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ESCOLA DE HUMANIDADES

HISTÓRIA

LUCAS CAMERON ZANONI MOREIRA

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO.

Porto Alegre
2018
Lucas Cameron Zanoni Moreira

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA:

Níveis Fundamental e Médio, 190h.

Relatório de estágio apresentado


ao curso de Licenciatura em
História da Pontifícia
Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, como parte da
exigência da disciplina de
Estágio Supervisionado: História
(Fundamental/ Médio) 190h, sob
a orientação da Profa. Dra.
Marcia Andrea Schmidt da Silva.

PORTO ALEGRE

2018
INTRODUÇÃO
O seguinte relatório de estágio aponta as atividades realizadas no
Instituto Estadual Paulo da Gama, localizado na Avenida Silvado, 550 –
Partenon. As atividades consistem nas observações (no período de final de
agosto a metade de setembro) e na prática docente (final de setembro a início
de novembro).
A turma onde as atividades da prática docente foram desenvolvdas é a
811, do oitavo ano do Ensino Fundamental e conta com aproximadamente 30
alunos na lista de chamada – entretanto com regularidade e frequencia
constituem entre 15 a 23 alunos.
Enquanto isso, as turmas que foram observadas dizem variam desde o
segundo ano do ensino médio ao sexto ano do ensino fundamental. Foram
observadas questões como a faixa etária dos alunos e como isso impacta na
forma como os professores relacionam as organizações da aula, a organização
curricular do professor, o modo como eles lidam com imprevistos bem como a
sua própria postura no que diz respeito a planejamento.
Também constam nos relatórios e anexos, explicações e
fundamentações em relação aos pressupostos adotados para cada atividade
desenvolvida e ao fim, as considerações finais da prática docente.
1. OBSERVAÇÕES EM AULA
Segue abaixo as diferentes observações feitas, como proposto pela
disciplina. Durante a etapa de observação, houve uma interrupção de duas
semanas consecutivas, bem como a troca de professora que escolhi
acompanhar, dados os problemas de organização. Os nomes das professoras
em questão foram ocultados para a preservação de suas respectivas
identidades, sendo nomeadas então de “Professora A” e “Professora B”.

1.1. PRIMEIRA OBSERVAÇÃO – 21/08


Esta observação foi realizada com a turma 1212, do segundo ano do
Ensino Médio. Neste dia estavam 14 alunos presentes. A professora disse que
abordaria algumas pinturas do final do século XIX, dentro do contexto das
vanguardas europeias e sua relação com as mobilizações políticas. Ela utilizou-
se de recursos como o projetor de imagem e a exibição de fotos.
Inicia a exposição e a turma começa com um perfil bem-comportado.
Consoante o avançar da exposição, contudo, começam as primeiras
conversas. Eu creio que isso se manifeste por dois fenômenos específicos: a) a
passagem dos 15 minutos contínuos que é esperado que se tenha atenção
num mesmo estilo discursivo; b) a falta de conexão dos assuntos, numa
sequência ordenada ou correlata com os demais conteúdos. Isto é, falta da
construção de significados que não sejam apenas o “fato pelo fato”.
Nesse contexto de passados aprox. 20 minutos da aula, acabam os
alunos ainda mantendo uma postura respeitosa, só que aparentam estar cada
vez mais desconectados com o conteúdo.
Após 25 minutos de aula, a turma apresenta um perfil cada vez mais
disperso e apenas um grupo de ¼ dos alunos continua a prestar atenção na
aula. A professora antecipa o final da aula, aparentando um pouco de
frustração expresso em sua linguagem corporal e assim dá início a chamada –
sobrando um período de 20 minutos.
Ao fim da aula, ela expressa alteração e afirma aos alunos preocupação
com o meu suposto julgamento. Acredito que a minha presença tenha
interferido em seu estado de nervosismo. Como só observei esta aula com a
professora A, não posso julgar como um padrão ou não.
1.2. DUAS TENTATIVAS CONSECUTIVAS E TROCA DE PROFESSORA
Nas semanas subsequentes, eu retornei à escola para novas
observações com a Professora A. Sem sucesso, converso com a direção e a
equipe me aponta que são frequentes as irregularidades da professora A no
período da manhã. Isso me fez solicitar a troca de professora, entretanto, a
outra professora disponível na escola encontrava-se de licença e só pudera me
atender duas semanas depois. Com isto, após duas semanas de espera e a fim
de não postergar muito o início das atividades docentes para não comprometer
meu cronograma, decido fazer uma sequência de observações na manhã e
tarde de quinta-feira (13/09) – totalizando assim 9 períodos de observações no
dia. Começo então as observações com a professora B.

1.3. SEGUNDA OBSERVAÇÃO


A professora teve que remanejar os períodos mediante a falta da
professora de uma das turmas no primeiro período. Professora B tem como
tarefa conciliar atividades para duas turmas simultaneamente. Uma das turmas
é de sexto ano e a outra é do sétimo ano. Cada uma das turmas está vendo um
conteúdo específico: sexto ano está tendo Introdução a Grécia, ao passo que
no Sétimo, introdução às sociedades ameríndias.
Para a primeira turma, é passado um texto no quadro que remete aos
respectivos conteúdos. Os textos de fato tratam de maneira clara os conceitos
introdutórios e a colaboração de cada uma dessas sociedades. A professora
afirmou que numa situação posterior àquela aula, ou seja, quando tivessem
aula novamente, eles retomariam este conteúdo de modo mais dialogado.
Eu percebo que ao lidar com as turmas, estas nutrem um enorme
respeito pela figura da Professora B respeito que não é percebido em outros
professores muitas vezes. Isso pode ser constatado através do modo como
eles se organizam de forma quando esta aparece na sala, agraciando-a com
manifestações de carinho e “bom dia”, ao passo que quando ela ordena as
organizações da sala, eles também gostam. Acredito que isso seja a
manifestação do que chamo de “hierarquia positiva”, que se manifesta não pelo
uso da agressividade, mas pela firmeza de postura trabalhada continuamente
com a turma, que trabalha também espaços imaginados e delimita quais
comportamentos normativos devem ser estabelecidos.
Com a turma que ela passou neste momento (do sexto ano), ela explica
três pontos fundamentais sobre as sociedades na Grécia – em nível de
introdução:
a) as diferentes posições delas em relação ao continente e, portanto, as
condições climáticas;
b) as diferentes condições de vida em cidades-estados;
e) manifestações culturais que se usam da expressão e imagem da Grécia
Antiga como Spartacus, Alexandre o Grande e mais recentemente o aspecto da
mitologia em Percy Jackson.
A participação dos alunos desta turma é bem efetiva, aparecendo-se de
modo organizado e conduzido pela professora. Particularmente, me foi um
modelo de aula bem satisfatório e razoável, considerando as dificuldades de
locomoção em relação ao machucado na perna da qual ainda estava se
recuperando.

1.4. TERCEIRA OBSERVAÇÃO


Nesse período, não houve aula. Entretanto eu pude conversar com a
professora sob diferentes aspectos metodológicos e princípios educacionais
dos quais ela parte. Por isso, julgo válido contabilizá-los como parte do
processo de observação.
O primeiro tópico de conversa abordado é a relação entre professor e
aluno. A professora é enfática em afirmar que a relação entre professor e aluno
é marcada por um afeto que se manifesta através do trabalho em cima de
conhecimentos e posturas em relação a diferentes ambientes. Ela faz questão
de enfatizar sempre a importância de regras de convivência – não apenas as
institucionais, mas as de boa convivência entre pares. Com sua postura mais
afirmada, ou seja, de manter-se coerente em todas as vezes em que exige isso
das turmas, é como se eles associassem cognitivamente que devem exercer
esse conjunto de posturas em sua presença. Consoante observamos, ela não
altera nem endurece o tom de voz, ou seja – fica descartado assim a imposição
de regras através da expressão equívoca de autoridade que se confunde com
autoritarismo.
O segundo diz respeito a experiência profissional dela, da qual é
possível observar a dicotomia entre vontade de aplicar recursos didáticos
diferenciados x os recursos disponíveis na escola. A [PROFESSORA B]
trabalha as 40 horas do regime de contratação nessa mesma escola. Escola
que não provém de um laboratório de informática funcional e apenas um único
projetor do qual está majoritariamente ocupado.
Em alternativa a esse cenário, a [PROFESSORA B] diz que busca
explorar elementos narrativos que propiciam a imersão do aluno dentro dos
contextos históricos e temporais explorados em cada conteúdo, i.e., ao explicar
o conteúdo, procura induzir a turma a simular imersão coletiva dentro do
contexto. Esse tipo de recurso retórico e metodológico me soa interessante.

