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Centro Universitário Facvest – UNIFACVEST

Curso de Graduação em Engenharia Mecânica

Romulo Mondini Neto


Roger Briskiewicz
Ricardo Henn
Heber Gabriel Acosta Bernadet
Renan Klein Canani
Ricardo Lelisnki de Lima
Ricardo Waltrick

Trabalho de Desenvolvimento de Biodigestor: Voltado a


Produção de Gases Provenientes das Interações Químicas que
tenham Capacidade de Produzir Chama

Trabalho de Graduação Interdisciplinar

Volume I

Lages
2018
Romulo Mondini Neto
Roger Briskiewicz
Ricardo Henn
Heber Gabriel Acosta Bernadet
Renan Klein Canani
Ricardo Lelisnki de Lima
Ricardo Waltrick

Trabalho de Desenvolvimento de Biodigestor: Voltado a


Produção de Gases Provenientes das Interações Químicas que
tenham Capacidade de Produzir Chama

Estudo de Caso apresentado ao curso de


Graduação em Engenharia Mecânica, Centro
Universitário Facvest - UNIFACVEST, como parte
dos requisitos necessários à avaliação do
desenvolvimento do trabalho desenvolvido.

Orientador: Monique Andressa Wachholz

Volume I

Lages
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................. 5
3 RELATÓRIO TEÓRICO-PRÁTICO ......................................................... 7
4 CONCLUSÃO E DISCUSSÕES ............................................................ 18
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 19
1 INTRODUÇÃO

Ao longo da história o ser humano teve sempre uma grande relação


com a natureza no qual foram responsáveis por grandes transformações. A
busca pelo conforto foram uma das condições que geraram o desenvolvimento
e produção de novos combustíveis que marcam a história. Contudo, atualmente
as preocupações dos cientistas voltam-se para o desenvolvimento de fontes de
energia com impacto reduzido ou até mesmo nulo.
Madeira a mais antiga fonte de energia da qual se tem
conhecimento. Utilizado outrora para aquecer nos períodos frios proveniente do
inverno e afugentar animais ferozes, além da preparação de alimentos. Ainda
muito utilizada nos dias atuais, apesar de ser muito poluente.
A partir da Revolução Industrial, desenvolveu-se novas tecnologias
e a busca por novos combustíveis para atender a necessidade da produção em
larga escala. Nos séculos XVIII e XIX, o carvão mineral teve uma ampla
utilização, indispensável para o funcionamento dos primeiros motores movidos
a vapor. Com a queda do petróleo seu uso tem sido bastante decorrente.
Já no século XX, com os primeiros automóveis, viu-se a
necessidade pela busca de combustíveis de alto desempenho. Em
consequência, combustíveis fósseis passaram a ser fonte de gasolina e mais
tarde de diesel (amplamente utilizado na Segunda Guerra Mundial).
Em 1940 foi a vez da energia nuclear, contudo qualquer erro de
controle poderia vir a gerar grande impacto ambiental. Já em 1970 com a queda
do petróleo o álcool anidro passou ser demanda até 1980 e vem ganhando
espaço com automóveis bicombustíveis.
Com a demanda de mercado crescente, os combustíveis passaram
a ser essenciais na vida humana, utilizado desde o preparo do alimento até sua
locomoção. Contudo, cientistas vem buscando novas formas de gerar
combustíveis eficientes e menor impacto ambiental, como desenvolvimento de
energia proveniente de hidroelétricas, captação solar e eólica, apesar do seu alto
custo de produção. A pergunta que fazemos é, que parte tem a produção de
energia a partir do lixo orgânico dispensável?
2 DESENVOLVIMENTO

Micróbios também conhecidos como microrganismos, são seres


minúsculos, em geral, não podem ser vistos a olho nu, incluídos nesse grupo,
estão as bactérias, fungos, protozoários e algas microscópicas (TORTORA;
FUNKE; CASE, 2017, p.2).

Segundo Tortora, Funke e Case (2017, p4) as bactérias são


organismos relativamente simples e de uma única célula (unicelulares).
Devido ao fato de seu material genético não ser envolto por uma
membrana nuclear especial, as células bacterianas são chamadas de
procariotos, de palavras gregas que significam pré-núcleo. Os
procariotos incluem as bactérias e as arqueias [...] Como as bactérias,
as arqueias consistem em células procarióticas, porém, quando
apresentam paredes celulares, elas carecem de peptideoglicano. As
arqueias são encontradas, muitas vezes, em ambientes extremos e se
dividem em três grupos principais. As metanogênicas produzem
metano como produto residual da respiração [...].

