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Influência da pozolana metacaulim nas propriedades de concretos

Influence of Pozzolan Metacaulim on concrete properties

André Miranda dos Santos(1); Miélix José Severo de Lima(2); João Manoel de Freitas Mota(3);
Martônio Jose Marques Francelino(4); Fred Rodrigues Barbosa(5).

(1) Mestrando, em Materiais de Construção pela Universidade Católica de Pernambuco;


(2) Graduando em Química Industrial pela Universidade Federal de Pernambuco.
(3) Professor Doutor, Departamento de Infraestrutura e Construção Civil, Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco.
(4) Professor Mestre e Doutorando, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.
(5) Professor pelo Centro Universitário Vale do Ipojuca/PE.

Av. Professor. Luís Freire, 500 - Cidade Universitária, Recife - PE, 50740-540

Resumo
Diante das buscas por concretos com melhores desempenhos, diversas pesquisas vêm ocorrendo com o
cunho de se mitigar a porosidade objetivando incremento das propriedades mecânicas e fundamentalmente,
a durabilidade. Portanto, este trabalho tem o objetivo de avaliar as propriedades mecânicas de concretos
com adição de metacaulim, tendo em vista propiciar o refinamento dos poros, fenômeno físico, e, geração
de silicato de cálcio hidratado (C-S-H), responsável pela resistência da matriz cimentícia, fenômeno
químico. Foram avaliadas propriedades mecânicas (compressão axial, tração por compressão diametral e
módulo de elasticidade) e as relacionadas com a durabilidade (absorção total por imersão). O traço de
referência utilizado em massa foi 1:2:3:0,55 (cimento, areia, brita e relação a/c). A partir desse traço de
referência, adicionaram-se em substituição da massa de cimento 6%, 8% e 10% por Metacaulim. Os
resultados indicaram melhoria, em geral, das amostras dos concretos com pozolana quando comparados
aos concretos convencionais de referência.
Palavra-Chave: Concreto com Metacaulim, Durabilidade, propriedades mecânicas.

Abstract
In the face of the search for concretes with better performances, several researches have been taking place
in order to mitigate the porosity aiming to increase the mechanical properties and fundamentally, the
durability. The objective of this work is to evaluate the mechanical properties of concrete with the addition of
metakaolin, in order to promote pore refinement, physical phenomena, and the generation of hydrated
calcium silicate (CSH), responsible for the strength of the cementitious matrix, chemical phenomenon.
Mechanical properties (axial compression, traction by diametrical compression and modulus of elasticity) and
durability (immersion absorption) were evaluated. The reference trace used in mass was 1: 2: 3: 0.55
(cement, sand, gravel and w/c ratio). From this reference trait, 6%, 8% and 10% of the cement mass were
replaced by Metacaulim. The results indicated overall improvement in samples of concrete with pozzolan
when compared to conventional reference concretes.

Keywords: Concrete with Metakaolin, Durability, mechanical properties.

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1 Introdução

Diversas pesquisas mostraram que a adição de pozolanas em materiais cuja matriz é


cimentícia, provoca um maior empacotamento da mistura deixando-a mais densa,
gerando uma redução natural da porosidade (MOTA, 2015). Não obstante, com o
avanço tecnológico e a diversidade de obras em ambientes cada vez mais agressivos,
demasiados problemas têm surgidos em estruturas de concretos no que concerne a sua
durabilidade (LACERDA; HELENE, 2005).

Em geral, o compósito concreto é utilizado em ambientes altamente agressivos, como


obras litorâneas, obras em ambientes de elevada poluição, obras de saneamento etc.
Estas obras necessitam além do atendimento aos esforços mecânicos, um imperativo
foco na durabilidade para se obter satisfatório desempenho durante toda vida útil
(ROCHA, 2005).

Nessa premissa, concretos com adição de pozolana apresenta melhor resistência ao


ataque por sulfatos e íons cloretos. Portanto, a melhoria da estrutura interna do
concreto advém principalmente do refinamento dos poros (fenômeno físico) e fenômeno
químico com produção de C-S-H (silicato de cálcio hidratado, responsável pela resistência
da matriz) gerado pela reação da sílica amorfa da pozolana com parte da portlandita do
cimento (NEVILLE, 1997). A Figura 1 apresenta partículas de metacaulim nos espaços
intersticiais do cimento.

