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CRONOGRAMA DE METAS

3º MÊS - 2º BLOCO

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Mapa de matérias e assuntos do 3º mês – bloco 02 – 14 dias

O constitucionalismo.

A evolução histórica do constitucionalismo brasileiro.

Direito constitucional: conceito, objeto, fontes e relações


com outros ramos do Direito.

Constituição: conceito, concepções, classificação e

DIA 71 DIREITO CONSTITUCIONAL elementos.

Normas constitucionais: conceito, forma, conteúdo,


finalidade, estrutura lógica, classificações, eficácia e
aplicabilidade.

Hermenêutica constitucional: especificidades, elementos de


interpretação, princípios metódicos. – PARTE I

DIA 72 DIREITO PROCESSUAL CIVIL Leitura do Novo Código de Processo Civil.

DIA 73 DIREITO ADMINISTRATIVO Serviço público. Concessão, permissão e autorização de


serviço público. Parceria Público-Privada.

O constitucionalismo.

A evolução histórica do constitucionalismo brasileiro.

Direito constitucional: conceito, objeto, fontes e relações


com outros ramos do Direito.

Constituição: conceito, concepções, classificação e


elementos.

Normas constitucionais: conceito, forma, conteúdo,


DIA 74 DIREITO CONSTITUCIONAL
finalidade, estrutura lógica, classificações, eficácia e
aplicabilidade.

Hermenêutica constitucional: especificidades, elementos de


interpretação, princípios metódicos. – PARTE II

DIA 75 DIREITO TRIBUTÁRIO Lei 11.101/2005 (recuperação judicial/falências).

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DIA 76 DIREITO DO TRABALHO Contrato individual de trabalho. Disposições gerais.
Remuneração e salário. Alteração, suspensão e interrupção.

DIA 77 DIREITO PROCESSUAL CIVIL Leitura do Novo Código de Processo Civil.

(Domingo)

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CALENDÁRIO DE METAS – MÊS 03 – BLOCO 02:

DIA 71

DIREITO CONSTITUCIONAL

O constitucionalismo.
A evolução histórica do constitucionalismo brasileiro.
Direito constitucional: conceito, objeto, fontes e relações com outros ramos
do Direito.
Constituição: conceito, concepções, classificação e elementos.
Normas constitucionais: conceito, forma, conteúdo, finalidade, estrutura
lógica, classificações, eficácia e aplicabilidade.
Hermenêutica constitucional: especificidades, elementos de interpretação,
princípios metódicos. - PARTE I

OBSERVAÇÃO:
O tema é grande e bastante explorado em concursos com bancas próprias, como é o caso
da PGE São Paulo, cuja prova é feita pelos próprios procuradores. Por isso, foram
destinadas as metas 71 e 74 para seu estudo.

(Itens 1 a 7)

COMO ESTUDAR?

 Revisar os capítulos 1, 2, 3 e 5 do livro do Pedro Lenza ou os capítulos


correspondentes no livro de preferência do aluno (entre aqueles
indicados na bibliografia do curso);
 Ler o material do Coaching, memorizando os esquemas e tabelas;
 Ler os artigos 1º a 5º da Constituição Federal;
 Resolver 50 questões.

4
O QUE É IMPORTANTE?

 Constitucionalismo: está ligado à limitação constitucional do


poder e à garantia dos direitos de liberdade;

 Neoconstitucionalismo: está ligado à reaproximação do Direito à


Moral e à valoração dos princípios constitucionais como normas
jurídicas;

 Constituições:

Classificação e elementos (vide material do Coaching PGE);


Preâmbulo e ADCT: natureza e (im)possibilidade de servirem de
parâmetro em controle de constitucionalidade;

 Hermenêutica: princípios e métodos de interpretação (decorar


tabelas do Coaching PGE);

 Histórico das Constituições Brasileiras;

 Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais: classificação


de José Afonso da Silva;

Observação: O assunto somente se aprende resolvendo várias


questões, pois as questões dão um exemplo concreto de norma
constitucional e pede para que o candidato a classifique;

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/DPE-ES/2016): A respeito da distinção entre princípios e regras, é


correto afirmar:
a) Diante da colisão entre princípios, tem-se o afastamento de um dos princípios
pelo princípio da especialidade ou ainda pela declaração de invalidade.

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b) As regras e os princípios são espécies de normas jurídicas, ressalvando-se a
maior hierarquia normativa atribuída aos princípios.
c) Os princípios possuem um grau de abstração maior em relação às regras,
aplicando-se pela lógica do “tudo ou nada”.
d) Os princípios por serem vagos e indeterminados, carecem de mediações
concretizadoras (do legislador, do juiz), enquanto as regras são suscetíveis
de aplicação direta.
e) Na hipótese de conflito entre regras, tem-se a ponderação das regras
colidentes.

