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JP Engenharia & Inspeção

Engenheiro Mecânico/Segurança Júlio Pansera Jr.


CREA – RN 260427335-7

MEMORIAL DESCRITIVO DAS MEDIDAS DE


SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

1. APRESENTAÇÃO

O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de segurança contra


incêndio e pânico prevista no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico de uma
edificação de propriedade de SONIA MARIA DE OLIVEIRA REZENDE & CIA LTDA -
ME, situada na AV. CL. José Bianchini – N° 506 – Centro – Marcelândia - MT.

2. REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO

Este PSCIP tem como base a Lei 8.399/2005 e, alterações sofridas.


Conforme esta Lei, a edificação possui as seguintes classificações:

Tabela 1: Grupo E – Educacional e Cultura Física (E-1);


Tabela 2: Tipo “I” Edificação Térrea;
Tabela 3: Risco BAIXO (Até 300 MJ/m²);
Tabela 4: Área construída > 750m² e/ou altura > 10 m e Lei nº. 8.399/05;
Tabela 5: Não procede;
Tabela 6: Tabela 6 E – Edificações da Divisão E-1.

Foram aplicadas as seguintes medidas de segurança contra incêndio, previstas na Lei nº.
8.399, de 22/12/2005, do Corpo de Bombeiros/MT:l

 Acesso de Viatura na Edificação;


 Segurança Estrutural contra Incêndio;
 Controle de Materiais de Acabamento;
 Saídas de Emergência;
 Brigada de Incêndio;
 Iluminação de Emergência;
 Alarme de Incêndio;
 Sinalização de Emergência;
 Extintores;
 Hidrantes e Mangotinhos;
 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);

3. DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

As medidas de segurança abaixo descritas seguem a respectiva ordem das


exigências constantes da Tabela 6 E da Lei nº. 8.399/05.

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3.1 ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO:

O uso desta medida é recomendado.

O acesso de viatura na edificação e áreas de risco deve obedecer as regulamentações


da PORTARIA Nº 001/DSCIP/CBMT/2011, sendo assim será normatizado de acordo a IT
Nº 06/2011 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com
finalidade de atender e estabelecer as condições mínimas a serem atendidas para viabilizar
com segurança o acesso de viaturas de bombeiros na edificação.
A norma paulista IT 06/2011 CBPMESP diz que a via de acesso é um arruamento
trafegável para aproximação e operação dos veículos e equipamentos de emergência juntos
às edificações ou áreas de risco.

3.1.1 Procedimentos a serem observados

a) Referente a via de acesso para viaturas

 Características mínimas aceitas para a via de acesso na edificação:


Largura mínima de 6,00 m a ser mantida.
Suportar as viaturas que utilizarão o acesso que tenham peso de 25 toneladas
distribuídas em dois eixos.
A altura livre mínima a ser mantida deverá ser de 4,5 m.
Para portão de acesso, as dimensões mínimas a ser mantidas são as
seguintes:
- largura mínima: 4,0 m;
- altura mínima: 4,5 m.

Nota: O item anterior é aplicável e exigido na existência do portão de acesso, caso o


mesmo não haja, a largura mínima ainda é exigida e deve ser mantida.

A IT 06/2011 CBMESP recomenda expressamente que as vias de acesso com


extensão superior a 45 m, utilizadas pelas viaturas do Corpo de Bombeiro Militar, possuam
retornos, podendo obedecer aos seguintes formatos:
- em formato circular;
- em formato de “Y”;
- em formato de “T”.

Nota: ver modelos desses retornos na IT 05 – Segurança contra incêndio – urbanística.

Outros tipos de retornos podem ser usados, desde que garantam a entrada e a
saída das viaturas nos termos desta IT.

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As edificações ou áreas de risco, que possuam o arruamento interno, devem possuir o


portão de acesso nos termos constantes do item que diz respeito a altura e larguras
mínimas.

3.2 SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO:

O uso desta medida é recomendado.

O sistema estrutural contra incêndio deve obedecer as regulamentações da PORTARIA


Nº 001/DSCIP/CBMT/2011, sendo assim será normatizado de acordo a IT Nº 08/2011 do
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com finalidade de atender e
estabelecer as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais da edificação, quanto
aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF), com o objetivo de, em situação de
incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para garantir a saída segura
das pessoas e possibilitando as operações do Corpo de Bombeiros.
A norma paulista IT 08/2011 CBPMESP diz que os Tempos Requeridos de Resistência
ao Fogo (TRRF) são aplicados aos sistemas estruturais e as compartimentações. Este
estabelecimento não possui compartimentação, logo é analisado apenas o sistema estrutural.

Conforme a IT 08/2011 CBM/SP, a edificação possui as seguintes classificações


para os Tempos Requeridos de Resistência ao fogo (TRRF):

TRRF da edificação:
Tabela A: Grupo: E
Ocupação/Uso: Educacional e Cultura Física
Divisão: E-1
Altura da edificação h: Classe P1 h ≤ 6m
TRRF: 30 minutos

Conforme a IT 08/2011 CBM/SP, a edificação possui as seguintes descrições


referentes a estrutura conforme Anexo B (informativo), resistência ao fogo para
alvenarias:

Paredes:
- Paredes de tijolos cerâmicos de 8 furos, sendo os tijolos das dimensões nominais de
10 cm x 20 cm x 20 cm, apresentando massa de 2,9 Kg;
- Meio tijolo com revestimento;
- Traço em volume da argamassa do assentamento: 1 cal: 4 areia;

- Espessura média da argamassa de assentamento: 1 cm;


- Traço em volume de argamassa de revestimento:
Chapisco, 1 cimento: 3 areia;
Emboço, 1ciemento: 2 cal: 9 areia;
- Espessura de argamassa de revestimento em cada face: 1,5 cm;

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- Espessura total da parede: 13 cm;


Nota: A espessura real das paredes da edificação em questão neste memorial é de 15 cm.

Pelos resultados dos ensaios descritos na IT 08/2011 para o respectivo tipo de


parede, ensaio este com duração de 150 minutos, obteve-se em relação ao tempo de
atendimento aos critérios de avaliação:
- Integridade: ≥ 2 horas;
- Estanqueidade: ≥ 2 horas;
- Isolação térmica: 2 horas;

Como resultado final é apresentado a resistência ao fogo para este tipo de parede,
sendo de 2 horas.
Para os outros elementos constituintes da edificação como piso e teto, ressaltando
que, os mesmos não possuem função estrutural, é verificado que possuem no mínimo o
TRRF da estrutura principal da edificação.

3.3 COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL:

O uso desta medida não é recomendado.

3.4 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL:

O uso desta medida não é recomendado.

3.5 CONTROLE DE MATERIAS DE ACABAMENTO:

O (CMAR) Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento é elaborado


obedecendo a norma Paulista IT-10:2011.
O CMAR empregado nas edificações destina-se a estabelecer padrões para o não
surgimento de condições propicias do crescimento e da propagação de incêndios, bem como
da geração de fumaça.
Deve ser exigido o CMAR em razão da ocupação da edificação, e em função da
posição dos materiais de acabamento, matérias de revestimento e materiais termos-acústicos,
visando:
a) Piso;
b) Paredes/divisórias;
c) Teto/forro;
d) Coberturas.

As exigências quanto a utilização dos materiais serão requeridas conforme a


classificação da Tabela B
Neste projeto temos:

PISO Acabamento Classe I, II-A, III-A ou IV-A

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Revestimento
Acabamento
PAREDE Classe I ou II-A
Revestimento
Acabamento
TETO E FORRO Classe I ou II-A
Revestimento

No Local de eventos (quadra) não poderá em espécie alguma ser utilizados materiais
que propagam o fogo tais como revestimentos em espumas, cortinas, madeiras, etc.

3.6 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA:

3.6.1. Introdução

Este memorial visa descrever e caracterizar as indicações e sinalizações de rotas e


fugas atendendo o que pede a Norma NTCB 13:2013.

