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CRONOGRAMA DE METAS

1º MÊS - 2º BLOCO

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Mapa de matérias e assuntos do 1º mês – bloco 02 – 14 dias
Competência em matéria ambiental. Bens
DIA 15 DIREITO AMBIENTAL
ambientais.

DIA 16 DIREITO CIVIL Pessoa natural. Pessoa Jurídica. Capacidade.


Direitos da Personalidade. Ausência.

Obrigação tributária. Classificação. Hipótese


de incidência (fato gerador). ITCMD - imposto
DIA 17 DIREITO TRIBUTÁRIO
sobre a transmissão causa mortis e doação de
quaisquer bens ou direitos. IPVA - imposto
sobre a propriedade de veículos automotores.

Agentes públicos. Servidores públicos.


Cargo, emprego e função. Regimes jurídicos.
DIA 18 DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Provimento. Exercício. Vacância. Contagem de
PÚBLICO
tempo. Direitos e deveres. Estabilidade e
efetividade. Sistema remuneratório.
Acumulação de cargos, empregos e funções.
Exercício de fato. – Parte I

DIA 19 DIREITO TRABALHO Natureza Jurídica do Direito do Trabalho.


Fontes do Direito do Trabalho. Princípios do
Direito do Trabalho. Relação de trabalho e
relação de emprego.

DIA 20 DIREITO ADMINISTRATIVO Intervenção do Estado sobre a propriedade


privada.

DIA 21 DIREITO ECONÔMICO A Ordem Econômica na Constituição Federal


(Domingo) de 1988.

DIA 22 DIREITO PROCESSO CIVIL Processo civil aplicado à Fazenda Pública.

Controle de constitucionalidade: a supremacia


da Constituição; vício e sanção de
DIA 23 DIREITO CONSTITUCIONAL
inconstitucionalidade; origens e evolução
histórica do controle; modalidades de controle;
efeitos subjetivos e temporais da declaração de
inconstitucionalidade e de constitucionalidade.

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DIA 24 DIREITO PROC. DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho.

Agentes públicos. Servidores públicos.


Cargo, emprego e função. Regimes jurídicos.
DIA 25 DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Provimento. Exercício. Vacância. Contagem de
PÚBLICO
tempo. Direitos e deveres. Estabilidade e
efetividade. Sistema remuneratório.
Acumulação de cargos, empregos e funções.
Exercício de fato – Parte II

DIA 26 DIREITO FINANCEIRO Princípios orçamentários. Ordem Financeira


na CF.

DIA 27 DIREITO CIVIL Domicílio. Bens.

DIA 28 SIMULADO 1
(Domingo)

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CALENDÁRIO DE METAS – MÊS 01 – BLOCO 02:

DIA 15

DIREITO AMBIENTAL

Competência em matéria ambiental. Bens ambientais.


OBSERVAÇÃO! A meta de hoje está relativamente tranquila.

O aluno que está em dia pode:


(a) avançar para o dia seguinte OU
(b) terminar de ler os informativos do STF de 2016 (Meta do Dia 14 – 1º bloco do 1º mês).

O aluno que está com pendências deve supri-las.


(Itens 1 e 3)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto pelo livro de preferência do aluno (preferencialmente,


dentre os livros indicados na bibliografia) – No livro “Leis Especiais para
concursos – Direito Ambiental”, a matéria refere-se ao capítulo II;
 Ler os arts. 20 a 26 e 30 da CF;
 Revisar o art. 225 da CF;
 Ler a Lei Complementar n. 140/2011;
 Resolver 30 questões sobre o assunto (ATENÇÃO! 15 de competências
e 15, especificamente, da LC n. 140/2011).

O QUE É IMPORTANTE?

Na Constituição Federal:

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 Competências legislativas privativas da União;
 Possibilidade de a União, por meio de lei complementar, autorizar os
Estados a legislar sobre questões específicas de competências privativas
(parágrafo único do art. 20 da CF);
 Competências legislativas concorrentes (condomínio legislativo);
 Paralelo: Privativa x Concorrente (âmbito legiferante);
 Competências materiais exclusivas da União;
 Competências materiais comuns dos entes federativos (federalismo
cooperativo);
 Paralelo: Exclusiva x Comum (âmbito legiferante);
 Competência suplementar dos Municípios;

Na LC n. 140/2011:

 Atuação supletiva x Atuação subsidiária (art. 2º, 15 e 16);


 Art. 7º, 8º e 9º - alta incidência em concursos públicos.

ALGUNS JULGADOS SOBRE O ASSUNTO:

Informativo n. 525: É possível que decreto e portaria estaduais disponham


sobre a obrigatoriedade de conexão do usuário à rede pública de água, bem
como sobre a vedação ao abastecimento por poço artesiano, ressalvada a
hipótese de inexistência de rede pública de saneamento básico. Os estados
membros da Federação possuem domínio de águas subterrâneas (art. 26, I, da
CF), competência para legislar sobre a defesa dos recursos naturais e a proteção
do meio ambiente (art. 24, VI, da CF) e poder de polícia para precaver e prevenir
danos ao meio ambiente (art. 23, VI e XI, da CF). Assim, a intervenção desses
entes sobre o tema não só é permitida como também imperativa. Vale
acrescentar que o inciso II do art. 12 da Lei 9.433/1997 condiciona a extração
de água do subterrâneo à respectiva outorga, o que se justifica pela notória
escassez do bem, considerado como recurso limitado, de domínio público e de

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expressivo valor econômico. Nesse contexto, apesar de o art. 45 da Lei
11.445/2007 admitir soluções individuais de abastecimento de água, a
interpretação sistemática do dispositivo não afasta o poder normativo e de
polícia dos estados no que diz respeito ao acesso às fontes de abastecimento
de água e à determinação de conexão obrigatória à rede pública. REsp
1.306.093-RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 28/5/2013.

Informativo n. 776: O município é competente para legislar sobre o meio


ambiente, com a União e o Estado-membro, no limite do seu interesse local e
desde que esse regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos
demais entes federados (CF, art. 24, VI, c/c o art. 30, I e II). Esse o entendimento
do Plenário, que, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário para
declarar a inconstitucionalidade da Lei 1.952/1995 do Município de
Paulínia/SP. A referida norma, impugnada em sede de representação de
inconstitucionalidade estadual, proíbe, sob qualquer forma, o emprego de fogo
para fins de limpeza e preparo do solo no referido município, inclusive para o
preparo do plantio e para a colheita de cana-de-açúcar e de outras culturas.
Discutia-se a competência de município para legislar sobre meio ambiente e
editar lei com conteúdo diverso do que disposto em legislação estadual. A Corte,
inicialmente, superou questões preliminares suscitadas, relativas à alegada
impossibilidade de conhecimento do recurso. No mérito, o Plenário destacou que
a questão em análise, diante de seu caráter eclético e multidisciplinar,
envolveria questões sociais, econômicas e políticas — possibilidade de crise
social, geração de desemprego, contaminação do meio ambiente em razão do
emprego de máquinas, impossibilidade de mecanização em determinados
terrenos e existência de proposta federal de redução gradativa do uso da
queima —, em conformidade com informações colhidas em audiência pública
realizada sobre o tema. Ao se julgar a constitucionalidade do diploma legal
municipal em questão, em um prisma socioeconômico, seria necessário,
portanto, sopesar se o impacto positivo da proibição imediata da queima da
cana na produtividade seria constitucionalmente mais relevante do que o pacto
social em que o Estado brasileiro se comprometera a conferir ao seu povo o pleno

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emprego para o completo gozo da sua dignidade. Portanto, no caso, o STF, por
estar diante de um conjunto fático composto pelo certo e previsível desemprego
em massa, juntamente com a mera possibilidade de aumento de produtividade,
deveria se investir no papel de guardião da Constituição, em defesa do interesse
da minoria qualitativamente representada pela classe de trabalhadores
canavieiros, que mereceriam proteção diante do chamado progresso tecnológico
e a respectiva mecanização, ambos trazidos pela pretensão de proibição
imediata da colheita da cana mediante uso de fogo. Com o dever de garantir a
concretude dos direitos fundamentais, evidenciar-se-ia o caráter legitimador
desse fundamento protecionista da classe trabalhadora, o que levaria ao viés
representativo das camadas menos favorecidas, cujos interesses estariam em
jogo. Portanto, mesmo que fosse mais benéfico, para não dizer inevitável, optar
pela mecanização da colheita da cana, por conta da saúde do trabalhador e da
população a viver nas proximidades da área de cultura, não se poderia deixar
de lado o meio pelo qual se considerasse mais razoável para a obtenção desse
objetivo: a proibição imediata da queima da cana ou a sua eliminação gradual.
Por óbvio, afigurar-se-ia muito mais harmônico com a disciplina constitucional a
eliminação planejada e gradual da queima da cana. Por outro lado, em relação
à questão ambiental, constatar-se-ia que, se de uma parte a queima causaria
prejuízos, de outra, a utilização de máquinas também geraria impacto negativo
ao meio ambiente, como a emissão de gás metano decorrente da decomposição
da cana, o que contribuiria para o efeito estufa, além do surgimento de ervas
daninhas e o consequente uso de pesticidas e fungicidas. RE 586224/SP, rel.
Min. Luiz Fux, 5.3.2015.

Diante dos amplos termos do inc. IV do parágrafo 1º do art. 225 da Carta


Federal, revela-se juridicamente relevante a tese de inconstitucionalidade da
norma estadual que dispensa o estudo prévio de impacto ambiental no caso de
áreas de florestamento ou reflorestamento para fins empresariais. Mesmo que
se admitisse a possibilidade de tal restrição, a lei que poderia viabiliza-la
estaria inserida na competência do legislador federal, já que a este cabe
disciplinar, através de normas gerais, a conservação da natureza e a proteção

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do meio ambiente (art. 24, inc. VI, da CF), não sendo possível, ademais, cogitar-
se da competência legislativa a que se refere o parágrafo 3º do art. 24 da Carta
Federal, já que esta busca suprir lacunas normativas para atender a
peculiaridades locais, ausentes na espécie. Medida liminar deferida. (ADI 1086
MC, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Tribunal Pleno, julgado em 01/08/1994,
DJ 16-09-1994 PP-42279 EMENT VOL-01758-02 PP-00435)

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/Eletrobrás/2016): O empreendedor pretende construir uma usina


hidrelétrica cuja área alagada atingirá os estados de Santa Catarina e Paraná.
Haverá supressão de vegetação em parte do empreendimento inserida em uma Área
de Proteção Ambiental − APA instituída pelo estado do Paraná. No licenciamento
ambiental, a competência para autorizar a supressão de vegetação será
a) do Estado do Paraná.
b) do Estado do Paraná em conjunto com o Estado de Santa Catarina.
c) da União.
d) da União com anuência do Estado do Paraná.
e) do Estado do Paraná com anuência da União.

2.(CESPE/PC-PE/2016): Determinada sociedade empresária pretende realizar, no


mar territorial que banha o município de Recife – PE, atividade potencialmente
causadora de significativa degradação ambiental. Nessa situação, de acordo com a
Lei Complementar n.º 140/2011, o licenciamento ambiental dessa atividade será
promovido pelo(a)
a)município de Recife ou, caso ele não possua órgão ambiental capacitado para
promover esse licenciamento, pelo estado de Pernambuco.
b) União.
c) município de Recife.
d) estado de Pernambuco.
e) estado de Pernambuco ou, caso ele não possua conselho de meio ambiente, pela
União.

