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2ª etapa
Maio – Julho/2007
MÓDULO I
Aula 5: A escola como espaço de desenvolvimento do currículo e das
relações étnico-raciais
Problematização do tema:
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devem abordar de modo equânime as diferentes identidades constituintes da
nação brasileira; devem discutir e problematizar as relações étnico-raciais no
âmbito escolar e na sociedade; além de trabalhar e discutir nas diferentes
disciplinas as histórias, os costumes e a cultura africana e afro-brasileira.
- O estudo das diferentes raízes da cultura brasileira, que num fluxo e refluxo de
relações não se constituem mais como gêges, bantus, nagôs, portuguesas,
japonesas, guaranis, terenas, italianas, mas brasileiras de origem africana,
européia, indígena e asiática1.
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SILVA, Petronilha Beatriz G. Aprendizagem e ensino das Africanidades Brasileiras. In: KABENGELE,
Munanga. Superando o racismo na escola. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade, 2005.
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estudo, por isso ressaltamos a relevância de não se trabalhar com os conteúdos
que trazem visões estereotipadas ou preconceituosas. Portanto, atenção
educador(a): O processo de escolha destes livros é fundamental para a
construção de uma educação anti-racista!
Praticando
Nesse texto, e durante todo o módulo I, pudemos refletir sobre a prática escolar.
Procure, agora, em dois ou três parágrafos, sintetizar as idéias principais do
texto, estabelecendo relação com sua prática docente: você está de acordo com
as idéias e conceitos apresentados? Há algo que não concorde? Os temas
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abordados no texto têm relação com sua realidade escolar? Como você acha
que pode incidir em mudanças práticas na sua escola sobre essas questões?
Referências:
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SILVA, Ana Célia da. A discriminação do negro no livro didático. Salvador:
EDUFBA/CEAO, 1995.
SILVA Jr., Hédio. Discriminação racial nas escolas: entre a lei e as práticas
sociais. Brasília, UNESCO, 2002.
Filmes
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sociedade local, seus aspectos culturais e sócio-econômicos e especialmente
junto às comunidades negras do interior deslocadas para a construção da base.
Kiriku e a Feiticeira
Numa aldeia do Senegal, na África, Kiriku nasce para lutar contra Karabá, a
feiticeira do mal. No decorrer da história Kiriku, embora pequeno, é de grande
valor salvando a todos da aldeia. Uma história cheia de ensinamentos que
atravessam os séculos. O filme permite o diálogo com diferentes aspectos
culturais africanos. Desperta no telespectador infantil, a curiosidade por
elementos despercebidos de seu cotidiano. Permite ainda, a discussão sobre
estigmas e estereótipos em relação ao negro/a e a cultura africana. Estes
elementos dialogam com os temas cooperação, solidariedade e respeito às
diferenças.
Sítios
www.acordacultura.org.br
www.criola.org.br
www.ceert.org.br
www.unidadenadiversidade.org.br
www.ceafro.org.br
www.mec.gov.br/secad (para obter as publicações referentes à educação e
relações étnico-raciais e à cultura afro-brasileira)
Músicas
Canto das Três Raças – Clara Nunes
Identidade – Jorge Aragão
Haiti – Caetano Velloso e Gilberto Gil
Olhos Coloridos – Macau
A Carne – Seu Jorge e Marcelo Yuka