Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
1º MÊS - 2º BLOCO
1
Mapa de matérias e assuntos do 1º mês – bloco 02 – 14 dias
Competência em matéria ambiental. Bens
DIA 15 DIREITO AMBIENTAL
ambientais.
2
DIA 24 DIREITO PROC. DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho.
DIA 28 SIMULADO 1
(Domingo)
3
CALENDÁRIO DE METAS – MÊS 01 – BLOCO 02:
DIA 15
DIREITO AMBIENTAL
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
Na Constituição Federal:
4
Competências legislativas privativas da União;
Possibilidade de a União, por meio de lei complementar, autorizar os
Estados a legislar sobre questões específicas de competências privativas
(parágrafo único do art. 20 da CF);
Competências legislativas concorrentes (condomínio legislativo);
Paralelo: Privativa x Concorrente (âmbito legiferante);
Competências materiais exclusivas da União;
Competências materiais comuns dos entes federativos (federalismo
cooperativo);
Paralelo: Exclusiva x Comum (âmbito legiferante);
Competência suplementar dos Municípios;
Na LC n. 140/2011:
5
expressivo valor econômico. Nesse contexto, apesar de o art. 45 da Lei
11.445/2007 admitir soluções individuais de abastecimento de água, a
interpretação sistemática do dispositivo não afasta o poder normativo e de
polícia dos estados no que diz respeito ao acesso às fontes de abastecimento
de água e à determinação de conexão obrigatória à rede pública. REsp
1.306.093-RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 28/5/2013.
6
emprego para o completo gozo da sua dignidade. Portanto, no caso, o STF, por
estar diante de um conjunto fático composto pelo certo e previsível desemprego
em massa, juntamente com a mera possibilidade de aumento de produtividade,
deveria se investir no papel de guardião da Constituição, em defesa do interesse
da minoria qualitativamente representada pela classe de trabalhadores
canavieiros, que mereceriam proteção diante do chamado progresso tecnológico
e a respectiva mecanização, ambos trazidos pela pretensão de proibição
imediata da colheita da cana mediante uso de fogo. Com o dever de garantir a
concretude dos direitos fundamentais, evidenciar-se-ia o caráter legitimador
desse fundamento protecionista da classe trabalhadora, o que levaria ao viés
representativo das camadas menos favorecidas, cujos interesses estariam em
jogo. Portanto, mesmo que fosse mais benéfico, para não dizer inevitável, optar
pela mecanização da colheita da cana, por conta da saúde do trabalhador e da
população a viver nas proximidades da área de cultura, não se poderia deixar
de lado o meio pelo qual se considerasse mais razoável para a obtenção desse
objetivo: a proibição imediata da queima da cana ou a sua eliminação gradual.
Por óbvio, afigurar-se-ia muito mais harmônico com a disciplina constitucional a
eliminação planejada e gradual da queima da cana. Por outro lado, em relação
à questão ambiental, constatar-se-ia que, se de uma parte a queima causaria
prejuízos, de outra, a utilização de máquinas também geraria impacto negativo
ao meio ambiente, como a emissão de gás metano decorrente da decomposição
da cana, o que contribuiria para o efeito estufa, além do surgimento de ervas
daninhas e o consequente uso de pesticidas e fungicidas. RE 586224/SP, rel.
Min. Luiz Fux, 5.3.2015.
7
do meio ambiente (art. 24, inc. VI, da CF), não sendo possível, ademais, cogitar-
se da competência legislativa a que se refere o parágrafo 3º do art. 24 da Carta
Federal, já que esta busca suprir lacunas normativas para atender a
peculiaridades locais, ausentes na espécie. Medida liminar deferida. (ADI 1086
MC, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Tribunal Pleno, julgado em 01/08/1994,
DJ 16-09-1994 PP-42279 EMENT VOL-01758-02 PP-00435)
8
3. (MPE-SC/MPE-SC/2016): De acordo com a Lei Complementar n. 140/11, para
seus fins, consideram-se: atuação subsidiária: ação do ente da Federação que se
substitui ao ente federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses
definidas nesta Lei Complementar; atuação supletiva: ação do ente da Federação
que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das competências
comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das
atribuições definidas nesta Lei Complementar. - ERRADO
4. (FCC/TJ-SE/2016): Compete,
a) privativamente à União legislar sobre pesca.
b) à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
águas.
c) aos Estados e ao Distrito Federal legislar privativamente sobre águas.
d) à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
defesa do solo e dos recursos naturais.
e) privativamente à União legislar sobre controle da poluição.
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
9
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
10
DIA 16
DIREITO CIVIL
OBSERVAÇÃO!
O aluno que se sente à vontade com a disciplina pode simplesmente ler o Código Civil e
resolver as questões, sanando as dúvidas que surgirem com as questões no livro. Nesse
caso, o aluno deve resolver, pelo menos, o dobro do número de questões recomendadas para
o cumprimento normal da meta (ou seja, pelo menos, 60 questões).
