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DIREITO EMPRESARIAL

1-Histórico
2-Fases do Direito Comercial
2.1-Sistema Subjetivo
2.1.1-Comércio – Idade Antiga – Fenícios – inexistência de um direito comercial
codificado;
2.1.2-Idade Média
.Usos e costumes mercantis ;
. Corporações de ofício (mercadores)
.Cônsules - eleitos pelos próprios mercadores (associados)]
.Caráter subjetivista
2.2-Sistema Objetivo – Direito dos atos de comércio
.Feiras – navegadores
.Tribunais de Comércio
.1808 – Código Comercio Francês;
.Direito Comercial passa a ter por objeto, os atos de comércio – caráter objetivista;
.Lei 556 /1850 – Código Comercial;
.Teoria Francesa dos atos de comércio.
. Atos de Comércio – definição e descrição
.Divisão do Direito Privado –Codificação Napoleônica - direito civil e direito comercial.
.Direito comercial – regularia as relações jurídicas que envolvessem a prática de alguns atos
definidos em lei como atos de comércio.
.Reg. 737/1850 – revogado em 1875
.Código Comercial – Lei n´556/1850
2.3 – Teoria da Empresa
.Código Civil – Lei 10.406/2002;
. Revoga a Lei nº. 556/1850 – 1ª parte.
.Livro II, Título I – Direito de Empresa;
.Empresário
.Unificação formal.
.1942 - Código Civil Italiano – Unificação formal do Direito Privado;
.Empresarialidade;
.Prestação de serviços, atividade Imobiliárias;
.Qualquer atividade econômica exercida profissionalmente e destinada a produzir ou fazer
circular bens ou serviços.
.Direito comercial ou direito empresarial.

3-Autonomia do Direito Comercial/Empresarial


.Características: Onerosidade , fragmentarismo , informalismo;

3.1-Princípios do direito empresarial:


.Liberdade de iniciativa- Art. 170 da CF.
.Liberdade de concorrência – Art. 170 da CF.
.Garantia e defesa da propriedade privada – Art. 179 CF.
.Princípio da preservação da empresa – Lei 11.101/05.
4-Conceito – ramo do direito privado que objetiva a regulação da atividade destinada à
produção e /ou circulação de bens ou serviços.
.Direito autônomo e independente – CF Art. 22;
.Autonomia – didática – formal – jurídica.
5-Relações com os demais ramos do direito

6-Divisão do direito empresarial


- Teoria Geral do Direito Empresarial -Direito Societário-Direito Cambiário -Direito
Falimentar -Contratos empresariais.

7-Projeto do Novo Código Comercial


FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL

1-Conceito – modo pelo qual surgem as normas jurídicas de natureza comercial ou


empresarial.

2-Divisão

2.1-Fontes Primárias – CF- Art. 2º, Inciso II – Código Civil, Código Comercial, na
parte ainda vigente, Leis comerciais em geral.

2.2-Fontes Secundárias –Dec. 4.657-4.9.1942 - Lei de Introdução às Normas do


Direito Brasileiro- art. 4º.

2.2.1-Usos e costumes – práticas reiteradas, uniformes, constantes, observadas por


certo período de tempo, exercidas de boa fé, e não contrária à lei – o costume não tem
a mesma hierarquia e a mesma importância da lei. Exemplos: CC, Arts. 432, 488, 569,
II, 599 e 615; CPC art.337.
.
2.3-Assentamentos dos usos e Costumes – Juntas Comerciais –Art.8º, Inciso VI da
Lei nº. 8.934/94 e Arts. 87 e 88 do Dec. 1800/96.
.Podem ser promovidos de ofício, a requerimento da Procuradoria da Junta Comercial
ou a requerimento das entidades de classe interessadas.

2.4-Princípios Gerais do Direito – representam a orientação geral de todo o


ordenamento jurídico; na condição de normas positivas, há uma tendência na
positivação dos princípios gerais como ocorreu com o princípio da vedação do
enriquecimento ilícito – CC Art. 884 ;

3-Jurisprudência e doutrina - não são formas de manifestação das regras jurídicas,


mas formas de interpretação ou aplicação destas.

4-Analogia
.Mecanismo de integração do sistema jurídico.
.Aplicação para solucionar determinado caso concreto, aplicando à hipótese não
prevista em lei um dispositivo legal relativo a caso semelhante.