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3. (MPE-SC/MPE-SC/2016): De acordo com a Lei Complementar n. 140/11, para
seus fins, consideram-se: atuação subsidiária: ação do ente da Federação que se
substitui ao ente federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses
definidas nesta Lei Complementar; atuação supletiva: ação do ente da Federação
que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das competências
comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das
atribuições definidas nesta Lei Complementar. - ERRADO

4. (FCC/TJ-SE/2016): Compete,
a) privativamente à União legislar sobre pesca.
b) à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
águas.
c) aos Estados e ao Distrito Federal legislar privativamente sobre águas.
d) à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
defesa do solo e dos recursos naturais.
e) privativamente à União legislar sobre controle da poluição.

ANOTAÇÕES:
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DIA 16

DIREITO CIVIL

Pessoa natural. Pessoa Jurídica. Capacidade. Direitos da Personalidade.


Ausência.

OBSERVAÇÃO!
O aluno que se sente à vontade com a disciplina pode simplesmente ler o Código Civil e
resolver as questões, sanando as dúvidas que surgirem com as questões no livro. Nesse
caso, o aluno deve resolver, pelo menos, o dobro do número de questões recomendadas para
o cumprimento normal da meta (ou seja, pelo menos, 60 questões).

O aluno que não tem base ou nunca estudou com afinco a disciplina deve ler um dos livros
indicados na bibliografia ou algum material de que goste ou uma boa sinopse (JusPodivm),
a fim suprir a deficiência nesse momento pré-edital.
(Itens 3,5,6 e 7)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto pelo livro ou material de preferência do aluno;


 Leitura do art. 1º até o art. 78 do CC;
 Leitura do art. 133 até o art. 137 do CPC;
 Resolver 30 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Personalidade jurídica;
 Início da personalidade – Docimasia hidrostática de Galeno;
 Fim da personalidade – morte e morte presumida;
 Teorias: natalista, concepcionista e personalidade condicional;

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 STJ tende a adotar a teoria concepcionista (Vide julgado abaixo). No
ordenamento jurídico brasileiro, essa teoria é evidenciada pela Lei de
Alimentos gravídicos e Lei da Biossegurança;
 Capacidade de fato x Capacidade de direito;
 Capacidade plena x absolutamente e relativamente incapazes
(ATENÇÃO: Lei n. 13.146/2015 modificou as disposições do CC sobre o
tema. Hoje, o único absolutamente incapaz é o menor de 16 anos. Ver
também o instituto da tomada de decisão apoiada).
 Emancipação: voluntária, judicial e legal.
 CUIDADO! Emancipação antecipa os efeitos da maioridade, mas não
induz à maioridade.
 Direitos da personalidade:
Características;
Aplicação, no que couber, às pessoas jurídicas (art. 52 do CC).
 Biografias não autorizadas (Vide julgado abaixo);
 Violação à honra e à imagem de pessoas jurídicas de direito público: cabe
indenização? (Vide julgado abaixo);
 Direito ao esquecimento;
 Princípio do consenso afirmativo: É válida, com objetivo científico, ou
altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte,
para depois da morte. A família não pode se voltar contra a autonomia
da vontade; os familiares só decidem se não houver qualquer
manifestação de vontade (negativa ou positiva).
 Ausência: curadoria, sucessão provisória e sucessão definitiva;
 Pessoas jurídicas: distinções entre associações e fundações;
 Desconsideração da pessoa jurídica: comum, inversa, indireta e
expansiva;
 Desconsideração da pessoa jurídica: teoria maior e menor.

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ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula 227 do STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

Súmula 403 do STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela


publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou
comerciais.

ALGUNS JULGADOS SOBRE O ASSUNTO:

Informativo n. 459 do STJ: Trata-se de REsp em que se busca definir se a


perda do feto, isto é, a morte do nascituro, em razão de acidente de trânsito, gera
ou não aos genitores dele o direito à percepção da indenização decorrente do
seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via
terrestre (DPVAT). Para o Min. Paulo de Tarso Sanseverino, voto vencedor, o
conceito de dano-morte como modalidade de danos pessoais não se restringe ao
óbito da pessoa natural, dotada de personalidade jurídica, mas alcança,
igualmente, a pessoa já formada, plenamente apta à vida extrauterina, embora
ainda não nascida, que, por uma fatalidade, teve sua existência abreviada em
acidente automobilístico, tal como ocorreu no caso. Assim, considerou que
sonegar o direito à cobertura pelo seguro obrigatório de danos pessoais
consubstanciados no fato 'morte do nascituro' entoaria, ao fim e ao cabo,
especialmente aos pais já combalidos com a incomensurável perda, a sua não
existência, malogrando-se o respeito e a dignidade que o ordenamento deve
reconhecer, e reconhece inclusive, àquele que ainda não nascera (art. 7º da Lei
n. 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente). Consignou não haver
espaço para diferenciar o filho nascido daquele plenamente formado, mas ainda
no útero da mãe, para fins da pretendida indenização ou mesmo daquele que,
por força do acidente, acabe tendo seu nascimento antecipado e chegue a falecer
minutos após o parto. Desse modo, a pretensa compensação advinda da
indenização securitária estaria voltada a aliviar a dor, talvez não na mesma

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magnitude, mas muito semelhante à sofrida pelos pais diante da perda de um
filho, o que, ainda assim, sempre se mostra quase impossível de determinar. Por
fim, asseverou que, na hipótese, inexistindo dúvida de quem eram os
ascendentes (pais) da vítima do acidente, devem eles figurar como os
beneficiários da indenização, e não como seus herdeiros. Diante dessas razões,
entre outras, a Turma, ao prosseguir o julgamento, por maioria, deu provimento
ao recurso. Cumpre registrar que, para o Min. Relator (vencido), o nascituro não
titulariza direitos disponíveis/patrimoniais e não detém capacidade sucessória.
Na verdade, sobre os direitos patrimoniais, ele possui mera expectativa de
direitos, que somente se concretizam (é dizer, incorporam-se em seu patrimônio
jurídico) na hipótese de ele nascer com vida. Dessarte, se esse é o sistema
vigente, mostra-se difícil ou mesmo impossível conjecturar a figura dos herdeiros
do natimorto, tal como propõem os ora recorrentes. Precedente citado: REsp
931.556-RS, DJe 5/8/2008. REsp 1.120.676-SC, Rel. originário Min. Massami
Uyeda, Rel. para acórdão Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em
7/12/2010.

Informativo n. 534 do STJ: A pessoa jurídica de direito público não tem direito
à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem.
A reparação integral do dano moral, a qual transitava de forma hesitante na
doutrina e jurisprudência, somente foi acolhida expressamente no ordenamento
jurídico brasileiro com a CF/1988, que alçou ao catálogo dos direitos
fundamentais aquele relativo à indenização pelo dano moral decorrente de
ofensa à honra, imagem, violação da vida privada e intimidade das pessoas (art.
5º, V e X). Por essa abordagem, no atual cenário constitucional, a indagação
sobre a aptidão de alguém de sofrer dano moral passa necessariamente pela
investigação da possibilidade teórica de titularização de direitos fundamentais.
Ocorre que a inspiração imediata da positivação de direitos fundamentais resulta
precipuamente da necessidade de proteção da esfera individual da pessoa
humana contra ataques tradicionalmente praticados pelo Estado. Em razão
disso, de modo geral, a doutrina e jurisprudência nacionais só têm reconhecido
às pessoas jurídicas de direito público direitos fundamentais de caráter

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processual ou relacionados à proteção constitucional da autonomia,
prerrogativas ou competência de entidades e órgãos públicos, ou seja, direitos
oponíveis ao próprio Estado, e não ao particular. Porém, em se tratando de
direitos fundamentais de natureza material pretensamente oponíveis contra
particulares, a jurisprudência do STF nunca referendou a tese de titularização
por pessoa jurídica de direito público. Com efeito, o reconhecimento de direitos
fundamentais - ou faculdades análogas a eles - a pessoas jurídicas de direito
público não pode jamais conduzir à subversão da própria essência desses
direitos, que é o feixe de faculdades e garantias exercitáveis principalmente
contra o Estado, sob pena de confusão ou de paradoxo consistente em ter, na
mesma pessoa, idêntica posição jurídica de titular ativo e passivo, de credor e, a
um só tempo, devedor de direitos fundamentais. Finalmente, cumpre dizer que
não socorrem os entes de direito público os próprios fundamentos utilizados pela
jurisprudência do STJ e pela doutrina para sufragar o dano moral da pessoa
jurídica. Nesse contexto, registre-se que a Súmula 227 do STJ ("A pessoa jurídica
pode sofrer dano moral") constitui solução pragmática à recomposição de danos
de ordem material de difícil liquidação. Trata-se de resguardar a credibilidade
mercadológica ou a reputação negocial da empresa, que poderiam ser
paulatinamente fragmentadas por violações de sua imagem, o que, ao fim,
conduziria a uma perda pecuniária na atividade empresarial. Porém, esse
cenário não se verifica no caso de suposta violação da imagem ou da honra de
pessoa jurídica de direito público. REsp 1.258.389-PB, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, julgado em 17/12/2013.

Informativo n. 527 do STJ: A exibição não autorizada de uma única imagem


da vítima de crime amplamente noticiado à época dos fatos não gera, por si só,
direito de compensação por danos morais aos seus familiares. O direito ao
esquecimento surge na discussão acerca da possibilidade de alguém impedir a
divulgação de informações que, apesar de verídicas, não sejam contemporâneas
e lhe causem transtornos das mais diversas ordens. Sobre o tema, o Enunciado
531 da VI Jornada de Direito Civil do CJF preconiza que a tutela da dignidade
da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento.

