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CRONOGRAMA DE METAS

4º MÊS - 1º BLOCO

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Mapa de matérias e assuntos do 4º mês – bloco 01 – 14 dias

Poder Legislativo: a) funções, organização e

funcionamento; b) atos parlamentares; c) espécies


DIA 85 DIREITO CONSTITUCIONAL
normativas; d) processo legislativo; e) estatuto dos

congressistas; f) regimentos parlamentares; g)

Tribunal de Contas.

Normas gerais de tutela do trabalho. Identificação

profissional. Duração do trabalho. Segurança e

medicina do trabalho.

DIA 86 DIREITO DO TRABALHO Normas especiais de tutela do trabalho. Professores.

Proteção do trabalho da mulher. Trabalho noturno.

Períodos de descanso. Métodos e locais de trabalho.

Proteção à maternidade. Proteção do trabalho do

menor. Duração do trabalho.

Função administrativa. Regime jurídico

administrativo. Poderes da Administração.


DIA 87 DIREITO ADMINISTRATIVO
Princípios da Administração Pública. Administração

Pública. Organização. Descentralização.

Desconcentração. Órgãos públicos. – PARTE I

Poder Judiciário: a) órgãos, funções, organização,

composição, competências e funcionamento; b)

estatuto da magistratura e seus princípios

informativos; c) garantias institucionais da função


DIA 88 DIREITO CONSTITUCIONAL
judicial; d) precatórios; e) Supremo Tribunal

Federal; f) Superior Tribunal de Justiça; g) Tribunal

de Justiça do Estado de São Paulo; h) súmula

vinculante; i) repercussão geral; j) Conselho

Nacional de Justiça; k) princípio da inafastabilidade

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do controle judicial e atos políticos e interna

corporis.

DIA 89 DIREITO PROCESSUAL DO Execução.

TRABALHO

Função administrativa. Regime jurídico

administrativo. Poderes da Administração.


DIA 90 DIREITO ADMINISTRATIVO
Princípios da Administração Pública. Administração

Pública. Organização. Descentralização.

Desconcentração. Órgãos públicos. – PARTE II

DIA 91 DIREITO PROCESSUAL CIVIL Leitura do Novo Código de Processo Civil.

(Domingo)

Funções essenciais à Justiça: a) Ministério Público,

Defensoria Pública e Advocacia: regime jurídico; b)


DIA 92 DIREITO CONSTITUCIONAL
Advocacia Pública: enquadramento constitucional,

função de controle dos atos jurídicos públicos,

função de postulação do interesse público e

garantias institucionais e funcionais.

DIA 93 DIREITO CIVIL Responsabilidade civil. Liquidação de danos

patrimoniais e morais.

DIREITO PROCESSUAL DO Dissídio coletivo.

TRABALHO
DIA 94

Revisão da disciplina de Direito Processual do


REVISÃO POR DISCIPLINA
Trabalho.

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DIA 95 DIREITO PROCESSUAL CIVIL Leitura do Novo Código de Processo Civil.

A reforma do Estado: disciplina e efeitos. Formas de

parceria com a iniciativa privada.


DIA 96 DIREITO ADMINISTRATIVO

DIA 97 DIREITO PROCESSUAL CIVIL Leitura do Novo Código de Processo Civil.

DIA 98 DIREITO ADMINISTRATIVO Convênios e consórcios administrativos.

(Domingo)

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CALENDÁRIO DE METAS – MÊS 04 – BLOCO 01:

DIA 85

DIREITO CONSTITUCIONAL

Poder Legislativo: a) funções, organização e funcionamento; b) atos

parlamentares; c) espécies normativas; d) processo legislativo; e) estatuto

dos congressistas; f) regimentos parlamentares; g) Tribunal de Contas.

(Item 15.1)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto pelo livro de preferência do aluno (entre aqueles

indicados na bibliografia);

 Ler os artigos 44 a 69 da Constituição Federal;

 Ler os artigos 70 a 75 da Constituição Federal;

 Ler os tópicos “PODER LEGISLATIVO”, “PROCESSO LEGISLATIVO”

e “TRIBUNAIS DE CONTAS” no “Vade Mecum de Jurisprudência” do

Dizer o Direito (pg. 53 a 70);

 Resolver 60 questões sobre o assunto.

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O QUE É IMPORTANTE?

Órgãos e competências do Poder Legislativo:

 Bicameralismo federativo no Poder Legislativo Federal: Senado Federal,

na representação de Estados e DF, e Câmara de Deputados, na

representação do povo;

 Congresso Nacional: decorar atribuições;

 Senado Federal: decorar atribuições;

 Câmara de Deputados: decorar atribuições;

 Sessão legislativa x Legislatura: conceitos e diferenças;

 Reuniões em sessão conjunta da CD e SF: hipóteses constitucionais;

 Convocação extraordinária: quem convoca e em quais hipóteses?

Proibição de pagamento de verbas indenizatórias nas convocações

extraordinárias. Inconstitucionalidade de lei estadual ou municipal

que preveja pagamento de verba indenizatória por comparecimento às

sessões extraordinárias (ADI 4587 – Informativo 747);

 Comissão Parlamentar de Inquérito:

o Comissão temporária (pode haver prorrogação, mas não pode

ultrapassar a legislatura) para apuração de fato certo e

determinado (pode haver aditamento de fato).

o Criação: 1/3 da CD ou 1/3 do SF ou 1/3 do Congresso Nacional.

o “Direito subjetivo das minorias”: Ofenderá a CF a decisão do

plenário da Câmara dos Deputados que, com base no princípio

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majoritário, rejeitar a criação de comissão parlamentar de

inquérito para apurar fato certo e determinado, objeto de

requerimento de um terço dos membros da referida casa

legislativa (MS 26.441)

o Poderes da CPI:

É PERMITIDO: quebra de sigilo fiscal; de sigilo bancário; de

sigilo de dados telefônicos (NÃO CONFUNDA: dados telefônicos x

interceptação telefônica); obter informação de documentos

sigilosos,

NÃO É PERMITIDO: interceptação telefônica; busca domiciliar;

ordem de prisão, salvo por falso testemunho; indisponibilidade

de bens.

o CPI estadual pode quebrar sigilo bancário. CPI municipal não

pode quebrar sigilo bancário.

o Comparar o que a CPI pode e o que o TCU pode.

 Imunidades parlamantares:

Formal: “caso Delcídio Amaral”; Material; Fraude processual.

Irrenunciável.

Não se estende a suplentes.

Processo Legislativo:

 Irrepetibilidade relativa x Irrepetibilidade absoluta;

 Iniciativa privativa;

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 Emenda Constitucional;

 Medida provisória.

ALGUNS JULGADOS SOBRE O ASSUNTO:

Informativo n. 755: É constitucional lei estadual que condiciona a nomeação

dos dirigentes de AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES à prévia aprovação da

Assembleia Legislativa. Por outro lado, é inconstitucional exigir essa prévia

aprovação da ALE se os dirigentes forem de EMPRESAS PÚBLICAS e

SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. É inconstitucional a exigência de que os

dirigentes de entidades da administração indireta forneçam à ALE a

declaração atualizada de seus bens e de suas ocupações para serem

fiscalizados pelo Parlamento. Tal situação viola a separação de poderes. STF.

Plenário. ADI 2225/SC, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 21/8/2014 (Info

755). – Fonte: Dizer o Direito.

Informativo n. 787: O BNDES celebrou um contrato de financiamento com

um grande grupo empresarial de carnes bovinas. A Comissão de Controle

Externo da Câmara dos Deputados solicitou ao TCU que realizasse auditoria

neste contrato. O TCU instaurou o procedimento e determinou ao BNDES que

enviasse os documentos relacionados com a operação. O BNDES impetrou

mandado de segurança no STF contra o TCU pedindo para não ser obrigado a

fornecer as informações solicitadas, sob o fundamento de que isso violaria o

sigilo bancário e empresarial da empresa que recebeu o financiamento. O STF

concordou com as razões invocadas no MS? NÃO. O STF denegou (indeferiu) o


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mandado de segurança impetrado e determinou que o BNDES enviasse as

informações. O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito

originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo bancário. O acesso a

tais dados é imprescindível à atuação do TCU na fiscalização das atividades

do BNDES. O STF possui precedentes no sentido de que o TCU não detém

legitimidade para requisitar diretamente informações que importem quebra de

sigilo bancário. No entanto, a Corte reputou que a situação acima relatada

seria diferente dos demais precedentes do Tribunal, já que se trata de

informações do próprio BNDES em um procedimento de controle legislativo

financeiro de entidades federais por iniciativa do Parlamento. STF. 1ª Turma.

MS 33340/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 26/5/2015 (Info 787). Fonte:

Dizer o Direito.

Informativo n. 787: O TCU ostenta a condição de órgão independente na

estrutura do Estado brasileiro, cujas funções estão elencadas nos incisos do

art. 71 da CF/88. Seus membros possuem as mesmas prerrogativas que as

asseguradas aos magistrados (art. 73, § 3º da CF/88), tendo suas decisões a

natureza jurídica de atos administrativos passíveis de controle jurisdicional.

Trata-se de um tribunal de índole técnica e política, criado para fiscalizar o

correto emprego dos recursos públicos. Os Tribunais de Contas realizam

controle de legitimidade, economicidade e de eficiência, verificando se os atos

praticados pelos entes controlados estão de acordo com a moralidade,

eficiência, proporcionalidade. No atual contexto juspolítico brasileiro, o

Tribunal de Contas possui competência para aferir se o administrador atuou

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de forma prudente, moralmente aceitável e de acordo com o que a sociedade

dele espera. O TCU representa um dos principais instrumentos republicanos

destinados à concretização da democracia e dos direitos fundamentais, na

medida em que o controle do emprego de recursos públicos propicia, em larga

escala, justiça e igualdade. STF. 1ª Turma. MS 33340/DF, Rel. Min. Luiz Fux,

julgado em 26/5/2015 (Info 787) - Fonte: Dizer o Direito.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(CESPE/PCPE/2016): A respeito do Poder Legislativo, assinale a opção correta.

a)Cabe aos três poderes da União manter, de forma integrada, sistema de

controle interno que inclua, entre suas finalidades, a execução dos

programas de governo e dos orçamentos da União.

b)Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de

seus membros, a instauração de processo por crime de responsabilidade contra o

procurador-geral da República.

c)A Câmara dos Deputados e o Senado Federal são compostos por representantes

dos estados, eleitos por meio do sistema proporcional.

d)No âmbito do processo legislativo, é permitido ao presidente da República vetar

em parte um projeto de lei, podendo o veto parcial abranger fragmento de texto de

artigo.

e)É vedada a edição de medida provisória relativa a direito civil ou a processo

civil.

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2. (CESPE/TCEPR/2016) Com referência às atribuições do Congresso Nacional,

da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, assinale a opção correta.

a)Cabe ao Senado Federal suspender a execução de atos normativos do Poder

Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação

legislativa.

b)Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar operações externas

de natureza financeira de interesse da União, dos estados, do Distrito Federal e

dos municípios.

c)Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do presidente da República, dispor

sobre a organização e o funcionamento da administração federal, mesmo nos

casos em que a disposição não implique aumento de despesa nem a criação ou

extinção de órgãos públicos.

d)É de competência exclusiva do Congresso Nacional, mediante decreto

legislativo, resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos

internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao

patrimônio nacional.

e)A concessão de anistia, indulto e comutação de penas é de competência do

Congresso Nacional, mediante lei sancionada pelo presidente da República.

