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Ciclo Rankine

• Funcionamento

i. Estado 1 (entrada da bomba)

Temos agua na fase liquida com baixa pressão (P1) e baixa temperatura (T1). Conectado a bomba
vai sofrer o processo 1→2.

Normalmente o problema nos informa a pressão desse estado (Pmin=P1). Como temos liquido
saturado basta ver nas tabelas termodinâmicas a entropia (s1), entalpia (h1), volume (v1) e
temperatura(T1=Tsat).

OBS: Nunca teremos vapor nesse estado (x=0).

1
Processo 1 → 2 (bomba)

Bombas só trabalham com líquidos. Elas consomem o trabalho Wb e elevam a pressão (P1<P2).
É um processo isoentrópicos (adiabático e reversível).

1a Lei da Termodinâmica

2
(𝑣 ) 𝑑𝐸 (𝑣 ) 2
𝑄̇ + 𝑚̇ (ℎ1 + 21 + 𝑔𝑧1 + ⋯ ) = 𝑑𝑡 + 𝑚̇ (ℎ2 + 22 + 𝑔𝑧2 + ⋯ ) + 𝑊̇

̇ = 𝑚̇(ℎ1 − ℎ2 )
𝑊𝑏

Como sabemos que esse trabalho está entrando logo é negativo podemos tirar o modulo e dividir
pela vazão mássica, então:

𝑤𝑏 = ℎ2 − ℎ1

OBS: na vida real não é possível realiza-lo isentrópico. Temos atrito na bomba que causam
irreversibilidade, troca de calor, ...

Note que a linha do processo não será mais vertical tendo uma inclinação no caso real (2r).
Podemos calcular a eficiência e temos:

𝑊𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 ℎ2 − ℎ1
𝜂= =
𝑊𝑟𝑒𝑎𝑙 ℎ2𝑟 − ℎ1

Para bombas boas a eficiência gira em torno de 85%-95%.

ii. Estado 2 (saída da bomba)

Temos agua na fase liquida com pressão elevada (P2) e temperatura (T2). Conectado a caldeira a
água sofre o processo 2→3.

O problema nos informa a pressão desse estado (Pmax=P2). Como o processo 1→2 é isentrópico
s2=s1. Para liquido sabemos que o volume tem uma pequena variação então podemos considerar
v2=v1. A entalpia calculamos através da equação (h2=h1+v1(P2-P1)).

2
Processo 2 →3 (Caldeira)

Agua recebe calor (QH) de uma fonte quente (caldeira) e passa da fase liquida para fase gasosa ou
vapor. Veremos que P2=P3, esse processo é chamado de isobárico.

OBS: na vida real nesse processo temos uma perda de carga assim P2> P3.

iii. Estado 3 (saída da Caldeira)

Temos agua na fase vapor com mesma pressão (P2=P1) e alta temperatura (T2). Já conectado na
turbina a água sofre o processo 3→4.

O estado 3 vai variar de acordo com o problema, já que ele pode ser um vapor saturado ou
superaquecido. Independente disso, a pressão é conhecida já que o processo 2→3 é isobárico
(P3=P2=Pmax). Agora se for vapor saturado conhecemos sua temperatura (T3=Tsat) , entropia e
entalpia através das tabelas termodinâmicas (s3=sv, h), caso seja vapor superaquecido temos que
olhar para o estado 4 pois o processo 3→4 é isentrópico logo s4=s3. Para encontrar a entalpia
temos que fazer uma interpolação.

Processo 3 → 4 (turbina)

É uma expansão, aumento do volume (v3 < v4). Temos uma queda de pressão (P3>P4) e
temperatura (T3 > T4), assim fornecemos um trabalho de eixo Wt (esse trabalho posteriormente
vai gerar energia elétrica). É um processo isentrópico (adiabático e reversível).

1a Lei da Termodinâmica

2
(𝑣 ) 𝑑𝐸 (𝑣 ) 2
𝑄̇ + 𝑚̇ (ℎ3 + 23 + 𝑔𝑧3 + ⋯ ) = 𝑑𝑡 + 𝑚̇ (ℎ4 + 24 + 𝑔𝑧4 + ⋯ ) + 𝑊̇

̇ = 𝑚̇(ℎ3 − ℎ4 )
𝑊𝑡

Como sabemos que esse trabalho está saindo logo é positivo podemos tirar o modulo e dividir
pela vazão mássica, então:

𝑤𝑡 = ℎ3 − ℎ4

OBS: na vida real não é possível realiza-lo isentrópico. Temos atrito na turbina que causam
irreversibilidade.

