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Sub-bacias de Tucano Sul e Central

Ivan Peixoto Costa1, Paulo da Silva Milhomem2, Gilmar Vital Bueno3,

Hélio Sérgio Rocha Lima e Silva4, Marília Dietzsch Kosin4

Palavras-chave: Sub-bacias de Tucano Sul e Central l Estratigrafia l carta estratigráfica

Keywords: Tucano South and Central Sub-Basin l Stratigraphy l stratigraphic chart

introdução As sub-bacias de Tucano Sul e Central possuem


áreas de cerca de 7.000 km2 e 14.700 km2, respectiva-
mente. O limite entre ambas é pouco definido, estando
A Bacia de Tucano localiza-se no nordeste do representado pela Zona de Acomodação do Rio Itapicuru
Estado da Bahia, ocupando uma área de aproxima- (Magnavita et al. 2003). A norte, o Tucano Central se-
damente 30.500 km2. Feições estruturais com dire- para-se do Tucano Norte pela Zona de Acomodação do
ção NW-SE permitem subdividi-la nas sub-bacias de Vaza-Barris. A sul, o limite entre a Sub-bacia de Tucano
Tucano Sul, Tucano Central e Tucano Norte. Neste Sul e a Bacia do Recôncavo é dado pelo Alto de Aporá.
capítulo, discute-se a estratigrafia das sub-bacias de A leste, as falhas de Inhambupe e Adustina constituem,
Tucano Sul e Central que, em função das similarida- respectivamente, os limites das sub-bacias de Tucano
des de seu arcabouço estrutural e registro sedimen- Sul e Central. A oeste, o contato com o embasamento
tar, podem ser representadas através de uma única é discordante ou definido através de uma monoclinal
carta estratigráfica. com falhas de pequeno rejeito (Magnavita et al. 2003).

1
Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bahia/Exploração/Programação e Controle da Exploração
e-mail: peixotocosta@petrobras.com.br
2
Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bahia/Exploração/Sedimentologia e Estratigrafia
3
E&P Exploração/Geologia Aplicada a Exploração/Modelagem de Sistema Petrolífero
4
Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bahia/Exploração/Avaliação de Blocos e Interpretação Geológica e Geofísica

