência da
situação impeditiva.
d) Por ter incorrido na hipótese de vedação prevista no inciso XVI do art. 12 da Resolução CGSN
nº 4, de 30/05/2007, ou seja, possuir débitos com o INSS ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa – deve ser comunicada
até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência das situações de vedação,
produzindo efeitos a partir do ano-calendário subseqüente.
OBS: A falta de comunicação, quando obrigatória, fora dos prazos determinados é permitida. No
entanto, ao efetuar a comunicação fora do prazo legal, a ME e a EPP estará sujeita à multa
correspondente a 10% (dez por cento) do total de impostos e contribuições devidos de conformidade com
o Simples Nacional no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, ou do impedimento, não
podendo ser inferior à multa mínima estabelecida na LC 128/2008, insusceptível de redução.
85
RESUMO:
SITUAÇÕES: A exclusão do Simples Nacional deverá ser efetuada pela ME ou EPP, obrigatoriamente,
quando incorrer:
1. na hipótese do inciso I do art. 12 da Resolução CGSN nº 4, de 2007, ou seja, tiver auferido, no ano-
calendário imediatamente anterior, receita bruta superior a R$ 2.400.000,00;
2. na hipótese do § 1º do art. 3º da Resolução CGSN nº 4, de 2007, ou seja, tiver ultrapassado o limite
proporcional de EPP no ano de início de atividade (R$ 200.000,00 multiplicados pelo número de meses
compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações
de meses como um mês inteiro);
3. nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XV e XVII a XXV do art. 12 da Resolução CGSN nº
4, de 2007;
4. na hipótese de vedação prevista no inciso XVI do art. 12 da Resolução CGSN nº 4, de 2007, ou seja,
possuir débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal,
Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa.
PRAZOS: A exclusão obrigatória do Simples Nacional deverá ser comunicada à RFB, por meio do Portal do
Simples Nacional na internet:
Nota:
1. Na hipótese de o Estado adotar sublimite, caso a receita bruta auferida durante o ano-calendário de
início de atividades ultrapasse o sublimite proporcional (R$ 100.000,00 ou R$ 150.000,00, conforme
o caso, multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do
respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro), o
estabelecimento da ME ou EPP neles localizado estará impedido de recolher o ICMS e o ISS na
forma do Simples Nacional.
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• EFEITOS DA EXCLUSÃO:
Notas:
1. Na hipótese prevista no item “e”, será permitida a permanência da ME e da EPP como optante pelo
Simples Nacional mediante a comprovação da regularização do débito no prazo de até 30 (trinta)
dias contado a partir da ciência da exclusão.
2. A ME ou a EPP excluída do Simples Nacional sujeitar-se-á, a partir do período em que se
processarem os efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas
jurídicas.
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II - EXCLUSÃO DE OFÍCIO
COMPETÊNCIA: A competência para excluir de ofício a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional é das
administrações tributárias federal, estaduais ou do Distrito Federal, segundo a localização do
estabelecimento e, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal, a
competência será também do respectivo Município.
A Exclusão de Ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional poderá ocorrer nas seguintes
situações:
IX – Despesas pagas superam em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos
no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;
A portaria Cotec nº 53, de 22 de agosto de 2008, para habilitação dos usuários nos
respectivos perfis encontra-se disponível no Catálogo de Sistemas e Perfis na intranet da RFB.
Os contribuintes que não regularizarem a totalidade dos débitos constantes do Ato Declaratório
ou não contestarem o ADE de exclusão no prazo especificado serão excluídos do Simples Nacional, com
efeitos a partir do dia 01/01/2009.
O Sistema de Exclusões do Simples Nacional (Sivex - Simples Nacional) tem por objetivo o controle das exclusões, em
lotes, de contribuintes optantes pelo Simples Nacional, no âmbito da União.
O Sivex – Simples Nacional pode ser acessado, na intranet, no endereço http:s ivexsrf.serpro ou por meio do Portal de
Serviços, em http://portalservicos.receita.fazenda.
Nos lotes 001 e 002, o Sivex - Simples Nacional selecionou exclusivamente os contribuintes que possuíam débitos com a
Fazenda Pública Federal, cuja exigibilidade não estava suspensa, com valor total por contribuinte igual ou superior a R$
500,00 (quinhentos reais), relativos a fatos geradores ocorridos até 30/06/2007. Após a identificação do débito nos
sistemas (Conta Corrente da Pessoa Jurídica, Conta Corrente ITR, SIEF Cobrança, Profisc, Sida-PGFN, Sistemas
Previdenciários), foram emitidos Atos Declaratórios Executivos (ADE) de exclusão (Anexo I).
Os débitos motivadores da emissão do ADE poderão ser consultados pelo próprio contribuinte no item “Pessoa Jurídica”,
assunto “Simples Nacional”, no sítio da RFB, no período de 01/09/2008 a 30/06/2009. As guias de arrecadação não
poderão ser geradas na tela de consulta, sendo necessária a utilização dos meios atualmente disponíveis.
Foram considerados também os débitos sob a responsabilidade da pessoa jurídica incorporadora, relativos às incorporadas.
Os contribuintes que ingressaram no regime por medida judicial não foram objeto de seleção para exclusão pelo Sivex -
Simples Nacional.
Os ADE de exclusão foram postados pelo Serpro nos Correios com avisos de recebimento (AR), os quais são controlados
pelo Sistema Único de Controle de Postagem (Sucop Imagem).
Os contribuintes que não contestarem o ADE de exclusão ou não regularizarem a totalidade dos débitos constantes do ADE
serão automaticamente excluídos do Simples Nacional, com efeito a partir do dia 01/01/2009.
89
a) Aguardando Exclusão: a partir do envio dos ADE, até que seja comandada a suspensão ou efetivada a exclusão
pelo sistema;
b) Suspenso por Processo: a partir da suspensão promovida pelo servidor no sistema até o resultado do processo;
c) Exclusão Confirmada após julgamento do processo;
d) Exclusão Confirmada por não regularização de pendência;
e) Exclusão Cancelada após julgamento do processo;
f) Exclusão Cancelada após regularização de pendência.
No Sivex – Simples Nacional, não é possível alterar as situações “c”, “d”, “e” e “f”. Portanto, na hipótese de informação
incorreta, será necessário fazer, conforme o caso, a inclusão ou exclusão de ofício do contribuinte no Portal do Simples
Nacional.
2 – DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS
Para a seleção das empresas que terão ADE emitido por débitos previdenciários foram utilizados os seguintes critérios:
a) débitos no Sicob em fase administrativa com situação impeditiva para a obtenção de CND;
b) débitos no sistema Divida (na Procuradoria) com fase impeditiva para a obtenção de CND;
c) soma de diferenças entre GFIP e GPS superior a R$ 1.000,00 (sem considerar acréscimos legais).
Foi empregado o critério de diferenças GFIP x GPS superiores a R$ 1.000,00 para a seleção, evitando que empresas com
certidão negativa de débitos (CND) específica previdenciária sofram a exclusão por débitos. O sistema CND Corporativa
utiliza como critério para verificação de restrições à obtenção de CND, entre outros, a existência de diferenças GFIP x GPS.
Para a identificação dos débitos previdenciários a serem regularizados para evitar a exclusão pelo ADE, serão apontados
para o contribuinte, no endereço eletrônico constante daquele documento:
a) débitos no Sicob em fase administrativa com situação impeditiva para a obtenção de CND;
b) débitos no sistema Divida (na Procuradoria) com fase impeditiva para a obtenção de CND;
c) divergências GFIP x GPS: serão geradas Intimações para Pagamento (IP).