O aluno que não tem base ou nunca estudou com afinco a disciplina deve ler um dos livros
indicados na bibliografia ou algum material de que goste ou uma boa sinopse (JusPodivm),
a fim suprir a deficiência nesse momento pré-edital.
(Itens 3,5,6 e 7)
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
Personalidade jurídica;
Início da personalidade – Docimasia hidrostática de Galeno;
Fim da personalidade – morte e morte presumida;
Teorias: natalista, concepcionista e personalidade condicional;
11
STJ tende a adotar a teoria concepcionista (Vide julgado abaixo). No
ordenamento jurídico brasileiro, essa teoria é evidenciada pela Lei de
Alimentos gravídicos e Lei da Biossegurança;
Capacidade de fato x Capacidade de direito;
Capacidade plena x absolutamente e relativamente incapazes
(ATENÇÃO: Lei n. 13.146/2015 modificou as disposições do CC sobre o
tema. Hoje, o único absolutamente incapaz é o menor de 16 anos. Ver
também o instituto da tomada de decisão apoiada).
Emancipação: voluntária, judicial e legal.
CUIDADO! Emancipação antecipa os efeitos da maioridade, mas não
induz à maioridade.
Direitos da personalidade:
Características;
Aplicação, no que couber, às pessoas jurídicas (art. 52 do CC).
Biografias não autorizadas (Vide julgado abaixo);
Violação à honra e à imagem de pessoas jurídicas de direito público: cabe
indenização? (Vide julgado abaixo);
Direito ao esquecimento;
Princípio do consenso afirmativo: É válida, com objetivo científico, ou
altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte,
para depois da morte. A família não pode se voltar contra a autonomia
da vontade; os familiares só decidem se não houver qualquer
manifestação de vontade (negativa ou positiva).
Ausência: curadoria, sucessão provisória e sucessão definitiva;
Pessoas jurídicas: distinções entre associações e fundações;
Desconsideração da pessoa jurídica: comum, inversa, indireta e
expansiva;
Desconsideração da pessoa jurídica: teoria maior e menor.
12
ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:
13
magnitude, mas muito semelhante à sofrida pelos pais diante da perda de um
filho, o que, ainda assim, sempre se mostra quase impossível de determinar. Por
fim, asseverou que, na hipótese, inexistindo dúvida de quem eram os
ascendentes (pais) da vítima do acidente, devem eles figurar como os
beneficiários da indenização, e não como seus herdeiros. Diante dessas razões,
entre outras, a Turma, ao prosseguir o julgamento, por maioria, deu provimento
ao recurso. Cumpre registrar que, para o Min. Relator (vencido), o nascituro não
titulariza direitos disponíveis/patrimoniais e não detém capacidade sucessória.
Na verdade, sobre os direitos patrimoniais, ele possui mera expectativa de
direitos, que somente se concretizam (é dizer, incorporam-se em seu patrimônio
jurídico) na hipótese de ele nascer com vida. Dessarte, se esse é o sistema
vigente, mostra-se difícil ou mesmo impossível conjecturar a figura dos herdeiros
do natimorto, tal como propõem os ora recorrentes. Precedente citado: REsp
931.556-RS, DJe 5/8/2008. REsp 1.120.676-SC, Rel. originário Min. Massami
Uyeda, Rel. para acórdão Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em
7/12/2010.
Informativo n. 534 do STJ: A pessoa jurídica de direito público não tem direito
à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem.
A reparação integral do dano moral, a qual transitava de forma hesitante na
doutrina e jurisprudência, somente foi acolhida expressamente no ordenamento
jurídico brasileiro com a CF/1988, que alçou ao catálogo dos direitos
fundamentais aquele relativo à indenização pelo dano moral decorrente de
ofensa à honra, imagem, violação da vida privada e intimidade das pessoas (art.
5º, V e X). Por essa abordagem, no atual cenário constitucional, a indagação
sobre a aptidão de alguém de sofrer dano moral passa necessariamente pela
investigação da possibilidade teórica de titularização de direitos fundamentais.
Ocorre que a inspiração imediata da positivação de direitos fundamentais resulta
precipuamente da necessidade de proteção da esfera individual da pessoa
humana contra ataques tradicionalmente praticados pelo Estado. Em razão
disso, de modo geral, a doutrina e jurisprudência nacionais só têm reconhecido
às pessoas jurídicas de direito público direitos fundamentais de caráter
14
processual ou relacionados à proteção constitucional da autonomia,
prerrogativas ou competência de entidades e órgãos públicos, ou seja, direitos
oponíveis ao próprio Estado, e não ao particular. Porém, em se tratando de
direitos fundamentais de natureza material pretensamente oponíveis contra
particulares, a jurisprudência do STF nunca referendou a tese de titularização
por pessoa jurídica de direito público. Com efeito, o reconhecimento de direitos
fundamentais - ou faculdades análogas a eles - a pessoas jurídicas de direito
público não pode jamais conduzir à subversão da própria essência desses
direitos, que é o feixe de faculdades e garantias exercitáveis principalmente
contra o Estado, sob pena de confusão ou de paradoxo consistente em ter, na
mesma pessoa, idêntica posição jurídica de titular ativo e passivo, de credor e, a
um só tempo, devedor de direitos fundamentais. Finalmente, cumpre dizer que
não socorrem os entes de direito público os próprios fundamentos utilizados pela
jurisprudência do STJ e pela doutrina para sufragar o dano moral da pessoa
jurídica. Nesse contexto, registre-se que a Súmula 227 do STJ ("A pessoa jurídica
pode sofrer dano moral") constitui solução pragmática à recomposição de danos
de ordem material de difícil liquidação. Trata-se de resguardar a credibilidade
mercadológica ou a reputação negocial da empresa, que poderiam ser
paulatinamente fragmentadas por violações de sua imagem, o que, ao fim,
conduziria a uma perda pecuniária na atividade empresarial. Porém, esse
cenário não se verifica no caso de suposta violação da imagem ou da honra de
pessoa jurídica de direito público. REsp 1.258.389-PB, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, julgado em 17/12/2013.
