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Imunidade Inata

Rc de reconhecimento antigênico.
Componentes celulares e humorais.
Sistema complemento.

Profa. Dra. Mónica López


2018
Composição do SI inato
● Barreiras físicas e químicas
● Células:
– Fagócitos (macrófagos e neutrófilos),
– Células dendríticas,
– Células NK
– Mastócitos,
● Proteínas solúveis:
– Sistema complemento,
Imunidade Inata
● Rápida resposta a agressão,
● Independe de estímulos prévios,
● Primeira barreira de defesa do organismo
– Os microrganismos são detectados e destruídos
em questão de minutos ou horas
Funções
● Resposta inicial aos microrganismos
– previne, controla ou elimina a infecção por muitos
patógenos.
● Eliminam células danificadas e iniciam o processo de reparo
tecidual.
● Estimula as respostas imunes adaptativas
– Otimiza a resposta contra diferentes tipos de
microrganismos.
Mecanismos
● Fagocitose,
● Liberação de mediadores inflamatórios,
● Ativação de proteínas do sistema complemento,
● Síntese de citocinas e quimiocinas.
Fases de uma infecção

Reconhecimento do patógeno
Patógenos dentro do hospedeiro
Primeira linha de defesa → superfícies epiteliais
Antimicrobianos dos epitélios
● Muco: uma secreção viscosa contendo mucinas (glicoproteínas)

● Defensinas: peptídios catiônicos. São antibióticos de amplo espectro que destroem uma
grande variedade de bactérias e fungos. Produzido pelo epitélio, granulócitos, NK e T CD8+.

● Criptocidinas: peptídios antimicrobianos secretados pelo epitélio intestinal → células de


Paneth

● Catelicidina: secretado como precursor proteico de 18 kD→ clivagem → toxicidade direta. O


fragmento LL-37 pode neutralizar o LPS. Produzida por neutrófilos e epitélio.

● Citocinas: Os epitélios também secretam várias citocinas que atuam na imunidade inata. Ex.
queratinócitos na epiderme produzem IL-1.
T γδ
Se os microrganismos
atravessam a barreira
epitelial

Reconhecimento ✔ Fagocitoses
imediato pelo M0 ✔ Liberação de
citocinas e
quimiocinas

Os Neutrófilos
são recrutados
desde a
circulação
Reconhecimento do SI inato

● Reconhece um quadro limitado de estruturas


moleculares:
– produtos dos microrganismos → PAMPs
– expressão por células do hospedeiro que estão
mortas ou lesionadas → DAMPs
● Não gera memória
Padrões moleculares associados ao patógeno (PAMPs)

● Substâncias microbianas compartilhadas por classes de


microrganismos
● Diferentes microrg expressam diferentes PAMPs
● Sistema imune inato co-evoluiu com os microrg.
● Os receptores são conhecidos como:
– Receptores de reconhecimento de padrões (PRRs)

O sistema imune inato reconhece


o próprio (corpo) do não-próprio (patógeno).
Padrões Moleculares Associados a Danos (DAMPs)

● Reconhece moléculas endógenas que são produzidas ou


liberadas de células danificadas ou mortas.
– proteínas nucleares ou citosólicas.
– Ficam expostas na superfície celular após um dano
tecidual
Produtos
microbianos
essenciais

Sobrevivência
dos microrg.

(DAMs)
Proteínas intracelulares e
proteínas derivadas da
matriz extracelular
geradas após dano
tecidual.
Receptores de reconhecimento de padrão (PRR)
● Pouca diversidade
● Não são adaptativos
● Programados no código genético
– Herdado.

Macrófagos, neutrófilos,
células dendríticas e
células epiteliais,
PRR
expressos
na superfície,
em vesículas
fagocíticas e
no citosol
Ativam vias de
transdução de sinal
que promovem as
funções
antimicrobianas e
pró-inflamatórias
Receptores do tipo RIG (RLRs)
● Sensores citosólicos de RNA viral
– Reconhecem dsRNA e ssRNA,
● Induzem a produção de interferons tipo I
● Expressos em vários tipos celulares
Sensores citosólicos de DNA e via STING
● STING proteína transmembrana no RE
● Ativa as vias de sinalização que iniciam as respostas
antimicrobianas,
– Expressão de interferon tipo I
– Autofagia
INF
Núcleo