B. Geoci. Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 433-443, maio/nov. 2007 | 433


O arcabouço estrutural de ambas as sub- bem sumarizado por Viana et al. (1971), cuja pro-
bacias relaciona-se ao processo de rifteamento posta de revisão estratigráfica para as bacias do
que resultou na fragmentação do Supercontinen- Recôncavo e Tucano representa um marco para a
te Gondwana durante o Eocretáceo. Sua geome- compreensão de seu registro sedimentar. Tendo
tria é a de meio-grábens com falha de borda a por base o Código Americano de Nomenclatura
leste e mergulho regional das camadas para su- Estratigráfica, e revendo conceitos e contribuições
deste, acomodado, em padrão dominó, por fa- anteriores, Viana et al. (1971) estabeleceram co-
lhas normais planares, sintéticas em relação à lunas litoestratigráfica, bioestratigráfica e cronoes-
falha de borda, com direção N25 oE, na Sub-bacia tratigráfica independentes, cujas unidades man-
de Tucano Sul, e N-S, na do Tucano Central (Mag- tiveram-se inalteradas, em sua maior parte, em
navita et al. 2003; Santos et al. 1990; Aragão e trabalhos posteriores.
Peraro, 1994). As profundidades estimadas do A proposta de uma carta estratigráfica
embasamento nos depocentros são superiores a unificada para as bacias do Recôncavo e Tucano
7.000 m, para a primeira (Magnavita et al. 2003), foi oficialmente revista por Caixeta et al. (1994),
e de aproximadamente 16.800 m, na última. A na medida em que particularidades de seu arca-
Zona de Acomodação do Rio Itapicuru transfere bouço tectono-sedimentar justificavam a adoção
a deformação relacionada aos esforços de cartas diferenciadas para o Recôncavo, para
extensionais, no limite entre as duas sub-bacias, as sub-bacias do Tucano Sul e Central e para o
promovendo o deslocamento relativo de suas fa- Tucano Norte e a Bacia de Jatobá. Além desta
lhas de borda (Inhambupe e Adustina), mas não contribuição, as novas propostas promoveram
uma inversão da assimetria do rifte. uma melhor caracterização das relações laterais
e cronológicas entre as diferentes unidades. Mo-
dificações introduzidas na coluna litoestratigrá-
fica, tendo por base os trabalhos de Netto e Oli-
veira (1985) e Aguiar e Mato (1990), afetaram
histórico essencialmente a Sub-bacia do Tucano Sul e a
Bacia do Recôncavo.
Embora Caixeta et al. (1994) tenham sub-
O Sistema Rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá dividido o registro sedimentar em seqüências de-
tem sido estudado desde o século XIX. Inicialmen- posicionais de terceira ordem, correlacionáveis
te, os trabalhos apresentavam cunho acadêmico, ao longo do Sistema Rifte Recôncavo-Tucano-Ja-
próprio de investigações pioneiras voltadas à des- tobá, somente mais tarde foram contempladas
crição litológica e à caracterização de conteúdo todas as principais descontinuidades estratigrá-
fossilífero, sem maior contribuição para o estabe- ficas hoje reconhecidas nas sub-bacias do Tuca-
lecimento de um arcabouço estratigráfico. Este no Sul e Central.
panorama modificou-se ao se intensificarem os São aqui revistos os limites de suas seqüên-
estudos, movidos pela pesquisa e prospecção de cias deposicionais e a amplitude estratigráfica de
hidrocarbonetos, quando se tornou necessário sub- algumas unidades.
dividir o registro sedimentar em unidades estrati-
gráficas com nomenclatura, hierarquia e relações
bem definidas. Sob esta nova abordagem desta-
caram-se as atividades inicialmente desenvolvi-
das pela Divisão de Geologia e Mineralogia do
Departamento Nacional de Produção Mineral
embasamento
(DNPM) e, sobretudo, pelo Conselho Nacional do
Petróleo (CNP), ainda na década de 1940. As sub-bacias do Tucano Sul e Central ins-
A evolução do conhecimento estratigráfico talaram-se sobre a borda nordeste do Cráton do
teve novo impulso com a criação da Petrobras e São Francisco, tendo como embasamento
a integração de trabalhos de superfície e ortognaisses migmatíticos, a oeste-sudoeste e su-
subsuperfície, paralelamente ao desenvolvimen- deste; rochas metavulcano-sedimentares do
to dos estudos paleontológicos. Este histórico é greenstone belt do Rio Itapicuru, a oeste; metas-