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Na abordagem do assunto sob o aspecto sociológico, o antigo conflito entre o
público e o privado ganha uma nova roupagem na modernidade: a inundação do
espaço público com questões estritamente privadas decorre, a um só tempo, da
expropriação da intimidade (ou privacidade) por terceiros, mas também da
voluntária entrega desses bens à arena pública. Acrescente-se a essa reflexão o
sentimento, difundido por inédita "filosofia tecnológica" do tempo atual pautada
na permissividade, segundo o qual ser devassado ou espionado é, em alguma
medida, tornar-se importante e popular, invertendo-se valores e tornando a vida
privada um prazer ilegítimo e excêntrico, seguro sinal de atraso e de
mediocridade. Sob outro aspecto, referente à censura à liberdade de imprensa, o
novo cenário jurídico apoia-se no fato de que a CF, ao proclamar a liberdade de
informação e de manifestação do pensamento, assim o faz traçando as diretrizes
principiológicas de acordo com as quais essa liberdade será exercida,
reafirmando, como a doutrina sempre afirmou, que os direitos e garantias
protegidos pela Constituição, em regra, não são absolutos. Assim, não se pode
hipertrofiar a liberdade de informação à custa do atrofiamento dos valores que
apontam para a pessoa humana. A explícita contenção constitucional à liberdade
de informação, fundada na inviolabilidade da vida privada, intimidade, honra,
imagem e, de resto, nos valores da pessoa e da família - prevista no § 1º do art.
220, no art. 221 e no § 3º do art. 222 da CF -, parece sinalizar que, no conflito
aparente entre esses bens jurídicos de especialíssima grandeza, há, de regra,
uma inclinação ou predileção constitucional para soluções protetivas da pessoa
humana, embora o melhor equacionamento deva sempre observar as
particularidades do caso concreto. Essa constatação se mostra consentânea com
o fato de que, a despeito de o direito à informação livre de censura ter sido
inserida no seleto grupo dos direitos fundamentais (art. 5º, IX), a CF mostrou sua
vocação antropocêntrica ao gravar, já no art. 1º, III, a dignidade da pessoa
humana como - mais que um direito - um fundamento da república, uma lente
pela qual devem ser interpretados os demais direitos. A cláusula constitucional
da dignidade da pessoa humana garante que o homem seja tratado como sujeito
cujo valor supera ao de todas as coisas criadas por ele próprio, como o mercado,
a imprensa e, até mesmo, o Estado, edificando um núcleo intangível de proteção

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oponível erga omnes, circunstância que legitima, em uma ponderação de valores
constitucionalmente protegidos, tendo sempre em vista os parâmetros da
proporcionalidade e da razoabilidade, que algum sacrifício possa ser suportado,
caso a caso, pelos titulares de outros bens e direitos. Ademais, a permissão
ampla e irrestrita de que um fato e pessoas nele envolvidas sejam retratados
indefinidamente no tempo - a pretexto da historicidade do evento - pode significar
permissão de um segundo abuso à dignidade humana, simplesmente porque o
primeiro já fora cometido no passado. Nesses casos, admitir-se o "direito ao
esquecimento" pode significar um corretivo - tardio, mas possível - das
vicissitudes do passado, seja de inquéritos policiais ou processos judiciais
pirotécnicos e injustos, seja da exploração populista da mídia. Além disso, dizer
que sempre o interesse público na divulgação de casos judiciais deverá
prevalecer sobre a privacidade ou intimidade dos envolvidos, pode violar o
próprio texto da Constituição, que prevê solução exatamente contrária, ou seja,
de sacrifício da publicidade (art. 5º, LX). A solução que harmoniza esses dois
interesses em conflito é a preservação da pessoa, com a restrição à publicidade
do processo, tornando pública apenas a resposta estatal aos conflitos a ele
submetidos, dando-se publicidade da sentença ou do julgamento, nos termos do
art. 155 do Código de Processo Civil e art. 93, IX, da Constituição Federal. Por
fim, a assertiva de que uma notícia lícita não se transforma em ilícita com o
simples passar do tempo não tem nenhuma base jurídica. O ordenamento é
repleto de previsões em que a significação conferida pelo direito à passagem do
tempo é exatamente o esquecimento e a estabilização do passado, mostrando-se
ilícito reagitar o que a lei pretende sepultar. Isso vale até mesmo para notícias
cujo conteúdo seja totalmente verídico, pois, embora a notícia inverídica seja um
obstáculo à liberdade de informação, a veracidade da notícia não confere a ela
inquestionável licitude, nem transforma a liberdade de imprensa em direito
absoluto e ilimitado. Nesse contexto, as vítimas de crimes e seus familiares têm
direito ao esquecimento, se assim desejarem, consistente em não se submeterem
a desnecessárias lembranças de fatos passados que lhes causaram, por si,
inesquecíveis feridas. Caso contrário, chegar-se-ia à antipática e desumana
solução de reconhecer esse direito ao ofensor - o que está relacionado com sua

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ressocialização - e retirá-lo dos ofendidos, permitindo que os canais de
informação se enriqueçam mediante a indefinida exploração das desgraças
privadas pelas quais passaram. Todavia, no caso de familiares de vítimas de
crimes passados, que só querem esquecer a dor pela qual passaram em
determinado momento da vida, há uma infeliz constatação: na medida em que o
tempo passa e se vai adquirindo um "direito ao esquecimento", na contramão, a
dor vai diminuindo, de modo que, relembrar o fato trágico da vida, a depender
do tempo transcorrido, embora possa gerar desconforto, não causa o mesmo
abalo de antes. Nesse contexto, deve-se analisar, em cada caso concreto, como
foi utilizada a imagem da vítima, para que se verifique se houve, efetivamente,
alguma violação aos direitos dos familiares. Isso porque nem toda veiculação não
consentida da imagem é indevida ou digna de reparação, sendo frequentes os
casos em que a imagem da pessoa é publicada de forma respeitosa e sem
nenhum viés comercial ou econômico. Assim, quando a imagem não for, em si, o
cerne da publicação, e também não revele situação vexatória ou degradante, a
solução dada pelo STJ será o reconhecimento da inexistência do dever de
indenizar. REsp 1.335.153-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em
28/5/2013.

Informativo n. 523 do STJ: É imprescritível a pretensão de recebimento de


indenização por dano moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o
regime militar de exceção. Precedentes citados: AgRg no AG 1.428.635-BA,
Segunda Turma, DJe 9/8/2012; e AgRg no AG 1.392.493-RJ, Segunda Turma,
DJe 1/7/2011. REsp 1.374.376-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em
25/6/2013.

Informativo n. 789 do STF: Para que seja publicada uma biografia não é
necessária autorização prévia do indivíduo biografado, das demais pessoas
retratadas, nem de seus familiares. Essa autorização prévia seria uma forma de
censura, não sendo compatível com a liberdade de expressão consagrada pela
CF/88. Caso o biografado ou qualquer outra pessoa retratada na biografia
entenda que seus direitos foram violados pela publicação, ele terá direito à

18
reparação, que poderá ser feita não apenas por meio de indenização pecuniária,
como também por outras formas, tais como a publicação de ressalva, de nova
edição com correção, de direito de resposta etc. STF. Plenário. ADI 4815, Rel. Min.
Cármen Lúcia, julgado em 10/06/2015.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(CESPE/PC-PE/2016): Com base nas disposições do Código Civil, assinale a


opção correta a respeito da capacidade civil.
a)Os pródigos, outrora considerados relativamente incapazes, não possuem
restrições à capacidade civil, de acordo com a atual redação do código em questão.
b)Indivíduo que, por deficiência mental, tenha o discernimento reduzido é
considerado relativamente incapaz.
c)O indivíduo que não consegue exprimir sua vontade é considerado absolutamente
incapaz.
d)Indivíduos que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática dos atos da vida civil são considerados absolutamente
incapazes.
e)Somente os menores de dezesseis anos de idade são considerados
absolutamente incapazes pela lei civil.

2.(FCC/TER-PB/2015): No tocante às pessoas jurídicas, é INCORRETO afirmar:


a)A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as autarquias e as
associações públicas são pessoas jurídicas de direito público interno.
b)Não se aplica, em qualquer hipótese, a proteção dos direitos da
personalidade tratando-se de incompatibilidade legal de institutos.
c)São de direito privado, dentre outras, as organizações religiosas, os partidos
políticos e as empresas individuais de responsabilidade limitada.
d)Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição
do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo.

19
e)Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de
direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua
inscrição no registro.

3. (CESPE/PGM-SSA/2015): Consoante a jurisprudência do STJ, a


desconsideração da personalidade jurídica é medida excepcional e está
subordinada à comprovação do abuso da personalidade jurídica, caracterizado por
a) confusão patrimonial e dissolução irregular.
b) desvio de finalidade conjugado com confusão patrimonial.
c) desvio de finalidade ou confusão patrimonial.
d) desvio de finalidade e dissolução irregular.
e) mera dissolução irregular.

ANOTAÇÕES:
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DIA 17

DIREITO TRIBUTÁRIO

Obrigação tributária. Classificação. Hipótese de incidência (fato gerador).


ITCMD - imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer
bens ou direitos.
IPVA - imposto sobre a propriedade de veículos automotores.
(Item 5,12 e 13)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto “OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA” pelo livro de preferência do


aluno (dentre os livros indicados na bibliografia);
 Ler os artigos 113 a 127 do CTN;
 Ler o assunto “ITCMD” e “IPVA” pelo livro de preferência do aluno
(dentre os livros indicados na bibliografia);
 Ler o art. 155 da CF (pular tudo que for relativo ao ICMS);
 Resolver 30 questões sobre o assunto “OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA” e
30 questões sobre o assunto “ITCMD” e “IPVA”.

O QUE É IMPORTANTE?

Em relação à Obrigação Tributária:

 Fato gerador x Hipótese de incidência;

 Obrigação Tributária x Crédito tributário;

 Obrigação Principal: pagar e instituição mediante lei;

22
 Obrigação Acessória: fazer ou não fazer e instituição mediante
legislação tributária (ATENÇÃO! Legislação tributária é mais
abrangente do que lei)

 Evasão, elisão e elusão: conceitos e (i)licitude das condutas.

Em relação ao ITCMD:

 Alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

 Em regra: lançamento por homologação;

 Progressividade do ITCMD (Vide julgado abaixo).

Em relação ao IPVA:

 Alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;

 Não incide sobre embarcações nem aeronaves;

 Enquanto não há lei federal com normas gerais, os Estados


possuem competência plena.

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula n. 113 do STF: O imposto de transmissão causa mortis é calculado


sobre o valor dos bens na data da avaliação.

Súmula n. 114 do STF: O imposto de transmissão causa mortis não é exigível


antes da homologação do cálculo.

Súmula n. 115 do STF: Sobre os honorários do advogado contratado pelo


inventariante, com a homologação do juiz, não incide o imposto de transmissão
causa mortis.

Súmula n. 328 do STF: É legítima a incidência do imposto de transmissão


inter vivos sobre a doação de imóvel.

23
Súmula n. 331 do STF: É legítima a incidência do imposto de transmissão
causa mortis no inventário por morte presumida.

Súmula n. 590 do STF: Calcula-se o imposto de transmissão causa mortis


sobre o saldo credor da promessa de compra e venda de imóvel, no momento
da abertura da sucessão do promitente vendedor.

ALGUNS JULGADOS SOBRE O ASSUNTO:

TRIBUTÁRIO – IMPOSTO DE TRANSMISSÃO POR DOAÇÃO – SEPARAÇÃO


JUDICIAL – MEAÇÃO.
1. Na separação judicial, a legalização dos bens da meação não está sujeita a
tributação.
2. Em havendo a entrega a um dos cônjuges de bens de valores superiores à
meação, sem indícios de compensação pecuniária, entende-se que ocorreu
doação, passando a incidir, sobre o que ultrapassar a meação, o Imposto de
Transmissão por Doação, de competência dos Estados (art. 155, I, da CF).
3. Recurso especial conhecido e provido.
(REsp 723.587/RJ, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 05/05/2005, DJ 06/06/2005, p. 300)

TRIBUTÁRIO. IPVA. ARRENDAMENTO MERCANTIL. RESPONSABILIDADE


SOLIDÁRIA. ARRENDANTE.
1. O arrendante, por ser possuidor indireto do bem e conservar a propriedade
até o final do contrato de arrendamento mercantil, é responsável solidário para
o adimplemento da obrigação tributária relativa ao IPVA, nos termos do art. 1º,
§ 7º, da Lei Federal nº 7.431/85. Precedentes: (REsp 897.205/DF, Rel. Min.
Humberto Martins, DJU de DJU de 29.03.07; REsp 868.246/DF; Rel. Min.
Francisco Falcão, DJU de 18.12.06).
2. Recurso especial provido.