2. (CESPE/TCEPR/2016) Assinale a opção correta acerca da interpretação


constitucional.
a)Como as Constituições regulam direitos e garantias fundamentais e o exercício
do poder, deve-se priorizar o emprego de linguagem técnica em seu texto,
restringindo-se a sofisticada atividade interpretativa às instâncias oficiais.
b)A interpretação constitucional deve priorizar o espírito da norma interpretada
em detrimento de expressões supérfluas ou vazias; por isso, a atividade do
intérprete consiste em extrair o núcleo essencial do comando constitucional,
ainda que isso implique desconsiderar palavras, dispositivos ou expressões
literais.
c)Sendo a Constituição impregnada de valores, sua interpretação é norteada
essencialmente por diretrizes políticas, em detrimento de cânones jurídicos.
d)Na interpretação da Constituição, prepondera a teleologia, de modo que a
atividade do hermeneuta deve priorizar a finalidade ambicionada pela norma; o
texto da lei, nesse caso, não limita a interpretação nem lhe serve de parâmetro.
e)O caráter aberto e vago de muitas das disposições constitucionais favorece
uma interpretação atualizadora e evolutiva, capaz de produzir, por vezes,
uma mutação constitucional informal ou não textual.

3. (CESPE/TCEPR/2016) Assinale a opção correta no que concerne às


classificações das constituições.

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a)As Constituições cesaristas são elaboradas com base em determinados
princípios e ideais dominantes em período determinado da história.
b)Constituição escrita é aquela cujas normas estão efetivamente positivadas pelo
legislador em documento solene, sejam leis esparsas contendo normas
materialmente constitucionais, seja uma compilação que consolide, em um só
diploma, os dispositivos alusivos à separação de poderes e aos direitos e
garantias fundamentais.
c)A classificação ontológica das Constituições põe em confronto as
pretensões normativas da Carta e a realidade do processo de poder, sendo
classificada como nominativa, nesse contexto, a Constituição que, embora
pretenda dirigir o processo político, não o faça efetivamente.
d)As Constituições classificadas como populares ou democráticas são
materializadas com o tempo, com o arranjo e a harmonização de ideais e teorias
outrora contrastantes.
e)As Constituições semânticas possuem força normativa efetiva, regendo os
processos políticos e limitando o exercício do poder.

4. (CESPE,AGU,2015) De acordo com o princípio da unidade da CF, a


interpretação das normas constitucionais deve ser feita de forma sistemática,
afastando-se aparentes antinomias entre as regras e os princípios que a
compõem, razão por que não devem ser consideradas contraditórias a norma
constitucional que veda o estabelecimento de distinção pela lei entre os
brasileiros natos e os naturalizados e a norma constitucional que estabelece que
determinados cargos públicos devam ser privativos de brasileiros natos. CERTO

5. (CESPE,TRE-GO,2015) Devido ao status que tem uma Constituição dentro


de um ordenamento jurídico, a entrada em vigor de um novo texto constitucional
torna inaplicável a legislação infraconstitucional anterior. ERRADO

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ANOTAÇÕES:
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DIA 72

PROCESSUAL CIVIL

Leitura do Novo Código de Processo Civil.

OBSERVAÇÃO:
Os certames estão explorando basicamente a letra de lei do Novo CPC. Desse modo, o
curso começa, a partir de agora, a introduzir a leitura do Novo CPC.

COMO ESTUDAR?

 Leitura dos arts. 1º a 69 do Novo CPC;

 Resolver 40 questões aleatórias do Novo CPC, conferindo os artigos


cobrados (pode ser de qualquer banca).

O QUE É IMPORTANTE?

Das normas fundamentais do Processo Civil (arts. 1º a 12):

 Princípio da primazia da solução de mérito: obriga o juiz a sanar


vícios, a fim de evitar a extinção do feito sem resolução do mérito (art.
4º).

 Princípio da cooperação: “Art. 6º. Todos os sujeitos do processo devem


cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de
mérito justa e efetiva”. Deveres decorrentes do princípio da
cooperação: esclarecimento, diálogo ou consulta, prevenção e auxílio
ou adequação. Para mais informações, clique aqui.

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 Proibição de decisão-surpresa: o juiz não pode decidir sobre matéria a
que não se tenha dado a oportunidade de as partes sobre ela se
manifestar, ainda que deva decidir de ofício (art. 10).