1.5. QUARTA OBSERVAÇÃO


Este período foi com a turma 811 – turma na qual desenvolverei as
atividades docentes. Posto isso, a professora me apresentou para os alunos e
abriu um espaço questionamentos e dúvidas. Pelo fato de a professora ainda
estar com o pé torcido e em processo de recuperação, a turma foi deslocada
de sua sala oficial para uma sala cuja disposição obedece a princípios
metodológicos mais de “seminário” do que o convencional. Neste período,
considerando que estamos perto do feriado do 20 de setembro, houvera
questionamentos por parte dos alunos em relação ao motivo pelo qual o feriado
é comemorado. A professora, visando já me aproximar e estabelecer contato
com a turma, cede o espaço para que eu explique.
Nesse período, assuntos de diversas ordens foram abordados, como
uma árvore que se bifurca. Nós (a professora e eu) e os alunos, acabamos por
perpassar outros tópicos que englobam o ensino de História vinculado ao
contexto de conhecimentos no geral (ciências, biologia, química, educação
física, português e matemática, mais especificamente) – bem como associando
eles com finalidades práticas no cotidiano.

1.6. QUINTA OBSERVAÇÃO


A quinta turma observada é uma turma do sétimo ano. Uma vez que este
é o último período da manhã, os alunos aparentam já estar com um aspecto
mais cansado. A aula segue num ritmo um pouco mais lento. Os alunos
manifestam também uma enorme ânsia em tentar sair mais cedo. Desse modo,
as agitações da turma se manifestaram com maior intensidade se comparada
as anteriores. Por parte da professora, tem-se recorrentemente solicitações de
silêncio e tentativas de contenção da agitação.
Passados 10 minutos a turma parece estar mais controlada, a
professora faz a chamada e inicia o conteúdo. Assim como no outro sétimo
ano, o conteúdo trabalhado aqui é a respeito das sociedades pré-colombianas.
A professora passa um texto no quadro e os alunos copiam. Após eles
terminarem de copiar, sobra um pequeno tempo para ela explicar questões
gerais sobre do que se trata o texto. Nada que difira muito das suas dinâmicas
assumidas por ela com as demais turmas observadas até então.

1.7. SEXTA OBSERVAÇÃO


Primeiro período da tarde, com uma turma de segundo ano do ensino
médio. Neste período, tinham 14 alunos presentes, todos na faixa dos 15-16
anos. Nesse período, a professora explicita a condição da turma, que
consoante o período em que ela esteve ausente por questões de saúde, que,
portanto, deveriam ser realizados trabalhos objetivando “correr atrás do tempo
que resta”. Os temas foram fragmentados e organizados a fim de
sequenciarem uns aos outros. Sendo eles ‘Iluminismo”, “Revolução Industrial”,
“Revolução Francesa”, “Era napoleônica”, e “Independência do Brasil”.
Conversando com a professora, ela explicita tanto para mim quanto para turma
que este é o modo percebido por ela, de conseguir assentar os conteúdos
pendentes e que não puderam ser trabalhados em seu período de ausência.
Novamente, o que é percebido aqui é o papel central que ela exerce na
condução dos “momentos da aula”.
Nesse sentido, é importante ressaltarmos a importância por vezes
negligenciada de uma postura mais incisiva. Ser uma pessoa mais
discricionária não significa desdém pelo âmbito afetivo. Entretanto, percebo
cada vez mais o quão necessário se faz a delimitação desses “espaços
imaginários” que ordenam esse comportamento, e isso é bem observável na
medida em que se mostra profícua a relação professor-aluno estabelecida
entre eles, bem como a forma como a aula avança consoante ela tem essa boa
organização em relação a turma.
1.8. SÉTIMA OBSERVAÇÃO
Nesse segundo período, nós entramos em uma turma de sétimo ano.
Assim como nas outras turmas de sétimo, o tema a ser desenvolvido a partir de
agora será a introdução a Idade Moderna. Deste modo, ela entra com uma aula
introdutória em relação aos povos pré-colombianos, para poder passar
posteriormente ao tema da colonização da América.
Essa turma em questão tem um perfil comportamental mais agitado. De
modo que frequentes são as vezes em que ela tem que sair do tema de aula e
procurar estabelecer a organização da turma.
Essa é a primeira turma que eu percebo que ela possui um pouco mais
de dificuldade no que diz respeito ao controle da turma. Julgo que este seja um
perfil comportamental padrão nessa turma, uma vez que é relatado por eles,
em suas conversas, problemas com os demais professores.
Passado a exposição introdutória do conteúdo, a professora decide ditar
para eles o texto que seria passado no quadro. Ela me argumenta numa
situação posterior, que este acaba sendo um instrumento de colocá-los em um
estado de menor agitação.

1.9. OITAVA OBSERVAÇÃO


Mais uma turma de sétimo ano (721). Essa turma tem um perfil
comportamental mais ameno. Eles aparentam ter uma média de idade menor
em relação a turma anterior. Esse será um perfil constante em todo os 45
minutos observados por mim em relação a essa turma.
O conteúdo abordado para eles também será abrindo caminho aos
povos pré-colombianos. A professora aponta que teve que estabelecer um salto
de conteúdo para que ela pudesse acompanhar as demais turmas. A
professora argumenta que esse lapso foi causado por três motivos: a)
irregularidades no calendário escolar nos primeiro e segundo trimestre
no que concerne a paralisações, feriados e liberações mais cedo; b)
sucessivas mudanças de horários que confluíam com feriados; e c) a
torção que a professora sofreu no pé, deixando-a paralisada por mais de
um mês.
A metodologia abordada por ela, também se intercala entre passar
textos no quadro e explicá-los. A turma procura manter-se atenta, uma vez que
quando ocorrem excessos, eles são repreendidos.

1.10. NONA OBSERVAÇÃO


A nona observação ocorre no quarto período após o intervalo. A turma
observada é do nono ano e o conteúdo a ser desenvolvido nessa aula é o
contexto anterior a Primeira Guerra Mundial.
Como a turma voltou do intervalo, teve um tempo de organização da
turma. A turma manifesta um perfil mais agitado. Talvez o maior que eu tenha
percebido até então.
Aqui se faz o uso de mecanismos mais claros de “negociação” com a
turma, buscando aparar as agitações. Em conversas mais tarde, a professora
alega que esse aparenta ser o instrumento mais adequado, dado o perfil etário
um pouco mais avançado da turma. Isto é, uma vez que é uma turma do último
ano do ensino fundamental e tendo alunos na faixa dos 14 aos 16 anos, o estilo
mais discricionário aplicado com os alunos mais jovens, não surte o mesmo
efeito e pelo contrário: desencadeia tensões e desconforto para com os
adolescentes.
Ao tratar do tema de aula, a professora opta por uma fala mais
expositiva. O quadro é usado com menos frequência com esta turma – dada a
situação de desgaste físico em razão do pé torcido também. Desse modo, a
aula tem um caráter mais geral, no que concerne a exposição dos conteúdos,
caráter este que busca estabelecer continuidades do processo histórico
formativo dos nacionalismos a partir de 1870. Isso é um instrumento de cunho
retórico, do qual eu percebo, para que se solidifiquem imaginações e propiciem
que o aluno possa abstrair de modo mais fácil. Não houve anotações no
quadro.

1.11. DÉCIMA OBSERVAÇÃO


A última turma observada é uma turma de sexto ano. É final da tarde e
último período. A turma aparenta está bem cansada e agitada. A professora
repreende mais duramente, de modo que eles acabam se contendo. O curioso
de observar, de acordo com relatos posteriores da professora, é o seu próprio
descontentamento em ter que se colocar nesse tipo de situação de autoridade
mais dura, entretanto reconhecendo como necessário fazê-lo.
Aqui, segue-se a mesma estratégia de ditar textos para que eles
copiassem, e explicar assim numa posterioridade. Eu suponho que isso ocorra
tanto por parte do cansaço de fim do dia para eles como para a própria
professora em si. O texto em questão é sobre as cidades-estado na Grécia.
O que eu percebo como situação padrão é o “movimento” de primeiro
colocar o conteúdo como algo dado e depois reafirmá-lo com alguma
explicação. Seria este um modo de primeiro consolidar os building blocks a
respeito do assunto em si, para posteriormente atribuí-lo significado.

