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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO

RENATO ANTÔNIO DE ANDRADE

A INFLUÊNCIA DO FILTRO AFETIVO NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA


EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO SUL GOIANO

MORRINHOS
2010
RENATO ANTÔNIO DE ANDRADE

A INFLUÊNCIA DO FILTRO AFETIVO NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA


EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO SULGOIANO

Monografia apresentada ao Curso de


Especialização em Metodologia do Ensino
Fundamental do Centro de Ensino e Pesquisa
Aplicada à Educação da Universidade
Estadual de Goiás para obtenção do título de
Especialista.
Orientadoras: Prof.ª Mercês Pietsch Cunha
Mendonça e Profª Larissa Santos Pereira.

MORRINHOS
2010
3

Aos alunos do ensino fundamental


professores e aos colegas do curso
de metodologia.

DEDICO.
4

Agradeço a Deus, a
minha família e aos
meus pais in
memoriam.
5

“A educação sozinha
não transforma a
sociedade, sem ela
tampouco a sociedade
muda.”

Paulo Freire
6

RESUMO

Este trabalho retrata o problema de aprendizagem da Língua inglesa que ocorre


com maior frequência na escola pública no nível do Ensino Fundamental, em seus anos
iniciais de estudo da língua, a pesquisa foi fundamentada na teoria do filtro afetivo elaborado
por Krashen (1982), argumentado neste estudo e em outros estudos de linguística aplicada à
educação com seus possíveis efeitos em jovens estudantes do Ensino Fundamental em seus
primeiros contatos com uma língua diferente da língua nativa com a qual o estudante já
adquiriu certo domínio da linguagem falada e escrita. Foram feitas observações com
professores e alunos de uma escola da rede pública estadual com amostras do universo de
estudantes através de pesquisas estratégicas sem preenchimento de formulários ou
questionários e constatado que há um baixo índice de estudantes afetados pelo filtro afetivo.

Palavras Chaves – aprendizagem, educação, filtro afetivo, linguística, psicologia.


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ABSTRACT

This is work portrayt the problem of learning English Language that took more
frequency in the public school in the fundamental level, It began in first years language
learning, the research was elaborated and fundamentaded in the theory affective filter fulfilled
for Krashen(1982), argued in this study and others aplicated linguistics studies in the
education with its possible effects in young students in the fundamental level in his first
contacts with different language with that the student already obtained govern in a spoken
language and written language. Observations was done among teachers and students, in a
public state school with data the student’s universe for strategic performance without
dictionaries and formularies and verified that there are few students affected for affective
filter.

Key words – learning, education, affective filter, linguistics, physicology


8

SUMARIO

RESUMO.................................................................................................................................07

ABSTRACT.............................................................................................................................08

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................10

1 – O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO CONTEXTO ATUAL..................................11

1.1 - A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA LÍNGUA INGLESA NO CONTEXTO


NACIONAL E GLOBAL..........................................................................................................11

1.2 – PANORAMAS ESTADUAIS.................................................................................12

2 – O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL FILTRO AFETIVO E ESTRATÉGIAS


PARA O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA.........................................................................15

3 - ANÁLISE DE RESULTADOS..........................................................................................18

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................22

5 – REFERÊNCIAS................................................................................................................23
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INTRODUÇÃO

Um dos maiores problemas encontrados na sala de aula de Língua Inglesa é, sem


duvida, a desmotivação de estudantes, que ainda não perceberam que o Inglês está cada dia
tornando-se um idioma com uma popularidade global, e seus termos, expressões e palavras
aborda vários aspectos da atividade intelectual na mídia e abrange aspectos linguísticos,
culturais, econômicos, sociais, estéticos, estilísticos, históricos, geográficos e outros.

Por ser um idioma falado por países mais desenvolvidos como a Inglaterra e
Estados Unidos, o Inglês atravessou fronteiras e influencia a cultura de outros povos e
também é uma língua de grande divulgação na mídia. É uma língua dinâmica falada por todo
o planeta devido ao fenômeno da globalização e com avanços tecnológicos na área de
informática e o advento da Web.