3.6.2 Classificação da Edificação quanto às suas características construtivas (Tabela 2


da NTCB 13:3013)

Código: Z;
Tipo: Edificações concebidas para limitar: a) O rápido crescimento do incêndio;
b) A propagação vertical do incêndio; c) Colapso estrutural;
Especificação: Edifícios em que nenhuma das três condições abaixo está presente:
a) Não possuam TRRF, mesmo que existam condições de isenção na NTCB – 10;
b) Não possuam compartimentação vertical completa, de acordo com a NTCB – 10,
mesmo que existam condições de isenção na lei Estadual n° 8.399;
c) Não possuam controle dos materiais de acabamento, de acordo com a NTCB – 12,
mesmo que existam condições de isenção na lei Estadual n° 8.399 ou na própria
NTCB – 12.
NOTA: (As edificações devem, preferencialmente, ser projetadas e executadas conforme
classificação do tipo Z).

3.6.3 Distâncias máximas a serem percorridas (Tabela 4 da NTCB 13:2013)

Tipo de edificação: Z;
Grupo e divisão de ocupação: B;

Sem chuveiros automáticos e com mais de uma saída:

Sem detecção: Saída Única: 40,00 m;

Com detecção: Saída Única: 45,00 m


3.6.4 Cálculo da População

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Classificação da Edificação – Escola (E-1)


Quanto a sua ocupação: Educacional e Cultura Física.
Quanto a sua altura: “I”, Edificações Térreas.
Quanto à área total: “T”, Edificação Grande (1500 m² ≤ St < 5000 m²)

Classificação da Edificação – Quadra esportiva (E-1)


Quanto a sua ocupação: Educacional e Cultura Física.
Quanto a sua altura: “I”, Edificações Térreas.
Quanto à área total: “S”, Edificação média (750 m² ≤ St < 1500 m²)

3.6.5 Dimensionamento das Saídas:

N=P/C onde, N é o nº de Unidades de Saída, P é o nº de Pessoas/Pavimento e C é a


capacidade por unidade de passagem.

Cálculos:

a) Cálculo da população do Colégio Tiradentes

Capacidade da Unidade de passagem


Acessos e Escadas e Portas Área
Grupo População
descargas rampas m² ou P
veículos
Uma pessoa por 1,50
E-1 100 60 100 987,67 659
m² de área ( F)
Total de população 659

b) Cálculo da população da Quadra esportiva

Capacidade da Unidade de passagem


Acessos e Escadas e Portas Área
Grupo População
descargas rampas m² ou P
veículos
Duas pessoa por m² de
F-3 100 75 100 600,00 1.200
área ( G) (1:0,5 m²)
Total de população 1.200

Considerando que a população da quadra esportiva é de duas pessoas por m², à uma
população de 1.200, porém para efeito de cálculo, será considerado a população total
da escola.

c) Cálculo das saídas do Colégio Tiradentes

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Para E-1
- População = 659 pessoas
- Acessos = 659/100 = 6,59 = 7,00 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 7,00 x 0,55 = 3,85 m
- Portas = 659/100 = 6,59 = 7,00 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 7,00 x 0,55 = 3,85 m

d) Cálculo das saídas da Quadra esportiva

Para F-3
- População = 659 pessoas
- Acessos = 659/100 = 6,59 = 7,00 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 7,00 x 0,55 = 3,85 m
- Portas = 659/100 = 6,59 = 7,00 ---------------1 UP = 0,55 m. Lmín. = 7,00 x 0,55 = 3,85 m

A largura e o número dos acessos e portas para o exterior (fora da edificação),


necessários para o uso em caso de fuga de emergência, atendem às exigências da NBR,
conforme cálculos acima e comparando com quantidade e dimensões em projeto. A
distância máxima a ser percorrida para atingir um local seguro (espaço livre exterior, área
de refúgio) não será superior a 40 m.

3.7 CONTROLE DE FUMAÇA:

O uso desta medida não é recomendado.

3.8 PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO:

O uso desta medida não é recomendado.

3.9 BRIGADA DE INCÊNDIO:

3.9.1. Introdução

Este memorial foi elaborado conforme a norma NBR 14.276:2006 – Programa de


brigada de incêndio.

3.9.2. Conceitos

Brigada de incêndio
Grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntárias ou indicadas, treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de
área e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na planta.

Bombeiro profissional civil ou privado


Bombeiro que presta serviço em uma planta ou evento.
Bombeiro público.

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Bombeiro pertencente a uma corporação governamental militar ou civil de


atendimento a emergências públicas.

Bombeiro voluntário
Bombeiro pertencente a uma organização não governamental (ONG) ou organização
da sociedade civil de interesse público (OSCIP) que presta serviços de atendimento a
emergências públicas.

Combate a incêndio
Conjunto de ações destinadas a extinguir ou isolar o princípio de incêndio com uso
de equipamentos manuais ou automáticos.

Emergência
Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao meio
ambiente ou ao patrimônio, ou combinação destas.

3.9.3. Requisitos

O responsável pela brigada de incêndio da planta deve planejar e implantar a brigada


de incêndio, bem como monitorar e analisar criticamente o seu funcionamento, de forma a
atender aos objetivos desta Norma, conforme 1.1, Além disso, deve emitir o atestado de
brigada de incêndio.
O responsável pela ocupação da planta deve arquivar todos os documentos que
comprovem o funcionamento da brigada de incêndio, por um período mínimo de cinco anos.
NOTA: Em caso de alteração do responsável pela brigada de incêndio, o responsável pela
ocupação da planta deve documentar essa alteração por escrito.

3.9.4 Planejamento para composição, formação, implantação e reciclagem da brigada


de incêndio
Estabelecer os parâmetros mínimos de recursos humanos, materiais e administrativos
necessários para a composição, formação, implantação e reciclagem da brigada de incêndio,
conforme os requisitos de 4.1.1 a 5.2, mostrados a seguir:

“4.1.1 Composição da brigada de incêndio

A composição da brigada de incêndio de cada pavimento, compartimento ou setor é


determinada pelo anexo A, que leva em conta a população fixa, o grau de risco e os
grupos/divisões de ocupação da planta.

NOTA: O grau de risco de cada setor da planta pode ser obtido no anexo C ou D”.

Cálculo para determinar a composição (número de brigadistas):

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Tendo em vista que a realização de eventos na associação é feita de forma esporádica, não
será computado o número de população para efeito de cálculo de brigadistas.

Considerando ocupação E-1, Escola em geral de baixo risco, consideraremos para efeito de
cálculo o número de funcionários e de professores, logo, a P=50 pessoas, pela Tabela E.1 no
anexo A:

- população fixa até 10 pessoas = 2 brigadistas;


- população fixa acima de 10 pessoas = 50-10 = 40 pessoas
Considerar um brigadista para cada grupo de 20 pessoas (Tab. A.1) para baixo risco, temos
40/20 = 02 pessoas

Número de brigadistas na empresa = 02 + 02  04 pessoas

Número total de brigadistas na edificação = 04 brigadistas


Nível de treinamento: INTERMEDIÁRIO.
Nível da instalação: INTERMEDIÁRIO.
Carga horária do treinamento: 20 horas

4.1.2 Organograma da brigada de incêndio

4.1.2.1 O organograma da brigada de incêndio da planta varia de acordo com o número de


edificações, o número de pavimentos em cada edificação e o número de empregados em
cada setor/pavimento/compartimento/turno (conforme 4.1.2.3).

4.1.2.2 O coordenador geral da brigada é a autoridade máxima na empresa no caso da


ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência, devendo ser uma pessoa com
capacidade de liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela.

NOTA: Para as eventuais ausências do coordenador geral da brigada, deve estar previsto no
plano de emergência da planta um substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o
acúmulo de funções.

4.1.3 Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista

Os candidatos a brigadista devem ser selecionados atendendo ao maior número de


critérios descritos a seguir:
a) permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;
b) possuir boa condição física e boa saúde;
c) possuir bom conhecimento das instalações;
d) ter mais de 18 anos;
e) ser alfabetizado.

4.1.4 Formação da brigada de incêndio

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Os candidatos a brigadista, selecionados conforme 4.1.3, devem freqüentar curso


com carga horária mínima definida nos anexos A e B.

4.1.4.1 A validade do treinamento completo de cada brigadista é de no máximo 12 meses.

4.1.4.2 Os brigadistas que concluírem o curso com aproveitamento mínimo de 70% na


avaliação teórica e prática definida no anexo B devem receber certificados de brigadista,
expedidos por instrutor em incêndio e instrutor em primeiros-socorros, com validade de um
ano.
No certificado do brigadista devem constar no mínimo os seguintes dados:
a) nome completo do treinando com RG (registro geral);
b) carga horária;
c) período de treinamento;
d) nome completo, formação (instrutor em incêndio e/ou instrutor em primeiros-
socorros), RG (registro geral) e CPF (cadastro de pessoa física) do instrutor;
e) informação de que o certificado está em conformidade com esta Norma.