2. PLANOS DE AULA
Seguem abaixo os planejamentos relativos a dezesseis períodos
trabalhados com a turma. Os temas dividem-se em: a) A Revolução Francesa;
b) Período Napoleônico; c) As relações de equilíbrio de poder; d) As rachaduras
das estruturas políticas; e) o surgimento dos nacionalismos e da eclosão dos
movimentos revolucionários no entorno da Europa; f) expansionismo britanico-
alemão e suas implicações (neocolonialismo e Segunda Revolução Industrial).

2.1. AULA 1
Tema:
Às vésperas da Revolução: A situação da França no ano de 1789 (Parte 1)

Objetivos:
- Identificar o panorama de crise experenciado pela França às vésperas da
Revolução;

- Reconhecer as características básicas que formaram as condições de


possibilidade para a eclosão do processo revolucionário;

- Estabelecer semelhanças ou diferenças entre os critérios de diferenciação social


dentro do modelo conhecido como Antigo Regime.

Metodologia:
1º passo: Fazer um breve levantamento do conteúdo que foi trabalhado nas duas
aulas anteriores com a professora titular.

2º passo: entregar o folheto por mim confeccionado e promover a leitura coletiva do


mesmo;
3º passo: perguntar aos alunos o que eles entenderam do texto e quais
características nós podemos identificar da França naquele período;

4º passo: anotar as palavras no quadro

5º passo: fazer a parte expositiva do conteúdo, a fim de amarrar e fechar a


conclusão.

Habilidades:
- Identificar elementos próprios de uma crise econômica;

- Reconhecer a importância da estrutura econômica como sustentáculo da coesão


social;

- Identificar a importância de um elemento de coalizão (atendimento de interesses)


para a sustentação de estruturas políticas;

Recursos:
Quadro negro, mapa múndi e material confeccionado por mim (Diário Parisiense).

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 1.

Anexos:
Diario Parisiense.

Bibliografia:

MERRIMAN, John. The Enlightenment and the Public Sphere. HIST 202: European
Civilization, 1648-1945. Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo disponível em:
<https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-5>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
FRENCH REVOLUTION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2018. Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/French_Revolution>. Acesso em: 1 out 2018.

2.2. AULA 2
Objetivos:
- Identificar o panorama de crise experenciado pela França às vésperas da
Revolução;

- Reconhecer as características básicas que formaram as condições de


possibilidade para a eclosão do processo revolucionário;

- Estabelecer semelhanças ou diferenças entre os critérios de diferenciação social


dentro do modelo conhecido como Antigo Regime.
Metodologia:
1º passo: Fazer um breve levantamento do conteúdo que foi trabalhado nas duas
aulas anteriores com a professora titular.

2º passo: entregar o folheto por mim confeccionado e promover a leitura coletiva do


mesmo;

3º passo: perguntar aos alunos o que eles entenderam do texto e quais


características nós podemos identificar da França naquele período;

4º passo: anotar as palavras no quadro

5º passo: fazer a parte expositiva do conteúdo, a fim de amarrar e fechar a


conclusão.

Habilidades:
- Identificar elementos próprios de uma crise econômica;

- Reconhecer a importância da estrutura econômica como sustentáculo da coesão


social;

- Identificar a importância de um elemento de coalizão (atendimento de interesses)


para a sustentação de estruturas políticas;

Recursos:
Quadro negro, mapa múndi e material confeccionado por mim (Diário Parisiense).

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 1.

Anexos:
Diario Parisiense.

Bibliografia:

MERRIMAN, John. The Enlightenment and the Public Sphere. HIST 202: European
Civilization, 1648-1945. Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo disponível em:
<https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-5>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
FRENCH REVOLUTION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2018. Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/French_Revolution>. Acesso em: 1 out 2018.

2.3. AULA 3
Tema:
Crise Anunciada: O fracasso da Assembleia dos Estados Gerais e o início da
Revolução

Objetivos:
- Identificar a conjuntura de insatisfação do Terceiro Estado em relação às
deliberações tomadas por grupos que se legitimaram no poder;

- Reconhecer a postura de tomada de consciência de grupo como uma


característica central para as mobilizações políticas

- Assimilar os conceitos de “ruptura” e “transição” como integrantes da força motriz


de processos históricos.

Metodologia:
1ª etapa: escrita de um breve texto no quadro que aponta os principais agentes
sociais da revolução.

2ª etapa: entregar a segunda edição do Diário Parisiense e promover a leitura


coletiva.

3ª etapa: discutir como as informações passadas no quadro se relacionam com as


informações abstraídas do texto entregue.

4ª etapa: aula expositiva dialogada.

Habilidades:
- Apreender a noção de temporalidade e como ela se relaciona com os processos
políticos;

- Identificar a participação de grupos coletivos como integrantes às mobilizações


sociais;

- Identificar a existência de conflitos de perspectivas, visões de mundo em disputa


por sua legitimidade

Recursos:
Quadro negro, material impresso.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 1.

Anexos:

Bibliografia:

MERRIMAN, John. Maximilien Robespierre and the French Revolution. HIST 202:
European Civilization, 1648-1945. Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo
disponível em: <https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-6>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
FRENCH REVOLUTION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2018. Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/French_Revolution>. Acesso em: 1 out 2018.

2.4. AULA 4
Tema: Queremos um novo regime! A Assembleia Nacional e a Monarquia
Constitucional (Parte 1)

Objetivos:
- Identificar as principais características de um sistema republicano, em seu sentido
moderno do termo;

- Comparar os condicionamentos jurídicos com qual a Monarquia Constitucional


enquadra as diferentes condições demográficas em relação ao Antigo Regime;

- Apreender

Metodologia:
- Entrega da terceira edição do Diário Parisiense
- Leitura coletiva:
- Discutir o texto, apresentando como ele aponta os anseios para o novo regime;
- Anotar no quadro as diferenças entre o Antigo Regime e a Monarquia
Constitucional;

Habilidades:
- Entendimento dos tratamentos jurídicos a pessoa bem como o conceito da
cidadania e direitos como constructos sociais;

- Compreensão de diferentes modelos políticos, bem como o regime republicano


como uma construção ideológica, histórica e em essência discursiva e retórica;

- Assimilação do conceito de Estado, bem como suas distintas manifestações ao no


âmbito processos históricos, culturais e temporais;

Recursos:
Quadro negro, texto confeccionado pelo professor.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 1.

Anexos:

Bibliografia:

MERRIMAN, John. Maximilien Robespierre and the French Revolution. HIST 202:
European Civilization, 1648-1945. Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo
disponível em: <https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-6>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
HUNT, Lynn. Lynn Hunt: Inventing Human Rights. University of California Television
(UCTV). UCLA, 2008.
_________. A retórica da revolução. [dados]
FRENCH REVOLUTION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2018. Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/French_Revolution>. Acesso em: 1 out 2018.

2.5. AULA 5
Tema:
Queremos um novo regime! A Monarquia Constitucional e a Primeira República.
(Parte 2)

Objetivos:
- Identificar a síntese do embate entre duas perspectivas de mundo
(constitucionalistas x republicanos) como parte do processo de esforços para
preencher a lacuna de poder;

- Compreender a criação dos termos “esquerda” e “direita” na linguagem política;

- Compreender o papel ideológico da Igreja e quais as motivações por trás do


projeto de laicização promovido a partir da Primeira República;

Metodologia:
- Escrever uma linha do tempo no quadro e marcar em qual período da revolução
francesa adentraremos nesta aula, bem como aquilo que vimos até então;

- Entregar a quarta edição do Diário Parisiense e fazer leitura coletiva;

- Perguntar o que foi entendido do texto e anotar conceitos-chave no quadro;

- Escrever um breve no quadro para copiarem ao passo que explico pontos centrais
do período;

Habilidades:
- Abstrair em relação às motivações emocionais que permeiam as relações políticas
e promovem as radicalizações nas deliberações políticas;

- Identificar o peso da política de massas para a condução de reformas bem como


transformações políticas;

- Identificar o papel de legitimação de discursos ideológicos que instituições como a


Igreja Católica fomentam nas sociedades – e especialmente para o sustentáculo do
Antigo Regime;

- Identificar os elementos envolvidos na radicalização do Regime e que


demarcaram o Período do Terror.

Recursos:
Quadro negro, texto redigido pelo professor.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 1.

Anexos:

Bibliografia:
MERRIMAN, John. Maximilien Robespierre and the French Revolution. HIST 202:
European Civilization, 1648-1945. Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo
disponível em: <https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-6>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
HUNT, Lynn. Lynn Hunt: Inventing Human Rights. University of California Television
(UCTV). UCLA, 2008.
_________. A retórica da revolução. [dados]
FRENCH REVOLUTION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2018. Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/French_Revolution>. Acesso em: 1 out 2018.