24
(REsp 744.308/DF, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado
em 12/08/2008, DJe 02/09/2008)

EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI


ESTADUAL: PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTA DE IMPOSTO SOBRE
TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS.
CONSTITUCIONALIDADE. ART. 145, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
PRINCÍPIO DA IGUALDADE MATERIAL TRIBUTÁRIA. OBSERVÂNCIA DA
CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. (RE
562045, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Relator(a) p/ Acórdão:
Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 06/02/2013, REPERCUSSÃO
GERAL - MÉRITO DJe-233 DIVULG 26-11-2013 PUBLIC 27-11-2013 EMENT
VOL-02712-01 PP-00001)

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/PGE-MT/2016): A obrigação tributária acessória, relativamente a um


determinado evento que constitua, em tese, fato gerador de um imposto,
a) não poderá ser instituída, em relação a um mesmo fato jurídico, por mais de
uma pessoa política distinta.
b) não pode ser exigida de quem é imune ao pagamento do imposto.
c) pode ser exigida de quem é isento do imposto.
d)poderá ser exigida de quaisquer pessoas designadas pela lei tributária que
disponham de informação sobre os bens, serviços, rendas ou patrimônio de
terceiros, independentemente de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou
profissão por aqueles exercidas.
e)não é exigível no caso de não incidência tributária, pois inexiste interesse da
arrecadação ou fiscalização tributárias a justificar a imposição acessória.

2. (CESPE/PC-PE/2016): Tendo como referência o disposto no CTN, assinale a


opção correta.
a) A capacidade tributária passiva é plena e independe da capacidade civil.

25
b) Não haverá incidência tributária sobre atividades ilícitas.
c) A obrigação tributária principal nasce com o lançamento do fato gerador.
d) Fato gerador corresponde ao momento abstrato previsto em lei que habilita o
início da relação jurídico-tributária.
e) A denominação do tributo e a destinação legal do produto de sua arrecadação
são essenciais para qualificá-lo.

3.(FCC/PGE-RN/2014): Analise os itens abaixo.


I. O IPVA é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal, mas
pode ser instituído pelos Municípios na ausência de legislação estadual.
II. As alíquotas mínimas para o IPVA são fixadas por Resolução do Senado Federal.
III. O IPVA pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização dos
veículos.
IV. O IPVA pode ter alíquotas progressivas em razão do valor venal do veículo,
conforme disposição expressa na Constituição Federal.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I e III.

4.(FCC/TCM-RJ/2015): O ITCMD
a) é devido em favor do Estado do domicílio do donatário, no caso de doações de
bens móveis.
b) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa
autorizando a progressividade das alíquotas do ITCMD no texto
constitucional.
c) é devido em favor do Estado do donatário para o caso de doações de imóveis
localizados no exterior, desde que o donatário seja domiciliado no Brasil.
d) é devido em partes iguais aos Estados envolvidos, sempre que haja pluralidade
de domicílios civis.

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e) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de transmissão
de bens móveis.

ANOTAÇÕES:
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DIA 18

DIREITO PREVIDENCIÁRIO PÚBLICO

Agentes públicos. Servidores públicos. Cargo, emprego e função. Regimes


jurídicos. Provimento. Exercício. Vacância. Contagem de tempo. Direitos e
deveres. Estabilidade e efetividade. Sistema remuneratório. Acumulação
de cargos, empregos e funções. Exercício de fato – Parte I
OBSERVAÇÃO!

Como o assunto é muito grande em qualquer livro, esse tema será estudado em duas metas:
na presente e na do dia 11 desse bloco de metas. O aluno deve ler o máximo que conseguir
hoje e continuar o estudo no dia 11.

O aluno não deve entrar no tema aposentadoria de servidores públicos.


(Item 1 a 10)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto no livro de preferência do aluno (dentre aqueles indicados


na bibliografia). ATENÇÃO! Não precisa ler o regime jurídico dos
servidores públicos da União (Lei n. 8.112/90).

 Ler os arts. 39 a 41 da CF;

 Ler os informativos sobre “Concursos Públicos” e “Servidores Públicos”


no livro do Dizer o Direito (versão resumida). ATENÇÃO! Sempre que o
aluno não compreender bem o informativo resumido, ele deve ler o
informativo completo. Existem inúmeros informativos!

 Resolver 40 questões sobre os assuntos.

29
O QUE É IMPORTANTE?

 Cargo, emprego e função: conceitos e diferenças;

 Estabilidade;

 Princípio do concurso público;

 Impossibilidade de ascensão funcional e de transposição


(jurisprudência do STF);

 Contratação por excepcional interesse público: atenção para a atual


jurisprudência do STF sobre a desnecessidade de o serviço ser de
natureza temporária, bastando que haja necessidade temporária de
excepcional interesse público;

 Jurisprudência do STF sobre a inaplicabilidade do art. 19-A da Lei n.º


8.036/90, no caso de contrato temporário declarado nulo STF (Plenário.
RE 596478/RR, red. p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, 13.6.2012);

 Acumulação lícita de cargos:

Hipóteses constitucionais permissivas;

Jurisprudência do STJ sobre a possibilidade de superação do teto


constitucional em caso de cumulação lícita de cargos – Informativo 508
do STJ. ATENÇÃO! STF é contrário e TCU, em 2015, entendeu que
somente magistrados e MP podem superar o teto. Os demais cargos
não poderiam;

Jurisprudência do STJ sobre a necessidade de a carga horária na


acumulação ser limitada a 60 horas por semana - Informativo 549 do
STJ;

Conceito de cargo técnico ou científico – Informativo 575 do STJ;

30
 Aprovação em concurso fora do número de vagas (regra: inexistência de
direito subjetivo à nomeação);

 Inaplicabilidade da teoria do fato consumado a candidato que tomou


posse por meio de liminar;

 Ausência de direito à indenização por nomeação judicial tardia, salvo


situação flagrante de arbitrariedade - STF. Plenário. RE 724347/DF,
Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 26/02/2015.

 Responsabilidade dos agentes públicos e independência das instâncias


(a absolvição ou condenação em uma esfera, em regra, não influi no
julgamento processado em outra esfera, salvo absolvição na esfera
penal, com fundamento na prova de ausência do fato ou de autoria);

 Restituição de valores recebidos por servidor:

Jurisprudência do STJ no sentido de que é incabível a restituição


quando os valores são recebidos de boa-fé por erro operacional da
Administração;

Jurisprudência do STF no sentido da prescritibilidade das ações de


ressarcimento da Fazenda Pública nos casos de danos decorrentes de
ilícito civil - STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. Min. Teori Zavascki,
julgado em 03/02/2016 (repercussão geral).

 Subsídio: conceito e cabimento;

 Exercício de fato: teoria da aparência e consequências.

31
ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula 266 do STJ: O diploma ou habilitação legal para o exercício do


cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público.

Súmula 377 do STJ: O portador de visão monocular tem direito de


concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes.

Súmula 552 do STJ: portador de surdez unilateral não se qualifica como


pessoa com deficiência para o fim de disputar as vagas reservadas em
concursos públicos.

Súmula 680 do STF: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos


servidores inativos

Súmula 682 do STF: Não ofende a Constituição a correção monetária no


pagamento com atraso dos vencimentos de servidores públicos.

Súmula 683 do STF: O limite de idade para a inscrição em concurso


público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da CF/88, quando possa
ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

Súmula 684 do STF: É inconstitucional o veto não motivado à


participação de candidato a concurso público.

Súmula 22 do STF: O estágio probatório não protege o funcionário contra


a extinção do cargo.

Súmula 39 do STF: À falta de lei, funcionário em disponibilidade não


pode exigir, judicialmente, o seu aproveitamento, que fica subordinado ao
critério de conveniência da administração.

Súmula 378 do STJ: Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus


às diferenças salariais decorrentes.

32
Súmula Vinculante 42: É inconstitucional a vinculação do reajuste de
vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de
correção monetária.

Súmula Vinculante 16: Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (garantia do salário


mínimo ao servidor público), da Constituição, referem-se ao total da
remuneração percebida pelo servidor público.

Súmula Vinculante 33: Aplicam-se ao servidor público, no que couber,


as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria
especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal,
até a edição de lei complementar específica.

Súmula Vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem
função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o
fundamento de isonomia.

Súmula Vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de


provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em
concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a
carreira na qual anteriormente investido.

Súmula Vinculante 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico


a habilitação de candidato a cargo público.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1. (FCC/Procurador/TCM/RJ/2015) Antônio Jorge prestou concurso de provas e


títulos para ocupar cargo em autarquia estadual que atuava na área ambiental e
de saneamento. Durante movimento de reforma administrativa, a comissão de
governo formada para estudar as possíveis alternativas de reestruturação, com
vistas a redução de despesas e ganho de eficiência, sugeriu que as atribuições da
autarquia passassem a ser desempenhadas por sociedade de economia mista que

33
já exercia atribuições de cunho ambiental na gestão de unidades de conservação.
A autarquia, então, passaria a atuar exclusivamente na área de saneamento e a
executar plano de expansão dessa área de abrangência, possibilitando, ainda, que
todas as competências em matéria ambiental ficassem concentradas em apenas
um ente. A comissão de governo, no entanto, ficou em dúvida sobre o
equacionamento da situação dos servidores da autarquia. Diante da solução
proposta para a reestruturação administrativa, os servidores da autarquia
a) que desempenhavam funções atreladas à competência ambiental poderão ser
transferidos para o quadro da empresa estatal, passando a integrar a carreira em
nível compatível com o anteriormente incorporado.
b) poderão ser exonerados dos cargos efetivos anteriormente ocupados e
contratados, sob regime celetista, pela empresa estatal, em razão da natureza
jurídica do ente, com dispensa de prévia realização de concurso público, diante do
interesse público na transferência de vínculo.
c) não poderão ser transferidos para a empresa estatal, tendo em vista que é
vedada a investidura em cargo ou emprego público sem prévia aprovação em
concurso público, salvo os casos de promoção, em relação aos cargos
subsequentes escalonados.
d) poderão ser aproveitados na empresa estatal, exclusivamente para o
desempenho das atribuições que desempenhavam e que foram transferidas para
aquele ente, passando a integrar quadro específico e desatrelado do plano de
carreira dos demais servidores.
e) deverão ser removidos ex officio, tendo em vista que há reconhecida necessidade
e interesse público para que passem a desempenhar suas atribuições, ainda que
temporariamente, na empresa estatal que concentrará a competência ambiental.