15
Na abordagem do assunto sob o aspecto sociológico, o antigo conflito entre o
público e o privado ganha uma nova roupagem na modernidade: a inundação do
espaço público com questões estritamente privadas decorre, a um só tempo, da
expropriação da intimidade (ou privacidade) por terceiros, mas também da
voluntária entrega desses bens à arena pública. Acrescente-se a essa reflexão o
sentimento, difundido por inédita "filosofia tecnológica" do tempo atual pautada
na permissividade, segundo o qual ser devassado ou espionado é, em alguma
medida, tornar-se importante e popular, invertendo-se valores e tornando a vida
privada um prazer ilegítimo e excêntrico, seguro sinal de atraso e de
mediocridade. Sob outro aspecto, referente à censura à liberdade de imprensa, o
novo cenário jurídico apoia-se no fato de que a CF, ao proclamar a liberdade de
informação e de manifestação do pensamento, assim o faz traçando as diretrizes
principiológicas de acordo com as quais essa liberdade será exercida,
reafirmando, como a doutrina sempre afirmou, que os direitos e garantias
protegidos pela Constituição, em regra, não são absolutos. Assim, não se pode
hipertrofiar a liberdade de informação à custa do atrofiamento dos valores que
apontam para a pessoa humana. A explícita contenção constitucional à liberdade
de informação, fundada na inviolabilidade da vida privada, intimidade, honra,
imagem e, de resto, nos valores da pessoa e da família - prevista no § 1º do art.
220, no art. 221 e no § 3º do art. 222 da CF -, parece sinalizar que, no conflito
aparente entre esses bens jurídicos de especialíssima grandeza, há, de regra,
uma inclinação ou predileção constitucional para soluções protetivas da pessoa
humana, embora o melhor equacionamento deva sempre observar as
particularidades do caso concreto. Essa constatação se mostra consentânea com
o fato de que, a despeito de o direito à informação livre de censura ter sido
inserida no seleto grupo dos direitos fundamentais (art. 5º, IX), a CF mostrou sua
vocação antropocêntrica ao gravar, já no art. 1º, III, a dignidade da pessoa
humana como - mais que um direito - um fundamento da república, uma lente
pela qual devem ser interpretados os demais direitos. A cláusula constitucional
da dignidade da pessoa humana garante que o homem seja tratado como sujeito
cujo valor supera ao de todas as coisas criadas por ele próprio, como o mercado,
a imprensa e, até mesmo, o Estado, edificando um núcleo intangível de proteção
16
oponível erga omnes, circunstância que legitima, em uma ponderação de valores
constitucionalmente protegidos, tendo sempre em vista os parâmetros da
proporcionalidade e da razoabilidade, que algum sacrifício possa ser suportado,
caso a caso, pelos titulares de outros bens e direitos. Ademais, a permissão
ampla e irrestrita de que um fato e pessoas nele envolvidas sejam retratados
indefinidamente no tempo - a pretexto da historicidade do evento - pode significar
permissão de um segundo abuso à dignidade humana, simplesmente porque o
primeiro já fora cometido no passado. Nesses casos, admitir-se o "direito ao
esquecimento" pode significar um corretivo - tardio, mas possível - das
vicissitudes do passado, seja de inquéritos policiais ou processos judiciais
pirotécnicos e injustos, seja da exploração populista da mídia. Além disso, dizer
que sempre o interesse público na divulgação de casos judiciais deverá
prevalecer sobre a privacidade ou intimidade dos envolvidos, pode violar o
próprio texto da Constituição, que prevê solução exatamente contrária, ou seja,
de sacrifício da publicidade (art. 5º, LX). A solução que harmoniza esses dois
interesses em conflito é a preservação da pessoa, com a restrição à publicidade
do processo, tornando pública apenas a resposta estatal aos conflitos a ele
submetidos, dando-se publicidade da sentença ou do julgamento, nos termos do
art. 155 do Código de Processo Civil e art. 93, IX, da Constituição Federal. Por
fim, a assertiva de que uma notícia lícita não se transforma em ilícita com o
simples passar do tempo não tem nenhuma base jurídica. O ordenamento é
repleto de previsões em que a significação conferida pelo direito à passagem do
tempo é exatamente o esquecimento e a estabilização do passado, mostrando-se
ilícito reagitar o que a lei pretende sepultar. Isso vale até mesmo para notícias
cujo conteúdo seja totalmente verídico, pois, embora a notícia inverídica seja um
obstáculo à liberdade de informação, a veracidade da notícia não confere a ela
inquestionável licitude, nem transforma a liberdade de imprensa em direito
absoluto e ilimitado. Nesse contexto, as vítimas de crimes e seus familiares têm
direito ao esquecimento, se assim desejarem, consistente em não se submeterem