4.1.4.3 Para a reciclagem, o brigadista pode ser dispensado de participar da parte teórica do
treinamento de incêndio e/ou primeiros-socorros, desde que seja aprovado em pré-avaliação
em que obtenha 70% de aproveitamento.

4.1.4.4 A avaliação teórica é realizada na forma escrita, podendo ser em múltipla escolha,
conforme anexo B.
A avaliação prática é realizada de acordo com o desempenho do aluno nos exercícios
realizados, conforme anexo B.

4.1.5 Atribuições da brigada de incêndio


As atribuições da brigada de incêndio são as seguintes:
a) ações de prevenção:
- conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta;
- avaliar os riscos existentes;
- inspecionar os equipamentos de combate a incêndio, primeiros-socorros e outros
existentes na edificação na planta;
- inspecionar as rotas de fuga;
- elaborar relatório das irregularidades encontradas;
- encaminhar o relatório aos setores competentes;
- orientar a população fixa e flutuante, conforme seção 6;
- participar dos exercícios simulados;
b) ações de emergência: Aplicar os procedimentos básicos estabelecidos no plano de
emergência contra incêndio da planta até o esgotamento dos recursos destinados aos
brigadistas.

4.1.6 Implantação da brigada de incêndio

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A implantação da brigada de incêndio da planta deve seguir o anexo E.

4.2 Procedimentos básicos de emergência

A brigada de incêndio deve atuar conforme o plano de emergência contra incêndio da


planta, que deve estar de acordo com a ABNT NBR 15219.

4.3 Controle da brigada de incêndio

As reuniões ordinárias, as reuniões extraordinárias e os exercícios simulados devem


ser realizados pelos membros da brigada de incêndio, conforme Plano de emergência contra
incêndio da planta e ABNT NBR 15219.”

5. Procedimentos complementares

Para dar continuidade aos procedimentos básicos de emergência, devem ser previstos
os itens descritos em 5.1 a 5.4.

5.1 Divulgação e identificação da brigada

5.1.1 A composição da brigada de incêndio, a identificação de seus integrantes com seus


respectivos locais de trabalho e o número de telefone de emergência da planta devem ser
afixados em locais visíveis e de grande circulação.

5.1.2 O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível uma identificação (por
exemplo: botton, crachá etc.), que o identifique como membro da brigada de incêndio.

5.1.3 No caso de uma situação real, simulado de emergência ou eventos, o brigadista deve
usar outra identificação (por exemplo: braçadeira, colete, boné, capacete com jugular etc.),
além da prevista em 5.1.2, para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.

5.2 Equipamentos de proteção individual (EPI)

Devem ser disponibilizados a cada membro da brigada, conforme sua função prevista
no plano de emergência da planta, os EPI para proteção da cabeça, dos olhos, do tronco, dos
membros superiores e inferiores e do corpo todo, conforme Norma Regulamentadora n° 06
da Portaria 3214/78, de forma a protegê-los dos riscos específicos da planta”.
Para maiores informações veja a norma na íntegra.

3.9.5. Considerações

O responsável pelo estabelecimento, após o término de suas instalações, deverá


providenciar a contratação de um profissional habilitado para efetuar o treinamento em
Brigada de incêndio.

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3.10 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

O uso desta medida é recomendado.

3.10.1. Introdução

Este memorial visa descrever e caracterizar o Sistema de Iluminação de Emergência a


ser adotado para a presente edificação, baseado na NBR-10.898.
A NBR 10.898/1998 classifica as iluminações de emergência, como:
 Iluminação permanente:
É aquela que, nas instalações de iluminação de emergência, as lâmpadas de
iluminação de emergência são alimentadas por rede elétrica da concessionária, assim são
comutadas de forma automática para a fonte de alimentação de energia alternativa, em caso
de falta e/ou falha da fonte normal.
 Iluminação não permanente:
Neste caso, as lâmpadas de iluminação de emergência não são alimentadas pela rede
elétrica da concessionária e, só em caso de falta da fonte normal, são alimentadas
automaticamente pela fonte de alimentação de energia alternativa.

3.10.2. Descrição

Quanto à condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema. Será


utilizado o classificado como “não permanente”, isto é, suas lâmpadas permanecem
apagadas quando a iluminação normal – concessionária – está ligada. Na falta de energia da
concessionária as lâmpadas acendem automaticamente pela fonte de alimentação própria –
bateria. Quanto ao tipo de fonte de energia estas luminárias são denominadas blocos
autônomos.
Os blocos autônomos são compostos de 02 (duas) lâmpadas fluorescentes tipo “PL” de
09 W, com fluxo luminoso de 600 lumens cada, próximo ao de uma incandescente de 60 W,
num total de 1.200 lumens; as lâmpadas e o circuito são montados em uma caixa plástica
retangular com tampa em acrílico, com autonomia para 01 (uma) hora e quinze minutos
aproximadamente. As luminárias possuem baterias seladas, garantia de 01 (um) ano para o
equipamento e de 06 (seis) meses para a bateria.
Todas as unidades de iluminação de Emergência serão ligadas à rede de energia
elétrica normal em 110/220 V, para manter o sistema de flutuação – manutenção de carga,
supervisionado por circuito integrado de alta precisão. As unidades de iluminação de
emergência estão localizadas conforme indicação em projeto – planta e detalhes. A
intensidade das luminárias é de 5 luxes – mínima.
A iluminação do ambiente de garantir um nível mínimo de iluminamento, de acordo a
NBR 10.898:
a) 5 lux em locais com desnível: escadas ou passagens com obstáculos;
b) 3 lux em locais planos: corredores, halls e locais de refúgio.

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É importante observar que este projeto deve prever os dois tipos de situações de
emergência, na falta ou falha de energia elétrica fornecida pela concessionária ou
desligamento voluntário em caso de incêndio na área afetada ou em todas as áreas com
materiais combustíveis.
Por motivos de segurança a NBR 10.898 e, outras normas pertinentes ressaltam que os
aparelhos de iluminação devem ser construídos de forma que, no ensaio de temperatura a
70°C, a luminária funcione no mínimo por 1 h, sendo assim é necessário que as luminárias
tenham uma boa resistência ao calor.
Em relação a autonomia do sistema de iluminação de emergência têm que garantir as
intensidades em todos os pontos de luz de maneira que venha respeitar os níveis mínimos de
iluminamento desejado e cumprir o objetivos. Sendo assim, é necessário que o sistema não
tenha autonomia menor que 1h de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua
luminosidade inicial, somente em casos específicos, o tempo de funcionamento pode ser
prolongado pelos órgãos competentes para cumprir com as exigências de segurança a serem
atingidas.

3.10.3. Instalação

É de responsabilidade do instalador a execução do sistema de iluminação de


emergência, respeitando o projeto elaborado.
A fixação dos pontos de luz e da sinalização deve ser rígida, de forma a impedir queda
acidental, remoção desautorizada e que não possa ser facilmente avariada ou colocada fora
de serviço.
Em todos os casos, os pontos de iluminação de sinalização devem ser dispostos de
forma que, na direção de saída de cada ponto, seja possível visualizar o ponto seguinte, a
uma distância máxima de 15 m, ainda que seja curvas ou escadas deve-se obedecer esta
condição.
A máxima distância entre dois pontos de iluminação de ambiente deve ser equivalente
a quatro vezes a altura da instalação destes em relação ao nível do piso, conforme prescrito
da NBR 10.898.
A fiação deve ser executada com fios rígidos com isolação de pelo menos 600 Vca em
áreas sem possibilidade de incêndio de 70ºC e para áreas com possibilidade de incêndio de
90ºC ou mais, dependendo do risco e da possibilidade de proteção externa contra calor.
Não são permitidos remendos de fios dentro de tubulações. Também não é permitida a
interligação de dois ou vários fios sem terminais apropriados para os diâmetros e as
correntes dos fios utilizados.
Em caso de instalação aparente, a tubulação e as caixas de passagem devem ser,
obrigatoriamente, metálicas. Se for o caso da utilização de cabos blindados com armadura
de aço ou outro tipo de proteção contra calor em áreas de risco, deve ser garantido o
funcionamento do sistema no tempo exigido pela NBR 10.898, por meio de testes práticos
dos cabos em laboratório e aprovações por entidades classificadoras nacionais.
Nota - No caso de blocos autônomos, os eletrodutos podem ser de
plástico sem especificações especiais para a recarga das baterias em
110/220 Vca, mas não para luminárias alimentadas pelo bloco

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autônomo. Cabos com armadura aprovados para o uso sem proteção


térmica adicional, na passagem de áreas de acesso público, em altura
menor de 2 m do piso, devem ser protegidos contra danos mecânicos.

