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A Missão de Educar Filhos

Criação de filhos não é uma missão fácil! Na verdade, nunca foi e não há qualquer garantia de que
um dia será. Enquanto permanecemos nesse mundo caído, o processo de contribuirmos com a formação
de outras pessoas sempre será difícil! Por isso, essa é uma tarefa para a qual todos necessitamos crescer
em sabedoria e prudência. E a Bíblia afirma que se alguém necessita sabedoria deve pedir ao Deus sábio
que a todos dá liberalmente (cf. Tg 1.5).
No entanto, devemos observar que o método de Deus conceder sabedoria é variado e multiforme.
É verdade que ele concedeu, de maneira incomum, o espírito de sabedoria a Salomão (cf. 2Rs 5.12), mas
ele também ensina que a sabedoria pode ser aprendida (cf. Pv 1.2, 3.13 e Ec 1.17) e, portanto, deve ser
buscada intensamente (cf. Pv 2.4 e 4.5). Além do mais, dentre muitas coisas, a sabedoria pode vir por
meio da disciplina (cf. Pv 29.15), da reflexão sobre os próprios erros (Pv 14.8), da atenção aos conselhos
de outras pessoas (cf. Pv 5.1, 10.13, 10.31 e 20.18).
Nesse sentido, os cinco princípios abaixo são resultantes da reflexão de pais piedosos à luz da
Palavra de Deus. Certamente pais errarão na missão de educarem seus filhos, mas esses erros podem ser
diminuídos se estivermos comprometidos a desempenhar nosso papel com prudência, sabedoria e
procurando sempre espelhar a paternidade de Deus. É necessário esclarecer ainda que essa missão
pertente tanto ao pai quanto à mãe. Conquanto em nossa sociedade é costume de alguns pais delegarem
a missão da educação dos filhos à mãe, essa ideia é completamente estrangeira às Escrituras. De fato, a
responsabilidade principal de educar os filhos segundo a Bíblia, pertence ao pai, que é o cabeça da
família.

1. Comece bem cedo a instruir a criança nos caminhos do Senhor. Alguns pais falham
nesse princípio e somente deixam para se preocupar com os fundamentos da fé quando a criança
já abraçou inúmeros valores anticristãos. Nesses casos, a tarefa será muito mais árdua, pois a
criança já foi “evangelizada” pela cultura pagã! Não será nenhuma surpresa se essa criança
manifestar chateação com as devocionais em família, desinteresse pela igreja e até rejeição aos
princípios cristãos. É bem verdade que alguns filhos se rebelam contra Deus a despeito da
educação piedosa que receberam de seus pais. No entanto, deixar de dedicar tempo e atenção à
instrução da criança nos caminhos do Senhor não é apenas uma receita para problemas futuros; é
desobediência ao próprio Deus (cf. Dt 6).
2. Valorize aquilo que é valorizado por Deus. Nossa sociedade e a cultura ao redor não
enfatizam os valores que são aprovados pelo Senhor, pois eles parecem muito arcaicos para o
mundo contemporâneo. Por exemplo, a sociedade valoriza sucesso, enquanto Deus valoriza
fidelidade! A sociedade valoriza aparência, enquanto Deus valoriza caráter! E a lista poderia se
alongar infinitamente. Na verdade nem sempre notamos que, com nosso comportamento,
acabamos contribuindo com a cultura não-cristã ao invés de sermos instrumentos nas mãos do
Redentor para ajudar nossos filhos. Por exemplo, como ensinar que Deus ama a fidelidade
quando estamos sempre discutindo separação conjugal em frente aos nossos filhos e dando razão
a alguns casais que se separaram? Como ensinar contentamento se nosso comportamento é
consumista? Devemos avaliar a maneira como temos valorizado o que Deus valoriza, para assim
ensinarmos nossos filhos a fazerem o mesmo.

