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1. APRESENTAÇÃO
2. REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO
Foram aplicadas as seguintes medidas de segurança contra incêndio, previstas na Lei nº.
8.399, de 22/12/2005, do Corpo de Bombeiros/MT:l
Outros tipos de retornos podem ser usados, desde que garantam a entrada e a
saída das viaturas nos termos desta IT.
TRRF da edificação:
Tabela A: Grupo: E
Ocupação/Uso: Educacional e Cultura Física
Divisão: E-1
Altura da edificação h: Classe P1 h ≤ 6m
TRRF: 30 minutos
Paredes:
- Paredes de tijolos cerâmicos de 8 furos, sendo os tijolos das dimensões nominais de
10 cm x 20 cm x 20 cm, apresentando massa de 2,9 Kg;
- Meio tijolo com revestimento;
- Traço em volume da argamassa do assentamento: 1 cal: 4 areia;
Como resultado final é apresentado a resistência ao fogo para este tipo de parede,
sendo de 2 horas.
Para os outros elementos constituintes da edificação como piso e teto, ressaltando
que, os mesmos não possuem função estrutural, é verificado que possuem no mínimo o
TRRF da estrutura principal da edificação.
Revestimento
Acabamento
PAREDE Classe I ou II-A
Revestimento
Acabamento
TETO E FORRO Classe I ou II-A
Revestimento
No Local de eventos (quadra) não poderá em espécie alguma ser utilizados materiais
que propagam o fogo tais como revestimentos em espumas, cortinas, madeiras, etc.
3.6.1. Introdução
Código: Z;
Tipo: Edificações concebidas para limitar: a) O rápido crescimento do incêndio;
b) A propagação vertical do incêndio; c) Colapso estrutural;
Especificação: Edifícios em que nenhuma das três condições abaixo está presente:
a) Não possuam TRRF, mesmo que existam condições de isenção na NTCB – 10;
b) Não possuam compartimentação vertical completa, de acordo com a NTCB – 10,
mesmo que existam condições de isenção na lei Estadual n° 8.399;
c) Não possuam controle dos materiais de acabamento, de acordo com a NTCB – 12,
mesmo que existam condições de isenção na lei Estadual n° 8.399 ou na própria
NTCB – 12.
NOTA: (As edificações devem, preferencialmente, ser projetadas e executadas conforme
classificação do tipo Z).
Tipo de edificação: Z;
Grupo e divisão de ocupação: B;
Cálculos:
Considerando que a população da quadra esportiva é de duas pessoas por m², à uma
população de 1.200, porém para efeito de cálculo, será considerado a população total
da escola.
Para E-1
- População = 659 pessoas
- Acessos = 659/100 = 6,59 = 7,00 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 7,00 x 0,55 = 3,85 m
- Portas = 659/100 = 6,59 = 7,00 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 7,00 x 0,55 = 3,85 m
Para F-3
- População = 659 pessoas
- Acessos = 659/100 = 6,59 = 7,00 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 7,00 x 0,55 = 3,85 m
- Portas = 659/100 = 6,59 = 7,00 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 7,00 x 0,55 = 3,85 m
3.9.1. Introdução
3.9.2. Conceitos
Brigada de incêndio
Grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntárias ou indicadas, treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de
área e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na planta.
Bombeiro voluntário
Bombeiro pertencente a uma organização não governamental (ONG) ou organização
da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que presta serviços de atendimento a
emergências públicas.
Combate a incêndio
Conjunto de ações destinadas a extinguir ou isolar o princípio de incêndio com uso
de equipamentos manuais ou automáticos.
Emergência
Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao meio
ambiente ou ao patrimônio, ou combinação destas.
3.9.3. Requisitos
NOTA: O grau de risco de cada setor da planta pode ser obtido no anexo C ou D”.
Tendo em vista que a realização de eventos na associação é feita de forma esporádica, não
será computado o número de população para efeito de cálculo de brigadistas.