É necessário que os condutores para a alimentação dos pontos de luz tenham sido
dimensionados para garantir uma queda máxima de tensão no ponto mais desfavorável de
6% para lâmpadas incandescentes. Já, nas lâmpadas fluorescentes ou similares com
recuperação da tensão eletronicamente, a queda máxima permissível depende do dispositivo
utilizado. As bitolas dos fios rígidos não podem ser inferiores a 1,5 mm² para garantir a
resistência mecânica.
A polaridade dos fios deve ser indicada pela cor utilizada na isolação. Em caso de
vários circuitos em uma tubulação, os fios devem ser trançados em pares e com cores
diferenciadas para facilitar a identificação na montagem, como também na manutenção do
sistema. O código das cores deve ser de acordo com a NBR 8.662.
Para Sistemas Centralizados com Baterias, a comutação do estado de vigília para o
estado de funcionamento do sistema centralizado de bateria não pode exceder 5 s.

3.10.4. Manutenção

O proprietário, ou o possuidor a qualquer titulo da edificação, é responsável pelo


perfeito funcionamento do sistema.
O fabricante e o instalador são co-responsáveis pelo funcionamento do sistema, desde
que observadas as especificações de instalação e manutenção.
Consiste em primeiro nível de manutenção: verificação das lâmpadas, fusíveis ou
disjuntores, nível de eletrólito, data de fabricação e inicio de garantia das baterias.
Consiste em segundo nível de manutenção: os reparos e substituições de componentes
do equipamento ou instalação não compreendidos no primeiro nível. O técnico que atende
ao segundo nível de manutenção é responsável pelo funcionamento do sistema.
Os defeitos constatados no sistema devem ser anotados no caderno de controle de
segurança da edificação e reparados o mais rapidamente possível, dentro de um período de
24 h de sua anotação.
Mensalmente devem ser verificadas:
a) a passagem do estado de vigília para a iluminação (funcionamento) de todas as
lâmpadas;
b) a eficácia do comando, se existente, para colocar, à distancia, todo o sistema em
estado de repouso e a retomada automática ao estado de vigília.

Semestralmente deve ser verificado o estado de carga dos acumuladores, colocando


em funcionamento o sistema pelo menos por 1 h ou pela metade do tempo garantido, a plena
carga, com as lâmpadas acesas. Recomenda-se que este teste seja efetuado na véspera de um
dia no qual a edificação esteja com a mínima ocupação, tendo em vista a recarga completa
da fonte (24 h).

3.10.5. Quantidade

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Iluminação de emergência - Balizamento 06 (seis) un


Iluminação de emergência - Aclaramento 19 (dezenove) un

3.11 MONITORAMENTO DE GASES E POEIRAS:

O uso desta medida não é recomendado.

3.12 DETECÇÃO DE INCÊNDIO:

O uso desta medida não é recomendado.

3.13 ALARME DE INCÊNDIO:

O uso desta medida é recomendado.

3.13.1 Introdução

O sistema adotado para o presente projeto será descrito com base nos parâmetros e
procedimentos propostos pela Norma NBR 17240:2010.
O projeto de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve possuir todos os
elementos necessários para seu completo funcionamento, garantindo de tal forma que um
princípio de incêndio seja detectado no menor tempo possível.

3.13.2 Características de ocupação

Utilização da edificação: Educacional

3.13.3 Tipos de sistemas de detecção

Levando em consideração os dados levantados na fase de planejamento, foi definido o


tipo de sistema de detecção, assim como o tipo de detector apropriado para cada ambiente
especificamente a ser protegido, considerando a sensibilidade e o tempo de resposta do
sistema.

3.13.3.1 Sistema de detecção endereçável:

Sistema este composto por simplesmente um ou mais circuitos de detecção. Neste


sistema cada dispositivo de detecção recebe um endereço permitindo deste modo que a
central identifique-o individualmente.
Quando atuado um dispositivo de detecção, a central identifica a área protegida e o
dispositivo em alarme.
Ressaltando que, este sistema de detecção não permite o ajuste do nível de alarme
dos dispositivos de detecção via central.

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3.13.4 Central

Exigências da Norma ABNT NBR 17240/2001 – Sistemas de detecção e alarme de


incêndio:

3.13.4.1 A central deve ser localizada em áreas de fácil acesso, por exemplos em, salas
de comando, salas de segurança ou bombeiros, portaria principal, ou casos específicos, na
entrada de edifícios. É de extrema importância que a central seja monitorada, local ou
remotamente, compreendendo 24 h por dia, por operadores treinados.

3.13.4.2 A central não pode ser instalada próxima a materiais inflamáveis ou tóxicos.
O local deve ser ventilado e protegido, evitando desta forma a penetração de gases e fumaça.

3.13.4.3 No gabinete da central é exigido a instalação somente de baterias seladas.

3.13.4.4 Por intermédio da norma em vigor fica recomendado que a central seja
instalada de forma que sua interface de operação (teclado/visor) se encontre para sua
operação em pé a uma altura entre 1,40 m e 1,60 m do piso acabado, e para sua operação
sentada a uma altura entre 1,10 m a 1,20 m, possibilitando aos dois modos a melhor
visualização das informações.
Central a ser instalada:

Trata-se de um equipamento instalado em parede a uma altura de 1,10 m do piso


acabado, possibilitando a operação sentado, destinado a processar e supervisionar os sinais
dos avisadores e ativar o alarme sonoro. Será do tipo SK – Sistemas de Alarmes, modelo
convencional, equipado com fonte de alimentação composta de carregador automático e
baterias seladas, tensão de entrada 110 V. A Central ficará locada conforme projeto de
prevenção de incêndio não sendo permitido colocar ou manter material inflamável ou
tóxico próximo da central, a área onde esta instalada a central deve permanecer sempre
ventilada e protegida e com pessoas capacitadas para sua operação durante 24 h.
A central de alarme deve possuir:
 indicação visual individual do incêndio para cada circuito de detecção, no caso
de sistema convencionais, e para cada evento, no caso de outros sistema de
detecção e alarme;
 indicação sonora e visual geral de incêndio;
 indicação visual individual de falha para circuito de detecção, circuitos de
sinalização e alarme e circuitos de comando;
 indicação sonora e visual de falha geral;
 indicação sonora e visual de fuga a terra;
 dispositivo de inibição do indicado sonoro da central, que possibilite a atuação
automática de qualquer nova informação de incêndio ou falha, permitindo
sucessivas inibições;

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 sinalização de interrupção na alimentação da rede elétrica Vca, baterias ou


fonte de emergência, e entre a fonte de alimentação e o módulo eletrônico
principal da central;
 permitir a inibição dos indicadores sonoros externos, após o reconhecimento
do evento de alarme;
 desligamento de um ou mais circuitos de detecção por meios adequado,
sinalizando tal evento;
 instalação de dispositivos manuais destinados ao acionamento seqüencial,
parcial ou total, dos avisadores e ativação dos circuitos de comando, em casos
de emergência.

Quanto a alimentação elétrica, a central deve:


 possuir sempre uma fonte de alimentação principal e uma de emergência, com
capacidades iguais e tensão nominal de 24 Vcc. As fontes de alimentação
devem ser supervisionadas e dimensionados para o consumo máximo do
sistema;
 possuir fonte de alimentação principal com capacidade para atender
simultaneamente ao circuito de maior consumo do sistema em alarme de fogo,
com todos os indicadores, avisadores e comandos acionados, durante pelo
menos 15 min, com a bateria ou fonte de emergência desconectada.
 possuir fonte de emergência ou bateria com capacidade suficiente para operar o
sistema de detecção em condições normais (sem alarmes), por um período
mínimo de 24 h e, depois do fim deste período, as baterias devem possuir
capacidade de operar todos os avisadores de alarme usados para o abandono ou
localização de emergência por 5 mim. Caso seja um sistema incluindo avisador
por voz, mantêm se o período mínimo em condições normais e, no caso de
abandono, deve operar todos os equipamentos de vos por 15min;
 possuir equipamento para recarga das baterias e limitador automático de
corrente, para não ser danificado quando conectado a baterias completamente
descarregadas;
 possuir equipamento de recarga das baterias dimensionado para atingir 80% da
carga nominal do sistema, em no máximo 18 h.