3. (FCC/PGEMA/2016) Deputado Estadual de certo Estado é suspeito da prática

de homicídio doloso, cometido após a diplomação. A Constituição desse Estado

prevê ser o Órgão Especial do Tribunal de Justiça competente para julgar,

originariamente, os Deputados Estaduais pela prática de crimes comuns. Na

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hipótese de o Deputado vir a ser denunciado pelo cometimento do crime, será

competente para julgá-lo o

a)Órgão Especial do Tribunal de Justiça, cuja competência, nesse caso,

prevalece sobre a competência genérica do Tribunal do Júri, podendo a

Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, tal como previsto

pela Constituição Federal em favor dos Deputados Federais.

b)Tribunal do Júri, cuja competência, nesse caso, prevalece sobre o foro por

prerrogativa de função estabelecido pela Constituição Estadual, não podendo a

Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, já que aos Deputados

Estaduais não se aplicam as imunidades processuais previstas na Constituição

Federal em favor dos Deputados Federais.

c)Tribunal do Júri, cuja competência, nesse caso, prevalece sobre o foro por

prerrogativa de função estabelecido pela Constituição Estadual, não podendo a

Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, já que aos Deputados

Estaduais não se aplicam as imunidades materiais previstas pela Constituição

Federal em favor dos Deputados Federais.

d)Tribunal do Júri, cuja competência, nesse caso, prevalece sobre o foro por

prerrogativa de função estabelecido pela Constituição Estadual, podendo a

Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, tal como previsto pela

Constituição Federal em favor dos Deputados Federais.

e)Órgão Especial do Tribunal de Justiça, cuja competência, nesse caso, prevalece

sobre a competência genérica do Tribunal do Júri, não podendo a Assembleia

Legislativa sustar o andamento do processo, já que aos Deputados Estaduais não

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se aplicam as imunidades processuais previstas pela Constituição Federal em

favor dos Deputados Federais.

ANOTAÇÕES:

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DIA 86

DIREITO DO TRABALHO

Normas gerais de tutela do trabalho. Identificação profissional. Duração

do trabalho. Segurança e medicina do trabalho.

Normas especiais de tutela do trabalho. Professores. Proteção do trabalho

da mulher. Trabalho noturno. Períodos de descanso. Métodos e locais de

trabalho. Proteção à maternidade. Proteção do trabalho do menor.

Duração do trabalho.

(Itens 5 e 6)

COMO ESTUDAR?

 Ler os artigos 163 a 165 e 189 a 200 da CLT;

OBSERVAÇÃO: Se o aluno tiver tempo, pode começar a ler do artigo

154 até o 200 da CLT. Indicou-se, primordialmente, do 189 ao 200 da

CLT, porque são dispositivos mais cobrados em concursos. Todavia, os

artigos 154 ao 200 estão previstos no Edital.

 Ler os artigos 372 a 400 da CLT;

 Ler os artigos 402 a 441 da CLT;

 Resolver 60 questões sobre o assunto.

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O QUE É IMPORTANTE?

 A realização da perícia é obrigatória para verificação de insalubridade.

Quando não for possível sua realização como em caso de fechamento

da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova (OJ

278 da SDI-I do TST).

 O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o

engenheiro para efeito de caracterização e classificação da

insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo

ser profissional devidamente qualificado. (OJ 165 da SDI-I do TST).

 A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da

autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo

adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da

irredutibilidade salarial. (Súmula 248 do TST).

 Adicional de insalubridade:

o É calculado sobre o salário-mínimo, variando de acordo com a

agressividade do agente nocivo: 10%, 20% ou 40%.

o Agentes nocivos à saúde do empregado.

o Súmula Vinculante n. 4 do STF (vide abaixo em Súmulas).

 Adicional de periculosidade:

o Adicional de, no mínimo, 30% do salário-base.

o Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de

trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual

inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de

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exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene,

saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem

pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT).

(Súmula 364, II, do TST).

 Trabalho da mulher:

o Duração: inicia-se com a confirmação da gravidez e permanece

até 5 meses após o parto.

o Desconhecimento da gravidez pelo empregador: não afasta o

direito à estabilidade.

o Contrato por prazo determinado: adquire estabilidade (Súmula

n. 244 do TST e art. 391-A da CLT).

o Gravidez durante o aviso-prévio, inclusive indenizado: A

confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato

de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio

trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a

estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10

do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (art. 391-A

da CLT).

o Somente ocorrerá a reintegração se a decisão ocorrer dentro do

período estabilitário.

o Se a decisão ou ingresso da reclamação for posterior ao período

de estabilidade, a empregada será indenizada.

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o Não há abuso de direito, se a empregada ingressar com

reclamação trabalhista após o período estabilitário (OJ 399 da

SDI – I do TST).

 Trabalho do menor:

o A partir dos 16 anos, exceto trabalho Noturno, Insalubre e

Perigoso (NIP).

o A partir dos 14 anos somente como aprendiz.

o Proibido trabalhar em horas extras, exceto:

a) compensação- máximo 2 horas extras diárias;

b) força maior- até 12 horas.

o Intervalo de 15 minutos entre jornada normal e horas extras.

o Trabalho em mais de uma empresa: 8 horas somadas

o Representante legal: assistência na quitação das verbas

rescisórias

o Férias: impossibilidade de fracionar em dois períodos e direito de

coincidir férias no trabalho com as férias escolares.

 Aprendiz:

o A partir de 14 anos até 24 anos, exceto deficiente.

o Requisitos: Contrato escrito, matrícula e frequência na escola e

inscrição em programa de aprendizagem.

o Prazo do contrato: 2 anos, exceto deficiente.

o FGTS: 2%

o Obrigatoriedade na contratação:

Mínimo: 5%.

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Máximo: 15%.

Exceção à regra: Entidades sem fins lucrativos e pequenas

e microempresas.

o Jornada: 6 horas, exceto se completou o ensino fundamental, 8

horas.

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Orientação jurisprudencial 30 da SDC: Nos termos do art. 10, II, "a",

do ADCT, a proteção à maternidade foi erigida à hierarquia

constitucional, pois retirou do âmbito do direito potestativo do empregador

a possibilidade de despedir arbitrariamente a empregada em estado

gravídico. Portanto, a teor do artigo 92 da CLT, torna-se nula de pleno

direito a cláusula que estabelece a possibilidade de renúncia ou

transação, pela gestante, das garantias referentes à manutenção do

emprego e salário".

Súmula 39 do TST: Os empregados que operam em bomba de gasolina

têm direito ao adicional de periculosidade (Lei nº 2.573, de 15.08.1955).

Orientação jurisprudencial 347 da SDI-I do TST: É devido o

adicional de periculosidade aos empregados cabistas, instaladores e

reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, desde que,

no exercício de suas funções, fiquem expostos a condições de risco

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equivalente ao do trabalho exercido em contato com sistema elétrico de

potência.

Orientação jurisprudencial 345 da SDI-I do TST: A exposição do

empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a

percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação

ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho nº 3.393, de 17.12.1987,

e 518, de 07.04.2003), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de

plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa

contida no art. 200, “caput”, e inciso VI, da CLT. No período de

12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria nº 496 do Ministério

do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade.

Súmula 191 do TST: O adicional de periculosidade incide apenas sobre

o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em

relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá

ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.

Orientação jurisprudencial 259 da SDI-I do TST: O adicional de

periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno, já

que também neste horário o trabalhador permanece sob as condições de

risco.

Súmula 132 do TST: I - O adicional de periculosidade, pago em caráter

permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras (ex-

Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ

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15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-I - inserida em 27.09.2002) II -

Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em

condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional

de periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 da SBDI-I -

inserida em 08.11.2000)

Súmula 364 do TST: I - Tem direito ao adicional de periculosidade o

empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente,

sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se

de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo

habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-I nºs

05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003). II - Não é válida a

cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional

de periculosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e

proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui

medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma

de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT).

Súmula 447 do TST: Os tripulantes e demais empregados em serviços

auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da

aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de

periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, “c”,

da NR 16 do MTE.

Súmula 453 do TST: O pagamento de adicional de periculosidade

efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma

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proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao

máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova técnica

exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do

trabalho em condições perigosas.

Súmula vinculante 4: Salvo nos casos previstos na Constituição, o

salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de

vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por

decisão judicial.

Súmula 47 do TST: O trabalho executado em condições insalubres, em

caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à

percepção do respectivo adicional.

Súmula 448 do TST: I - Não basta a constatação da insalubridade por

meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo

adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na

relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. II – A higienização

de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação,

e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em

residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de

insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-

15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de

lixo urbano.

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Orientação jurisprudencial 165 da SDI- I do TST: O art. 195 da CLT

não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro para efeito de

caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade,

bastando para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente

qualificado.

Orientação jurisprudencial 173 da SDI- I do TST: I – Ausente

previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em

atividade a céu aberto, por sujeição à radiação solar (art. 195 da CLT e

Anexo 7 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE). II – Tem direito ao

adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto ao

calor acima dos limites de tolerância, inclusive em ambiente externo com

carga solar, nas condições previstas no Anexo 3 da NR 15 da Portaria nº

3214/78 do MTE.

Súmula 139 do TST: Enquanto percebido, o adicional de insalubridade

integra a remuneração para todos os efeitos legais.

Súmula 47 do TST: O trabalho executado em condições insalubres, em

caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à

percepção do respectivo adicional.

Orientação Jurisprudencial 47 da SDI- I do TST: A base de cálculo

da hora extra é o resultado da soma do salário contratual mais o

adicional de insalubridade.

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Súmula 289 do TST: O simples fornecimento do aparelho de proteção

pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de

insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição

ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do

equipamento pelo empregado.

Orientação Jurisprudencial 103 da SDI- I do TST: O adicional de

insalubridade já remunera os dias de repouso semanal e feriados.

Orientação Jurisprudencial 399 da SDI- I do TST: O ajuizamento de

ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não

configura abuso do exercício do direito de ação, pois este está submetido

apenas ao prazo prescricional inscrito no art. 7º, XXIX, da CF/1988,

sendo devida a indenização desde a dispensa até a data do término do

período estabilitário.

Súmula 244 do TST: I - O desconhecimento do estado gravídico pelo

empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente

da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). II - A garantia de emprego à

gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de

estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais

direitos correspondentes ao período de estabilidade. III - A empregada

gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II,

alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo

na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

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Orientação jurisprudencial 38 da SDC/TST: É abusiva a greve que se

realiza em setores que a lei define como sendo essenciais à comunidade,

se não é assegurado o atendimento básico das necessidades inadiáveis

dos usuários do serviço, na forma prevista na Lei n. 7.783/89.

Orientação jurisprudencial 10 da SDC/TST: É incompatível com a

declaração de abusividade de movimento grevista o estabelecimento de

quaisquer vantagens ou garantias a seus partícipes, que assumiram os

riscos inerentes à utilização do instrumento de pressão máximo.

Orientação jurisprudencial 11 da SDC/TST: É abusiva a greve

levada a efeito sem que as partes hajam tentado, direta e pacificamente,

solucionar o conflito que lhe constitui o objeto.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/TRT1/2016) Considere as seguintes hipóteses:

I. trabalho de mulher que demande, em qualquer hipótese, força muscular

superior a 25 quilos.

