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Transtornos de aprendizagem X

desenvolvimento infantil
Psic. Mestre Ana Rosa Gliber
Fga. Mestre Leticia Alves do Nascimento
Desenvolvimento Infantil

- Estágio pré-natal:

► Formação da estrutura de
órgãos corporais básicos;
► O crescimento físico é o mais
rápido de todos os períodos;
► Grande vulnerabilidade às
influências ambientais.

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Desenvolvimento Infantil

- Nascimento até 3 anos:

► Todos os sentidos funcionam no nascimento;


► Crescimento físico e desenvolvimento das
habilidades motoras são rápidos;
► Capacidade de aprender e lembrar está
presente, até mesmo nas primeiras semanas de vida;
► Compreensão e fala se desenvolvem
rapidamente;
► Autoconsciência se desenvolve no segundo ano;
► Interesse por outras crianças aumenta.

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Desenvolvimento Infantil
- Dos 3 aos 6 anos:
► Força e habilidades motoras simples e
complexas aumentam;
► Comportamento predominantemente
egocêntrico, mas a compreensão da perspectiva dos
outros aumenta;
► Imaturidade cognitiva leva a muitas idéias
ilógicas acerca do mundo;
► Brincar, criatividade e imaginação tornam-se
mais elaborados;
► Independência, autocontrole e cuidado próprio
aumentam;
► Família ainda é o núcleo da vida, embora outras
crianças comecem a se tornar importantes.
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Desenvolvimento Infantil
- Dos 6 aos 12 anos:

► Crescimento físico diminui;


► Força e habilidades físicas se aperfeiçoam;
► Egocentrismo diminui;
►Começam a pensar com lógica, embora
predominantemente concreta;
►Memória e habilidades de linguagem aumentam;
►Ganhos cognitivos melhoram a capacidade de
tirar proveito da educação formal;
►Autoimagem se desenvolve afetando a auto-
estima;
►Amigos assumem importância fundamental.
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Desenvolvimento Infantil
Avanços cognitivos dos 3 aos 6 anos

- Podem pensar sobre algo sem precisar vê-lo a sua frente;

- Sabem que alterações superficiais não mudam a natureza das


coisas;

- Percebem que podem fazer os eventos acontecerem;

- Podem contar e lidar com quantidades;

- Começam imaginar como os outros podem se sentir;

- Possível explicar e prever ações de outras pessoas de acordo com


suas crenças, pensamentos e sentimentos;
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Desenvolvimento Infantil
Avanços cognitivos dos 3 aos 6 anos

- Independência, autocontrole e cuidado próprio aumentam;

- O crescimento físico aumenta dos 3 aos 6 anos, porém mais


lentamente do que durante a 1ª infância;

- Todos os dentes estão presentes, mas as crianças comem menos do


que antes e precisam de uma dieta balanceada;

- O desenvolvimento motor avança rapidamente, progridem nas


habilidades motoras refinadas;

- A preferência pelo uso das mãos é evidente na idade dos 3 anos


(canhotos e destros).

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Desenvolvimento Infantil
Avanços cognitivos dos 6 aos 12 anos

- Mais voltada às aprendizagens escolares.

- No final do período já começa a preocupação com o sexo oposto


e o desenvolvimento sexual.

- Pode testar os problemas.

- Abandona o seu pensamento mágico, fantasias e amigos


imaginários, torna-se quase que exageradamente concretas.

- É neste período que as crianças se deliciam a fazer as suas


piadas.

- A criança exibe uma frágil capacidade de raciocínio abstrato.


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Desenvolvimento Infantil
Avanços cognitivos dos 12 anos em diante

- É o ápice do desenvolvimento da inteligência e


corresponde ao nível de pensamento hipotético-
dedutivo ou lógico-matemático. É quando o indivíduo
está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se
do concreto em proveito de interesses orientados para o
futuro.

- Linguagem em nível de discussão para se chegar a uma


conclusão.