 Ordem preferencial para pronunciamentos jurisdicionais, conforme a


cronologia de recebimento de pedidos (art. 12).

Da aplicação das normas processuais (arts. 13 a 15)

Da jurisdição, ação e competência (arts. 16 a 69):

 Jurisdição: princípios e características.

 Regramento do CPC sobre competência, com destaque para


modificação de competência e incompetência.

 Alegação da incompetência absoluta e relativa como preliminar de


contestação.

ANOTAÇÕES:
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DIA 73

DIREITO ADMINISTRATIVO

Serviço público. Concessão, permissão e autorização de serviço público.


Parceria Público-Privada.

(Itens 13 e 20 - parcial)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto pelo livro de preferência do aluno (entre aqueles


indicados na bibliografia);
Dica: Não ler nada de PPP em livro. Não vale a pena. As questões que
caem restringem-se à literalidade da lei;
 Ler a Lei nº 8.987/1995;
 Ler a Lei nº 11.079/2004 – somente até o artigo 13;
 Resolver 50 questões sobre “Serviços Públicos”;
 Resolver 30 questões sobre “PPP”.

O QUE É IMPORTANTE?

Serviços Públicos:

 Serviços Públicos:

o Critérios para definição: subjetivo, formal e material;

o Classificação: próprios/impróprios, uti universi/uti singuli,


exclusivos/não exclusivos.

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 Responsabilidade das concessionárias e permissionárias de serviço
público;

 Conceito de serviço adequado;

 Princípio da continuidade:

o Impossibilidade de cortar serviço público por débitos pretéritos


(AgRg no AREsp. 817.879/SP);

o Ilegalidade no corte de serviço público por suposta fraude no


medidor apurada unilateralmente pela concessionária (AgInt no
AREsp 857.257/SP);

o Possibilidade de corte em órgãos públicos inadimplentes, salvo


nos locais em que se prestem serviços públicos essenciais (AgRg
no REsp 1523996);

o Legitimidade do corte por débitos atuais, desde que precedido de


prévio aviso. Essa situação pode ser excepcionada quando o corte
do serviço público possa causar lesão irreversível à integridade
física do usuário.

 Contratação com terceiros (art. 25, § 1º);

 Subconcessão (art. 26);

 Transferência de concessão (art. 27);

 Intervenção (art. 32 a 24);

 Encampação: conceito e requisitos;

 Caducidade: conceito e requisitos;

 Reversão: conceito.

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Parcerias Público-Privadas:

 Concessão patrocinada x Concessão administrativa;

 Vedações à celebração de PPP:

Art. 2º, § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria


público-privada:

I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte


milhões de reais);

II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco)


anos; ou

III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra,


o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de
obra pública.

 Repartição objetiva dos riscos entre as partes;

 Alterações promovidas pela Lei n. 13.097/2015 CUIDADO!

 Formas de contraprestação da Administração Pública nos contratos de


PPP;

 Garantia;

 Sociedade de Propósito Específico (art. 9º);

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula 356 do STJ: É legítima a cobrança de tarifa básica pelo uso dos
serviços de telefonia fixa.

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Súmula 407 do STJ: E legítima a cobrança de tarifa de água, fixada de
acordo com as categorias de usuários e as faixas de consumo.

Súmula 412 do STJ: A ação de repetição de indébito de tarifas de água e


esgoto sujeita-se ao prazo prescricional estabelecido no CC.

ALGUNS JULGADOS SOBRE O ASSUNTO:

Informativo 562: O Poder Judiciário não tem competência para autorizar,


ainda que a título precário, a prestação de serviço de radiodifusão com
finalidade exclusivamente educativa. O art. 223 da CF atribui competência
ao Poder Executivo para outorgar e renovar concessão, permissão e
autorização, bem como fiscalizar o serviço de radiodifusão sonora e de sons
e imagens. Em consonância com essa previsão constitucional, além de
obedecidas as disposições do Decreto-Lei 236/1967 (que complementa e
modifica o Código Brasileiro de Telecomunicações), as outorgas para a
execução dos serviços de radiodifusão com finalidade exclusivamente
educativa requerem procedimento administrativo seletivo divulgado pela
publicação de avisos de habilitação no Diário Oficial da União, os quais
informam a quantidade de municípios, as sedes das outorgas, bem como
convidam os interessados a apresentarem propostas ao Ministério das
Comunicações. Nesse contexto, a despeito de não caber ao STJ analisar os
dizeres de portarias, cumpre salientar que, nos termos do art. 13 da
Portaria MC 355/2012, à vista do parecer da Consultoria Jurídica, o
Ministro de Estado das Comunicações poderá adjudicar e homologar o
procedimento seletivo de radiodifusão educativa. Compete à ANATEL, em
momento posterior, administrar o serviço. Exsurge, pois, a conclusão de que
o funcionamento das rádios com finalidade educativa exige prévia
autorização do Executivo, de modo que não cabe ao Judiciário adentrar a
esfera de competência estrita àquele Poder, mostrando-se inviável a
autorização judicial para funcionamento de rádios com finalidade
educativa, mesmo que a título precário, por ser essa outorga ato