a desnecessárias lembranças de fatos passados que lhes causaram, por si,
inesquecíveis feridas. Caso contrário, chegar-se-ia à antipática e desumana
solução de reconhecer esse direito ao ofensor - o que está relacionado com sua
17
ressocialização - e retirá-lo dos ofendidos, permitindo que os canais de
informação se enriqueçam mediante a indefinida exploração das desgraças
privadas pelas quais passaram. Todavia, no caso de familiares de vítimas de
crimes passados, que só querem esquecer a dor pela qual passaram em
determinado momento da vida, há uma infeliz constatação: na medida em que o
tempo passa e se vai adquirindo um "direito ao esquecimento", na contramão, a
dor vai diminuindo, de modo que, relembrar o fato trágico da vida, a depender
do tempo transcorrido, embora possa gerar desconforto, não causa o mesmo
abalo de antes. Nesse contexto, deve-se analisar, em cada caso concreto, como
foi utilizada a imagem da vítima, para que se verifique se houve, efetivamente,
alguma violação aos direitos dos familiares. Isso porque nem toda veiculação não
consentida da imagem é indevida ou digna de reparação, sendo frequentes os
casos em que a imagem da pessoa é publicada de forma respeitosa e sem
nenhum viés comercial ou econômico. Assim, quando a imagem não for, em si, o
cerne da publicação, e também não revele situação vexatória ou degradante, a
solução dada pelo STJ será o reconhecimento da inexistência do dever de
indenizar. REsp 1.335.153-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em
28/5/2013.
Informativo n. 789 do STF: Para que seja publicada uma biografia não é
necessária autorização prévia do indivíduo biografado, das demais pessoas
retratadas, nem de seus familiares. Essa autorização prévia seria uma forma de
censura, não sendo compatível com a liberdade de expressão consagrada pela
CF/88. Caso o biografado ou qualquer outra pessoa retratada na biografia
entenda que seus direitos foram violados pela publicação, ele terá direito à
18
reparação, que poderá ser feita não apenas por meio de indenização pecuniária,
como também por outras formas, tais como a publicação de ressalva, de nova
edição com correção, de direito de resposta etc. STF. Plenário. ADI 4815, Rel. Min.
Cármen Lúcia, julgado em 10/06/2015.
19
e)Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de
direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua
inscrição no registro.
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
20
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
21
DIA 17
DIREITO TRIBUTÁRIO
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
22
Obrigação Acessória: fazer ou não fazer e instituição mediante
legislação tributária (ATENÇÃO! Legislação tributária é mais
abrangente do que lei)
Em relação ao ITCMD:
Em relação ao IPVA:
23
Súmula n. 331 do STF: É legítima a incidência do imposto de transmissão
causa mortis no inventário por morte presumida.
24
(REsp 744.308/DF, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado
em 12/08/2008, DJe 02/09/2008)
25
b) Não haverá incidência tributária sobre atividades ilícitas.
c) A obrigação tributária principal nasce com o lançamento do fato gerador.
d) Fato gerador corresponde ao momento abstrato previsto em lei que habilita o
início da relação jurídico-tributária.
e) A denominação do tributo e a destinação legal do produto de sua arrecadação
são essenciais para qualificá-lo.
4.(FCC/TCM-RJ/2015): O ITCMD
a) é devido em favor do Estado do domicílio do donatário, no caso de doações de
bens móveis.
b) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa
autorizando a progressividade das alíquotas do ITCMD no texto
constitucional.
c) é devido em favor do Estado do donatário para o caso de doações de imóveis
localizados no exterior, desde que o donatário seja domiciliado no Brasil.
d) é devido em partes iguais aos Estados envolvidos, sempre que haja pluralidade
de domicílios civis.
26
e) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de transmissão
de bens móveis.
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
27
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
28
DIA 18
Como o assunto é muito grande em qualquer livro, esse tema será estudado em duas metas:
na presente e na do dia 11 desse bloco de metas. O aluno deve ler o máximo que conseguir
hoje e continuar o estudo no dia 11.
COMO ESTUDAR?
29
O QUE É IMPORTANTE?
Estabilidade;
30
Aprovação em concurso fora do número de vagas (regra: inexistência de
direito subjetivo à nomeação);
31
ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:
32
Súmula Vinculante 42: É inconstitucional a vinculação do reajuste de
vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de
correção monetária.