2.6. AULA 6
Tema: Revisão (Antecedentes da Revolução a Primeira República)

Objetivos:
- Revisar os conceitos de estamentos / ordens e o conceito de Antigo Regime, bem
como seus significados para a vida social dos integrantes dos diferentes estados;

- Relacionar o processo revolucionário como imbricado de interesses ideológicos,


políticos e econômicos de uma classe econômica em ascensão;

- Revisitar o modo como os diferentes atores sociais se relacionavam, tendo como


marcos delimitadores a vida pré e pós o início da Revolução Francesa;

Metodologia:
- Separar no quadro, diferentes momentos históricos em “blocos de acontecimento”
e relacionar suas características;

- Escrever no quadro, os apontamentos dos alunos e discorrer sobre eles de forma


mais extensiva, a modo de sanar as dúvidas e solidificar os building blocks
formados pelos alunos em relação a estes temas.

Habilidades:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 1.

Recursos:
Quadro negro, texto redigido pelo professor.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 1.

Anexos:

Bibliografia:
MERRIMAN, John. Maximilien Robespierre and the French Revolution. HIST 202:
European Civilization, 1648-1945. Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo
disponível em: <https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-6>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
HUNT, Lynn. Lynn Hunt: Inventing Human Rights. University of California Television
(UCTV). UCLA, 2008.
_________. A retórica da revolução. [dados]
FRENCH REVOLUTION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2018. Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/French_Revolution>. Acesso em: 1 out 2018.

2.7. AVALIAÇÃO 1 (TRABALHO)

2.8. AULA 8
Tema:
A mudança agora será em toda a Europa: A ascensão de Napoleão Bonaparte.

Objetivos:
- Identificar como Napoleão se articula para aumentar os domínios e a influência
política e ideológica da França;

- Reconhecer como que a retórica revolucionária é instrumentalizada para um


projeto expansionista;

- Relacionar o processo de expansão militar como também um projeto político e


ideológico, que impacta em última instância, o modo de se relacionar entre
indivíduos afetados pelas transformações institucionais;

Metodologia:
- Escrever no quadro um texto que aborde os seguintes aspectos:
a) O que representa para o imaginário revolucionário (jacobinista) a figura do
Napoleão;
b) Quais são os impactos a curto prazo na Europa que as Guerras Napoleônicas
promovem;

c) Quais são os impactos a médio prazo das ações políticas e ideológicas de


Napoleão

- Fazer uma etapa expositiva dialogada que aponte elementos tratados no texto;

- Abrir um espaço para o esclarecimento de dúvidas;

Habilidades:
- Reconhecer como a legitimação de determinadas instituições como um processo
intencional, mobilizado por interesses e mesmo, projetos ideológicos dentro de um
espaço-tempo;

- Abstrair acerca das relações de interesses entre diversas potências econômicas,


que formam blocos de aliança para conter avanços de agendas políticas
antagônicas;

- Compreender o conceito de “hegemonia” enquanto um dos pilares que fomentam


relações políticas através do tempo;

Recursos:
Quadro negro, Diário Parisiense.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 2.

Anexos:

Bibliografia:
MERRIMAN, John. Napoleon. HIST 202: European Civilization, 1648-1945. Open
Courses. Yale University, 2013. Vídeo disponível em:
<https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-7>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
HUNT, Lynn. Lynn Hunt: Inventing Human Rights. University of California Television
(UCTV). UCLA, 2008.
_________. A retórica da revolução. [dados]
FRENCH REVOLUTION. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia
Foundation, 2018. Disponível em:
<https://en.wikipedia.org/wiki/French_Revolution>. Acesso em: 1 out 2018.

2.9. AULA 9
Tema: A Europa em mudança (1815-1830)
Objetivos:
- Compreender o processo de rearticulação política da Europa com o fim das
guerras napoleônicas;

- Abstrair em relação a como o sistema de alianças constitui-se de um instrumento


para a manutenção de interesses das monarquias européias;

- Relacionar esse processo como uma manifestação de reação para com as


ofensivas revolucionárias;

Metodologia:
1. Exibição do video:
https://www.youtube.com/watch?v=_PK2H41afNQ

2. Entrega do Diário Parisiense.

3. Leitura coletiva.

4. Anotar no quadro as falas dos alunos e complementá-las com informações


adicionais.

5. Parte expositiva dialogada em relação aos efeitos das guerras napoleônicas a


partir de 1815 até 1830.

Habilidades:
- Identificar o processo de transformações políticas como sendo complexas, com
indas e vindas;

- Identificar o fator de forças econômicas como um elemento significativo para a


legitimação de narrativas políticas;

- Comparar a força dos agentes econômicos pré-revolução francesa e pós


revolução francesa;

- Perceber a mudança de posição econômica da burguesia, como um processo


histórico e social, estando vinculada a esse processo;

Recursos:
Data Show, Diário Parisiense, Quadro negro.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 2.

Anexos:

Bibliografia:
CHAKROBARTY, Subhas. Europe After Napoleon Forces Of Continuity And Forces
Of Change. Consortium for Educational Communication. Disponível no Youtube:
https://youtu.be/DOBHNR8pBTY>
MERRIMAN, John. Napoleon. HIST 202: European Civilization, 1648-1945. Open
Courses. Yale University, 2013. Vídeo disponível em:
<https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-7>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
AQUINO, Rubim Santos de Leão. História das Sociedades: das sociedades
modernas às contemporâneas. 6 ed. Ao livro Técnico, São Paulo, 1992.

2.10. AULA 10
Tema:
Visões do mundo em disputas: a difusão das ideologias.

Objetivos:
- Compreender as ideologias como visões de mundo que postulam sobre o
funcionamento das instituições e da vida privada;

- Relacionar diferentes programas políticos na Europa do século XIX com as


intencionalides de grupos sociais específicos;

- Caracterizar as ideologias como modelos de realidade em disputa que buscam


criar formas de agir politicamente;

Metodologia:
- Perguntar para os alunos o que lhes vem a cabeça quando se fala na palavra
ideologia;
- Anotar as palavras-chave no quadro;
- Escrever a definição de ideologia;
- Escrever um breve texto explicativo no quadro em relação as quatro ideologias
principais do século XIX (absolutismo, democracia, liberalismo e socialismo);
- Explicar, usando a distribuição da turma como um exemplo, quais seriam os
diferentes grupos em disputa política na Europa neste período.

Habilidades:
- Abstrair o conceito de ideologia, identificando a camada das ideias por trás dos
campos discursivos no cotidiano, bem como seus respectivos embates no mundo
contemporâneo;

- Compreender que as visões de mundo, sociedade e política são constructos


sociais e históricos.

- Perceber o processo de continuidade dos embates ideológicos, como partes do


mundo cotidiano e presente em circunstâncias como o processo eleitoral, por
exemplo.

Recursos:
Quadro negro.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 2.

Anexos: Todo o material que for criado e formulado pelo professor deve ficar
anexado no planejamento (resumos, textos, esquemas, mapas, atividades, etc.).

Bibliografia:
AQUINO, Rubim Santos de Leão. História das Sociedades: das sociedades
modernas às contemporâneas. 6 ed. Ao livro Técnico, São Paulo, 1992.
CHAKROBARTY, Subhas. Europe After Napoleon Forces Of Continuity And Forces
Of Change. Consortium for Educational Communication. Disponível no Youtube:
https://youtu.be/DOBHNR8pBTY>
MERRIMAN, John. Napoleon. 9. Middle class. HIST 202: European Civilization,
1648-1945. Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo disponível em:
<https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-9>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
HUNT, Lynn. A retórica da revolução. [dados]
PINTO, Jaime Nogueira. PÓLIS – Verbete da Sociedade e Estado. [mais bibliografia

2.11. AULA 11
Tema: Primavera dos povos.

Objetivos:
- Conhecer as diferentes manifestações ideológicas como catalisadores das
identidades nacionais europeias;

- Identificar as similaridades e diferenças com que esses processos ocorrem em


países que entram na lógica do nacionalismo pelas vias reacionárias ou mais
progressistas;

- Perceber o surgimento do socialismo como um novo elemento inserido no jogo de


disputas politico ideológicas na metade do século XIX;

- Apreender o surgimento do socialismo como um canal discursivo que dialoga com


o surgimento de novas forças produtivas (o proletariado) que não se sente
representada pelo liberalismo;

Metodologia:
1º passo:
Escrever no quadro os diferentes tipos de nacionalismo, relacionando-os com suas
orientações ideológicas e portanto, a via institucional pela qual optam (liberal,
socialista, democrática ou tradicionalista);

2º passo:
Explanar sobre as características de cada um dos quadros modelos aplicados a
condição geográfica, étnica e social dos respectivos países.