Figura 1- Metacaulim nos interstícios do cimento (MOTA, et al. 2011)

Sabe-se que, concretos convencionais se rompem na zona de transição (agregado


graúdo/pasta cimentícia), haja vista elevada relação água/cimento nessa região devido
efeito parede (CAQUOT, 1936), e, por consequência, extensa porosidade. Nessa região,
os hidróxidos de cálcio gerados na hidratação do cimento se posicionam
preferencialmente de forma perpendicular a superfície do agregado graúdo, onde são
combinados com a sílica da pozolana resultando em C-S-H (MOTA, 2006). Estes autores
identificaram em pesquisa realisada que metacaulim melhora diversas propriedades de
concretos, quando comparados com família sem adição, bem como o teor de 8% de
adição por substituição do cimento apresentou melhor desempenho.

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A NBR 12653/2014 define a pozolana como sendo um material silicoso ou silicoaluminoso
que possui pouca ou nenhuma atividade aglomerante, entretanto, quando finamente
divididos e na presença da água, reagem com o hidróxido de cálcio à temperatura
ambiente, formando compostos com propriedades aglomerantes.

A metacaulim é uma pozolana de alto desempenho constituída basicamente de sílica


(SiO2) e alumina (Al 2O3) na fase amorfa, obtido por processo industrial de ativação
térmica entre 600oC e 850oC e moagem de argilas cauliníticas/caulins. Essa matéria prima
é composta predominantemente por silicato de alumínio hidratado [(Al 2Si2(OH)4], que
perdem íons de hidroxilas de sua estrutura cristalina com a calcinação, transformando-se
em metacaulim [Al2SiO2O7] (MEDINA, 2011).

Ademais, sua composição química teórica aproxima-se de [Al2.2Si2.O5.(OH)4], que


corresponde à cerca de 46,54% de (SiO2), 39,50% de (Al 2O3), 13,96% de (H2O)
(HELENE; MEDEIROS, 2004).

A Figura 2 (a) apresenta a estrutura cristalina da caulinita, e a Figura 2 (b) a estrutura de


uma camada da caulinita, donde a rede atômica da caulinita é formada por uma camada
de sílica tetraédrica (quatro átomos de oxigênios ligados a um átomo de silício), ligada a
uma camada de alumina octaédrica (oito átomos de oxigênio ligados a um átomo de
alumínio), podendo sua formulação ser descrita como resultado da decomposição de 2
moles de gibsita, cuja ordem estrutural dos átomos de alumínio está posicionada no
centro dos octaedros e, nos vértices estão posicionados os grupamentos hidroxila.
Entretanto, somente 2/3 dos octaedros são ocupados e ligados pelas arestas, o que
caracteriza a caulinita como dioctaédrica (OLIVEIRA, 2007).

(a) (b)
Figura 2 - (a) Estrutura cristalina da caulinita; (b) Estrutura de uma camada da caulinita (BARATA; DAL
MOLIN, 2002).

Referente a concretos com adição, Zhang e Malhotra (1995) apud Oliveira (2007)
estudaram a resistência à compressão com pozolanas de alta reatividade (Figura 3), onde
verificaram que a amostra com 10% de MCAR (Meta Caulim de Alta Reatividade)
apresentou maiores resistências até o sétimo dia e um pouco inferiores no vigésimo
oitavo dia, em relação á mistura com sílica ativa. Na comparação com mistura de

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referência, a mistura com metacaulim de alta reatividade manteve-se sempre com
resistência superiores.

Figura 3 - Resistência à compressão de concretos com sílica ativa e MCAR

Entretanto, no estudo realizado por Sabir et al. (2001) apud Medina (2011) com amostras
de concretos com 5% e 10% de substituição de cimento por MCAR e sílica, obteve-se
maiores resultados de resistência à compressão nas idades de 365 dias, sendo as
amostras com metacaulim, resistências maiores quando comparados com sílica ativa.

Em concreto massa das barragens de Jupiá, Ilha Solteira, Capivara e Água Vermelha, a
resistência à compressão contendo teores de substituição de 30% e até 50% de
metacaulim em relação aos concretos sem pozolana, foram praticamente às mesmas aos
90 dias e superiores após 1 ano (SAAD et al., 1982, SCANDIUZZI; ANDRIOLO, 1986,
CASTRO SOBRINHO, 1970 apud BARATA, 1998).

Caldarone et al. (1994) apud Souza (2003), estudando cinco tipos de mistura: sem adição,
com 5% e 10% de MCAR, com 5% e 10% de sílica ativa, todos com a mesma relação
água/(cimento+adição) igual a 0,40, constataram que em quase todas as idades
analisadas ocorreu um comportamento ligeiramente superior das misturas com MCAR em
relação às misturas com sílica ativa e as de referência (Figura 4).

Figura 4 - Resistência à compressão de concreto com sílica ativa e de MCAR

Portanto, é importante ressaltar que diversos pesquisadores acreditam que a variação do


comportamento mecânico em amostras de concretos e argamassas com metacaulim e
MCAR, estão relacionados basicamente às características físicas, químicas e
morfológicas da matéria prima, ao qual a pozolana tenha sido originada. Nessa premissa,
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este trabalho objetiva avaliar a influência da metacaulim nas propriedades mecânicas e
durabilidade.