Súmula Vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem
função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o
fundamento de isonomia.
33
já exercia atribuições de cunho ambiental na gestão de unidades de conservação.
A autarquia, então, passaria a atuar exclusivamente na área de saneamento e a
executar plano de expansão dessa área de abrangência, possibilitando, ainda, que
todas as competências em matéria ambiental ficassem concentradas em apenas
um ente. A comissão de governo, no entanto, ficou em dúvida sobre o
equacionamento da situação dos servidores da autarquia. Diante da solução
proposta para a reestruturação administrativa, os servidores da autarquia
a) que desempenhavam funções atreladas à competência ambiental poderão ser
transferidos para o quadro da empresa estatal, passando a integrar a carreira em
nível compatível com o anteriormente incorporado.
b) poderão ser exonerados dos cargos efetivos anteriormente ocupados e
contratados, sob regime celetista, pela empresa estatal, em razão da natureza
jurídica do ente, com dispensa de prévia realização de concurso público, diante do
interesse público na transferência de vínculo.
c) não poderão ser transferidos para a empresa estatal, tendo em vista que é
vedada a investidura em cargo ou emprego público sem prévia aprovação em
concurso público, salvo os casos de promoção, em relação aos cargos
subsequentes escalonados.
d) poderão ser aproveitados na empresa estatal, exclusivamente para o
desempenho das atribuições que desempenhavam e que foram transferidas para
aquele ente, passando a integrar quadro específico e desatrelado do plano de
carreira dos demais servidores.
e) deverão ser removidos ex officio, tendo em vista que há reconhecida necessidade
e interesse público para que passem a desempenhar suas atribuições, ainda que
temporariamente, na empresa estatal que concentrará a competência ambiental.
34
responsabilidade, atribuída a todos os cargos e funções de direção no Município.
Finda a gestão do prefeito que nomeou Marinaldo, a nova gestão entendeu por bem
por em prática política de enxugamento das despesas públicas, determinando o
corte de 20% dos cargos em comissão na Administração direta e de 30% na
Administração indireta. Planeja, ainda, extinguir alguns entes integrantes da
Administração indireta, em especial fundações municipais que desempenhem
atividades passíveis de serem contratadas na iniciativa privada a menores custos.
Diante desse cenário,
a) a Administração pública não poderá demitir Marinaldo sem justa causa, posto
que, após três anos no cargo, ele adquiriu estabilidade e, um ano depois,
vitaliciedade, sem prejuízo de poder ser submetido a processo administrativo para
extinção do vínculo com a Administração Indireta.
b) o cargo de Marinaldo poderá ser colocado em disponibilidade, com percebimento
integral de seus vencimentos e gratificações, vedada sua demissão antes do
decurso de processo administrativo com observância do contraditório e ampla
defesa.
c) considerando que Marinaldo ocupava cargo em comissão, o que não enseja
estabilidade ou vitaliciedade, poderá ser livremente exonerado, ainda que a
fundação na qual exerça suas funções não seja extinta pela Administração
central.
d) poderá Marinaldo ser exonerado caso a fundação onde ocupa cargo em comissão
seja regularmente extinta, posto que, nesse caso, não incide a vitaliciedade que
protege o servidor no caso de cortes orçamentários e de pessoal.
e) como Marinaldo possui vínculo de empregado público, posto que contratado sem
concurso público, somente poderá ser exonerado ou demitido após a Administração
ter desocupado todos os cargos em comissão e de assessoramento, que são de livre
provimento.
35
deliberou, então, como expressão de melhor gerenciamento dos recursos
orçamentário-financeiros, por aguardar 12 (doze) meses para a nomeação dos
aprovados, ciente de que essa nomeação estaria dentro do prazo de validade do
concurso. Durante esse prazo de 12 (doze) meses, entendeu que as funções dos
futuros servidores poderiam ser supridas pelo preenchimento dos cargos em
comissão existentes, inclusive e em especial pelos candidatos aprovados no
concurso. A decisão da Administração pública, considerando precedentes
jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça,
a) é nula, tendo em vista que a aprovação final no concurso enseja automática
adjudicação do objeto aos aprovados e nomeação para os cargos vagos, mitigando
qualquer limitação legal para tanto.
b) será válida caso os aprovados no concurso público tenham equivalência salarial
com os vencimentos previstos para os cargos efetivos cujo preenchimento era objeto
do certame.
c) é passível de questionamento e controle, pois a atuação da Administração
pública convolaria a expectativa de nomeação por parte dos candidatos em
direito subjetivo, na medida em que as funções a serem desempenhadas
seriam as mesmas que motivaram a realização do concurso público.
d) é regular e válida, porque inserida em juízo discricionário da Administração
pública, desde que seja dada preferência para os aprovados no concurso quando
da nomeação para os cargos em comissão.
e) pode ser questionada somente após o decurso do prazo de 12 (doze) meses
imposto pela própria Administração, tendo em vista que a discricionariedade afasta
a possibilidade de controle judicial ou administrativo.