15
administrativo complexo. REsp 1.353.341-PE, Rel. Min. Humberto Martins,
julgado em 12/5/2015, DJe 19/5/2015.

Informativo 554: Concessionária de rodovia pode cobrar de


concessionária de energia elétrica pelo uso de faixa de domínio de rodovia
para a instalação de postes e passagem de cabos aéreos efetivadas com o
intuito de ampliar a rede de energia, na hipótese em que o contrato de
concessão da rodovia preveja a possibilidade de obtenção de receita
alternativa decorrente de atividades vinculadas à exploração de faixas
marginais. O caput do art. 11 da Lei 8.987/1995 (Lei de Concessões e
Permissões) prescreve que, "No atendimento às peculiaridades de cada
serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da
concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes
provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de
projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a
modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei".
Ressalte-se que, como a minuta do contrato de concessão deve constar no
edital - conforme dispõe o art. 18, XIV, da Lei 8.987/1995 -, o mencionado
art. 11, ao citar "no edital", não inviabiliza que a possibilidade de aferição
de outras receitas figure apenas no contrato, haja vista se tratar de parte
integrante do edital. Sendo assim, desde que haja previsão no contrato de
concessão da rodovia, permite-se a cobrança, a título de receita alternativa,
pelo uso de faixa de domínio, ainda que a cobrança recaia sobre
concessionária de serviços de distribuição de energia elétrica. Ademais,
havendo previsão contratual, não há como prevalecer o teor do art. 2º do
Decreto 84.398/1980 em detrimento do referido art. 11 da Lei 8.987/1995.
Precedente citado: REsp 975.097-SP, Primeira Seção, DJe 14/5/2010.
EREsp 985.695-RJ, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 26/11/2014,
DJe 12/12/2014.

Informativo 546: Em ação civil pública movida para anular permissões


para a prestação de serviços de transporte coletivo concedidas sem licitação

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e para condenar o Estado a providenciar as licitações cabíveis, não cabe
discutir eventual indenização devida pelo Estado ao permissionário. A ação
civil pública é o instrumento processual destinado à defesa judicial de
interesses difusos e coletivos, permitindo a tutela jurisdicional do Estado
com vistas à proteção de certos bens jurídicos. Por meio desta ação,
reprime-se ou previne-se a ocorrência de danos ao meio ambiente, ao
consumidor, ao patrimônio público, aos bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico, dentre outros, podendo ter por
objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou
não fazer. Assim, não cabe neste tipo de ação, em que se busca a tutela do
bem coletivo, a condenação do Estado a indenizar o réu - na hipótese, a
permissionária de transporte público - pelos investimentos realizados, o que
pode ser pleiteado em ação autônoma. AgRg no REsp 1.435.347-RJ, Rel.
Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 19/8/2014.

Informativo 546: Declarada a nulidade de permissão outorgada sem


licitação pública ainda antes da Constituição Federal de 1988, é possível ao
magistrado estabelecer, independentemente de eventual direito a
indenização do permissionário, prazo máximo para o termo final do contrato
de adesão firmado precariamente. Considerando-se o disposto nos arts. 37,
caput e inciso XXI, da CF e 2º da Lei 8.666/1993, o interesse privado do
permissionário no eventual direito de ser indenizado não pode ser
privilegiado, perpetuando-se um contrato reconhecido como nulo pela
ausência de licitação. Nessa linha, a jurisprudência do STJ é no sentido de
que "extinto o contrato de concessão por decurso do prazo de vigência, cabe
ao Poder Público a retomada imediata da prestação do serviço, até a
realização de nova licitação, a fim de assegurar a plena observância do
princípio da continuidade do serviço público, não estando condicionado o
termo final do contrato ao pagamento prévio de eventual indenização, que
deve ser pleiteada nas vias ordinárias" (AgRg no REsp 1.139.802-SC,
Primeira Turma, DJe 25/4/2011). AgRg no REsp 1.435.347-RJ, Rel. Min.
Mauro Campbell Marques, julgado em 19/8/2014.

