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ACADECAPE - ACADEMIA BRASILEIRA DE CAPELANIA

SEMINARIO TEOLÓGICO

ORIGEM DA ANTROPOLOGIA BÍBLICA

Elisangela Cristina Lima Machado da Cunha


Professor: Daniel Filho

Nova Iguaçu, 28 de agosto de 2017


ORIGEM DA ANTROPOLOGIA BÍBLICA

I. Introdução:
Etimologicamente, Antropologia significa ciência do homem; ciência que
estuda o homem, suas obras e seus comportamentos desde seu aparecimento sobre
a terra.
Homem do hebraico adam, gênero humano; do grego anthropos, aquele que
olha para cima; do latim homo, originário do húmus, chão, terra – aquele que veio da
terra. Ser racional de: Espírito, alma e corpo (I Tessalonicenses5: 2 e 3).
É uma disciplina que investiga as origens, o desenvolvimento e as
semelhanças da sociedade humana assim como as definições entre elas. A palavra
antropologia deriva de duas palavras gregas: “anthropos”. “homem” ou “humano”; e
logos, que significa pensamento ou razão.

II. Origem:

A antropologia bíblica tem sua origem em Adão. Ali no Jardim do Éden, Adão
e Eva receberam uma identidade (o self) pelo próprio Deus. Eles tiveram o
entendimento sobre o que era o ser humano com todas as suas atribuições, sejam
elas naturais ou espirituais. O constante contato com Deus os fazia conhecer-se a si
mesmo.

O Senhor criou o homem segundo a sua imagem e semelhança e o fez sobre


um plano abençoador. No entanto Adão e Eva escolheram pecar, ou seja,
desobedeceram a Deus dando ouvidos a serpente.

A partir daí, Deus põe em Adão o plano que ele já tinha reservado para
resgatar o homem que havia pecado. Quando o homem pecou, Deus sacrificou um
animal e com a pele fez a túnica para Adão e Eva (Gênesis 3: 21). Isto prefigura um
ato redutor e resgatador no novo testamento. Jesus, segundo o evangelho de João é
o “cordeiro que tira o pecado do mundo” (João 1: 29).
No estudo em foco, destaca-se o homem segundo a bíblia. Homem criado a
imagem e semelhança de Deus (Gêneses 1: 26 e 27). O homem em seus
comportamentos dentro de uma visão exegética bíblica, reflexões sobre Espírito, alma
e corpo, ou seja, o homem em uma composição tríplice. Homem como ser tricotômico
(I Tessalonicenses 5: 23 e Hebreus 4: 19).
O termo tricotomia significa “aquilo que é dividido em três” ou “que se divide
em três tomos”. Em relação ao homem, o termo tricotomia refere-se às três partes do
seu ser: corpo, alma e espírito. Há divergência neste ponto entre alguns teólogos. Há
aqueles que entendem o homem como apenas um ser dicótomo, ou seja, que se
divide em duas partes: corpo e alma (ou espírito). Os defensores da dicotomia do
homem unem alma e espírito como sendo uma e a mesma coisa. Entretanto, parece-
nos mais aceitável o ponto de vista da tricotomia. Esse conceito da tricotomia crê que
o homem é uma triunidade composta e inseparável. Só a morte física é capaz de
separar as partes: o corpo de sua parte imaterial.