3. Seja consistente! Toda criança percebe facilmente a inconsistência dos adultos, e elas
certamente explorarão esses “pontos fracos” em benefício próprio. Dessa forma, as promessas
devem ser mantidas, sejam elas de uma disciplina a ser aplicada ou de um presente a ser dado.
Nenhuma ameaça deveria ser verbalizada se os pais não têm intenção alguma de cumprir o
prometido! Também, a disciplina ministrada a um não pode ser radicalmente diferente para
outro, pois essa inconsistência será vista como injustiça. Nesse processo, sempre que falharmos
em manter a consistência (pois não há pais que não errem nesse quesito), um pedido de
desculpas e uma retratação poderá ajudar a deixar claro o nosso comprometimento com esse
princípio.

4. Seja sujeito à autoridade da Palavra de Deus. Lembre-se que você pode errar, mas os
princípios bíblicos são infalíveis. Além do mais, a Escritura é proveitosa para ensinar,
repreender, corrigir e instruir na justiça a fim de que o homem de Deus seja capacitado para toda
boa obra (cf. 2Tm 3.16-17). Um dos erros dos pais na educação de filhos é o fato de estarem
mais comprometidos com o que “acham estar certo” do que com a Palavra de Deus. Outros
buscam mais ajuda na literatura secular do que na Bíblia. O problema é que depois se
surpreendem com o pagãozinho que criaram dentro de casa! Logo, para evitar essa tragédia, seja
realmente comprometido com o que a Bíblia diz e obedeça à voz do Senhor mais do que a voz
do povo!
5. Ore sem cessar. Como foi dito no início deste texto, criação de filhos é uma missão.
Ninguém está plenamente capacitado para essa gloriosa tarefa e nossa capacitação certamente
vem do Senhor. Nesse sentido, pais devem orar por sabedoria, orientação e fortalecimento. Além
do mais, essas orações devem ser feitas em favor dos filhos, mas também com os filhos.
Somente Deus pode converter o coração humano, e isso se aplica também no caso de nossas
crianças. Por isso, não podemos descansar nesse comprometimento de orar por elas.

Finalmente, gostaria de lembrar que há alegrias no desempenho da missão de educar filhos nos
caminhos do Senhor. A maior dessas é saber que a graça de Deus triunfa sobre nossas fraquezas e erros.
Dessa maneira, que o Senhor abençoe seus esforços nesse sentido.

Você precisa criar seu filho para uma vida com Deus
O exemplo fala mais que mil palavras, já diz o ditado. Nossos filhos nos observam atentamente,
para ver se as nossas ações e palavras estão de acordo com a espiritualidade que dizemos ter. Como pais,
não precisamos esconder nossas falhas, fazendo de conta que somos perfeitos o tempo todo. Até porque
nossos filhos acabam percebendo a verdade. Podemos então ser mais humanos, autênticos, para ensiná-
los a serem pessoas igualmente verdadeiras e autênticas. Na Bíblia, mais precisamente no texto de II
Timóteo 1.5; 3.14,15 vamos encontrar uma mãe que agiu assim e conseguiu criar seu filho Timóteo para
uma vida com Deus. Seu nome: Eunice.

Eunice aprendeu com sua mãe Lóide e agora passa ao seu filho Timóteo.

Primeiro ela é, depois ela faz. Primeiro ela demonstra, depois ela ensina. Primeiro ela
testemunha, depois ela transmite o ensino. A fé sincera que habitou em Timóteo, primeiro habitou em
sua mãe. Por isso, creio que a educação cristã começa no lar. Deuteronômio 6.1-9 nos revela que os pais
devem ser os primeiros a transmitirem a verdade bíblica para seus filhos. A Bíblia revela que
precisamos ensinar não o caminho que a criança quer andar, mas “no” caminho em que deve
andar.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará
dele”. (Pv. 22:6).