Para a regularização dos débitos previdenciários das letras “a” e “b”, será necessário o comparecimento do contribuinte a
uma unidade de atendimento da RFB. Para a regularização dos débitos da letra “c”, a GPS poderá ser emitida, pelo
contribuinte, no sítio da RFB na Internet, item “Receita Previdenciária”, assunto “Regularização de Divergências”.
O contribuinte que regularizar a totalidade dos débitos motivadores da emissão do ADE, dentro do prazo de trinta dias
contados da ciência (AR ou Edital), terá a sua exclusão do Simples Nacional automaticamente tornada sem efeito, ou seja,
o contribuinte continuará no Simples Nacional, não havendo necessidade de apresentar contestação.
Neste caso, não há procedimentos a serem adotados no Sivex – Simples Nacional pelas unidades da Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB).
4 - PROCEDIMENTOS
O contribuinte que receber o ADE pode apresentar contestação à unidade da RFB de sua jurisdição, mediante entrega
direta ou por intermédio dos Correios. Essa contestação, conforme o caso, segue o rito do Processo Administrativo Fiscal
Federal, previsto no Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, ou do instituto da revisão dos atos administrativos.
A unidade da RFB, nos termos do inciso II do artigo 238 do Regimento Interno da RFB e conforme dispuser portaria de
90
a) petição por escrito dirigida ao Delegado da Receita Federal do Brasil de Julgamento (DRJ) de sua jurisdição,
podendo, facultativamente, utilizar o modelo de contestação (Anexo II), disponível no sítio da RFB na internet;
b) cópia do ADE. Caso o contribuinte alegue não ter o ADE, a unidade da RFB juntará cópia, obtida no endereço
http://sivexsrf.serpro (em “Sivex - Simples Nacional”, menu “Consultas Operacionais”, opção “Segunda Via do
ADE”);
c) documento que permita comprovar que o requerente/outorgante tem legitimidade para solicitar a impugnação,
como, por exemplo, original e cópia simples do ato constitutivo (contrato social, estatuto e ata) e, se houver, da
última alteração;
d) se for o caso, cópia autenticada, ou acompanhada do original, de procuração particular com firma reconhecida ou
de procuração pública. Deverá ser apresentado documento (original e cópia simples) que comprove a assinatura
do outorgado;
e) meios de prova ao seu alcance, tais como, documentos que comprovem suas alegações.
Observações:
• Caso o contribuinte opte por enviar a sua contestação pelos Correios, a unidade da RFB deverá abrir o envelope
de forma a manter a data constante do carimbo de postagem legível. Essa data do carimbo servirá para a
contagem do prazo de trinta dias para impugnação. O envelope utilizado deverá fazer parte do processo.
• A unidade da RFB deverá receber a petição mesmo que esta não seja dirigida ao Delegado da DRJ.
• O servidor que receber a petição deverá apor carimbo contendo a data da efetiva recepção.
• Não existirá o formulário SOLICITAÇÃO DE REVISÃO DA EXCLUSÃO (SRS). Todas as contestações
apresentadas pelo contribuinte deverão ser formalizadas exclusivamente em processo administrativo.
• A pessoa jurídica pode, em qualquer fase do contencioso, manifestar por escrito a desistência do contraditório.
Neste caso, deve-se desfazer a suspensão em http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples Nacional”, menu “Trata
Exclusão”, opção “Desfaz Suspensão”). A desistência não se aplica aos processos que se enquadrem nas
condições de revisão de ofício.
2 - formalizar processo administrativo, seguindo os procedimentos normais, sob código do assunto nº 27305.8 -
Contestação à Exclusão de Ofício - Simples Nacional.
3 - suspender imediatamente o ADE em http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção
“Suspende Exclusão”, motivo “Impugnação”), independente da contestação ter sido apresentada pelo contribuinte dentro ou
fora do prazo de trinta dias contados da ciência, juntando ao processo a tela comprobatória da suspensão (contendo a
informação “suspensão executada com sucesso”).
Observações:
• É de fundamental importância que a unidade da RFB que receber a contestação do contribuinte comande
imediatamente a suspensão do ADE no Sivex - Simples Nacional, pois decorrido o prazo de noventa dias da
postagem do ADE o contribuinte ficará sujeito à exclusão automática do Simples Nacional. É essencial que o
Delegado determine com antecedência o setor responsável por sua execução.
• Caso o contribuinte não pertença à jurisdição, o processo deve ser encaminhado em caráter de urgência à
Delegacia competente, para garantir que seja executada a imediata suspensão da exclusão.
4 - verificar se a contestação foi apresentada à unidade de atendimento da RFB dentro do prazo de trinta dias contados a
partir da data da ciência do ADE:
4.1.2 – se não houve erro de fato, enviar o processo à Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento
(DRJ).
4.2.2 – se não houve erro de fato, lavrar o termo de revelia (Anexo III), comandar a exclusão em
91
http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção “Desfaz Suspensão”), juntando ao
processo a tela comprobatória do registro no sistema; dar ciência ao contribuinte e arquivar o processo.
Observações:
• Caso o contribuinte levante preliminar de tempestividade, o processo deverá ser encaminhado à DRJ para
apreciação.
• Antes de encaminhar à DRJ, juntar ao processo a imagem do Aviso de Recebimento (AR) do ADE obtida no Sivex
ou no Sucop Imagem ou, quando for o caso, cópia do edital.
• O desfazimento da suspensão da exclusão no sistema fará com que a situação retorne para “Aguardando
Exclusão”, sujeitando o contribuinte à exclusão automática.
5 – Havendo revisão de ofício (subitens 4.1.1 e 4.2.1), informar o resultado em http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples
Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção “Informa Resultado de Processo”), juntando ao processo a tela comprobatória do
registro no sistema; dar ciência ao contribuinte e arquivar o processo.
6 - Havendo o julgamento da impugnação pela DRJ (subitem 4.1.2), dar ciência ao contribuinte e se:
6.1 – o acórdão for favorável ao contribuinte: informar resultado do processo em http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples
Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção “Informa Resultado de Processo”), juntando ao processo a tela comprobatória
do registro no sistema. Arquivar o processo.
6.2.1 - este interpuser recurso contra o acórdão da DRJ dentro do prazo de trinta dias contados da ciência, juntar o
recurso ao processo, desfazer a suspensão em http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples Nacional”, menu “Trata
Exclusão”, opção “Desfaz Suspensão”) e, IMEDIATAMENTE, informar nova suspensão por recurso (“Sivex -
Simples Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção “Suspende Exclusão”, motivo “Recurso”), juntando ao processo
a tela comprobatória do registro no sistema. Encaminhar o processo ao Conselho de Contribuintes (CC);
6.2.2 - este interpuser recurso contra o acórdão da DRJ após o prazo de trinta dias contados da ciência, lavrar
termo de perempção (Anexo IV), juntar o recurso ao processo, desfazer a suspensão em http://sivexsrf.serpro
(“Sivex - Simples Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção “Desfaz Suspensão”) e, IMEDIATAMENTE, informar
nova suspensão por recurso (“Sivex - Simples Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção “Suspende Exclusão”,
motivo “Recurso”), juntando ao processo a tela comprobatória do registro no sistema. Encaminhar o processo ao
Conselho de Contribuintes (CC);
6.2.3 - decorrido o prazo de trinta dias contados da ciência, sem que este tenha apresentado recurso, lavrar termo
de perempção (Anexo IV), informar resultado do processo em http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples Nacional”,
menu “Trata Exclusão”, opção “Informa Resultado de Processo”), juntando ao processo a tela comprobatória do
registro no sistema. Arquivar o processo.