Considerando ocupação E-1, Escola em geral de baixo risco, consideraremos para efeito de
cálculo o número de funcionários e de professores, logo, a P=50 pessoas, pela Tabela E.1 no
anexo A:
NOTA: Para as eventuais ausências do coordenador geral da brigada, deve estar previsto no
plano de emergência da planta um substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o
acúmulo de funções.
4.1.4.3 Para a reciclagem, o brigadista pode ser dispensado de participar da parte teórica do
treinamento de incêndio e/ou primeiros-socorros, desde que seja aprovado em pré-avaliação
em que obtenha 70% de aproveitamento.
4.1.4.4 A avaliação teórica é realizada na forma escrita, podendo ser em múltipla escolha,
conforme anexo B.
A avaliação prática é realizada de acordo com o desempenho do aluno nos exercícios
realizados, conforme anexo B.
5. Procedimentos complementares
Para dar continuidade aos procedimentos básicos de emergência, devem ser previstos
os itens descritos em 5.1 a 5.4.
5.1.2 O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível uma identificação (por
exemplo: botton, crachá etc.), que o identifique como membro da brigada de incêndio.
5.1.3 No caso de uma situação real, simulado de emergência ou eventos, o brigadista deve
usar outra identificação (por exemplo: braçadeira, colete, boné, capacete com jugular etc.),
além da prevista em 5.1.2, para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.
Devem ser disponibilizados a cada membro da brigada, conforme sua função prevista
no plano de emergência da planta, os EPI para proteção da cabeça, dos olhos, do tronco, dos
membros superiores e inferiores e do corpo todo, conforme Norma Regulamentadora n° 06
da Portaria 3214/78, de forma a protegê-los dos riscos específicos da planta”.
Para maiores informações veja a norma na íntegra.
3.9.5. Considerações
3.10.1. Introdução
3.10.2. Descrição
É importante observar que este projeto deve prever os dois tipos de situações de
emergência, na falta ou falha de energia elétrica fornecida pela concessionária ou
desligamento voluntário em caso de incêndio na área afetada ou em todas as áreas com
materiais combustíveis.
Por motivos de segurança a NBR 10.898 e, outras normas pertinentes ressaltam que os
aparelhos de iluminação devem ser construídos de forma que, no ensaio de temperatura a
70°C, a luminária funcione no mínimo por 1 h, sendo assim é necessário que as luminárias
tenham uma boa resistência ao calor.
Em relação a autonomia do sistema de iluminação de emergência têm que garantir as
intensidades em todos os pontos de luz de maneira que venha respeitar os níveis mínimos de
iluminamento desejado e cumprir o objetivos. Sendo assim, é necessário que o sistema não
tenha autonomia menor que 1h de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua
luminosidade inicial, somente em casos específicos, o tempo de funcionamento pode ser
prolongado pelos órgãos competentes para cumprir com as exigências de segurança a serem
atingidas.
3.10.3. Instalação
É necessário que os condutores para a alimentação dos pontos de luz tenham sido
dimensionados para garantir uma queda máxima de tensão no ponto mais desfavorável de
6% para lâmpadas incandescentes. Já, nas lâmpadas fluorescentes ou similares com
recuperação da tensão eletronicamente, a queda máxima permissível depende do dispositivo
utilizado. As bitolas dos fios rígidos não podem ser inferiores a 1,5 mm² para garantir a
resistência mecânica.
A polaridade dos fios deve ser indicada pela cor utilizada na isolação. Em caso de
vários circuitos em uma tubulação, os fios devem ser trançados em pares e com cores
diferenciadas para facilitar a identificação na montagem, como também na manutenção do
sistema. O código das cores deve ser de acordo com a NBR 8.662.
Para Sistemas Centralizados com Baterias, a comutação do estado de vigília para o
estado de funcionamento do sistema centralizado de bateria não pode exceder 5 s.
3.10.4. Manutenção
3.10.5. Quantidade
3.13.1 Introdução
O sistema adotado para o presente projeto será descrito com base nos parâmetros e
procedimentos propostos pela Norma NBR 17240:2010.