“Os micróbios que causam deterioração de alimentos, como partes


amolecidas em frutos e vegetais, decomposição de carnes e ranço de gorduras
e óleos” (TORTORA; FUNKE; CASE, 2017, p.14).

O metano (CH4) é um exemplo de ligação covalente entre átomos de


elementos diferentes [...] Por conseguinte, na molécula de metano, o
átomo de carbono ganha quatro elétrons de hidrogênio para completar
sua camada externa, e cada átomo de hidrogênio completa seu par,
compartilhando um elétron do átomo de carbono (TORTORA; FUNKE;
CASE, 2017, p.28).

Figura 01 – Formação de ligações covalentes.

Fonte: Tortora, Funke e Case (2017, p.29).


Segundo Tortora, Funke e Case (2017, p.126) a respiração
anaeróbia, seu aceptor final de elétrons se da por uma substância inorgânica
diferente do oxigênio (𝑂2).
Algumas bactérias anaeróbias “utilizam o carbonato (𝐶𝑂3 2− ) para
formar metano (𝐶𝐻4 )” (TORTORA; FUNKE; CASE, 2017, p. 126).

A respiração anaeróbia por bactérias utilizando nitrato e sulfato como


aceptores finais é essencial para os ciclos do nitrogênio e do enxofre
que ocorrem na natureza. A quantidade de ATP gerada na respiração
anaeróbia varia de acordo com o microrganismo e a via. Como apenas
parte do ciclo de Krebs opera em condições anaeróbias, e uma vez que
somente alguns dos carreadores da cadeia de transporte de elétrons
participam da respiração anaeróbia, o rendimento de ATP nunca é tão
alto quanto na respiração aeróbia. Assim, os anaeróbios tendem a
crescer mais lentamente que os aeróbios (TORTORA; FUNKE; CASE,
2017, p.127).

Segundo Tortora, Funke e Case (2017, p.265-314), “metanógenos, anaeróbios


estritos que produzem metano (𝐶𝐻4 ) a partir do dióxido de carbono (𝐶𝑂2) e
hidrogênio (𝐻2 )” e “não são conhecidos metanógenos bacterianos”.

Contudo, essas condições anaeróbias promovem atividades dos


mesmos metanógenos utilizados na operação de digestores de lodos
anaeróbios para tratar esgotos. O metano que eles produzem pode ser
extraído por buracos perfurados e queimado para gerar eletricidade,
ou purificado e introduzido em um sistema de canalização de gás
natural. Esses sistemas fazem parte do projeto de muitos grandes
aterros nos Estados Unidos, alguns dos quais fornecem energia para
instalações industriais e residências (TORTORA; FUNKE; CASE,
2017, p.779).

Segundo Tortora, Funke e Case (2017, p.806) à medida que nossas


fontes de combustíveis fósseis diminuem ou se tornam mais caras, o
interesse no uso de fontes de energia renováveis aumenta. A
biomassa, a principal dessas fontes, é a matéria orgânica total
produzida por organismos vivos, incluindo culturas, árvores e resíduos
municipais. Os microrganismos podem ser utilizados para a
bioconversão, o processo de converter biomassa em fontes
alternativas de energia. A bioconversão também pode diminuir a
quantidade de resíduo material que necessita de descarte.

“O metano é uma das mais convenientes fontes de energia


produzidas pela bioconversão. Muitas comunidades produzem quantidades úteis
de metano a partir de resíduos de aterros” (TORTORA; FUNKE; CASE, 2017,
p.806).
3 RELATÓRIO TEÓRICO-PRÁTICO

Dia 10/11/2018, após fazer o levantamento de todos os materiais


listados a seguir:

 02 galões de 5𝐿 (cinco litros);


 01 1m de mangueira cristal ½” (meia polegada);
 01 válvula de registro de esfera;
 01 adaptador soldável com anel selador ½” (meia polegada);
 03 espigões ½” (meia polegada).