3º passo:
Perguntar quais desses conceitos eles já tinham ouvido falar em algum momento
anterior e relacionar com o período estudado, sendo o de primordial expoência
desses mesmos modelos.

4º passo:
Explicar como que as relações de alianças políticas entre países é alterada pelas
mudanças de conceito e portanto, planos de governo;
Habilidades:
- Identificar o quão recente o conceito de “nação” é introduzido no ideário político;

- Relacionar as percepções de “nacionalismo” e “patriotismo” como produtos de


sistemas ideológicos marcados no tempo;

- Comparar as crenças ideológicas com o campo discursivo dos quais elas partem,
isto é, de que modo condição econômica e discurso ideológico se alinham;

Recursos:
Quadro negro.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 2.

Anexos:

Bibliografia:
CHAKROBARTY, Subhas. Europe After Napoleon Forces Of Continuity And Forces
Of Change. Consortium for Educational Communication. Disponível no Youtube:
https://youtu.be/DOBHNR8pBTY>
MERRIMAN, John. 10. Popular Protest HIST 202: European Civilization, 1648-1945.
Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo disponível em:
<https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-10>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
AQUINO, Rubim Santos de Leão. História das Sociedades: das sociedades
modernas às contemporâneas. 6 ed. Ao livro Técnico, São Paulo, 1992.

2.12. AULA 12
Tema: A política europeia a partir dos anos 60: o neocolonialismo e a corrida
expansionista.

Objetivos:
- Identificar a expansão militar como uma demanda de um mundo cada vez mais
preparado para o conflito, como é o caso da Europa na segunda metade do século
XIX;

- Entender o neocolonialismo como um arranjo jurídico que mascarado por um


discurso “humanitarista”, era marcado por interesses econômicos numa Europa em
constante transformação;
- Compreender a ascensão do Reino Prussiano como um agente político que mexe
com os poderes já estabelecidos, expressos na Inglaterra e França;

- Apreender a forma como Inglaterra e França abrem mão de conflitos prévios para
se aliarem a um novo personagem na esfera política;

Metodologia:
1ª etapa:
Dividir a turma em três “blocos”: a) um representando a Inglaterra; b) o segundo
representando a França e c) o terceiro representando a Alemanha.

2ª etapa:
Apresentar uma situação hipotética, próxima a que aconteceu nos anos 60 do
século XIX, para questionar o que os grupos França e Inglaterra fariam, no contexto
de ascensão de um novo potencial inimigo. Induzir a conclusão de qual foi a
postura adotada pela Inglaterra e pela França.

3ª etapa:
Escrever um texto no quadro para ter os conceitos básicos trabalhados na aula
fixados no caderno.

Habilidades:
- Reconhecer o sistema de alianças como um mecanismo para esforços de coesão
entre potências, que abrem mão de seus interesses ideológicos;

- Identificar o cenário que se configura cada vez mais claro para se chegar na
primeira guerra mundial;

- Relacionar as transformações econômicas vividas (no caso a Segunda Revolução


Industrial) com o processo de reorganização política e militar dentro da Europa;

Recursos:
Quadro Negro, Mapa, Diário Parisiense.

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 2.

Anexos:

Bibliografia:
CHAKROBARTY, Subhas. Europe After Napoleon Forces Of Continuity And Forces
Of Change. Consortium for Educational Communication. Disponível no Youtube:
https://youtu.be/DOBHNR8pBTY>
MERRIMAN, John. 10. Popular Protest HIST 202: European Civilization, 1648-1945.
Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo disponível em:
<https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-10>
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
AQUINO, Rubim Santos de Leão. História das Sociedades: das sociedades
modernas às contemporâneas. 6 ed. Ao livro Técnico, São Paulo, 1992.

2.13. AULA 13
Tema: Africa e Asia no mundo contemporâneo. (Parte 1)

Objetivos:
- Apreender as diferentes instituições políticas, sociais, econômicas e culturais de
diferentes sociedades africanas como modelos de sociedade complexas;

- Reconhecer o continente africano como dotado de sociedades complexas


anteriores ao processo de neocolonialismo;

- Contemplar os diferentes processos de resistência, alianças e diferentes relações


estabelecidas por diferentes comunidades africanas durante o processo de
neocolonialismo;

Metodologia:
1ª etapa:
- Colocar o mapa mundi no quadro;
- Perguntar aos alunos quais países africanos eles reconhecem;
- Perguntar aos alunos quais características os alunos pensam quando se fala em
Africa.
- Anotar palavras no quadro;

2ª etapa:
- Apresentar três situações distintas da relação entre africanos e europeus
(Sultanato de Angoche no Norte de Moçambique como “resistência”, A catolização
do Reino do Congo como um processo de “relação diplomática” e o reino dos
Monomotapas como exemplo de sociedade complexa).

3ª etapa:
- Escrever no quadro um breve texto apontando que na África pré-colonial existiam
diferentes modos de organizações sociais e instituições políticas complexas,
prévias ao contato com os Europeus, e, portanto, promover a reflexão sobre a
fragilidade da justificativa vendida de que o objetivo da colonização era promover a
civilização no território.

Habilidades:

- Abstrair um novo conceito de África, cujas diferentes sociedades são articuladas


por particularidades, jogos de interesse e transformações dentro das forças
históricas, em paralelo a Europa;

- Perceber que os países que conhecemos da Europa sejam relativamente recentes


em paralelo às sociedades africanas;

- Identificar uma África como histórica, com desenvolvimentos sociais econômicos e


particularidades com movimentação dentro do tempo, e não um continente de
características estáticas como a figura do estereótipo legitimou.

Recursos:
Quadro negro, mapa.
Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 2.

Anexos:

Bibliografia:
DE MATOS, Regiane Augusto. O Sultanato de Angoche e a resistência ao
colonialismo português no norte de Moçambique (1842-1910). Instituto de
Investigação Científica Tropical. Lisboa, 2011.
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
AQUINO, Rubim Santos de Leão. História das Sociedades: das sociedades
modernas às contemporâneas. 6 ed. Ao livro Técnico, São Paulo, 1992.
VAINFAS, Ronaldo; MELLO E SOUZA, Marina de. Catolização e poder no tempo do
tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos
XV-XVIII. Caderno Tempo. UFF. Rio de Janeiro, 2014.
ZAMPARONI, Valdemir. Monhés, Baneanes, Chinas e Afro-maometanos.
Colonialismo e racismo em Lourenço Marques, Moçambique, 1890-1940. Lusotopie
Année, 2000. pp. 191-222
2.14. AULA 14
Tema: África e Ásia no mundo contemporâneo. (Parte 2)

Objetivos: Onde o professor quer chegar com o conteúdo da aula, que tipo de
significação ele propõe para o tema e seus alunos.

Metodologia:
1ª etapa:
- Colocar o mapa mundi no quadro;
- Perguntar aos alunos quais países asiáticos eles reconhecem;
- Perguntar aos alunos quais características os alunos pensam quando se fala em
Ásia.
- Anotar palavras no quadro;

2ª etapa:
- Apresentar diferentes contextos de países asiáticos. Promovendo uma definição
mais ampla do que o estereótipo e o senso comum atribuem (Japão, China e
Coréia);
- Expor os meandros das relações étnicas, como também dotadas de complexidade
no continente asiático.

3ª etapa:
- Escrever no quadro um breve texto apontando que na Asia, bem como no
continente Africano, também existiam diferentes modos de organizações sociais e
instituições políticas complexas. Pensando nas dinâmicas internas de imperialismo,
difusionismos culturais e instituições, bem como suas crenças e cosmogonias.

Habilidades:

Recursos:
Quadro negro; Mapa.

Avaliação: Quais os critérios e os instrumentos que o professor vai utilizar para


avaliar o aprendizado dos alunos e suas próprias aulas.

Anexos: Todo o material que for criado e formulado pelo professor deve ficar
anexado no planejamento (resumos, textos, esquemas, mapas, atividades, etc.).

Bibliografia: todo o material bibliográfico que o professor utilizou para elaborar a


aula, isto beneficia o professor no futuro, pois o mesmo reconhecerá seu material e
poderá aproveitá-lo ou modificá-lo definitivamente.

2.15. AULA 15
Tema: Revisão para a atividade 2.
Objetivos:
- Identificar diferentes “blocos” de etapas históricas abordadas em aula, bem como
suas respectivas características;

- Relacionar as mudanças de estruturas políticas, sociais e econômicas seja na


Europa, seja na África e Ásia, correspondentes ao século XIX, com seus
respectivos marcos delimitadores.