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
36
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
37
DIA 19
DIREITO DO TRABALHO
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
38
Relações de trabalho:
Emprego;
Autônomo;
Eventual;
Avulso;
Voluntário;
Estágio;
Cooperativizado.
39
a instituição em que atua, razão pela qual não admite qualquer tipo de
remuneração ou de ressarcimento.
Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e III
e) I, II e III
40
e) I, II e III
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
41
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
42
DIA 20
DIREITO ADMINISTRATIVO
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
Tombamento:
43
Tombamento provisório e definitivo (mesmos efeitos –
jurisprudência do STJ – vide abaixo).
Requisição:
44
ao próprio tombamento. A diferença é que, não existindo qualquer ato do Poder
Público que formalize a necessidade de protegê-lo, descaberia responsabilizar
o particular pela não conservação do patrimônio. O tombamento provisório,
portanto, serve como um reconhecimento público da valoração inerente ao bem.
As coisas tombadas não poderão, nos termos do art. 17 do DL n. 25/1937, ser
destruídas, demolidas ou mutiladas. O descumprimento do aludido preceito
legal enseja, via de regra, o dever de restituir a coisa ao status quo ante.
Excepcionalmente, sendo inviável o restabelecimento do bem ao seu formato
original, autoriza-se a conversão da obrigação em perdas e danos. Assim, a
Turma deu parcial provimento ao recurso, determinando a devolução dos autos
ao tribunal a quo para que prossiga o exame da apelação do IPHAN. Precedente
citado: RMS 8.252-SP, DJ 24/2/2003. REsp 753.534-MT, Rel. Min. Castro
Meira, julgado em 25/10/2011 (ver Informativo n. 152).
45
decretação de Estado de Defesa ou Estado de Sítio. Suscitada também a ofensa
à autonomia municipal e ao pacto federativo. Ressalva do ministro presidente e
do relator quanto à admissibilidade, em tese, da requisição, pela União, de bens
e serviços municipais para o atendimento a situações de comprovada
calamidade e perigo públicos. Ressalvas do relator quanto ao fundamento do
deferimento da ordem: (i) ato sem expressa motivação e fixação de prazo para
as medidas adotadas pelo governo federal; (ii) reajuste, nesse último ponto, do
voto do relator, que inicialmente indicava a possibilidade de saneamento
excepcional do vício, em consideração à gravidade dos fatos demonstrados
relativos ao estado da prestação de serviços de saúde no município do Rio de
Janeiro e das controvérsias entre União e município sobre o cumprimento de
convênios de municipalização de hospitais federais; (iii) nulidade do § 1º do art.
2º do decreto atacado, por inconstitucionalidade da delegação, pelo presidente
da República ao ministro da Saúde, das atribuições ali fixadas; (iv) nulidade do
§ 2º do art. 2º do decreto impugnado, por ofensa à autonomia municipal e em
virtude da impossibilidade de delegação.(MS 25295, Relator(a): Min. JOAQUIM
BARBOSA, Tribunal Pleno, julgado em 20/04/2005, DJe-117 DIVULG 04-10-
2007 PUBLIC 05-10-2007 DJ 05-10-2007 PP-00022 EMENT VOL-02292-01 PP-
00172)
46
d)uma vez efetuado o tombamento definitivo, ele é de caráter perpétuo, somente
podendo ser cancelado em caso de perecimento do bem protegido.
e)a alienação do bem imóvel tombado depende de prévia anuência do órgão
protetivo que procedeu à inscrição do bem no respectivo livro de tombo.
47
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
48
DIA 21
DIREITO ECONÔMICO:
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
Princípios da ordem econômica;
Princípio da subsidiariedade;
Formas de intervenção do Estado na economia (classificação de Eros
Grau);
Decorar os monopólios previstos na CF;
Espécies de monopólio (monopólio natural, monopólio legal e
convencional).
49
II - A função individual da propriedade justifica-se para proteger o indivíduo e sua
família, de maneira que se consubstancia num simples direito individual. Já a
função social justifica-se pelos seus fins, em face da inserção da propriedade na
coletividade.
III - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da
justiça social, assegurando a todos o livre exercício de qualquer atividade
econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos
previstos em lei.
Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II
e) I, II e III
50
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
51
DIA 22
COMO ESTUDAR?
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
52
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
53
DIA 23
DIREITO CONSTITUCIONAL
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
54
A sanção do chefe do executivo não supre o vício de iniciativa. Nas
palavras de Márcio André Lopes Cavalcante (Dizer o Direito), “a
jurisprudência do STF é firme no sentido de que a sanção do projeto de
lei aprovado não convalida o defeito de iniciativa”. Assim, se o projeto
de lei deveria ter sido apresentado pelo Chefe do Poder Executivo e, no
entanto, foi deflagrado por um Parlamentar, ainda que este projeto seja
aprovado e mesmo que o Chefe do Executivo o sancione, ele continuará
sendo formalmente inconstitucional;
“Amicus Curiae”.