- Sua organização grupal pode estabelecer relações de


cooperação e reciprocidade.
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Desenvolvimento infantil: Linguagem

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Desenvolvimento infantil: Linguagem

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FALA E LINGUAGEM
 Linguagem se refere à capacidade de adquirir e utilizar
sistemas complexos com o objetivo de se comunicar. A
comunicação é o ato de transmitir a mensagem do
emissor para o receptor e envolve o meio como esta
mensagem é transmitida.
 Fala é o ato motor de transmitir uma mensagem para o
receptor. Envolve o processo de entender o que foi dito
pelo outro (input) e a resposta que é dada através da
musculatura da face.
 1ª etapa: Entrada da informação (input): pode ser
auditiva ou visual.
 2ª etapa: Processamento (decodificação) da informação.
 3ª etapa: Execução da resposta . Ato motor.
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 O cérebro humano é
particularmente complexo
e extenso. É a matriz do
O cérebro na
sistema nervoso que está Aprendizagem
localizado dentro do
crânio nos seres
humanos. É o principal
centro de regulação e
controle das atividades
corporais: da consciência,
do pensamento, da
memória e da emoção.
Divide-se em dois
hemisférios: esquerdo e o
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Hemisférios Cerebrais
Esquerdo - Lógico Direito - Intuitivo
- Manuseia o sentido do tempo; - Manuseia o sentido do espaço;
- Abstrato; - Concreto;

- Gera a linguagem falada; - Interpreta a linguagem pelos gestos,


emoções e movimentos faciais;
- Analítico;
- Sintético;
- Minucioso; - Global;
- Racional (causa e efeito); - Analógico;
- Numérico; - Literário;
- Estável; - Impulsivo;
- Conhecimento aprendido - Conhecimento aprendido por meio da
academicamente; prática;

- Científico, lógico; - Espiritual, místico;


- Especializado em reconhecer rostos,
- Especializado em reconhecer palavras
lugares, objetos e música.
e números.

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Cérebro
A maior parte do cérebro é constituída
pelas células chamadas neurônios e células
glia. Os neurônios carregam as informações
sob forma de impulsos elétricos e as células
glia dão suporte e protegem os neurônios.

Estima-se que haja dez células glia para


cada neurônio, mas devido ao seu reduzido
tamanho, elas ocupam a metade do volume do
tecido nervoso.

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Cérebro

Os neurônios comunicam-se através dos


neurotransmissores, pelas sinapses que são
junções especializadas pelas quais as células
do sistema nervoso mandam sinais formando
circuitos biológicos.

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Cérebro

No cérebro, a solução dos problemas complexos


depende da conexão que se estabelece entre os neurônios
especializados na solução de diferentes tarefas. A plasticidade
dessas conexões permite que se aprenda a solucionar novos
problemas.

Os processamentos cerebrais dependem de como


esses neurônios podem ser associados. Isto é, dependem da
eficácia da transmissão sináptica entre eles.

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Cérebro

A memória e a aprendizagem dependem do


relacionamento entre neurônios.

A atividade em uma sinapse pode definir a


quantidade de mediadores e receptores utilizados na
transmissão da informação nessa própria sinapse.
Essa base molecular do controle da eficácia da
transmissão da informação em termos das sinapses é
o mecanismo básico para explicar o aprendizado e a
memória.

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Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Lobos Cerebrais
• Lobo frontal: área motora primária e secundária,
coordena e organiza os movimentos corporais, centro
da escrita, planejamento de ações, pensamento
abstrato, fluência do pensamento e linguagem,
respostas afetivas, julgamento social, atenção seletiva.

• Lobo parietal: área somato-sensorial primária e


secundária, informações que tem origem na pele e nos
músculos, reconhecimento do tato, dor, temperatura,
etc.