- Abstrair o papel de diferentes motores / estruturas da vida social (sendo elas


economia, política e linguagem) como coisas passíveis de transformação e como
elas exercem influências no cotidiano contemporâneo;

- Associar as características do

Metodologia:
1ª etapa:
Organizar a turma em formato de “u” e me posicionar no centro. Perguntar a turma
se eles tiveram dificuldades até então com a matéria e perguntar quais são as
dificuldades.

2ª etapa:
A partir das exposições dos alunos, fazer amarrações consoantes suas dúvidas e
organizar uma narrativa que trate de revisar os conteúdos.

3ª etapa:
Me dirigir ao quadro e elaborar algo que se pareça com uma linha do tempo, mas
organizada em blocos, que permita identificar cada etapa estudada bem como suas
principais características.

Habilidades:
- Perceber a progressão de transformações conjunturais;

- Fixar fenomenologicamente a experiência de transformações da linguagem, da


retórica e das ideias políticas;

- Revisar historicamente quais são as contribuições específicas da Era


Napoleônica, do Tratado de Berlim e mesmo do desgaste da política de alianças
europeias, assim como fixar os impactos da Segunda Revolução Industrial e sua
relação com o neocolonialismo.

Recursos:
Quadro negro;

Avaliação:
O conteúdo aqui abordado entrará como critério avaliativo na ATIVIDADE 2.

Anexos:
Bibliografia:
CHAKROBARTY, Subhas. Europe After Napoleon Forces Of Continuity And Forces
Of Change. Consortium for Educational Communication. Disponível no Youtube:
https://youtu.be/DOBHNR8pBTY>
MERRIMAN, John. 10. Popular Protest HIST 202: European Civilization, 1648-1945.
Open Courses. Yale University, 2013. Vídeo disponível em:
<https://oyc.yale.edu/history/hist-202/lecture-10>
DE MATOS, Regiane Augusto. O Sultanato de Angoche e a resistência ao
colonialismo português no norte de Moçambique (1842-1910). Instituto de
Investigação Científica Tropical. Lisboa, 2011.
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções.
AQUINO, Rubim Santos de Leão. História das Sociedades: das sociedades
modernas às contemporâneas. 6 ed. Ao livro Técnico, São Paulo, 1992.
VAINFAS, Ronaldo; MELLO E SOUZA, Marina de. Catolização e poder no tempo do
tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos
XV-XVIII. Caderno Tempo. UFF. Rio de Janeiro, 2014.
ZAMPARONI, Valdemir. Monhés, Baneanes, Chinas e Afro-maometanos.
Colonialismo e racismo em Lourenço Marques, Moçambique, 1890-1940. Lusotopie
Année, 2000. pp. 191-222

2.16. AVALIAÇÃO 2 (PROVA)

3. DEPOIMENTO DOS ALUNOS


A parte do depoimento dos alunos foi dividida em 5 tópicos. Os tópicos são os
seguintes:
- O que você achou da experiência com o estágio?
- O que você gostou?
- O que você não gostou?
- Como o professor pode melhorar?
- Comentários extra:

Seguem transcritos, os depoimentos dos alunos que entregaram a avaliação.


Nem todos os alunos da turma fizeram:

ALUNO 1:
“A aula do prof. Lucas eu gostei bastante, eu achei que podia melhorar e só o
sor explicar as coisas com mais calma, mas tirando isso eu gostei bastante da
aula dele, aprendi várias coisas legais. Eu também achei o sor bem focado no
trabalho dele, sempre querendo agradar TODOS alunos, isso que é mais legal
nele.”
ALUNO 2:
“Eu fui aluna do professor Lucas durante e um mês e sobre as aulas dele não
tenho do que me queixar. Gostei muito do método de explicação da matéria
que ele utilizou, com os jornais que nos contavam o que aconteceu no período
da Revolução Francesa como se estivéssemos realmente naquela época.
Outro detalhe que contribuiu bastante para que eu entendesse a matéria foi o
jeito mais moderno que ele se comunicava com a turma.
Eu percebi que em vários momentos em que a própria turma não
colaborava, ele sempre achava uma maneira de chamar a atenção daqueles
que estavam bagunçando e assim continuar com a explicação ou até mesmo
repetir para os que não entendiam, ele respondia todas as perguntas dos
alunos com ênfase e dedicação.
Pois bem, para concluir esta avaliação eu gostraria de deixar o meu
muito obrigada ao professor e desejar que tudo dê certo na sua vida.”

ALUNO 3:
Bom achei bem interessante esse estágio do professor Lucas, lá na
nossa escola com a turma 811. Acho que foi uma experiência muito boa tanto
para ele quanto para nós.
Nesse estagio do professor, nós estudamos e dialogamos sobre a
Revolução Francesa e eu gostei bastante desse assunto, me chamou bastante
atenção”

ALUNO 4:
“ - O que você achou das aulas de História?
Eu achei as aulas bem legais e gostei bastante também a compreensão do
Professor Lucas com os alunos da 811.
- O que você mais gostou?
Da forma como que o professor Lucas explicava o conteúdo
- Do que você não gostou?
Gostei de tudo.
- O que podia melhorar?
Podia melhorar a atitude do professor para pedir que os alunos fiquem quietos.
- Comentários extra:
O sor Lucas podia vir dar aula no Paulo da Gama depois que terminasse a
faculdade. Iremos sentir saudades <3”

ALUNO 5:
“ - O que você achou das aulas de História?
Eu achei muito legal, gostei muito de ter tido aula com ele.
- O que você mais gostou?
Das explicações e das últimas aulas
- Do que você não gostou?
Não gostei porque foi muito curto o período dele na escola, e também porque
tinha muito barulho dos alunos.
- O que podia melhorar?
Acho que nada
- Comentários extra:
Ai, deveria ter ficado mais tempo aqui.

ALUNO 6
O que você achou das aulas de História?
Bom, eu achei muito legal e eu acho que ele tinha que continua dando aula pra
gente.
O que você mais gostou?
Bom, o que eu mais gostei é que ele facilitou toda a matéria e ele tornou ela
mais fácil porque vamos combinar, é muito chato.
O que você não gostou?
Que ele não vai continuar dando aula pra gente.
O que podia melhorar?
Podia dar mais aulas
Comentários:
Fica sor por favor. <3

ALUNO 7
O que você achou das aulas de História?
Eu achei bem legal o professor explica bem naboa e é bem legal.
O que você mais gostou?
Do jeito que ele explica e trata os alunos.
O que você não gostou?
Não tenho o que comentar.
O que podia melhorar?
Nada porque tudo estava ótimo.

ALUNO 8
- O que você achou das aulas de história?
Achei legais e bem explicadas
- O que você gostou?
Do modo de explicar.
- O que você não gostou?
De nada.
-O que podia melhorar?
Ficar mais calmo e ter mais voz ativa com quem não faz nada e bagunça as
aulas.

ALUNO 9
O que você achou das aulas de História?
Boas e divertidas.

O que você mais gostou?


Das imitações junto as explicações.

O que você não gostou?


Da bagunça dos alunos da aula em si.

ALUNO 10:
O que você achou das aulas de História?
Bom achei bem legal, gostei da forma que explica.
O que você mais gostou?
Das explicações, consegui entender bem.
O que você não gostou?
Bom gostei muito dele ele poderia até ficar
O que podia melhorar?
Ele poderia ser mais rigoroso para não deixar os alunos conversar.
Comentário extra: gostei bastante de ter ele como professor, poderia até ficar
dando aula.

ALUNO 11:
O que achei?
Achei um ótimo estagiário, gostei da forma de explicação e adorei a educação
que o professor tem pelos alunos.

Pontos positivos
Passou o conteúdo completo. Sem muitos resumos. O humor do professor é
maravilhoso, adorei todas as aulas.

Pontos negativos
Da parte dele não vejo nenhum os pontos negativos das aulas são os alunos
que não tem respeito.

O que pode melhorar


Acho que ele pode falar mais sobre os textos e explicar cada palavra
desconhecida para que entendam melhor.

Comentário extra:
Obrigado pelas ótimas aulas.

ALUNO 12:
O que eu penso do professor
Bom, sobre o professor. Eu gostei muito dele, ele sabe explicar bem, tem
paciência até demais com a gente (mesmo com a gente não merecendo na
maioria das vezes).

ALUNO 13:
O que você achou das aulas de História?
Eu amei ele é bem legal e explica bem.