RE
Sting
P IRF3
Citosol
GMPc-AMPc
C. Golgi

GAS DNA microb


Receptores scavenger
● Proteínas da superfície celular
● Captação de lipoproteínas oxidadas para as células,
– ligam-se a proteínas de baixa densidade que estejam
acetiladas ou oxidadas e a polímeros aniônicos
● Mediam a fagocitose
● Vários patógenos microbianos expressam fatores de
virulência que bloqueiam o reconhecimento e fagocitose
o receptor scavenger.
Receptores Formil-Peptídeo (FRP)
● Reconhecem peptídios bacterianos contendo
resíduos de N-formilmetionil
● FPR1 permite que os fagócitos detectem e
respondam preferencialmente às proteínas
bacterianas
– Algumas são quimioatraentes
Receptores para carboidratos (CLRs)
● Reconhecem carboidratos na superfície dos microrganismos
● Domínio extracelular Lectina C – dependente de cálcio:
– manose,


fucose,
Nacetilglucosamina
} Açúcares da parede
de microrg

– β-glicanos
● Facilitam a fagocitose dos microrganismos
● Promovem a secreção de citocinas
– promovem subsequentes RI adaptativas
CLR de Manose
● CD206
● Estimula fagocitose de microrg

CLR de Dectina
● dectina-1 (lectina-1 de tipo C associada à célula dendrítica)
● reconhecimento de padrão para dois estágios do ciclo de vida de organismos fúngicos
● As APC ativam os Th17
– Efetores contra fungos
Receptores tipo Toll (TLRs)
● Família de glicoproteínas transmembrana
● Papel central na ligação a patógenos e iniciação da resposta
inflamatória
● Macrófagos, neutrófilos e células dendríticas
– As CD expressam vários tipos de TLRs
– As Cdp expressam TLRs endossomais → IFN antiviral.
● 9 tipos diferentes
● Domínio extracelular
– Motivos de leucina → ligação
● Domínio intracelular
– Domínio TIR (homologia do receptor
Toll/IL-1) → sinalização
TLRs
● TLRs também estão envolvidos na resposta a moléculas
endógenas cuja expressão ou localização indicam dano
celular:
HSP-heat shock protein
} TLR2 e TLR4

– HMGB1-high-mobility group box 1


● TLRs endossomais podem distinguir ácidos nucleicos
de células normais dos ácidos nucleicos microbianos
Ligante→ TLR → dimerização →aproximação
de TIR → ativação das vias intracelulares
TLR-4
● Rc na resposta a infecções bacterianas comuns,
– se associa com CD14 – um Rc de M0 para LPS

– e MD-2

– sinalizam a presença de LPS

Complexo TLR4–MD2–LPS. (i) o LPS é transferido


ao MD2. (ii) LPS-MD2 se conjuga com o TLR4 (iii)
Dimerização do TLR4-MD2 e formação do
complexo TLR4-MD2-LPS
Septicemia: infecção
bacteriana sistêmica
incontrolável LPS é reconehcido pelo TLR4 e seus co-
receptores MD2 and CD14. A sinalização do TLR4
por duas vias, a via dependente de MyD88 e
independente de MyD88 (dependente de TRIF).

Altos níveis de A via dependente de MyD88 utiliza o adaptador de


proteína MyD88, que recruta IRAK4, IRAK1, and
LPS TRAF6. A fosforilação de IRAK1 e ubiquitinação de
TRAF6 leva a ativação de IKKs y NF-κB.

NF-κB ativado se transloca ao núcleo onde


promove a transcrição de citocinas
proinflamatórias.
Alta expressão
de TNF-alfa TLR2 também sinaliza pela via de MyD88.

A via dependente de TRIF, utilizada pelo TLR3 e o


TLR4, sinalizam mediado pela proteína adaptadora
TRIF. TRIF recruta TRAF6 and TRAF3. A sinalização
por TRAF6 leva a ativação de NF-κB, enquanto que
a sinalização por TRAF3 utiliza IKKMε para ativar
choque séptico IRF3. IRF3 ativada transloca ao núcleo, onde
promove a transcrição de interferons tipo I.
Receptores tipo NOD (NLRs)
● Domínios de oligomerização de ligação de
nucleotídeos (NOD).
● Recrutam caspases
● Reconhecem fragmentos de proteoglicanos da
parede celular de bactérias.
● Ativação pela diminuição do K+ intracelular, produtos
de ROS e substâncias cristalinas
● M0, Cél dendríticas e cél epiteliais,
Dom. recruta
caspases
Oligomerização Sensor do
dpte de ATP ligando
NOD 1 NOD 2
● Reconhece Gram-negativas ● Reconhece Gram-negativas
● Liga-se ao ácido e possitivas
diaminopimélico - ● liga-se ao dipeptídeo
glutamínico (iE-DAP) muramil,
– produto da ● Expresso nas células de
decomposição dos
Paneth no intestino
proteoglicanos
– Induz expressão de alfa-
● Expresso também em
defensinas
células epiteliais
NLRPs ativados se ligam
a outras proteínas
por interações
homotípicas

complexo do inflamassoma.