4.1-Requisitos
.Inexistência de dispositivo legal prevendo e disciplinando a hipótese do caso concreto;
.Semelhança entre a relação não contemplada e outra regulada em lei;
.Identidade de fundamentos lógicos e jurídicos no ponto comum às duas situações.

5-Novo Código Comercial


.Prof. Fábio Ulhoa Coelho. – Projeto de Lei 1.572/2011 à Câmara dos Deputados.

6-Novo Código Civil


EMPRESA

1-Teoria da Empresa no Código Civil de 2002

.Direito comercial passou a tratar da movimentação da economia, pois não sendo mais o direito dos
comerciantes e dos atos de comércio, alcança uma maior amplitude, caracterizando-se como um
direito da atividade econômica organizada para a produção e a circulação de bens ou de serviços.

2-Concepção atual de empresa


.Carvalho de Mendonça – empresa é a organização técnico-econômica que se propõe a produzir
mediante a combinação dos diversos elementos, natureza, trabalho e capital, bens ou serviços,
destinados à troca, com esperança de realizar lucros, correndo os riscos por conta do empresário.
. Código Civil Art. 966.
.A empresa somente nasce quando se inicia a atividade sob a orientação do empresário.
.
3-O que é a empresa? Art. 966 do Código Civil de 2002.
.Atividade
.Economicidade.
.Organização
.Dirigida ao mercado.

4- Natureza jurídica da empresa


.Não possui personalidade jurídica;
.Não pode ser confundida como sujeito de direito;

5- Empresário – Art. 966 do Código Civil

5.1 - Características:
.Sujeito de direito, dotado de personalidade;
.Pode ser uma pessoa física – empresário individual;
.Pessoa jurídica – sociedade empresária.

5.2-Elementos da condição de empresário


.Economicidade;
.Organização;
.Profissionalidade;
.Assunção do risco;
.Direcionamento ao mercado.

5.3-Exclusão do conceito de empresário


.Código Civil Art. 966, parágrafo único.

5.4-Empresário Individual
.Possui CNPJ,
.Responsabilidade limitada da empresa individual - Patrimônio pessoal desvinculado do exercício da
atividade - Lei nº.12.441/2011 – Art. 980 –A CC.

5.4.1 - Capacidade.
.CC Art. 5º.

5.4.2-Proibições

6-Empresários rurais – CC Art. 971

7-Pequeno empresário – CC Art. 970 – Art. 68 da LC 123/06.


8-Microempreendedor Individual – MEI – Arts. 18-A a 18-C da LC 123/06 (Lei Complementar
128/08.

9- Atividade sobre Microempresa e empresas de pequeno porte


.Enquadramento
.Exclusões
.Tratamento tributário
.Tratamento trabalhista
.Licitações
.Juizado especial
.Tratamento comercial diferenciado.
.Nome empresarial

10 –Obrigaçoes impostas aos empresários


ESCRITURAÇÃO

1-Conceito de Contabilidade - é a ciência que apresenta método para sistematizar


contas, possibilitando a obtenção de informações necessárias para analisar a gestão
empresarial e os resultados do empreendimento. É a ciência e técnica tendente a
analisar e controlar todas as operações contábeis de um empresário, revelando sua
verdadeira situação patrimonial; deveras, pela contabilidade coletam-se os dados
conducentes ao balanço patrimonial e ao balanço de resultados econômicos

2-Obrigações Impostas a todos os Empresários – Exceto os Pequenos Empresários

2.1- Escriturar – seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base


da escrituração uniforme de seus livros, em correspondência, com a documentação
respectiva-CC, Art. 1.179, 1ª parte). (O número e a espécie de livros ficarão salvos o
disposto no art. 1.180, a critério dos interessados 9CC art. 1179, parágrafo 1º).Todo
empresário deverá manter sistema de escrituração contábil completo e uniforme de
todos os seus atos em livros, mediante processo manual, mecanizado ou eletrônico
seguindo os requisitos extrínsecos e intrínsecos exigidos pelos arts. 1182 e 1183 do
Código Civil.

2.2-Autenticar todos os seus livros e fichas no Registro Público de Empresas Mercantis


– CC art.1181 e conservar em boa guarda sua escrituração e documentação relativa ao
giro de sua atividade empresarial, enquanto as ações a elas pertinentes não prescreverem
(CC art. 1194)

2.3-Levantar anualmente o balanço patrimonial, contendo o ativo e o passivo, e o


resultado econômico indicativo dos lucros e prejuízos (CC art. 1179, 2ª parte). Já as
sociedades anônimas, com distribuição semestral de dividendos (Lei 6.404/76, art 204)
e as instituições financeiras (Lei n. 4595/64- art.31) deverão apresentar esses balanços
semestralmente.