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Informativo 546: A não adoção pelo poder concedente das providências
do § 3º do art. 42 da Lei 8.987/1995 não justifica a permanência por prazo
muito longo de permissões para a prestação de serviços de transporte
coletivo concedidas sem licitação antes da Constituição Federal de 1988. A
redação do § 2° do art. 42 da Lei 8.987/1995 fixa o prazo de 24 meses
como tempo mínimo necessário que deve ser observado pela Administração
Pública para a realização de levantamentos e avaliações indispensáveis à
organização das licitações exigidas. Já a exigibilidade da licitação é
proveniente da CF. Assim, a legislação infraconstitucional deve ser
compatibilizada com os preceitos insculpidos nos arts. 37, XXI, e 175 da CF,
não podendo admitir-se um longo lapso temporal, com respaldo no art. 42, §
2º, da Lei 8.987/1995, uma vez que o comando constitucional deve ser
plenamente cumprido. Dessa forma, com a prorrogação do contrato de
permissão por longo prazo, fundamentada na necessidade de se organizar
o procedimento licitatório, prevaleceria suposto direito econômico das
empresas, que não pode se sobrepor ao preceito constitucional que obriga a
licitar e visa garantir e resguardar o interesse público da contratação
precedida de licitação. No mais, o fato de o parágrafo único do art. 40 da Lei
8.987/1995 determinar a aplicação às permissões de todos os demais
preceitos legais não a desnatura nem tampouco a torna idêntica à
concessão, até porque, segundo regra hermenêutica, a norma não pode ser
interpretada em dissonância com o todo legal ou mesmo com o caput do
artigo que integra. O caput do art. 40 confirma o que diz o art. 2º, IV, da
mesma lei, ou seja, que a permissão será formalizada mediante licitação e
observará os termos legais, sobretudo - diferentemente da concessão -,
quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral pelo poder concedente.
AgRg no REsp 1.435.347-RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado
em 19/8/2014.

Informativo 535: Não há garantia da manutenção do equilíbrio econômico-


financeiro do contrato de permissão de serviço de transporte público

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realizado sem prévia licitação. Precedentes citados: AgRg nos EDcl no REsp
799.250-MG, Segunda Turma, DJe 4/2/2010, e AgRg no Ag 800.898-MG,
Segunda Turma, DJe 2/6/2008. REsp 1.352.497-DF, Rel. Min. Og
Fernandes, julgado em 4/2/2014.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(CESPE/DPEES/2016): A Lei Federal nº 8.987/1995, que dispõe sobre o regime


de concessão e permissão da prestação de serviços públicos (...)
a)obriga as concessionárias de serviços públicos, de direito público e
privado, nos Estados e no Distrito Federal, a oferecer ao consumidor e ao
usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais
para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.
b)não se aplica no âmbito estadual, visto que se trata de lei destinada apenas a
regular a concessão e permissão de serviços públicos pela União.
c)veda a prestação delegada de serviços públicos por pessoas físicas, admitindo
seja feita somente por pessoas jurídicas e consórcios de empresas que
demonstrem capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
d)admite que seja utilizada a modalidade pregão para escolha do delegatário na
concessão de serviços públicos, bem como na concessão de serviços públicos
precedida da execução de obra pública.
e)estabelece como única fonte de receitas das concessões e permissões de
serviços públicos a tarifa fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e
preservada pelas regras de revisão previstas nessa lei, no edital e no contrato.

2. (FUNCAB/PCPA/2016): Levando em consideração o assunto serviço público,


seus princípios específicos e o posicionamento acerca do assunto nos Tribunais
Superiores, marque a opção correta.
a)É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando
o débito for decorrente de suposta fraude no medidor de consumo de energia
apurada unilateralmente pela concessionária.

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b) É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a
inadimplência do consumidor decorrer de débitos pretéritos, uma vez que se
busca impedir o enriquecimento sem causa e também como forma de coação ao
pagamento.
c)É ilegítimo a cobrança da tarifa de água fixada de acordo com as categorias de
usuários e as faixas de consumo.
d)Caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de
emergência motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações.
e)Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção após
prévio aviso, quando por inadimplemento, considerado o interesse da
coletividade. Sendo assim, é viável, portanto, responsabilizar-se o atual usuário,
adimplente com suas obrigações, por débito pretérito relativo ao consumo de
água, por exemplo, do usuário anterior.