O projeto de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve possuir todos os
elementos necessários para seu completo funcionamento, garantindo de tal forma que um
princípio de incêndio seja detectado no menor tempo possível.
3.13.4 Central
3.13.4.1 A central deve ser localizada em áreas de fácil acesso, por exemplos em, salas
de comando, salas de segurança ou bombeiros, portaria principal, ou casos específicos, na
entrada de edifícios. É de extrema importância que a central seja monitorada, local ou
remotamente, compreendendo 24 h por dia, por operadores treinados.
3.13.4.2 A central não pode ser instalada próxima a materiais inflamáveis ou tóxicos.
O local deve ser ventilado e protegido, evitando desta forma a penetração de gases e fumaça.
3.13.4.4 Por intermédio da norma em vigor fica recomendado que a central seja
instalada de forma que sua interface de operação (teclado/visor) se encontre para sua
operação em pé a uma altura entre 1,40 m e 1,60 m do piso acabado, e para sua operação
sentada a uma altura entre 1,10 m a 1,20 m, possibilitando aos dois modos a melhor
visualização das informações.
Central a ser instalada:
Será do tipo “Quebre o Vidro/Aperte o Botão”, com martelo, com LED, que atende às
Normas da ABNT. Os acionadores manuais deverão ser instalados a uma altura de 1,30 m
do piso, sob a forma de embutir na parede interna do recinto conforme local especificado em
projeto. A fiação a ser utilizada terá bitola de 1,5 mm 2 auto extinguível – PVC 70ºC, em
eletroduto embutido de 3/4", com isolamento para 750 V com as interligações sem emendas;
se necessário fazer uso das barras do tipo “SINDAL” para as interligações. A fixação do
acionador manual deve ser resistente ao choque ocasional de pessoas ou transportes
manuais.
Os acionadores manuais devem ser ativados adequadamente, e deve ser garantido
que a central seja ativada no máximo em 15 s, indicando corretamente o local ou a linha em
alarme.
A distância máxima permitida a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da
área protegida até o ponto onde se localiza o acionador manual mais próximo, não pode em
nenhuma circunstância ser superior a uma distância superior de 30 m.
O acionador manual deve ser instalado nos locais de trânsito de pessoas em caso de
emergência, toma-se como exemplos as rotas de fuga e saídas de emergência.
3.13.6 Avisadores
Onde o nível sonoro estiva acima de 105 dBA e/ou em locais onde as pessoas
trabalham com protetores auriculares, além dos avisadores sonoros, devem-se
prever avisadores visuais;
3.13.10 Manutenção
3.13.11 Quantidades
3.14.1 Objetivo
A Sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir o risco
de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam adotados
ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a
localização dos equipamentos e das rotas de saídas para abandono seguro da edificação em
caso de incêndio.
O sistema adotado para o presente projeto será descrito com base nos parâmetros e
procedimentos propostos pela Norma NBR 13434:2004.
3.14.2 Definições
Sinalização de básica
Conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por
quatro categorias, de acordo com a sua função: proibição, alerta, orientação e salvamento e
equipamentos.
Sinalização de complementar
Conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens complementares à
sinalização básica, porém, das quais esta não é dependente.
Sinalização de proibição
Sinalização que visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio
ou ao seu agravamento.
Sinalização de alerta
Sinalização que visa alertar para áreas e materiais com potencial risco de incêndio ou
explosão.
Sinalização de orientação e salvamento
Sinalização que visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso
e uso adequado.
Sinalização de equipamentos
Sinalização que visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
incêndio e alarme disponível no local.
Sinalização de proibição
A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima 1,80
m, medida do piso acabado à base da sinalização. A mesma sinalização deve estar
distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma
delas seja claramente visível de qualquer posição dentro da área, e devem estar distanciadas
entre si em no máximo 15,0 m.