Ativação da caspase-1
ativação por
clivagem

IL-1β e IL-18

piroptose
M0 CD
TLR e NOD
ativadas

moléculas co-estimulatórias
B7.1 (CD80) e B7.2 (CD86)

Ag MHC II

T CD4+ virgens
Reconhecimento Ativação celular

M0 e neutrófilos → recrutam outras células


→ responsáveis da inflamação
APC → migram aos linfonodos para apresentar Ag aos T
Componentes celulares da RI inata
● M0 ativados → quimiocinas → recrutamento de
neutrófilos e proteínas plasmáticas para o local de
infecção.
→ inflamação
● Os patógenos induzem a secreção de citocinas →
expressão de moléculas coestimuladoras → nas APC
e M0 → apresentação de Ag
→ RI adaptativa
Os fagócitos são a primeira
linha celular de defesa

● Os microrganismos são internalizados para dentro dos fagossomos,


● Se fundem aos lisossomos → fagolisossomos,
● Microrganismos são mortos por intermediários reativos do oxigênio e do
nitrogênio.
– iNOS, óxido nítrico sintase induzida; NO, óxido nítrico; ROIs,
intermediários reativos do oxigênio
Agentes bactericidas liberados pelos fagócitos
M0 e CD ativadas
funções efetoras dos macrófagos ativados
Neutrófilos ativados
● Migram e se ativam nos tecidos em resposta:
– IL8: secretado por mastócitos
– Citocinas: secretados por Th1
– Sistema de complemento
● Fagocitoses→ Burst respiratório
– conversão de oxigênio em intermediários reativos de
oxigênio (ROIs)
NK e outras linfoides inatas

NK
NK
● Abundantes em órgãos como fígado e útero gravídico
● CD56 e CD16 → reconhece cél recobertas por Ac
● Produzem IFN-γ → ativa M0 para destruírem
microrganismos fagocitados
● Matam as células infectadas → citotoxicidade
– Libera perforinas → rompem a membrana cel
– Granzimas→ levam a sinalização para apoptoses
eliminação dos
reservatórios de
infecção

IFN-γ-M0 → controla
infecção com
bactéria intracelular por
vários dias → tempo para
imunidade adaptativa
Rc nas NK
● Receptores polimórficos
● Reconhecem MHC I
Rc ativadores
● Reconhecem ligantes nas células infectadas ou danificadas
● Estimulam proteinquinases
Rc inibidores
● Reconhecem células normais saudáveis
● estimulam fosfatases que contrabalançam as quinases
KIR: Killer cell immunoglobulin-like receptors
KLRs: killer lectin-like receptors

KIR ativadores → caudas citoplasmáticas curtas “S”.


→ associação à DAP12 (quinase).

KIR inibitórios → cauda citoplasmática longa “L”;


→ associação constitutiva com fosfatases

KLRs formam heterodímeros com CD94.


Ligante/Rc ativador

ITAM
(immunoreceptor tyrosine-based ativation motifis)

Syk tirosina quinase

Tipo MHC
KLR Ligante/Rc inibitórios
P
ITIM
(immunoreceptor tyrosine-based inhibition motifis )

fosfatases
Função da resposta humoral
● Opsonização
● Promover a Resposta inflamatória
● Eliminar os microrganismos

O revestimento da partícula ou microrganismo com


proteínas que facilitem sua fagocitose se conhece como
opsonização
Moléculas solúveis que reconhecem PAMPs
Localização Exemplos Ligantes

● existem muitas proteínas presentes no sangue e


nos fluidos extracelulares que reconhecem
PAMPs
Colectinas
● Possuem dois domínios, um semelhante ao colágeno e uma lectina
Lectina ligadora de manose (MBL)
● Pode ativar o sist. complemento,
● Reconhece uma orientação particular de certos resíduos de açúcar
● o complexo MBL-patógeno se liga ao fagócito:
– Fagocitose