7- Havendo julgamento de recurso pelo Conselho de Contribuintes, dar ciência ao contribuinte e se:
7.1 – o acórdão for favorável ao contribuinte: informar resultado do processo em http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples
Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção “Informa Resultado de Processo”), juntando ao processo a tela comprobatória
do registro no sistema. Arquivar o processo.
7.2.1 - este interpuser recurso especial contra o acórdão do CC, independente de estar dentro do prazo de quinze
dias contados da ciência, juntar o recurso ao processo e encaminhar à Câmara Superior de Recursos Fiscais
(CSRF);
7.2.2 - decorrido o prazo de quinze dias contados da ciência sem que este tenha apresentado recurso especial,
informar o resultado do processo em http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples Nacional”, menu “Trata Exclusão”,
opção “Informa Resultado de Processo”), juntando ao processo a tela comprobatória do registro no sistema.
Arquivar o processo.
Observação: Não cabe à unidade da RFB analisar se o recurso especial interposto pelo contribuinte enquadra-se nas
hipóteses de admissibilidade previstas no inciso I do artigo 7º do Regimento Interno da CSRF.
8 – Após o julgamento do recurso especial pela CSRF, dar ciência ao contribuinte e informar o resultado do processo em
92
http://sivexsrf.serpro (“Sivex - Simples Nacional”, menu “Trata Exclusão”, opção “Informa Resultado de Processo”), juntando
ao processo a tela comprobatória do registro no sistema. Arquivar o processo.
5 – CONSULTAS OPERACIONAIS
CONSULTA POR CNPJ: permite verificar a situação da exclusão, data de efeito da opção, data de efeito da exclusão,
número do ADE, data de ciência do ADE (ou ciência por edital se o CNPJ foi relacionado no edital de exclusão) e
disponibiliza link para consultar o histórico, para a imagem do AR (se disponível) e para a segunda via do ADE.
• CONSULTA ADE: permite verificar relação de CNPJ para os quais foram gerados ADE, por DRF/IRF/UA, Lote e
Situação da exclusão.
• CONSULTA SEGUNDA VIA DE ADE: permite a emissão de 2ª via de ADE.
• CONSULTA DÉBITOS GERADORES ADE: permite verificar os débitos motivadores da emissão do ADE.
• CONSULTA DÉBITOS APÓS PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO: permite verificar a situação dos débitos
motivadores do ADE após apuração especial.
Observação: O link “Histórico”, a partir de um CNPJ, exibe as informações de todas as atualizações operacionais
realizadas pelos usuários, além das efetuadas pelos processamentos batch dos sistemas.
93
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil
Lote: xx/ano
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL
1. Identificação do Contribuinte
Nome Empresarial Número de Inscrição no CNPJ
( )
2. Identificação do Contador ou Escritório Contábil
Nome Telefone Fixo Telefone Celular
( ) ( )
E-mail
( ) ( )
Assinatura do Representante Legal
6. Documentos Anexados
95
• ATENÇÃO!
- O TERMO DE INDEFERIMENTO é individualizado por cada Ente Federativo;
- Será expedido por autoridade integrante da estrutura administrativa do ente federal que decidiu o
indeferimento;
- O contencioso administrativo seguirá os termos da legislação do ente que decidiu o indeferimento;
- O TERMO DE INDEFERIMENTO só será gerado quando o contribuinte tentar baixá-lo pela primeira
vez.
ATENÇÃO!
Eventual IMPUGNAÇÃO contra opção indeferida deverá ser protocolada diretamente na administração
tributária (RFB, Estado, Distrito Federal ou Município) na qual foram apontadas as irregularidades que
vedaram a entrada no regime.
• Não se admite que um ente federativo atue por outro. Assim, por exemplo, caso um Estado ou
Município tenha indeferido a opção, deverá:
a. Emitir o Termo de Indeferimento;
b. Conduzir o contencioso administrativo;
c. Efetuar, com certificação digital, os respectivos comandos nos aplicativos disponíveis no
Portal do Simples Nacional, caso, ao final, a empresa prove que o indeferimento foi
indevido.
97
O período da opção pelo Simples Nacional em 2009 previa o cumprimento das seguintes etapas:
1. Solicitação de opção pelo contribuinte, no portal do Simples Nacional, até 20 de fevereiro de 2009;
2. Regularização das pendências identificadas no ato da opção no mesmo prazo citado no item 1;
3. Processamento das solicitações da opção no dia 10 de março de 2009, considerando a verificação dos débitos
federais (não previdenciários, previdenciários e inscritos em Dívida Ativa da União), estaduais e municipais.
Este processamento ocorreu efetivamente no dia 11 de março e muitas solicitações de opção foram indeferidas
devido a algumas falhas posteriormente identificadas.
Tentou-se implementar o registro dos débitos não-previdenciários e previdenciários (espelho do momento do
indeferimento), mas o Serpro não tem condições de implementar essa demanda em um prazo de tempo razoável.
Como já está disponível a Pesquisa de Situação Fiscal com código de acesso, para melhor orientação ao
contribuinte, no dia 24/03 foi realizado o novo processamento das opções anteriormente indeferidas. Para tanto, decidiu-se
pela geração de novo termo de indeferimento para os contribuintes que possuíssem pendências fiscais, com a indicação, em
seu texto sobre a “Pesquisa de Situação Fiscal” disponível no sítio da RFB na internet, para a consulta aos débitos
motivadores do indeferimento.
Para indeferimento da opção pelo Simples Nacional foram alocados todos os pagamentos realizados até 20 de
fevereiro.
Alertamos que a “Pesquisa de Situação Fiscal” mostra a situação atual do contribuinte. Não existe relatório
de pesquisa que nos mostre a situação do débito no momento em que o termo foi indeferido.
Foram reprocessadas 232.201 opções, sendo que 13.672 foram deferidas e 218.529 indeferidas.
Faz-se, portanto, necessário, que os contribuintes que desejem impugnar o termo de indeferimento sejam
devidamente orientados a fazê-lo relativamente a este novo termo expedido a partir do dia 24 de março (esta
informação pode ser verificada na parte inferior do termo, com a seguinte inscrição: DATA DO REGISTRO DESTE
TERMO: DD/MM/AAAA).
Cabe ressaltar que este termo torna-se disponível ao contribuinte no momento que este acessa o serviço “Consulta
Acompanhamento da Opção”, item “Download do Termo de Indeferimento da RFB”, no Portal do Simples Nacional na
internet. Não há maneira de se visualizar este termo, enquanto não acionado o serviço citado. Após a consulta pelo
contribuinte, o termo de indeferimento também ficará disponível aos servidores para consulta e impressão por meio do
acesso permitido a “Entes Federativos”, no Portal. O acesso somente poderá ser realizado com Certificado Digital e o
usuário deverá estar habilitado no perfil “Consultas” da Portaria Cotec nº 7, de 31.01.2008.