2 Materiais e Métodos
2.1 – Materiais
Para a produção dos concretos foi utilizado o cimento Portland composto com pozolana
(CPIIZ-32) de marca consagrada no mercado da Região, com características na Tabela 1.
Tabela 1 – Características do cimento utilizado
Determinação (CP II Z–32) Resultados
2
Superficie específica Blaine (cm /g) 3.640
3
Massa Específica (g/cm ) 3
Caracterização Física

Densidade Aparente (g/cm3) 1,2


Resíduo na peneira #200 (%) 2,2
Finura
Resíduo na peneira #325 (%) 15,6
Início (min) 150
Tempo de Pega Fim (min) 220
3 dias (MPa) 26,4
Resistência à Compressão 7 dias (MPa) 32,1
28 dias (MPa) 39,5
C3S 67
Composição potencial do C2S 7,80
Caracterização Química (%)

Clínquer C3A 7,8


C4AF 10,5
Perda ao fogo 4,3
Resíduo insolúvel 6,8
Al2O3 5,2
SiO2 20,6
Fe2O3 3,5
CaO / cal livre 65 / 1,4
MgO / SO3 2,6 / 3,2
Na2O / K2O 0,3 / 0,8
Fonte: O fabricante

Os agregados utilizados foram areia natural de origem quartzosa e agregados graúdos


(brita) de origem granilíticas com algumas características descritas na Tabela 2.
Tabela 2 – características dos agregados utilizados
Descrição Agregado miúdo Agregado graúdo
Massa específica (NBR
2,65 g/cm³ 2,63 g/cm³
NM 52:2009)
Massa unitária
1,51 g/cm³ 1,42 g/cm³
(NBR NM 45:2006)
Módulo de finura
2,33 6,75
(NBR NM 248:2003)
Diâmetro máximo
4,8 mm 19,0 mm
(NBR NM 248:2003)

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O metacaulim utilizado foi originado da argila caulinítica. As Tabelas 3 e 4
apresentam algumas características.

Tabela 3 – Caracterização química


Propriedades Químicas Valor Propriedades Químicas Valor
Dióxido de silício - SiO2 (%) 51% Na2O <0,1%
Óxido de alumínio - Al2O3 41% K2O < 0,5%
(%)
Óxido de ferro - Fe2O3 (%) < 3% Sulfato - SO3 (%) <0,1%
TiO2 < 1% Óxido de cálcio – CaO <0,5 %
Óxido de Magnésio – MgO (%) <0,4%
Fonte: Fabricante
Tabela 4 – Caracterização física
Propriedades Fino
Massa específica 2,60 kg/dm3
Massa unitária 0,55 kg/dm3
Área Específica – BET 327.000 cm2/g
Resíduo na peneira < 5%
Fonte: Fabricante

A água utilizada foi proveniente da rede de abastecimento da Companhia Pernambucana


de Saneamento (Compesa). Verificou-se que o pH da água no ato de sua utilização
estava próximo de 6,6.

2.2 – Método

Na dosagem dos concretos (Tabela 5), foram utilizadas as seguintes famílias com
substituição parcial do cimento.
Tabela 5 – Dosagens utilizadas
Proporcionalidade
Quantidade de corpos de
Famílias (Cimento:Areia:Brita:Metacaulim:
prova moldados
Água)
(1) Referência 1:2:3:0:0,55 15
(2) 6%-Substituição 0,94:2:3:0,06:0,55 15
(3) 8%-Substituição 0,92:2:3:0,08:0,55 15
(4) 10%-Substituição 0,9:2:3:0,1:0,55 15

Foram moldados, segundo NBR 5738:2015, corpos de prova (CP) cilíndricos de concreto
com dimensões de 100x200 mm. O número de CP’s por ensaios foi: 6 na compressão; 3
na tração por compressão diametral; 3 para o módulo de elasticidade e 3 absorção,
ensaiados aos 28 dias, sendo aplicado tratamento estatístico.

Fixou-se o abatimento em 100 ± 20 mm para todas as famílias, onde caso necessário


fosse, utilizar-se-ia aditivo tensoativo. Todas as famílias ficaram dentro da matriz de
consistência estabelecida. Foi realizada cura em câmara úmida do laboratório de
materiais de construção do Instituto Federal de Pernambuco. A Tabela 6 mostra a
consistência e densidade dos concretos analisados.