Sinalização de alerta
A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima de
1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização, próximo ao risco isolado ou
distribuída ao longo da área de risco generalizado. Neste ultimo caso, cada sinalização deve
estar distanciada entre si em no máximo 15,0 m.
Sinalização complementar
As mensagens específicas que acompanham a sinalização básica devem se situar
imediatamente adjacente à sinalização que complementa, devendo estar no idioma
português. Caso exista a necessidade de se utilizar um segundo idioma, este nunca deve ser
substituir o idioma original, mas ser incluso adicionalmente.
A sinalização de indicação continua das rotas de saída deve ser implantada sobre o
piso acabado ou sobre as paredes das rotas de saídas. O espaçamento de instalação deve ser
de o mínimo 3,00 entre cada sinalização e a cada mudança de sentido, atendo uma das
seguintes condições:
a) quando aplicada sobre o piso, a sinalização deve estar centralizada em relação à
largura da rota de saída, dando o sentido do fluxo.
b) quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a uma altura constante entre
0,25 m e 0,50 m do piso acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada,
alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de fuga.
Orientação e
Proibição Alerta Equipamentos
Salvamento
Cód. 17a 21a 21b 22b 23 25
Qtde. 06 05 03 01 11 03
3.15 EXTINTORES:
Este memorial visa descrever e caracterizar o Sistema de Proteção por Extintores a ser
adotado para a presente edificação baseada no decreto nº 857 do MT.
O sistema de proteção contra incêndios por extintores, portáteis e/ou sobre rodas, deve
ser projetado considerando-se:
a) a classe de risco a ser protegida e respectiva área;
b) a natureza do fogo a ser extinto;
c) o agente extintor a ser utilizado;
d) a capacidade extintora do extintor;
e) a distância máxima a ser percorrida.
De acordo o Decreto Estadual 857, cada unidade extintora protege uma área de:
Risco de Classe "A" - 500m²;
Risco de Classe "B" - 300m²;
Risco de Classe "C" - 200m².
Os extintores devem ser eqüidistantes e distribuídos, tanto quanto possíveis de tal
forma que o operador não percorra distâncias maiores que:
Risco de Classe "A" - 25m;
Risco de Classe "B" - 20m;
Risco de Classe "C" - 15m.
Este projeto prevê todas estas necessidades descritas no risco de classe, portanto é
imprescindível que ele seja executado da forma correta.
De acordo com a natureza do fogo, os agentes extintores devem ser selecionados entre
os constantes na Tabela a seguir:
3.15.4. Instalação
É de responsabilidade do instalador a execução do sistema de proteção por extintores,
respeitando o projeto elaborado.
3.15.5. Manutenção
3.15.6. Quantidades
Tipo 01: Mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm²);
Tipo 02: Mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²);
Tipo 03: Mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho de 1.470 kPa (15 kgf/cm²);
Tipo 04: Mangueira construída com um reforço têxtil acrescida de uma película externa de plástico e para pressão de trabalho
de 1.370 kPa (14 kgf/cm²);
Tipo 05: Mangueira construída com um reforço têxtil acrescida de uma película externa de borracha e para pressão de
trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²).
NOTA: Segundo o item 8.6.9 do Decreto Estadual 857, "As bombas de recalque deverão
dispor de saídas permanente aberta, de 6 mm de diâmetro, para retorno ao reservatório, ou
ao sistema de escorva". Detalhe encontra-se em anexo ao projeto de hidrantes.
Caso o dispositivo de recalque esteja situado no passeio, este deverá estar enterrado
em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno, tampa articulado e requadro em ferro
fundido, identificado pela palavra "INCÊNDIO", com dimensões de 0,40 m x 0,60 m,
afastada a 0,50 m da guia do passeio; a sua introdução tem que estar voltada para cima em
ângulo de 45º e posicionada, no máximo, a 0,15 m de profundidade em relação ao piso de
passeio, conforme a figura abaixo:
O volante de manobra da válvula tem que estar situado a no máximo 0,50 m do nível
do piso acabado. Tal válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o fluxo de água
nos dois sentidos, e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio.