3- Escrituração - é o processo metódico e sistemático, pelo qual em livros próprios,


obrigatórios ou auxiliares, se lançam cronologicamente as contas e todas as operações
de um estabelecimento empresarial, fazendo um balanço geral do seu ativo e
passivo,demonstrativo do histórico integral da empresa.

4-Funções da Escrituração

4.1-Fiscal- por conter, nos lançamentos, dados informativos sobre a atividade


econômica do empresário, que possibilitam a fiscalização da incidência e o
recolhimento de tributos.

4.2-Gerencial - por ser imprescindível para que o empresário ou administrador possa


controlar e avaliar o empreendimento feito, registrando todas as suas atividades, os
negócios efetuados, as obrigações assumidas.

4.3-Documental – pelo critério uniforme, constitui, pelas suas informações, um registro


demonstrativo dos resultados da empresa para os sócios, interessados na repartição de
lucros, ou terceiros (investidores, credores, órgão público)

5-Princípios Norteadores da Escrituração

5.1-Da uniformidade temporal da contabilidade – CC, art. 1.179


5.2-Da individuação da escrituração
5.3-Da fidelidade
5.4- Do sigilo dos livros empresariais – CC, arts. 1.190/1.191
5.5-.Da liberdade de escolha do sistema de contabilidade e da quantidade e da espécie
de livros necessários para o cumprimento do dever de escriturar – CC, art. 1179,
parágrafo 1º.

6-Profissional Competente para efetivar a escrituração- contabilista legalmente


habilitado- CC art 1182, exceto se na localidade não houver nenhum, será feita pelo
próprio empresário ou por outro profissional.

7-Sanções
7.1-.Descumprimento dessas obrigações poderá incidir em falência – Lei 11101/05-art
178 e estará impedido de pleitear sua recuperação (Lei 11101/05-art 159, parágrafo 1º,
IV) e de participar de licitações públicas (Lei 8666/93, art 31,I).

7.2-Se o empresário falir e seu balanço escriturado apresentar inexatidões, omissões,


alterações de dados verdadeiros, destruição de dados contábeis, inutilização total ou
parcial dos documentos de escrituração obrigatória, ter-se-á agravação da pena prevista
no art. 168, parágrafo 1º, I,II,III e V da Lei 11.101/05, por se configurar fraude a
credores.

8-Técnica de elaboração da escrituração

8.1-Requisitos Extrínsecos
8.1.1-Autenticação do registro público de empresas mercantis – CC, art. 1181 CC. –
8.1.2-Termo de abertura – lançamentos das operações e, terminado o livro, procederá à
lavratura do termo de encerramento e a sua autenticação na Junta Comercial.

8.2-.Requisitos Intrínsecos – CC, art. 1183 .

9-Espécies de Livros

9.1-Obrigatórios

.Comuns – Diários (a todos os empresários) – CC, arts. 1180,1182,1184 ;


.Especiais – para as sociedades anônimas - Lei 6404/76; livro de registro de duplicatas ,
Lei 5474/68; livro de entrada e saída de mercadorias(Dec. 1102/1903-art 7º)

9.2-Obrigatórios não empresariais


.Fiscais, trabalhistas ou previdenciários.

9.3-Facultativos – caixa, razão, obrigações a pagar, a receber.

10-Valor Probatório dos Livros Empresariais


.CC Art. 378, Art 380 CPC;

11-Exibição dos Livros


11.1 -Total – CC, art. 1191; CPC,art. 381
11.2-Parcial - em qualquer ação, desde que ordenada judicialmente. CPC art 382; CC,
art. 1192 – recusa da exibição parcial.

12—Ausência,adulteração,extravio e perda de livros escriturados.


12.1-Civil-presunção de veracidade dos fatos alegados pela parte contrária, por ocasião
da exibição de livros ordenada judicialmente.
12.2-Penal - ter-se-á a configuração de crime falimentar (Lei 11101/05-art 178 ) e a
conseqüente responsabilidade penal do falido.Inadmissibilidade de pedido do benefício
da recuperação judicial- LF , arts 51,V e 168.

13-Fichas Contábeis – CC. arts. 1180 e 1181.