Começou o processo de montagem do biodigestor projetado por


todos aqueles que envolvem o trabalho aqui descrito, com base no
desenvolvimento teórico já descrito.
Para que pudéssemos desenvolver o biodigestor foi planejado que
para a produção do gás necessitaríamos de um ambiente propício a produção
de metano e para que haja a produção desse gás, viu-se necessário criar um
ambiente ideal para as arqueias metanógenas, produtoras do gás metano.
Após muito planejar, chegamos a um consenso, tornando o projeto
simples e satisfatório, planejou-se utilizar 2 (dois) galões de 5𝐿 (cinco litros),
disposto como demonstra a imagem 01 a seguir:

Imagem 01 – Demonstração do projeto.

Fonte: Feito pelos autores (2018).


Por fim a ideia concebida para o desenvolvimento do projeto se
baseia na seguinte imagem 02:

Imagem 02 – Condições do projeto.

Fonte: Feito pelos autores (2018).

Primeiramente, utilizamos de uma faca de serra para cortar a parte


superior dos galões para que houvesse a possibilidade de que um dos galões
vestisse o outro como demonstra a imagem 03, a seguir:
Imagem 03 – Litros pré-cortados para o processo de junção.

Fonte: Feito pelos autores (2018).


Após o processo de recorte, fez-se se necessário furar o fundo de
um dos galões, o processo de furação foi exercido com um soldador de estanho
como está explícito na imagem 04 a seguir:

Imagem 04 – Fundo do galão furado com soldador.

Fonte: Feito pelos autores (2018).

Seguindo o processo, chegamos ao ponto de junção de algumas


as partes, primeiramente, inserimos a adaptador soldável com anel selador e
espigão, garantimos o aperto para evitar qualquer vazamento proveniente de
uma má fixação e selagem do adaptador e espigão, como pode ser visto abaixo:

Imagem 05 – Adaptador e espigão posicionados.

Fonte: Feito pelos autores (2018).


Em seguida, fixamos cerca de 800𝑚𝑚 (oitocentos milímetros) de
mangueira cristal em suas ambas extremidades em espigões e a extremidade
oposta ao adaptador foi fixado no espigão uma válvula de registro de esfera,
como pode ser visto na próxima imagem 06:

Imagem 06 – Fixação do espigão e a válvula de esfera na ponta oposta da mangueira com


relação aos galões.

Fonte: Feito pelos autores (2018).

Continuando, nada foi registrado no momento de inserção dos


materiais orgânicos, porém, viu-se a necessidade de se efetuar alguns cálculos
para obter o controle da quantidade de material inserido. Para determinarmos o
volume de material inserido, utilizamos das fórmulas na qual desenvolvemos,
dada por:

𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐 . 𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐 . ℎ (1)


𝑉𝑑𝑒𝑠𝑐 = ( ).4
2
𝑒
𝑉𝑏 = (ℎ . 𝑙 . 𝑝) − 𝑉𝑑𝑒𝑠𝑐. (2)

Onde:

 𝑉𝑑𝑒𝑠𝑐. = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑉𝑏;


 𝑉𝑏 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑏𝑖𝑜𝑑𝑖𝑔𝑒𝑠𝑡𝑜𝑟;
 𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐 = 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜;
 𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐 = 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜;
 ℎ = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝ó𝑠 𝑗𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑎𝑙õ𝑒𝑠;
 𝑙 = 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑏𝑖𝑜𝑑𝑖𝑔𝑒𝑠𝑡𝑜𝑟;
 𝑝 = 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑏𝑖𝑜𝑑𝑖𝑔𝑒𝑠𝑡𝑜𝑟.

Com a imagem 07 a seguir torna mais prática a visualização das


fórmulas desenvolvidas e calculadas:

Imagem 07 – Demonstração visual da análise.

Fonte: Feito pelos autores (2018).

Tendo em mãos que ℎ = 220𝑚𝑚 (duzentos e vinte milímetros),


𝑙 = 180𝑚𝑚 (cento e oitenta milímetros) e 𝑝 = 130𝑚𝑚 (cento e trinta
milímetros), podemos calcular o volume total, contudo a um desconto a ser
efetuado devido aos 4 (quatro) cantos do volume total do biodigestor dada pelo
𝑉𝑑𝑒𝑠𝑐, onde 𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐 = 20𝑚𝑚 (vinte milímetros) e 𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐 = 20𝑚𝑚 (vinte
milímetros), assim chegamos ao valor de 𝑉𝑏 equivalente a 4,972𝐿 (quatro
inteiros, nove décimos, 7 centésimos e dois milésimos de litro) ou
0,004972𝑚³ (quatro milésimos, nove décimos de milésimo, sete centésimos de
milésimo e dois milionésimos de metros cúbicos).
Após calculado o volume total, foi determinado a densidade dado
pelo nosso material orgânico, com base no peso e volume ocupado por um dos
sacos de cheios, tendo como base volume dado pelos valores: 𝑝 = 120𝑚𝑚, 𝑙 =
160𝑚𝑚 e ℎ = 150𝑚𝑚. Sua massa era equivalente a 1,4𝑘𝑔 (um inteiro e quatro
décimos de quilograma), temos que o volume total está em cerca de 0,0027𝑚³
(dois milésimos e sete décimos de milésimo de metros cúbicos), com esses
valores utilizamos da fórmula da massa:

𝑚 = 𝑉 .𝑑 (3)

Temos então que:

𝑚 (4)
𝑑=
𝑉

Chegamos a um valor equivalente a 𝑑 = 518, 5185 𝑘𝑔/𝑚³


(quinhentos de dezoito inteiros, cinco décimos, um centésimo, oito milésimos e
cinco décimos de milésimo de quilograma por metro cúbico). Utilizando a fórmula
da massa novamente, através da densidade encontrada e o volume do
biodigestor, temos que a massa utilizada para a produção de metano equivale a
𝑚 = 2,578 𝑘𝑔 (dois inteiros, cinco décimos, sete centésimos e oito milésimos de
quilograma) de material orgânico disposto no biodigestor.
Durante o passar dos dias foi efetuada a alimentação com água
para que não houvesse qualquer vazamento do gás pelas bordas expostas ao
ambiente, já que a água contida no biodigestor passaria pelo processo de
evaporação devido ao calor do sol no qual foi exposto, durante parte do dia.
Como já dito anteriormente se perdeu alguns passos durante o
processo, passos simples como o depósito do material orgânico e o
acompanhamento diário, contudo, após essas 2 (duas) semanas, constando do
dia 10/11 até o dia 24/11, observou-se um crescimento de volume onde ℎ0 =
220𝑚𝑚 (duzentos e vinte milímetros) passou a ℎ1 = 310𝑚𝑚 (trezentos e dez
milímetros), assim chegando a um volume total equivalente 𝑉𝑏 = 0,007006𝑚³
(sete milésimos e seis milionésimo de metros cúbicos) ou 7,006𝐿 (sete inteiros e
seis milésimos de litro), chegando a um volume de gás equivalente a 𝑉𝑔𝑖 =
0,002034𝑚³ (dois milésimos, três centésimos de milésimo e quatro milionésimos
de metros cúbicos) ou 2,034𝐿 (dois inteiros, três centésimos e quatro milésimos
de litro). Esses dados foram determinados através da simples fórmula a seguir:
𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐 . 𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐 . ℎ1
𝑉𝑔𝑖 = 𝑙 . 𝑝 . ℎ1 − (( ) . 4) − 𝑙 . 𝑝 . ℎ0 (5)
2

Onde:

 𝑉𝑔𝑖 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑔á𝑠 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙;


 ℎ0 = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙;
 ℎ1 = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑝ó𝑠 𝑎𝑠 2 (𝑑𝑢𝑎𝑠) 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎𝑠.

Ao longo dessas 2 (duas) semanas, iniciado no dia 10/11 até o dia


24/11, o volume que subiu está explicitamente demonstrado na imagem 08 a
seguir:

Imagem 08 – Biodigestor em processo de produção de gás 2 semanas após o início do


processo.

Fonte: Feito pelos autores (2018).

No dia 27/11, constando que não houve nenhum crescimento


significativo do volume, foi efetuado o teste de demonstração averiguando se
houve ou não a produção de gás, foi feito um vídeo de registro cujo as imagens
a seguir foram retiradas:
Imagem 09 – Biodigestor instalado para o teste.

Fonte: Feito pelos autores (2018).

Averiguado a fixação de todos os componentes e prontos para


efetuar o teste, como demonstra as imagens 09 e 10:

Imagem 10 – Garantindo a fixação no fogão a gás.

Fonte: Feito pelos autores (2018).


Durante os testes chegamos ao resultado, uma chama pequena,
porém de qualquer forma ainda efetiva, o que demonstra que houve a geração
de metano o gás resultante das interações químicas e degradação dos materiais
ali presentes, a imagem 11 a seguir demonstra a queima de metano:

Imagem 11 – Chama consequência da queima do metano proveniente do biodigestor.