Pesquisas já comprovam, que o ensino começa na vida intrauterina. Os filhos estão


absolutamente antenados. Os pais precisam aproveitar as oportunidades e ensinar seus filhos desde
a mais tenra idade. O mundo está ensinando nossos filhos, a televisão está ensinando nossos filhos, a
internet está ensinando nossos filhos, a escola está ensinando nossos filhos. Eles estão expostos a muitos
mestres, muitas influências. Os pais precisam trabalhar com muita consciência para instilar no
coração dos filhos as Sagradas Letras. Eunice fez isso e seu filho tornou-se um pastor de almas, um
homem poderoso nas mãos de Deus. Eunice confiava na eficácia da Palavra de Deus para levar seu filho
à conversão. Hoje estamos vendo uma geração analfabeta da Bíblia. Os pais não conhecem a Bíblia.
Não tem mais ambiente nem espaço na maioria dos lares para se estudar a Bíblia com os filhos. Pais
estudem a Bíblia com seus filhos, pois a Palavra de Deus é “…mais preciosa do que o ouro depurado. A
Palavra de Deus é mais gostosa do que o mel e o destilar dos favos.” (Sl. 19:10). Eunice ensinou
Timóteo desde a sua infância.

Eunice também entendeu que seu filho precisava de salvação. Ela não queria apenas transmitir
conhecimento. Ela sabia que seu filho precisava mais do que simplesmente um verniz religioso; ele
precisava de vida. Nossos filhos podem ter casa, roupa, comida, escola, mas se nós não os levarmos a
Cristo, estarão perdidos com educação e tudo. A maior necessidade dos nossos filhos não é o sucesso e
sim a salvação. Hoje, o sonho dos pais para os filhos é que sejam grandes, ricos, famosos e bem
sucedidos profissionalmente. Creio que esse pode até ser um sonho legítimo, mas a maior necessidade
dos filhos é conhecer a Deus. Ter vida eterna. Ser servo do Deus Altíssimo. Porém, atualmente são os
próprios pais que decretam: “Nada de igreja! Hoje, você vai é estudar!” Para alcançar sucesso e dinheiro
suficiente para uma vida folgada, até o inegociável se tornou negociável. O absoluto se tornou relativo.
O necessário se tornou desnecessário. Sabe o que acontece? Os pais talvez estejam forçando a formação
de uma geração rica e de grandes profissionais, mas por outro lado, talvez estejam forçando a formação
de uma geração altamente insatisfeita com respeito às realizações pessoais. Claro que não estou
defendendo a irresponsabilidade com relação aos estudos, nem cerceando o direito e o dever dos pais de
cobrar dos filhos mais responsabilidade nos estudos. Só não entendo por que nessa hora de cobrança a
igreja e suas atividades são sempre as primeiras a serem cortadas da vida dos filhos?

Enfim, Eunice nos mostra que acima de qualquer coisa está o desejo de salvação para nossos
filhos. Porém, Eunice sabia claramente que a salvação não é uma questão de mérito, de obras, de
virtudes granjeadas. Ela sabia que a salvação vem pela fé em Cristo Jesus. Precisamos levar nossos
filhos a Cristo. Precisamos dar-lhes não apenas o pão que perece, mas o Pão da Vida. Nossos filhos
precisam mais de Jesus do que de roupa nova, roupa de grife, ir ao cinema, estudar nas melhores
escolas. Podemos dar tudo para os filhos, mas se não os levarmos a Jesus, fracassaremos como pais.
Não há melhor presente para nossos filhos do que vê-los crescerem no conhecimento e temor do Senhor
e perceber que, desde a infância, eles começam a servir a Deus. Eunice é um exemplo a ser seguido; é
um encorajamento, mas não deixa de ser um desafio, pois, na sociedade em que vivemos, vemos
nitidamente que o anseio pelo ter é maior do que o de ser. Isso tem gerado, na maioria dos casos, uma
educação de filhos compensatória, uma defesa sem limites para qualquer atitude tomada por estes,
enfim, um contexto vivencial mais consumista, mais egoísta, mais narcisista, no qual a cultura do
descartável atinge as relações. As pessoas buscam compensações para seu ego perdido. Entretanto,
Eunice agiu diferente, e por isso teve vitória, hoje podemos ser vitoriosos também, pois Deus não
mudou e continua agindo em favor do seu povo. Hoje, nós pais temos a oportunidade de dar o melhor
presente de todos. Temos a chance de falar e ensinar sobre Jesus e Seu Evangelho Salvador.

De Cria-los para uma vida com Deus. Vamos lá! Mãos à obra!

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