O que você mais gostou?


Das brincadeiras dele, ele é super legal.

O que você não gostou?


Quando ele fica nervoso e começa a gaguejar, daí não entendo nada.

O que pode melhorar:


Ficar mais tranquilo e não ficar nervoso

ALUNO 14:
O que vcocê achou das aulas de História?
Muito engraçadas e produtivas.

O que você mais gostou?


Da imitação do Prof. Lucas de Silvio Santos e da forma como ele explica ele
não diz que o modo que a gente entende as matérias é errado.

O que você não gostou?


Dos meus colegas que não levavam muito a sério a aula.

O que podia melhorar?


Nada, as aulas foram ótimas.

Comentários extra: Se quiser investir em outra carreira vai de humorista que tu


consegue.

ALUNO 15:
Achei uma experiência muito boa. Ensina tão bem a ponto do [Nome do Aluno]
presta atenção.

Teria que interromper mais as conversas dos alunos.


Professor tri nask.
ALUNO 16:
Em geral o estágio foi muito legal, eu gostei de todas as aulas e das
explicações. Ele explica a mesma coisa 20 vezes se for preciso e explica de
um jeito que todos entendam e foi muito legal.
A única coisa que não gostei foi o pouco tempo das aulas. Achei que foi uma
experiência muito boa e o professor é muito legal, engraçado e divertido, mas é
sério quando precisa.

ALUNO 17:
O que você achou da aula de História?
Muito boas bem explicativas

O que você mais gostou?


O que eu mais gostei foi das explicações

O que você não gostou?


Não tem nada que eu não tenha gostado.

O que podia melhorar?


A participação dos alunos.

Comentários extra:
O professor Lucas é um ótimo professor, atencioso e explica a matéria muito
bem.
4. ANEXOS
4.1. Diário Parisiense

Segue abaixo as 5 edições trabalhadas em aula com os alunos do jornal


Diário Parisiense. A concepção por trás do jornal, é baseada em três
perspectivas distintas: 1- a conciliação de imagens que deem conta de
representar questões da época, a fim de dar mais materialidade conceitual
considerando que assimilamos primeiro signos e depois palavras; 2 – a criação
de um conceito de temporalidade, a partir da ordem cronológica estabelecida
pelos jornais; 3 – a utilização de um texto jornalístico, que é capaz de envolver
mais o leitor do que uma fala “dura” que é comumente utilizada.
4.2. Enunciado do Trabalho
“Imagine que você é um residente na França e viveu durante a Revolução
Francesa. Você pode escolher ser do Clero (antigo primeiro estado), da
nobreza (antigo segundo estado) e do restante da população (antigo terceiro
estado). Você deve escrever uma carta para um amigo, dizendo como era sua
vida antes da revolução e como ela foi transformada pela revolução francesa.
Mínimo: 20 linhas””

Os objetivos desse trabalho estavam pautados em observar a


capacidade de articular as informações e os conhecimentos trabalhados em
aula, bem como produzir recursos narrativos dos quais dessem conta de
aplicar os conceitos e as percepções discutidas em aula. Ainda que com uma
quantidade elevada de erros ortográficos, os alunos demonstraram numa
média geral, um desempenho bom no critério de articulação de ideias. Alguns
seguiram uma estrutura mais formal, outros seguiram uma forma mais
despojada.

4.3. Prova 1
Instituto Estadual de Educação Paulo da Gama
Disciplina de História
Prof. Lucas Zanoni

Nome: _____________________________________ Nº:______ Turma:


_______

PROVA DE HISTÓRIA
SOBRE A PROVA: A avaliação está dividida em duas partes. A primeira parte é
composta de questões objetivas, seu critério principal é avaliar a capacidade do
estudante de comparar informações e conceitos trabalhados nas aulas que
ocorreram após o trabalho e durante a revisão feita na última aula. A segunda
parte da prova consiste em questões dissertativas cujo objetivo é avaliar a
capacidade do estudante de avaliar argumentos e propor argumentos
alternativos. Boa prova.

1. TEMA GERAL DA QUESTÃO: Era Napoleônica.


(UFMG – 2014 - Modificada) Leia este texto:
Antes, Napoleão havia levado o Grande Exército à conquista da Europa. Se
nada sobrou do Império continental que ele sonhou fundar, todavia ele
aniquilou o Antigo Regime, por toda parte onde encontrou tempo para fazê-lo;
por isso também seu reinado prolongou a Revolução, ele foi o soldado desta,
como seus inimigos jamais cessaram de proclamar. (LEFBVRE, Georges. A
Revolução Francesa. São Paulo: IBRASA, 1966. p 573.)
Tendo em vista a expansão dos ideais revolucionários proporcionada pelas
guerras conduzidas por Bonaparte, é CORRETO afirmar que:
a) os governos sob influência de Napoleão investiram no fortalecimento das
corporações de ofício e dos monopólios.
b) as transformações provocadas pelas conquistas napoleônicas implicaram o
fortalecimento das formas de trabalho compulsório.
c) Napoleão, em todas as regiões conquistadas, derrubou o sistema
monárquico e implantou repúblicas.
d) o domínio napoleônico levou a uma redefinição do mapa europeu, pois
fundiu pequenos territórios, antes autônomos, e criou, assim, Estados maiores.
e) Os países da Península Ibérica, como Portugal e Espanha, foram os únicos
do continente Europeu a não serem afetados pelas guerras napoleônicas.
2. TEMA GERAL DA QUESTÃO: SANTA ALIANÇA (1815):

(PUC – RIO - Modificada) O Congresso de Viena, concluído em 1815, após a


derrota de Napoleão Bonaparte e, portanto, das primeiras grandes tropas
revolucionárias, baseou-se em três princípios políticos fundamentais. Assinale
a opção que apresenta corretamente esses princípios:

a) Liberalismo, democracia e industrialismo.

b) Socialismo, totalitarismo e controle estatal.

c) Restauração, legitimidade e equilíbrio europeu.

d) Conservadorismo, tradicionalismo e positivismo.

e) Constitucionalismo, federalismo e republicanismo.

3. TEMA GERAL DA QUESTÃO: A CONJUNTURA DO SÉCULO XIX


Leia as frases abaixo:
A França do século XIX é marcada por movimentos sociais que acabaram por
associá-la a um "laboratório" de experiências políticas. Sobre tais movimentos,
é correto afirmar que:
I. A Revolução Liberal de 1830 assinalou a derrota política da aristocracia
diante do avanço da burguesia. Um dos seus resultados foi colocar os
industriais e os banqueiros como nova classe dirigente na Europa inteira.
II. A Revolução de 1848, foi marcada pelos movimentos proletários urbanos.
Para combater o desemprego, o governo adotou propostas socialistas.
III. O golpe do neto de Napoleão em1851 encerrou a República e inaugurou o
Segundo Império. Isso significou a derrubada total dos avanços políticos da
burguesia industrial e mesmo das classes trabalhadoras com o movimento
socialista.
IV. Os movimentos socialistas e suas organizações práticas na França a partir
de 1840, foram expressões da oposição à montagem da ordem burguesa na
França, bem como na Europa do século XIX.
Sobre essas afirmativas, estão corretas apenas:
a) Apenas I, II e III
b) Apenas II e III
c) Apenas I e IV
d) Apenas II, III e IV
e) Apenas I, II e IV

4. QUESTÕES DISSERTATIVAS:
Os textos abaixo contêm de 3 a 4 argumentos. Alguns argumentos estão
errados e outros corretos. Você deve apontar quais argumentos estão corretos
marcando um ✓ ao lado do argumento e nos que estão errados você deve
marcar um X. Além disso, é esperado que você também explique o porquê de o
argumento estar errado. Como no exemplo abaixo:
O conceito de América não existia quando os primeiros viajantes europeus
chegaram aqui. ✓ A adoção do nome “América” para designar o continente
inteiro é um processo que levou séculos para acontecer. ✓ Entretanto, os
povos indígenas que aqui já viviam (Incas, Maias e Astecas – bem como outros
grupos menores) já se identificavam como tal. X

Correção: O terceiro argumento está errado. É impossível que Incas, Maias e


Astecas se identificassem como americanos por dois motivos: o primeiro é que
como o próprio texto afirma, o conceito de América não existia. O segundo
motivo, é que o território era amplo demais para que eles tivessem contatos
uns com os outros.
TEXTO 1: O neocolonialismo foi um projeto de colonização dos territórios do
continente africano que ocorreu a partir de 1875, encabeçado pelas potências
econômicas europeias (Inglaterra, França, Itália, Portugal, Bélgica, Alemanha).
O objetivo das potências era conquistar matéria prima, seja para a agricultura
seja para o desenvolvimento industrial que estava sendo impulsionado pela
Segunda Revolução Industrial (também a partir da década de 1870). A
conquista do território foi feita de modo pacífico, com contratos de compra e
venda. Por fim, uma das motivações que levaram a Europa a se engajar nesse
projeto, estavam as crescentes tensões entre países europeus como a corrida
armamentista estabelecida pelo Império Austro-húngaro (futura Alemanha)
contra a Inglaterra.