55
b) A nulidade decorrente do vício da inconstitucionalidade está intrinsecamente
vinculada à determinação dos efeitos ex nunc no seu reconhecimento. Em que pese
ser essa a doutrina de filiação do direito pá- trio, há sua mitigação tendo em vista
valores constitucionais incidentes no caso concreto.
c) O amicus curiae e é figura processual peculiar e exclusiva do controle
concentrado de constitucionalidade, servindo para ampliar a participação
democrática nos processos de controle concentrado cujo rol de legitimados restrito.
d) As declarações de constitucionalidade ou inconstitucionalidade proferidas
pelo Supremo Tribunal Federal têm eficácia contra todos e efeito vinculante
em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à administração pública federal,
estadual e municipal.
e) A concessão de medida cautelar, em sede de ação direta de
inconstitucionalidade, não torna aplicável a legislação anterior acaso existente, por
vedação da repristinação.
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
56
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
57
DIA 24
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
Competência material;
Competência territorial.
58
114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução de ofício das contribuições
previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que
proferir e acordos por ela homologados.
Súmula n. 392 do TST: Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da
República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de
indenização por dano moral e material decorrentes da relação de trabalho,
inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas,
ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.
59
Orientação jurisprudencial n. 129 da SDI-II do TST. Em se tratando de
ação anulatória, a competência originária se dá no mesmo juízo em que
praticado o ato supostamente eivado de vício.
60
COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?
61
em seu ambiente de trabalho poderá propor a ação indenizatória na Justiça do
Trabalho.
b) O art. 114 da Constituição Federal dispõe sobre a competência material da
Justiça do Trabalho, estabelecendo que compete à Justiça do Trabalho
processar e julgar, dentre outras ações, as seguintes: ações da relação de
trabalho; ações do exercício do direito de greve; ações sobre representação
sindical (entre sindicatos, sindicatos e trabalhadores e sindicatos e
empregadores); ações de indenização por dano moral ou patrimonial
decorrentes da relação de trabalho; ações de penalidades administrativas
impostas aos empregadores pelos órgãos fiscalizadores (INSS, Receita Federal,
Ministério do Trabalho e etc.)
c) A competência em razão da função diz respeito a distribuição das atribuições
cometidas aos diferentes órgãos da Justiça do Trabalho, de acordo com o disposto
na Constituição Federal, as leis de processo e os regimentos internos dos tribunais
trabalhistas. A competência funcional na Justiça do Trabalho é exercida pelos
órgãos judiciais nos quais estejam exercendo suas funções, devendo-se tomar por
base os órgãos que compõem a Justiça do Trabalho e que há competência funcional
das Varas do trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho.
d) A incompetência em razão da matéria e da pessoa, no Direito do Trabalho é de
natureza relativa e deve, sempre, ser requerida pela parte.
e) A competência da Justiça do Trabalho, à luz do art. 114, I, da Constituição da
República, firma-se, ainda, em razão da matéria (trabalhista), e não em razão da
pessoa. Compete-lhe, assim, processar e julgar reclamações trabalhistas contendo
pedidos de índole trabalhista, ainda que movidas contra as pessoas jurídicas de
direito público interno, mesmo que a relação trabalhista seja fundada em regime
jurídico de natureza administrativa.
62
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
63
DIA 25
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
64
DIA 26
DIREITO FINANCEIRO
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
65
COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?
66
eventuais desvios ou irregularidades verificados na sua execução. No Brasil, a
periodicidade varia de um a dois anos, dependendo do ente federativo.
d) O princípio da totalidade, explícito de forma literal na legislação brasileira,
determina que todas as receitas e despesas devem integrar um único documento
legal. Mesmo sendo os orçamentos executados em peças separadas, as informações
acerca de cada uma dessas peças são devidamente consolidadas e compatibilizadas
em diversos quadros demonstrativos.
e) O princípio da especificação determina que, como qualquer ato legal ou
regulamentar, as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação
em órgão da imprensa oficial. Além disso, exige que as informações acerca da
discussão, elaboração e execução dos orçamentos tenham a mais ampla
publicidade, de forma a garantir a transparência na preparação e execução do
orçamento, em nome da racionalidade e da eficiência.
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
67
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
68
DIA 27
DIREITO CIVIL
Domicílio. Bens.
REVISÃO! Bens públicos (Meta 1 do 1º Bloco do 1º mês). O aluno deve revisar pelos grifos
OU resolver algumas questões (média de 20) e revisar pontualmente o que errou e o que
identificar que esqueceu.
(Item 4 e 8)
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
Bens móveis e imóveis (por sua natureza, por acessão física e por acessão
intelectual);
Art. 79. Não persiste no novo sistema legislativo a categoria dos bens
imóveis por acessão intelectual, não obstante a expressão “tudo quanto se
lhe incorporar natural ou artificialmente”, constante da parte final do art.
79 do Código Civil (Enunciado n. 11 do CJF).