• Lobo occipital: área visual primária e secundária,


recebe mensagens visuais e coordena dados
permitindo reconhecer objetos, centro de
reconhecimento
Psic. Ana Rosa Gliber da escrita.  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Lobos Cerebrais
• Lobo temporal: área auditiva • Medula espinhal: recebe e
primária e secundária, processa a informação
processamento de estímulos sensorial vinda da pele, das
auditivos e reconhecimento do articulações, dos músculos dos
que se ouve. membros e do tronco, controla
os movimentos dos membros e
do tronco.
• Cerebelo: coordenação geral
da motricidade, manutenção do
equilíbrio e postura corporal. • Corpo caloso – está localizado
Atualmente evidencia-se que entre os dois hemisférios e é
esteja envolvido no responsável pela troca de
processamento cognitivo, informações.
coordenando nossos
pensamentos, emoções,
sentidos e memória.

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


 Refere-se a um grupo
Transtornos de
heterogêneo de transtornos que Aprendizagem: O
se manifesta por dificuldades na que são?
aquisição e no uso de
habilidades para ouvir, falar, ler,
escrever e realizar cálculos
matemáticos.
 Sem associação a qualquer
outra alteração de
desenvolvimento.
 Envolve alteração neurológica
do ponto de vista anatômico e
funcional de origem biológica e Fga. Leticia Alves do Nascimento
Psic. Ana Rosa Gliber 
Toda dificuldade para aprender caracteriza um
distúrbio de aprendizagem?
 1- Questões motivacionais: aqui não se instala um quadro de distúrbio
de aprendizagem.

 2- Dúvidas específicas e não um distúrbio de aprendizagem. Ex:


correspondências múltiplas, erros ortográficos e problemas com
cálculos matemáticos de ordem de interpretação ou dificuldade em
entender o conceito.

 3- Transtornos emocionais primários.

 4- Transtornos mais globais do desenvolvimento: síndromes, autismo,


deficiências.

 5- Falta de interesse e estimulação.

 6- Problemas no conteúdo escolar. Deficiências da escola.


Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Quais são os transtornos de aprendizagem?

CID - 10 DSM - IV
• Transtornos específicos do
desenvolvimento das habilidades • Transtornos de habilidades escolares:
escolares, onde estas habilidades
podem estar alteradas desde a • Transtorno de leitura
primeira etapa da vida.
• Transtorno de matemática
• Transtorno especifico de leitura:
dislexia • Transtorno da expressão escrita
• Transtorno especifico de soletração
• Transtorno de aprendizagem sem
• Transtorno especifico de habilidade
aritmética outra especificação
• Transtorno misto de habilidades
escolares
Outros transtornos do

desenvolvimento das habilidades
escolares
• Transtorno não especificado do
desenvolvimento
Psic. Ana Rosa Gliber das habilidades  Fga. Leticia Alves do Nascimento
escolares.
O funcionamento
cerebral nos
Transtornos de
Aprendizagem

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


O funcionamento cerebral nos Transtornos de
Aprendizagem

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Dislexia
 F81.0 Transtorno específico de leitura
 A característica essencial é um comprometimento específico e significativo
do desenvolvimento das habilidades da leitura, não atribuível
exclusivamente à idade mental, a transtornos de acuidade visual ou
escolarização inadequada. A capacidade de compreensão da leitura, o
reconhecimento das palavras, a leitura oral, e o desempenho de tarefas que
necessitam da leitura podem estar todas comprometidas. O transtorno
específico da leitura se acompanha frequentemente de dificuldades de
soletração, persistindo comumente na adolescência, mesmo quando a
criança haja feito alguns progressos na leitura. As crianças que apresentam
um transtorno específico da leitura têm frequentemente antecedentes de
transtornos da fala ou de linguagem. O transtorno se acompanha
comumente de transtorno emocional e de transtorno do comportamento
durante a escolarização.
 Dislexia de desenvolvimento
 Leitura especular
 Retardo específico da leitura
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Dislexia