Quanto ao princípio de funcionamento:


 indicações de incêndio devem ter prioridade sobre as demais indicações;
 as cores das indicações devem ser: vermelha para alarme de incêndio, amarela
para falha e verde para funcionamento normal;
 tempo de resposta para a sinalização de uma alarme de incêndio na central
deve ser no máximo 30 s, para falha, no máximo 200 s;
 as indicações visuais de incêndio ou falha não podem ser canceladas ou
inibidas, sem antes normalizar ou reparar o elemento que gerou a ocorrência;
a central deve ter pelo menos um contato rever, destinado ao comando de
equipamentos auxiliares.

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NOTA: Este projeto dispõe de 3 (três) centrais de alarmes, sendo locadas em


locais distintos, a primeira se encontra no setor administrativo, a segunda no
salão da associação (ASFUCA) e a terceira na sala de comando da casa de
máquinas, foram dispostas nesse sentido para obter o maior controle de cada
setor.

3.13.5 Acionador manual

Será do tipo “Quebre o Vidro/Aperte o Botão”, com martelo, com LED, que atende às
Normas da ABNT. Os acionadores manuais deverão ser instalados a uma altura de 1,30 m
do piso, sob a forma de embutir na parede interna do recinto conforme local especificado em
projeto. A fiação a ser utilizada terá bitola de 1,5 mm 2 auto extinguível – PVC 70ºC, em
eletroduto embutido de 3/4", com isolamento para 750 V com as interligações sem emendas;
se necessário fazer uso das barras do tipo “SINDAL” para as interligações. A fixação do
acionador manual deve ser resistente ao choque ocasional de pessoas ou transportes
manuais.
Os acionadores manuais devem ser ativados adequadamente, e deve ser garantido
que a central seja ativada no máximo em 15 s, indicando corretamente o local ou a linha em
alarme.
A distância máxima permitida a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da
área protegida até o ponto onde se localiza o acionador manual mais próximo, não pode em
nenhuma circunstância ser superior a uma distância superior de 30 m.
O acionador manual deve ser instalado nos locais de trânsito de pessoas em caso de
emergência, toma-se como exemplos as rotas de fuga e saídas de emergência.

3.13.6 Avisadores

O sistema contém avisadores áudio-visual, que estão locados conforme o projeto de


prevenção de incêndio. Os avisadores devem ter indicação de funcionamento no próprio
invólucro ou perto dele. O sistema prevê a colocação de sirene com raio de alcance de 100
m, locadas conforme projeto, ligado à central por fiação rígida com bitola de 2,5 mm 2 com
isolação de 750 V, de forma a alertar a todos os ocupantes de qualquer ocorrência de fogo.
Os avisadores sonoros e/ou visuais dever ser instalados em quantidades suficientes,
nos locais que permitam sua visualização e/ou audição, em qualquer ponto do ambiente no
qual estão instalados, nas condições normais de trabalho deste ambiente, sem impedir a
comunicação verbal do próximo local de instalação.
Em relação aos avisadores devem se obedecer as seguintes condições:
 Eles devem ser supervisionados pela central de alarme;
 Devem ser instalados a uma altura entre 2,20 m a 3,50 m, de forma embutida
ou sobreposta, preferencialmente na parede;

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 Onde o nível sonoro estiva acima de 105 dBA e/ou em locais onde as pessoas
trabalham com protetores auriculares, além dos avisadores sonoros, devem-se
prever avisadores visuais;

3.13.7 Circuitos de interligações

O número de circuitos é uma atribuição de um profissional habilitado, a saber um


engenheiro(a) elétrico(a). O circuito não pode estar contido na mesma tubulação da fiação
do sistema de sinalização (iluminação de emergência). Cada circuito interliga sirenes,
botoeiras e detectores automáticos de fumaça.

3.13.8 Circuitos Elétricos

Quando se trata de circuito de detecção convencional este, poderá monitorar no


máximo uma área de cobertura de 1600m². Isto corresponde a uma combinação de 20
dispositivos, entre os detectores automáticos e acionadores manuais. Como medidas de
segurança todos os circuitos de detecção devem ser supervisionados contra interrupção de
linha e esta sinalizada como falha, é necessário que os circuitos de detecção estejam
protegidos contra curto-circuito, sinalizando a ocorrência.
É proibido a supervisão de duas prumadas ou escadas, por um único circuito de
detecção convencional e, em ambientes onde houver presença de equipamentos eletrônicos,
painéis elétricos, líquidos e gases inflamáveis, fontes de calor e outros materiais com alto
risco de ignição, cuja área seja maior que a metade da área de cobertura de um único
detector, devem ser instalados no mínimo dois detectores.
Os fusíveis e disjuntores de proteção utilizados no sistema devem ser selecionados
para atuação entre 150% a 250%, da corrente nominal do circuito protegido. Sendo o tipo de
fusível escolhido para cada ponto de proteção indicados pelo desenho técnico da central ou
de instalação.

3.13.9 Características da Instalação

A tubulação deste sistema deve atender exclusivamente a este. Todas as interligações


dos componentes entre si e destes com a central devem ser executadas com terminais ou
conectores apropriados. Não é permitida a interligação (emenda) dos fios dentro da
tubulação ou em local de difícil acesso.
Todos os circuitos devem ser devidamente identificados na central e em todas as
caixas de distribuição com bornes de ligação: tipo e número do circuito, polaridade, de onde
vêm e para onde vão.

3.13.10 Manutenção

A manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de detecção e alarme de incêndios


deve ser executada somente por técnicos habilitados e treinados. Em cada vez que se realizar
a manutenção, o executante deve apresentar relatório de manutenção assinado, citando as

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condições de funcionamento do sistema, registrando data, hora do serviço e período de


garantia dos serviços executados.
A manutenção preventiva deve garantir que o sistema de detecção e alarme de
incêndio esteja em pleno funcionamento, ou registrar no relatório as suas restrições ou
falhas. Neste último caso recomenda-se que as correções necessárias sejam executadas de
imediato. Se caso houver alterações de projeto ou correção de falhas, uma nova verificação
dever ser efetuada no funcionamento do sistema e emitir relatório atestando que esteja em
perfeito funcionamento.
As atividades mínimas para manutenção preventiva consiste em:
 Medir a corrente dos sistemas em cada circuito de detecção, alarme e
comandos, e comparação com a leitura realizada na manutenção anterior;
 Verificação da supervisão em cada circuito de detecção, alarme e comandos;
 Realizar verificação visual do estado geral dos componentes da central e
condições de operação;
 Realizar verificação do estado e carga das baterias;
 Fazer medição de tensão da fonte primária;
 Realizar ensaio funcional por amostragem dos detectores com gás apropriado,
fonte de calor, ou procedimento documentado, recomendado pelo fabricante,
no mínimo 25% do total de detectores, a cada três meses, garantindo que 100%
dos detectores sejam ensaiados no período de um ano;
 Ensaio funcional de todos os acionadores manuais do sistema, a cada três
meses;
 Realizar ensaio funcional de todos os avisadores, a cada três meses;
 Realizar ensaio funcional de todos os comandos, incluído os sistemas
automáticos de combate a incêndio, a cada três meses;
 Realizar ensaio funcional dos painéis repetidores, a cada três meses;
 Fazer verificação se houve alteração nas dimensões de área protegida,
ocupação, utilização, novos equipamentos, ventilação, ar condicionado, piso
elevado, forro ou criação de novas áreas em relação à ultima revisão do
projeto;
 Verificação de danos na rede de eletrodutos ou fiação;

De forma periódica as manutenções preventivas do sistema devem ser definidas, no


mínimo atendendo os requisitos acima, levando em conta a dimensão da instalação, área
protegida, quantidade de detectores, tipos de ambientes, presença de poeira, vapores, insetos
e nível de profundidade e confiabilidade desejado. É necessário observar que quanto mais
crítica e agressiva for a área protegida, menor de ver o intervalo entre as manutenções. Esta
periodicidade definida para as manutenções não se deve ultrapassar três meses.