Bens fungíveis, consumíveis e divisíveis: conceitos;
Bem principal e bens acessórios (frutos, pertenças, benfeitorias, produtos
e partes integrantes);
Bem de família legal x Bem de família convencional.
69
ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:
70
hipoteca nasce o direito real. Antes dessa providência o aludido gravame não
passará de um crédito pessoal, por subsistente apenas inter partes; depois do
registro, vale erga omnes". Se a ausência de registro da hipoteca não a torna
inexistente, mas apenas válida inter partes como crédito pessoal, a ausência de
registro da hipoteca não afasta a exceção à regra de impenhorabilidade prevista
no art. 3º, V, da Lei n. 8.009/1990. REsp 1.455.554-RN, Rel. Min. João Otávio
de Noronha, julgado em 14/6/2016, DJe 16/6/2016.
71
imóvel. De fato, a jurisprudência do STJ inclinou-se no sentido de que o bem de
família é impenhorável, mesmo quando indicado à constrição pelo devedor. No
entanto, o caso em exame apresenta certas peculiaridades que torna válida a
renúncia. Com efeito, no caso em análise, o executado agiu em descompasso
com o princípio nemo venire contra factum proprium, adotando comportamento
contraditório, num momento ofertando o bem à penhora e, no instante seguinte,
arguindo a impenhorabilidade do mesmo bem, o que evidencia a ausência de
boa-fé. Essa conduta antiética deve ser coibida, sob pena de desprestígio do
próprio Poder Judiciário, que validou o acordo celebrado. Se, por um lado, é
verdade que a Lei 8.009/1990 veio para proteger o núcleo familiar,
resguardando-lhe a moradia, não é menos correto afirmar que aquele diploma
legal não pretendeu estimular o comportamento dissimulado. Como se trata de
acordo judicial celebrado nos próprios autos da execução, a garantia somente
podia ser constituída mediante formalização de penhora incidente sobre o bem.
Nada impedia, no entanto, que houvesse a celebração do pacto por escritura
pública, com a constituição de hipoteca sobre o imóvel e posterior juntada aos
autos com vistas à homologação judicial. Se tivesse ocorrido dessa forma, seria
plenamente válida a penhora sobre o bem em razão da exceção à
impenhorabilidade prevista no inciso V do art. 3º da Lei 8.009/1990, não
existindo, portanto, nenhuma diferença substancial entre um ato e outro no que
interessa às partes. Acrescente-se, finalmente, que a decisão homologatória do
acordo tornou preclusa a discussão da matéria, de forma que o mero
inconformismo do devedor contra uma das cláusulas pactuadas, manifestado
tempos depois, quando já novamente inadimplentes, não tem força suficiente
para tornar ineficaz a avença. Dessa forma, não se pode permitir, em razão da
boa-fé que deve reger as relações jurídicas, a desconstituição da penhora, sob
pena de desprestígio do próprio Poder Judiciário. REsp 1.461.301-MT, Rel. Min.
João Otávio de Noronha, julgado em 5/3/2015, DJe 23/3/2015.
72
Lei 8.009/1990. A Lei 8.009/1990 institui a proteção legal do bem de família
como instrumento de tutela do direito fundamental à moradia da entidade
familiar e, portanto, indispensável à composição de um mínimo existencial para
uma vida digna. Nos termos do art. 1º da Lei 8.009/1990, o bem imóvel
destinado à moradia da entidade familiar é impenhorável e não responderá
pela dívida contraída pelos cônjuges, pais ou filhos que sejam seus proprietários
e nele residam, salvo nas hipóteses previstas no art. 3º da aludida norma.
Nessa linha, o art. 3º excetua, em seu inciso VII, a obrigação decorrente de
fiança concedida em contrato de locação, isto é, autoriza a constrição de imóvel
- considerado bem de família - de propriedade do fiador de contrato locatício.
Convém ressaltar que o STF assentou a constitucionalidade do art. 3º, VII, da
Lei 8.009/1990 em face do art. 6º da CF, que, a partir da edição da Emenda
Constitucional 26/2000, incluiu o direito à moradia no rol dos direitos sociais
(RE 407.688-AC, Tribunal Pleno, DJ 6/10/2006 e RE 612.360-RG, Tribunal
Pleno, DJe 3/9/2010). Precedentes citados: AgRg no REsp 1.347.068-SP,
Terceira Turma, DJe 15/9/2014; AgRg no AREsp 151.216-SP, Terceira Turma,
DJe 2/8/2012; AgRg no AREsp 31.070-SP, Quarta Turma, DJe 25/10/2011; e
AgRg no Ag 1.181.586-PR, Quarta Turma, DJe 12/4/2011. REsp 1.363.368-
MS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 12/11/2014.
73
II. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal abrangem as
pertenças de acordo com as circunstâncias do caso.
III. As benfeitorias úteis são aquelas que não aumentam o uso habitual do bem,
ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
IV. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos
ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I e II.
c) I e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.
74
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
75
DIA 28
SIMULADO
COMO ESTUDAR?
ANOTAÇÕES:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
76
77