Definição:
Uma definição neuropsicológica da dislexia é de que se
encontram alterados os processamentos periféricos e central. As dislexias
periféricas são causadas por um comprometimento no sistema de análise
visual-perceptiva, enquanto que as centrais são causadas por
comprometimento do processamento linguístico dos estímulos.
Basicamente a dislexia caracteriza-se por uma dificuldade em
realizar a correspondência fonema-grafema, está ligada diretamente a
rota fonológica, caracterizando assim uma importante alteração na leitura
e na escrita já que nos utilizamos da capacidade de realizar a
correspondência entre som e letra para que haja decodificação da
informação escrita.
Habitualmente diz-se que uma criança é disléxica quando encontra
dificuldades na aprendizagem da leitura apesar de ter um
desenvolvimento intelectual adequado para esse processo.

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Dislexia - Cérebro

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Dislexia – Rota fonológica

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Dislexia – Classificação dos erros de leitura

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Dislexia X Transtornos de Aprendizagem

Dislexia Transtornos de aprendizagem


 Dificuldade significativa no uso da  É mais amplo que a dislexia:
habilidade para ler e escrever. envolve outras áreas de linguagem

Dificuldades em correspondência afetadas.

som e letra, nível de leitura baixo  Pode apresentar: distúrbio


e pode apresentar fonológico, falhas em habilidades
comprometimentos fonológicos, sintáticas, semânticas e
porém habilidades sintáticas, pragmáticas, distúrbio de
semânticas e pragmáticas não linguagem anterior a
apresentam alteração. escolarização, comprometimento
em narrativas, falhas em funções

Psic. Ana Rosa Gliber receptivas,


 Fga.dificuldades
Leticia Alves dotemporais,
Nascimento
Discalculia

 F81.2 Transtorno específico da habilidade em aritmética

 Transtorno que implica uma alteração específica da habilidade em


aritmética, não atribuível exclusivamente a um retardo mental global ou à
escolarização inadequada. O déficit concerne ao domínio de habilidades
computacionais básicas de adição, subtração, multiplicação e divisão mais
do que as habilidades matemáticas abstratas envolvidas na álgebra,
trigonometria, geometria ou cálculo.

 Acalculia de desenvolvimento
 Discalculia
 Síndrome de Gerstmann de desenvolvimento
 Transtorno de desenvolvimento do tipo acalculia

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Discalculia
Alguns sintomas:

- Dificuldades frequentes com os números, confundindo os


sinais (+, -, ÷ , x).
-Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito.
- Falta de senso de direção.
- Inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.
- Dificuldade com tempo e julgar a passagem do tempo.
- Inabilidade de compreender o planejamento financeiro.
- Dificuldade de estimar a medida de um objeto ou de uma
distância.
- Inabilidade em apreender e recordar conceitos
matemáticos, regras, fórmulas e sequencias matemáticas.
- Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
Psic. Ana Rosa Gliber
 Fga. Leticia Alves do Nascimento
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Disortografia
 Caracteriza-se por troca de fonemas (sons das letras) na
escrita, junção ou separação indevidas das palavras,
confusão de sílabas, omissões de letras e inversões.

 Há dificuldades em perceber as sinalizações gráficas


como parágrafos, acentuação e pontuação, cometendo
um grande nº de erros.

 Devido a essas dificuldades, prepara textos reduzidos e


apresenta desinteresse para a escrita.

 Não compromete o traçado ou a grafia.


Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Disortografia

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Disgrafia
 Escrita com traços pouco precisos e incontrolados. Há
uma desorganização das letras, letras retocadas e
“feias”. O espaço entre as linhas, palavras e letras são
irregulares. Há uma desorganização do espaço ocupado
na folha e pode-se referir a problemas de orientação
espacial.