3. (FCC/PGEMA/2016) O regime jurídico da prestação de serviços públicos,


estatuído pela Lei nº 8.987/95 e legislação correlata, impõe a
a)inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento, no procedimento da
concorrência para escolha da concessionária de serviço público.
b)reversão, em favor do poder concedente, de todos os bens utilizados pela
concessionária de serviço público para a prestação do serviço delegado.
c)instauração prévia de procedimento administrativo, assegurado o direito de
ampla defesa, para decretação de intervenção na concessionária de serviço
público, por conta de falhas na prestação contratual.
d)indenização da concessionária de serviço público, no advento do termo
contratual, caso haja bens reversíveis, ainda não amortizados ou
depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a
continuidade e atualidade do serviço concedido.
e)adoção obrigatória de arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua
portuguesa, para resolução de disputas decorrentes do contrato de concessão de
serviço público.

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ANOTAÇÕES:
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DIA 74

DIREITO CONSTITUCIONAL

O constitucionalismo.
A evolução histórica do constitucionalismo brasileiro.
Direito constitucional: conceito, objeto, fontes e relações com outros ramos
do Direito.
Constituição: conceito, concepções, classificação e elementos.
Normas constitucionais: conceito, forma, conteúdo, finalidade, estrutura
lógica, classificações, eficácia e aplicabilidade.
Hermenêutica constitucional: especificidades, elementos de interpretação,
princípios metódicos. - PARTE II

OBSERVAÇÃO! Vide meta 71.

(Itens 1 a 7)

ANOTAÇÕES:
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DIA 75

DIREITO TRIBUTÁRIO

Lei 11.101/2005 (recuperação judicial/falências).


(Item 15)

COMO ESTUDAR?

 Ler a Lei n. 11.101/2005;


Dica: Como a lei é enorme. O curso recomenda que o aluno adote
nessa meta o sentido inverso do estudo. Em outras palavras, o aluno
deve começar a resolver questões sobre o assunto e ir lendo apenas os
artigos de maior incidência. Por isso, a quantidade de questões é
significativa. Todavia, é recomendada a leitura de todos os
informativos.

 Ler os informativos sobre o assunto no “Vade Mecum de


Jurisprudência” do Dizer o Direito (pg. 371 a 381).
Observação: Como são muitos informativos e eles são de extrema
relevância, o curso preferiu remeter o aluno à leitura dos informativos
pelo livro do Dizer o Direito.

 Resolver 70 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Falência:

o Pressupostos da falência.

o Instauração do juízo universal da falência.

25
o Efeitos da falência.

o Crédito concursais x Créditos extraconcursais.

o Extinção das obrigações do devedor falido.

 Recuperação Judicial:

o Requisitos para o processamento da recuperação judicial.

o Meios de recuperação judicial (rol exemplificativo do art. 50).

o Concessão da recuperação judicial com consentimento dos


credores.

o Efeitos da decisão que concede a recuperação judicial.

o Convolação da recuperação judicial em falência.

 Recuperação Extrajudicial:

o Requisitos legais da recuperação extrajudicial.

o Efeitos da homologação do plano de recuperação extrajudicial.

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula 25 do STJ - Nas ações da Lei de Falências o prazo para a


interposição de recurso conta-se da intimação da parte.

Súmula 29 do STJ - No pagamento em juízo para elidir falência, são devidos


correção monetária, juros e honorários de advogado.

26
Súmula 36 do STJ - A correção monetária integra o valor da restituição, em
caso de adiantamento de câmbio, requerida em concordata ou falência.

Súmula 133 do STJ - A restituição da importância adiantada, a conta de


contrato de câmbio, independe de ter sido a antecipação efetuada nos quinze
dias anteriores ao requerimento da concordata.

Súmula 248 do STJ - Comprovada a prestação dos serviços, a duplicata não


aceita, mas protestada, é título hábil para instruir pedido de falência.

Súmula 307 do STJ - A restituição de adiantamento de contrato de câmbio,


na falência, deve ser atendida antes de qualquer crédito.

Súmula 361 do STJ - A notificação do protesto, para requerimento de


falência da empresa devedora, exige a identificação da pessoa que a recebeu.

Súmula 581 do STJ - A recuperação judicial do devedor principal não


impede o prosseguimento das ações e execuções ajuizadas contra terceiros
devedores solidários ou coobrigados em geral, por garantia cambial, real ou
fidejussória.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1. (FCC/Auditor-Fiscal MA/2016) Conforme a Lei no 11.101, de 09 de fevereiro


de 2005, será decretada a falência do devedor a ela sujeito que, sem relevante
razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em
títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40
salários-mínimos na data do pedido de falência, salvo se o devedor provar,
entre outras hipóteses, que
a) sua atividade é relevante para o desenvolvimento social ou econômico do
País.
b) o valor dos seus bens supera o das suas dívidas.