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sedimentos da cobertura cratônica Estância, a no-
roeste e leste-nordeste; e rochas sedimentares da Superseqüência
Bacia Palmares, a leste.
Conforme Delgado et al. (2003), os ortog-
Paleozóica
naisses migmatíticos compreendem suítes ígneas
TTG (tonalítico-trondhjemítico-granodioríticas), de
idade mesoarqueana a neo-arqueana (3.200-2.900 Seqüência Permiana
Ma), intrudidas por granitos e sienitos
paleoproterozóicos (2.100-1.900 Ma). Associam- Os membros Pedrão e Cazumba da Formação
se ainda seqüências supracrustais metamorfizadas Afligidos constituem o único registro do Eratema
em alto grau, depositadas em bacias rifte e de Paleozóico sob as sub-bacias de Tucano Sul e Cen-
margem passiva. tral. Estas unidades não afloram na área e o número
O greenstone belt do Rio Itapicuru represen- de poços que as amostraram é restrito, sendo míni-
ta uma bacia de retro-arco paleoproterozóica ma a cobertura por testemunhos. Sua caracterização
(2.200-2.000 Ma), estando caracterizado por rochas baseia-se sobretudo em dados obtidos nas bacias do
metavulcânicas básicas e ácidas e metassedimen- Recôncavo e Camamu, onde as associações de fácies
tos epiclásticos, vulcanoclásticos e siliciclásticos, indicam uma deposição sob paleoclima árido, em
intrudidos por corpos graníticos-granodioríticos. contexto de bacia intracratônica. Arenitos com fei-
O Grupo Estância compreende rochas me- ções de retrabalhamento por onda, laminitos algais
tassedimentares de baixo grau, relacionadas a e evaporitos, notadamente anidrita, constituem o
uma bacia neoproterozóica (750-650 Ma) que se Membro Pedrão. Fácies diagnósticas de ambiente
desenvolveu sobre o Cráton do São Francisco, em marinho raso são sucedidas por evaporitos, definindo
regime extensional a flexural-termal. Deformação uma tendência regressiva cujo ápice dá-se com a
e metamorfismo são incipientes devido à sua po- deposição dos pelitos e lamitos vermelhos e lacustres
sição marginal em relação à tectônica que compõem o Membro Cazumba (Aguiar e Mato,
compressiva que estruturou a Faixa de Dobramen- 1990). Dados palinológicos conferem uma idade
tos Sergipana. Seus depósitos acumularam-se em permiana ao Membro Pedrão, permitindo relacioná-
uma plataforma rasa mista, estando representa- lo à porção superior da Formação Santa Brígida (Mem-
dos, na base, por conglomerados, arenitos e bro Ingá), no Tucano Norte. A possível extensão do
pelitos de origem litorânea. Rochas carbonáticas Membro Cazumba ao Triássico é abordada por Aguiar
(dolomitos estromatolíticos e oolíticos, calcareni- e Mato (1990), sendo ainda objeto de discussão,
tos e calcilutitos) e pelitos, relacionados a um ci- motivo pelo qual se adota aqui a proposta de Caixeta
clo provavelmente transgressivo, sobrepõem-se a et al. (1994), que posicionaram a Formação Afligidos
esta seção siliciclástica. Pelitos e arenitos inter- integralmente no Permiano.
calados caracterizam o topo da unidade.
A Bacia Palmares desenvolveu-se ao final
da orogênese brasiliana, entre o Cambriano e o
Ordoviciano (500 Ma), tendo evoluído como uma
bacia molássica de antepaís, instalada sobre a
cobertura cratônica Estância. Em ambiente
Seqüências
tectonicamente instável, depositaram-se conglo-
merados e arenitos imaturos, feldspáticos, que
Sedimentares
se sobrepõem a arenitos líticos e pelitos associa-
dos a leques aluviais e retrabalhados em planí- Quatro Seqüências Deposicionais, representa-
cies costeiras. das por rochas sedimentares do Jurássico Superior e
Cretáceo Inferior, compõem o registro estratigráfico
das sub-bacias de Tucano Sul e Central. Como na Bacia
do Recôncavo, predominam os depósitos relaciona-
dos à extensão crustal juro-cretácea, caracterizando
os estágios pré-rifte (Neojurássico a Eoberriasiano), rifte
(Eoberriasiano a Eoaptiano) e pós-rifte (Neo-aptiano).

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Superseqüência Pré- cepções para o evento que registra a ruptura da
crosta e o início do rifteamento envolvem:

Rifte i) a discordância erosiva que separa as forma-


ções Água Grande e Itaparica (Da Silva, 1993, 1996),
melhor caracterizada na Bacia do Recôncavo;
Seqüência J20-K05 ii) a transgressão que sobrepõe folhelhos
lacustres do Membro Tauá (Formação Candeias)
A Seqüência Juro-Cretácea (J20-K05) abran- a arenitos eólicos da Formação Água Grande
ge estratos pertencentes ao Andar Dom João (Caixeta et al. 1994; Magnavita, 1996; Magnavi-
(Tithoniano) e à porção mais inferior do Andar Rio ta et al. 2003);
da Serra (Eoberriasiano). Sua deposição identifica iii) o primeiro aparecimento de conglome-
o estágio pré-rifte, estando relacionada ao perío- rados sintectônicos (Ghignone, 1972). Adota-se,
do de extensão e ao adelgaçamento da crosta que aqui, a segunda interpretação, segundo a qual
antecede a implantação dos meio-grábens. A su- o Membro Tauá constitui o registro inicial da fase
cessão estratigráfica é marcada pela recorrência rifte. Sob este enfoque, a transgressão dos sis-
de ciclos flúvio-eólicos, relacionáveis ao Membro temas subaéreos que caracterizam a Formação
Boipeba e às formações Sergi e Água Grande, e às Água Grande envolveria a conjugação de fato-
transgressões lacustres de caráter regional repre- res climáticos a um contexto inicial de subsidên-
sentadas pelo Membro Capianga e pela Formação cia mecânica. A deposição dos conglomerados
Itaparica. Os depósitos aluviais que caracterizam o de borda teve início apenas no Mesorrio da Ser-
Andar Dom João (formações Aliança e Sergi) ocor- ra (Berriasiano), depois de transcorrido o tempo
rem ao longo de toda a Bacia de Tucano, aflorando necessário para soerguimento e erosão das om-
em sua borda flexural. Os ciclos flúvio-eólicos adel- breiras do rifte.
gaçam-se para norte, sentido no qual são progres- Duas seqüências subdividem a seção rifte,
sivamente maiores as espessuras dos pelitos e abrangendo depósitos de idade Eorrio da Serra (Eo-
lamitos lacustres (Membro Capianga). A esta épo- berriasiano) a Neojiquiá (Eoaptiano). À semelhan-
ca, o panorama de uma bacia ampla e rasa, com ça da Bacia do Recôncavo, a sucessão estratigráfi-
tectonismo incipiente, assemelha-se ao de uma si- ca reproduz o padrão de empilhamento proposto
néclise (Santos et al. 1990), cujo depocentro situa- por Lambiase (1990) para riftes continentais, ilus-
va-se a sul, na área que abrange o limite entre as trando uma tendência geral de raseamento, de-
bacias do Recôncavo e Camamu. Os registros de terminada pelo progressivo assoreamento do sis-
idade Eorrio da Serra (formações Itaparica e Água tema lacustre implantado na fase inicial de
Grande) possuem distribuição restrita, estando vin- estruturação das bacias, sob elevadas taxas de
culados quase que exclusivamente à porção sul do subsidência tectônica. Nas sub-bacias de Tucano
Tucano Sul. Dados bioestratigráficos indicam a Sul e Central, este assoreamento ocorreu mais ra-
ocorrência local de estratos relacionáveis à Forma- pidamente, refletindo o preenchimento axial do
ção Itaparica também na porção norte desta sub- Sistema Rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá. Associa-
bacia, como na porção centro-sul do Tucano Nor- ções de fácies deltaicas são descritas na margem
te, fato indicativo de que a seção eoberriasiana flexural do Tucano Central já no Mesorrio da Serra
possuía uma distribuição originalmente mais am- (Neoberriasiano/Eovalanginiano), época em que
pla, cujos limites se desconhecem. prevaleciam ambientes de água profunda nos
depocentros da Bacia do Recôncavo, com deposi-
ção dos folhelhos e turbiditos lacustres que carac-
terizam o Membro Gomo. Ao início do Neo-aratu

Superseqüência Rifte (Eobarremiano), sistemas fluviais recobriam toda


a Bacia de Tucano. No Recôncavo, no entanto, a
maior parte da bacia era palco de uma extensa
O limite entre os estágios pré-rifte e rifte sedimentação deltaica, com preservação de am-
tem sido discutido por diversos autores, cujas con- bientes lacustres a sul.