Neste contexto, a Língua Inglesa atua como canal de divulgação para muitos que a
dominam e não há, portanto, um motivo para que nos dia de hoje alguém levante questões em
sala de aula como: “Por que aprender Inglês?” ou “eu não consigo aprender nada”.

A explicação para este tipo de questionamento pode estar relacionada com o


“bloqueio” ou o filtro afetivo relatado por Krashen (1982) que impede que o estudante ou
falante de outra língua, aprenda um novo idioma por influências psicológicas, com um alto
filtro afetivo, já que ele não teve contato proximal com o idioma ensinado nos anos iniciais de
sua existência.

O principal objetivo deste trabalho é observar se estudantes de uma escola pública


estão afetados pelo bloqueio e a causa deste bloqueio além de analisar, por meio de uma
observação assistemática, usando o método estatístico, quais as dificuldades de aprendizado
que estão sujeitos, constatar se a dificuldade é geral ou só atinge poucos alunos e identificar
estudantes que estão com filtro afetivo alto.

É essencial para o estudante aprender a Língua inglesa, sendo esta um canal de


comunicação de abrangência internacional e ele pode interagir com vários habitantes que
também a usam para comunicar-se.
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1 – O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO CONTEXTO ATUAL

1.1 – A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA LÍNGUA INGLESA NO


CONTEXTO NACIONAL E GLOBAL

A Língua Inglesa é tão importante nos tempos modernos que não dá para pensar
no mundo sem a sua existência. Seguramente o idioma ficou popularmente conhecido por ser
o idioma dos países mais ricos no panorama econômico mundial causando a necessidade dos
outros países também dominá-lo para negociar com os nativos dos países mais desenvolvidos.

Aprender a Língua Inglesa pode significar muito para alguns estudantes. Significa
compreender letras de música, filmes, e também ler textos artigos de jornais, escutar rádios e
outras mídias na internet que veiculam seus programas na Língua Inglesa. Além disso, a
Língua Inglesa é um idioma tão difundido que a todo o momento nos deparamos com termos
expressões dela no nosso cotidiano.

Para outros estudantes, parece não significar nada, a desmotivação para este
desinteresse pode estar relacionado à ansiedade ou problemas de ordem psicológica, entre eles
o filtro afetivo.

No Brasil, um país de Língua Portuguesa, aprender a articular um idioma que não


é nativo não é tarefa fácil, pois além do filtro afetivo, não há um estímulo nem vontade por
parte de alguns profissionais da educação ou escolas públicas, e assim, o ensino de Inglês fica
em segundo plano.
1.2 PANORAMAS ESTADUAIS

No Estado de Goiás há um esforço de governo em priorizar o ensino da língua


focado na teoria dos Gêneros Textuais. Esta não é uma imposição às escolas públicas, é um
programa da reorientação curricular que enfatiza uma forma única de trabalhar o idioma com
estratégias diferenciadas.

O processo de Reorientação Curricular foi implementado na rede com a parceria


entre SUEBAS (Superintendência de Ensino Básico), CENPEC (Centro de Ensino e
Pesquisa Científica), Universidade Federal de Goiás, Universidade Estadual de
Goiás e Fundação Itaú Social, num esforço conjunto de ações que visam diminuir a
repetência e a evasão, em debates sobre a situação do ensino no Estado de Goiás
SEDUC (2009, p.9).

O conteúdo é aplicado de acordo com o nível de ensino, divididas em tópicos das


realidades: nacional, estadual e municipal de acordo com a capacidade intelectual previsto
para o desenvolvimento infanto-juvenil do aprendiz.

Segundo Schneuly e Dolz (1983, p.11), “o debate apareceu, assim como a


construção de uma resposta complexa à questão, como instrumento de reflexão que permite a
cada debatedor e a cada ouvinte precisar e modificar sua posição inicial”. O questionamento é
necessário tanto quanto o dialogo para que questões relativas ao aprendizado da língua não se
resuma em algo monótono e sem significado para o estudante induzindo este a evasão e
repetência escolar, os autores enfatizam um convite à reflexão.