27
c) o valor dos seus bens é, pelo menos, duas vezes superior ao das suas
dívidas.
d) não possui bens penhoráveis.
e) a cobrança da dívida está prescrita.

2. (CESPE, TJAM, 2016) Considerando que determinado juiz tenha concedido


a recuperação judicial a um devedor, após a aprovação do plano de
recuperação em assembleia geral de credores, assinale a opção correta.
a) O juiz é competente para decidir sobre a constrição de bens do devedor,
mesmo que não tenham sido abrangidos pelo plano de recuperação da
empresa.
b) As execuções individuais ajuizadas contra o próprio devedor devem ser
extintas, diante da novação resultante da concessão da recuperação
judicial.
c) Um dos efeitos da referida decisão judicial é interromper a prescrição de
todas as ações e execuções em face do devedor.
d) Se, decorridos mais de dois anos da referida decisão judicial, o devedor
inadimplir obrigação prevista no plano, o juiz deverá convolar a recuperação
em falência.
e) É correto afirmar que o devedor beneficiado pela decisão nunca faliu antes.

3. (CESPE, TJDFT, 2016) Acerca da recuperação judicial, assinale a opção


correta.
a) O juiz, mesmo tendo ultrapassado o prazo de dois anos da homologação do
plano de recuperação judicial, deve, de ofício, decretar a falência do devedor,
caso ele não o cumpra.
b) A ação de despejo proposta contra empresário que tem deferido o
processamento da recuperação judicial deve ser suspensa pelo prazo de cento e
oitenta dias.
c) A execução fiscal, deferido o processamento da recuperação judicial,
não se suspende, mas serão da competência do juízo da recuperação os
atos de alienação do patrimônio da sociedade.

28
d) O MP assumirá a legitimidade para impugnar o plano de recuperação
judicial, caso nenhum credor o faça.
e) Se a assembleia geral de credores rejeitar o plano de recuperação judicial, o
juiz devera determinar o arquivamento do processo, ficando vedado ao devedor
fazer novo requerimento pelo prazo de dois anos.

ANOTAÇÕES:
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30
DIA 76

DIREITO DO TRABALHO

Contrato individual de trabalho. Disposições gerais. Remuneração e


salário. Alteração, suspensão e interrupção.

(Item 7 - parcial)

COMO ESTUDAR?

 Ler os seguintes assuntos no livro de preferência do aluno, dentre


aqueles indicados na bibliografia: “CONTRATO INDIVIDUAL DO
TRABALHO” e “ALTERAÇÃO, SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO”.

 Ler os seguintes dispositivos da CLT: 2º,3º,6º, 428 a 433, 442 a 456,


468 a 476-A, 479 a 481;

 Resolver 60 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Características do contrato de trabalho;

 Trabalho proibido x ilícito;

 Contrato de experiência;

 Contrato por prazo determinado;

 Contrato de aprendizagem;

 Contrato por prazo determinado IMPORTANTE!;

31
 Condições para alteração do contrato de trabalho;

 Suspensão x Interrupção: diferenças e hipóteses;

 Cuidado com os prazos no tocante ao assunto de interrupção do


contrato de trabalho.

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula 188 do TST: O contrato de experiência pode ser prorrogado,


respeitado o limite máximo de 90 dias.

Súmula 244 do TST: I- O desconhecimento do estado gravídico pelo


empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da
estabilidade (art. 10, 11, "b" do ADG). II- A garantia de emprego à gestante só
autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do
contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos
correspondentes ao período de estabilidade. III - A empregada gestante tem
direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso 11, alínea b, do
ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo
determinado.

Súmula 163 do TST: Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas nos
contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT.

Súmula 51 do TST: I. As cláusulas regulamentares, que revoguem ou


alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores
admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. II. Havendo a
coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um
deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro.

Orientação jurisprudencial 308 da SDI-1 do TST: O retorno do servidor


público (administração direta, autárquica e fundacional) à jornada inicialmente

32
contratada não se insere nas vedações do art. 468 da CLT, sendo a sua
jornada definida em lei e no contrato de trabalho firmado entre as partes.

Súmula n. 265 do TST: A transferência para o período diurno de trabalho


implica a perda do direito ao adicional noturno.

Orientação jurisprudencial 159 da SDI-1: Diante da inexistência de


previsão expressa em contrato ou em instrumento normativo, a alteração da
data de pagamento pelo empregador não viola o art. 468, desde que
observado o parágrafo único do art. 459, ambos da CLT.