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Seqüência K10-K20 deltaicos, ilustrando o deslocamento dos siste-
mas marginais em direção aos depocentros, como
resposta a oscilações periódicas do nível de base.
A Seqüência K10-K20 abrange estratos de Na Sub-bacia de Tucano Sul, marcos estratigrá-
idade Eorrio da Serra (Eoberriasiano) a Neo-rio ficos pontuam o Andar Rio da Serra médio e cons-
da Serra (Eohauteriviano). Os depósitos mais tituem uma evidência adicional de que o estágio
basais são essencialmente pelíticos e relacionam- lacustre não tenha se caracterizado por eleva-
se à Formação Candeias. No Tucano Central e das batimetrias.
em grande parte do Tucano Sul, esta seção A redução das taxas de subsidência que se
pelítica lacustre sobrepõe-se diretamente à For- segue ao paroxismo tectônico de idade Mesorrio
mação Sergi, dada a ocorrência restrita das for- da Serra (Neoberriasiano) permitiu que os siste-
mações Itaparica e Água Grande. mas deltaicos se estabelecessem nas margens
A evolução do estágio lacustre retrata uma flexurais, dando início ao assoreamento das sub-
intensificação da atividade tectônica, conjugada bacias de Tucano Sul e, sobretudo, Central. O sen-
a uma progressiva umidificação climática. Duran- tido geral de progradação, de norte para sul
te o Eorrio da Serra (Eoberriasiano), a sedimen- (Gontijo, 1988; Bueno, 1996b) ilustra o preenchi-
tação apresentou um caráter agradacional, refle- mento axial do Rifte Tucano-Jatobá. No Tucano
tindo taxas ainda reduzidas de acumulação e de Sul, a Formação Marfim representa estes siste-
subsidência. Na Sub-bacia de Tucano Sul, esta mas progradacionais, que ao longo do Neo-rio da
fase lacustre inicial é representada pelo Membro Serra (Neovalanginiano/Eohauteriviano), já sob
Tauá, que perde identidade para norte, em dire- tectonismo atenuado, restringem progressivamen-
ção ao Tucano Central, onde a Formação te as fácies lacustres à porção meridional da ba-
Candeias é indivisa. A configuração estrutural da cia, onde originalmente prevaleciam as maiores
Bacia de Tucano apenas delineia-se nesta fase. batimetrias do rifte. No Tucano Central, a seção
A efetiva estruturação da bacia deu-se no início deltaica não apresenta variações internas signifi-
do Mesorrio da Serra (Eo/Neoberriasiano), quan- cativas de seus padrões de sedimentação, o que
do se acentuaram os mergulhos regionais e se a torna indivisa (Grupo Ilhas). Ainda nesta sub-
consolidou a geometria de meio-gráben. bacia, depósitos fluviais vinculados ao Grupo
Depocentros com elevadas taxas de subsidência Massacará são descritos na borda flexural, já no
e áreas plataformais relativamente estáveis, mais início do Neo-rio da Serra (Neovalanginiano).
amplas na borda flexural, passaram a caracteri- A atenuação do tectonismo que se observa
zar a fisiografia das sub-bacias de Tucano Sul e ao longo do Rio da Serra é exemplificada tam-
Central, a esta época. O sistema lacustre bém pela presença de calcários oncolíticos em
aprofundou-se e as taxas de subsidência supera- estratos pertencentes à base do Rio da Serra (topo
ram amplamente as de sedimentação, definindo da Formação Candeias), na Sub-bacia de Tucano
um contexto de bacia faminta, na qual deposita- Sul (Magnavita et al. 2003). Em linhas gerais, o
ram-se, sobretudo, pelitos (Formação Candeias). contexto tectono-climático é comparável ao da
A análise integrada de padrões de Bacia do Recôncavo, uma vez que tanto nesta
eletrofácies e sismofácies, balizada por dados bacia quanto na Bacia de Tucano, a transição
de testemunho e somada a características do re- entre o Mesorrio da Serra e o Neo-rio da Serra
gistro fossilífero, sugere que a paleobatimetria registra um relativo ressecamento do clima e uma
alcançada durante o ápice deste primeiro ciclo redução da atividade tectônica.
distensional tenha sido inferior àquela inferida Ao contrário da Bacia do Recôncavo, nas sub-
para a Bacia do Recôncavo. Depósitos relacio- bacias de Tucano Sul e Central não são observa-
nados a fluxos gravitacionais, que nesta última das descontinuidades significativas do registro es-
bacia constituem uma fração significativa do re- tratigráfico no limite entre as Seqüências K10 e
gistro associado aos depocentros, não foram até K20. A sedimentação teria transcorrido de manei-
o momento amostrados na Bacia de Tucano. Os ra relativamente contínua ao longo do Rio da Ser-
arenitos que de forma descontínua intercalam- ra, com preservação das seções mais jovens, de
se à seção pelítica lacustre, em áreas flexurais, idade Neo-rio da Serra (Neovalanginiano/Eohaute-
apresentam litofácies características de lobos riviano) no sudeste do Tucano Sul. Na Sub-bacia