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Note que a linha do processo não será mais vertical tendo uma inclinação no caso real (4r).

Podemos calcular a eficiência e temos:

𝑊𝑟𝑒𝑎𝑙 ℎ3 − ℎ4𝑟
𝜂= =
𝑊𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 ℎ3 − ℎ4

Para turbinas boas temos a eficiência girando em torno de 75%

iv. Estado 4 (saída da turbina)

Temos agua na fase vapor ou mistura bifásica com baixa pressão (P4) e baixa temperatura (T4).
Conectada com o condensador a água vai sofrer o processo 4→1.

Nesse estado de cara conhecemos a pressão (P4=P1=Pmin) e a temperatura (T4=T1=Tsat). Esse ponto
pode ser vapor superaquecido ou mistura bifásica. Independente sabemos a entropia pois como
vimos 3→4 é isentrópico (s4=s3). Como essa informação se for mistura bifásica calculamos o
titulo (s4=sl + x slv). Com o titulo calculamos a entropia (h4=hl+x hlv). Se for vapor saturado a
entropia (s) e entalpia (h) retiramos das tabelas termodinâmicas.

Processo 4 → 1 (condensador)

Condensa-se agua, ou seja, troca a fase de vapor para liquida. Para isso acontecer se rejeita o calor
QC no sentido condensador para Ambiente. Isso se da pelo fato do calor “ir” para a onde tem a
temperatura menor. Tal processo pode ser assumido como isotérmico (T4=T1) e isobárico (P4=P1).
Necessariamente o estado 1 deve ser liquido (saturado ou subresfriado /comprimido) pois
passaremos numa bomba e temos que evitar a cavitação.

OBS: na vida real temos uma perda de carga assim P4>P1.

Temos agora agua na fase liquida com alta pressão e baixa temperatura. Esse estado coincide com
o estado 1, então o ciclo pode recomeçar.

• Eficiência

Para calcular a eficiência do ciclo rankine utilizamos:

𝑊𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑤𝑡 − 𝑤𝑏 (ℎ3 − ℎ4 ) − (ℎ2 − ℎ1 )


𝜂= = =
𝑄𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑄𝐻 (ℎ3 − ℎ2 )

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Também podemos utilizar área:

𝑆122`341
𝜂=
𝑆𝑎22`3𝑏𝑎

O ciclo Rankine é um ciclo mais próximo que podemos fazemos do ciclo de Carnot.

A diferença dos ciclos em relação a área é somente a área azul que é muito pequena, logo as
eficiências são aproximadamente iguais (ηr~ηc). Contudo o ciclo de Carnot possui o maior de
rendimentos de todos.

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• Ciclo Rankine com superaquecimento

Consiste em um ciclo rankine porem o estado 3 não é mais vapor saturado, mas sim vapor
superaquecido. Para obtermos esse resultado basta alongar o processo 2→3, ou seja, além de dar
calor latente damos também o calor sensível depois que já mudamos de fase.

Temos vantagens e desvantagens de realizar o superaquecimento. Uma vantagem é que o titulo


do estado 4 é maior, assim temos mais vapor e menos agua logo menos umidade na saída da
turbina, o que aumenta a vida útil da maquina. Entretanto na entrada da turbina temos uma
temperatura maior o que é ruim pois degastará a maquina diminuindo a vida útil. Porem esse
aumento na temperatura é o que gerará o aumento da eficiência que veremos a seguir.

OBS: Temperatura Média em processos reversíveis

Temperatura media é a temperatura na qual a integral do processo a→b é igual a integral de um


processo isotérmico. Para que isso ocorra as áreas desses “triângulos” são iguais.
𝑏 𝑏
∫ 𝑇 𝑑𝑠
𝑇𝑀 = 𝑎 .: ∫ 𝑇 𝑑𝑠 = 𝑇𝑀 𝑑𝑠
𝑑𝑠 𝑎

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Vamos comparar a eficiência dos ciclos com e sem superaquecimento:

- Ciclo sem superaquecimento

𝑊𝑙 𝑄𝐶 𝑆𝑎14𝑏𝑎 𝑇𝐶 𝑑𝑠 𝑇𝐶
𝜂= =1− =1− =1− =1−
𝑄𝐻 𝑄𝐻 𝑆𝑎23𝑏𝑎 𝑇𝑀𝑆 𝑑𝑠 𝑇𝑀𝑆

- Ciclo com superaquecimento

𝑊𝑙 𝑄𝐶 𝑆𝑎14𝑏𝑎 𝑇𝐶 𝑑𝑠 𝑇𝐶
𝜂= =1− =1− =1− =1−
𝑄𝐻 𝑄𝐻 𝑆𝑎23𝑏𝑎 𝑇𝑀𝐶 𝑑𝑠 𝑇𝑀𝐶

Como TC é o mesmo para os dois ciclos e TMC > TMS a eficiência do ciclo com superaquecimento
é maior. Note que quanto maior a temperatura na entrada da turbina maior será a temperatura
média e a eficiência.

• Influência da Pressão

Quanto maior for a pressão máxima do ciclo, maior será a temperatura media e maior a eficiência.
Esse aumenta causa como desvantagens mais umidade na saída da turbina e PT elevados, fatos
que podem causar problemas mecânicos. Temos que respeitar os esforços mecânicos e a erosão.

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• Ciclo Rankine com Reaquecimento

Agora o fluido de trabalho passará por duas turbinas e entre as duas será reaquecido na caldeira.
As vantagens são que reduz a umidade na turbina e produz mais energia.

OBS: i. T3=T5

ii. Os estados 4 e 6 podem estar ou não na parte de mistura bifásica

iii. A turbina de alta gera mais energia do que a turbina de baixa.

𝑊𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑤𝑡𝑎 + 𝑤𝑡𝑏 − 𝑤𝑏 (ℎ3 − ℎ4 ) + (ℎ5 − ℎ6 ) − (ℎ2 − ℎ1 )


𝜂= = =
𝑄𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑄𝐻 (ℎ3 − ℎ2 ) + (ℎ5 − ℎ4 )

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• Ciclo Rankine com Regeneração

i. Ideal

A principal diferença entre o ciclo rankine normal com o de regeneração ideal é que o calor
sensível é dado na turbina. Então o QH será menor já que a caldeira só da o calor latente. Outra
consequência importante é o fato do QC ser menor. Isso acontece porque o vapor que está sendo
expandido na turbina aquece a água que sai da bomba assim ele já chega com uma temperatura
menor no condensador. Dessa forma aumentamos a eficiência.

A grande desvantagem é que temos maior umidade na saída da turbina (x4>x5)

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ii. Caixa de Mistura

Esse é um ciclo real.

A principal diferença entre esse ciclo e o ciclo rankine normal é a presença das caixas de
mistura. A ideia é a mesma do ciclo rankine com regeneração ideal, dar o calor sensível para
a água após a saída da bomba, assim diminuímos o calor dado pela caldeira (QH).

Para conseguir isso antes de expandir todo o vapor na turbina retiramos uma parte desse vapor
em dois pontos (8 e 9). O vapor retirado cederá o calor sensível para que a água alcance a
temperatura de saturação antes de chegar na caldeira.

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Note que os estados 2,3,9 estão na mesma isobárica, logo as pressões são as mesmas. O
mesmo vale para os estados 4,5 e 8, 1 e 10 e 6 e 7 (P1=P10=Pmin e P6=P7=Pmax).

Fazendo a primeira lei da termodinâmica para as caixas de mistura temos:

(𝑣𝑖𝑛 )2 𝑑𝐸 (𝑣𝑜𝑢𝑡 )2
𝑄̇ + 𝑚̇ (ℎ𝑖𝑛 + + 𝑔𝑧𝑖𝑛 + ⋯ ) = + 𝑚̇ (ℎ𝑜𝑢𝑡 + + 𝑔𝑧𝑜𝑢𝑡 + ⋯ ) + 𝑊̇
2 𝑑𝑡 2

Caixa de Mistura A

(𝑚̇ − 𝑚̇𝑎 − 𝑚̇ 𝑏 )ℎ2 + 𝑚̇𝑎 ℎ9 = (𝑚̇ − 𝑚̇ 𝑏 )ℎ3

OBS: o estado 3 é liquido saturado.

Caixa de Mistura B

(𝑚̇ − 𝑚̇ 𝑏 )ℎ4 + 𝑚̇ 𝑏 ℎ8 = 𝑚̇ℎ5

OBS: o estado 5 é liquido saturado.

