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Trabalho de História Contemporânea

Assunto: Cultura universal do século XIX a XX: Ciência, Arte, Literatura e Religião.

132 p

137 p

167-168- 169 p – v

A ciência no século XX

“Nenhum período da História foi tão penetrado pelas ciências naturais nem tão
dependentes delas, quanto o século XX. Contudo, nenhum o período da História, desde
a retração Galileu, se sentiu menos a vontade com eles.”

Nas décadas de 1970/80, os países capitalistas desenvolvidos gastaram 3⁄4 de todos os


orçamentos de pesquisa científica e tecnológica do mundo.

A crise da ciência no final do século XIX

Até o século XIX o desenvolvimento da ciência tinha sido tão grande que o homem
estava convencido da excelência do método cientifico para conhecer a realidade.
Filosofias como positivismo de Comte e o evolucionismo de Spencer traduziam o
optimismo que exaltava a capacidade de transformação humana em direção a um mundo
melhor. A educação antes baseada exclusivamente na cultura humanística é
reformulada visando à inclusão dos estudos científicos no currículo escolar, a fim de
atender a demanda de técnicos e cientistas decorrente do avanço da tecnologia. Ainda
no século XIX e no inicio do século XX, algumas descobertas golpearam rudemente as
concepções clássicas, originais o que se pode chamar de crise da ciência moderna. São
elas as geometrias não euclidianas e a física não-newtoniana.

As geometrias não euclidianas

Os postulados da geometria que conhecemos foram estabelecidos por Euclides no


século III a.C. dentre os postulados euclidianos, o quinto enuncia que “por um ponto
do plano pode-se traçar uma e só uma paralela a uma recta do plano”, ora, em 1826
o matemático russo Lobatchevski construiu um modelo que partia de outro enunciado
segundo o qual “por um ponto do plano se traçar duas paralelas a uma recta do
plano”. Em 1854, o matemático alemão Riemann usou um modelo em que “por um
ponto não se pode traçar nenhuma paralela a uma recta do plano”. Os novos
modelos não anulavam a geometria euclidiana, mas faziam desmoronar o critério de
evidencia em que os postulados euclidianos pareciam repousar. Como conseqüência,
seria preciso repensar a “verdade” na matemática que dependia do sistema de axioma
inicialmente colocado e a partir do qual poderiam ser construídas geometrias igualmente
coerentes e rigorosas. Esses esquemas operacionais diferentes podem se revelar de
grande fecundidade: a teoria da relatividade generalizada de Einstein não se explica
pela geometria euclidiana, mas se traduz muito bem na proposta de Riemann. É fácil
imaginar das novas descobertas para o homem, cujo universo de percepção imediata é
euclidiano.

A física não newtoniana

Como dissemos, até o século XIX, em pleno cientificismo. O homem estava ciente da
sua capacidade de conhecer o mundo pela ciência, cujas teorias pareciam adequar-se
perfeitamente a realidade percebida pelos sentidos. A física newtoniana era
considerada a imagem absolutamente verdadeira do mundo, tendo como pressupostos o
mecanicismo e o determinismo. Se pudéssemos conhecer as posições e os impulsos das
partículas materiais num dado momento, poderíamos segundo a hipótese de Laplace
deduzir pelo calculo toda evolução posterior do mundo.

Na década de 1920, descobertas de De Broglie no campo da física quântica,


considerando o elétron um sistema ondulatório, permitiram a Heisenberg a formulação
do principio da incerteza. Segundo este princípio, é impossível determinar
simultaneamente e com igual precisão a localização e a velocidade de um elétron. O
aparecimento desse “irracionalismo” na ciência foi um duro golpe na exaltação
positivista do século XIX.

Novas orientações na epistemologia contemporânea

Não foram apenas as geometrias não euclidianas e a física não-newtoniana que


desencadearam uma crise na ciência, outros pensadores já tinha posto em dúvida os
métodos das ciências da natureza: Duhem (1861 - 1916), Poincaré (1853 – 1912),
Mach (1838 – 1916). Poincaré, afirmava que “as teorias não são nem verdadeiras,
nem falsas, mas úteis”, quer mostrar que a crença na infalibilidade da ciência é uma
ilusão. O que ocorre no início do século é uma necessidade de reavaliação do conceito
de ciência, dos critérios de certeza, da validade dos modelos científicos.

No sentido de investigar a probabilidade das teorias serem verdadeiras através de


análise lógica, é formado em 1928 por Carnap, Schlick, Hahn e Neurath, Círculo de
Viena, que sofreu influencia de Wittgenstein e da lógica matemática de Russel e
Whitehead, autores que representam a tendência neopositivista, ou do empirismo
lógico.

Do postulo de Karl Popper temos a sublinhar que teve uma idéia muito serrada sobre
os cientistas neste circulo, isto é, para ele os cientistas deviam estar mais preocupados
não com a explicação e justificação da teoria, mas com o levantamento de possíveis
teorias que refutem. Ou seja, o que garante a verdade do discurso científico é a condição
da refutabilidade. Quando a teoria resiste a refutabilidade, ela é corroborada, ou seja,
confirmada. Para Thomas Kuhn numa idéia divergente a Popper afirma que “a ciência
progride pela tradição intelectual representada pelo paradigma, que é a visão de mundo
expressa numa teoria”.

Século XX e a crise da razão


Se por evolução cientifica e progresso queremos significar a libertação do homem da
crença supersticiosa em forças do mal, demônios e fadas, e no destino cego, em suma, a
emancipação do medo, então a denúncia daquilo que actualmente se chama de razão é o
maior serviço que a razão pode prestar.

A crítica ao racionalismo, em especial a sua forma idealista e ao primado da razão,


começa a se delinear no século XIX, nas obras de filósofos como Kiekegaard e
Nietsche. Para Kiekegaard o saber não é um bem absoluto, mas um centro para a sua
própria vida.

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