2. (FCC/Procurador/TCE/CE/2015) Depois de anos de trabalho na iniciativa


privada no setor de tecnologia, Marinaldo foi convidado pelo Prefeito recém-eleito
no último pleito, para assumir a direção do órgão responsável pelos contratos de
informática, em uma fundação instituída pelo Município para atuar nessa área.
Diante de sua notória experiência, Marinaldo foi contratado sem concurso público
e passou a perceber, além dos regulares vencimentos, gratificação de

34
responsabilidade, atribuída a todos os cargos e funções de direção no Município.
Finda a gestão do prefeito que nomeou Marinaldo, a nova gestão entendeu por bem
por em prática política de enxugamento das despesas públicas, determinando o
corte de 20% dos cargos em comissão na Administração direta e de 30% na
Administração indireta. Planeja, ainda, extinguir alguns entes integrantes da
Administração indireta, em especial fundações municipais que desempenhem
atividades passíveis de serem contratadas na iniciativa privada a menores custos.
Diante desse cenário,
a) a Administração pública não poderá demitir Marinaldo sem justa causa, posto
que, após três anos no cargo, ele adquiriu estabilidade e, um ano depois,
vitaliciedade, sem prejuízo de poder ser submetido a processo administrativo para
extinção do vínculo com a Administração Indireta.
b) o cargo de Marinaldo poderá ser colocado em disponibilidade, com percebimento
integral de seus vencimentos e gratificações, vedada sua demissão antes do
decurso de processo administrativo com observância do contraditório e ampla
defesa.
c) considerando que Marinaldo ocupava cargo em comissão, o que não enseja
estabilidade ou vitaliciedade, poderá ser livremente exonerado, ainda que a
fundação na qual exerça suas funções não seja extinta pela Administração
central.
d) poderá Marinaldo ser exonerado caso a fundação onde ocupa cargo em comissão
seja regularmente extinta, posto que, nesse caso, não incide a vitaliciedade que
protege o servidor no caso de cortes orçamentários e de pessoal.
e) como Marinaldo possui vínculo de empregado público, posto que contratado sem
concurso público, somente poderá ser exonerado ou demitido após a Administração
ter desocupado todos os cargos em comissão e de assessoramento, que são de livre
provimento.

3. (FCC/Procurador/TCE/CE/2015) Pressionado pelos servidores que compõem o


quadro de determinada empresa pública, a diretoria autorizou a realização de
concurso público para contratação de engenheiros e advogados. Findo o concurso,
foram aprovados 18 (dezoito) advogados e 25 (vinte e cinco) engenheiros. A diretoria

35
deliberou, então, como expressão de melhor gerenciamento dos recursos
orçamentário-financeiros, por aguardar 12 (doze) meses para a nomeação dos
aprovados, ciente de que essa nomeação estaria dentro do prazo de validade do
concurso. Durante esse prazo de 12 (doze) meses, entendeu que as funções dos
futuros servidores poderiam ser supridas pelo preenchimento dos cargos em
comissão existentes, inclusive e em especial pelos candidatos aprovados no
concurso. A decisão da Administração pública, considerando precedentes
jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça,
a) é nula, tendo em vista que a aprovação final no concurso enseja automática
adjudicação do objeto aos aprovados e nomeação para os cargos vagos, mitigando
qualquer limitação legal para tanto.
b) será válida caso os aprovados no concurso público tenham equivalência salarial
com os vencimentos previstos para os cargos efetivos cujo preenchimento era objeto
do certame.
c) é passível de questionamento e controle, pois a atuação da Administração
pública convolaria a expectativa de nomeação por parte dos candidatos em
direito subjetivo, na medida em que as funções a serem desempenhadas
seriam as mesmas que motivaram a realização do concurso público.
d) é regular e válida, porque inserida em juízo discricionário da Administração
pública, desde que seja dada preferência para os aprovados no concurso quando
da nomeação para os cargos em comissão.
e) pode ser questionada somente após o decurso do prazo de 12 (doze) meses
imposto pela própria Administração, tendo em vista que a discricionariedade afasta
a possibilidade de controle judicial ou administrativo.

ANOTAÇÕES:
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37
DIA 19

DIREITO DO TRABALHO

Natureza Jurídica do Direito do Trabalho. Fontes do Direito do Trabalho.


Princípios do Direito do Trabalho. Relação de trabalho e relação de emprego.
(Itens 1 a 4)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto “PRINCÍPIOS”, “FONTES”, “RELAÇÃO DE TRABALHO


E DE EMPREGO” no livro de preferência do aluno (dentre os indicados
na bibliografia);
 Ler o art. 444 e 468 da CLT;
 Resolver 30 questões sobre o tema.

O QUE É IMPORTANTE?

 Fontes formais x Fontes materiais;

 Princípio da proteção e seus consectários (norma mais favorável, in


dubio pro operário, condição mais benéfica);

 Critérios para determinação da norma mais favorável (princípio da


proteção): teoria da acumulação, teoria do conglobamento, teoria do
conglobamento por instituto, teoria da adequação, teoria da escolha da
norma mais recente;

 Princípio da inalterabilidade lesiva: requisitos para alteração do


contrato de trabalho (arts. 444 e 468 da CLT);

 Trabalho é gênero. Emprego é espécie;

38
 Relações de trabalho:

Emprego;

Autônomo;

Eventual;

Avulso;

Voluntário;

Estágio;

Cooperativizado.

 Conceito de cada relação trabalhista;


 Caracterização do contrato de emprego: pessoa física, pessoalidade, não
eventualidade, onerosidade, subordinação, alteridade.
 Teorias da natureza jurídica da relação de emprego: contratualista,
acontratualista, contratualista moderna.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/TRT-RS/2016) Considere as assertivas abaixo sobre relação de emprego.


I - Apesar da similaridade à relação empregatícia, não há falar em vínculo de
emprego entre pastor e igreja, quando verificada a natureza vocacional e religiosa
da prestação de serviços que se destina à assistência espiritual e à propagação da
fé, e não à contraprestação porventura recebida.
II - A prestação de alguns serviços de pessoa integrada a grupo familiar caracteriza
a existência de relação empregatícia, quando verificados esforços em conjunto na
atividade econômica exercida pela entidade familiar, ainda que em regime de
colaboração mútua.
III - O serviço voluntário revela espírito de cooperação e colaboração de quem o
exerce, embasado em motivações pessoais, e que busca desenvolver atividades das
quais detém conhecimentos, habilidades e experiência, contribuindo, assim, com

39
a instituição em que atua, razão pela qual não admite qualquer tipo de
remuneração ou de ressarcimento.
Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e III
e) I, II e III

2.(FCC/TRT-RS/2016) Considere as assertivas abaixo sobre discriminação e


isonomia:
I - O princípio da não discriminação é princípio de proteção, denegatório de
conduta que se considera gravemente censurável, pelo qual se proíbe introduzir
diferenciações por razões não admissíveis. Já o princípio da isonomia é mais amplo
que o princípio da não discriminação, na medida em que busca igualizar o
tratamento jurídico a pessoas ou situações que tenham relevante ponto de contato
entre si.
II - É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito
de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem,
raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional,
idade, dentre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e
ao adolescente previstas no art. 7º , inc. XXXIII, da Constituição Federal de 1988.
III - Em caso de rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, nos
moldes da Lei no 9.029/1995, o empregado poderá pleitear somente o direito à
reparação pelo dano moral e a reintegração com ressarcimento integral de todo o
período de afastamento, mediante pagamento das remunerações devidas,
corrigidas monetariamente e acrescidas de juros legais.
Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II

40
e) I, II e III

3.(Prefeitura de Fortaleza/Analista/2016): De acordo com a CLT e a doutrina


trabalhista, considera-se empregado:
a) todo sujeito de direito que presta serviços de natureza contínua ou não, ao
contratante, com ou sem pessoalidade, mediante salário e com subordinação
jurídica.
b) toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador individual ou coletivo, com subordinação jurídica e mediante
remuneração.
c) toda pessoa física ou jurídica que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
d) toda pessoa natural que presta serviços de natureza eventual ou não a
empregador, sob subordinação econômica e mediante remuneração.

ANOTAÇÕES:
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DIA 20

DIREITO ADMINISTRATIVO

Intervenção do Estado sobre a propriedade privada.


REVISÃO! Desapropriação (Meta 4 do 1º Bloco do 1º mês). O aluno deve revisar pelos grifos
OU resolver algumas questões (média de 20) para revisar pontualmente o que errou e o que
identificar que esqueceu.
(Item 14)

COMO ESTUDAR?

 Ler as intervenções restritivas pelo mesmo livro que o aluno adotou


para ler o tema “Desapropriação”;

 Ler o Decreto-Lei n. 25/37;

 Resolver 30 questões sobre o assunto (+ as referentes à revisão de


“Desapropriação”).

O QUE É IMPORTANTE?

 Características de cada instituto de intervenção restritiva:


limitação geral ou individual, gera indenização ou não, natureza
real ou não, temporária ou permanente, etc.

 Tombamento:

É possível o tombamento pertencente a ente federativo maior por


ente federativo menor;

Tombamento voluntário, compulsório e de ofício;

43
Tombamento provisório e definitivo (mesmos efeitos –
jurisprudência do STJ – vide abaixo).

 Requisição:

Não pode incidir sobre bens públicos em normalidade institucional


(jurisprudência do STF – vide abaixo);

 Servidão: fazer paralelo com a servidão do Direito Civil.

ALGUNS JULGADOS SOBRE O ASSUNTO:

Informativo n. 486 do STJ: Trata-se originariamente de ação civil pública


ajuizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), ora
recorrente, contra proprietário de imóvel, ora recorrido, localizado no Centro
Histórico de Cuiabá-MT, buscando a demolição e reconstrução de bem aviltado.
O tribunal a quo considerou regular a demolição do bem imóvel ao fundamento
de que somente o ato formal de tombamento inscrito no livro próprio do Poder
Público competente e concretizado pela homologação realizada em 4/11/1992
é que estabeleceu a afetação do bem, momento em que já não mais existia o
prédio de valor histórico, e sim um de características modernas. No REsp,
insurge-se o IPHAN argumentando que o tombamento provisório tem o mesmo
efeito de proteção que a restrição cabível ao definitivo. Assim, a controvérsia diz
respeito à eficácia do tombamento provisório. A Turma entendeu, entre outras
considerações, que o ato de tombamento, seja ele provisório ou definitivo, tem
por finalidade preservar o bem identificado como de valor cultural, contrapondo-
se, inclusive, aos interesses da propriedade privada, não só limitando o
exercício dos direitos inerentes ao bem, mas também obrigando o proprietário a
tomar as medidas necessárias à sua conservação. O tombamento provisório,
portanto, possui caráter preventivo e assemelha-se ao definitivo quanto às
limitações incidentes sobre a utilização do bem tutelado, nos termos do
parágrafo único do art. 10 do DL n. 25/1937. O valor cultural do bem é anterior

44
ao próprio tombamento. A diferença é que, não existindo qualquer ato do Poder
Público que formalize a necessidade de protegê-lo, descaberia responsabilizar
o particular pela não conservação do patrimônio. O tombamento provisório,
portanto, serve como um reconhecimento público da valoração inerente ao bem.
As coisas tombadas não poderão, nos termos do art. 17 do DL n. 25/1937, ser
destruídas, demolidas ou mutiladas. O descumprimento do aludido preceito
legal enseja, via de regra, o dever de restituir a coisa ao status quo ante.
Excepcionalmente, sendo inviável o restabelecimento do bem ao seu formato
original, autoriza-se a conversão da obrigação em perdas e danos. Assim, a
Turma deu parcial provimento ao recurso, determinando a devolução dos autos
ao tribunal a quo para que prossiga o exame da apelação do IPHAN. Precedente
citado: RMS 8.252-SP, DJ 24/2/2003. REsp 753.534-MT, Rel. Min. Castro
Meira, julgado em 25/10/2011 (ver Informativo n. 152).

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA.


MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. UNIÃO FEDERAL. DECRETAÇÃO DE ESTADO
DE CALAMIDADE PÚBLICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DO
RIO DE JANEIRO. REQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS MUNICIPAIS. DECRETO
5.392/2005 DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. MANDADO DE SEGURANÇA
DEFERIDO. Mandado de segurança, impetrado pelo município, em que se
impugna o art. 2º, V e VI (requisição dos hospitais municipais Souza Aguiar e
Miguel Couto) e § 1º e § 2º (delegação ao ministro de Estado da Saúde da
competência para requisição de outros serviços de saúde e recursos financeiros
afetos à gestão de serviços e ações relacionados aos hospitais requisitados) do
Decreto 5.392/2005, do presidente da República. Ordem deferida, por
unanimidade. Fundamentos predominantes: (i) a requisição de bens e serviços
do município do Rio de Janeiro, já afetados à prestação de serviços de saúde,
não tem amparo no inciso XIII do art. 15 da Lei 8.080/1990, a despeito da
invocação desse dispositivo no ato atacado; (ii) nesse sentido, as determinações
impugnadas do decreto presidencial configuram-se efetiva intervenção da União
no município, vedada pela Constituição; (iii) inadmissibilidade da requisição de
bens municipais pela União em situação de normalidade institucional, sem a

45
decretação de Estado de Defesa ou Estado de Sítio. Suscitada também a ofensa
à autonomia municipal e ao pacto federativo. Ressalva do ministro presidente e
do relator quanto à admissibilidade, em tese, da requisição, pela União, de bens
e serviços municipais para o atendimento a situações de comprovada
calamidade e perigo públicos. Ressalvas do relator quanto ao fundamento do
deferimento da ordem: (i) ato sem expressa motivação e fixação de prazo para
as medidas adotadas pelo governo federal; (ii) reajuste, nesse último ponto, do
voto do relator, que inicialmente indicava a possibilidade de saneamento
excepcional do vício, em consideração à gravidade dos fatos demonstrados
relativos ao estado da prestação de serviços de saúde no município do Rio de
Janeiro e das controvérsias entre União e município sobre o cumprimento de
convênios de municipalização de hospitais federais; (iii) nulidade do § 1º do art.
2º do decreto atacado, por inconstitucionalidade da delegação, pelo presidente
da República ao ministro da Saúde, das atribuições ali fixadas; (iv) nulidade do
§ 2º do art. 2º do decreto impugnado, por ofensa à autonomia municipal e em
virtude da impossibilidade de delegação.(MS 25295, Relator(a): Min. JOAQUIM
BARBOSA, Tribunal Pleno, julgado em 20/04/2005, DJe-117 DIVULG 04-10-
2007 PUBLIC 05-10-2007 DJ 05-10-2007 PP-00022 EMENT VOL-02292-01 PP-
00172)

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/PGE-MT/2016): O tombamento, regido no âmbito federal pelo Decreto-lei


no 25/37, é uma das formas admitidas pelo direito brasileiro de intervenção na
propriedade. A propósito de tal instituto,
a)não é aplicável aos bens públicos, pois incide somente sobre propriedades de
particulares.
b)toda e qualquer obra de origem estrangeira está imune ao tombamento, por não
pertencer ao patrimônio histórico e artístico nacional.
c)não mais subsiste no direito vigente o direito de preferência, previsto no
texto original do Decreto-lei no 25/37 e estatuído em favor da União, dos
Estados e Municípios.

46
d)uma vez efetuado o tombamento definitivo, ele é de caráter perpétuo, somente
podendo ser cancelado em caso de perecimento do bem protegido.
e)a alienação do bem imóvel tombado depende de prévia anuência do órgão
protetivo que procedeu à inscrição do bem no respectivo livro de tombo.

2.(FCC/DPE-AM/2013): São características da servidão administrativa:


a) imperatividade, perpetuidade e natureza real.
b) gratuidade, precariedade e natureza pessoal.
c) consensualidade, perpetuidade e natureza real.
d) autoexecutoriedade, perpetuidade e natureza pessoal.
e) onerosidade, precariedade e natureza real.

3. (FCC/PGM-Cuiabá/2014): Limitações administrativas são determinações


a) de caráter geral, através das quais o Poder Público impõe a proprietários
indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de
condicionar as propriedades ao atendimento da função social.
b) dirigidas a uma propriedade específica, através das quais o Poder Público impõe
ao proprietário obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de
condicionar a propriedade ao atendimento de sua função social.
c) de caráter geral, através das quais o Poder Público impõe a proprietários
determinados somente obrigações positivas para o fim de condicionar as
propriedades ao atendimento da função social.
d) de caráter geral, através das quais o Poder Público impõe a proprietários
indeterminados somente obrigações negativas para o fim de condicionar as
propriedades ao atendimento da função social.
e) de caráter geral, através das quais o Poder Público impõe a proprietários
determinados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de
condicionar as propriedades ao atendimento da função social.

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ANOTAÇÕES:
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DIA 21

DIREITO ECONÔMICO:

A Ordem Econômica na Constituição Federal de 1988.


(Item 6 – parcial)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto no livro de preferência do aluno;


 Ler os arts. 170 a 181 da CF;
 Resolver 30 questões sobre o assunto (Dica: o aluno deve procurar
questões na disciplina de Constitucional).

O QUE É IMPORTANTE?
 Princípios da ordem econômica;
 Princípio da subsidiariedade;
 Formas de intervenção do Estado na economia (classificação de Eros
Grau);
 Decorar os monopólios previstos na CF;
 Espécies de monopólio (monopólio natural, monopólio legal e
convencional).

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1. (FCC/TRT-RS/2016): Considere as assertivas abaixo sobre a ordem econômica


e financeira.
I - O livre exercício do direito de propriedade privada é garantido desde que o
proprietário atenda a sua função socioambiental, de modo que a ele é vedado
colocar em risco o equilíbrio ecológico, cuja titularidade é difusa.

49
II - A função individual da propriedade justifica-se para proteger o indivíduo e sua
família, de maneira que se consubstancia num simples direito individual. Já a
função social justifica-se pelos seus fins, em face da inserção da propriedade na
coletividade.
III - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da
justiça social, assegurando a todos o livre exercício de qualquer atividade
econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos
previstos em lei.
Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II
e) I, II e III

2. (ESAF/ANAC/2016): Considerando os princípios gerais da atividade econômica


dispostos na Constituição Federal, é correto afirmar:
a) As empresas públicas poderão ter privilégios fiscais em relação às empresas do
setor privado.
b) O aproveitamento de energia renovável de capacidade reduzida não
depende de autorização ou concessão para aproveitamento.
c) Na condição de agente regulador da atividade econômica, o Estado exercerá a
função de planejamento de forma determinante para o setor privado.
d) Integram a propriedade do solo, para efeito de aproveitamento, os recursos
minerais.
e) O particular que recebe autorização para pesquisa de recursos minerais poderá
cedê-la, total ou parcialmente, desde que pelo mesmo prazo que a recebeu.

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ANOTAÇÕES:
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DIA 22

DIREITO PROCESSO CIVIL

Processo Civil aplicado à Fazenda Pública.


OBSERVAÇÃO: Em um primeiro momento, o curso indica o estudo de Processo Civil aplicado
à Fazenda Pública. Em um segundo momento, o curso introduzirá o estudo dos tópicos do
edital anterior e as revisões de Processo Civil aplicado à Fazenda Pública.

COMO ESTUDAR?

 Ler o capítulo XII (item 12.1) da “Fazenda Pública em Juízo” OU


capítulo XI “Poder Público em Juízo”.
 Grifar as informações relevantes para facilitar posterior revisão;
 Ler o art. 100 da CF;
 Ler os arts. 534 e 535 do CPC – execução de título judicial;
 Ler os arts. 520 a 527 do CPC, a fim de fazer um paralelo com o
regramento específico da Fazenda Pública;
 Ler os arts. 914 a 920 do CPC – execução de título extrajudicial;
 Leitura da ADI dos precatórios pelo Dizer o Direito – Informativos do
STF 698 e 779.

ANOTAÇÕES:
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DIA 23

DIREITO CONSTITUCIONAL

Controle de constitucionalidade: a supremacia da Constituição; vício e


sanção de inconstitucionalidade; origens e evolução histórica do controle;
modalidades de controle; efeitos subjetivos e temporais da declaração de
inconstitucionalidade e de constitucionalidade.
OBSERVAÇÃO: o aluno deve estudar somente ADI e ADC. O restante das ações de controle
concentrado ficará para uma meta vindoura.
(Item 8)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto pelo material do curso OU pelo livro de preferência do


aluno (escolher o livro entre aqueles indicados na bibliografia); Vide
OBSERVAÇÃO acima.
 Lei n. 9.868/99;
 Ler os informativos sobre o assunto no livro do Dizer o Direito (versão
resumida);
 Resolver 40 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Controle concentrado de constitucionalidade: efeitos da decisão e


possibilidade de modulação;
 Inconstitucionalidade chapada;
 “Atalhamento constitucional”.
 Inconstitucionalidade circunstancial x Norma constitucional em
trânsito para inconstitucionalidade;
 Inconstitucionalidade por arrastamento: horizontal e vertical;

54
 A sanção do chefe do executivo não supre o vício de iniciativa. Nas
palavras de Márcio André Lopes Cavalcante (Dizer o Direito), “a
jurisprudência do STF é firme no sentido de que a sanção do projeto de
lei aprovado não convalida o defeito de iniciativa”. Assim, se o projeto
de lei deveria ter sido apresentado pelo Chefe do Poder Executivo e, no
entanto, foi deflagrado por um Parlamentar, ainda que este projeto seja
aprovado e mesmo que o Chefe do Executivo o sancione, ele continuará
sendo formalmente inconstitucional;
 “Amicus Curiae”.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/TRT-MT/2016): A respeito do controle concentrado de constitucionalidade,


a) a Ação Declaratória de Constitucionalidade e o Mandado de Injunção podem ser
propostos por qualquer pessoa, por via principal ou via incidental.
b) tanto a Ação Direta de Inconstitucionalidade, como a Ação Declaratória de
Constitucionalidade e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental,
propostas perante o Supremo Tribunal Federal, podem versar sobre lei ou ato
normativo federal, estadual ou municipal.
c) cabe ação rescisória da decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido
formulado em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental.
d) os legitimados para propor a Ação Direta de Inconstitucionalidade também
podem propor a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental.
e) os efeitos da decisão em Ação Declaratória de Constitucionalidade são sempre
inter partes.

2.(PUC/PGE-PR/2015) Sobre o controle concentrado de constitucionalidade no


modelo constitucional pátrio vigente, aponte a afirmação CORRETA.
a) O ordenamento brasileiro, embora não tenha sido expresso em tal sentido,
inequivocamente estendeu ao legislador efeitos vinculantes da decisão de
inconstitucionalidade.

55
b) A nulidade decorrente do vício da inconstitucionalidade está intrinsecamente
vinculada à determinação dos efeitos ex nunc no seu reconhecimento. Em que pese
ser essa a doutrina de filiação do direito pá- trio, há sua mitigação tendo em vista
valores constitucionais incidentes no caso concreto.
c) O amicus curiae e é figura processual peculiar e exclusiva do controle
concentrado de constitucionalidade, servindo para ampliar a participação
democrática nos processos de controle concentrado cujo rol de legitimados restrito.
d) As declarações de constitucionalidade ou inconstitucionalidade proferidas
pelo Supremo Tribunal Federal têm eficácia contra todos e efeito vinculante
em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à administração pública federal,
estadual e municipal.
e) A concessão de medida cautelar, em sede de ação direta de
inconstitucionalidade, não torna aplicável a legislação anterior acaso existente, por
vedação da repristinação.

