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“Com a desculpa que me ama

diz que o que eu digo é tudo mentira,


rasga os lençóis da cama,
pega vasos fotos lembranças e me atira,
espuma, urra, inflama
e só não me mata porque erra a mira,
mas arranha, intensa, até tirar sangue
só então me lambe,
nem respira,
cada gota vermelha como safira:
Isso não é amor,
é Ira!”

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