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- lntrodução aos
ltrturos virtuais'
llrr:l)uring
vt'z adveio, nada fosse considerado como perdido para a Historia"a, mas
('l(' transforma tudo o que toca em relíquia. O arquivo se oferece então,
209
,r('l:rrr()licanlente, como o anúncio antecipado
de uma ruína furura: ,,o FUTURISMO "BETBÔ" E "REIROFUTUBISMO"
vt'r'drrdcir. rosto da História se afasta a galope.
Não se retém o passado
s('rril() ('()lr1() uma imagem que, no instante
em que ela se deixa reconhe_ "Retrofuturismo": o aparecimento dessa palavra-valise pode ser da-
r t'r', la,q:a unr clarão que nunca se verá de ,-L
novo,,r. Se a imagem _ arquivo, tado com precisão. E atribuída a Lloyd Dunn, praticante da colagem
vt'stígi«r clu documento possui mesmo asslm uma energia de reserva,
- sonora, cofundador dos Tape-Beatles e animador da revista experimental
rrrrrn t:rrcr gia potencialmente expl0siva,
é que era nunca é simples ftaço ou tletrofutuism. um rebento neossituacionista do fanzíne PhotoStatic, cri.a-
vt'.srígi.: sua Íàitura mesma manifesta entrelaçamento
ou sobreposição de clo em 1983 nos Estados Unidos, cuja marca distintiva era apropriar-se
tt'r'p.ralidades que contraria a ideia demasiado simpres
de um passado cle um codigo visual e gráfico herdado dos anos rg5o e 196o, com seus
(r'(' sc íirrmaria após ter sido presente.
Na meada do tempo, todà arqui cntusiasmos ingênuos pela inovação tecnológica. Na mesma época, um
vr ('si,ultaneamente sobrevivência, anacronismo oferecido
ao jogo de grupo pop eletrõntco alemão, Krafrwerk, explorava imagens vizinhas, as
r.r,r.r'radas e de ffansformações das quais pode
se valer um merriarirmo clas vanguardas construtivistas dos anos rgzo, pata encenar uma música
"li'irc<;", que
cultive uma relação irônica com seu próprio projeto.
Mas, do que seria idealmente tocada por máquinas. O termo pegou. Circula há
Prrssado, o que é que pode efetivamente ser reativado, senão
precisamente alguns anos em diferentes setores da culrura contemporânea, nos cru-
' t',brião de futuro que cada um de seus estirhaços continha e ainda - zamentos das vanguardas e da cultura de massa, mas também da arte e
r-.rrr('nr? o futuro, como todos sabem, dura muito mais. portanto,
não da tecnologia, designando em realidade coisas bastante distintas que, no
st' tli'ri nada do que devia ou podia advir deve ser considerado
c1r-re
como cntanto, têm a característica comum de procederem a uma montagem
;r.rtlitLr p..'a a História, mas sim que nada do que devia
ou podia advir, temporal entre passado, presente e futuro. Diante do caráter difuso do
r rr l'r t[ » q Lrc estava por
'
r
vir, está irreversivelmente perdido. o que não im- Íênômeno, toda definição parecerá necessariamente arbitrária. Mesmo
Ilrr 'r, r'vitlt'rrtcmente, que os futuros do passado possam ser apreendidos irssim, tentemos. "Retrofururismo" indica o cruzamento de tecnologias
(f )'f() Í.lrr',s em relação ao nosso presente, nem
que baste recolocá-ros ou formas de vida "futuristas" com outras tidas como caducas ou ultra-
('n) ('('r)l
l)Jr.a tenham instantaneamente uma segunda vida. passadas; de maneira mais geral, o termo assinala a transposição dessas
Atltri unra imagem se oferece a nós, um pouco
menos sombria que tecnologias e formas de vida a suportes ou a molduras de outro tempo.
rr r;r'r. Ilc,iamin formou no núcleo
do desastre. Em verdade, o Anjo da Em todos os casos, "retrofuturismo" sugere a interpenetração de visões
I listória está de frentepara o fururo, mas, já
que o futuro não existe _pelo do futuro e de visões do passado, e a imbricação de umas com as outras.