ANOTAÇÕES:
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DIA 24

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Competência da Justiça do Trabalho.

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto no livro de preferência do aluno (dentre os indicados na


bibliografia);
 Ler o art. 114 da CF;
 Ler os seguintes artigos da CLT: 651, 677, 804,805, 806, 876 da CLT;
 Resolver 30 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Competência material;
 Competência territorial.

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula Vinculante 22: A Justiça do Trabalho é competente para processar e


julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de
acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive
aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando
da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.

Súmula Vinculante 23: Justiça do Trabalho é competente para processar e


julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve
pelos trabalhadores da iniciativa privada.

Súmula Vinculante 53: A competência da Justiça do Trabalho prevista no art.

58
114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução de ofício das contribuições
previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que
proferir e acordos por ela homologados.

Súmula n. 392 do TST: Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da
República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de
indenização por dano moral e material decorrentes da relação de trabalho,
inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas,
ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.

Súmula n. 189 do TST: A Justiça do Trabalho é competente para declarar a


abusividade, ou não, da greve.

Súmula n. 300 do TST. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar


ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao
cadastramento no Programa de Integração social (PIS).

Súmula n. 389 do TST. I - Inscreve-se na competência material da Justiça do


Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização
pelo não fornecimento das guias do seguro-desemprego. II - O não fornecimento
pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego
dá origem ao direito à indenização.

Súmula n. 19 do TST. A justiça do Trabalho é competente para apreciar


reclamação de empregado que tenha por objeto direito fundado em quadro de
carreira.

Súmula n. 420 do TST. Não se configura conflito de competência entre


Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.

Orientação jurisprudencial n. 26 da SDI - I do TST. A justiça do Trabalho


é competente para apreciar pedido de complementação de pensão postulada
por viúva de ex-empregado, por se tratar de pedido que deriva do contrato de
trabalho.

59
Orientação jurisprudencial n. 129 da SDI-II do TST. Em se tratando de
ação anulatória, a competência originária se dá no mesmo juízo em que
praticado o ato supostamente eivado de vício.

Orientação jurisprudencial n. 68 da SDI -II do TST. Nos Tribunais, compete


ao relator decidir sobre o pedido de antecipação de tutela, submetendo sua
decisão ao Colegiado respectivo, independentemente de pauta, na sessão
imediatamente subsequente.

Orientação jurisprudencial n. 149 da SDI-II do TST. Não cabe declaração


de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da
faculdade prevista no art. 651, § 3º, da CLT. Nessa hipótese, resolve-se o
conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi
proposta.

Orientação jurisprudencial n. 138 da SDI- I do TST. Compete à justiça do


Trabalho julgar pedidos de direitos e vantagens previstos na legislação
trabalhista referente a período anterior à Lei n. 8.112/90, mesmo que a ação
tenha sido ajuizada após a edição da referida lei. A superveniência de regime
estatutário em: substituição ao celetista; mesmo após a sentença, limitada a
execução ao período celetista.

Orientação Jurisprudencial n. 416 da SDI - I do TST: As organizações ou


organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando
amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico
brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à
natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição
brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade
jurisdicional.

60
COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1. (FCC/BACEN/2005) Após a Emenda Constitucional nª 45/04 a competência


para conhecer e decidir ações judiciais de indenização por dano moral e
patrimonial, movidas contra o empregador, decorrentes de acidentes de trabalho e
executivos fiscais movidos pela União contra empregador, em decorrência de
autuações pela fiscalização do trabalho, são da competência da
a) Justiça Estadual e Justiça Federal.
b) Justiça Federal.
c) Justiça do Trabalho.
d) Justiça do Trabalho e Justiça Federal.
e) Justiça Estadual e Justiça do Trabalho.

2. (FCC/TRT-RJ/2016): Um trabalhador foi contratado, no Rio de Janeiro, por uma


empresa italiana, com filial na mencionada cidade, para prestar serviços em Milão.
Tendo prestado serviços por três anos e não tendo recebido seus créditos, ingressou
com uma ação na Justiça Italiana, na qual obteve decisão a si favorável, por
sentença devidamente transitada em julgado. Retornando ao Brasil, e fixando
domicílio em São Paulo, promoveu a homologação da sentença italiana e pretende
agora executá-la. Para tanto, é competente
a) a Vara do Trabalho de São Paulo, a quem for distribuída a execução.
b) a Vara Cível de São Paulo, a quem for distribuída a execução.
c) a Vara Cível do Rio de Janeiro, a quem for distribuída a execução.
d) a Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, a quem for distribuída a execução.
e) o juízo de Milão, que foi o prolator da sentença.

3.(IESES/BAHIAGÁS/2016): Sobre a competência da Justiça do Trabalho é correto


afirmar.
a) O inciso VI do art. 114 da CF diz que compete à Justiça do Trabalho processar
e julgar as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da
relação de trabalho. Assim, o servidor público estatutário que sofrer dano moral

61
em seu ambiente de trabalho poderá propor a ação indenizatória na Justiça do
Trabalho.
b) O art. 114 da Constituição Federal dispõe sobre a competência material da
Justiça do Trabalho, estabelecendo que compete à Justiça do Trabalho
processar e julgar, dentre outras ações, as seguintes: ações da relação de
trabalho; ações do exercício do direito de greve; ações sobre representação
sindical (entre sindicatos, sindicatos e trabalhadores e sindicatos e
empregadores); ações de indenização por dano moral ou patrimonial
decorrentes da relação de trabalho; ações de penalidades administrativas
impostas aos empregadores pelos órgãos fiscalizadores (INSS, Receita Federal,
Ministério do Trabalho e etc.)
c) A competência em razão da função diz respeito a distribuição das atribuições
cometidas aos diferentes órgãos da Justiça do Trabalho, de acordo com o disposto
na Constituição Federal, as leis de processo e os regimentos internos dos tribunais
trabalhistas. A competência funcional na Justiça do Trabalho é exercida pelos
órgãos judiciais nos quais estejam exercendo suas funções, devendo-se tomar por
base os órgãos que compõem a Justiça do Trabalho e que há competência funcional
das Varas do trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho.
d) A incompetência em razão da matéria e da pessoa, no Direito do Trabalho é de
natureza relativa e deve, sempre, ser requerida pela parte.
e) A competência da Justiça do Trabalho, à luz do art. 114, I, da Constituição da
República, firma-se, ainda, em razão da matéria (trabalhista), e não em razão da
pessoa. Compete-lhe, assim, processar e julgar reclamações trabalhistas contendo
pedidos de índole trabalhista, ainda que movidas contra as pessoas jurídicas de
direito público interno, mesmo que a relação trabalhista seja fundada em regime
jurídico de natureza administrativa.

62
ANOTAÇÕES:
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DIA 25

DIREITO PREVIDENCIÁRIO PÚBLICO

Agentes públicos. Servidores públicos. Cargo, emprego e função. Regimes


jurídicos. Provimento. Exercício. Vacância. Contagem de tempo. Direitos e
deveres. Estabilidade e efetividade. Sistema remuneratório. Acumulação
de cargos, empregos e funções. Exercício de fato – Parte II
OBSERVAÇÃO: O aluno deve continuar o estudo da meta 4, consultando-a.
(Item 1 a 10)

ANOTAÇÕES:
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DIA 26

DIREITO FINANCEIRO

Princípios orçamentários. Ordem Financeira na CF.


(Item 1 e 2 – parcial)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto “PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS” pelo livro de


preferência do aluno (escolher o livro entre aqueles indicados na
bibliografia);
 Ler os artigos 163 a 169 da CF;
 Resolver 40 questões sobre o assunto (OBSERVAÇÃO! O aluno
encontrará questões de Finanças Públicas (CF) na parte de Direito
Constitucional do qconcursos.com)

O QUE É IMPORTANTE?

 Possibilidade e requisitos de emenda à LOA e à LDO;

 Emenda Constitucional n. 86/2015;

 Art. 167 da CF - decorar;

 “Regra de ouro” do Direito Financeiro (art. 167, inciso II, da CF);

 Natureza jurídica do orçamento: a previsão orçamentária obriga o Poder


Público à realização da despesa?

 Princípio da unidade: concepção moderna;

 Princípio da não afetação de impostos e suas exceções.

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COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(CESPE/DPE-RN/2015): Assinale a opção correta acerca do regime


constitucional dos gastos públicos.
a) A existência de prévia autorização legislativa é requisito suficiente para a
abertura de crédito suplementar ou especial.
b) A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro não depende de
prévia autorização legislativa.
c) A instituição de fundos de qualquer natureza pode ser autorizada por decreto do
Poder Executivo, circunstância em que tal ato terá a natureza de decreto autônomo.
d) Para se iniciar investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro,
basta que esse investimento esteja previsto na LOA do primeiro exercício financeiro
de sua execução.
e) O início de programas e projetos governamentais não será possível sem a
inclusão deles na LOA.

2.(CESPE/DPU/2010): Acerca dos princípios orçamentários, assinale a opção


correta.
a) O princípio do orçamento bruto determina que o orçamento deva abranger todo
o universo das receitas a serem arrecadadas e das despesas a serem executadas
pelo Estado.
b) O princípio da legalidade, um dos primeiros a serem incorporados e aceitos
nas finanças públicas, dispõe que o orçamento será, necessariamente, objeto
de uma lei, resultante de um processo legislativo completo, isto é, um projeto
preparado e submetido, pelo Poder Executivo, ao Poder Legislativo, para
apreciação e posterior devolução ao Poder Executivo, para sanção e
publicação.
c) O princípio da anualidade ou da periodicidade estabelece que o orçamento
obedeça a determinada periodicidade, geralmente um ano, já que esta é a medida
normal das previsões humanas, para que a interferência e o controle do Poder
Legislativo possam ser efetivados em prazos razoáveis, que permitam a correção de

66
eventuais desvios ou irregularidades verificados na sua execução. No Brasil, a
periodicidade varia de um a dois anos, dependendo do ente federativo.
d) O princípio da totalidade, explícito de forma literal na legislação brasileira,
determina que todas as receitas e despesas devem integrar um único documento
legal. Mesmo sendo os orçamentos executados em peças separadas, as informações
acerca de cada uma dessas peças são devidamente consolidadas e compatibilizadas
em diversos quadros demonstrativos.
e) O princípio da especificação determina que, como qualquer ato legal ou
regulamentar, as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação
em órgão da imprensa oficial. Além disso, exige que as informações acerca da
discussão, elaboração e execução dos orçamentos tenham a mais ampla
publicidade, de forma a garantir a transparência na preparação e execução do
orçamento, em nome da racionalidade e da eficiência.

3.(FCC/PGM-SLZ/2016): Conforme a Constituição federal, em relação às finanças


públicas, compete à lei complementar dispor sobre:
a) o exercício financeiro, os prazos, a elaboração e a organização da lei orçamentária
anual, mas não da lei de diretrizes orçamentárias.
b) dívida pública interna, exceto as das fundações controladas pela União.
c) critérios para a execução equitativa das emendas individuais ao projeto de
lei do orçamento.
d) emissão de títulos da dívida pública, exceto quando se tratar de emissão no
mercado externo.
e) operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, exceto em
relação ao Banco Central.