 Há falta de pressão com debilidade dos traços, ou traços


demasiadamente fortes, o que causa cansaço e lentidão
na hora da escrita. Além disso, devido à letra ilegível, há
Psic. Ana Rosa Gliber
dificuldades de entendimento na hora da
Fga.leitura.
Leticia Alves do Nascimento
Disgrafia

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Alterações que essas crianças podem apresentar:

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Transtornos nos quais as modalidades
normais de aquisição da linguagem estão
comprometidos desde os primeiros estádios Transtornos de
do desenvolvimento. Não são diretamente fala e linguagem
atribuíveis a anomalias neurológicas,
anomalias anatômicas do aparelho fonador,
comprometimentos sensoriais, retardo
mental ou a fatores ambientais. Os
transtornos
específicos do desenvolvimento da fala e da
linguagem se acompanham com frequência
de
problemas associados, tais como
dificuldades da leitura e da soletração,
perturbação das
relações interpessoais, transtornos
emocionais e transtornos comportamentais.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
F80.0 Transtorno específico da articulação da
fala
 Transtorno específico do desenvolvimento na qual a
utilização dos fonemas pela criança é inferior ao
nível correspondente à sua idade mental, mas no
qual o nível de aptidão linguística é normal.
 Dislalia ou Lalação
 Transtorno (do):
 desenvolvimento articulação (da fala)
 de comunicação fonológica
 funcional de articulação da fala
 Exclui:
 afasia SOE (R47.0)
 apraxia (R48.2)
 perda de audição (H90-H91)
 retardo mental (F70-F79)
 transtorno do desenvolvimento da linguagem:
expressivo (F80.1) receptivo (F80.2)

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Gagueira
 Embora não haja consenso sobre a sua definição, a gagueira
do desenvolvimento pode ser é entendida como um distúrbio
na fluência e na temporalização da fala e se caracteriza por
interrupções atípicas no fluxo da fala, que ocorre de modo
involuntário. A gagueira infantil emerge entre 6 e 7 anos,
podendo ocorrer até os 12 anos de idade. Co-ocorre com o
desenvolvimento da linguagem de interações complexas entre
a história familiar, o contexto social, os processos lingüísticos,
os fatores emocionais, a organização motora da fala e outros
aspectos.

 Psic. Ana Rosa Gliber


A gagueira envolve  Fga. Leticia Alves do Nascimento
uma alteração neurológica da produção
Transtornos de comportamento e emocionais

 Alguns transtornos que podem causar


dificuldades de aprendizagem...

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


TDAH – Transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade
CID 10: F 90

O Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade (TDAH) é
uma síndrome caracterizada por
desatenção, hiperatividade e
impulsividade causando prejuízos a si
mesmo e aos outros em pelo menos
dois contextos diferentes (geralmente
em casa e na escola/trabalho). Entre
3% e 6% das crianças em fase escolar
foram diagnosticadas com este
transtorno. Entre 30 a 50% dos casos
persistem até a idade adulta.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
TDAH – Transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade
 CID 10: F 90

Para se diagnosticar um
caso de TDAH é necessário que
a pessoa em questão apresente
pelo menos seis dos sintomas
de desatenção e/ou seis dos
sintomas de hiperatividade;
além disso os sintomas devem
manifestar-se em pelo menos
dois ambientes diferentes e por
um período superior a seis
meses.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
TDAH – Transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade
 Desatenção
1- Frequentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou
comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho
entre outras.

2- Com frequência tem dificuldades para manter a atenção em


tarefas ou atividades lúdicas.

3- Com frequência parece não escutar quando lhe dirigem a


palavra.

4- Com frequência não segue instruções e não termina seus


deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais
(não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
compreender instruções).
TDAH – Transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade
 Desatenção

5- Com frequência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.

6- Com frequência evita, antipatiza ou reluta a envolver-se em tarefas


que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou
deveres de casa).

7- Com frequência perde coisas necessárias para tarefas ou atividades


(por ex., brinquedos, tarefas escolares, lápis, livros ou outros
materiais).

8- É facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa.