,ão existe aindar -, ele não tem outra escolha senão fixar
'lcros o vazio Pois é evidente que as visões do futuro podem ser elas mesmas datadas;
t'rrtrcgando-se ao seu sonho desperto, impelido
às suas costas pelos futu- rra maioria das vezes o são, e é justamente aí que reside toda a questão
r-,s dc passados pelos quais se sente apenas
obscuramente visado. Numa do retrofuturismo.
vi,'iL,lte mais contemporânea, é precrso representar
o Anjo da História Observando um pouco mais de perto, duas tendências prin-
as coisas
('()rlro um automobilista: ele
não é soprado pelo vento da exprosão, não cipais se destacam. Para abreviar, haveria, de um lado, um fascínio diver-
vô sc zrcumular a seus pés
um monte de ruínas; ele roda sem visibiridade tido pelo futurismo "retrô", pelas imagens associadas às visões datadas
aLrtoestrada montanhosa, acompanhado à
"'rii
tLr passado lançados em alta velocidade e cuja
sua direita pelos futuros clo futuro; de outro, o imaginário ucrônicou dos mundos do passado,
imagem brilha por um rcpintados com as cores do futuro: um "retrô" futurizado, se quiserem.
irrstirrrte na luz dos faróis antes de desaparecer
na noite.
,rcmbros de uma agência de " rlLralidade ou a tonalidade de fotografia de época, amarelecida pelos anos,
publicidar.
anos 1960 procede, em realidade,
;:i.Trr: ff ilffirrl*T: rl rraneira das velhas polaroide. O efeito Instagram consiste em produzir
do mesmo fascíniopelo caráterirrealdes_
sc passado que imaginamos
facilmente em preto e branco tlc imediaro um ersatz de cápsula do tempo, um pseudoarquivo do presen-
ou na distância
..cromo.. l(', um vintage instantâneo. A polaroide tradicional já obtinha, por meios
inscriro ,,", i*"g..,,
rcvistaLife, e d,a
ili.:l:'*::ff.:J::;ótino :rnalógicos, essa inscrição fotográfica de uma lembrança do presente. Mas
,,rssacro,.,,.i*p,r,3HJ.TL::,""T',';::Í:J:ilJ_T:::,'.,'J.T:: r r lnstagram enfraquece o punctumfotográfico caro a Roland Barthes, ou,
t'c.ltômico e liberação dos costumer, r r r ais precisamente, retira-lhe a ponta e o faz flutuar numa temporalidade
é ...,rp..rdo aqui com a cor
gosto do presente, como eo scm referência. O afeto próprio ao "isso foi" fotográfico a ideia de que o
um presente alter
,osà-o, a ponto de recobri-lo.
clo' é uma proposição do
o universo or"ff:;#:i:,:::ffi[::; (lue se apresenta em imagem é irremediavelmente findo, passado se dilui
-
rruma duração vaga, indeflnível, que vem engrossar o presente colando-
presente. Não são os lançadores
clirão o contrário. Aliás, reencontramos de modas que
se nele. É um presente imediatamente transfigurado, não na distância
,nr, afeto típico do fi1me de
reconstituição histórica, ou
do
..filme "
de nosralgla,,, andirado po*an.
brumosa da lembrança, mas em seu equivalente perceptivo, que o estilo
-fameson no caso embremático d,e corpos
ardentes,filme de Lawrence lrolaroide rnateriahza aqui, com sua pátina típica: qualidade degradada,
da. realizado em r9go. Nesse filme, Kas_ «-ores enfraquecidas, efeitos de saturação ou de solarização etc. O afasta-
.ry" se passa numa cidadezinha
da Flórida do final dos anos "çao nrento irreversível, o processo de decantação da lembrança, tudo isso nos
r97o, apoucas horas de Miami,
para evitar os sinais que poderiam tudo é feito c dado de uma sôvez sob a forma de uma cápsula do tempo instantânea,
dar
ao espectador uma rigação
contemporaneidade, rudo no com a ('omo se diz do café instantâneo, que poupa o lento trabalho de perco-
fllme está banhado numa atmosfera ..anos
1930" arém do tempo histórico rear". lação de um bom café espresso. Envelhecimento acelerado, retrospecção
o conjunto ..o adquire assim
"'pata
charme e a distância de uma brilhante rrrrtecipada. O Instagram substitui o "isso foi", ou sua transposição no
rniragem,,,,.