II. trabalho do menor em horário compreendido entre 22 e as 5 horas.

III. trabalho do menor como vendedor de drogas ilícitas.

IV. trabalho de mulher a partir da semana que anteceder ao parto marcado por

médico, desde que comprovado pelo respectivo atestado.

V. trabalho do menor em atividades penosas.

25
Segundo expressa disposição contida na legislação trabalhista, são proibidos os

trabalhos mencionados APENAS em

a) I e II.

b) I, II e III.

c) II e IV.

d) I, IV e V.

e) I, III e V.

2.(CESPE/TRT8/2016) No que se refere a segurança e medicina do trabalho,

atividades perigosas ou insalubres, assinale a opção correta.

a) A função de motociclista não é considerada atividade perigosa, por falta de

previsão legal.

b) Matérias relativas à insalubridade e à periculosidade não podem ser objeto de

ação trabalhista.

c) Recebida a classificação pelo órgão competente, é vedada a realização de atos

que visem eliminar ou neutralizar a insalubridade do ambiente de trabalho

d) A Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho é o órgão

responsável pela notificação de empresas em que seja constatado o exercício de

atividades insalubres.

e) A exposição e o manuseio contínuos de artigos inflamáveis pelo

empregado podem ser considerados atividades perigosas.

3.(FCC/TRT9/2015) Constitui medida de proteção ao trabalho da mulher, a

26
a)determinação de vagas exclusivas nos cursos de formação e qualificação de mão

de obra, ministrados por instituições governamentais, em percentual equivalente

a cinquenta por cento.

b)obrigatoriedade, nos estabelecimentos em que trabalham pelo menos vinte

mulheres, com mais de dezesseis anos de idade, de local apropriado onde seja

permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no

período de amamentação.

c)garantia de que os locais destinados à guarda dos filhos das operárias

durante o período da amamentação possuam, no mínimo, um berçário, uma

saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.

d)vedação de emprego de mulher em serviço que demande força muscular

superior a quinze quilos para o trabalho contínuo, ou trinta e vinte quilos para o

trabalho ocasional.

e)possibilidade de afastamento do emprego da empregada gestante, mediante

atestado médico, a partir do trigésimo dia antes do parto.

ANOTAÇÕES:

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27
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28
DIA 87

DIREITO ADMINISTRATIVO

Função administrativa. Regime jurídico administrativo. Princípios da

Administração Pública. Administração Pública. Organização.

Descentralização. Desconcentração. Órgãos públicos. – PARTE I

Observação: O assunto é muito grande. Por essa razão, foram destinadas duas

metas para seu estudo. O aluno deve estudar o que der hoje e, depois, continuar o

assunto no dia 90, fazendo uma breve revisão antes de retomar o estudo.

(Itens 1,2 e 4)

COMO ESTUDAR?

 Ler os seguintes assuntos pelo livro que o aluno está adaptado:

DIREITO ADMINISTRATIVO (NOÇÕES GERAIS), ORGANIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA) e PRINCÍPIOS

PÚBLICOS.

OBSERVAÇÃO: Essas são denominações usais de capítulos de alguns

livros. Geralmente, o assunto abrange os 3 ou 5 primeiros capítulos de

qualquer livro de Direito Administrativo.

29
 Ler os tópicos de “PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS” e

“ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA” no “Vade Mecum de

Jurisprudência” do Dizer o Direito (pg. 101 a 108);

 Resolver 80 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

Introdução ao direito administrativo. Fontes do direito administrativo.

Sistemas administrativos: sistema inglês, sistema francês e sistema

adotado no Brasil.

 Estado x Governo x Administração Pública.

 Sistema inglês:

o Jurisdição una.

o Todas as causas envolvendo a Administração Pública ou não são

julgadas, de modo definitivo pelo Judiciário.

o Poder Judiciário detém o monopólio da função jurisdicional.

o O Brasil adota o sistema inglês.

o Os tribunais administrativos no Brasil prolatam decisões que

podem ser submetidas à apreciação do Judiciário, ou seja, não

há falar em definitividade das decisões dos tribunais

administrativos.

30
o O art. 60, § 4º, III, da CF proíbe a adoção do modelo do

contencioso administrativo no Brasil.

o Isso não significa que, no Brasil, não existam questões que,

antes de serem levadas ao Judiciário, tenham que ser

discutidas, com exaurimento, na via administrativa. Ex: justiça

desportiva, reclamação por violação à Súmula Vinculante pela

Administração Pública, benefício previdenciário, habeas data.

 Sistema francês:

o Dualidade de jurisdição.

o A função jurisdicional reparte-se ente o Poder Judiciário e os

tribunais administrativos.

o Os tribunais administrativos prolatam decisões, nas causas em

que a Administração Pública é parte, com caráter de

definitividade.

o O sistema é oriundo da radicalização da teoria da tripartição dos

Poderes.

o Na França, a estrutura jurisdicional compõe-se de um Poder

Judiciário para julgamento de causas comuns e de um Conselho

de Estado para julgamento de causas administrativas. Acima

desses órgãos, julgando conflitos de competência entre eles,

encontra-se o Tribunal de Conflitos.

31
o Há algumas causas de interesse da Administração que são

julgadas no Judiciário.

o O Brasil, sob a égide da CF de 1967, chegou a adotar o sistema

francês.

Administração pública. Administração pública em sentido amplo e em

sentido estrito. Administração pública em sentido objetivo e em sentido

subjetivo. Princípios expressos e implícitos da administração pública.

 Administração Pública em sentido amplo: abrange, até mesmo, a

atividade de elaboração de políticas públicas.

 Administração Pública em sentido estrito: abrange somente a execução

de políticas públicas.

 Administração Pública em sentido objetivo, material ou funcional:

o O conceito adota como referência a atividade (o que é realizado),

não quem a exerce.

o Em sentido material, são apontadas como próprias da

Administração Pública as seguintes atividades: serviço público,

polícia administrativa, fomento e intervenção.

 Administração Pública em sentido subjetivo, orgânico ou formal:

32
o É o conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes que o nosso

ordenamento jurídico identifica como administração pública,

não importa a atividade que exerçam;

o O Brasil adota esse critério, de modo que só é Administração

Pública quem a lei assim considera.

o Administração direta: órgãos administrativos;

o Administração indireta: autarquias, fundações, empresa

públicas e sociedade de economia mista;

 Princípio da segurança jurídica:

o Aspecto subjetivo: proteção à confiança.

o Aspecto objetivo: irretroatividade das normas.

 Vedação ao nepotismo não precisa de lei, vez que deriva de princípios

expressos na Constituição Federal.

o Súmula Vinculante n. 13 do STF;

o Vedado nepotismo de forma cruzada ou transversa;

o O STF entende que a proibição ao nepotismo não é extensiva aos

agentes políticos do Poder Executivo;

 Princípio da autotutela:

33
o Súmula 346: A administração pública pode declarar a nulidade

dos seus próprios atos.

o Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos,

quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não

se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência

ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e

ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Regime jurídico-administrativo.

 Pedras toque ou bipolaridade do Direito Administrativo: supremacia do

interesse público e indisponibilidade do interesse público;

Organização administrativa. Centralização, descentralização,

concentração e desconcentração. Administração direta. Conceito. Órgão

público: conceito.

 Centralização/Descentralização:

o Competências atribuídas a entidades com personalidade jurídica

autônoma.

o Entidades descentralizadas respondem judicialmente pelos

prejuízos causados a particulares.

o Ex: autarquias, fundações, etc.

 Concentração/Desconcentração:

34
o Competências atribuídas a órgãos públicos sem personalidade

própria.

o Órgãos não podem ser acionados diretamente perante o Poder

Judiciário, com exceção de alguns órgãos dotados de capacidade

processual especial.

o Ex: Secretarias de Estado, Ministérios, etc.

 Teoria do órgão público: acata-se a teoria da imputação volitiva, que

sustenta que o agente público atua em nome do Estado, titularizando

um órgão público (conjunto de competências), de modo que a atuação

ou o comportamento do agente no exercício da função pública é

juridicamente atribuída ao Estado. O idealizador foi Otto Gierke.

 Classificação dos órgãos;

 Sociedade de Economia Mista x Empresa Pública:

o A sociedades de economia mista e empresas públicas têm sua

criação autorizada por lei.

o Todavia, elas não são criadas por lei. A personalidade jurídica

surge com o registro dos atos constitutivos em cartório.

o A extinção das empresas públicas e das sociedades de economia

mista somente pode ocorrer por meio de lei autorizadora.

o Diferenças entre as entidades:

35
EMPRESA PÚBLICA SOC. DE ECONOMIA MISTA

CAPITAL Exclusivamente público Misto

FORMA DE
Qualquer modalidade S/A
CONSTITUIÇÃO

E.P Federal: Justiça S.E.M Federal: Justiça


COMPETÊNCIA (AÇÕES)
Federal Estadual

o Criação de subsidiárias: Conceito - Empresas subsidiárias são

aquelas cujo controle e gestão das atividades são atribuídos à

empresa pública ou à sociedade de economia mista diretamente

criadas pelo Estado. Requisitos - Autorização legislativa para a

criação (ADI 1.649).

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula 346 do STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade dos

seus próprios atos.

Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos quando

eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;

ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os

direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

36
Súmula Vinculante 27: Compete à Justiça Estadual julgar causas entre

consumidor e concessionária de serviço público de telefonia, quando a

ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente nem opoente.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(CESPE/PCGO/2016): A respeito de Estado, governo e administração pública,

assinale a opção correta.

a)Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado

momento.

b)A organização da administração pública como um todo é de competência dos

dirigentes de cada órgão, os quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo.

c)Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos

servidores.

d)Território e povo são elementos suficientes para a constituição de um Estado.

e)República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do

povo.

2.(FCC/DPEES/2016) O regime jurídico constitucional e legal vigente aplicável às

entidades da administração indireta dispõe que

a) os servidores das fundações criadas pelo Poder Público sempre se vinculam ao

regime geral de previdência social.

37
b)a remuneração dos empregados das empresas estatais que se dediquem à

atividade econômica em sentido estrito não está sujeita ao teto remuneratório

constitucional.

c) as associações públicas não são consideradas entidades da administração

indireta, em razão de seu regime especial.

d)aos dirigentes das agências executivas é assegurado o desempenho de mandato

fixo, durante o qual não podem ser exonerados, senão por motivo justo, apurado

mediante processo administrativo em que estejam assegurados a ampla defesa e

o contraditório.

e) estão sujeitos ao regime jurídico único os servidores da administração

pública direta, das autarquias e fundações públicas.

3. (FCC/PGEMA/2016) Uma empresa pública e uma sociedade de economia

mista, ambas dedicadas à atividade bancária e controladas pelo mesmo ente

político, decidem, por seus órgãos deliberativos competentes, promover

conjuntamente a criação de uma outra entidade, voltada a prestar serviços de

tecnologia da informação necessários à automação de suas respectivas

atividades-fim. A previsão é de que tal entidade contará com a participação de

capital privado em sua composição acionária. Em vista de tais características, é

certo tratar-se de

a)parceria público-privada, na modalidade de concessão administrativa, em que

as empresas que promoveram a criação da nova entidade serão usuárias dos

serviços por ela prestados.

38
b)consórcio público, na modalidade de direito privado, sendo que será constituído

por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de

intenções pelas entidades partícipes.

c)sociedade em comandita por ações, sendo que as empresas estatais figurarão

como sócios comanditados e os eventuais acionistas privados serão os sócios

comanditários.

d) agência executiva, visto que se trata de entidade com a finalidade específica de

executar tarefas de forma descentralizada.

e) sociedade subsidiária, sendo que sua criação depende de prévia

autorização legislativa.