Em virtude da necessidade de padronização do rito a ser seguido para a formalização e análise dos processos
envolvendo a impugnação ao Termo de Indeferimento da Opção pelo Simples Nacional em 2009, foram definidos os
documentos necessários e procedimentos básicos para este tipo de processo, conforme regras a seguir:
Caso a impugnação seja assinada por procurador, anexar cópia autenticada ou acompanhada do original de
procuração particular com firma reconhecida ou de procuração pública;
Termo de indeferimento impresso expedido a partir de 24 de março de 2009, data em que ocorreu o
segundo processamento das opções pelo Simples Nacional (caso o contribuinte tenha perdido ou
rasurado, este deverá ser recuperado no sistema de consultas dos Entes Federativos, no portal). A data da
expedição do termo pode ser verificada na parte inferior do termo, com a seguinte inscrição: DATA
DO REGISTRO DESTE TERMO: DD/MM/AAAA). Casos:
Contribuinte comparece com o termo emitido antes de 24/03 e não possui processo de impugnação
anterior – formalizar o processo com o termo apresentado e orientar o contribuinte a acessar o serviço
“Consulta Acompanhamento da Opção”, item ““Download do Termo de Indeferimento da RFB”, no Portal
do Simples Nacional na internet. O contribuinte não precisa retornar à unidade para apresentar o novo
termo. O servidor do setor competente para análise do processo, imprimirá o novo termo e o anexará ao
processo.
Contribuinte comparece com o termo emitido antes de 24/03 e já possui processo de impugnação anterior.
Orientá-lo a acessar o serviço “Consulta Acompanhamento da Opção”, item ““Download do Termo de
Indeferimento da RFB”, no Portal do Simples Nacional na internet. O contribuinte não precisa retornar à
unidade para apresentar o novo termo. O servidor do setor competente para análise do processo,
imprimirá o novo termo e o anexará ao processo.
Contribuinte comparece com o termo emitido a partir de 24/03 e já possui processo de impugnação do
termo emitido antes de 24/03 – recepcionar o novo termo e encaminhar ao setor competente, para anexar
ao processo.
Contribuinte comparece com o termo emitido a partir de 24/03 e não possui processo de impugnação –
formalizar o processo e encaminhar ao setor competente para análise.
Outros documentos que comprovem as razões e alegações apresentadas na impugnação.
1.2 Procedimentos:
1.2.1 Deverá ser realizado o cadastramento no sistema Comprot com a seguinte codificação:
Código do Assunto: 27301.
Descrição: Impugnação do Termo de Indeferimento - Simples Nacional
1.2.2 Após a protocolização do processo, este deverá ser movimentado para o setor competente;
1.2.3 O servidor responsável pela análise deverá:
a. Verificar se a contestação atende aos requisitos legais e à tempestividade.
b. Exigir outros documentos que comprovem as razões e alegações apresentadas na contestação.
c. Caso se trate de “erro de fato”, proceder à Revisão de Ofício.
d. Caso seja tempestivo e referente a questionamento sobre a legislação (“erro de direito”), encaminhar o
processo à DRJ.
Obs. Encaminhar também para a DRJ se intempestivo e caracterizada ou suscitada a tempestividade
como preliminar.
e. Se for o caso de insubsistência ou improcedência do Termo de Indeferimento, por decisão proferida pela
DRF ou DRJ, far-se-á a inclusão de ofício, por meio do aplicativo de registro e alteração de eventos, no
Portal do Simples Nacional.
Atenção! Em virtude de já constar no Termo de Indeferimento, considera-se feita a intimação 15 dias contados
da data de registro do Termo de Indeferimento pelo contribuinte. O campo “DATA DO REGISTRO DESTE
TERMO” será a data em que o contribuinte visualizou/”baixou” o Termo de Indeferimento pela primeira vez (não
mais a data do processamento final). A impugnação deverá ser apresentada no prazo de 30 dias contados da
intimação (15+30).
1.3.1 Situação: Solicitações de opção pelo Simples Nacional indeferidas por motivo de débitos
Verificar, por meio da Pesquisa de Situação Fiscal (Tratani), se o contribuinte não possui pendência
99
relativa a débitos não previdenciários com a RFB e/ou inscritos em DAU, que constituam vedação ao
seu ingresso no Simples Nacional prevista na Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006 e
alterações. Caso possua vedação, o processo deverá ser indeferido.
Observação: Para todos os tipos de processo, as unidades de atendimento deverão, preliminarmente, verificar se o caso
não envolve exclusivamente os outros entes federativos, analisando a tela de acompanhamento e o termo de indeferimento
que, porventura, possam ser apresentados pelo contribuinte. Caso positivo, o contribuinte deve ser orientado a dirigir-se ao
órgão competente do ente federativo que deu causa ao indeferimento.
100
ANEXO I
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL
I – OS FATOS
Descrição dos motivos de fato, de forma minuciosa e clara. Deverão ser descritos
aqueles importantes para a solução do conflito.
II - O DIREITO
II. 1 - PRELIMINAR
Nas preliminares pode-se alegar tudo o que precisa ser decidido antes de apreciar o
mérito. A preliminar não discute as razões da impugnação e sim as razões que podem
modificar, inclusive anular o termo de indeferimento.
III - A CONCLUSÃO
(modelo de conclusão)
Termos em que
Pede deferimento.
...................................
<assinatura>
Representante Legal ou Mandatário:
CPF nº:
Identidade nº:
Telefone:
Anexos: cópia simples do ato constitutivo (requerimento de empresário, contrato social, estatuto e ata, conforme o caso) e
última alteração, acompanhada dos originais para conferência, ou cópia autenticada; cópia simples do documento de
identidade do representante legal ou mandatário, acompanhada do original para conferência de assinatura, ou cópia
autenticada; caso a impugnação seja assinada por procurador, anexar cópia autenticada ou acompanhada do original de
procuração particular com firma reconhecida ou de procuração pública; Termo de Indeferimento impresso; cópia da tela do
“Acompanhamento do Resultado da Solicitação de Opção” pelo Simples Nacional; certidão negativa de todos os
estabelecimentos da empresa (cadastral e de débitos) expedida pelo Estado ou Município, quando houver registro de
pendências na tela do “Acompanhamento do Resultado da Solicitação de Opção” pelo Simples Nacional, para a
comprovação de que as mesmas foram sanadas; outros documentos que comprovem as razões e alegações apresentadas
na impugnação.
101
TIPOS DE EVENTOS
EVENTOS DO CONTRIBUINTE:
• Solicitação de Opção e
• Solicitação de Exclusão.
- Existem regras, no entanto, que não podem ser mudadas, pois estão de acordo com a Lei
(por exemplo: Exclusão por Atividade Econômica Vedada).
◊ Data Efeito – é a data a partir da qual o contribuinte passa a fazer parte do Simples
Nacional.
◊ O Nº do Processo é OBRIGATÓRIO.
a) Para RFB: Fecha Dígito Verificador e valida no “Comprot” se existe e está relacionado
àquele CNPJ;
b) Para os outros entes a verificação acima não é feita.
EVENTO JUDICIAL:
ALTERAÇÃO DE EVENTOS
(analisando um “Diagrama do Tempo”)
TIPOS DE PERÍODO DE OPÇÃO:
◊ PERÍODO FECHADO: período que possui DATA INÍCIO e DATA FIM DE OPÇÃO.
Empresa fora da jurisdição do ente federativo - é permitida a alteração, mas emitirá um alerta
e solicitará a confirmação;
CONCEITOS COMPLEMENTARES:
O sistema mostrará um diagrama com todos os períodos de opção, assim, para alterar um
determinado período, clicar sobre ele (linha verde no diagrama);
Serão, então, disponibilizados os botões de alteração (alterar início e/ou alterar final).