o procedimento traduz, segundoJam.rorr, ..declínio Ír-rturo anterior ("isso terá sido"), por algo corno urnimperfeito do presente:
o de nossa his_ "isso era agora". É uma qualidade difusa, mas evidente, que se liga agora
roricidade, de nossa capacidade
vivida de fazer advamente a experiência
ilo presente. O que queremos fixar é aquilo que, do presente, é imedia-
r r lrredricJameson, Le postmode
paris: Écore
*",.,",.i.,.J,I'.::!.i:::.,:::,;ueduc^pitaLismet,rdrf trad francesa F. Noveltry rz FlenriBetgson,LesoutnirdupftsntetlafausseÍecornoissdnce,Paris:PressesUniveÍsitairesdeFrance,
2012.
Elie During
I
(l rlile é 0 retr0futurismo?
- lntroduÇâ0 a0s futuros virtuais
E ie During 225
dc s«lbr.cvivôncia. 'lj.atlr-st., ruiris
l)r.(.(.rslrrlcr)tc, cic unr cstilo arquitetôrri_ documentaria alguns aspectos da arquitetura norte-america-
c, bcrn ide,tificado h<rjc, quc r('rr Ix )ri(.1rrlcntc
aficionados . ,.r. .rpi.iaristas:
scLrs
. cstilo coogie. Esse estilo neo-art déco, amplamente n,r tkrs anos r95o - os "fantasmas semióticos" ("semiotic ghosts") de um
praticado nos sonh<l futurista bruscamente interrompido - adquire um caráter aluci-
anos rg50 na costa oeste dos Estados
Unidos, na região a. lo, Angeres,
distingue-se do estiro anos r93o (o rrrrtrilio à medida que progride, o personagem principal sendo assaltado
streamrJne Modern) por uma mudança
de paradigma tecnológico: o impurso ;rol visões de um mundo paralelo no qual o futuro sugerido pelo estilo
não é mais fornecido pela evoca-
l{rrygun teria efetivamente se reahzado. O livro que deve resultar dessa
ção do barco ou do avião a hélice, mas do foguete.
Estamos.ta Upo." ,u r('portagem fotográfica intitula-se, no conto, The Airstream Futuropolis:
conquista espacial, na era do átomo,
do Sputnike das primei.", .,rr"g".r, 'l'hc tomorrow that neyer wa.s. E é seu editor que introduz a expressão Ray-
espaço' As formas são enfáticas,
'o arrojadas, .rp"t".orrr-ente angu-
gLrn Gothic. As alucinações do fotógrafo acabam por desaparecer, mas
l.sas; há um gosto pelos arcos
de concreto, pelas luzes ,r realidade alternativa, por um momento entrevista, continua a se ma-
clc neon' pelo vidro' pero cromo ".raopo.r"rrres
combinado aos mareriais plàsticos
e às rriÍêstar à maneira de fenômenos entópticos, sob a forma de fragmentos
cores vivas' A exposição universal
de Nova york, em 1964, mostra ainda
cssa tendência associada aos incertos que persistem no campo periférico da visão. Na pura tradição
cafés de beira de estrada ou aos
rerminais tl<r fantástico, tal como o define Tzyetan Todorov, a história permanece
de aeroporto. pense-se, por exemplo,
no Theme Building do aeroporto
de Los Angeles, com seu aspecto sLrspensa entre duas leituras possíveis, a do realismo e a do maravilhoso,
de disco voador. A ideia do futuro
apregoada pero estilo Googie certamente ir que atribui ao fotógrafo um episódio psicótico (alucinação) e a que vê
nunca se realizou, mas mesmo (:rÍr sua aventura uma profecia fantástica, uma revelação inquietante da
nssim tinha bastante existência
ou consistência na época para se inscrever
c()ncretamente na paisagem urbana irrstabilidade intrínseca da realidade, sua capacidade de fazer existir fora
de cidades como Lo, Angeres e
sua das consciências os fragmentos de um inconsciente histórico que reproduz
pcriferia, e para definir o que é visto
hoje como a épocad. or.ã do
d.esign
retrofururista, depois recicrado nos ir história oficial - inconsciente neofascista, no caso, como o sugerem
galanteios irônicos da arquitetura
pós-moderna. Observemos, aliás, as alusões repetidas à arquiterura monumental de Albert Speer. Não é
gu, ã caso do estilo Googie r. rpr..rr,,
ao dos criadores da alta-costura indiferente, por certo, que o personagem principal seja um fotógrafo:
evocados anteriormenr.. i qrr. .rr.