14-Conservação da escrituração – CC. art. 1194.
AUXILIARES DO EMPRESÁRIO

1-Classificação - Francesco Ferrara Junior – subordinados e autônomos


1.1-Subordinados – os ligados diretamente ao empresário, normalmente vinculados por um contrato
de trabalho;
1.2-Autônomos – auxiliares externos à empresa, sem relação de dependência imediata.

2-Regime Legal:
.Código Comercial 1850 – auxiliares dependentes e independentes;
.Código Civil de 2002 -Auxiliares independentes – parte dos contratos (mandato, agência).
-Auxiliares dependentes –Prepostos – arts. 1.169 a 1.168.

3-Dos Prepostos
3.1-Contrato de preposição – Características:
.Auxiliares dependentes ligados ao empresário por um contrato de trabalho sob a espécie de
preposição;
.É um contrato autônomo que tem elementos do mandato e da locação de serviços;
.A dependência é uma característica essencial da preposição, na medida em que há uma
subordinação hierárquica do preposto em relação ao empresário;
.O preposto não e qualquer auxiliar dependente do empresário, o que caracteriza a preposição é o
poder de representação, pois o preposto substitui o preponente em determinados atos, seja na
organização interna da empresa, seja nas relações externas com terceiros;
.
3.1.1-Personalismo da relação
.O preposto não pode se fazer substituir por outra pessoa – CC, art. 1.169;

3.1.2-Vinculação do preponente
.Atos praticados pelo preposto não são atos pessoais seus, mas atos do preponente;
.Atos praticados dentro do estabelecimento e é relativo à atividade da empresa. Há uma presunção
absoluta de que se tratar de um ato do empresário – CC, art. 1.178 e parágrafo único.

3.1.3-Dever de lealdade
.Preposto é pessoa de confiança;
.Proibição de concorrência – CC, art. 1.170;

4-Dos gerentes
4.1-Conceito – CC, art. 1.172;
4.2-Poderes - CC, arts. 1.173, 1.174, 1.175 e 1.178,

5-Dos contabilistas
.Preposto responsável pela escrituração do empresário – CC, art. 1.177, parágrafo único.

6-Dos contratos de colaboração


6.1-Por intermediação
.O colaborador ocupa um dos elos na cadeia, comprando os produtos do fornecedor para revendê-
los. Exemplos: contratos de distribuição-intermediação e de concessão.
6.2-Por aproximação
.O colaborador procura outros empresários potencialmente interessados em negociar com o
fornecedor. Exemplos: representação comercial ou contrato de agência (CC,art. 710- Lei n. 4.886/65,
alterada pela Lei n. 8.420/92), mandato(CC,art.653), comissão mercantil(CC,art.693),
corretagem(CC, art.722).
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

1-Histórico
.Código Comercial - - expressão “Casa de comércio”;
.Dec. 24.150/1934 – direito do locatário de haver indenização do locador pela desvalorização do
“fundo de comércio”;
.Constituição Federal – Art. 155, parágrafo 2º, XII, d;
.Código da Propriedade Industrial – arts. 124, V, 191 e 203;
.Código Civil de 2002 – Teoria do Estabelecimento Comercial
.Art.1142 – complexo organizado de bens, estruturado para o exercício da empresa, por empresário
ou por sociedade empresária.

1.1–Conceito:. Conjunto de todos os bens afetados ao exercício da empresa;


.É a ferramenta de trabalho do empresário, o adubo, a matéria prima, a mercadoria,e tudo mais que
utiliza para atuar no mercado;

1.2- Estabelecimento comercial e Fundo de empresa ou de comércio- atributo do


estabelecimento que se traduz pelo valor agregado (sobre valor) ao complexo de bens não
personificados.

2-Composição
a) Bens materiais – coisas, bens, imóveis de uso, coisas móveis do ativo permanente, coisas
destinadas à negociação, escrituradas no ativo circulante.
b)Bens imateriais – marcas, patentes, modelos de utilidade, desenhos industriais, expressões e sinais
de propaganda,invenções, direito de franquia,nome empresarial

3-Características
.Uma universitas bonorum e uma universitas iuris- arts 90 e 91 C.Civil – “pluralidade de bens
singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária e como “complexo de
relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico”.
.Não tem capacidade processual, nem pode ser sujeito de direitos.
.Pode ser objeto unitário de direitos, bem como de negócios jurídicos, sejam eles translativos ou
constitutivos, desde que sejam compatíveis com sua natureza.
.A existência de um estabelecimento requer a do empresário ou da sociedade empresária.
.Universalidade de fato - conjunto de bens singulares que têm destinação unitária, admite-se, a teor
do artigo 90, parágrafo único do CC, o estabelecimento de relações jurídicas próprias tomando um
ou mais bens por sua singularidade.
.Não se confunde com o patrimônio do empresário.
.Pode estar dividido em diversos estabelecimentos.