A anulação de período é feita alterando-se a data fim para a mesma data de início da opção;
Um período anulado não poderá ter suas datas alteradas (início ou fim), somente pode-se
alterar o motivo do evento e os campos de nº do processo (administrativo ou judicial) e
observação;
• CERTIFICAÇÃO DIGITAL:
Para ter acesso à base de dados do Simples Nacional, os usuários dos entes federativos precisam
possuir certificação digital de pessoa física.
Não existe outra forma de acesso de usuários, pela internet, à base de dados de contribuintes, em
face dos requisitos de segurança existentes.
Certificação Digital
(Resolução CGSN nº 18, de 10/08/07)
O QUE É?
• Arquivo eletrônico que identifica quem é seu titular, Pessoa Física ou Jurídica –
Documento Eletrônico de Identidade.
VANTAGENS:
OBRIGATORIEDADE:
• FINALIDADES DA CERTIFICAÇÃO
O ente federativo poderá designar uma outra pessoa como “usuário-mestre”. O procedimento para
substituição do “usuário-mestre” está definido na Portaria CGSN/SE nº 002, de 16 de agosto de
2007.
Os certificados digitais para os usuários de Estados e Municípios deverão ser obtidos junto ao
mercado nacional. Há várias empresas que são autoridades certificadoras (AC), e inúmeras
autoridades registradoras (AR). Exige-se apenas que o certificado tenha o padrão ICP-BRASIL
(www.icpbrasil.gov.br).
CERTIFICAÇÃO DIGITAL
OBTENÇÃO:
Os usuários do Simples Nacional devem utilizar o certificado digital de pessoa física (e-
CPF).
O e-CNPJ não é aceito pelos aplicativos disponíveis para os Entes Federativos.
A página da RFB na internet também contém informações importantes sobre a certificação digital,
no endereço:
http://www.receita.fazenda.gov.br/atendvirtual/defaultatendCertDigital.htm.
• DOCUMENTOS EXIGIDOS
Para que se utilizem dos aplicativos disponíveis, é necessário que o usuário possua
certificação digital e seja previamente habilitado. A habilitação de usuários é feita pelo usuário-
mestre ou por um cadastrador a quem o usuário-mestre delegou a atividade de cadastramento.
Tanto a habilitação quanto a delegação da atividade de cadastramento devem ser executadas por
meio de funcionalidades do e-CAC, serviço disponível na página inicial da Receita Federal do Brasil
na internet.
Na página destinada aos entes federativos, há vários roteiros que orientam, passo a passo,
como executar cada um dos procedimentos, conforme abaixo:
roteiro para acesso e-CAC
roteiro para cadastrar usuários-cadastradores
roteiro para habilitação de usuários
roteiro para acesso às aplicações
roteiro para se obter credenciamento para as informações analíticas da arrecadação por
contribuinte
O primeiro roteiro a ser acessado é o "roteiro para acesso e-CAC". O segundo é o roteiro
para cadastrar usuários-cadastradores, caso o usuário-mestre deseje delegar a atividade de
cadastramento. A seguir, devem-se executar os passos do "roteiro para habilitação de usuários". E
por fim, há o "roteiro para acesso às aplicações" que informa como chegar aos aplicativos.
110
• APLICATIVOS NOVOS:
• NOVIDADES:
HABILITAÇÃO DE USUÁRIOS
O aplicativo para habilitação de usuários está disponível no Portal do Simples Nacional.
Novas funcionalidades:
• Substituição de usuário-mestre
• Manutenção de usuários comuns
•Habilitação de usuários-cadastradores sem utilização da procuração eletrônica
COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO
Compensação
3. O valor pago indevidamente ou a maior do que o devido no âmbito do
Simples Nacional somente poderá ser objeto de compensação, pelo titular original do crédito,
com débitos relativos a tributos abrangidos pelo Simples Nacional, obrigatoriamente por
meio do PGDAS.
a. É vedada à ME ou à EPP optante pelo Simples Nacional a
compensação de outros créditos com débitos relativos a tributos abrangidos pelo
Simples Nacional.
b. A compensação de cada um dos tributos de competência da União
somente poderá ser realizada com o respectivo tributo pago indevidamente ou a maior.
c. A compensação do ICMS somente poderá ser realizada com esse
imposto no âmbito do respectivo ente federativo.
d. A compensação do ISS somente poderá ser realizada com esse
imposto no âmbito do respectivo ente federativo.
e. Sobre os valores a serem compensados não incidirão juros.
Restituição
6. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional titular original do crédito somente
poderá solicitar a restituição de tributos abrangidos pelo Simples Nacional diretamente ao
respectivo ente federativo, observada sua competência tributária.
a. O crédito objeto de pedido de restituição não poderá ser compensado.
b. O ente federativo registrará em aplicativo disponível no Portal do
Simples Nacional o pedido de restituição formalizado pela ME ou EPP, bloqueando a
possibilidade de compensação.
c. O ente federativo poderá cancelar o bloqueio a que se refere o item
‘b’, no caso de desistência ou do indeferimento do pedido de restituição, se entender
cabível a compensação.
d. O processo de restituição deverá observar as normas estabelecidas na
legislação de cada ente federativo.
e. O aplicativo deverá estar preparado para tratar da compensação de
ofício quando da restituição (na hora de restituir, se o Ente detectar que a ME/EPP
possui outro débito, de um auto de infração, por exemplo), poderia compensar de
ofício.
114
-------------------------------------
Art. 2º A Microempresa (ME) ou a Empresa de Pequeno Porte (EPP), no caso de recolhimento indevido
ou em valor maior que o devido, poderá requerer restituição.
Parágrafo único. Entende-se como restituição, para efeitos desta Resolução, a repetição de indébito
decorrente de valores pagos indevidamente ou a maior pelo contribuinte, por meio do Documento de
Arrecadação do Simples Nacional (DAS), mesmo que objeto de concomitante compensação de ofício
promovida pelo ente federativo, observado o disposto no § 3º do art. 3º.
Restituição
Art. 3º A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional somente poderá solicitar a restituição de tributos
abrangidos pelo Simples Nacional diretamente ao respectivo ente federativo, observada sua
competência tributária.
§ 3º O crédito a ser restituído poderá, a critério do ente federativo, ser objeto de compensação com
débitos com a Fazenda Pública, desde que relativos tão-somente a valores e tributos não abrangidos
pelo Simples Nacional, de acordo com a legislação de cada ente.
§ 4º Não haverá compensação entre créditos relativos a tributos abrangidos pelo Simples Nacional,
enquanto não houver regulamentação específica por parte do CGSN.
115
As obrigações acessórias para as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional também estão definidas
na LC 123/2006, bem como na Resolução CGSN nº 10, de 28/06/2007 (e alterações). A principal
delas é apresentação anual de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e
fiscais. Esta declaração é a DASN.
A DASN poderá ser retificada sem prévia autorização do fisco, mas quando a retificação resultar em
redução ou exclusão de tributo, só será admissível antes do início de qualquer procedimento fiscal.
Notas:
1. Excepcionalmente, em relação ao exercício de 2007, os Estados poderão exigir a entrega de
declaração da empresa optante pelo Simples Nacional, para efeito de cálculo do valor adicionado.
