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A VIRTUDE DA FÉ
CAPÍTULO 1
CRER É PARTICIPAR
NA VIDA DIVINA
Os talentos
CRER É LIGARMO-
NOS A CRISTO
Os demolidores da Igreja
CRER É APOIARMO-
NOS EM CRISTO E A
ELE NOS
ABANDONARMOS
TOTALMENTE
CRER E
RECONHECER
A PRÓPRIA FRAQUEZA
E ESPERAR TUDO DE
DEUS
"Bem-aventurados os pobres de
espírito"
A pobreza de Cristo
A semeadura da desconfiança
O DINAMISMO DA FÉ
A CONVERSÃO
COMO
DIMENSÃO DA FÉ
As conseqüências do mal
O Sacramento da Conversão
A conversão à radicalidade
A "VIRTUDE" DO
HUMOR A SERVIÇO DA
FÉ
Cinza e pó
AS PROVAS DE FÉ
A espera de Deus
Colocando o homem perante situações difíceis,
Deus como que o
provoca a despertar em si atos de fé. Tais situações, que
nos levam a
tomar consciência da nossa fraqueza, podem fazer crescer
a nossa sede
de Deus. Porém, Deus não quer se apresentar a nós como
um intruso.
O Amor quer ser esperado e, quando não o é, torna-se
um amor des-
prezado. Neste sentido a fé é uma expectativa. O grau
de intensidade
dessa expectativa do Senhor testemunha a nossa fé no
Seu poder e no
Seu amor. A nossa expectativa de Deus jamais seria
suficiente. A inten-
sidade da sua expectativa d'Aquele que deseja vir até
você e que quer
ser acolhido, deve crescer continuamente. E um processo
que se realiza
não só graças ao seu esforço de esperar o seu Senhor,
mas é sobretudo
resultado da Sua Graça, pois é a graça que aumenta e que
aprofunda a
sua ânsia de Deus. Deus tem os Seus métodos para
animar a expecta-
tiva da Sua vinda e das Suas novas graças.
As tempestades da vida
A paz procedente da fé
Se as provas a que é submetida a sua fé fortalecem
a sua adesão a
Cristo e o seu desejo de se apoiar n'Ele, você verá como
na sua vida sur-
girá a verdadeira paz. As palavras: "a paz esteja
convosco", em hebrai-
co "shalom", exprimem uma saudação muito íntima. É
uma saudação
para desejar aquela paz que emana da comunhão íntima
com Deus.
Assim era compreendida no Antigo Testamento. Era,
também, dessa
forma que Cristo saudava os Seus discípulos - "Shalom".
Durante a
Ultima Ceia disse-lhes: "Deixo-vos a minha paz, dou-vos
a minha paz.
Não vo-la dou como o mundo a dá? (Jo 14,27).
CAPÍTULO 4
O DESERTO
O simbolismo do deserto
OS MEIOS RICOS E
OS MEIOS POBRES NA
IGREJA
Jesus pobre
Você diz que reza por alguém que não crê, que reza
fervorosamente pela conversão ou pela saúde de alguém.
No entanto, tudo depende do que é a sua oração. Por
vezes, poderia ser suficiente o seu "sim" dito com alegria:
um meio simples, pobre e modesto, mas que pode real-
mente fazer milagres. Quando você sofrer, quando o
Senhor lhe propor uma parte naquilo que há de mais
precioso para a salvação das almas, pensa em João Paulo
II, na sua coroa de espinhos' que eram as críticas
agressivas; no seu grande cansaço, sobretudo durante as
suas inúmeras viagens pelo mundo. Pensa em São
Maximiliano, esse santo que obteve tantos sucessos, mas
a preço dos "meios pobres". Chegava freqüentemente a
ficar abafado com a falta de ar, principalmente durante as
viagens em que — como escrevia nas suas cartas — não
podendo quase respirar, ficava completamente exausto.
Aquele a quem chamaram de "louco da Imaculada" era
louco na utilização dos meios pobres.