ANOTAÇÕES:

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40
DIA 88

DIREITO CONSTITUCIONAL

Poder Judiciário: a) órgãos, funções, organização, composição,

competências e funcionamento; b) estatuto da magistratura e seus

princípios informativos; c) garantias institucionais da função judicial; d)

precatórios; e) Supremo Tribunal Federal; f) Superior Tribunal de Justiça;

g) Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; h) súmula vinculante; i)

repercussão geral; j) Conselho Nacional de Justiça; k) princípio da

inafastabilidade do controle judicial e atos políticos e interna corporis.

(Item 15.3)

COMO ESTUDAR?

 Leitura dos seguintes artigos da Constituição Federal: 92 a 135;

 Ler os informativos do “Vade Mecum” de Jurisprudência do Dizer o

Direito (PODER JUDICIÁRIO).

 Resolver 60 questões sobre todos esses assuntos.

O QUE É IMPORTANTE?

 Garantias institucionais do Poder Judiciário;

41
 Garantias funcionais dos magistrados;

 CNJ: composição, competência e jurisprudência;

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(CESPE/TCEPR/2016) De acordo com a jurisprudência do STF, assinale a

opção correta acerca da regra do quinto constitucional.

a)Não afrontará o princípio da simetria a norma que, presente em Constituição

estadual, imponha a sabatina, pela assembleia legislativa do estado, do candidato

escolhido pelo Poder Executivo a partir de lista tríplice para preenchimento de

vaga em tribunal de justiça destinada ao quinto constitucional.

b)A inobservância, pelo tribunal, da regra do quinto constitucional para

preenchimento de sua composição provoca a nulidade de seus julgamentos, por

força do princípio do juiz natural.

c)O juiz de tribunal regional eleitoral ocupante de vaga destinada à advocacia

estará impedido de concorrer ao quinto constitucional para preenchimento de

vaga no tribunal de justiça de estado também destinada à advocacia.

d)Os tribunais de justiça possuem a prerrogativa de, fundamentada e

objetivamente, devolver a lista sêxtupla encaminhada pela Ordem dos

Advogados do Brasil para preenchimento de vaga destinada à advocacia

quando faltar a algum dos indicados requisito constitucional para a

investidura.

42
e)O quinto constitucional que destina parcela das vagas de um tribunal à

advocacia não se estende aos tribunais regionais do trabalho.

2. (FCC/PGEMT/2016) Sobre o Poder Judiciário, de acordo com a Constituição

Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, considere:

I. Lei Complementar Estadual que instituiu a Lei Orgânica do Poder Judiciário de

determinado Estado estabeleceu critérios diversos dos previstos na Lei Orgânica

da Magistratura Nacional para desempate na lista de antiguidade da

Magistratura Estadual. Trata-se de dispositivo inconstitucional por versar sobre

matéria própria do Estatuto da Magistratura, de iniciativa do Supremo Tribunal

Federal.

II. A aplicação das normas e princípios previstos para o Poder Judiciário na

Constituição Federal de 1988 depende da promulgação do Estatuto da

Magistratura.

III. É inconstitucional dispositivo de Lei Complementar de determinado Estado

que institui a possibilidade de, mediante prévia inspeção médica e comprovação

de idoneidade moral, haver readmissão de Magistrado exonerado, que ingressará

nos quadros da Magistratura, assegurada a contagem do tempo de serviço

anterior para efeito de disponibilidade, gratificação, adicional e aposentadoria,

desde que o interessado não tenha mais de 25 anos de serviço público.

IV. É constitucional a criação por lei estadual de varas especializadas em delitos

praticados por organizações criminosas, com previsão de indicação e nomeação

43
de magistrados que ocuparão as referidas varas pelo Presidente do Tribunal de

Justiça, com a aprovação do respectivo tribunal, para mandato de 2 anos.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e III.

b) II e III.

c) I e IV.

d) II e IV.

e) I e II.

3. (CESPE/PCPE/2016) Acerca do Poder Judiciário e das competências de seus

órgãos, assinale a opção correta.

a) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar,

singularmente, os crimes militares cometidos contra civis.

b) A disputa sobre direitos indígenas será processada e julgada perante a justiça

estadual.

c) Os crimes contra a organização do trabalho serão processados e julgados

perante a justiça do trabalho.

d) Não é necessário que decisões administrativas dos tribunais do Poder

Judiciário sejam motivadas.

44
e) Compete ao Conselho Nacional de Justiça apreciar, de ofício, a legalidade dos

atos administrativos praticados por servidores do Poder Judiciário.

ANOTAÇÕES:

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46
DIA 89

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Execução.

(Item 13)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto no livro de preferência do aluno (entre aqueles indicados

na bibliografia);

 Ler os seguintes artigos da CLT: 625-A até 625-H e 876 a 892.

 Resolver 50 questões sobre os assuntos da meta.

O QUE É IMPORTANTE?

 Ordem de aplicação de regras na execução: CLT, Lei n. 5.584/70, Lei

de Execuções Fiscais e CPC;

 Títulos executivos judiciais e extrajudiciais;

 Desconsideração da personalidade jurídica (não adianta quebrar a

cabeça quanto à aplicação ou não do Novo CPC, pois o tema é

controverso e, dificilmente, será cobrado);

 Rito previsto na CLT para execução trabalhista.

47
ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Orientação jurisprudencial 343 da SDI-I do TST: É válida a penhora em bens

de pessoa jurídica de direito privado, realizada anteriormente à sucessão pela

União ou por Estado-membro, não podendo a execução prosseguir mediante

precatório. A decisão que a mantém não viola o art. 100 da CF/1988.

Súmula 417 do TST: I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial

que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo,

pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art.

655 do CPC de 1973).

II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado

direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados

no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015.

Orientação jurisprudencial 59 da SDI-II do TST: A carta de fiança bancária e o

seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito em execução,

acrescido de trinta por cento, equivalem a dinheiro para efeito da gradação dos

bens penhoráveis, estabelecida no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de

1973).

Orientação jurisprudencial 153 da SDI-II do TST: Ofende direito líquido e certo

decisão que determina o bloqueio de numerário existente em conta salário, para

satisfação de crédito trabalhista, ainda que seja limitado a determinado percentual

48
dos valores recebidos ou a valor revertido para fundo de aplicação ou poupança,

visto que o art. 649, IV, do CPC contém norma imperativa que não admite

interpretação ampliativa, sendo a exceção prevista no art. 649, § 2º, do CPC

espécie e não gênero de crédito de natureza alimentícia, não englobando o crédito

trabalhista.

Orientação jurisprudencial 93 da SDI-II do TST: É admissível a penhora sobre

a renda mensal ou faturamento de empresa, limitada a determinado percentual,

desde que não comprometa o desenvolvimento regular de suas atividades.

Orientação jurisprudencial 226 da SDI-I do TST: Diferentemente da cédula de

crédito industrial garantida por alienação fiduciária, na cédula rural pignoratícia ou

hipotecária o bem permanece sob o domínio do devedor (executado.), não

constituindo óbice à penhora na esfera trabalhista.

Súmula 419 do TST: Na execução por carta precatória, os embargos de terceiro

serão oferecidos no juízo deprecado, salvo se indicado pelo juízo deprecante o bem

constrito ou se já devolvida a carta (art. 676, parágrafo único, do CPC de 2015).

Orientação jurisprudencial 54 da SDI-II do TST: Ajuizados embargos de

terceiro (art. 674 do CPC de 2015 - art. 1.046 do CPC de 1973) para pleitear a

desconstituição da penhora, é incabível mandado de segurança com a mesma

finalidade.

49
Súmula 368 do TST: I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o

recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho,

quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças

condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado,

que integrem o salário de contribuição.

II. É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições

previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de

condenação judicial, devendo ser calculadas, em relação à incidência dos

descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12-A da Lei n.º 7.713, de

22/12/1988, com a redação dada pela Lei nº 12.350/2010.

III. Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se

disciplinado no art. 276, §4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº

8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações

trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art.

198, observado o limite máximo do salário de contribuição. (ex-OJs nºs 32 e 228 da

SBDI-I – inseridas, respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001)

Orientação jurisprudencial 363 da SDI-I do TST: A responsabilidade pelo

recolhimento das contribuições social e fiscal, resultante de condenação judicial

referente a verbas remuneratórias, é do empregador e incide sobre o total da

condenação. Contudo, a culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas

remuneratórias não exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do

imposto de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua

quota-parte.

50
Orientação jurisprudencial 368 da SDI-I do TST: Nos acordos homologados

em juízo em que não haja o reconhecimento de vínculo empregatício, é devido o

recolhimento da contribuição previdenciária, mediante a alíquota de 20% a cargo do

tomador de serviços e de 11% por parte do prestador de serviços, na qualidade de

contribuinte individual, sobre o valor total do acordo, respeitado o teto de

contribuição. Inteligência do § 4º do art. 30 e do inciso III do art. 22, todos da Lei

n.º 8.212, de 24.07.1991.

Súmula 454 do TST: Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da

contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza

de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF), pois

se destina ao financiamento de benefícios relativos à in-capacidade do empregado

decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991).

Orientação jurisprudencial 398 da SDI-I do TST: Nos acordos homologados

em juízo em que não haja o reconhecimento de vínculo empregatício, é devido o

recolhimento da contribuição previdenciária, mediante a alíquota de 20% a cargo do

tomador de serviços e de 11% por parte do prestador de serviços, na qualidade de

contribuinte individual, sobre o valor total do acordo, respeitado o teto de

contribuição. Inteligência do § 4º do art. 30 e do inciso III do art. 22, todos da Lei

n.º 8.212, de 24.07.1991.

51
Orientação jurisprudencial 376 da SDI-I do TST: É devida a contribuição

previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em

julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as

parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e

as parcelas objeto do acordo.

Orientação Jurisprudencial 9 do Tribunal Pleno: Tratando-se de reclamações

trabalhistas plúrimas, a aferição do que vem a ser obrigação de pequeno valor,

para efeito de dispensa de formação de precatório e aplicação do disposto no § 3º

do art. 100 da CF/88, deve ser realizada considerando-se os créditos de cada

reclamante.

Orientação Jurisprudencial 10 do Tribunal Pleno: É cabível mandado de

segurança contra atos praticados pela Presidência dos Tribunais Regionais em

precatório em razão de sua natureza administrativa, não se aplicando o disposto

no inciso II do art. 5º da Lei nº 1.533, de 31.12.1951.

Orientação Jurisprudencial 13 do Tribunal Pleno: É indevido o sequestro de

verbas públicas quando o exequente/requerente não se encontra em primeiro lugar

na lista de ordem cronológica para pagamento de precatórios ou quando não

demonstrada essa condição.

Orientação Jurisprudencial 3 do Tribunal Pleno: O sequestro de verbas

públicas para satisfação de precatórios trabalhistas só é admitido na hipótese de

52
preterição do direito de precedência do credor, a ela não se equiparando as

situações de não inclusão da despesa no orçamento ou de não-pagamento do

precatório até o final do exercício, quando incluído no orçamento. OBSERVAÇÃO:

Embora desatualizada, o CESPE cobrou sua literalidade na PGE-PI 2014.

Súmula 401 do TST: Os descontos previdenciários e fiscais devem ser efetuados

pelo juízo executório, ainda que a sentença exequenda tenha sido omissa sobre a

questão, dado o caráter de ordem pública ostentado pela norma que os disciplina.