O usuário final é responsável pela manutenção preventiva e corretiva do sistema de


detecção, alarme e combate a incêndios. Se caso houver alteração nas dimensões ou tipo de
ocupação das áreas protegidas, o sistema de detecção deve ser adequado em até 30 dias de
acordo com a NBR 17240.

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3.13.11 Quantidades

Comando remoto de alarme a incêndio 05 (cinco) un.


Acionador de Bomba de Incêndio 03 (três) un.
Avisador audiovisual (Sirene) 05 (duas) un.
Central de alarme 01 (uma) un.

3.14 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

O uso desta medida é recomendado.

3.14.1 Objetivo

A Sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir o risco
de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam adotados
ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a
localização dos equipamentos e das rotas de saídas para abandono seguro da edificação em
caso de incêndio.
O sistema adotado para o presente projeto será descrito com base nos parâmetros e
procedimentos propostos pela Norma NBR 13434:2004.

3.14.2 Definições

Sinalização de básica
Conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por
quatro categorias, de acordo com a sua função: proibição, alerta, orientação e salvamento e
equipamentos.

Sinalização de complementar
Conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens complementares à
sinalização básica, porém, das quais esta não é dependente.

Sinalização de proibição
Sinalização que visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio
ou ao seu agravamento.

Sinalização de alerta
Sinalização que visa alertar para áreas e materiais com potencial risco de incêndio ou
explosão.
Sinalização de orientação e salvamento
Sinalização que visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso
e uso adequado.

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Sinalização de equipamentos
Sinalização que visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
incêndio e alarme disponível no local.

3.14.3 Implantação da sinalização básica

Sinalização de proibição
A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima 1,80
m, medida do piso acabado à base da sinalização. A mesma sinalização deve estar
distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma
delas seja claramente visível de qualquer posição dentro da área, e devem estar distanciadas
entre si em no máximo 15,0 m.

Sinalização de alerta
A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima de
1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização, próximo ao risco isolado ou
distribuída ao longo da área de risco generalizado. Neste ultimo caso, cada sinalização deve
estar distanciada entre si em no máximo 15,0 m.

Sinalização de orientação e salvamento


A sinalização de saída de emergência apropriada deve assinalar todas as mudanças de
direção ou sentido, saídas, escadas etc., e deve ser instalada segundo a sua função;
a) a sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizada imediatamente
acima das portas, no máximo a 0,10 m da verga; ou na impossibilidade desta,
diretamente na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,80 m, medida do piso
acabado;
b) a sinalização de orientação das rotas de saídas deve ser localizada de modo que a
distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja de no
máximo 7,5 m, devendo ser instalada de modo que no sentido de saída de qualquer
ponto seja possível visualizar o ponto seguinte, distanciados entre si em no máximo
15,0 m e de modo que sua base esteja no mínimo a 1,80 m do piso acabado;
c) a sinalização de identificação dos pavimentos no interior da caixa de escada de
emergência deve estar a uma altura de 1,80 m, medida do piso acabado à base da
sinalização.
d) se existirem rotas de saídas específicas para uso de deficientes físicos, estas devem
ser sinalizadas para uso.

Sinalização de combate a incêndio - Equipamentos


A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve estar a uma altura mín.de
1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização e imediatamente acima sinalizado e:
a) quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam a
visualização direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma sinalização deve
ser repetida a uma altura suficiente para a sua visualização;

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b) quando o equipamento se encontrar instalado em uma das faces de um pilar, todas as


faces visíveis do pilar devem ser sinalizadas;
c) quando existirem situações onde a visualização da sinalização não seja possível
apenas com a instalação da placa acima do equipamento, deve-se adotar:
- o posicionamento para placa adicional em dupla face perpendicular à superfície da
placa instalada na parede ou pilar;
- a instalação de placa angular conforme figura1, afixada na parede ou pilar, acima
do equipamento;

Sinalização complementar
As mensagens específicas que acompanham a sinalização básica devem se situar
imediatamente adjacente à sinalização que complementa, devendo estar no idioma
português. Caso exista a necessidade de se utilizar um segundo idioma, este nunca deve ser
substituir o idioma original, mas ser incluso adicionalmente.
A sinalização de indicação continua das rotas de saída deve ser implantada sobre o
piso acabado ou sobre as paredes das rotas de saídas. O espaçamento de instalação deve ser
de o mínimo 3,00 entre cada sinalização e a cada mudança de sentido, atendo uma das
seguintes condições:
a) quando aplicada sobre o piso, a sinalização deve estar centralizada em relação à
largura da rota de saída, dando o sentido do fluxo.
b) quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a uma altura constante entre
0,25 m e 0,50 m do piso acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada,
alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de fuga.

A sinalização de indicação de obstáculos ou riscos na circulação das rotas de saídas


deve ser implantada toda vez que houver uma das seguintes condições:
a) desnível de piso;
b) rebaixo de teto;
c) outras saliências resultantes de elementos construtivos ou equipamentos que
reduzam a largura das rotas ou impeçam ou seu uso.

Orientação e
Proibição Alerta Equipamentos
Salvamento
Cód. 17a 21a 21b 22b 23 25

Qtde. 06 05 03 01 11 03

3.15 EXTINTORES:

O uso desta medida é recomendado.


3.15.1. Introdução

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Este memorial visa descrever e caracterizar o Sistema de Proteção por Extintores a ser
adotado para a presente edificação baseada no decreto nº 857 do MT.

3.15.2. Descrição do Sistema

O sistema de proteção contra incêndios por extintores, portáteis e/ou sobre rodas, deve
ser projetado considerando-se:
a) a classe de risco a ser protegida e respectiva área;
b) a natureza do fogo a ser extinto;
c) o agente extintor a ser utilizado;
d) a capacidade extintora do extintor;
e) a distância máxima a ser percorrida.

De acordo o Decreto Estadual 857, cada unidade extintora protege uma área de:
 Risco de Classe "A" - 500m²;
 Risco de Classe "B" - 300m²;
 Risco de Classe "C" - 200m².
Os extintores devem ser eqüidistantes e distribuídos, tanto quanto possíveis de tal
forma que o operador não percorra distâncias maiores que:
 Risco de Classe "A" - 25m;
 Risco de Classe "B" - 20m;
 Risco de Classe "C" - 15m.
Este projeto prevê todas estas necessidades descritas no risco de classe, portanto é
imprescindível que ele seja executado da forma correta.

3.15.3. Seleção do agente extintor

De acordo com a natureza do fogo, os agentes extintores devem ser selecionados entre
os constantes na Tabela a seguir:

Classe Agente extintor


De Espuma Espuma Gás carbônico Pó Pó Hidrocarbonetos
Água
fogo química mecânica (CO2) B/C A/B/C halogenados
A (A) (A) (A) (NR) (NR) (A) (A)
B (P) (A) (A) (A) (A) (A) (A)
C (P) (P) (P) (A) (A) (A) (A)
D Deve ser verificada a compatibilidade entre o metal combustível e o agente extintor
Nota: (A) Adequado á classe de fogo;
(NR) Não recomendado á classe de fogo;
(P) Proibido á classe de fogo.

3.15.4. Instalação
É de responsabilidade do instalador a execução do sistema de proteção por extintores,
respeitando o projeto elaborado.

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Para a instalação dos extintores portáteis, devem ser observadas as seguintes


exigências:
a) quando forem fixadas em paredes ou colunas, os suportes devem resistir a três
vezes a massa total do extintor;
b) para extintores portáteis fixados em parede, devem ser observadas as seguintes
alturas de montagem:
- a posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60 m do piso acabado.
- a parte inferior deve guardar distância de, no mínimo, 0,20 m do piso acabado.
c) os extintores portáteis não devem ficar em contato direto com o piso.

O extintor deve ser instalado de maneira que:


a) haja menor probabilidade de o fogo bloquear seu acesso;
b) seja visível, para que todos os usuários fiquem familiarizados com a sua
localização;
c) permaneça protegido contra intempéries e danos físicos em potencial;
d) não fique obstruído por pilhas de mercadorias, matérias-primas ou qualquer outro
material;
e) esteja junto ao acesso dos riscos;
f) sua remoção não seja dificultada por suporte, base, abrigo, etc.;
g) não fique instalado em escadas.