Se você não compreendeu bem o valor dos meios
pobres, significa que ainda não compreendeu verdadeiramente
em que consiste, na sua mais profunda essência, o
Cristianismo. Se, de fato, não compreende o valor e o
sentido dos meios pobres, não pode compreender a Cruz
que está no centro da Igreja. E do alto da Cruz que Cristo
atrai tudo para Si, do alto dessa Cruz junto à qual se
encontrava Sua mãe que nunca retirou o seu "Sim", nem
mesmo diante dos pavorosos sofrimentos do seu
Salvador. E da Cruz que flui incessantemente a graça
divina da Redenção e da santificação do mundo. O
Salvador o atrai, não pela Sua entrada triunfal em
Jerusalém, mas pela Cruz e é do alto da Cruz que o
convida para segui-Lo, para que o ame, como Ele amou
"Até ao fim".
A maternidade espiritual
A ATUALIZAÇÃO DA
FÉ
O BATISMO
A imersão na Morte e na
Ressurreição de Cristo
O CRISMA
O compromisso do apostolado
A EUCARISTIA
A expectativa da Eucaristia
Talvez você estranhe por que a Eucaristia ou o
Sacramento da Reconciliação continuem a não lhe
transformar, a não lhe trazer resultados visíveis. Pois
importa dizer que a graça, para poder atuar, requer
abertura e disponibilidade interior. Repare como a Igreja,
na sua sabedoria, se esforça no ano litúrgico por nos
preparar para o acolhimento das graças do Natal.
A esse objetivo dedica as semanas do A d v e n t o ,
durante as quais reza incessantemente para que Jesus
venha e desça à terra. "Que os céus, das alturas
derramem o seu orvalho" (Is 45,8), canta ela nas suas
orações litúrgicas. A Igreja pretende que cresça em nós a
fome de Jesus, a fome da Sua vinda. Quer que, no quadro
do ano litúrgico, Jesus nasça de novo no decurso das
celebrações do Natal e que venha até nós na medida em
que dentro de nós cresça a fome e o desejo pela Sua
vinda. As graças do Natal atuam no nosso coração na
medida em que estamos preparados e abertos para
recebê-las, ou seja, na medida da nossa fé. Se não
vivermos o Advento, não podemos viver verdadeiramente
o Natal. Se você não vive o Advento e se não espera
Jesus, não se surpreenda que, de certa forma, o Natal se
escape sem deixar em você qualquer rasto na alma.
Eucaristia - o culminar da fé
A "kénosis" de Cristo
É a fé que vai lhe dar luz para poder ver até que
ponto a Eucaristia significa o aniquilamento de Cristo. Ele
despoja-Se e aniquila-Se, além do mais pelo fato de
ocultar a Sua Majestade e a Sua Humanidade sob a
aparência de um fragmento de matéria - o pão e o vinho.
Ele priva-Se da homenagem e do respeito que Lhe são
devidos e, por isso, quando com mãos e com lábios
manchados pelo pecado, com coração de pecador, você
se aproximas d'Ele, aumenta a Sua "kénosis".
CAPÍTULO 4
A ESCUTA DA
PALAVRA DE DEUS
CAPÍTULO 5
A ORAÇÃO COMO
ATUALIZAÇÃO DA FÉ
O exemplo de Cristo
Quando lemos o Evangelho, em breve reparamos
que a Boa-nova nos desconcerta. O conteúdo do
Evangelho difere de tal forma das nossas tendências
naturais que nos parece ser um contínuo paradoxo. O
Evangelho produz uma reviravolta nos nossos conceitos
humanos. Era precisamente o que Cristo também fazia.
A prioridade da oração
Formas de oração
CAPÍTULO 6
O AMOR ENQUANTO
ATUALIZAÇÃO DA FÉ
Ágape
Para uma mãe que ama o seu filho, por mais feio
que este seja, será sempre o mais bonito porque é seu
filho. Pouco importa quantos defeitos você tenha, é
possível até que sejam muitos e que até você se sinta
esmagado sob esse peso a ponto de não agüentar mais.
Mesmo assim, Deus quer envolver-se no Seu Amor, quer
criá-lo dentro de você, quer descer para fazer de você,
pecador e indigno, uma obra-prima do Seu Amor.
A auto-realização em Cristo