B.2.7 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo
geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica, sem prejuízo do
funcionamento do motor da bomba de incêndio. (ver figura).
B.2.10 As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas
com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”.
B.2.11 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio, quando dentro da
área protegida pelo sistema de hidrantes ou de mangotinhos, devem ser protegidos contra
danos mecânicos e químicos, fogo e umidade.
B.3.1 O motor a combustão deve ser instalada em ambientes cuja temperatura não seja, em
qualquer hipótese, inferior a mínima recomendada pelo fabricante, ou dotado de sistema de
preaquecimento pelo fabricante, ou dotado de sistema de preaquecimento permanente
ligado.
B.3.1.2 São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou água, não sendo permitido ar
comprimido para tanto.
B.3.1.4 Dispõe de controlador de rotação, o qual deve manter a rotação nominal, tolerada
uma faixa de ± 10%, seja qual for a carga.
B.3.1.5 Dispõe de meios de operação manual, de preferência no próprio motor, o qual volta
sempre à posição normal.
B.3.2 As bombas de incêndio devem ter condições de operar a plena carga, no local onde
forem instaladas, durante 6 horas ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.
B.3.3.1 Injeção direta de água, da bomba para o bloco do motor, de acordo com as
especificações do fabricante. A saída de água de resfriamento deve passar no mínimo 15 cm
do bloco do motor e termina em um ponto onde possa ser observado sua descarga.
B.3.3.2 Por trocador de calor, vindo a água fria diretamente da bomba específica para este
fim, com pressões limitadas pelo fabricante do motor. A saída de água do trocador também
deve ser posicionada conforme B.3.3.1.
B.3.3.3 Por meio de radiador no próprio motor, sendo o ventilador, acionado diretamente
pelo motor por correias, as quais devem ser múltiplas.
B.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador, acionados diretamente pelo motor ou por
correias, as quais devem ser múltiplas.
B.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de silencioso, de acordo com as
especificações do fabricante, sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de
bombas, sem chance de retornarem ao seu interior.
B.3.6 O tanque de combustível do motor deve ser montado de acordo com as especificações
do fabricante e deve conter um volume de combustível suficiente para manter o conjunto
moto-bomba operando a plena carga durante o tempo de no mínimo duas vezes o tempo de
funcionamento dos abastecimentos de água, para cada sistema existente na edificação. Deve
ser instalada sob o tanque uma bacia de contenção com volume mínimo de 1,5 vezes a
capacidade do tanque de combustível.
B.3.7 Existindo mais de um motor a explosão, cada um deve ser dotado de seu próprio
tanque de combustível, com suas respectivas tubulações de alimentação para a bomba
injetora.
B.3.8 O motor a explosão deve possuir uma placa de identificação com as seguintes
características:
nome do fabricante;
tipo;
modelo;
número de série;
potência em CV, considerando o regime contínuo de funcionamento;
rotações por minuto nominal.
B.3.9 Um painel de comando deve ser instalado no interior da casa de bombas, indicando
bomba em funcionamento e sistema automático desligado (chave seletora na posição
manual).
B.3.10 As baterias do motor a explosão, localizadas na casa de bombas, devem ser mantidas
carregadas por um sistema de flutuação automática, por meio de um carregador duplo de
baterias. O sistema de flutuação deve ser capaz de atender, independente, aos dois jogos de
baterias (principal e reserva).
B.3.11 O sistema de flutuação automático deve ser capaz de carregar uma bateria
descarregada, em até 24 h, sem que haja danos às suas placas, determinando ainda, por meio
de amperímetros e voltímetros, o estado de carga de cada jogo de baterias.
O uso desta medida não é recomendado. Os dois secadores fazem uso de chuveiros
(tipo sistema dilúvio, mas no modo manual).
3.18 RESFRIAMENTO:
3.19 ESPUMA:
4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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Júlio Pansera Junior
Eng. Mecânico/Segurança