3.15.5. Manutenção

Os extintores devem ser submetidos a processos de inspeção e manutenção periódicas,


de acordo com as normas vigentes.
a) Pessoal Habilitado
Deve ser organizado e mantido um grupo de pessoas treinadas e habilitadas na
utilização dos extintores, para operá-los a qualquer momento.
A manutenção desse grupo de pessoas, bem como o seu treinamento, é de
responsabilidade do proprietário ou possuidor de qualquer titulo do estabelecimento.
b) Responsabilidades
O projetista, o instalador e o usuário são co-responsáveis pelo funcionamento do
sistema.

3.15.6. Quantidades

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Extintores Manuais Extintores sobre rodas


Agente
Extintor Capacidade extintora Capacidade extintora
Carga Quantidade Carga Quantidade
de cada extintor de cada extintor
AP 10 L 06 2A
PQS 08 Kg 03 10B:C
CO2 06 Kg 02 2B:C
Total de extintores: 11 un
Total de unidades extintoras: 14 un

3.16 HIDRANTES E MANGOTINHOS:

O uso desta medida é recomendado.


Norma adotada

O sistema adotado para o presente Memorial de Hidrantes e Mangotinhos será


descrito com base nos parâmetros e procedimentos propostos pelo Decreto Estadual
857/1984.

3.16.1 Classe de risco de ocupação da edificação

O sistema é composto de 03 hidrantes simples e 1 hidrante de passeio. Os hidrantes


estão localizados conforme projeto.

3.16.2 Descrição do Sistema


Altura da edificação (do piso de acesso ao piso mais elevado) (m): 0,20
Nº. de pavimentos: 01

Classificação de edificação quanto à sua ocupação (Lei 8.399-MT Tab.1): E-1

Divisão (Lei 8.399 MT): E – 1 - 300 MJ/m²


Desnível entre o hidrante mais desfavorável hidraulicamente e ponto de tomada de água do
reservatório (m): 1,00
3.16.3 Dados em Função do tipo de sistema adotado
Tipo do sistema preventivo: [ ] com mangotinho [ ] sem mangotinho
[X] com mangueira [ ] sem mangueira
Vazão referente ao tipo de sistema l/min Decr. 857: 100,00 l/min

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Pressão mínima na ponta do esguicho do hidrante mais desfavorável hidraulicamente


conforme o Decreto 857 – MT: 08 mca
Tipo de sistema:
[ ] 01 (um) [ X ] 02 (dois) [ ] 03 (três)

Componentes para cada hidrante:

Abrigo(s): 0,45 x 0,17 x 0,90 m [ X ] Sim [ ] Não


Mangueira(s) de incêndio: 2 un. de 15 m cada [ X ] Sim [ ] Não
Chave para hidrantes tipo Storz [ X ] Sim [ ] Não
Esguicho Tipo cônico 1.1/2” c/ requinte desmontável 16 mm [ X ] Sim [ ] Não
Diâmetro das mangueiras (mm): 40 - tipo 1 – pressão máxima 100 mca – NBR 11.861:1998
Diâmetro dos mangotinhos (mm): --
Tipo de esguicho: [ ] regulável [X] Jato compacto com diâmetro (mm): 13
Tipo de mangueira:
[ ] 01 (um) [ X ] 02 (dois) [ ] 03 (três) [ ] 04 (quatro) [ ] 05 (cinco)

Tipo 01: Mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm²);
Tipo 02: Mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²);
Tipo 03: Mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho de 1.470 kPa (15 kgf/cm²);
Tipo 04: Mangueira construída com um reforço têxtil acrescida de uma película externa de plástico e para pressão de trabalho
de 1.370 kPa (14 kgf/cm²);
Tipo 05: Mangueira construída com um reforço têxtil acrescida de uma película externa de borracha e para pressão de
trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²).

Comprimento das mangueiras (m): 30 m (pode ser utilizadas quatro mangueiras de 15 m)

Comprimento dos mangotinhos (m): ---


Quantidade de hidrantes existentes: 03 hidrantes simples e um hidrante de passeio.

Quantos hidrantes, os mais desfavoráveis hidraulicamente, foram considerados em uso


simultâneo, para o cálculo:
[ ] 01 (um) [ X ] 02 (dois) [ ] 03 (três) [ ] 04 (quatro)

3.16.4 Reserva Técnica de Incêndio


Tipo de reservatório: [ ] Elevado [ ] Subterrâneo [X] Nível do piso
Material do qual é feito o reservatório: Aço A-36
Capacidade da reserva técnica de incêndio (Dec. 857): 12,08 m3 Tempo: 60 minutos

Capacidade total do reservatório: Diâmetro: 1,59 m – Altura: 8,40 m – Volume: 16,69 m³

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3.16.5 Dados da Sucção


Diâmetro tubulação (polegadas): 3”
Vazão utilizada no calculo da perda de carga (l/min): 201,60 = 0,00336 m3/s
Comprimento equivalente a perda de cargas localizadas das conexões (m): 0,50
Comprimento real da tubulação (m): 1,00
Perda de carga unitária (m/m): 0,013
Perda de carga total (mca): 0,02
3.16.6 Dados do Recalque
Diâmetro tubulação (polegadas): 2.1/2”
H1 – é o mais desfavorável hidraulicamente
Vazão mínima no Hidrante: 102,00 l/min ou 0,00167 m³/s
Pressão residual mínima no Hidrante: PH1 = 8,36 mca
Perda de carga na mangueira: hpm = 1,59 mca
Perda de carga no trecho H1-A: hpC = 0,48 mca
Altura geométrica no trecho H1-A: hgH1 = 2,00 m
Diâmetro no trecho H1-A: 2.1/2”
Pressão no ponto A: PH1-A = 8,36 + 1,59 +0,48 + 2,00 = 12,44 mca

H2 – é o mais desfavorável hidraulicamente


Vazão mínima no Hidrante: 102,00 l/min ou 0,00169 m³/s
Pressão residual mínima no Hidrante: PH1 = 8,60 mca
Perda de carga na mangueira: hpm = 1,64 mca
Perda de carga no trecho H2-A: hpC = 0,20 mca
Altura geométrica no trecho H2-A: hgH1 = 2,00 m
Diâmetro no trecho H1-A: 2.1/2”
Pressão no ponto A: PH1-A = 8,60 + 1,64 +0,20+ 2,00 = 12,44 mca

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Vazão na canalização do ponto A até a MB: QT = 201,60 l/min


Altura geométrica entre o ponto A e o reservatório: hgA-R = -1,00 mca
Perda de carga no recalque, entre o ponto A e a Moto-Bomba: hpH-MB = 2,84 mca
Perda de carga na sucção, entre a Moto-Bomba e o Reservatório: hpMB-R = 0,02 mca
Altura geométrica na tubulação de sucção: hgsuc = -7,00 mca
Pressão no ponto Reservatório: PR= -1,00+2,84+0,02-7,00+12,44= 7,30 mca

3.16.7 Potência da Bomba Principal


Potência calculada (cv): 0,44 cv
3.16.8 Dados Comerciais da Bomba Adotada
Potência (cv): 1,00 Altura Manométrica Total: 8,00 mca
Diâmetro do rotor: 90 mm Vazão (m3/h): 24,30
Sucção: 3" Recalque: 2.1/2"
3.16.9 Informações sobre ábacos, tabelas e outros recursos utilizados.

Ábaco formula de Fair-Whipple-Hsiao, Livro Bombas e Instalações de Bombeamento de


Archibald J. Macintyre, livro Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndios nas
Edificações, T. B.