A Secretaria de educação do Estado de Goiás, portanto, vem com o Projeto de


Reorientação Curricular desde 2004, atravessou duas gestões e continua ainda no esforço de
implantar um novo Currículo em Debate com participações de professores de todo estado.
Muito se tem feito para melhorar o ensino de Língua Inglesa no estado, professores são
capacitados periodicamente procurando novas técnicas de ensinar.

O Estado de Goiás investe muito em capacitação dos professores e a Língua


Inglesa não é mais uma disciplina lecionada apenas para ilustrar um currículo, muitos tem
levado a sério, porém há muita distorção ainda por parte de algumas autoridades ligadas a
educação que não vê a disciplina como uma das mais importantes do conteúdo curricular.
De acordo com SANTOS (2001) estas são as maiores dificuldade encontradas
pelos professores de Língua Inglesa no decorrer de sua prática diária e no cotidiano das
instituições de ensino.
Por outro lado, não devemos descartar as inúmeras dificuldades existentes na parte
estrutural das instituições de ensino, a falta de material didático e de laboratórios
adequados nas escolas particulares e públicas, com uma ênfase maior para o sistema
público que tem sido ignorado constantemente pelas autoridades estaduais e
municipais. (SANTOS 2001, P.13)

A Sequência Didática (BRANDÃO et al, 2009, p.11, p.12, p.13 e p.17, p.18), que
é um conjunto de ações e estratégias para quem quer ensinar, principalmente tratando-se de
um idioma. Ao fazer um diagnóstico, o professor pode perceber o conhecimento prévio ou
alguma dificuldade que um estudante tem.

Assim, o professor elabora um programa de estudos, numa sequência


contemplando todos os problemas de aprendizagem ou interesses do estudante e aumentando
a dificuldade de acordo com a idade e a capacidade de aprendizagem. O trabalho didático
também pode ser interdisciplinar e considerar todos os aspectos cognitivos, de acordo com o
tempo didático.

Numa abordagem moderna estão os Gêneros Textuais (BRANDÃO et al, p.17,


p.18) que é uma forma dinâmica e interessante para se trabalhar não só a Língua Inglesa, mas
também em todas as áreas do conhecimento. Esta abordagem consiste em trabalhar a
disciplina através de conteúdos textuais ou discursivos, também denominados Gêneros
Discursivos.

Os Gêneros Textuais também denominados discursivos são adquiridos através de


Jornais, revistas, propaganda, situações corriqueiras da nossa realidade, seja ela global ou
local, contextualizadas para que se possa tirar algum elemento que provoque um
deslumbramento e atraia a atenção dos estudantes. Podem ser atas, cartazes, postais,
anúncios, bilhetes, cartas, panfletos, noticias, boletins, discursos, letras de músicas, enfim,
tudo que se possa textualizar ou contextualizar em proveito interativo do conteúdo.

Em síntese de acordo com (NOVERRAZ & SCHNEUWLY, 2004) as sequencias


didáticas tem objetivos de possibilitar aos estudantes o acesso as mais variadas práticas de
linguagens e também proporciona uma interação uma diversificada fonte de recursos
imprescindíveis para adequar conteúdos a varias situações da realidade. Os autores enfatizam
a necessidade de um diálogo ou de uma mudança do modo como se aplica o conteúdo tendo
como foco o estudante que se encontra sem motivação, pelo que esta vigente nas escolas
publica.

Isto quer dizer que o ensino de qualquer disciplina não precisa ser muito rígido a
ponto de fazer com que o aprendizado seja uma coisa desinteressante para o estudante.
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2 – O DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL, FILTROAFETIVO E ESTRATÉGIAS


PARA O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA.

No período de operações formais, que segundo Piaget (1976) ocorre depois dos 11
anos, o jovem persistirá em toda sua vida adulta com maior desenvolvimento intelectual, mas
ele não adquiriu novos funcionamentos mentais. Nesta fase então, passa a atuar o filtro afetivo
e se ele conseguir aprender um idioma, isto é, não for afetado pelo bloqueio, o input (entrada)
deve ser aperfeiçoado para o rompimento completo do filtro e a abordagem natural não está
descartada na aquisição da língua.