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de Tucano Central e a norte do Tucano Sul, se- vos que nesta última bacia, perdendo identidade
ções de idade Eoaratu (Eohauteriviano) sobrepõem- para norte, em direção ao Tucano Central, onde
se a estratos do Neo-rio da Serra (Neovalanginia- a seção deltaica é indivisa (Grupo Ilhas).
no), definindo a discordância que separa as Se- Em uma pequena área do sudeste do Tuca-
qüências K10-K20 e K30-K40. Esta discordância é no Sul, a reativação da Falha de Inhambupe propi-
reconhecida não apenas no Rifte Recôncavo-Tuca- ciou a implantação de processos erosivos em época
no, mas também na margem continental, entre as correspondente à escavação do Paleocanyon de
bacias do Espírito Santo e Sergipe-Alagoas. Sua Taquipe, na Bacia do Recôncavo (Amorim, 1992).
abrangência identifica um evento tectônico de ca- A atividade erosiva, de idade Mesoaratu (Neo-
ráter regional, que Bueno (2001, 2004) relacionou hauteriviano), foi menos intensa do que nesta últi-
ao diacronismo que caracteriza a propagação, para ma bacia, e os depósitos que preencheram o
norte, do sistema de riftes da margem leste. Ao paleocanyon (arenitos, folhelhos e margas da For-
tectonismo que marcou o encerramento da fase mação Taquipe) são pouco expressivos.
rifte mais a sul, no segmento compreendido entre Seções de idade Mesoaratu a Neojiquiá
o norte da Bacia de Pelotas e o sul da Bacia de (Neo-hauteriviano a Eoaptiano), representam a
Santos, corresponderiam tanto o evento distensional fase final de assoreamento do rifte. Já no Neo-
que deu origem à Bacia de Jacuípe, quanto o tecto- aratu (Eobarremiano), os sistemas fluviais abran-
nismo responsável pelo desenvolvimento dessa dis- giam todo o segmento meridional da Bacia de
cordância intrarifte nas demais bacias situadas a Tucano, culminando o preenchimento axial da
norte da Bacia de Campos. bacia. A arquitetura retrogradacional dos ciclos
deposicionais que caracterizam a Formação São
Sebastião, comum na Bacia do Recôncavo em
Seqüência K30-K40 seções de idade Buracica (Santos, 1998, 2005),
está melhor caracterizada na Sub-bacia de Tu-
Em sua porção inferior, abrangendo estra- cano Sul, através de uma sucessão recorrente
tos de idade Eoaratu (Eohauteriviano) a de depósitos fluviais, deltaicos e lacustres. Estes
Mesoaratu (Neo-hauteriviano), a Seqüência K30- ciclos tendem a perder expressão em intervalos
K40 representa um estágio já avançado de asso- estratigráficos mais jovens, nos quais predomi-
reamento da Bacia de Tucano. A esta época, a nam amplamente os depósitos fluviais. Alguns
bacia esteve sujeita a um segundo evento dos registros lacustres ilustram afogamentos de
distensional, que promoveu a reativação de fa- caráter regional, constituindo marcos estratigrá-
lhas, com ampliação de depocentros e espessa- ficos reconhecidos também na Bacia do Recôn-
mento da seção sedimentar. Os efeitos deste novo cavo. Para norte, em direção ao Tucano Cen-
ciclo tectônico foram mais pronunciados na Sub- tral, a seção torna-se mais arenosa, padrão de
bacia de Tucano Central e, sobretudo, no Tucano sedimentação tipicamente fluvial, que, por ve-
Norte e na Bacia de Jatobá. Sob paleoclima do- zes, é retrabalhado pela ação do vento, como
minantemente seco e taxas de sedimentação que atestam os registros de arenitos eólicos (Magna-
equilibravam as taxas de subsidência tectônica, vita, 1992; Magnavita et al. 2003), que indicam
sistemas fluvio-deltaicos progradaram ao longo da uma aridização do clima.
bacia, encerrando a deposição lacustre no seg- Ao tempo de deposição da porção superior
mento meridional do Rifte Tucano-Jatobá. No Tu- da Seqüência K30-K40, as sub-bacias de Tucano
cano Central, predominavam os sistemas fluviais Sul e Central estiveram sujeitas a um terceiro ci-
(Formação São Sebastião) e o caráter axial da clo distensional, de idade Neoburacica a Jiquiá
sedimentação. Nos depocentros desta Sub-bacia (Neobarremiano/Eoaptiano). Este evento registra
e do Tucano Sul, desenvolviam-se ciclos deltaicos. as maiores taxas de extensão da fase rifte nas
Marcos estratigráficos pontuam a seção deltaica bacias de Tucano e Jatobá, tendo sido responsá-
sobretudo no Tucano Sul, ilustrando o afogamen- vel pela criação e reativação de falhamentos, pela
to periódico dos sistemas progradacionais (Forma- rotação de blocos e por grandes espessamentos
ção Pojuca). Alguns desses marcos constituem da seção sedimentar (Santos et al. 1990). Con-
eventos registrados também na Bacia do Recôn- glomerados sintectônicos pertencentes à Forma-
cavo, mas, de modo geral, são menos expressi- ção Salvador registram a atividade tectônica ao