– Produção de quimiocinas
Proteínas surfactantes A e D (SP-A e SP-D),
● Presentes nos fluidos que banham a superfície epitelial do pulmão.
Ficolinas
● domínio do tipo colágeno e domínio de
reconhecimento de carboidrato do tipo fibrinogênio
● ligantes componentes das paredes de Gram-
positivas
– N-acetilglucosamina
– ácido lipoteitoico
Pentraxinas
● Incluem:
proteína C-reativa (PC-R) Reconhecem
}

fosfatidiletalonamina e
– amiloide P sérico (SAP), fosforilcolina
– pentraxina longa PTX3
● Ativam o complemento por C1q (via clássica).
● Sintetizadas pelo fígado
● Em infecções aumentam até 1000 vezes.
Sistema complemento
● Proteínas séricas que durante uma infecção interagem
entre si
– Cascatas proteolítica
– Proteases
● Precursores zimógenos distribuídos nos fluidos
● São ativados por uma cascata enzimática
● Ativam o SI adaptativo → apresentando Ag
Cascata proteolítica do complemento
● uma enzima ativa do complemento, clivagem do seu
precursor zimógeno → cliva seu substrato
(zimógeno) do complemento → enzima ativa
● Amplificação da função
● Mecanismos de controle → efeitos destrutivos
● Chave de ativação → superfície do patógeno
Vias de ativação
Inicio das cascatas

C1q MBL Fucolinas C3

patóg Ac
PCR Ag patóg
patóg

patóg
Ser-prot.
Evento precoce clivagem

Superfície zimógeno
Patógeno
Eventos tardios (ligação covalente
Tioéster)

Serina- Mediador
Principal efetora protease solúvel
Classes funcionais do complemento

A sequência da reação é C1, C4, C2, C3, C5, C6, C7, C8 e C9


C1q
Via clássica
patóg Ac
PCR Ag
● C1q faz parte do complexo C1
patóg
– C1q ligada a (C1r:C1s)2
● Mais de uma cabeça de C1q ligada aos ligantes
patógeno → mudança conformacional → ativação
– C1r tem atividade autocatalítica

– Cliva C1s
– Gerando a serina protease
Convertase 3
MBL Fucolinas
Via da lectina
patóg

● O complexo MBL ligado ao patógeno:


– MASP-2 é ativada → cliva o C4 e o C2.
● Via homologa à via clássica
– Convertase 3 a partir de C4b2a
C3
Via alternativa
patóg
● Começa pela hidrólises espontânea de C3
● C3 abundante no plasma
– Hidrólise espontânea da ponte tioéster de C3→ C3(H20)
– Permite ligação do fator B
– O fator D cliva B→ C3(H20)Bb → convertase C3 em fase fluida
● Contribui com a ativação do complemento das via clássica ou
MBL
Controle do S. complemento
● Proteínas reguladoras negativas protegem cél normais
do hospedeiro da ativação do complemento
● interagem com C3b:
– Impedindo a formação da convertase
– ou promovendo sua rápida dissociação.
● Proteínas reguladoras positivas amplificam a ativação
do complemento
Proteínas reguladoras negativas
● Fator de aceleração do decaimento (DAF ou CD55) é antagonista
do fator B na ligação ao C3b
● Fator I cliva C3b no seu derivado inativo iC3b.
– Junto com cofatores

– cofator de proteólise de membrana (MCP ou CD46): outra


proteína de membrana da célula do hospedeiro
● Fator H: liga C3b e compete com o fator B
– Atua como um cofator para o fator I.
Proteínas reguladoras positivas
● Properdina (fator P): ligam-se à convertase de C3bBb
– aumentando sua estabilidade,
– amplificação da ativação do complemento
● Factor D: (da via alt.) não é zimógeno, o fator B ligado à
C3b é seu único substrato.
– Baixa concentração no plasma

– Na superfície de patógenos
Convertase C3
● ponto no qual as três vias da ativação do complemento convergem
● C4b2a (v clássica e lec)e a C3bBb (v alt) têm a mesma atividade →
mesmos eventos subsequentes.
– Ambas clivam C3 em C3b e C3a.
● Componente mais abundante
● Grandes quantidades de C3b na superfície do patógeno infectante
forma uma cobertura covalentemente ligada
– sinaliza a destruição final do patógeno pelos fagócitos
Convertase C5
● C3b na superfície do patógeno gera a atividade da
convertase C5.
● C5 é capturada pelos complexos de convertases C5
– ligação no sítio aceptor do C3b

– Fica suscetível à clivagem pela serina protease C2a


ou Bb.
– gera C5b e C5a
Receptores del complemento (CRs)
● Nos fagócitos
● se ligam a patógenos opsonizados com os
componentes do complemento.
● Cofator C5a
– Rc C5a, acoplado a G

● A fibronectina também atua como cofator (nos tecidos)


Ataque a membrana
● As ultimas proteínas do complemento formam um poro
na membrana
● Perda de homeostasia celular
● complexo de ataque à membrana possui
– uma face externa hidrofóbica, que lhe permite se
associar à bicamada lipídica,
– e um canal interno hidrofílico.

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