A ofensa à coisa julgada somente poderá ser caracterizada na hipótese de o título

exequendo, expressamente, afastar a dedução dos valores a título de imposto de

renda e de contribuição previdenciária. (ex-OJ nº 81 da SBDI-II - inserida em

13.03.2002)

Orientação jurisprudencial 400 da SDI-I do TST. Os juros de mora decorrentes

do inadimplemento de obrigação de pagamento em dinheiro não integram a base

de cálculo do imposto de renda, independentemente da natureza jurídica da

obrigação inadimplida, ante o cunho indenizatório conferido pelo art. 404 do Código

Civil de 2002 aos juros de mora.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1. (CESPE,PGMCampinas,20156) Conforme dispositivos contidos na

Consolidação das Leis do Trabalho e entendimento sumulado do Tribunal

Superior do Trabalho sobre a execução trabalhista é correto afirmar:

53
a) Na execução por carta precatória, os embargos de terceiro serão

oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência

para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem, unicamente, sobre

vícios ou irregularidades da penhora, avaliação ou alienação dos bens,

praticados pelo juízo deprecado, em que a competência será deste último.

b) Na liquidação da sentença exequenda, não se poderá modificar ou inovar a

sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal, salvo

para atribuir interpretação favorável ao exequente, sendo que a liquidação não

abrangerá o cálculo das contribuições previdenciárias devidas que será efetuada

em apartado.

c) Requerida a execução, o juiz mandará expedir mandado de citação do

executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob

as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro,

inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em cinco dias

ou garanta a execução, sob pena de penhora.

d) Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina

penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, quando

nomeados outros bens à penhora, em execução provisória, uma vez que obedece

à gradação prevista na Consolidação das Leis do Trabalho.

e) Garantida a execução ou penhorados os bens, terá a empresa privada

executada dez dias e a Fazenda Pública o prazo de vinte dias para apresentação

de embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação da conta de

liquidação.

54
2. (CESPE/TRT8/2016) Acerca de execução trabalhista, assinale a opção correta.

a) É possível a penhora de salário, desde que não ultrapasse quarenta por cento

do seu valor bruto.

b) O mandado de citação do executado, a ser cumprido pelo oficial de

justiça, deverá conter a decisão exequenda ou o termo de acordo não

cumprido.

c) Se, depois de procurado por duas vezes, o executado não for encontrado, o

curso da execução deverá ser suspenso e, decorrido o prazo máximo de um ano,

sem que seja localizado o devedor, o juiz deverá ordenar o arquivamento dos

autos

d) O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a

execução mediante prestação de serviços à comunidade.

e) Realizada a penhora de determinado bem para satisfazer a execução, não cabe

à parte executada requerer a substituição da penhora.

3.(FCC,TRT14,2016) A Consolidação das Leis do Trabalho apresenta um capítulo

próprio com disposições específicas sobre o tema execução, segundo as quais:

a) As contribuições sociais devidas em decorrência de sentença condenatória não

serão executadas ex officio devendo ser instaurado procedimento próprio pelo

órgão previdenciário e remessa de carta de execução para a Justiça Federal.

b) Garantida a execução terá o executado o prazo de 10 dias para apresentar

embargos, cabendo ao exequente mais 10 dias para impugnação.

55
c) A matéria de defesa em embargos à execução ficará restrita às alegações de

quitação da dívida exequenda, cabendo apenas prova documental e não há

previsão de prova oral em audiência.

d) Os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do

Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de

Conciliação Prévia são considerados títulos executivos extrajudiciais que são

executados na Justiça do Trabalho.

e) A execução pelo não pagamento de uma prestação não compreenderá as que

lhe sucederem, nos casos de execução de prestações sucessivas por tempo

determinado.

ANOTAÇÕES:

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56
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57
DIA 90

DIREITO ADMINISTRATIVO

Função administrativa. Regime jurídico administrativo. Poderes da

Administração. Princípios da Administração Pública. Administração

Pública. Organização. Descentralização. Desconcentração. Órgãos

públicos. – PARTE II

Observação: O assunto é continuação do dia 87. O aluno deve fazer uma breve

revisão antes de retomar o estudo.

(Itens 1,2 e 4)

ANOTAÇÕES:

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58
DIA 91

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Leitura do Novo Código de Processo Civil.

COMO ESTUDAR?

 Ler os artigos 369 a 484 do CPC;

 Ler os capítulos 22 e 23 do livro “Questões Comentadas – Novo Direito

Processual Civil” da Jus Podivm;

OBSERVAÇÃO: Quem tem o livro pode treinar a letra da lei com as

questões comentadas.

 Resolver 60 questões sobre o Novo CPC.

OBSERVAÇÃO: O qconcursos.com já conta com um bom acervo de

questões sobre o Novo CPC.

O QUE É IMPORTANTE?

 Possibilidade expressa de prova emprestada (art. 372);

 Ônus da prova e hipóteses de inversão do ônus da prova (art. 373);

 Produção antecipada da prova;

 Ata notarial;

59
 O Juiz pode determinar, de ofício, ainda que com oposição das partes,

a realização das provas que entender necessárias à solução do litígio;

 Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele

arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada,

dispensando-se a intimação do juízo (art. 455);

 As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à

testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz

aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as

questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem

repetição de outra já respondida (art. 459);

 As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o

mediante requerimento, desde que:

I - sejam plenamente capazes;

II - a causa possa ser resolvida por autocomposição (art. 471).

 Honorários periciais são títulos executivos JUDICIAIS.

ANOTAÇÕES:

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60
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61
DIA 92

DIREITO CONSTITUCIONAL

Funções essenciais à Justiça: a) Ministério Público, Defensoria Pública e

Advocacia: regime jurídico; b) Advocacia Pública: enquadramento

constitucional, função de controle dos atos jurídicos públicos, função de

postulação do interesse público e garantias institucionais e funcionais.

(Item 16)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto pelo livro de preferência do aluno (entre aqueles

indicados na bibliografia);

 Ler os seguintes artigos da Constituição Federal: 127 a 135;

 Ler o tópico FUNÇÕES ESSENCIAS À JUSTIÇA no “Vade Mecum de

Jurisprudência” do Dizer o Direito;

 Resolver 30 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Ministério Público:

62
o Advento da Constituição Federal/88 (art. 129, IX, da CF e art.

29, caput, do ADCT;

o Quarentena de entrada do MP: momento da posse, conforme

Resolução n. 87/2012. Todavia, é de se observar que, em 2016,

o CNMP proferiu decisão em sentido contrário;

o Princípios institucionais: unidade, indivisibilidade e

independência funcional;

o Promotor natural;

o Garantias do Ministério Público;

o CNMP: decorar a composição e atribuições;

 Advocacia Pública:

o Representação judicial e consultoria e assessoramento;

o Na função consultiva, é importante distinguir parecer

vinculante, parecer obrigatório e facultativo, a fim de aferir a

responsabilidade funcional do parecerista;

o AGU: direito de defesa da CF ou direito de manifestação?

o PGE: não pode ser forçado pela CE a ser da carreira;

 Defensoria Pública:

o Defensor Público Natural;

o Inexistência de Defensoria Pública Municipal.

63
COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(CESPE/PCGO/2016): Acerca das funções essenciais à justiça e do Poder

Judiciário, assinale a opção correta.

a) A Advocacia-Geral da União é a instituição competente para representar

extrajudicialmente a União, o que inclui, por exemplo, a representação do

ente central perante o Tribunal de Contas da União.

b) O Conselho Nacional de Justiça constitui órgão de controle externo da

atividade jurisdicional.

c) Os tribunais regionais federais, diferentemente dos tribunais de justiça dos

estados, não poderão ter, em sua composição, desembargadores oriundos da

advocacia ou do MP pela sistemática do quinto constitucional.

d) Cabe ao MP a representação judicial do estado de Goiás.

e) Compete à defensoria pública a defesa, de forma integral e gratuita, dos

direitos individuais e coletivos dos necessitados, bem como a promoção da ação

penal pública nas hipóteses de crimes praticados contra os hipossuficientes.

2. (CESPE/PCPE/2016): Assinale a opção correta a respeito da defensoria e da

advocacia públicas.

a) A independência funcional no desempenho das atribuições previstas aos

membros da defensoria pública garante a vitaliciedade no cargo.

b) Os procuradores do estado representam, judicial e administrativamente, as

respectivas unidades federadas, suas autarquias, fundações, empresas públicas e

sociedades de economia mista.

64
c) O defensor público, estadual ou federal, que presta orientação jurídica a

necessitados pode também exercer a advocacia fora de suas atribuições

institucionais.

d) À defensoria pública, instituição permanente essencial à função

jurisdicional do Estado, incumbe a orientação jurídica e a defesa dos direitos

individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, a necessitados, em

todos os graus de jurisdição e instâncias administrativas.

e) A defensoria pública não está legitimada para propor ação civil pública: o

constituinte concedeu essa atribuição apenas ao MP.

3. (FCC/PMTeresina/2016) Ao dispor sobre o Ministério Público como função

essencial à Justiça, a Constituição da República estabelece que

a) suas funções só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão

residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do órgão colegiado

competente ou do Conselho Nacional do Ministério Público.

b) deverão ser criadas, por leis federal e estaduais, ouvidorias competentes

para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra

membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços

auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério

Público.

c) é vedado receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários,

percentagens ou custas processuais, ressalvadas as exceções previstas em lei.

d) a seus membros é assegurada vitaliciedade, após três anos de exercício, salvo

por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente

65
do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros,

assegurada ampla defesa.

e) a instituição abrange o Ministério Público da União, o Ministério Público dos

Estados e o Ministério Público junto aos Tribunais de Contas.

ANOTAÇÕES:

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66
DIA 93

DIREITO CIVIL

Responsabilidade civil. Liquidação de danos patrimoniais e morais.

(Item 14)

COMO ESTUDAR?

 Ler os artigos 186 a 188 e 927 a 954 do Código Civil;

OBSERVAÇÃO: Se o aluno tiver tempo, pode pegar base lendo o livro

do Tartuce ou qualquer outra doutrina de preferência.

 Ler os informativos referentes ao tópico 6 de “RESPONSABILIDADE

CIVIL” do “Vade Mecum de Jurisprudência do Dizer o Direito”;

 Resolver 60 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Fato jurídico: fato jurídico em estrito senso e ato jurídico;

 Ato jurídico: ato-fato jurídico e ato jurídico em sentido lato;

 Ato jurídico em sentido lato: Negócio Jurídico e Ato jurídico em sentido

estrito;

 Ato ilícito x Responsabilidade civil;

67
 Enunciado 37, CJF: “A responsabilidade civil decorrente do abuso do

direito independe de culpa, e fundamenta-se somente no critério

objetivo-finalístico”.

 Excludentes de ilicitude civil: legítima defesa, exercício regular de

direito, estado de necessidade;

 Responsabilidade objetiva indireta;

 Separação das instâncias.

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula 43 do STJ - Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a

partir da data do efetivo prejuízo.

Súmula 54 do STJ - Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em

caso de responsabilidade extracontratual.

Súmula 130 do STJ - A empresa responde, perante o cliente, pela reparação

de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

Súmula 132 do STJ - A ausência de registro da transferência não implica a

responsabilidade do antigo proprietário por dano resultante de acidente que

envolva o veículo alienado.

68
Súmula 145 do STJ - No transporte desinteressado, de simples cortesia, o

transportador só será civilmente responsável por danos causados ao

transportado quando incorrer em dolo ou culpa grave.