O professor deve ter a habilidade de interagir com outras disciplinas, com Arte,
Português, História, Geografia, Temas Transversais, Filosofia e outras, a proposta está na
Communicative Approach (Abordagem Comunicativa), aplicada em varias instituições. Nos
anos 60, foi criada na Inglaterra, uma forma moderna e interativa de trabalhar com a Língua
Inglesa, explorando recursos audiovisuais e orais como forma de um aprendizado estrutural e
usando a psicologia (behaviorismo e estruturalismo) e também baseando se nas teorias de
(CHOMSKI E PIAGET apud SCHUTZ 2007, P.1).

Assim, segundo Ricardo Schutz (2007, p.1), na abordagem comunicativa, a


unidade básica da língua, que requer atenção, é o ato comunicativo, ao invés da frase. A
função se sobrepõe à forma, e significado e situações é que inspiram a planificação didática e
a confecção de materiais. Competência comunicativa passa ser o objetivo em vez do acúmulo
de conhecimento gramatical ou da estocagem de formas memorizadas.

As aplicações da Teoria da hipótese do filtro afetivo de Krashen (1982) baseada


nas aplicações da Linguística e da Psicologia revelam que a influência do professor na sala de
Língua Inglesa é importante para o desenvolvimento do estudante do idioma, atuando como
mediador de aprendizagem ele pode promover ações para que o estudante sinta-se mais a
vontade em sala de aula rompendo o medo, a ansiedade que fatores psicológicos provocam e
fazem à aprendizagem fluir e o estudante pode adquirir a competência objetivada.

Tratando-se de literatura, na escola pública, encontra-se dificuldades como é o


caso do filtro afetivo de Krashen (1982), há pouca divulgação dos problemas levantados por
ele, sua teoria baseia se no dispositivo da aquisição de aprendizagem, que provoca um
bloqueio no estudante por este não ter nos seus primeiros contatos visuais ou auditivos, por ter
nascido num país que se articula o idioma nativo do qual ele adquiriu. O brasileiro, por
exemplo, nasce e quando começa a ter os primeiros contatos com falantes da Língua
Portuguesa e aprende a falar o idioma materno e com o passar do tempo ele começa a ter
contato com a Língua Inglesa, é natural que ele possa ser afetado pelo filtro afetivo que atua
como um bloqueio para que ele aprenda a Língua Inglesa na escola, onde sempre isto
acontece. Com o bloqueio rompido, abaixa-se o filtro e o estudante pode aprender qualquer
idioma como todo aprendiz em qualquer área do conhecimento.

A ansiedade e outros problemas de ordem psicológica podem gerar no estudante


um alto filtro afetivo. Atitude positiva e implementação de conteúdos adequados e otimizados
podem abaixar o filtro fazendo com que aprendizado se se desenvolva naturalmente.

É importante para professor de língua estrangeira conhecer este processo e


também se capacitarem para buscar recursos linguísticos adequados para e diagnosticar e
buscar novos métodos para aprendizagem, para alunos que estiverem com o filtro alto e fazê-
los adquirir a competência na língua estudada.

Segundo Krashen (1982, p.82) na hipótese do filtro afetivo nosso cérebro


desenvolve uma área para aquisições de linguagem funciona como um operador natural na
aprendizagem de um idioma, mas quando ocorre o denominado filtro afetivo que bloqueia a
entrada de outro idioma que não seja o idioma adquirido naturalmente pelo falante nativo no
seguinte esquema. Rompendo o bloqueio (filtro Afetivo) obtém-se a competência almejada.

Figura 1 - Esquema do filtro Afetivo


Outro aspecto que aborda o ensino da Língua Inglesa está nos (PCN-LE
BRASIL, 1997) prevê uma leitura de mundo de Paulo Freire nos seus estudos e teorias, não
defendendo uma abordagem monolinguística, a Língua Inglesa é a mais articulada no mundo
todo e ampliou muito sua difusão com o fenômeno da globalização.

“Distanciando-se do seu mundo vivido, problematizando-o “descodificando-o”


criticamente no mesmo movimento de consciência o homem re-descobre como sujeito da sua
experiência.” Freire (1968). O estudante de Língua Inglesa tem a oportunidade de realizar a
leitura de mundo descodificando-a e interagindo com outra cultura com grande alcance no
mundo todo.