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longo das falhas de borda de ambas as bacias
neste ciclo, assim como nos anteriores, abrangen- Seqüências do
do seções de idade Mesorrio da Serra a Neojiquiá
(Neoberriasiano/Eoaptiano).
Neógeno
As rochas sedimentares mais jovens da
fase rifte são representadas pelos folhelhos e cal-
c á r i o s d a F o r m a ç ã o P o ç o Ve rd e ( G r u p o Seqüência N50
Massacará), de idade Neojiquiá (Eoaptiano).
Coquinas de biválvios associadas a esta unida- Como verificado na Bacia do Recôncavo, não
de correlacionam-se àquelas presentes no Mem- há registros do Neocretáceo nas sub-bacias de Tucano
bro Morro dos Chaves (Formação Coqueiro Seco), Sul e Central. O Neógeno possui uma distribuição res-
na Bacia de Sergipe-Alagoas (Magnavita et al. trita, estando representado exclusivamente pelos de-
2003). Estes depósitos representam a Seqüên- pósitos aluviais pliocênicos que caracterizam a For-
cia K40, cuja distribuição atual na Bacia de Tu- mação Barreiras (Seqüência N50), presentes apenas
cano é muito restrita. na porção sudeste do Tucano Sul.

Seqüência N60
Superseqüência Pós- A Seqüência N60 engloba os aluviões
quaternários presentes ao longo dos principais rios
Rifte que atravessam a Bacia de Tucano.

Seqüência K50
referências
O estágio de subsidência térmica pós-rifte
é representado pela Seqüência K50, que com- bibliográficas
preende os depósitos aluviais (conglomerados e
arenitos) da Formação Marizal. Esta unidade re-
cobre grande parte da Bacia de Tucano, ocu- AGUIAR, G. A.; MATO, L. F. Definição e relações es-
pando quase toda a porção central dessa bacia, tratigráficas da Formação Afligidos nas bacias do Re-
onde se sobrepõe aos depósitos estruturados da côncavo, Tucano Sul e Camamu, Bahia, Brasil. In:
fase rifte através de discordância angular. A se- CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 36., 1990,
dimentação teria ocorrido em uma bacia do tipo Natal. Anais. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geo-
sag, durante o Neo-Alagoas (Neo-aptiano). Con- logia, 1990. v. 1, p. 157-170.
forme Magnavita et al. (2003), a discordância
que define o limite entre os estágios rifte e pós-
rifte (base da Formação Marizal) constitui um AMORIM, J. L. de Evolução do preenchimento do
evento regional, reportado não apenas no Rifte Cânion de Taquipe, Neocomiano da Bacia do Re-
Recôncavo-Tucano-Jatobá, mas também em ba- côncavo, sob o enfoque da Estratigrafia Moder-
cias da margem leste (Kiang et al. 1988) e na na. 1992. 114 p. Tese (Mestrado) – Universidade Fe-
costa oeste da África (Teisserenc e Villemin, 1989 deral do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1992.
apud Magnavita et al. 2003). A seção
conglomerática presente na base da Formação ARAGÃO, M. A. N. F.; PERARO, A. A. Elementos es-
Marizal correlaciona-se ao Membro Carmópolis truturais do rifte Tucano/Jatobá. In: SIMPÓSIO SOBRE
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SUB-BACIAS DE TUCANO SUL E CENTRAL

SEDIMENTAÇÃO
NATUREZA DA
LITOESTRATIGRAFIA
GEOCRONOLOGIA AMBIENTE
DISCORDÂNCIAS
Ma DEPOSICIONAL
FORMAÇÃO MEMBRO
ÉPOCA IDADE

NEO T O R T O N IA N O
10
MESO

EO B U R D I GAL IA N O
20 AQ U I TAN IA N O
C HAT T IAN O

NEO C E N O MA N IA N O
100

105
AL B I ANO

110
(G ÁLI CO )

115

ALAGOAS
CRETÁCEO

APTIANO

120
EO

JI QUIÁ
125
O ÃO
SÃ STI
MASSACARÁ

1630
BURACICA
BARRE- A
MIANO
S EB

130
POJUCA /

SALVADOR
TAQUIPE

ARAT U

900
2400
HAUTE-
RIVIANO
135
( NE OC O MIANO )

ILHAS
MARFIM

250
VALAN-
GINIANO
CANDEIAS

RIO
140 DA
1000
SERRA
AMARO
SANTO

BERRIA-
SIANO 100
TAUÁ
145 ITAPARICA
SERGI 315
DOM
JOÃO
ALIANÇA CAPIANGA 160

150 T I T H O N I AN O
NEO

250
AFLIGIDOS
P

300

350

400

450

500

550

442 | Sub-bacias de Tucano Sul e Central - Costa et al.


B. Geoci. Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 433-443, maio/nov. 2007 | 443

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