Para calcular o trabalho de turbina desse ciclo utilizamos também a 1 lei da termodinâmica, temos
assim:

𝑊̇𝑡 = 𝑊̇1 + 𝑊̇2 + 𝑊̇3

𝑊̇𝑡 = 𝑚̇(ℎ7 − ℎ8 ) + (𝑚̇ − 𝑚̇𝑏 )(ℎ8 − ℎ9 ) + (𝑚̇ − 𝑚̇𝑏 − 𝑚̇𝑎 )(ℎ9 − ℎ10 )

OBS: esse trabalho é menor do que se não houvesse a retirada do vapor 𝑊´̇𝑡 = 𝑚̇(ℎ7 − ℎ10 ).

Para calcular o trabalho total das bombas também utilizamos a 1 lei da termodinâmica e obtemos
a seguinte equação:

𝑊̇𝑏 = 𝑚̇(ℎ6 − ℎ5 ) + (𝑚̇ − 𝑚̇𝑏 )(ℎ4 − ℎ5 ) + (𝑚̇ − 𝑚̇𝑏 − 𝑚̇𝑎 )(ℎ2 − ℎ1 )

Para calcular o calor fornecido partimos também da 1 lei da termodinâmica e obtemos:

𝑄𝐻 = 𝑚̇(ℎ6 − ℎ7 )

Agora calculamos a eficiência do ciclo:

𝑊𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑤𝑡 − 𝑤𝑏
𝜂= =
𝑄𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑄𝐻

OBS: a eficiência desse ciclo será maior do que a do ciclo normal pelo fato de aumentarmos a
temperatura média de fornecimento.

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iii. Trocador de Calor

É um ciclo real.

Agora temos alem de uma caixa de mistura dois trocadores de calor. Uma vazão mássica sai da
turbina passa por um trocador, um purgador e uma válvula de expansão e vai em direção a
caldeira.

No trocador de calor o vapor que sai da turbina cede calor para a água na fase liquida antes de
entrar na caldeira, dando assim o calor sensível. O purgador só trabalha com líquidos e serve para
controlar a vazão do sistema. A válvula de expansão serve para diminuir a pressão, isso porque
quando temos um nó todos os caminhos que vão de encontro à ele, necessariamente, estão com a
mesma pressao, por exemplo P2=P3=P10=P15. Note que P8>P9>P10 (pois o estado 9 foi expandido
um pouco mais na turbana e o estado 10 ainda mais).

OBS: Seu sistema de funcionamento é simples, robusto e confiável. Ele opera em altas
temperaturas e pressões e pode ser usado em diversas aplicações horizontais ou verticais. Ele
possui em seu interior um disco móvel que abre e fecha de acordo com as variações de pressão
dos fluidos. O condensado ao entrar pelo orifício central, move o disco para cima, e chega até ao
canal de saída. Após o condensado atingir a temperatura do vapor, forma-se uma pequena
quantidade de vapor flash no purgador. Ele então rapidamente preenche a câmara de controle que
fica em cima do disco fazendo com que a força atuante pressione o disco e impedindo o fluxo. O
purgador fechado espera até que a nova chegada do condensado sob o disco, não havendo energia
suficiente, compense as perdas por irradiação do corpo do purgador. Então, o vapor flash
condensa, diminuindo a pressão. O purgador se abre e o ciclo começa novamente.

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OBS: T5 < T9 e T6 < T8, senão não teria troca de calor nos AF. Os processos na turbina, nas
bombas e nas válvulas são isoentálpicos.

Aplicando a 1 lei da termodinâmica em:

- AF2

𝑚̇𝑎 ℎ8 + 𝑚̇ℎ5 = 𝑚̇𝑎 ℎ12 + 𝑚̇ℎ6

- AF1

𝑚̇𝑎 ℎ14 + 𝑚̇𝑏 ℎ9 + 𝑚̇ℎ4 = (𝑚̇𝑎 + 𝑚̇𝑏 )ℎ13 + 𝑚̇ℎ5

-AA

(𝑚̇𝑎 + 𝑚̇𝑏 )ℎ15 + 𝑚̇𝑐 ℎ10 + (𝑚̇−𝑚̇𝑎 − 𝑚̇𝑏 − 𝑚̇𝑐 )ℎ1 = 𝑚̇ℎ3

Para calcular a eficiência basta fazer a primeira lei na turbina, na bomba e na caldeira. Depois
jogar na formula:

𝑊𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑤𝑡 − 𝑤𝑏
𝜂= =
𝑄𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑄𝐻

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