Súmula 43 do TST: Presume-se abusiva a transferência de que trata o §1º


do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço.

Orientação jurisprudencial 113 da SDI - I do TST: O fato de o empregado


exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no
contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto
a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória.

Súmula 29 do TST: Empregado transferido, por ato unilateral do


empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a
suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.

Súmula 372 do TST: I. Percebida a gratificação de função por dez ou mais


anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu
cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio
da estabilidade financeira. II. Mantido o empregado no exercício da função
comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação

Súmula 155 do TST: As horas em necessário, como parte, à justiça do


empregado falta ao serviço para comparecimento não serão descontadas de
seus salários.

33
Súmula n. 269 do TST: O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem
o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de
serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à
relação de emprego.

Súmula n. 440: Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde, ou


de assistência médica, oferecido pela empresa ao empregado, não obstante
suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou
de aposentadoria por invalidez.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1. (CESPE, TRT8, 2016) No que se refere à alteração ou à extinção do contrato


de emprego, assinale a opção correta.
a) O adicional de transferência é devido na transferência provisória e na
definitiva, sendo equivalente a, no mínimo, 25% dos salários que o empregado
percebia na localidade de origem.
b) Em caso de extinção do estabelecimento, é lícita a transferência do
empregado, dado o princípio da continuidade da relação de emprego.
c) As despesas resultantes da transferência que acarretem mudança de
domicílio correm por conta do empregado.
d) É lícita a rescisão por justa causa do contrato individual de trabalho ante a
negativa do empregado à efetivação de qualquer alteração no contrato de
trabalho proposta de forma unilateral pelo empregador.
e) Constitui alteração unilateral ilícita a determinação do empregador para que
o empregado deixe função de confiança e reverta a cargo efetivo anteriormente
ocupado.

2. (CESPE, PGM São Luís, 2015) Com referência a suspensão e alteração do


contrato de trabalho, assinale a opção correta.

34
a) A suspensão e a interrupção do contrato de emprego impedem,
interrompem ou suspendem o prazo prescricional.
b) A suspensão do contrato de trabalho ocorre quando o empregado deixa de
prestar serviços, mas sem deixar de receber o seu salário, contando-se esse
período como tempo de serviço trabalhado.
c) O empregador que alterar o local de trabalho para localidade mais
distante da casa do empregado deverá complementar os gastos deste
com o transporte.
d) Não se admite que o empregador passe a exigir o uso de uniforme a
empregado se não o exigiu na época da celebração do contrato de emprego.
e) A sucessão de empregadores é forma de alteração do contrato de trabalho
que ocorre com empresas urbanas e rurais e com empregadores domésticos.

3. (CESPE, TJDFT, 2016) Acerca da alteração do contrato de trabalho,


assinale a opção correta.
a) O jus variandi, decorrente do poder de direção do empregador, permite que
o empregador faça unilateralmente qualquer alteração no contrato de trabalho
de seus empregados.
b) O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de
previsão de transferência no contrato de trabalho excluem o direito ao
adicional de transferência.
c) O mútuo consentimento é o único requisito indispensável para que se
considere lícita qualquer alteração das condições elencadas no contrato
individual de trabalho.
d) Transferência que acarrete mudança de domicílio garante ao empregado o
pagamento de um adicional não inferior a 35% dos salários que ele percebia
na localidade de origem.
e) Tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da
despesa de transporte o empregado transferido, por ato unilateral do
empregador, para local mais distante de sua residência.

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ANOTAÇÕES:
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DIA 77

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Leitura do Novo Código de Processo Civil.

COMO ESTUDAR?

 Leitura dos arts. 70 a 187 do Novo CPC;

 O aluno que possuir o livro “Questões Comentadas – Novo Direito


Processual Civil” pode resolver e ler os comentários do capítulo 1 ao
9, a fim de fixar melhor o conteúdo da lei OU resolver 40 questões
aleatórias do Novo CPC, conferindo os artigos cobrados (pode ser de
qualquer banca).

O QUE É IMPORTANTE?

 Das Despesas, dos Honorários Advocatícios e das Multas (art. 82 a 97


do NCPC);

 Gratuidade da Justiça (art. 98 a 102 do NCPC);

 Intervenção de Terceiros (art. 119 a 132 do NCPC);

 Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica (art. 133 a


137 do NCPC);

 Amicus Curiae (art. 138 do NCPC);

 Impedimento x Suspeição (art. 144 e 145 do NCPC);

 Advocacia Pública (arts. 182 a 184).

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ANOTAÇÕES:
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