9-Psic.
Com Anafrequência
Rosa Gliber apresenta esquecimento em
 atividades diárias.
Fga. Leticia Alves do Nascimento
TDAH – Transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade
 Hiperatividade

1- Frequentemente agita as mãos ou os pés.


2- Frequentemente abandona sua cadeira em sala de aula
ou outras situações nas quais se espera que permaneça
sentado.
3- Frequentemente corre ou escala em demasia, em
situações nas quais isto é inapropriado.
4- Com frequência tem dificuldade para brincar ou se
envolver silenciosamente em atividades de lazer.
5- Está frequentemente "a mil" ou muitas vezes age como
se estivesse "a todo vapor".
6- Frequentemente fala em demasia.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
TDAH – Transtorno do déficit de
atenção e hiperatividade
 Impulsividade

1- Freqüentemente dá respostas precipitadas antes de


as perguntas terem sido completadas.

2- Com frequência tem dificuldade para aguardar sua


vez.

3- Frequentemente interrompe ou se mete em


assuntos de outros (por ex., intromete-se em
conversas ou brincadeiras).
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Transtorno opositor / Distúrbio da conduta
 CID 10: F 91 Distúrbios de conduta

Os transtornos de conduta são caracterizados por


padrões persistentes de conduta dissocial, agressiva ou
desafiante. Tal comportamento deve comportar grandes
violações das expectativas sociais próprias à idade da
criança; deve haver mais do que as travessuras infantis ou
a rebeldia do adolescente e se trata de um padrão
duradouro de comportamento (seis meses ou mais).

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Transtorno opositor / Distúrbio da conduta
 CID 10: F 91 Distúrbios de conduta

O diagnóstico se baseia na presença de condutas


do seguinte tipo: manifestações excessivas de
agressividade e de tirania; crueldade com relação a outras
pessoas ou a animais; destruição dos bens de outrem;
condutas incendiárias; roubos; mentiras repetidas; cabular
aulas e fugir de casa; crises de birra e de desobediência
anormalmente frequentes e graves.

A presença de manifestações nítidas de um dos


grupos de conduta precedentes é suficiente para o
diagnóstico, mas atos dissociais isolados não o são.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Transtorno opositor / Distúrbio da conduta
 Transtorno desafiador de oposição (DSM-IV)
 4 ou mais características abaixo, pelo menos, durante 6
meses:
1) Frequentemente perde a calma.
2) Frequentemente discute com adultos.
3) Desacata ou recusa-se a obedecer a solicitações ou
regras dos adultos.
4) Frequentemente adota comportamento incomodativo.
5) Responsabiliza os outros por seus erros.
6) Mostra-se suscetível ou irrita-se com facilidade.
7) Frequentemente ressentido ou com raiva.
8) Frequentemente rancoroso ou vingativo.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Depressão
 CID 10: F32 Episódios depressivos

Nos episódios típicos de cada um dos três


graus de depressão: leve, moderado ou grave, o
indivíduo apresenta um rebaixamento do humor,
redução da energia e diminuição da atividade.
Existe alteração da capacidade de experimentar o
prazer, perda de interesse, diminuição da
capacidade de concentração, associadas em geral
à fadiga importante.
Observam-se em geral problemas do sono e diminuição
do apetite. Existe quase sempre uma diminuição da auto-estima
e da autoconfiança e frequentemente idéias de culpabilidade e
ou de indignidade.

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Depressão
 CID 10: F32 Episódios depressivos

O humor depressivo varia pouco de dia para dia ou segundo


as circunstâncias e pode se acompanhar de sintomas ditos
“somáticos”, por exemplo, perda de interesse ou prazer, despertar
matinal precoce, várias horas antes da hora habitual de despertar,
agravamento matinal da depressão, lentidão psicomotora importante,
agitação, perda de apetite, perda de peso. O número e a gravidade
dos sintomas permitem determinar três graus de um episódio
depressivo: leve, moderado e grave.

