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Lista de Exercícios No. 14 (Cap.

23)
Unidade 7: Medindo a Renda Nacional
(Gabarito)
Disciplina: Introdução à Economia
1ª. Série – Curso de Ciências Econômicas – Ano: 2017
Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG
Docente Responsável: Prof. Dr. Cárliton Vieira dos Santos

Testes Rápidos*
1. Quais são as duas coisas medidas pelo produto interno bruto? Como ele pode medir duas coisas ao
mesmo tempo?
O Produto Interno Bruto (PIB) mede duas coisas ao mesmo tempo: (1) a renda total de todas as pessoas da
economia, e (2) a despesa total com bens e serviços finais produzidos nessa economia. Ele consegue medir as
duas coisas ao mesmo tempo porque todas as despesas da economia acabam como renda para alguém.
Pode-se ainda dizer que essas duas coisas são também iguais à produção total da economia, ou seja, na
verdade, pode-se dizer que o PIB mede três coisas, a produção total, a renda total e a despesa total da
economia em dado período de tempo.

2. O que contribui mais para o PIB – a produção de um quilo de carne moída ou a produção de um quilo
de caviar. Por quê?
A produção de um quilo de caviar contribui mais para o PIB que a produção de um quilo de carne moída,
pois a contribuição para o PIB é medida pelo valor de mercado do bem (ou serviço) final, e o preço de um
quilo de caviar é muito mais alto que o preço de um quilo de carne moída.

3. Liste os quatro componentes da despesa [na mensuração do PIB por esta ótica]. Qual deles é o maior?
Os quatro componentes do PIB pela ótica da despesa são: (1) Consumo (ou Consumo das Famílias), (2)
Investimento, (3) Gastos (ou Compras) do Governo, e (4) Exportações Líquidas. O maior componente é o
Consumo das Famílias.

4. Defina PIB real e PIB nominal. Qual dos dois é melhor medida do bem-estar econômico? Por quê?
O PIB real é o valor da produção de bens e serviços de uma economia avaliada a preços constantes (preços
de um ano-base). O PIB nominal é o valor da produção de bens e serviços da economia avaliada a preços
correntes (preços praticados no ano). O PIB real é uma medida melhor do bem-estar econômico porque as
mudanças no PIB real refletem as mudanças na quantidade de bens e serviços que está sendo produzida
(quantidade física de bens e serviços disponíveis). Portanto, o aumento do PIB real significa que as pessoas
produzem mais bens e serviços, enquanto o aumento no PIB nominal pode ser ocasionado tanto pelo aumento
da produção quanto pelos preços mais altos, ou por uma combinação de ambos.
5. Por que os formuladores de políticas devem se preocupar com o PIB?
Embora o PIB não seja uma medida perfeita do bem-estar, os formuladores de políticas devem se preocupar
com ele porque um PIB maior significa que a sociedade pode usufruir de uma maior quantidade de bens e
serviços e, portanto, podem usufruir de uma maior nível de bem-estar material.
Questões para Revisão*

1. Em 2010, a economia produz 100 pães que são vendidos por $ 2 cada. Em 2011, a economia produz 200
pães que são vendidos a $ 3 cada. Calcule o PIB nominal, o PIB real e o deflator do PIB em cada ano.
(Use 2010 como ano-base). Qual será o aumento percentual de cada uma dessas três estatísticas de um
ano para o outro?

Ano PIB Nominal PIB Real Deflator do PIB


2010 100 x $2 = $200 100 x $2 = $200 ($200/$200) x 100 = 100
2011 200 x $3 = $600 200 x $2 = $400 ($600/$400) x 100 = 150

A variação percentual do PIB nominal foi de [(600 – 200)/200]x100 = 200%.


A variação percentual do PIB real foi de [(400 – 200)/200]x100 = 100%.
A variação percentual da deflator foi de [(150 – 100)/100]x100 = 50%.

2. Liste os quatro componentes do PIB [pela ótica do dispêndio]. Dê um exemplo de cada.


Os quatro componentes do PIB [pela ótica do dispêndio] são o consumo das famílias (C), como a compra de
um CD de música, as compras de supermercado, etc.; o investimento (I), tal como a compra de uma máquina
ou equipamento por uma indústria; gastos (compras) do governo (G), tal como a compra de mesas e carteiras
escolares para uso em escolas públicas; e as exportações líquidas (EL), que são a diferença entre as vendas
externas (exportações, X: tal como a venda de soja de suco de laranja do Brasil para a União Europeia) e as
compras internas (importações, M: como a compra de trigo da Argentina pelo Brasil).

3. Por que os economistas usam o PIB real, e não o nominal, para medir o bem-estar econômico?
Os economistas usam o PIB real em vez de PIB nominal para avaliar bem-estar econômico porque o PIB real
não é afetado por mudanças nos preços, de modo que reflete apenas mudanças na quantidade de bens e
serviços que estão sendo produzidos e colocados à disposição para serem adquiridos pela sociedade para
atender suas necessidades e satisfação. Ao contrário de um aumento no PIB real, que se deve apenas e
exclusivamente à variação na quantidade física de bens e serviços, não se pode determinar se um aumento do
PIB nominal foi causado pelo aumento da produção ou por preços mais elevados, ou pela combinação de
ambos.

4. O que contribui mais para o PIB – a produção de um carro popular ou a produção de um carro de luxo?
Por quê?
A produção de um carro de luxo contribui mais para o PIB do que a produção de um carro econômico, porque
o carro de luxo tem valor de mercado superior.

5. Um agricultor vende trigo a um padeiro por $ 2. O padeiro usa o trigo para fazer pão, que é vendido a
$ 3. Qual é a contribuição total dessas transações para o PIB?
A contribuição para o PIB é de $ 3, o valor de mercado do pão, que é o bem final que é vendido.
6. Há muitos anos, Peggy pagou $ 500 para montar uma coleção de CDs. Hoje ela vendeu seus CDs por $
100. Como essa venda afeta o PIB corrente?
A venda de discos usados não afeta o PIB porque não envolve a produção atual.

7. Por que é desejável para um país ter um PIB elevado? Dê um exemplo de algo que poderia aumentar o
PIB, mas que seria indesejável?
É desejável que um país tenha um PIB grande porque as pessoas poderiam desfrutar de mais bens e serviços.
Mas o PIB não é a única medida importante do bem-estar. Por exemplo, leis que restringem a poluição podem
fazer o PIB a ser menor. Se as leis contra a poluição fossem eliminadas, o PIB seria maior, mas um maior
nível de poluição pode nos fazer mais mal, ou seja, pode mostrar-se indesejável.

8. Explique porque a renda de uma economia deve ser igual às suas despesas?
A renda em uma economia deve ser igual à despesa porque cada transação tem um comprador e um vendedor.
Assim, as despesas por parte dos compradores devem ser iguais à renda gerada no processo produtivo.
Problemas e Aplicações*

1. O componente “compras do governo” do PIB [pela ótica do dispêndio] não inclui as despesas em
pagamentos de transferência como Seguridade Social. Pensando sobre a definição de PIB, explique por
que os pagamentos de transferências são excluídos.
Os pagamentos de transferências feitas pelo governo às famílias são pagamentos que não têm como
contrapartida um bem ou serviço produzido correntemente na economia. Embora esses pagamentos afetem
a renda das famílias, eles não decorrem da produção corrente da economia. Como o PIB tem por objetivo
medir a renda e as despesas ligadas à produção de bens e serviços, os pagamentos de transferências não
são contados como parte das compras do governo.

2. Qual dos componentes do PIB [pela ótica do dispêndio] (caso haja) seria afetado por cada uma das
transações a seguir?
(a) Uma família compra uma geladeira nova.
O consumo das famílias (C) aumenta, pois uma geladeira é um bem adquirido por uma família.

(b) A tia Jane compra uma casa nova.


O investimento (I) aumenta porque uma casa é um bem de investimento. Na realidade este é o único item
de gasto das famílias que é considerado investimento do ponto de vista da macroeconomia.

(c) A Ford vende um Mustang de seus estoques.


O consumo das famílias (C) aumenta, porque um carro é um bem adquirido por uma família, mas o
investimento (I) diminui, pois o carro em estoque na Ford era considerado como um bem de investimento
até ser vendido, logo, esta transação não altera ao PIB.

(d) Você compra uma pizza.


O consumo das famílias (C) aumenta porque a pizza é um bem adquirido por uma família.

(e) A Califórnia repavimenta a autoestrada 101.


As compras (gastos) do governo (G) aumentam porque o governo gastou dinheiro em bens e serviços para
proporcionar uma melhoria num bem para o público já existente.

(f) Seus pais compram uma garrafa de vinho francês.


O consumo das famílias (C) aumenta porque a garrafa é um bem adquirido por uma família, mas como o
bem foi importado, houve uma diminuição das exportações líquidas, logo, esta transação não altera o
PIB.

(g) A Honda expande sua fábrica em Marysville , Ohio.


O investimento (I) aumenta porque estruturas e equipamentos novos foram construídos, ou seja, houve
um aumento da formação bruta de capital fixo (FBKF), que é um dos dois componentes do investimento
(I). O outro componente do investimento é a chamada variação de estoques (E ou VE).
3. Como vimos neste capítulo, o PIB não inclui o valor de bens usados que são revendidos. Por que a
inclusão dessas transações faria do PIB uma medida menos precisa do bem-estar econômico?
Se o PIB incluísse bens usados que são revendidos, ele estaria contando a produção daquele ano em
particular mais as vendas de bens produzidos em um ano anterior. Haveria dupla contagem dos bens que
foram vendidos mais de uma vez e se contaria vários bens no PIB por vários anos caso esses tivessem sido
produzidos em um ano e revendidos em outros anos.

4. Considere uma economia que produz apenas barras de chocolate. No ano 1, a quantidade produzida é
de 3 barras e o preço é $ 4. No ano 2, a quantidade produzida é de 4 barras e o preço é $ 5. No ano 3, a
quantidade produzida é 5 barras e o preço é $ 6. O ano 1 é o ano base.

(a) Qual é o PIB nominal de cada ano?

O PIB nominal para cada ano é calculado como apresentado a seguir:

 𝑃𝐼𝐵 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 1 = 𝑃𝐼𝐵 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙1 = 𝑃11 . 𝑄11 = $ 4 x 3 = $ 12

 𝑃𝐼𝐵 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 2 = 𝑃𝐼𝐵 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙2 = 𝑃21 . 𝑄21 = $ 5 x 4 = $ 20

 𝑃𝐼𝐵 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 3 = 𝑃𝐼𝐵 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙3 = 𝑃31 . 𝑄31 = $ 6 x 5 = $ 30

(b) Qual é o PIB real de cada ano?

O PIB real para cada ano, mensurado a preços do ano-base (P1, no caso), é apresentado abaixo:

 𝑃𝐼𝐵 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 1 = 𝑃𝐼𝐵 𝑅𝑒𝑎𝑙1 = 𝑃11 . 𝑄11 = $ 4 x 3 = $ 12 = PIB nominal no ano 1

 𝑃𝐼𝐵 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 2 = 𝑃𝐼𝐵 𝑅𝑒𝑎𝑙2 = 𝑃11 . 𝑄21 = $ 4 x 4 = $ 16

 𝑃𝐼𝐵 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 3 = 𝑃𝐼𝐵 𝑅𝑒𝑎𝑙3 = 𝑃11 . 𝑄31 = $ 4 x 5 = $ 20

Pois, como sabemos, o PIB real descreve produção dos bens e serviços mensurada a preços constantes,
ou seja, a preços de um período-base.

(c) Qual é o deflator do PIB de cada ano?

O deflator do PIB para cada ano é encontrado da seguinte forma:

Ano Deflator do PIB

1 (PIB Nominal1 /PIB Real1) x 100 = (PIBN1 /PIBR1) x 100 = ($12/$12) x 100 = 100

2 (PIB Nominal2 /PIB Real2) x 100 = (PIBN2 /PIBR2) x 100 = ($20/$16) x 100 = 125

3 (PIB Nominal3 /PIB Real3) x 100 = (PIBN3 /PIBR3) x 100 = ($30/$20) x 100 = 150
(d) Qual é a percentagem da taxa de crescimento do PIB real do ano 2 para o ano 3?
𝑃𝐼𝐵𝑅3 – 𝑃𝐼𝐵𝑅2 20– 16
O crescimento real do PIB do ano 2 para o ano 3 é igual a ( 𝑃𝐼𝐵𝑅2
) . 100 = (
16
) . 100 = 25%.

𝑸𝟑−𝑸𝟐
Note também que, neste caso, isto poderia ser calculado simplesmente fazendo ( ) . 100 =
𝑸𝟐

5– 4
( ) . 100 = = 25%. Mas atenção, esta fórmula (usando diretamente as quantidades) só se aplica
4

quando trata-se de uma economia que produz apenas 1 único bem, como no caso deste exercício. Para
o caso de vários bens é necessário usar a fórmula com os valores dos PIBs reais, conforme fizemos no
início da resolução desta letra (d).

(e) Qual é a taxa de inflação, medida pelo deflator do PIB, do ano 2 para o ano 3?
A taxa de inflação pode ser medida pela variação percentual no deflator do PIB entre o ano 3 e o ano
𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑃𝐼𝐵3 – 𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑃𝐼𝐵2 150– 125
2, e é igual a é igual a ( ) . 100 = ( ) . 100 = 20%.
𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑃𝐼𝐵2 125

𝑷𝟑 −𝑷𝟐
Note também que, neste caso, isto poderia ser calculado simplesmente fazendo ( ) . 100 =
𝑷𝟐

6– 5
( ) . 100 = = 20%. Mas atenção, esta fórmula (usando diretamente os preços) só se aplica quando
5

trata-se de uma economia que produz apenas 1 único bem, como no caso deste exercício. Para o caso
de vários bens é necessário usar a fórmula com os valores dos PIBs reais, conforme fizemos no início
da resolução desta letra (e).

(f) Nesse cenário de economia favorável [???]. [Na verdade seria mais correto dizer: “Nesse cenário de
economia bastante simples, que produz apenas 1 bem, barras de chocolate”], como você teria respondido
às questões (d) e (e) sem responder primeiramente às questões (b) e (c)?
Conforme já mencionado no complemento dos itens (d) e (e), para calcular a taxa de crescimento do
PIB real, poderíamos simplesmente ter calculado a variação percentual na quantidade das barras de
chocolate produzidas. Para calcular a taxa de inflação do período podemos simplesmente ter medido
calculado a variação percentual no preço das barras de chocolate no período. É importante ressaltar
novamente que isto só é possível de ser foi porque a economia em questão produz apenas 1 único bem.

5. A seguir são apresentados alguns dados sobre a terra do leite e do mel.

Quantidade de Quantidade de
Ano Preço do Leite Preço do Mel
Leite (litros) Mel (litros)
2010 $1 100 $2 50
2011 1 200 2 100
2012 2 200 4 100

(a) Calcule o PIB nominal, o PIB real e o deflator do PIB para cada ano, usando 2010 como ano-base.
Calculando o PIB nominal para cada ano:

 PIBN2010 = ∑2𝑖=1 𝑃2010


𝑖 𝑖
𝑄2010 𝐿
= 𝑃2010 𝐿
. 𝑄2010 𝑀
+ 𝑃2010 𝑀
. 𝑄2010 = $1  100 + $2  50 = $100 + $100 = $200

 PIBN2011 = ∑2𝑖=1 𝑃2011


𝑖 𝑖
𝑄2011 𝐿
= 𝑃2011 𝐿
. 𝑄2011 𝑀
+ 𝑃2011 𝑀
. 𝑄2011 = $1  200 + $2  100 = $200 + $200 = $400

 PIBN2012 = ∑2𝑖=1 𝑃2012


𝑖 𝑖
𝑄2012 𝐿
= 𝑃2012 𝐿
. 𝑄2012 𝑀
+ 𝑃2012 𝑀
. 𝑄2012 = $2  200 + $4  100 = $400 + $400 = $800

Calculando o PIB real para cada ano, usando 2010 como ano-base:

 PIBR2010 = ∑2𝑖=1 𝑃2010


𝑖 𝑖
𝑄2010 𝐿
= 𝑃2010 𝐿
. 𝑄2010 𝑀
+ 𝑃2010 𝑀
. 𝑄2010 = $1  100 + $2  50 = $100 + $100 = $200

 PIBR2011 = ∑2𝑖=1 𝑃2010


𝑖 𝑖
𝑄2011 𝐿
= 𝑃2010 𝐿
. 𝑄2011 𝑀
+ 𝑃2010 𝑀
. 𝑄2011 = $1  200 + $2  100 = $200 + $200 = $400

 PIBR2012 = ∑2𝑖=1 𝑃2010


𝑖 𝑖
𝑄2012 𝐿
= 𝑃2010 𝐿
. 𝑄2012 𝑀
+ 𝑃2010 𝑀
. 𝑄2012 = $1  200 + $2  100 = $400 + $400 = $400

Calculando o deflator do PIB = [(PIB nominal / PIB real).100]:

 𝑫𝒆𝒇𝒍𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝑷𝑰𝑩𝟐𝟎𝟏𝟎 = (𝑃𝐼𝐵𝑁2010 ⁄𝑃𝐼𝐵𝑅2010 ). 100 = ($200/$200)  100 = 100

 𝑫𝒆𝒇𝒍𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝑷𝑰𝑩𝟐𝟎𝟏𝟏 = (𝑃𝐼𝐵𝑁2011 ⁄𝑃𝐼𝐵𝑅2011 ). 100 = ($400/$400)  100 = 100

 𝑫𝒆𝒇𝒍𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒐 𝑷𝑰𝑩𝟐𝟎𝟏𝟐 = (𝑃𝐼𝐵𝑁2012 ⁄𝑃𝐼𝐵𝑅2012 ). 100 = ($800/$400)  100 = 200

(b) Calcule a variação percentual do PIB nominal, o PIB real e o deflator do PIB em 2011 e 2012 em
relação ao ano anterior. Para cada ano, identifique a variável que se mantém inalterada. Explique
por que sua resposta faz sentido.
Calculando a variação percentual do PIB nominal:
 ∆%𝑷𝑰𝑩𝑵𝟐𝟎𝟏𝟏= [(𝑃𝐼𝐵𝑁2011 − 𝑃𝐼𝐵𝑁2010 )⁄𝑃𝐼𝐵𝑁2010 ].100 = [($ 400 - $ 200) / $ 200] x 100 = 100%.

 ∆%𝑷𝑰𝑩𝑵𝟐𝟎𝟏𝟐= [(𝑃𝐼𝐵𝑁2012 − 𝑃𝐼𝐵𝑁2011 )⁄𝑃𝐼𝐵𝑁2011 ].100 = [($ 800 - $ 400) / $ 400] x 100 = 100%.

Calculando a variação percentual do PIB real:


 ∆%𝑷𝑰𝑩𝑹𝟐𝟎𝟏𝟏= [(𝑃𝐼𝐵𝑅2011 − 𝑃𝐼𝐵𝑅2010 )⁄𝑃𝐼𝐵𝑅2010 ].100 = [($ 400 - $ 200) / $ 200] x 100 = 100%.

 ∆%𝑷𝑰𝑩𝑹𝟐𝟎𝟏𝟐= [(𝑃𝐼𝐵𝑅2012 − 𝑃𝐼𝐵𝑅2011 )⁄𝑃𝐼𝐵𝑅2011 ].100 = [($ 400 - $ 400) / $ 400] x 100 = 0%.

Calculando a variação percentual do deflator PIB:


 ∆%𝑫𝒆𝒇𝒍𝒂𝒕𝒐𝒓𝟐𝟎𝟏𝟏= [(𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟2011 − 𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟2010 )⁄𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟2010 ].100 = [(100 - 100) / 100] x 100 = 0%.

 ∆%𝑫𝒆𝒇𝒍𝒂𝒕𝒐𝒓𝟐𝟎𝟏𝟐= [(𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟2012 − 𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟2011 )⁄𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟2011 ].100 = [(200 - 100) / 100] x 100 = 100%.

Os preços não se alteraram de 2010 para 2011, assim, a variação percentual do deflator do PIB é zero. Da mesma
forma, os níveis de produção não se alteraram de 2011 para 2012, logo, a variação percentual do PIB real é zero de
2011 para 2012.
(c) O bem-estar econômico aumentou mais em 2011 ou 2012? Explique.
O bem-estar econômico aumentou mais em 2011 do que em 2012, uma vez que o PIB real cresceu em 2011, mas
não cresceu nada cem 2012. Em 2011, o PIB real cresceu, mas os preços não. Em 2012, o PIB real não aumentou,
mas os preços sim.

6. Os bens que não são vendidos nos mercados, como como alimentos produzidos em casa, não costumam
ser incluídos no PIB. Você pode imaginar por que isso poderia fazer com que os números da segunda
coluna da Tabela 3 fossem enganosos em uma comparação do bem-estar econômico nos Estados Unidos
e na Índia? Explique.
Em países como a Índia, as pessoas produzem e consomem uma quantidade razoável de comida em casa
(talvez mais que nos EUA, onde a parcela da população que trabalha fora parece ser maior), e o valor desta
produção não é computado no PIB. Assim, como o PIB não computa o valor dessa produção de alimentos
gerada em casa, o per capita também não captará esta informação, logo, a diferença entre o PIB per capita
da Índia e dos Estados Unidos, mostrada na Tabela 3, tende a ser superior à que seria caso as medidas de
PIB para os dois países incorporasse o valor da produção de alimentos que ocorre em casa.

7. Considere os seguintes dados sobre o PIB dos Estados Unidos:


PIB Nominal Deflator do PIB
Ano
($ bilhões) (ano-base 2005)
2009 14.256 109,8
1999 9.353 86,8

(a) Qual foi a taxa de crescimento do PIB nominal entre 1999 e 2009? (Observação: A taxa de
crescimento de uma variável X sobre um período anual-N, é calculada como 100 x [(Xfinal/Xincial)1/N
– 1].)

Atenção aqui, pois o enunciado original da questão e a dica apresentada não estão muito adequados.
De acordo com as informações disponíveis é possível e é interessante, nesta letra (a), calcularmos duas
coisas:
(i) a taxa de crescimento do PIB nominal entre 1999 e 2009, que deve ser obtida fazendo [(Xfinal/Xincial)
– 1] x 100. Assim, temos: [(14.256/9.353) – 1] x 100 = 52,42%. Esta é a taxa de crescimento nominal
do PIB acumulada ao longo de todo o período de 10 anos.
(ii) outra coisa é a taxa anual (ou taxa média anual) de crescimento do PIB nominal entre 1999 e 2009,
que esta sim deve ser obtida fazendo [(Xfinal/Xincial)1/N – 1] x 100. Assim, temos: [(14.256/9.353)1/10 –
1] x 100 = 4,3% ao ano. Esta é a taxa média anual de crescimento do PIB nominal no período 1999
a 2009.

(b) Qual foi a taxa de crescimento do deflator do PIB nominal entre 1999 e 2009?

Atenção aqui novamente, pois o enunciado original da questão e a dica apresentada não estão muito
adequados. De acordo com as informações disponíveis é possível e é interessante, nesta letra (b),
calcularmos duas coisas:
(i) a taxa de crescimento do deflator do PIB nominal entre 1999 e 2009, que deve ser obtida fazendo
[(Xfinal/Xincial) – 1] x 100. Assim, temos: [(109,8/86,8) – 1] x 100 = 26,5%. Esta é a taxa de crescimento
do deflator do PIB acumulada ao longo de todo o período de 10 anos.
(ii) outra coisa é a taxa anual (ou taxa média anual) de crescimento do deflator do PIB entre 1999 e
2009, que esta sim deve ser obtida fazendo [(Xfinal/Xincial)1/N – 1] x 100. Assim, temos: [(109,8/86,8)1/10
– 1] x 100 = 2,4% ao ano. Esta é a taxa média anual de crescimento do deflator do PIB (ou da
inflação, medida pela pelo deflator do PIB) no período 1999 a 2009.

(c) Qual era o PIB real em 1999, medido a preços de 2005?

O PIB real de 1999, a preços de 2005 pode ser calculado simplesmente por meio da adaptação da
fórmula do deflator do PIB, resolvendo-a para o PIB real, assim
PIB nominal1999
Deflator do PIB1999 = PIB real1999
.100
Então:
PIB nominal1999
PIB real1999 = .100
Deflator do PIB1999

PIB nominal1999
PIB real1999 = .100
Deflator do PIB1999 tendo 2005 como base

9.353
PIB real1999 = .100 = $ 10.775,35
86,8

(d) Qual era o PIB real em 2009, medido a preços de 2005?


O PIB real de 2000, a preços de 1996 pode ser calculado simplesmente por meio da adaptação da
fórmula do Deflator do PIB, resolvendo-a para o PIB real, assim:

PIB nominal2009
PIB real2009 = .100
Deflator do PIB2009 tendo 2005 como base

14.256
PIB real2009 = .100 = $ 12.983,61
109,8

(e) Qual foi a taxa de crescimento do PIB real entre 1999 e 2009?
Atenção aqui novamente, pois o enunciado original da questão e a dica apresentada não estão muito
adequados. De acordo com as informações disponíveis é possível e é interessante, nesta letra (a),
calcularmos duas coisas:
(i) a taxa de crescimento do PIB real entre 1999 e 2009, que deve ser obtida fazendo [(Xfinal/Xincial) – 1]
x 100. Assim, temos: [(12.983,61/10.775,35) – 1] x 100 = 20,49%. Esta é a taxa de crescimento real
do PIB acumulada ao longo de todo o período de 10 anos.
(ii) outra coisa é a taxa anual (ou taxa média anual) de crescimento do PIB real entre 1999 e 2009, que
esta sim deve ser obtida fazendo [(Xfinal/Xincial)1/N – 1] x 100. Assim, temos: [(12.983,61/10.775,35)1/10
– 1] x 100 = 1,88%  1,9% ao ano. Esta é a taxa média anual de crescimento do PIB real no período
1999 a 2009.
(f) A taxa de crescimento do PIB nominal foi maior ou menor do que a taxa de crescimento do PIB
real? Explique.
A taxa de crescimento do PIB nominal foi maior do que a taxa de crescimento do PIB real, pois houve
inflação.

8. O governo costuma divulgar estimativas revistas do PIB norte-americano próximo ao fim de cada mês.
Encontre um artigo de jornal que fale da divulgação mais recente ou leia você mesmo o comunicado
no endereço http://www.bea.gov, o site do Bureau of Economic Analysis dos Estados Unidos. Discuta
as variações recentes no PIB real, no PIB nominal e nos componentes do PIB.
. Sobre isto veja também o site http://www.opeu.org.br/category/panorama_eua/
. Sobre o PIB do Brasil, veja site de notícias a seguir. Se atente também para o conceito de recessão técnica:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/08/economia-recua-19-no-2-trimestre-de-2015.html

9. Um fazendeiro cultiva trigo, que é vendido ao moleiro por $ 100. Este transforma o trigo em farinha,
que é vendida ao padeiro por $ 150. O padeiro transforma a farinha em pão, que é vendida aos
consumidores por $ 180. Os consumidores consomem o pão.
(a) Qual é PIB nesta economia? Explique.
. O PIB nesta economia corresponde ao valor de mercado do bem final vendido aos consumidores, ou
seja, ao valor e mercado do pão, que é $ 180.

(b) O valor agregado é definido como o valor de um produto menos o valor dos bens intermediários
que o produtor compra para produzir um bem. Supondo que não haja bens intermediários, além
dos descritos anteriormente, calcule o valor agregado de cada um dos três produtores.
● O Valor Agregado (ou Valor Adicionado) pelo agricultor é igual ao Valor Bruto da Produção –
Despesas com Bens Intermediários (que no caso é zero)= $ 100 - $ 0 = $ 100.
 O Valor Agregado (ou Valor Adicionado) pelo moleiro (dono do moinho) é igual ao Valor Bruto da
Produção – Despesas com Bens Intermediários (no caso, despesas com o milho)= $ 150 - $ 100 = $
50.
 O Valor Agregado (ou Valor Adicionado) pelo padeiro é igual ao Valor Bruto da Produção –
Despesas com Bens Intermediários (no caso, despesas com a farinha) = $ 180 - $ 150 = $ 30.

(c) Qual é o valor agregado total dos três produtores dessa economia? De que forma pode ser
comparado com o PIB? Esse exemplo sugere outra forma de calcular o PIB.
O Valor Adicionado (ou Valor Agregado) total dos três produtores dessa economia corresponde à
seguinte soma: VAfazendeiro + VAmoleiro + VApadeiro = $ 100 + $ 50 + $ 30 = $ 180. Este valor corresponde
exatamente ao PIB. Portanto, podemos mensurar o PIB também pelo somatório do valor adicionado
(valor agregado) de cada produtor ou de cada setor produtivo (agropecuária, indústria e serviços).
10. Barry, o barbeiro, ganha $ 400 por dia com cortes de cabelo. Durante esse período, o equipamento se
deprecia em $ 50. Dos $ 350 restantes, Barry paga $ 30 em impostos de vendas ao governo, leva para
casa $ 200 em salário e retém $ 100 para adquirir novos equipamentos no futuro. Dos $ 220 que leva
consigo, ele paga $ 70 em imposto de renda. Com base nessa informação, calcule a contribuição de
Barry para as seguintes medidas de renda.
(a) Produto interno bruto.
O PIB, nesse caso, para o período de 1 dia, corresponde ao valor em dólar que Barry recebe, que é
de $ 400, pois este é o valor da sua produção diária (produção de serviços que ele presta ou prestou
no dia) desse bem ou serviço final, mensurada a preços de mercado.

(b) Produto nacional líquido.


Nesse caso, como não há renda envidada ao exterior nem renda recebida do exterior, o Produto
Nacional Líquido (PNL) é igual ao Produto Interno Líquido (PIL), que, por sua vez, por definição,
corresponde ao PIB – Depreciação, ou seja,

PIL = PIB – Depreciação

PIL = $ 400 – $ 50 = $ 350

E, nesse caso específico (como RLEE = 0), conforme dito, PIL = PNL, logo, PNL = $ 350.

(c) Renda nacional.


Renda Nacional (RN) = PNL – Impostos Indiretos (sobre as vendas) + Subsídios.
Então:
RN = PNL – Impostos Indiretos + Subsídios

RN = $ 350 – $ 30 + $ 0 = $ 320

(d) Renda pessoal.


Renda Pessoal (RP) = RN – Lucros Retidos – Impostos Diretos (Pessoa Jurídica)
– INSS (Pessoa Jurídica: Empregadores) + Transferências do Governo
Então:

RP = $ 320 – $ 100 – 0 – 0 + 0 = $ 220

(e) Renda pessoal disponível.


Renda Pessoal Disponível (RPD) = RP – Impostos Diretos (sobre Pessoa Física: inclui impostos sobre
a renda e impostos sobre o patrimônios, como o IPVA, IPTU, etc.) – INSS ( Pessoa Física:
Empregados)
Então:

RPD = RP – Impostos Diretos (Pessoa Física) – INSS (Pessoa Física: Empregados)

RPD = $ 220 – $ 70 – $ 0 = $ 150


11. A participação das mulheres na força de trabalho norte-americana aumentou drasticamente desde
1970.
(a) Na sua opinião, como esse aumento afetou o PIB?.
O aumento da participação das mulheres na força de trabalho norte-americana deve ter aumentado o
PIB dos Estados Unidos, pois isso significou que mais pessoas passaram a estar produzindo
(trabalhando), o que deve ter aumentado a produção agregada economia dos EUA.

(b) Agora, imagine uma medida de bem-estar econômico que inclua o tempo gasto com trabalhos
domésticos e com lazer. Como as mudanças dessa medida de bem-estar se compararia com a
mudança do PIB?
Se fosse criada uma nova medida de bem-estar (um novo PIB) que incluísse o tempo gasto com
trabalhos realizados em casa sem contrapartida financeira e o tempo de lazer, o valor dessa nova
medida seria maior que o valor obtido com o emprego da metodologia atual de cálculo do PIB.

(c) Você consegue pensar em outros aspectos do bem-estar que estejam associados ao aumento da
participação feminina na força de trabalho? Seria prático construir uma medida de bem-estar
que incluísse esses aspectos?
Outros aspectos de bem-estar que estão associados com o aumento da participação feminina na força
de trabalho incluem o aumento da auto-estima e prestígio para as mulheres incluídas na força de
trabalho, especialmente em níveis gerenciais, mas isto também, por outro lado, reduziu o tempo de
qualidade gasto com as crianças, cujos pais têm menos tempo para gastar com elas. Tais aspectos
seriam muito difíceis de serem medidos.

(*) Extraídas(os) do Capítulo 23 livro-texto “MANKIW, Gregory, Introdução à economia, São Paulo:
Cengage Learning, 2013 (Tradução da 6ª, edição norte-americana)”.

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