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Tabela 6 – Densidades e consistências dos concretos
Famílias Densidades (estado fresco/endurecido) Abatimento
1 (Ref.) 2,31/2,30 g/cm³ 11 mm
2 (6%-Sub.) 2,39/2,38 g/cm³ 10 mm
3 (8%-Sub.) 2,37/2,37 g/cm³ 9 mm
4 (10%-Sub.) 2,43/2,39 g/cm³ 9 mm

Os corpos de prova tiveram suas faces regularizadas por meio de retífica de eixo vertical.
O equipamento utilizado no ensaio foi uma prensa servo controla de capacidade de carga
de até 2000 kN. O módulo de elasticidade dos concretos foi obtido em prensa hidráulica
automatizada, com capacidade de 200 toneladas, além de extensômetros digitais para
micro deformações com precisão de 0,1 μm.

As Figuras 5 (a) e 5 (b) mostram corpos de prova moldados e o ensaio de abatimento.

(a) (b)
Figura 5 - (a) Corpos de prova moldados; (b) ensaio de abatimento

3 Resultados e Discussões

A Figura 6 apresenta a tendência da curva da resistência à compressão conforme NBR


5739:2018, das médias das famílias estudadas.

Figura 6 - Gráfico da resistência à compressão e a linha de tendência exponencial

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Verifica-se que, a linha de tendência exponencial da resistência à compressão aos 28
dias, mostra a influência significativa da metacaulim. O teor de 10% apresentou melhor o
resultado das familias com adição e de referência.

A Figura 7 apresenta os resultados médios da TCD (Tração por Compressão Diametral),


estes obtidos segundo a normatização vigente NBR 7222:2011 e, a Figura 8 as médias
das famílias do módulo de elasticidade, NBR 8522:2017.

Figura 7 – Tração por compressão diametral aos 28 dias

É possível avaliar que, na tração por compressão diametral, a linha de tendência


exponencial da amostras com 10% de metacaulim elevou em 13% em relação a de
referência.

Figura 8 – (ME) Módulo de elasticidade aos 28 dias

Verifica-se incremento importante das amostras com adição de metacaulim no ensaio de


módulo de elasticidade, mas relevantemente a amostra com 10%.

Acerca da absorção, verifica-se redução da família com 6 % de metacaulim em relação à


amostra de referência (Figura 9). Sabe-se que esta propriedade deriva do sistema de
poros, donde a adição de pozolana promove um maior empacotamento da mistura,
refinando os poros, e, por conseguinte, elevando a vida útil da peça, tendo em vista
mitigar ação aos agentes deletérios. As demais amostras apresentaram absorção maior,
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possivelmente pela formatação de poros conectados e, ou, pouco tempo para ocorrência
das reações pozolânicas e, ou, não conformidades operacionais do ensaio.

Figura 9 - Médias da absorção das famílias aos 28 dias

4 Conclusões

Em função dos resultados obtidos nos ensaios, podem-se enumerar as conclusões


restritas às amostras estudadas a saber:

1. As resistências à compressão dos concretos aos 28 dias propiciou


correlações que levaram a indicar a eficiência da adição mineral em relação aos
concretos de referência. A amostra com 10% de metacaulim em substituição ao
cimento apresentou incremento de 42,6% em relação à amostra de referência (sem
adição);
2. verificou-se que, dentre os valores analisados, o benefício da utilização de
metacaulim na proporção de 10% em substituição ao cimento, melhorou a tração
por compressão diametral aos 28 dias em 13,5% quando comparado com a
amostra sem adição;
3. o módulo de elasticidade aos 28 dias de idade, apresentou melhoria da
família com 10% de metacaulim em 19,8% quando comparado com a amostra sem
metacaulim;
4. a propriedade absorção teve como melhor desempenho a amostra com 6%
de adição em relação à de referência, tendo em vista mitigar em 24%.

Apesar de pequenas variações de adição em substituição parcial de cimento, foi


constatado a importância da adição da metacaulim devido à contribuição da densificação
do material concreto, conduzindo ao aumento do desempenho das propriedades
analisadas.

Portanto, vale sublinhar que, esta pesquisa se limitou a investigação aos 28 dias, fato que
muito provavelmente levou a não se utilizar todo potencial dos benefícios da metacaulim,
devido às reações pozolânicas ocorrer de forma lenta.

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5 Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12653: Materiais


pozolânicos. Especificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

__.NBR NM 45: Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de


vazios. Rio de Janeiro: ABNT, 2006.

__.NBR NM 52: Agregado miúdo - Determinação de massa específica e massa


específica aparente. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.

__.NBR NM 248: Agregados - Determinação da composição granulométrica. Rio


de Janeiro: ABNT, 2003.

__.NBR 5738: Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de


prova. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

__.NBR 5739: Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos.


Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

__.NBR 7222: Concreto e argamassa — Determinação da resistência à tração por


compressão diametral de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

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