Súmula 186 do STJ - Nas indenizações por ato ilícito, os juros compostos

somente são devidos por aquele que praticou o crime.

Súmula 221 do STJ - São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de

dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto

o proprietário do veículo de divulgação.

Súmula 362 do STJ - A correção monetária do valor da indenização do dano

moral incide desde a data do arbitramento.

Súmula 402 do STJ - O contrato de seguro por danos pessoais compreende

os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão.

Súmula 465 do STJ - Ressalvada a hipótese de efetivo agravamento do

risco, a seguradora não se exime do dever de indenizar em razão da

transferência do veículo sem a sua prévia comunicação.

69
Súmula 479 do STJ - As instituições financeiras respondem objetivamente

pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados

por terceiros no âmbito de operações bancárias.

Súmula 529 do STJ - No seguro de responsabilidade civil facultativo, não

cabe o ajuizamento de ação pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente

em face da seguradora do apontado causador do dano.

Súmula 532 do STJ - Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão

de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se

ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa.

Súmula 537 do STJ - Em ação de reparação de danos, a seguradora

denunciada, se aceitar a denunciação ou contestar o pedido do autor, pode ser

condenada, direta e solidariamente junto com o segurado, ao pagamento da

indenização devida à vítima, nos limites contratados na apólice.

Súmula 572 do STJ - O Banco do Brasil, na condição de gestor do Cadastro

de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), não tem a responsabilidade de

notificar previamente o devedor acerca da sua inscrição no aludido cadastro,

tampouco legitimidade passiva para as ações de reparação de danos

fundadas na ausência de prévia comunicação.

70
COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/PGEMA/2016) Maria, cidadã brasileira, estava andando na calçada

quando foi atropelada por um ônibus da concessionária X. Diante disso, é correto

afirmar que o Estado responde pelo dano causado à Maria de forma

a) subjetiva, na medida da culpabilidade de Maria.

b) acessória, uma vez que se trata de pessoa jurídica de direito privado.

c) objetiva, sendo assegurado o direito de regresso contra o responsável

pelos danos.

d) objetiva, mas apenas acessória, uma vez que quem praticou o ato foi a

concessionária.

e) subjetiva, sendo assegurado o direito de regresso contra o responsável pelos

danos.

2.(CESPE/TCEPR/2016) Com relação à responsabilidade civil à luz do Código

Civil, assinale a opção correta.

a)Por filiar-se à teoria do risco, o Código Civil estabelece como regra a

responsabilidade objetiva, a qual prescinde da demonstração da culpa.

b)Os pais exonerar-se-ão da obrigação de reparar dano causado pelo filho se

provarem não ter havido negligência da parte deles.

c) A escola terá direito de regresso contra o aluno, caso seja obrigada a

indenizar prejuízo por ele causado a terceiros.

d)Provado o vínculo de subordinação, o empregador responderá pelos danos

causados pelo empregado a terceiros, por culpa in eligendo.

71
e)Para que se possa exigir a restituição de pessoa que recebeu gratuitamente o

produto de um crime para o qual não tenha concorrido, deve-se comprovar

eventual vantagem econômica auferida.

3.(FCC/PGEMA/2016) Considere as proposições abaixo, sobre a exclusão da

responsabilidade civil:

I. A responsabilidade civil do Estado por atos comissivos de seus agentes não

admite causa de exclusão.

II. A culpa exclusiva da vítima afasta o elemento culpa, porém não o nexo de

causalidade e a obrigação de indenizar.

III. O caso fortuito e a força maior nem sempre excluem a responsabilidade pelo

dano.

IV. Não constitui ilícito, e por isto não enseja a responsabilização civil, o exercício

de direito reconhecido, ainda que exercido de maneira antifinalística, excedendo

manifestamente os limites impostos por seu fim e econômico ou social, pela boa-

fé ou pelos bons costumes.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) I e II.

c) II e III.

d) III.

e) I, III e IV.

72
ANOTAÇÕES:

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73
DIA 94

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Dissídio coletivo.

(Item 13 - parcial)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto “DISSÍDIOS COLETIVOS” pelo livro de preferência do

aluno (entre aqueles indicados na bibliografia);

 Ler os seguintes artigos da CLT: 616 e 856 a 875;

 Ler as Súmulas e OJ´s listadas abaixo;

 Resolver 30 questões.

O QUE É IMPORTANTE?

 Poder normativo da Justiça do Trabalho;

 Classificação dos dissídios coletivos: econômicos, sociais, revisionais,

de greve e originário;

 Competência funcional dos tribunais trabalhistas;

 Legitimidade: sindicatos, empregadores, comissão de trabalhadores,

MPT. Não tem legitimidade o presidente do TRT e as centrais sindicais;

74
 A petição inicial do dissídio coletivo, obrigatoriamente, deve ser escrita,

não se admitindo, nessa hipótese, a representação verbal (CLT, art.

856). No entanto, é admitido o jus postulandi (CLT, 791, § 2º);

 Sentença normativa: vigência e extensão;

 Coisa julgada faz coisa julgada FORMAL!

 Tratando-se de recurso ordinário de sentença normativa, admite-se a

concessão de efeito suspensivo pelo presidente do TST (Lei n.

7.701/88).

 A cassação de efeito suspensivo concedido a recurso interposto de

sentença normativa retroage à data do despacho que o deferiu

(Súmula n. 279 do TST).

 Ação de cumprimento: a competência é da Vara Trabalhista (1º grau).

ALGUMAS SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO:

Súmula nº 190 do TST. Poder normativo do TST. Condições de

trabalho. Inconstitucionalidade. Decisões contrárias ao STF. Ao julgar ou

homologar ação coletiva ou acordo nela havido, o Tribunal Superior do

Trabalho exerce o poder normativo constitucional, não podendo criar ou

homologar condições de trabalho que o Supremo Tribunal Federal julgue

iterativamente inconstitucionais.

Súmula nº 279 do TST. Recurso contra sentença normativa. Efeito

suspensivo. Cassação. A cassação de efeito suspensivo concedido a

75
recurso interposto de sentença normativa retroage à data do despacho

que o deferiu.

Orientação Jurisprudencial nº 2 da SDC do TST. Acordo

homologado. Extensão a partes não subscreventes. Inviabilidade. É

inviável aplicar condições constantes de acordo homologado nos autos de

dissídio coletivo, extensivamente, às partes que não o subscreveram,

exceto se observado o procedimento previsto no art. 868 e seguintes, da

CLT.

Orientação Jurisprudencial nº 3 da SDC do TST. Arresto.

Apreensão. Depósito. Pretensões insuscetíveis de dedução em sede

coletiva. São incompatíveis com a natureza e finalidade do dissídio

coletivo as pretensões de provimento judicial de arresto, apreensão ou

depósito.

Orientação Jurisprudencial nº 5 da SDC do TST. Dissídio coletivo.

Pessoa jurídica de direito público. Possibilidade jurídica. Cláusula de

natureza social. Em face de pessoa jurídica de direito público que

mantenha empregados, cabe dissídio coletivo exclusivamente para

apreciação de cláusulas de natureza social. Inteligência da Convenção

n.º 151 da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Decreto

Legislativo n.º 206/2010.

Orientação Jurisprudencial nº 7 da SDC do TST. Dissídio coletivo.

Natureza jurídica. lnterpretação de norma de caráter genérico.

76
Inviabilidade. Não se presta o dissídio coletivo de natureza jurídica à

interpretação de normas de caráter genérico, a teor do disposto no art.

313, II, do RITST.

Orientação Jurisprudencial nº 9 da SDC do TST. Enquadramento

sindical. Incompetência material da justiça do trabalho. O dissídio

coletivo não é meio próprio para o Sindicato vir a obter o reconhecimento

de que a categoria que representa é diferenciada, pois esta matéria -

enquadramento sindical - envolve a interpretação de norma genérica,

notadamente do art. 577 da CLT.

Orientação Jurisprudencial nº 15 da SDC do TST. Sindicato.

Legitimidade "ad processum". lmprescindibilidade do registro no

Ministério do Trabalho. A comprovação da legitimidade "ad processum"

da entidade sindical se faz por seu registro no órgão competente do

Ministério do Trabalho, mesmo após a promulgação da Constituição

Federal de 1988.

Orientação Jurisprudencial nº 19 da SDC do TST. Dissídio coletivo

contra empresa. Legitimação da entidade sindical. Autorização dos

trabalhadores diretamente envolvidos no conflito. A legitimidade da

entidade sindical para a instauração da instância contra determinada

empresa está condicionada à prévia autorização dos trabalhadores da

suscitada diretamente envolvidos no conflito.

77
Orientação Jurisprudencial nº 22 da SDC do TST. Legitimidade "ad

causam" do sindicato. Correspondência entre as atividades exercidas

pelos setores profissional e econômico envolvidos no conflito.

Necessidade. É necessária a correspondência entre as atividades

exercidas pelos setores profissional e econômico, a fim de legitimar os

envolvidos no conflito a ser solucionado pela via do dissídio coletivo.

Orientação Jurisprudencial nº 23 da SDC do TST. Legitimidade "ad

causam". Sindicato representativo de segmento profissional ou patronal.

Impossibilidade. A representação sindical abrange toda a categoria, não

comportando separação fundada na maior ou menor dimensão de cada

ramo ou empresa.

Orientação Jurisprudencial nº 27 da SDC do TST. Custas. Ausência

de intimação. Deserção. Caracterização. A deserção se impõe mesmo não

tendo havido intimação, pois incumbe à parte, na defesa do próprio

interesse, obter os cálculos necessários para efetivar o preparo.

Orientação Jurisprudencial nº 29 da SDC do TST. Edital de

convocação e ata da assembleia geral. Requisitos essenciais para

instauração de dissídio coletivo. O edital de convocação da categoria e a

respectiva ata da AGT constituem peças essenciais à instauração do

processo de dissídio coletivo.

Orientação Jurisprudencial nº 32 da SDC do TST. Reivindicações da

categoria. Fundamentação das cláusulas. Necessidade. Aplicação do

78
precedente normativo n~ 37 do TST. É pressuposto indispensável à

constituição válida e regular da ação coletiva a apresentação em forma

clausulada e fundamentada das reivindicações da categoria, conforme

orientação do item VI, letra "e", da Instrução Normativa nº 4/93.

Orientação Jurisprudencial nº 34 da SDC do TST. Acordo

extrajudicial. Homologação. Justiça do trabalho. Prescindibilidade. É

desnecessária a homologação, por Tribunal Trabalhista, do acordo

extrajudicialmente celebrado, sendo suficiente, para que surta efeitos,

sua formalização perante o Ministério do Trabalho (art. 614 da CLT e art.

7º, inciso XXVI , da Constituição Federal).

Súmula nº 286 do TST. Sindicato. Substituição processual. Convenção

e acordo coletivos. A legitimidade do sindicato para propor ação de

cumprimento estende-se também à observância de acordo ou de

convenção coletivos.

Orientação Jurisprudencial nº 188 da SDI-I do TST. Decisão

normativa que defere direitos. Falta de interesse de agir para ação

individual. Falta interesse de agir para a ação individual, singular ou

plúrima, quando o direito já foi reconhecido através de decisão

normativa, cabendo, no caso, ação de cumprimento.

Súmula nº 246 do TST. Ação de cumprimento. Trânsito em julgado da

sentença normativa. É dispensável o trânsito em julgado da sentença

normativa para a propositura da ação de cumprimento.