2. Excepcionalmente, em relação aos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional
ocorridos durante o segundo semestre do ano-calendário de 2007, a declaração deverá ser entregue
até 30 de junho de 2008 (Resolução CGSN nº 33, de 2008);
3. Nos casos de extinção, cisão, fusão, incorporação ou exclusão do Simples Nacional, a declaração
simplificada deverá ser entregue até o último dia do mês seguinte ao do evento, sendo que,
excepcionalmente para os eventos ocorridos no 2º semestre de 2007, a declaração simplificada
116
deverá ser entregue até 30 de junho de 2008, e para os eventos ocorridos no ano-calendário de
2008, a declaração deverá ser entregue até 04 de maio de 2009.
4. A partir de 2009, a DASN da ME ou EPP que tenha sido incorporada, cindida, extinta ou fundida no
período de janeiro a abril de cada ano-calendário deverá ser entregue até às 20 h do dia 30 de
junho do mesmo ano-calendário. A DASN da ME ou EPP que tenha sido incorporada, cindida,
extinta ou fundida no período de maio a dezembro de cada ano-calendário deverá ser entregue
até às 20 h do último dia do mês seguinte ao da ocorrência.
Exceções:
- Eventos em 2007: 30 de junho de 2008.
- Eventos em 2008: 31 de março de 2009.
- Eventos 1º quadrimestre do ano-calendário: último dia do mês de junho.
(Resolução CGSN 44/2008)
Características da DASN
Preenchimento online na internet (Portal do SN)
Declaração somente para optantes
Exceção: empresas com Processo Administrativo
Apresentação dos dados cadastrais
Importação exclusivamente dos meses de opção
Importação das últimas apurações de cada PA efetuadas no PGDAS
Solicitação de Informações Gerais (ganhos de capital, rendimentos dos sócios, etc...)
Solicitação de Informações por Estabelecimento (valores de estoque, saldo em
caixa/banco, total de devoluções, etc...)
Verificação de pendências (informações faltantes)
A retificação de informações antes da entrega da declaração somente será possível através
da retificação das informações prestadas no PGDAS.
Exceção: Informações econômicas e fiscais
Gravação / Impressão do Recibo e da declaração
117
A entrega deve ser feita exclusivamente por meio da Internet, utilizando aplicativo
específico disponível no Portal do Simples Nacional em “Outros Serviços”. O aplicativo tem ambiente
semelhante ao do PGDAS, isto é, com acesso via certificado digital ou código de acesso, e sua
utilização é “on-line”, sem a possibilidade de se realizar o download do mesmo. Dessa forma, para a
transmissão da declaração não é utilizado o programa Receitanet.
Notas:
Para as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) não-optantes a aplicação identificará a
situação de não-optante do contribuinte e solicitará o preenchimento das seguintes informações:
a) Administração tributária em que foi protocolizado processo (federal, estadual ou municipal);
b) Local da repartição: Município / UF;
c) Número do processo (caso tenha sido na RFB, será validado no COMPROT).
118
• CONTABILIDADE SIMPLIFICADA
“Art. 13-A. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional
poderão, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das
operações realizadas, atendendo-se às disposições previstas no Código Civil e nas Normas
Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Incluído pela
Resolução CGSN n° 28, de 21 de janeiro de 2008).”
Ver Resolução CFC 1115, de 2007.
As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar para os registros e controles das operações e
prestações por elas realizadas, os seguintes livros:
• Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária;
• Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término de
cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS;
• Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos
às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de comunicação
efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS;
• Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos
serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS;
• Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos
serviços tomados sujeitos ao ISS;
• Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI);
• Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico para registro dos
impressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio;
• Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis;
• Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de
intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores.
Nota: Caso a Microempresa (ME) ou a Empresa de Pequeno Porte (EPP) optante pelo Simples Nacional
possua escrituração contábil completa, ou seja, Livro Diário e Razão, a escrituração do Livro Caixa é
suprida, sem prejuízo, pelos Livros Diário e Razão devidamente escriturados.
ATENÇÃO!
De acordo com a Resolução CGSN nº 32, de 19.03.2008, nas autuações por descumprimento
de obrigações acessórias deverão ser seguidos os ritos específicos de cada administração
tributária (RFB, Estado, Distrito Federal ou Município). Os formulários e documentos de
arrecadação serão os específicos de cada ente federativo.
119
10. Multa por Atraso na Entrega da Declaração: de forma semelhante aos atuais PGD
121
Prezados,
Informamos que está disponível para os usuários habilitados no perfil Consultas a nova
funcionalidade de Consulta às Declarações Transmitidas.
Por meio dessa funcionalidade é possível identificar a data e a hora das transmissões e
consultar e imprimir os recibos e as declarações transmitidas pelos contribuintes.
Ressalte-se que não é necessária habilitação específica acessar essa funcionalidade, já que
ela faz parte dos privilégios abrangidos pelo perfil Consultas.
Atenciosamente,
Antonio Gerk Marques - RFB/Cotec/Cosis/Dicor - Supervisor-Geral do Projeto Simples Nacional
1. A Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), disponível desde o dia 5 de maio de 2008,
deverá ser transmitida até às 20h do dia 30 de junho de 2008. Em alguns casos é necessário que a
microempresa ou a empresa de pequeno porte efetue correções por meio do Programa Gerador do DAS
(PGDAS).
2. Este comunicado visa esclarecer as dúvidas mais comuns de algumas funcionalidades desses
dois aplicativos:
O objetivo é impedir que os DAS sejam impressos pelo contribuinte até que ele transmita a
retificadora, para que não haja inconsistência entre os dados do PGDAS com os informados na DASN.
Declaração prestada na DASN quando informou, no PGDAS, não ter auferido receita
bruta no 1º semestre de 2007 ou não preencheu nenhum PA no PGDAS em 2007
Neste caso, aparecerá, na DASN, o item “Informações 1º semestre 2007”, no qual deverá ser prestada a
seguinte informação:
“A pessoa jurídica acima identificada por seu representante legal declara que permaneceu,
durante o 1º semestre de 2007, sem efetuar qualquer atividade operacional, não-operacional,
financeira ou patrimonial” (sim ou não). A prestação desta informação constitui-se pré-requisito para
que se possa realizar a transmissão da declaração."
No caso em que a PJ, embora não tenha auferido receita, não esteja inativa, deve marcar
"Não".
2.5.6. DAS Complementar pode não retratar a diferença exata entre o total apurado
(após retificação) e o total dos DAS pagos em um PA?
Sim. Por exemplo:
Contribuinte apurou receita de R$ 10.000,00 no mês, informou esta no PGDAS e foi
apresentado um DAS de R$ 1.000,00 de valor devido no PA 10/2007. Aquele recolheu o DAS no valor
total. Em momento futuro, realiza retificação no mesmo PA, porém sem alterar o valor da receita total
informada no período de apuração (R$ 10.000,00). Tem-se, nesse momento, a impressão de que a
não-alteração do valor de receita seria suficiente para não gerar diferença a pagar. Pode, entretanto, o
PGDAS apresentar um DAS com uma diferença a ser paga (DAS Complementar) ? Sim. A simples
mudança na informação da atividade exercida ou na marcação de substituição tributária
pode gerar um valor a pagar no PA. Se, no caso apresentado, o contribuinte havia marcado que
possuía substituição tributária de ICMS e, dias depois do recolhimento do DAS original, retirou essa
marcação, o PGDAS, que antes havia “zerado” a parcela de ICMS a pagar, passa a cobrá-la no valor
correspondente ao percentual da devida tabela.
125
Para efeito de aplicação da multa prevista no item “a”, será considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final a
data da efetiva entrega.
Nota:
O programa emitirá, logo após a transmissão, Notificação de Lançamento de Multa por Atraso na
Entrega da Declaração (MAED), para o contribuinte que entregar a declaração após o prazo fixado.
• DATAS PREVISTAS:
set
nov
a e mar mai jun jul ago out dez
2009
n v
set
nov
a e mar mai jun jul ago out dez
n v
2010
III – na hipótese do inciso II, constatando-se que houve diferença entre a alíquota
utilizada e a efetivamente apurada, caberá à ME ou EPP prestadora dos serviços efetuar o
recolhimento dessa diferença no mês subseqüente ao do início de atividade em guia própria
do Município;
VII – o valor retido, devidamente recolhido, será definitivo, não sendo objeto de
partilha com os Municípios, e sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a retenção
não haverá incidência de ISS a ser recolhido no SN.
Parágrafo único. A declaração a que se refere o caput substitui os livros referidos nos inciso
IV (Livro Registro dos Serviços Prestados) e V (Livro Registro de Serviços Tomados) do art.
3º, e será apresentada ao Município pelo prestador, pelo tomador, ou por ambos, observadas
as condições previstas na legislação de sua circunscrição fiscal.”
Art. 3º, § 2º
Para efeito de cálculo do valor adicionado serão computadas:
I – as operações e prestações que constituam fato gerador do imposto, mesmo quando o
pagamento for antecipado ou diferido, ou quando o crédito tributário for diferido, reduzido ou
excluído e virtude de isenção ou outros benefícios, incentivos ou favores fiscais;
II – as operações imunes do imposto, conforme as alíneas “a” e “b” do inciso X do § 2º do
art. 155 e a alínea “d” do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal.
Extrai-se o VA a partir das operações de efetiva saída de mercadorias, classificadas por CFOP.
Lei 11.524, de 24 de setembro de 2007 (Art. 22) – Permitiu, até 31 de outubro de 2007, o reparcelamento,
inclusive das contribuições previdenciárias que foram
DOU de 25.9.2007 reparceladas, e a concessão de novo parcelamento, ainda que
não integralmente pago o parcelamento anterior relativo ao
mesmo tributo ou qualquer outra exação, às ME e EPP integrantes
do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei
Complementar no 123/2006.
Lei Complementar nº 128, de 19 de Altera a Lei Complementar nº123, de 14 de dezembro de 2006,
dezembro de 2008 altera as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de
julho de 1991, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil,
(DOU 22.12.2008) 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências
Lei Complementar nº 127, de 14 de agosto Altera a Lei Complementar nº123, de 14 de dezembro de 2006.
de 2007 - DOU de 15.8.2007
Lei Complementar nº 123, de 14 de Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de
dezembro de 2006 (DOU 15.12.2006) Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nºs 8.212 e 8.213,
ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de
maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei
Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis
nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de
1999.
Portaria conjunta PGFN/RFB nº 4, de 29 de Regulamento o valor das parcelas relativas ao parcelamento
junho de 2007 especial para ingresso no Simples Nacional.
Portaria MF nº 44, de 5 de março de 2007 Designa membros do CGSN.
Portaria MF nº 73, de 3 de abril de 2007 Designa membros do CGSN.
Portaria CGSN nº 2, de 28 de maio de 2007 Institui grupos técnicos.
Portaria CGSN nº 1, de 25 de abril de 2007 Institui grupos técnicos.
Alterada pela Resolução CGSN nº 14, de 23.7.2007
Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007 Institui o CGSN
IN RFB nº 902, de 30 de dezembro de 2008 Dispõe sobre o parcelamento para ingresso no Regime Especial
- DOU de 31.12.2008 Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos
pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Alterada pela IN RFB 906, de 06 de janeiro de 2009
Nacional) relativos a tributos administrados pela Secretaria da
Alterada pela IN RFB 911, de 03 de fevereiro de 2009 Receita Federal do Brasil (RFB), de que trata o art. 79 da Lei
Complementar 123/2006, com a redação dada pela Lei
Complementar nº 128/2008.
IN RFB nº 776, de 14 de setembro de 2007 - Dispõe sobre a inclusão de débitos declarados na Declaração
DOU de 17.9.2007 Simplificada da Pessoa Jurídica - Simples 2008 (DSPJ - Simples
2008), relativos a fatos geradores ocorridos entre 1º de janeiro e
31 de maio de 2007, no parcelamento especial para ingresso no
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte (Simples Nacional).
IN RFB nº 767, de 15 de agosto de 2007 - Dispõe sobre o parcelamento especial para ingresso no Regime
DOU de 16.8.2007 Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
Republicada no DOU de 17.8.2007 (Simples Nacional) e sobre a regularização de débitos das
pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional relativos a
tributos ou contribuições administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil.
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IN RFB nº 765, de 02 de agosto de 2007 - Dispõe sobre a dispensa de retenção do imposto de renda na
DOU de 9.8.2007 fonte sobre as importâncias pagas ou creditadas a pessoas
jurídicas inscritas no Regime Especial Unificado de Arrecadação
de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), e altera o art. 3º
da Instrução Normativa SRF nº 480, de 15 de dezembro de 2004,
e o art. 3º da Instrução Normativa SRF nº 459, de 18 de outubro
de 2004.
IN RFB nº 763, de 01 de agosto de 2007 - Dispõe sobre as informações a serem declaradas em Guia de
DOU de 2.8.2007 Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social (GFIP) pelas microempresas ou
empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos
pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional) que exerçam atividades tributadas na forma dos anexos
IV e V da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
IN RFB nº 762, de 01 de agosto de 2007 Altera a Instrução Normativa RFB nº 750, de 29 de junho de 2007,
que dispõe sobre o parcelamento especial para ingresso no
Revogada pela IN RFB n° 767, de 15 de agosto de 200 7 Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte (Simples Nacional).
IN RFB nº 756, de 24 de julho de 2007 - DOU Dispõe sobre parcelamento de débitos dos Estados e do Distrito
de 25.7.2007 Federal para com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, nos
termos da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
IN RFB nº 755, de 19 de julho de 2007 Dispõe sobre a opção pelo Simples Nacional por parte das
pessoas jurídicas que possuam débitos relativos a tributos ou
Retificada no DOU de 24.7.2007, Seção 1, pág. 22. contribuições administrados pela Secretaria.
Revogada pela IN RFB n° 767, de 15 de agosto de 200 7
IN RFB nº 750, de 29 de junho de 2007 Regulamento o parcelamento especial para ingresso no Simples
Alterada pela IN RFB no 762, de 1º de agosto de 2007. Nacional.
Revogada pela IN RFB nº 767, de 15 de agosto de 2007
Resolução CGSN nº 58, de 27 de abril de Dispõe sobre o Microempreendedor Individual – MEI no âmbito
2009 do Simples Nacional
Resolução CGSN nº 57, de 23 de março de Dispensa membro do Comitê Gestor do Simples Nacional -
2009 CGSN.
Resolução CGSN nº 55, de 23 de março de Excepcionalmente, prorroga prazo para a entrega da DASN
2009 2009, em relação aos fatos geradores ocorridos durante o ano-
calendário 2008.
Resolução CGSN nº 54, de 29 de janeiro de Excepcionalmente, prorroga prazo para adesão pelo Simples
2009 Nacional, com efeitos para 2009.
Resolução CGSN nº 39, de 01 de setembro Dispõe sobre a restituição no âmbito do Simples Nacional.
de 2008.
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Resolução CGSN nº 38, de 01 de setembro Dispõe sobre a forma opcional de determinação da base de
de 2008. cálculo para apuração dos impostos e contribuições devidos
Alterada pela resolução CGSN Nº 45, de 18/11/2008 utilizando a receita recebida pelas Microempresas e Empresas
Alterada pela resolução CGSN Nº 50, de 22/12/2008 de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional.
Resolução CGSN nº 34, de 17 de março de Dispõe sobre os processos judiciais no âmbito do Simples
2008. Nacional.
Resolução CGSN nº 33, de 17 de março de Dispõe especificamente sobre o prazo de entrega da Declaração
2008. Anual Simplificada, relativamente aos fatos geradores ocorridos
durante o segundo semestre de 2007.
Resolução CGSN nº 30, de 7 de fevereiro de Dispõe sobre os procedimentos de fiscalização, lançamento e
2008. contencioso administrativo relativos ao Regime Especial Unificado
de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Alterada pela Resolução CGSN nº 32, de 17.3.2008
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Alterada pela Resolução CGSN nº 40, de 01/09/2008 Nacional).
Alterada pela resolução CGSN Nº 50, de 22/12/2008
Resolução CGSN nº 24, de 20 de dezembro Dispõe sobre a adoção pelos Estados de sublimites para efeito de
de 2007 recolhimento do Imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS).
Resolução CGSN nº 18, de 10 de agosto de Utilização, pelos entes federativos, de certificação digital para
2007 acesso à base de dados do Simples Nacional.
Alterada pela Resolução CGSN nº 20, de 15.8.2007
Resolução CGSN nº 15, de 23 de julho de Exclusão do Simples Nacional.
2007
Alterada pela Resolução CGSN nº 16, de 30.7.2007
Alterada pela Resolução CGSN nº 19, de 13.8.2007
Alterada pela Resolução CGSN nº 20, de 15.8.2007
Alterada pela Resolução CGSN nº 23, de 13.11.2007
Alterada pela Resolução CGSN nº 33, de 17/03/2008
Alterada pela Resolução CGSN nº 46, de 18/11/2008
Alterada pela resolução CGSN Nº 50, de 22/12/2008
Resolução CGSN nº 13, de 23 de julho de Processo de Consulta no âmbito do Simples Nacional.
2007
Resolução CGSN nº 12, de 23 de julho de Instituição Financeira Centralizadora.
2007
Resolução CGSN nº 11, de 23 de julho de Arrecadação do Simples Nacional.
2007
Alterada pela resolução CGSN Nº 50, de 22/12/2008
Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de Obrigações acessórias das empresas optantes pelo Simples
2007 Nacional.
Alterada pela Resolução CGSN nº 20, de 15.8.2007
Alterada pela Resolução CGSN nº 22, de 23.8.2007
Alterada pela Resolução CGSN nº 25, de 20.12.2007
Alterada pela Resolução CGSN nº 28, de 21.1.2008
Alterada pela Resolução CGSN nº 33, de 17.3.2008
Alterada pela resolução CGSN Nº 42, de 13/10/2008
Alterada pela resolução CGSN Nº 44, de 18/11/2008
Alterada pela resolução CGSN Nº 53, de 22/12/2008
Alterada pela resolução CGSN Nº 55, de 23/03/2009
Resolução CGSN nº 9, de 18 de junho de Adoção pelos Estados de sublimites para efeito de recolhimento
2007 do ICMS e de ISS nos municípios neles localizados.
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A gestão do Simples Nacional é produto da efetiva e importante integração entre a Receita Federal do
Brasil, Fazendas Estaduais e Municipais. As soluções têm sido construídas sempre de forma
conjunta, na busca do interesse comum das administrações tributárias e dos contribuintes.
A Lei Complementar nº 123/2006 (alterada pela Lei Complementar nº 127/2007 e nº 128/2008), trouxe
inúmeros benefícios para as ME e EPP, permitindo melhores condições para a sua formalização,
continuidade e competitividade.
Muito ainda tem que ser construído e aperfeiçoado. No entanto, está em vigor, desde 1º de julho de
2007, está em vigor uma nova realidade tributária em nosso país. Uma realidade composta de
mecanismos que operam em favor do empreendedorismo, da iniciativa empresarial, da formalidade e
do crescimento econômico.
O Simples Nacional é um exemplo do que pode ser feito pela Federação em busca da simplificação
das obrigações e da diminuição da carga tributária no país, possibilitando a continuidade e o
desenvolvimento das ME e EPP.
O curso a distância sobre o Simples Nacional vem atender a demanda dos servidores por maiores
conhecimentos sobre o regime do Simples Nacional, propiciando um melhor atendimento ao cidadão que busca
por esse tipo de informação nas Unidades da RFB. Com carga horária de 30h, o curso é estruturado em 7
módulos, incluindo exercícios de fixação ao final de cada módulo:
O Comitê Gestor oferece ao cidadão mais uma opção para adquirir conhecimentos básicos
sobre o Simples Nacional.
Trata-se da “Cartilha On Line sobre o Simples Nacional”, que pode ser acessada clicando-se
em banner específico disponível no Portal do Simples Nacional.
A cartilha traz instruções sobre a opção, cálculo dos valores devidos, exclusão e muitos outros
assuntos de interesse das microempresas e empresas de pequeno porte.
Após abrir o arquivo, é possível melhorar a qualidade da visualização aumentando-se o “zoom”.
Para aqueles que pretendem adquirir conhecimentos mais aprofundados, é aconselhável que
façam o “Curso On Line sobre o Simples Nacional”, que pode ser localizado por meio de banner
específico no Portal do Simples Nacional (VER DETALHES NO ITEM ANTERIOR).
Agora, o empresário que optar pelo regime poderá calcular e pagar o imposto do
Super-Simples (regime tributário das MPEs, criado pela Lei) quando receber pela
venda do produto ou pela prestação do serviço - e não mais no momento da
emissão da nota fiscal. Ou seja, ela só pagará o que deve ao Fisco quando o
dinheiro estiver, efetivamente, no caixa da empresa. Segundo especialistas, a
medida vai facilitar o controle dos recursos financeiros e aumentar a
competitividade dessas companhias.
Antes da entrada em vigor desse regime tributário, em agosto de 2007, quem era
optante do Simples Federal (antigo Simples, que foi então substituído) também
podia adotar o regime de caixa. Pelo menos um terço das companhias utilizavam o
sistema.
A adesão só não era maior, segundo o consultor Welinton Motta, porque o regime
exige um controle rigoroso da contabilidade da empresa. “Ela tem de ter um bom
controle de seus recebimentos, caso contrário, o regime de caixa se
inviabiliza”, afirma o consultor.
PENDÊNCIAS
O regime de caixa é uma das últimas matérias da Lei Geral das Micro e Pequenas
Empresas pendentes de regulamentação. Desde que entrou em vigor, em dezembro de
2006, alguns itens da legislação estão sendo disciplinados pelo Comitê Gestor.
Outros temas sofreram alterações por meio de projetos de lei.
REGIME DE CAIXA
Para quem vale: Atualmente, podem optar pelo regime de caixa as empresas que
adotam o sistema tributário do lucro presumido. A partir de 1.º de janeiro de
2009, a medida será estendida para as micro e pequenas empresas optantes do
Super-Simples
Benefícios: Menor comprometimento do caixa da empresa, mais capital de giro e
de investimento, possibilidade de ampliação das vendas a prazo e menor
vulnerabilidade ao calote são alguns dos benefícios apontados por especialistas.