lo' justamente pof se apresentar ir primeira revelação de outra América, no entanto contemporânea, re-
"rti-
como tal, não se define como retrofutu-
rlsta por um efeito de, retrospecção, compensa longas horas passadas a examinar a superfície de um prédio
na perspectiva de um presente que
lhe sucede; define-se desde o início zi espera do momento propício, da exposição ao sol que darâ a melhor
dessa maneira. Sua dimensão ..retrô,,
é de certo modo assumida no distribuição de sombra e de luz. A um desvio do olhar, um grande objeto
seio
um retrofuturismo sem retrospecçã voador faz de repente sua aparição, propelido por 12 potentes motores.
lôi preciso que William Gibson _ Mais tarde, é uma cidade inteira que se revela por alguns instantes no
o
(rue introduziu mais retrovisor do veículo, com seus templos dourados, zigurates, estradas de
tarde o gênero steampunk com Bruce
Sterring - se cristal suspensas no ar, o rumor incessante dos girocópteros riscando o
illteressasse pero caso para que
essa tendência maneirista da
alrlerlcana encontrasse sua designação
,rqrriàtu." céu. Dessa Futurópolis, a arquitetura Raygun ou retrofuturista oferece,
exata. De fato, deve_se .la , .*_
pressão "Raygun Gothic", que de certo modo, a maquete ou o modelo reduzido, do mesmo modo que
se "
pode compreender riterarmente
o górico (da era da) arma a laser.
como o fllme Blade Runner, realizado por Ridley Scott na mesma época, oferecia
de Los Angeles uma variante como em anamorfose, ao mesmo tempo
Qual a relação entre a história de ficção científica poricrônica
e esse distópica e estranhamente plausível.
.aso arquitetônico? Basta nos reportarmos
à sinopse: ,,o continuum de
(lcr:nsback" conta de Essa maquete faz entrever uma patologia temporal de um tipo par-
que maneira uma reportagem fotográfica
que su_ ticular, com a qual os leitores de Philip Dickjá estão familiarizados. Não
I) r I 0 é o relrofuturismo? ntrOduÇãoa0s
futur0s virtuais
Elie During 231
B()s I)it i'l)()(-rt rlt'sttgt'r'ir', n() lrr('s('nl(. rurr lrrlrrro grossivt'l rlu('ni() cstjt
( ()nrl)l('lirnr('lrt('ril()r't(), r.||nil liillt,t tlt'lrrlrr|rz,rq.t() (lU(' r'()nl llUa I pcrsiStil'
n() n[r('l('() nrcsr-lro clcl atual. I clcssc ponto dt'visLx quc col-!vém, Íalvez,
t.orrsitlt'r'rrr hojc os jogos vetoriais: nrenos por sua capacidade de nos re- DesprogramaÍ o Íuturo'
vt'lrrr rrrrr cstado originário do videogame que por seu potencialucrônico.