79
Súmula nº 350 do TST. Prescrição. Termo inicial. Ação de cumprimento.

Sentença normativa. O prazo de prescrição com relação à ação de

cumprimento de decisão normativa flui apenas da data de seu trânsito

em julgado.

Orientação Jurisprudencial nº 277 da SDI-I do TST. Ação de

cumprimento fundada em decisão normativa que sofreu posterior

reforma, quando já transitada em julgado a sentença condenatória. Coisa

julgada. Não-configuração. A coisa julgada produzida na ação de

cumprimento é atípica, pois dependente de condição resolutiva, ou seja,

da não-modificação da decisão normativa por eventual recurso. Assim,

modificada a sentença normativa pelo TST, com a conseqüente extinção

do processo, sem julgamento do mérito, deve-se extinguir a execução em

andamento, uma vez que a norma sobre a qual se apoiava o título

exeqüendo deixou de existir no mundo jurídico.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1.(FCC/PGEMT/2016): Nos termos das normas contidas na Consolidação das

Leis do Trabalho e na jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho

sobre a Organização Sindical e as negociações coletivas de trabalho,

a)a solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades

idênticas, similares ou conexas constitui o vínculo social básico que se denomina

categoria profissional diferenciada.

80
b)empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o

direito de receber de seu empregador vantagens previstas em instrumento

coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua

categoria.

c)a legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se à

observância de convenção coletiva de trabalho, mas não ao acordo coletivo de

trabalho, que impõe ação reclamatória individual para efetivar o cumprimento

das normas, em razão das partes que a compõem.

d)o empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical goza de

estabilidade prevista na lei ainda que não exerça na empresa atividade pertinente

à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

e)as disposições de contrato individual de trabalho livremente ajustadas entre as

partes podem contrariar normas de Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho

quando mais favoráveis à manutenção do emprego e à estabilidade econômica

empresarial e, nessas situações, as condições estabelecidas em Acordo

prevalecerão sobre as estipuladas em Convenção.

2. (FCC, TRT 9ª R, 2015) Os dissídios coletivos possuem regramento próprio,

previsto em legislação processual trabalhista, em relação à sua extensão e revisão

da sentença normativa. Segundo tais normas, é INCORRETO afirmar:

a)A decisão sobre novas condições de trabalho poderá também ser estendida a

todos os empregados da mesma categoria profissional compreendida na

jurisdição do Tribunal, por solicitação do Ministério Público do Trabalho.

81
b)Sempre que o Tribunal estender a decisão em dissídio coletivo, marcará a data

em que a extensão deva entrar em vigor.

c)Para que a decisão sobre novas condições de trabalho possa ser estendida

torna-se preciso que três quartos dos empregadores e dos empregados, ou os

respectivos sindicatos, concordem com a extensão da decisão.

d)Decorridos seis meses de sua vigência, caberá revisão das decisões que

fixarem condições de trabalho, quando se tornaram injustas ou inaplicáveis

em razão da modificação das circunstâncias que as ditaram.

e)A revisão poderá ser promovida por iniciativa do Tribunal prolator, da

Procuradoria da Justiça do Trabalho, das associações sindicais ou de empregador

ou empregadores interessados no cumprimento da decisão.

3. (FCC,TRT8,2014) Com relação aos procedimentos especiais na Justiça do

Trabalho:

a) É indispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a

propositura da ação de cumprimento.

b) Nos dissídios coletivos, o recurso interposto da decisão normativa da Justiça

do Trabalho terá efeito devolutivo, na medida e extensão conferidas em despacho

do Relator do Tribunal a quo, quando realizar o primeiro juízo de admissibilidade.

c) Se tiver havido prévio reconhecimento da estabilidade do empregado, o

julgamento do inquérito para apuração de falta grave pelo Juiz do Trabalho

não prejudicará a execução para pagamento dos salários devidos ao

empregado, até a data da instauração do mesmo inquérito.

82
d) A sentença definitiva proferida em ação de consignação em pagamento tem

natureza meramente declaratória, na medida em que apenas reconhece e declara

a suficiência ou insuficiência do depósito efetuado pelo autor.

e) Não se enquadram como entes legitimados concorrentemente para propor ação

civil pública, os órgãos da Administração pública indireta, desde que sem

personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses

metaindividuais.

REVISÃO POR DISCIPLINA

Revisão da disciplina de Direito Processual do Trabalho.

OBSERVAÇÃO: Nesse estágio do curso, o aluno deve ter terminado toda a disciplina de

Direito Processual do Trabalho, de modo que deve revisá-la.

COMO REVISAR?

 O aluno deve resolver 100 questões sobre todo o conteúdo de Direito

Processual do Trabalho do Edital de 2012, qual seja:

o Competência da Justiça do Trabalho.

o Direito de ação.

o Processo Judiciário do Trabalho. Disposições preliminares.

Processo em geral.

o Dissídio individual.

o Procedimento sumaríssimo. Inquérito para apuração de falta

grave. Dissídio coletivo.

83
o Execução.

o Recursos.

o A Fazenda Pública perante a Justiça do Trabalho.

 Concomitantemente à resolução das 100 questões, o aluno deve ir

revisando as questões que errar e que acertar sem certeza, revisando a

doutrina, a súmula ou a letra da lei e todos os assuntos tangenciais ao

assunto lacunoso.

ANOTAÇÕES:

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DIA 95

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Leitura do Novo Código de Processo Civil.

COMO ESTUDAR?

 Ler os artigos 485 a 508 do CPC;

 Ler o capítulo 24 do livro “Questões Comentadas – Novo Direito

Processual Civil” da Jus Podivm;

OBSERVAÇÃO: Quem tem o livro pode treinar a letra da lei com as

questões comentadas.

 Resolver 60 questões sobre o Novo CPC.

OBSERVAÇÃO: O qconcursos.com já conta com um bom acervo de

questões sobre o Novo CPC.

O QUE É IMPORTANTE?

 Hipóteses de sentenças terminativas e definitivas (art. 485 e 487);

 Remessa Necessária;

 São elementos essenciais da sentença:

86
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do

caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das

principais ocorrências havidas no andamento do processo;

II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de

direito;

III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as

partes lhe submeterem.

 Decisões sem fundamentação (art. 489, § 1º, do CPC);

 A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos

limites da questão principal expressamente decidida.

§ 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial,

decidida expressa e incidentemente no processo, se:

I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se

aplicando no caso de revelia;

III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para

resolvê-la como questão principal. (art. 503).

 Art. 504.

ANOTAÇÕES:

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DIA 96

DIREITO ADMINISTRATIVO

A reforma do Estado: disciplina e efeitos. Formas de parceria com a

iniciativa privada.

(Item 20)

COMO ESTUDAR?

 Ler o assunto “TERCEIRO SETOR” no livro de preferência do aluno

(entre aqueles indicados na bibliografia);

 Comparar a lei das OS´s e das OSCIP´s;

 Resolver 50 questões sobre os assuntos da meta.

O QUE É IMPORTANTE?

 Reforma Administrativa promovida pela EC 19;

 1º setor: Estado; 2º setor: Mercado; 3º setor: Entidades paraestatais;

4º setor: Mercado informal;

 Entidades do Sistema “S”: pessoas jurídicas de direito privado criadas

por lei;

o Não precisa de licitação;

 OS x OSCIP;

 OS e a ADI 1923;

89
 Organização da Sociedade Civil: regime jurídico estabelecido pela Lei

n. 13.014/2014;

o Termo de colaboração (feito pela Administração) x Termo de

fomento (feito pelo particular).

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1. (CESPE,TCEPR,2016) Em relação à administração pública direta e indireta,

assinale a opção correta.

a)O vínculo entre o poder público e as organizações da sociedade civil de interesse

público é estabelecido mediante a celebração de contrato de gestão, no qual

deverão estar previstos os direitos e as obrigações dos pactuantes e destinado à

formação de vínculo de cooperação entre as partes para o fomento e a execução

das atividades de interesse público.

b)Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins

lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica,

ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio

ambiente, à cultura e à saúde.

c)Os serviços sociais autônomos, que são instituídos pelo poder público por meio

de lei, integram a administração pública.

d)Não é obrigatória a participação de agentes do poder público no conselho de

administração das organizações sociais, exigindo-se, contudo, que seja formado

90
por membros representantes de entidades da sociedade civil e por membros com

notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral, a serem eleitos

pelos integrantes do conselho.

e)A qualificação das organizações sociais será concedida pelo Ministério da

Justiça por meio de ato vinculado.

2. (CESPE/TREPI/2016) No que se refere às organizações da sociedade civil de

interesse público (OSCIP), às agências reguladoras e às agências executivas,

assinale a opção correta.

a) As OSCIP podem estabelecer, em seus estatutos, a instituição de

remuneração para pessoas que atuem tanto na gestão executiva da

organização quanto na prestação de serviços específicos, embora entre suas

finalidades não possa constar o lucro.

b) As legislações que dispõem sobre as agências reguladoras não explicitam se há

impedimento de ex-dirigente para o exercício de atividades no setor regulado pela

agência que dirigiu.

c) Para que sejam garantidas ao poder público a modernização da gestão e a

celeridade processual, as fundações e autarquias integrantes da administração

pública federal não podem ser qualificadas como agências executivas.

d) Instituição religiosa pode ser qualificada como OSCIP, desde que promova

ações sociais de interesse público, como, por exemplo, o atendimento a crianças

91
abandonadas e em risco social, e não cobre contraprestação pecuniária pela

prestação desses serviços.

e) No termo de parceria, documento firmado entre o poder público e uma OSCIP,

é facultativa cláusula que estipule metas e resultados a serem atingidos em

determinado período, tarefa que cabe aos conselhos de políticas públicas de cada

nível de governo.

3.(CESPE,DPERN,2015) Acerca dos serviços sociais autônomos, assinale a opção

correta.

a) Segundo entendimento jurisprudencial consolidado no âmbito do STF, os

serviços sociais autônomos integrantes do denominado Sistema S estão

submetidos à exigência de concurso público para a contratação de pessoal, nos

moldes do que prevê a CF para a investidura em cargo ou emprego público.

b) Por serem destinatários de dinheiro público arrecadado mediante contribuições

sociais de interesse corporativo, os serviços sociais autônomos estão sujeitos aos

estritos procedimentos e termos estabelecidos na Lei n.º 8.666/1993.

c) Assim como outras entidades privadas que atuam em parceria com o poder

público, como as OSs e as OSCIPs, os serviços sociais autônomos necessitam da

celebração de contrato de gestão com o poder público para o recebimento de

subvenções públicas.

d) Serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas de direito privado integrantes

do elenco das pessoas jurídicas da administração pública indireta e têm como

finalidade uma atividade social que representa a prestação de um serviço de

utilidade pública em benefício de certos agrupamentos sociais ou profissionais.

92
e) Referidos entes de cooperação governamental, destinatários de

contribuições parafiscais, estão sujeitos à fiscalização do Estado nos termos

e condições estabelecidos na legislação pertinente a cada um.

ANOTAÇÕES:

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DIA 97

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Leitura do Novo Código de Processo Civil.

COMO ESTUDAR?

 Leitura dos arts. 926 a 1.044 do Novo CPC;

 O aluno que possuir o livro “Questões Comentadas – Novo Direito

Processual Civil” pode resolver e ler os comentários dos capítulos 48

ao 66, a fim de fixar melhor o conteúdo da lei;

O QUE É IMPORTANTE?