ANOTAÇÕES:
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DIA 27

DIREITO CIVIL

Domicílio. Bens.
REVISÃO! Bens públicos (Meta 1 do 1º Bloco do 1º mês). O aluno deve revisar pelos grifos
OU resolver algumas questões (média de 20) e revisar pontualmente o que errou e o que
identificar que esqueceu.
(Item 4 e 8)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto pelo livro ou material de preferência do aluno;


 Leitura do art. 70 até o art. 103 do CC;
 Ler os informativos relativos ao bem de família pelo Dizer o Direito
(versão resumida);
 Resolver 30 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Bens móveis e imóveis (por sua natureza, por acessão física e por acessão
intelectual);
Art. 79. Não persiste no novo sistema legislativo a categoria dos bens
imóveis por acessão intelectual, não obstante a expressão “tudo quanto se
lhe incorporar natural ou artificialmente”, constante da parte final do art.
79 do Código Civil (Enunciado n. 11 do CJF).
 Bens fungíveis, consumíveis e divisíveis: conceitos;
 Bem principal e bens acessórios (frutos, pertenças, benfeitorias, produtos
e partes integrantes);
 Bem de família legal x Bem de família convencional.

69
ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula n. 449 do STJ- A vaga de garagem que possui matrícula própria no


registro de imóveis não constitui bem de família para efeito de penhora.

Súmula n. 549 do STJ- É válida a penhora de bem de família pertencente a


fiador de contrato de locação.

Súmula 205 do STJ- A Lei 8.009/90 aplica-se a penhora realizada antes de


sua vigência.

Súmula n. 364 do STJ- O conceito de impenhorabilidade de bem de família


abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas.

Súmula n. 486 do STJ- É impenhorável o único imóvel residencial do devedor


que esteja locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja
revertida para a subsistência ou a moradia da sua família.

ALGUNS JULGADOS SOBRE O ASSUNTO:

Informativo n. 585 do STJ: A ausência de registro da hipoteca em cartório de


registro de imóveis não afasta a exceção à regra de impenhorabilidade prevista
no art. 3º, V, da Lei n. 8.009/1990, a qual autoriza a penhora de bem de família
dado em garantia hipotecária na hipótese de dívida constituída em favor de
entidade familiar. A hipoteca é um direito real de garantia (art. 1.225, IX, do
CC) incidente, em regra, sobre bens imóveis e que dá ao credor o poder de
excutir o bem, alienando-o judicialmente e dando-lhe primazia sobre o produto
da arrematação para satisfazer sua dívida. Por um lado, a constituição da
hipoteca pode dar-se por meio de contrato (convencional), pela lei (legal) ou por
sentença (judicial) e, desde então, já tem validade inter partes como um direito
pessoal. Por outro lado, nos termos do art. 1.227 do CC, só se dá a constituição
de um direito real após a sua inscrição no cartório de registro de imóveis da
circunscrição imobiliária competente. Assim é que essa inscrição confere à
hipoteca a eficácia de direito real oponível erga omnes. Nesse sentido, há
entendimento doutrinário de acordo com o qual "Somente com o registro da

70
hipoteca nasce o direito real. Antes dessa providência o aludido gravame não
passará de um crédito pessoal, por subsistente apenas inter partes; depois do
registro, vale erga omnes". Se a ausência de registro da hipoteca não a torna
inexistente, mas apenas válida inter partes como crédito pessoal, a ausência de
registro da hipoteca não afasta a exceção à regra de impenhorabilidade prevista
no art. 3º, V, da Lei n. 8.009/1990. REsp 1.455.554-RN, Rel. Min. João Otávio
de Noronha, julgado em 14/6/2016, DJe 16/6/2016.

Informativo n. 579 do STJ: A impenhorabilidade do bem de família no qual


reside o sócio devedor não é afastada pelo fato de o imóvel pertencer à
sociedade empresária. A jurisprudência do STJ tem, de forma reiterada e
inequívoca, pontuado que a impenhorabilidade do bem de família estabelecida
pela Lei n. 8.009/1990 está prevista em norma cogente, que contém princípio
de ordem pública, e a incidência do referido diploma somente é afastada se
caracterizada alguma hipótese descrita em seu art. 3º (EREsp 182.223-SP,
Corte Especial, DJ 7/4/2003). Nesse passo, a proteção conferida ao instituto
de bem de família é princípio concernente às questões de ordem pública, não se
admitindo sequer a renúncia por seu titular do benefício conferido pela lei, sendo
possível, inclusive, a desconstituição de penhora anteriormente feita (AgRg no
AREsp 537.034-MS, Quarta Turma, DJe 1º/10/2014; e REsp 1.126.173-MG,
Terceira Turma, DJe 12/4/2013). Precedentes citados: REsp 949.499-RS,
Segunda Turma, DJe 22/8/2008; e REsp 356.077-MG, Terceira Turma, DJ
14/10/2002. EDcl no AREsp 511.486-SC, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em
3/3/2016, DJe 10/3/2016.

Informativo n. 558 do STJ: Não se deve desconstituir a penhora de imóvel


sob o argumento de se tratar de bem de família na hipótese em que, mediante
acordo homologado judicialmente, o executado tenha pactuado com o exequente
a prorrogação do prazo para pagamento e a redução do valor de dívida que
contraíra em benefício da família, oferecendo o imóvel em garantia e
renunciando expressamente ao oferecimento de qualquer defesa, de modo que,
descumprido o acordo, a execução prosseguiria com a avaliação e praça do

71
imóvel. De fato, a jurisprudência do STJ inclinou-se no sentido de que o bem de
família é impenhorável, mesmo quando indicado à constrição pelo devedor. No
entanto, o caso em exame apresenta certas peculiaridades que torna válida a
renúncia. Com efeito, no caso em análise, o executado agiu em descompasso
com o princípio nemo venire contra factum proprium, adotando comportamento
contraditório, num momento ofertando o bem à penhora e, no instante seguinte,
arguindo a impenhorabilidade do mesmo bem, o que evidencia a ausência de
boa-fé. Essa conduta antiética deve ser coibida, sob pena de desprestígio do
próprio Poder Judiciário, que validou o acordo celebrado. Se, por um lado, é
verdade que a Lei 8.009/1990 veio para proteger o núcleo familiar,
resguardando-lhe a moradia, não é menos correto afirmar que aquele diploma
legal não pretendeu estimular o comportamento dissimulado. Como se trata de
acordo judicial celebrado nos próprios autos da execução, a garantia somente
podia ser constituída mediante formalização de penhora incidente sobre o bem.
Nada impedia, no entanto, que houvesse a celebração do pacto por escritura
pública, com a constituição de hipoteca sobre o imóvel e posterior juntada aos
autos com vistas à homologação judicial. Se tivesse ocorrido dessa forma, seria
plenamente válida a penhora sobre o bem em razão da exceção à
impenhorabilidade prevista no inciso V do art. 3º da Lei 8.009/1990, não
existindo, portanto, nenhuma diferença substancial entre um ato e outro no que
interessa às partes. Acrescente-se, finalmente, que a decisão homologatória do
acordo tornou preclusa a discussão da matéria, de forma que o mero
inconformismo do devedor contra uma das cláusulas pactuadas, manifestado
tempos depois, quando já novamente inadimplentes, não tem força suficiente
para tornar ineficaz a avença. Dessa forma, não se pode permitir, em razão da
boa-fé que deve reger as relações jurídicas, a desconstituição da penhora, sob
pena de desprestígio do próprio Poder Judiciário. REsp 1.461.301-MT, Rel. Min.
João Otávio de Noronha, julgado em 5/3/2015, DJe 23/3/2015.

Informativo n. 552 do STJ: RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E


RES. 8/2008-STJ). É legítima a penhora de apontado bem de família
pertencente a fiador de contrato de locação, ante o que dispõe o art. 3º, VII, da

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Lei 8.009/1990. A Lei 8.009/1990 institui a proteção legal do bem de família
como instrumento de tutela do direito fundamental à moradia da entidade
familiar e, portanto, indispensável à composição de um mínimo existencial para
uma vida digna. Nos termos do art. 1º da Lei 8.009/1990, o bem imóvel
destinado à moradia da entidade familiar é impenhorável e não responderá
pela dívida contraída pelos cônjuges, pais ou filhos que sejam seus proprietários
e nele residam, salvo nas hipóteses previstas no art. 3º da aludida norma.
Nessa linha, o art. 3º excetua, em seu inciso VII, a obrigação decorrente de
fiança concedida em contrato de locação, isto é, autoriza a constrição de imóvel
- considerado bem de família - de propriedade do fiador de contrato locatício.
Convém ressaltar que o STF assentou a constitucionalidade do art. 3º, VII, da
Lei 8.009/1990 em face do art. 6º da CF, que, a partir da edição da Emenda
Constitucional 26/2000, incluiu o direito à moradia no rol dos direitos sociais
(RE 407.688-AC, Tribunal Pleno, DJ 6/10/2006 e RE 612.360-RG, Tribunal
Pleno, DJe 3/9/2010). Precedentes citados: AgRg no REsp 1.347.068-SP,
Terceira Turma, DJe 15/9/2014; AgRg no AREsp 151.216-SP, Terceira Turma,
DJe 2/8/2012; AgRg no AREsp 31.070-SP, Quarta Turma, DJe 25/10/2011; e
AgRg no Ag 1.181.586-PR, Quarta Turma, DJe 12/4/2011. REsp 1.363.368-
MS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 12/11/2014.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(CESPE/TCE-PA/2016): São considerados bens particulares aqueles


pertencentes a pessoas jurídicas de direito público interno às quais se tenha dado
estrutura de direito privado. ERRADO

2. (FCC/TRT-RJ/2016): Sobre os bens reciprocamente considerados, e de acordo


com o que estabelece o Código Civil, considere:
I. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de
modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.

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II. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal abrangem as
pertenças de acordo com as circunstâncias do caso.
III. As benfeitorias úteis são aquelas que não aumentam o uso habitual do bem,
ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
IV. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos
ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I e II.
c) I e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.

3. (CESPE/TJ-AM/2016): A propósito dos bens e do domicílio, assinale a opção


correta com fundamento nos dispositivos legais, na doutrina e no entendimento
jurisprudencial pátrio.
a) Possuem domicílio necessário ou legal o militar, o incapaz, o servidor público, a
pessoa jurídica de direito privado e o preso.
b) Pelo princípio da gravitação jurídica, a propriedade dos bens acessórios
segue a sorte do bem principal, podendo, entretanto, haver disposição em
contrário pela vontade da lei ou das partes.
c) O atributo da fungibilidade de um bem decorre exclusivamente de sua natureza.
d) Os rendimentos são considerados produto da coisa, já que sua extração e sua
utilização não diminuem a substância do bem principal.
e) Ao possuidor de boa-fé faculta-se o exercício do direito de retenção para ver-se
indenizado das benfeitorias úteis e voluptuárias, quando estas não puderem ser
levantadas sem prejuízo ao bem principal.

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ANOTAÇÕES:
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DIA 28

SIMULADO

COMO ESTUDAR?

 Resolver o simulado, seguindo as instruções.


 Se possível, o aluno deve tentar fazer o simulado pelo turno da manhã,
a fim de que deixe a tarde toda livre para ler os comentários ao simulado
e revisar as questões erradas.

ANOTAÇÕES:
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