Fonte: Feito pelos autores (2018).

Após os testes, registrou-se o volume no qual se encontra o


biodigestor, contudo não houve mais queima dos gases presentes o que pode
concluir que o que restou foi outros gases, como dióxido de carbono, imagem 12
a seguir:

Imagem 12 – Biodigestor após o teste bem-sucedido.

Fonte: Feito pelos autores (2018).


Por fim, a altura final, pós teste denominado ℎ2 = 260𝑚𝑚
(duzentos e sessenta milímetros), adaptando a equação (5), temos que:

𝐿𝑑𝑒𝑠𝑐 . 𝑃𝑑𝑒𝑠𝑐 . ℎ2
𝑉𝑔𝑓 = (𝑙 . 𝑝 . ℎ2 − (( ) . 4)) − 𝑉𝑏 (6)
2

Onde:

 𝑉𝑔𝑓 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑔á𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙;

 ℎ2 = 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑝ó𝑠 𝑡𝑒𝑠𝑡𝑒.

Temos que 𝑉𝑔𝑓 = 0,000904 𝑚³ (nove décimo de milésimo quatro

milionésimo de metros cúbicos) ou 0,904𝐿 (nove décimos e quatro milésimos de


litro), contudo para chegar a uma estimativa de volume de metano utilizamos da
fórmula (7):

𝑉𝑚 = 𝑉𝑔𝑖 − 𝑉𝑔𝑓 (7)

Onde:

 𝑉𝑚 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜.

Concluímos que o 𝑉𝑚 = 0,00113 𝑚³ (um milésimo, um décimo de


milésimo e três centésimos de metros cúbicos) ou 1,13𝐿 (um inteiro, um décimo
e três centésimos de litro) de metano produzido numa primeira análise, contudo
destaca-se que não é um resultado conclusivo, por não haver todo controle
necessário para estimativa conclusiva, porém, podemos determinar que
qualquer teste sob as mesmas condições chegarão a resultados próximos.
Para concluir, temos que a produção de gás metano proveniente
do biodigestor desenvolvido foi em torno de % = 55,55% (cinquenta e cinco,
cinco décimos e cinco centésimos de porcentagem), conforme a fórmula 8:
𝑉𝑚 (8)
%= . 100
𝑉𝑔𝑖

Onde:

 % = 𝑝𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑛𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑏𝑖𝑜𝑑𝑖𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜.


4 CONCLUSÃO E DISCUSSÕES

Podemos concluir que o trabalho em si foi bem-sucedido, conforme


destacado houve um bom índice de produção de gás metano o que realmente
nos deixou muito satisfeitos. Entendemos também que ao longo das 2 (duas)
semanas decorridas o biodigestor esteve exposto ao ambiente, destacando a
incidência de luz solar sobre tal e possivelmente foi uma das condições
favoráveis que tornaram possível o desenvolvimento de partículas de metano a
partir das bactérias metanogênicas anaeróbias.
Um projeto simples sem custos provenientes, pois alguns materiais
como, mangueiras, espigões, válvula e o adaptador, que foram utilizados são
provenientes de outros projetos, e os galões foram encontrados abandonados
pela rua. Enfim, os únicos gastos seriam algumas horas de elaboração e
manufatura do projeto, o que realmente não se viu necessidade de ser levantado.
Contudo, viu-se a necessidade de destacar que tal projeto não
pode ser definitivamente conclusivo e pode ser levantado condições de melhora,
pois até pequenos erros, como:

 Erro de Paralaxe, algo muito decorrente, pode ser evitado,


contudo não descartamos sua presença devido a ferramentas
rudimentares de medição utilizados;
 Condições do ambiente que não foram totalmente controladas,
até porque, houveram dias de sol (gera calor, favorável a
produção de metano) e também dias de chuva (mantém o
ambiente frio, não favorável a produção de metano);
 Materiais orgânicos não triturados o que gera dificuldade e
demora na interação química proveniente do ambiente isolado.

Concluindo, o trabalho desenvolvido foi satisfatório, apresentou


bons resultados, entretanto a espaço para melhora e controle podendo chegar a
resultados conclusivos e possivelmente melhores.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TORTORA, G., FUNKE, B. AND CASE, C. (2017). MICROBIOLOGIA. 12TH ED. PORTO
ALEGRE: ARTMED EDITORA LTDA, PP.2-806.

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