3.16.10 Bomba Auxiliar (JOCKEY)


Existe bomba jockey no sistema: [X] Não [ ] Sim
Vazão (l/min): --- Potência (cv): ---
3.16.11 Alimentação da Bomba de Incêndio (Elétrica ou à combustão)
Bomba de incêndio: Bomba centrífuga com 01 motor elétrico
3.16.12 Acionamento e o Desligamento da Bomba Principal
- Manual (local): Botoeira ao lado do hidrante
- Automático (dispositivo): ---
- Desligamento manual (local): somente no painel da Bomba
3.16.13 Acionamento e o Desligamento automático da Bomba Auxiliar (JOCKEY)
Dispositivo: ---
3.16.14 Alarme do Funcionamento do Sistema Preventivo

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Tipo: acionamento integrado com o acionamento da botoeira do hidrante


3.16.15 Painel de Sinalização
Localização: próximo ao quadro de energia geral (Quadro do Bombeiro)

Cálculo da reserva técnica de incêndio procede da seguinte forma:


- considerando 02 hidrantes funcionando ao mesmo tempo e com uma vazão de
100,00 l/min., temos 200,00 l/min., segundo Decreto 857 o tempo requerido é de 60
minutos, para uma área construída de até 20.000 m², logo a RTI usará 200,00 lpm mais
as perdas de cargas calculadas através da planilha de cálculo em anexo, totalizando um
volume mínimo de 12,08 m³. Para atender a esta RTI, será construída uma caixa metálica
cilindra com o volume de 16,69 m³. Dados da RTI: Diâmetro: 1,59 - Altura: 8,40
Volume: 16,69 m³.

NOTA: Segundo o item 8.6.9 do Decreto Estadual 857, "As bombas de recalque deverão
dispor de saídas permanente aberta, de 6 mm de diâmetro, para retorno ao reservatório, ou
ao sistema de escorva". Detalhe encontra-se em anexo ao projeto de hidrantes.

3.16.1 Descrição do Sistema de Recalque

Caso o dispositivo de recalque esteja situado no passeio, este deverá estar enterrado
em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno, tampa articulado e requadro em ferro
fundido, identificado pela palavra "INCÊNDIO", com dimensões de 0,40 m x 0,60 m,
afastada a 0,50 m da guia do passeio; a sua introdução tem que estar voltada para cima em
ângulo de 45º e posicionada, no máximo, a 0,15 m de profundidade em relação ao piso de
passeio, conforme a figura abaixo:

Figura 1 - Fonte: NBR 13.714

O volante de manobra da válvula tem que estar situado a no máximo 0,50 m do nível
do piso acabado. Tal válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o fluxo de água
nos dois sentidos, e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio.

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É também permitido que o dispositivo de recalque seja instalado na fachada principal


da edificação, ou no muro da divisa com a rua, desde que a introdução esteja voltada para a
rua e para baixa em um ângulo de 45º e a uma altura entre 0,60 m e 1,00 m em relação ao
piso do passeio ou interior da propriedade. A localização do dispositivo de recalque sempre
deve permitir a aproximação da viatura apropriada para ao recalque da água, a partir do
logradouro público, sem existir qualquer obstáculo que dependa de remoção para o livre
acesso dos bombeiros.
Para efeitos de localização os pontos de tomadas de água devem se posicionados da
seguinte forma:
 nas proximidades das portas externas e/ou acessos à área a ser protegida, a não mais
de 5 m;
 em posições centrais nas áreas protegidas;
 fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
 de 1,0 m a 1,50 m do piso.

BOMBAS DE INCÊNDIOS ACOPLADAS A MOTORES ELÉTRICOS


De acordo com a norma NBR 13714, temos no Anexo B (Bombas de incêndio).

B.2 Bombas de Incêndio acopladas a motores elétricos.

B.2.7 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo
geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica, sem prejuízo do
funcionamento do motor da bomba de incêndio. (ver figura).

B.2.10 As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas
com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”.

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B.2.11 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio, quando dentro da
área protegida pelo sistema de hidrantes ou de mangotinhos, devem ser protegidos contra
danos mecânicos e químicos, fogo e umidade.

BOMBAS DE INCÊNDIOS ACOPLADAS A MOTORES DE


COMBUSTÃO INTERNA
De acordo com a norma NBR 13714, temos no Anexo B (Bombas de incêndio).

B.3.1 O motor a combustão deve ser instalada em ambientes cuja temperatura não seja, em
qualquer hipótese, inferior a mínima recomendada pelo fabricante, ou dotado de sistema de
preaquecimento pelo fabricante, ou dotado de sistema de preaquecimento permanente
ligado.

B.3.1.1 São dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora ou de ar


comprimido, para a partida.

B.3.1.2 São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou água, não sendo permitido ar
comprimido para tanto.

B.3.1.3 A aspiração de ar para combustão pode ser natural ou forçada (turbo).

B.3.1.4 Dispõe de controlador de rotação, o qual deve manter a rotação nominal, tolerada
uma faixa de ± 10%, seja qual for a carga.

B.3.1.5 Dispõe de meios de operação manual, de preferência no próprio motor, o qual volta
sempre à posição normal.

B.3.2 As bombas de incêndio devem ter condições de operar a plena carga, no local onde
forem instaladas, durante 6 horas ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.

B.3.3 Os sistemas de refrigeração aceitáveis devem ser os descritos em B.3.3.1 a B.3.3.4.

B.3.3.1 Injeção direta de água, da bomba para o bloco do motor, de acordo com as
especificações do fabricante. A saída de água de resfriamento deve passar no mínimo 15 cm
do bloco do motor e termina em um ponto onde possa ser observado sua descarga.

B.3.3.2 Por trocador de calor, vindo a água fria diretamente da bomba específica para este
fim, com pressões limitadas pelo fabricante do motor. A saída de água do trocador também
deve ser posicionada conforme B.3.3.1.

B.3.3.3 Por meio de radiador no próprio motor, sendo o ventilador, acionado diretamente
pelo motor por correias, as quais devem ser múltiplas.

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B.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador, acionados diretamente pelo motor ou por
correias, as quais devem ser múltiplas.

B.3.4 A entrada de ar para a combustão deve ser provida de um filtro aquecedor.

B.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de silencioso, de acordo com as
especificações do fabricante, sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de
bombas, sem chance de retornarem ao seu interior.

B.3.6 O tanque de combustível do motor deve ser montado de acordo com as especificações
do fabricante e deve conter um volume de combustível suficiente para manter o conjunto
moto-bomba operando a plena carga durante o tempo de no mínimo duas vezes o tempo de
funcionamento dos abastecimentos de água, para cada sistema existente na edificação. Deve
ser instalada sob o tanque uma bacia de contenção com volume mínimo de 1,5 vezes a
capacidade do tanque de combustível.

B.3.7 Existindo mais de um motor a explosão, cada um deve ser dotado de seu próprio
tanque de combustível, com suas respectivas tubulações de alimentação para a bomba
injetora.

B.3.8 O motor a explosão deve possuir uma placa de identificação com as seguintes
características:
 nome do fabricante;
 tipo;
 modelo;
 número de série;
 potência em CV, considerando o regime contínuo de funcionamento;
 rotações por minuto nominal.

B.3.9 Um painel de comando deve ser instalado no interior da casa de bombas, indicando
bomba em funcionamento e sistema automático desligado (chave seletora na posição
manual).

B.3.10 As baterias do motor a explosão, localizadas na casa de bombas, devem ser mantidas
carregadas por um sistema de flutuação automática, por meio de um carregador duplo de
baterias. O sistema de flutuação deve ser capaz de atender, independente, aos dois jogos de
baterias (principal e reserva).

B.3.11 O sistema de flutuação automático deve ser capaz de carregar uma bateria
descarregada, em até 24 h, sem que haja danos às suas placas, determinando ainda, por meio
de amperímetros e voltímetros, o estado de carga de cada jogo de baterias.

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3.17 CHUVEIROS AUTOMÁTICOS:

O uso desta medida não é recomendado. Os dois secadores fazem uso de chuveiros
(tipo sistema dilúvio, mas no modo manual).

3.18 RESFRIAMENTO:

O uso desta medida não é recomendado

3.19 ESPUMA:

O uso desta medida não é recomendado.

4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O uso desta medida é recomendado. Projeto elaborado conforme prescrições da NBR


5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

5. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA

O uso desta medida é recomendado. Projeto elaborado conforme NBR 5419/2005. O


projeto de SPDA encontra-se em anexo, juntamente com o memorial assinado pelo
responsável eletrotécnico.

6. CENTRAL DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

Não existe central de GLP no estabelecimento, apenas um botijão de 13 kg na cantina


para uso próprio.

7. OUTROS SISTEMAS NECESSÁRIOS

O uso desta medida não é recomendado.

___________________
Júlio Pansera Junior
Eng. Mecânico/Segurança

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