TEXTO 2: O nacionalismo é uma ideologia política surgida na metade do


século XIX. O centro da ideologia nacionalista afirma que indivíduos distintos,
de diferentes classes sociais e políticas compartilham o mesmo sentimento de
pertencer a uma mesma nação. O nacionalismo foi uma ideologia que foi
responsável por criar de fato as divisões territoriais entre diferentes países na
Europa – e depois no mundo. Pode se dizer hoje, que o nacionalismo já é uma
coisa que não existe mais.

Essa prova tinha um caráter mais de comparação e avaliação de


informações, considerando também as habilidades dos alunos para com textos
de ordem um pouco mais complexa. A prova foi aplicada em dois períodos.
Nessa atividade, o desempenho geral da turma foi menor. Julgo também ter
havido falha minha, uma vez que eu oscilei e apertei a “regulagem”
demasiadamente nessa atividade, em comparação a outra.
4. CONCLUSÕES DA PRÁTICA DOCENTE
O primeiro grande ponto de análise em relação a prática docente,
consiste no quadro diverso de personalidades, perspectivas, anseios e
interesses distintos dos quais os alunos advém. No mesmo espaço físico,
estamos lidando com universos mentais completamente distintos. É possível
numa mesma sala estarem dois alunos, onde um passa por uma situação
familiar estável e assim, vemos manifesto nele um menor grau de ansiedades,
frustrações e mesmo desgaste físico, ao passo que próximo a ele, nós temos
um outro aluno com uma situação externa a sala de aula completamente
desgastante, com enormes problemas familiares em casa. Evidentemente
esses cenários distintos impactam a dinâmica entre estes alunos e suas
percepções com o espaço escolar, promovendo, portanto, dois perfis
comportamentais distintos em sala de aula. Articular uma aula que promova
sentido, significado e impacto psicoemocional em alunos com realidades tão
distintas é um desafio importante para o amadurecimento profissional de
qualquer docente. Esse tipo de desafio demanda criatividade, empatia e acima
de tudo, esforços psicológicos para compreender que as insatisfações do aluno
com o espaço escolar, não se transpõem necessariamente a figura do
professor e que quando esta recusa internamente a aula, ele o faz porque há
nele uma enorme carga de sofrimento por trás. Essa foi uma realidade vivida
por mim, onde embora um dos alunos tivesse um padrão de “desligar-se” da
aula (não sendo apenas comigo, mas sim como um padrão comportamental
generalizado a todas as disciplinas), ele se mostrava extraordinariamente
receptivo e aberto a conversas fora do espaço de sala de aula.
Às vezes, é impossível evitar que haja um sentimento de frustração
quando se parece não impactar os alunos como gostaria, logo nos primeiros
contatos. No entanto, persistência e flexibilidade são duas posturas que devem
ser exercidas de modo consciente. Persistência em insistir que não é um
problema sem solução, flexibilidade para se permitir experienciar as mais
variadas formas de tentar atingir um estudante e quando conseguir fazê-lo, se
sentir grato por ter conseguido chegar a este ponto.
O bom desempenho médio da turma especialmente na atividade
avaliativa 1, foram manifestações que me pegaram um pouco de surpresa,
positivamente. Eu sabia, intuitivamente, que uma parcela da turma estava
atenta às explicações e aulas dadas por mim, no entanto, com a correção dos
trabalhos esse número de alunos que assim o fizeram durante o estágio,
ultrapassou as minhas expectativas. Esse foi um ponto muito importante, pois
às vezes nossas falhas de percepção (sejam elas otimistas ou pessimistas) nos
conduzem a estabelecer leituras não correspondentes com a total realidade
dos fatos.
Mesmo que com um vocabulário por vezes prolixo – reconheço, e um
certo grau de imprecisão com exemplos que buscavam ser práticos, avalio que
o desempenho médio da turma se mostrou satisfatório e que, portanto, cumpri
minha missão de buscar estabelecer um diálogo intersubjetivo em relação às
diferentes visões de mundo da maioria dos alunos, e a utilidade instrumental do
aprendizado da disciplina de História para se ler conceitualmente o mundo em
que vivemos. A capacidade manifesta pela maioria dos alunos de relacionar
alguns dos conteúdos desenvolvido durante o período de estágio, com
dimensões da vida cotidiana, seja de personagens imaginários (como na
atividade avaliativa 1), me fizeram sim fomentar um enorme grau de satisfação
dentro da experiência docente. A segunda avaliação, entretanto, me deixou um
pouco preocupado em relação as dificuldades associativas, quando o texto
segue uma estrutura um pouco mais formal. Concluo que no sentido avaliativo,
eu não soube medir exatamente a régua do desenvolvimento total na turma.
O segundo ponto de análise, diz respeito a importância da organização e
do planejamento. Eu não sou exatamente o perfil de pessoa que tem como
característica intuitiva a ordem (o que é possível, consoante você ter níveis
elevados em conscientiousness – BIG FIVE TRAITS). Desse modo, situar-me
numa rotina de planejamento didático e metodológico, saber como ter um
sistema de fala e escrita de textos que sigam um ordenamento claro e lógico, a
fim de evitar fazer confusões conceituais na cabeça dos alunos, contou com
um processo de aprimoramento desde o início do estágio até o final.
Percebo que nas primeiras práticas, os “movimentos” que as aulas
tomavam eram mais desordenados, isto é, eu acabava por fugir com maior
facilidade dos enquadramentos que eu mesmo havia proposto no
planejamento. Bem como, os textos que eu passava no quadro acabavam por
vezes soar inconclusivos. Saber medir o tom, a quantidade de palavras e a
qualidade descritiva – e sucinta de um material escrito é uma habilidade e,
portanto, passível de ser melhorada e refinada. Consoante o processo do
estágio docente foi avançando, a minha relação com a turma melhorou e
especialmente, a qualidade da aula – considerando a forma como os alunos
assimilam – evidentemente melhorou. Procurando corrigir as possíveis
confusões e a lapidação dos building blocks, percebo como também é
importante a utilização da revisão como um instrumento para a amarração de
pontas e mais do que isso, é importante abrir um espaço para que os alunos
possam expressar quais foram os raciocínios por eles inferidos até o momento.
Ainda, temos também que considerar os desafios a nível institucional,
que ultrapassam o espaço físico de aula. A organização da Escola, no que
concerne ao cronograma, me deu enormes dores de cabeça. Não raro, eu
chegava na escola e de repente era informado de que ou a turma seria liberada
mais cedo, ou que a escola em si não abriria suas atividades. Isso não seria
necessariamente um problema, no entanto, a forma com que eu era informado
de última hora – mesmo perguntando anteriormente, a fim de buscar a
antecipação – era algo extremamente estressante. Do mesmo modo, as
demoras burocráticas, como no episódio em que a escola perdeu a minha
documentação, me deixaram relativamente incomodado.
Posto isso, algumas questões eu senti que ficaram pendentes: a
inserção de mecanismos alternativos (isto é, projetores e material audiovisual)
foi algo do qual eu não consegui dispor como eu gostaria. Este aspecto,
reconheço, foi maior falha da minha parte, dado um certo sentimento de
desestímulo em ter que acertar a negociação da data show ou mesmo, ter que
me reportar aos superiores da escola para qualquer outra coisa.
Por fim, considero que algumas questões principais que podemos
abstrair desse período em que obtive contato com a escola, podemos enfatizar:
a) a importância de um planejamento sólido e claro – o que considero que
obtive apenas parcialmente; b) a utilização de instrumentos de avaliação
progressivamente, a fim de mensurar o progresso de habilidades de input e
output, seja pela produção textual, seja pela expressão de interpretações –
seguindo assim, num caminho diferente do modo como eu fiz a avaliação com
a turma; c) um maior grau de exercício da autoridade, uma vez que os próprios
alunos demandam isso; d) considerar mais os níveis discursivos, medindo e
mensurando o tipo de linguagem – da mais informal a mais acadêmica e quais
são os contextos que melhor se aplicam.

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