3-Trespasse – CC, arts. 1144 – 1149.


.Transferência onerosa do estabelecimento empresarial.
.Se o estabelecimento é transferido, há sucessão subjetiva, ou seja, sucessão de sujeito: o
estabelecimento passará a ter um novo titular.
.Todo empresário deve, ao proceder à alienação de seu estabelecimento empresarial, colher a
concordância por escrito de seus credores, ou fazer a notificação a eles, pois somente em uma
hipótese em uma hipótese está dispensado da observância desta cautela: no caso de restarem, em seu
patrimônio, bens suficientes para solvência do passivo.
.Se o empresário não observar tais cautelas, poderá ter sua falência decretada, com fundamento no
Art. 94, III, c, da LF, e, vindo a falir, a alienação será considerada ineficaz, perante a massa falida,
nos termos do Art. 129 da LF.
.Credor trabalhista está protegido na hipótese de alienação do estabelecimento empresarial-art. 448
CLT.
.O adquirente tem responsabilidade subsidiária ou integral pelas obrigações fiscais do alienante, caso
este continue ou não a explorar atividade econômica - art. 133 CTN.
.O adquirente não responde pelas obrigações do alienante, inclusive as de natureza trabalhista e
fiscal, se adquiriu o estabelecimento empresarial, mediante lance dado em leilão judicial promovido
em processo de recuperação judicial ou falência (Art. 60, parágrafo único e 141,II da LF), nesse
caso, ele não é considerado sucessor do antigo titular do estabelecimento.
.O alienante não poderá, nos 5 anos subseqüentes à transferência, restabelecer-se em idêntico ramo
de atividade empresarial, concorrendo com o adquirente, salvo se devidamente autorizado em
contrato.

4-Nome Empresarial no Trespasse -CC, art. 1164 parágrafo único.

5-Penhor do Estabelecimento – CC. art. 1451


.É possível ao titular do estabelecimento empenhá-lo, ou seja, oferecê-lo como garantia de uma
obrigação.

6-Atributos do Estabelecimento
.6.1-Aviamento - godwill of a trade – é o atributo do estabelecimento, por ser sua aptidão de dar
lucros, ante a sua boa organização; localização, habilidade, competência e reputação do empresário;
treinamento e eficiência de seus agente, notoriedade da marca de seus produtos.

6.2- Clientela – é uma das manifestações externas do aviamento. É uma conquista do empresário
decorrente de anos de atividade empresarial. Pode ser definida como um conjunto de pessoas que, de
fato e habitualmente mantém com o estabelecimento (físico ou virtual) relações continuadas de
procura de produtos e de serviços, para adquiri-los, em razão da sua qualidade e da reputação do
empresário, criando certa fidelidade.

7-Estabelecimento principal e secundários


7.1-Matriz- sede da administração, detentora do comando dos negócios empresariais e centro das
decisões, das ordens, das instruções e da elaboração da contabilidade e do arquivo dos livros
comerciais.
7.1.1-Art. 3º da Lei 11.101/05-local principal para homologação do plano de recuperação
extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência – local do principal
estabelecimento do devedor ou da filial da empresa que tenha sede fora do Brasil.
7.2-Filiais,sucursais ou agências

8-Estabelecimento Virtual
.Meios de acessibilidade – acesso exclusivo por transmissão eletrônica de dados.
.Natureza do bem ou serviço objeto de negociação é irrelevante para a definição da virtualidade do
estabelecimento.
.Empresário mantém tanto estabelecimentos físicos como virtuais.

9-Comércio eletrônico – E-COM


.Atos de circulação de bens, prestação ou intermediação de serviços em que as tratativas pré-
contratuais e a celebração do contrato se fazem por transmissão e recebimento de dados por via
eletrônica, normalmente no ambiente da internet.