David LaPoujade
( lr »rr r s('gLrilrte consequência: não é certo que a morte nafural dos jogos
vclorirris rcnha eliminado a tendência profunda do videogame que se ma-
rrilt'strrvl :rtr:rvés deles. Outros dispositivos estão sendo inventados neste
nr()nr('nt(). I3astapensar ernChildof Eden, a ópera sinestésica realtzadapor
'li'tstryir Mizuguchi, o autor deRez:. ali reencontramos, numa encenação
t;rrc lrt'ira o kitsch, todos os elementos do estilo gótico e linear dos antigos
ir rgos vctoriais. Mais que um piscar de olho aos aficionados do gênero, é
rr l)r()va de que o fururo do jogo vetorial o futuro que era ou podia ser
"O futuro não é mais o
o tlclc - continuou a levar uma existência surda e paralela ao longo dos O que Valéry quer dizer quando afirma:
analisar o papel
;il1()s rL)c)o c 2ooo. tlue era"? Que sentido dar a essa frase célebre? Não vou
explorar os paradoxos que se
que essa frase desempenha em Valéry nem
do seu contexto e tentaÍ
POB UM RETBOFUTURISMO OBJETIVO p.rde.ia tirar dela. Ao contrário, vou separá-la
o pensamento' para a vida'
compreendê-la como uma propos içáo para
As obscrvações precedentes, a despeito de seu curso meandroso, ti- para nós, hoje, aqui . O que quer dizer afirmar hoje que o futuro
"go,"' pelo menos duas coisas: ou que
rr l rr rr r 1.x
»r' íirralidade, no fundo, introduzir uma ideia bastante simples em não é mais o que era? Pode querer dLer
de uma novidade radical
scrr plincípio: o retrofuturismo pode ser considerado uma propriedade o futuro oferece daqui por dát'tt possibilidades
rrlrsoluta, e não um efeito de perspectiva temporal ligado ao enraizamen- sem precede.r,.r, q,r"," ioesperadas'
que modificam não apenas o futuro'
ou' ao conttário' que o
to l.ristórico da consciência num presente necessariamente transitório. rn", p.op.ia ideia que podemo s fazer do futuro;
" o preenchíamos no passado
'li'irtâ-se, em suma, de defender
a hipótese de um retrofuturismo objetivo, futuro se esvaziou das pàssibilidades com que
vazio - ou melhor' samrado de
[)()r'telnto não nostálgico, um pouco à maneira como Stendhal podia dizer e se apresenta a nós d-esesptrad'mente
É nesse sentido
tlc Sh:rl<espeare que ele era, já em sua época, plenamente romântico, e uma realidade que aniquila todas as nossas esperanças'
não e mais o mesmo' é
"fi- à"' utopias"' Se o futuro
iss() antes mesmo do aparecimento do romantismo histórico. Do mesmo que nos falam do
esvaziou de todas as utopias que o povoavam'
nroclo, pode-se dLer que um estilo arquitetônico, um filme, um romance, forqrr. seu horizonte se
no§sas esperanças' no segundo
unr projeto de artista, é retrofuturista nele mesmo, pela maneira como Se, no primeiro caso, o futuro ultrapassa
rlssLrme o presente com seus futuros virtuais. O retrofuturismo não se ele deixou de ser uma razào de ter esperança'
a frase de Valéry tem por objeto
|ccluz a esse movimento segundo o qual o presente se volta com nostalgia Seria um erro, porém, acreditar que
oLL condescendência às antecipações formadas pelos homens do passado: ofuturo.Elanadadizsobreofuturo,apesardasaparências'Então'do
como uma espécie de ava-
clc pode ser produzido diretamente no presente, em consideração - por que ela fala? EIa se apresenta antes de tudo
talvez aideia mesma de futuro não seja
outra colsa
rluc não? - de tempos futuros. liação do presente;
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t) que é 0 relrofuturismo? Introdução aos futuros virtuais