Uma abordagem behaviorista foi publicada por Figueiredo (1997) em seu livro,
prevê uma forma menos severa de trabalhar os erros do idioma com a repetição enfática de
conteúdos no idioma, para relacionar erros cometidos, enfatizando a repetição da forma
correta a ser incorporada.

No (PCN-LE, BRASIL, 1997), poderemos também trabalhar uma forma


interessante de aprendizagem prevista nos temas transversais com a abordagem crítica dos
seus conteúdos.

Embora seja certo que objetivos práticos – entenderem ouvir, falar, ler e escrever -
que a legislação e especialistas querem fazer referência são importantes, quer nos
parecer que o caráter formativo intrínseco à aprendizagem de Língua Estrangeira
não pode ser ignorado. Torna-se, pois, fundamental, conferir ao ensino escolar de
Línguas Estrangeiras um caráter que além de capacitar o aluno a compreender e
produzir enunciados linguísticos corretos no nosso idioma, propicie ao aprendiz a
possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe o
acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para sua
formação geral como cidadão. (PCN-LE, BRASIL, 1997 pp46-63).

A (LDB, BRASIL, 1996) não enfatiza o ensino da Língua Inglesa, diz apenas
ser obrigatório pelo menos o ensino de uma língua estrangeira, isto desobriga as escolas que
não incentiva o aprendizado de uma segunda língua específica, atualmente a rede pública
oferece também o ensino de uma terceira língua a Língua Espanhola.
17

3 – ANÁLISES DE RESULTADOS

Investigando estudantes de vários anos do Ensino Fundamental em diferentes


turnos de uma escola pública e fazendo perguntas sem que eles percebessem qual era o
proposito, foram retornados os seguintes resultados.

“Eu estou na escola estudando Inglês eu não sei porque, nunca vou utilizar isto”
(Marcos, 8º ano noturno), a desmotivação de Marcos está evidente por não perceber a
importância de aprender um idioma diferente e ter a possibilidade de interagir em muitas
utilidades as qual estão relacionadas com a aprendizagem da Língua Inglesa.

Quanto aos outros estudantes questionados no 8º ano noturno (18estudantes) sobre


os exercícios e provas foram retornados os seguintes resultados:

Tabela 1 – Sobre exercícios e provas


A estratégia também foi a mesma usada com o aluno Marcos, sem que eles
percebessem qual o objetivo do questionamento foi questionado como eles se saiam com os
exercícios e provas aplicados com os conteúdos da Língua Inglesa, 52% responderam que é
muito bom responder, 41% responderam que são bons 5% responderam que são regulares 2 %
responderam que é ruim.

No 7º ano vespertino (30estudantes) a pergunta foi como a ajuda ou influência do


professor pode ajudá-los a superar os problemas com a aprendizagem da língua Inglesa.

A estratégia para perceber se o aluno possuía um filtro afetivo alto no 7ºano do


turno vespertino foi questioná-lo como se sentiam durantes as aulas de Língua Inglesa e qual a
importância da participação do professor e qual o humor deles durante as atividades se eles se
sentem autoconfiantes, nervosos, calmos.

Tabela 2 – A influência do professor

Dos alunos questionados 39% responderam que a participaçaã o do professor tem


muita importaâ ncia para o aprendizado, 22% se sentem autoconfiantes, 14% ficam nervosos
durante as aulas e 25% permanecem calmos.

No 6º ano do matutino (42 estudantes), foi questionado sobre o comportamento


deles ao seu primeiro contato com as aulas de Lííngua Inglesa.

Voceâ se sentiu mais,


Tabela 3 – Sobre o primeiro contato do estudante com a Lííngua Inglesa

A estrateí gia usada com os professores foi diferente das usadas com os estudantes, na
sala dos professores haí diaí logos entre os proí prios sobre problemas de aprendizagem relatados
por professores modulados em sala de aula de Lííngua Inglesa, destacando e enumerando treâ s
professores como P1, P2 e P3 e com as seguintes respostas ao serem informados sobre a
possibilidade do estudante estar com o filtro afetivo alto.