Mais especificamente nas crianças, os sintomas da depressão


infantil incluem redução ou perda da habilidade de ter experiências de
satisfação, baixa auto-estima, autopunição, culpa, sentimento de
abandono, desesperança, pensamentos e atos suicidas, falta de
energia, pouca concentração, inquietude, mudança no apetite, peso e
Psic. Ana Rosa Gliber
sono.  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Ansiedade

 CID 10: F 93.1 Transtorno fóbico ansioso da


infância

Transtorno caracterizado pela presença de


medos da infância, altamente específicos de uma
fase do desenvolvimento, e ocorrendo, num certo
grau, na maioria das crianças, mas cuja
intensidade é anormal.

Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento


Ansiedade
 CID 10: F 93.2 Distúrbio de ansiedade social da
infância

Transtorno caracterizado pela presença de


retraimento com relação a estranhos e temor ou
medo relacionado com situações novas, inabituais
ou inquietantes. Esta categoria deve ser usada
somente quando tais temores aparecem na
primeira infância, mas são aqui excessivos e se
acompanham de uma perturbação do
funcionamento social.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Ansiedade
 CID 10: F93.0 Transtorno de Ansiedade de
Separação

Ansiedade excessiva envolvendo o


afastamento de casa ou de figuras importantes de
vinculação.
A perturbação deve durar por um período de pelo
menos 4 semanas, iniciar antes dos 18 anos e
causar sofrimento clinicamente significativo ou
prejuízo no funcionamento social, acadêmico ou
outras áreas importantes na vida do indivíduo.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Ansiedade
 CID 10: F 41 Transtorno de Ansiedade
Generalizada

Preocupações marcantes e persistentes


cujas ansiedades não estão focalizadas em
nenhuma situação específica. As preocupações
típicas focalizam-se no futuro, no comportamento
passado e na competência pessoal. Normalmente
acompanha-se por tensão, incapacidade de
relaxar, insegurança, necessidade de reafirmação
frequente e queixas somáticas, como dores de
cabeça e estomago.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Mutismo
 CID 10: F 94.0 Mutismo eletivo

Transtorno caracterizado por uma recusa, ligada a


fatores emocionais, de falar em situações determinadas. O
transtorno se acompanha habitualmente de uma
acentuação nítida de certos traços de personalidade,
como, por exemplo, ansiedade social, retraimento social,
sensibilidade social ou oposição social.

Tipicamente a criança conversa livremente com pais


e irmãos em casa, mas não fala com colegas de classe e
professores na escola, embora a compreensão seja
normal.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Enurese
 CID 10: F 98.0 Enurese de origem não-orgânica

Transtorno caracterizado por micção


involuntária (diurna e/ou noturna) anormal levando-se
em conta a idade mental da criança, e que não está
ligada a um transtorno do controle vesical de origem
neurológica, crises epilépticas ou anomalia orgânica
do aparelho urinário. A enurese pode existir, de modo
contínuo, depois do nascimento ou ser precedida de
um período de controle de função vesical. Pode-se
acompanhar de um transtorno mais generalizado das
emoções ou do comportamento.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
Encoprese
 CID 10: F 98.1 Encoprese de origem não-orgânica

Transtorno caracterizado por emissão fecal repetida,


involuntária ou voluntária, em locais inapropriados a este
propósito, tendo-se em conta o contexto sociocultural do
sujeito. Pode se tratar de uma persistência anormal da
incontinência infantil normal, ou perda de continência após
a aquisição do controle intestinal, ou ainda de emissão
fecal deliberada em locais não apropriados a despeito de
um controle esfincteriano normal. A encoprese pode
constituir um transtorno isolado, monossintomático ou
fazer parte de um outro transtorno, em particular um
transtorno emocional ou transtorno de conduta.
Psic. Ana Rosa Gliber  Fga. Leticia Alves do Nascimento
•E-MAILS

• Ana Rosa Gliber:

anagliber@yahoo.com.br

• Leticia Alves do
Nascimento:

le_alves_nascimento@yahoo.co
m.br

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