III. Antropologia e sua importância:


É de grande importância a antropologia na área missionária pois visa o estudo
do homem como ser biológico e cultural com a finalidade de desenvolver relações
interpessoais equilibradas e comunicação inteligível em um ambiente de partilha das
verdades de Cristo e envolvimento com a sociedade abordada, suas virtudes e
desafios.
Diversas conferências evangélicas com a intenção de valorizar o uso da
antropologia no meio missionário ganharam forma desde meados do século 19. As
mais conhecidas foram as de Nova York em 1854, a de Liverpool em 1860 e a de
Londres em 1888, esta com 1.600 pessoas representando 53 sociedades
missionárias. Porém, neste período o marco de despertamento para o estudo da
antropologia no meio missionário ocorreu em Edimburgo em 1910: “Edimburgo é
importante porque mostra que missionários lutavam com todas as críticas que
antropólogos faziam” (WHITEMAN, 2004, p. 40). O resultado desta conferência foi um
amplo e crescente envolvimento com o estudo antropológico no meio missionário
mundial.
Jesus pode ser chamado de o maior Missionário, o supremo Missionário,
porque uma das razões de ele ter sido enviado à Terra foi para “dar testemunho da
verdade”. (João 18:37) Ele teve pleno êxito em proclamar as boas novas do Reino, e
nós ainda nos beneficiamos de seu trabalho. Por exemplo, nós podemos aplicar seus
métodos de ensino no nosso ministério quer sejamos missionários quer não.
Como foi dito pelo Prof. René Pereira Feitosa, nas aulas de Antropologia
Missionária na ESMI, a Antropologia Missionária surgiu com Abraão na sua saída de
Ur dos Caldeus para a terra que Deus lhe mostraria. Ali encontramos o primeiro
missionário transcultural. Abraão já era bênção em Ur dos Caldeus, porém Deus tinha
uma missão maior para Abraão. Ele atravessou por vários países entre o Tigre e o
Eufrates, entre eles Ur, Padã Arã, Egito e Salém e manteve contato com vários povos
na sua jornada.
No Novo Testamento temos o exemplo de Paulo ao pregar no Areópago
utilizando estratégias antropológicas para o trabalho missionário. O apóstolo
demonstrou estar preparado para pregar à qualquer cultura através de seu sucesso
como “apóstolo dos gentios”. Paulo usou um elemento presente na religião grega para
fazer referência ao Deus Criador. Do “altar ao deus desconhecido”, Paulo levanta toda
a sua argumentação sobre o Deus criador dos céus e da terra que enviou seu Filho
ao mundo para salvá-lo (At 17:24).

IV. Conclusão:
Entender o homem como uma pessoa total tem implicações de extrema
importância para a igreja, como observa Francis Schaeffer, se a obra missionária não
atende às dúvidas e expectativas da pessoa tanto quanto à sua espiritualidade quanto
à sua vida terrena, a evangelização será falha. Pode se observar hoje, claramente, os
resultados desta afirmação: ou as igrejas se enchem de pessoas em busca de
psicologia barata ou a igreja se volta à assistência social despida de seu sentido
evangelístico.
Nenhuma dessas situações é desejável, a missão da igreja é trazer pessoas
a Cristo e não encher os seus bancos ou seus cofres. Quanto à assistência social,
sem a transmissão da mensagem do evangelho, também se constitui em uma
atividade vazia e desprovida de sentido cristão.
O conhecimento, respeito e convicção quanto à pessoa do homem, conforme
afirmado pela Escritura, é fundamental, não somente para o entendimento da natureza
do homem, como para todas as atividades de louvor, adoração e cumprimento dos
preceitos e ordenanças no cristianismo.

Bibliografia:

Antropologia Cristã:
http://tochetto.blogspot.com.br/2009/06/capitulo-1-i-antropologia-crista-i.html?m=1

Antropologia Teológica:
http://pbteologil.blogspot.com.br/2011/01/antropologia-teologica.html?m=1

A Tricotomia do home:
http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/fe-e-razao/22/a-tricotomia-do-
homem.html

Antropologia – O Estudo do Homem


http://www.vivendopelapalavra.com/teologia/175-antropologia-o-estudo-do-
homem.html

Antropologia Missionária:
http://www.instituto.antropos.com.br/v3/index.php?option%3Dcom_content%26view
%3Darticle%26id%3D576:antropologia-
missionaria%26catid%3D37%26Itemid%3D6&ei=rd_DOhkc&lc=pt-
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Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

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