◦ P1 - “Eles não se interessam nem pela Língua Portuguesa, o que vão aprender de
outra Língua.”.

◦ P2 – “A falta de interesse é muito nas minhas classes creio que todos possuem um
bloqueio.”.

◦ P3 - “Não estou-me importando se o aluno aprenda ou não, só quero-me


aposentar”.

Estas respostas mostram um quadro crítico em relação ao posicionamento de alguns


professores que nada fazem para melhorar o ensino de Língua Inglesa nas escolas públicas do
interior o próprio professor está desmotivado e como conseguir um bom desempenho em sala
de aula se não há o entusiasmo para tal empreendimento.

Sobre a pesquisa pode se observar que de um modo geral o professor tem grande
importância no processo ensino-aprendizagem da Língua Inglesa, ele pode transmitir
segurança aos alunos dependendo de sua prática e participação no processo e que os
estudantes não demonstram ter grandes problemas psicológicos com o aprendizado do idioma.
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4. - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O medo de errar e os problemas de aprendizagem constatados pela pesquisa


discreta realizada são comuns em todas as disciplinas do currículo do ensino básico, assim
como a ansiedade que acontece em todas as disciplinas consideradas críticas por alguns
profissionais de educação.

A pesquisa realizada mostra que apesar de alguns estudantes demonstrarem


desinteresse pelo ensino da língua Inglesa, eles não demonstram possuir bloqueios afetivos
altos na maioria dos casos, mas cabe ao professor estar atento para que isto não aconteça e a
proposta deste trabalho é contribuir para que o professor em sala de Língua Inglesa se
aperfeiçoe em novas técnicas de ensinar o idioma e conscientizá-lo para os efeitos negativos
que a afetividade possa causar aos estudantes.

Afetividade é um recurso de grande poder no que diz respeito à educação,


significa ficar do lado do aprendiz, respeitá-lo em seus anseios e ajudá-lo a realizar suas
conquistas e colocá-lo na rota para que este alcance o sucesso.
22

5. - REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Ana Christina de Pina e outros – Reorientação Curricular 1º ao 9º, Currículo em


Debate, Sequencias Didáticas Convite à Ação, Língua Inglesa, 6.8.2, ed. SEDUC-GO,
Goiânia-GO 2009, pp.11-18.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura, Lei n.9.394, de 23 de dezembro de 1996. Fixa as


diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua


Estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1997, PP 46-63.

FIGUEIREDO, Francisco Quaresma de, Aprendendo com os Erros, Uma Perspectiva


Comunicativa no Ensino de Língua Inglesa, Goiânia, Editora UFG, 1997.

KRASHEN, Stephen. Principies and Practice in Second Language Acquisition, (Princípios e


Prática na aquisição da Segunda Língua), Brochura ed. Pergamon, New York, USA, 1982
p.82.

SANTOS, André Luís Pereira dos, A Realidade no Ensino da língua Inglesa nas Escolas do
ensino Médio com base nos Novos PCNs: Uma Visão Crítica Comparativa. Trabalho
Avaliativo (Licenciatura Plena em Letras) UNAMA – Universidade da Amazônia, Centro de
Ciências Humanas e Educação, 2001, p.13. Disponível em:<
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/REALIDADE.PDF >

SCHNEWLY, Bernard, Dolz Joaquim, Os Gêneros Escolares – Das Praticas da Língua ao


Objeto de Ensino, Revista Reperes, nº 5, 1997. Disponível em<
http://www.anped.org.br/rbe/rbedigital/rbde11/rbde11_03_bernard_e_joaquim.pdf >

SCHUTZ, Ricardo – The Communicative Approach (Abordagem Comunicativa) atualizada


em 2 de julho de 2007. Disponível em <http://www.sk.com.br/sk-comm.html>02 de junho de
2007.

SEDUC-GO. Currículo em Debate, Reorientação Curricular de 6º ao 9º ano. Superintendência


de Educação Básica. Núcleo de Desenvolvimento Curricular, Goiânia-GO, 2009, p.9.

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