 Incidente de assunção de competência (art. 947 do CPC);

 Ação Rescisória (art. 966 a 975);

 Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (art. 976 a 987 do

CPC);

 Reclamação (art. 988 a 993);

95
 Dos recursos em espécie.

ANOTAÇÕES:

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DIA 98

DIREITO ADMINISTRATIVO

Convênios e consórcios administrativos.

(Item 12)

COMO ESTUDAR?

 Leitura da Lei n. 11.107/2005;

 Leitura do art. 116 da Lei de Licitações;

 Resolver 30 questões sobre o assunto.

O QUE É IMPORTANTE?

 Convênio x Consórcio;

 Lei nacional: normas gerais de contratação de consórcios

públicos;

 O consórcio público pode adquirir personalidade jurídica:

NATUREZA

sua regulamentação será

97
pela lei de ratificação do

protocolo de intenções.
DIREITO PÚBLICO

associação pública

DIREITO PRIVADO atendimento dos requisitos

da legislação civil.

 O consórcio público com personalidade jurídica de direito público

integra a administração indireta de todos os entes da Federação

consorciados.

 O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação,

mediante lei, do protocolo de intenções.

 É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja

determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da

Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou

cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou

cessões de direitos operadas por força de gestão associada de

serviços públicos.

 Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados,

poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação

de cada um.
98
 A União somente participará de consórcios públicos em que

também façam parte todos os Estados em cujos territórios

estejam situados os Municípios consorciados.

 Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa,

como condição de sua validade, as obrigações que um ente da

Federação constituir para com outro ente da Federação ou para

com consórcio público no âmbito de gestão associada em que

haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou

parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à

continuidade dos serviços transferidos.

 É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao

contratado o exercício dos poderes de planejamento, regulação e

fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.

 O contrato de programa continuará vigente mesmo quando

extinto o consórcio público ou o convênio de cooperação que

autorizou a gestão associada de serviços públicos.

 Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada

obrigação, os entes consorciados responderão solidariamente

pelas obrigações remanescentes, garantindo o direito de regresso

em face dos entes beneficiados ou dos que deram causa à

obrigação.

ALGUNS JULGADOS SOBRE O ASSUNTO:

99
Informativo n. 825: Segundo a posição que prevalece no STF, se a irregularidade

no convênio foi praticada pelo gestor anterior e a gestão atual, depois que assumiu,

tomou todas as medidas para ressarcir o erário e corrigir as falhas (exs:

apresentou todos os documentos ao órgão fiscalizador, ajuizou ações de

ressarcimento contra o antigo gestor etc.), neste caso, o ente (Estado ou Município)

não poderá ser incluído nos cadastros de inadimplentes da União.

Assim, segundo esta acepção, o princípio da intranscendência subjetiva das

sanções proíbe a aplicação de sanções às administrações atuais por atos de gestão

praticados por administrações anteriores.

Segundo o Min. Luiz Fux, “não se pode inviabilizar a administração de quem foi

eleito democraticamente e não foi responsável diretamente pelas dificuldades

financeiras que acarretaram a inscrição combatida”. Penso que seja a posição que

prevalece no STF.

A própria AGU admite esta tese:

Súmula 46-AGU: Será liberada da restrição decorrente da inscrição do município no

SIAFI ou CADIN a prefeitura administrada pelo prefeito que sucedeu o

administrador faltoso, quando tomadas todas as providências objetivando o

ressarcimento ao erário.

Vale ressaltar, no entanto, que o Min. Marco Aurélio recentemente manifestou-se

contrariamente à tese afirmando que: A inscrição do nome do Estado-Membro em

cadastro federal de inadimplentes em face de

ações e/ou omissões de gestões anteriores não configura ofensa ao princípio da

intranscendência. Vigora, no âmbito da Administração Pública, o princípio da

impessoalidade, previsto no artigo 37 da CF/88. A relação jurídica envolve a União

100
e o ente federal, e não a União e certo Governador ou outro agente. O governo se

alterna periodicamente nos termos da soberania popular, mas o Estado é

permanente. A mudança de comando político não exonera o Estado das obrigações

assumidas. No caso concreto (ACO 732/AP), o STF julgou o pedido de forma

favorável ao Estado porque a União não havia respeitado o devido processo legal.

Dessa forma, esta argumentação do Min. Marco Aurélio não foi adotada pela Turma

como razão de decidir. Por isso, penso que a posição do referido Ministro é

minoritária e, em concursos públicos, acredito que ainda se deve adotar o

entendimento no sentido de que é possível aplicar o princípio da intranscendência

para esta situação.

STF. 1ª Turma. ACO 732/AP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 10/5/2016 (Info

825). STF. 1ª Turma. AC 2614/PE, AC 781/PI e AC 2946/PI, Rel. Min. Luiz Fux,

julgados em 23/6/2015 (Info 791). – Fonte Dizer o Direito.

Informativo n. 779: A União, antes de incluir Estados-membros ou Municípios nos

cadastros federais de inadimplência (exs: CAUC, SIAF) deverá observar o devido

processo legal, o contraditório e a ampla defesa. STF. Plenário. ACO 1995/BA, Rel.

Min. Marco Aurélio, julgado em 26/3/2015 (Info 779). – Fonte Dizer o Direito.

Informativo n. 577: O fato de ente integrante de consórcio público possuir

pendência no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias

(CAUC) não impede que o consórcio faça jus, após a celebração de convênio, à

transferência voluntária a que se refere o art. 25 da LC n. 101/2000. Nos moldes

da Lei n. 11.107/2005, é possível conceituar consórcio público como o contrato

101
administrativo multilateral, firmado entre entidades federativas, para persecução

de objetivos comuns, resultando na criação de uma nova pessoa jurídica. A grande

novidade dos consórcios públicos regidos por essa lei é que, atualmente, a

celebração do contrato resulta na instituição de uma nova pessoa jurídica, com

personalidade distinta da personalidade das entidades consorciadas (art. 1º, § 1º,

da Lei n. 11.107/2005). Nota-se, por oportuno, que o instrumento não modifica a

natureza dos entes federativos que dele participam. Nesse passo, segundo o

princípio da intranscendência das sanções, não podem as penalidades e as

restrições de ordem jurídica superar a dimensão estritamente pessoal do infrator,

não podendo prejudicar os outros entes, sob pena de violação desse preceito

normativo, consoante entendimento já consolidado no STJ (AgRg no REsp

1.087.465-SC, Segunda Turma, DJe 16/9/2009) e no STF (ACO 1.631-GO AgR,

Tribunal Pleno, DJe 1º/7/2015; e ACO-MA 1.848 AgR, Tribunal Pleno, DJe

6/2/2015). Em relação aos consórcios públicos, se não adotada a tese da

intranscendência, estar-se-á afirmando que a irregularidade de uma pessoa

jurídica de direito público, integrante da administração pública direta, seria capaz

de alcançar outra pessoa jurídica, integrante da administração indireta (no caso, o

consórcio público de Direito Público). Ressalte-se, ainda, que os consórcios públicos

possuem autonomia administrativa, financeira e orçamentária, não havendo falar

em exceção ao princípio da intranscendência, cujo escopo é o de impedir que

sanções e restrições de ordem jurídica superem a dimensão estritamente pessoal

do infrator e atinjam outro ente federativo. A personalidade jurídica própria dos

consórcios permite razoável segurança jurídica em relação ao cumprimento de suas

obrigações. Além disso, não prevalece a tese de que o respeito à autonomia dos

102
consórcios públicos incentivaria a inadimplência dos entes consorciados, fraudando

o sistema de normas que rege as transferências voluntárias, uma vez que, na

elaboração dos contratos de Direito Público (assim como nos de Direito Comum), a

boa-fé é presumida, enquanto que a má-fé necessita ser provada. Ademais, a

escolha das propostas e a celebração do contrato de repasse são decisões

discricionárias do órgão do Poder Executivo competente, havendo um procedimento

de aprovação de plano de trabalho e de seleção da proposta vencedora antes da

formalização do contrato de repasse. Se a administração pública decidisse por não

selecionar a proposta em razão da inadimplência de um dos entes consorciados,

não haveria óbice algum. No entanto, se aprovado o plano de trabalho do consórcio

público e selecionada a sua proposta, não há que se falar, em razão da pendência

de alguns dos entes consorciados, em irregularidade por parte do consórcio público

para firmar convênio, visto que possui personalidade jurídica própria e relações

jurídicas próprias. REsp 1.463.921-PR, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em

10/11/2015, DJe 15/2/2016.

COMO O TEMA FOI COBRADO EM PROVAS?

1. (FCC,PrefeituraTeresina,2016) Três Municípios do Estado do Piauí celebraram

entre si importante consórcio público e, posteriormente, entregaram recursos ao

mencionado consórcio mediante contrato de rateio. Nos termos da Lei no

11.107/2005,

103
a) celebrar contrato de rateio de consórcio público sem prévia dotação

orçamentária caracteriza ato de improbidade administrativa na modalidade “ato

que importa enriquecimento ilícito”.

b) os entes consorciados, apenas isoladamente, podem exigir o cumprimento das

obrigações previstas no contrato de rateio.

c) é vedada a aplicação de recursos entregues por meio de contrato de rateio para

o atendimento de despesas genéricas, exceto para operações de crédito.

d) os entes consorciados poderão entregar recursos ao consórcio público

mediante outros meios, distintos do contrato de rateio, como, por exemplo, o

denominado protocolo de intenções.

e) os recursos destinados ao consórcio público devem ser devidamente

previstos na lei orçamentária de cada consorciado ou em seus créditos

adicionais, sob pena de exclusão do consórcio, após prévia suspensão.

2. (FCC,TCEAM,2016) Os entes federados relacionam-se entre si de variadas

maneiras. É comum a instrumentalização de Protocolos de Intenção, convênios,

contratos, convênios de cooperação e de consórcios públicos. A disciplina deste

último, por meio da Lei n° 11.107/2005, permitiu avanços nesse modelo de

atuação integrada, pois os consórcios públicos

104
a) tal como os convênios de cooperação, têm personalidade jurídica, mas

passaram a lhes serem outorgadas competências dos entes federativos, além de

serem dotados de poderes mais amplos, como para desapropriação de bens.

b) substituíram os protocolos de intenção e os convênios, na medida em que

passaram a ser instrumentos mais dinâmicos e eficazes para a viabilização de

repasses de recursos entre os entes federativos, porque não se submetem a

prévias dotações orçamentárias ou suplementares, possuindo controle autônomo

dos contratos de rateio.

c) são constituídos sob a forma de associação, com personalidade jurídica

própria, a qual, portanto, é permitida a delegação de competências dos entes

federativos que o compõem, com outorga de poderes para prestação de

serviços públicos, inclusive expropriatórios e para cobrança de tarifas, além

de celebrar contratos e ser contratado com dispensa de licitação.

d) concentram as atividades de prestação, gestão, fiscalização e regulação de

serviços públicos numa só figura jurídica, devidamente autorizado pelos entes

consorciados, possibilitando ganho de eficiência e agilidade, porque,

especialmente, foi afastado o controle externo de sua atuação, embora remanesça

a competência do Judiciário para apreciação de seus atos.

105
e) substituíram os contratos de gestão firmados com organizações sociais e

organizações da sociedades civil de interesse público, porque, assim como essas

pessoas jurídicas, possuem natureza jurídica de direito público, não estão

sujeitos a lei de licitações e não integram a Administração pública indireta, mas

podem receber poderes e competências dos entes federativos.

ANOTAÇÕES:

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