10-Tipos de estabelecimentos virtuais


.B2B –business to business- internetenautas compradores são também empresários, e se destinam a
negociar insumos; são regidos pelas normas do regime contratual cível.
.B2C- business to consumer - intenetenautas são consumidores, na acepção legal do termo (cdc,
ART. 2º);são regidos pelo direito do consumidor
C2C – consumer to consumer, em que os negócios são feitos entre internetenautas consumidores,
cumprindo o empresário titular do site apenas funções de intermediação (é o caso dos leilões
virtuais); as relações entre o empresário titular do estabelecimento virtual e os internetenautas
regem-se também pelo direito do consumidor, mas o contrato celebrado está sujeito ao regime
contratual cível.
.Originário – se as criação estiver desvinculada de qualquer atividade econômica organizada anterior
.Derivado - se for expressão digital de um estabelecimento comercial físico preexistente de um
empresário, que, nos eu empreendimento digital, ao exercer sua atividade econômica, passa a fazer
uso da internet.

11-Endereço eletrônico
.nome de domínio – www.saraiva.com.br.
.Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR-NIC.BR. (Resoluções n.1 e 2/2005 do Comitê
Gestor da Internet no Brasil – CGI-br, ou melhor, à FAPESP -.FUNDAÇÃO DE AMPARO À
PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO por delegação do Comitê Gestor.
Resolução 2/200 do CGI-br – art. 1º - princípio do first to file – o direito ao nome de domínio será
dado àquele que o requerer em primeiro lugar ao órgão registrário competente, desde que
preenchidos os requisitos normativos exigidos.

12-Funções do nome de domínio


a)Técnica- propicia a interconexão do equipamentos. Por meio do endereço eletrônico, o computador
do comprador põe-se em rede com os equipamentos que geram a página do empresário (vendedor)
b)Jurídica- identifica o estabelecimento virtual na rede. Cumpre assim, em relação à página acessível
via internet, igual função á do título doe estabelecimento em relação ao ponto.
NOME EMPRESARIAL

1-Conceito e Características
.Usado pelo empresário enquanto sujeito exercente de uma atividade empresarial.
.Identifica o empresário individual e a sociedade empresária
.Equipara-se ao nome empresarial – a denominação das sociedades simples, das
associações e fundações (CC, Art. 1.155, parágrafo único ).

2-Espécies
.Firma individual – CC, art. 1156.
.Razão social – sociedade em nome coletivo – sociedade simples – Limitada e por ações
.Denominação – não utilização do nome dos sócios – podendo usar uma expressão de
fantasia, a indicação do local ou a indicação do objeto social – sociedades limitadas e
sociedades em comandita por ações(faculdade) e sociedades anônimas (obrigatória).

3-Princípios norteadores do nome empresarial


3.1-Veracidade – Art. 34 da Lei nº. 8.934/94
.Não se pode traduzir uma idéia falsa no nome empresarial;
.Não se admite a indicação na razão social de nome de pessoa que não seja sócio;
.Exclusão do nome de sócio falecido ou que tenha se retirado (CC, Art. 1.165).

3.2-Novidade
.O nome empresarial deve se distinguir de outros nomes empresariais no mesmo
registro- Art. 1163CC.
.Registro- direito de exclusividade do uso desse nome.
.Não se podem admitir nomes iguais ou semelhantes.

4-Proteção
.Proteção – âmbito estadual ou distrital.
.Ampliação do âmbito da proteção do nome – Arts. 1166 e 1167 do CC.
.Extinção do direito ao nome empresarial somente perdura enquanto estiver
regularmente inscrito na junta comercial – Art. 1168 CC.

4-Nome de fantasia /título do estabelecimento


.Identifica o local no qual é exercida e vem a contato com o público a atividade do
empresário;
.É o que vem escrito na fachada, com o intuito de atrair clientela
.Objetiva distinguir o empresário de seus concorrentes
.Exemplos: GLOBEX UTILIDADES PARA O LAR S/A – PONTO FRIO
.Não é exigido o registro do nome de fantasia
.Repressão à concorrência desleal
.O empresário pode impedir que outro utilize seu nome de fantasia com base nos Art.
195, V e 208 e 209 da Lei nº. 9.279/96 – Crime de Concorrência desleal.

5-Marca e nome empresarial


.Nome- identifica a pessoa do empresário – registro nas juntas comerciais - proteção a
nível estadual.

Marca – identifica produtos ou serviços – funcionam como meios de atrai clientela – é


um referencial para o consumidor fazer suas escolhas – registrada no INPI
PROPRIEDADE COMERCIAL

1-Lei nº. 8.245/91 - