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Mas certamente não são apenas os débitos que podem gerar a exclusão de uma empresa no
Simples Nacional, o excesso de Receita Bruta no ano-calendário também é um fator de exclusão.
E nestes casos para que a empresa possa ser incluída novamente no Simples Nacional, ele deve
voltar a ter faturamento anual dentro do permitido, que seriam 4.800.000,00 para que no ano
seguinte ao ter conseguido se manter com essa receita, possa voltar como optante deste regime.
Adiciona-se a esse fato, que deve-se também observar os limites de Receita Bruta para
enquadramento do ICMS e ISS pelo Simples Nacional, que fica entre 1.800.000,00 a 3.600.000,00
ao ano, dependendo do Estado.
No Simples Nacional outra hipótese de exclusão é pela própria vontade do contribuinte, ou seja,
caso ele não deseja mais manter a sua empresa enquadrada neste regime, basta acessar o site do
portal do Simples no link a seguir, e pedir a
exclusão: http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/servicos/grupo.aspx?grp=6
https://www.jornalcontabil.com.br/conheca-as-regras-impeditivas-de-opcao-e-as-regras-de-exclusao-do-simples-nacional-2/#.W-jwf9VKjIU 1/2
12/11/2018 Conheça as regras impeditivas de opção e as regras de exclusão do Simples Nacional | Jornal Contábil Brasil
A restrição quanto a algumas atividades empresariais também são requisitos que geram
desenquadramento. Será impedido de optar por esse regime especial de tributação as empresas
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que tem os seus CNAES listados no anexo VI da Resolução CGSN 94/11, como exemplos temos
Fabricação de Cigarrilhas e Charutos (1220-4/02, Fabricação de pólvora explosivos e detonadores
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(2092-4/01), e fabricação de armas de fogo, outras armas e munições (2550-1/02). As
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cooperativas, exceto as de consumo, as sociedades por ações, e outras atividades como de banco
comercial, de investimentos, de sociedade de crédito,
Não Aceito Aceitode corretora ou de distribuidora de títulos,
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valores mobiliários e câmbio, arrendamento mercantil, seguros privados e capitalização ou de
previdência complementar também estão
Powered impedidas de optarem pelo Simples Nacional.
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Deverá também a pessoa jurídica para poder optar pelo Simples Nacional, não ter outra pessoa
jurídica que tenha participação no seu capital. Não ser filial, sucursal, agência ou representação,
no País de Pessoa Jurídica com sede no exterior. Entre outros apontamentos também não poderá
ter uma pessoa física participando do seu capital onde, esta seja sócia de outra empresa que seja
do Simples, e a soma das receitas das duas empresas ultrapasse 4.800.000,00. Nesse sentido
caso o sócio participe com mais de 10% no capital social de outra empresa que não é do Simples,
e a receita bruta global ultrapassar 4.800.000,00 também estará desenquadrado.
Enfim apesar de existirem muitas condicionantes que podem gerar a exclusão de uma empresa do
Simples Nacional, sempre é possível uma nova opção após a regularização das pendências.
A conclusão que a Lei Complementar 123/06 nos faz chegar é que a vedação ao ingresso das
micro e pequenas empresas a esse regime simplificado se dá em razão da existência de
irregularidades, onde nestes casos as mais comuns são a existência de débitos fiscais perante a
Fazenda Nacional, Estados e Municípios.
Via Contabilidade na tv
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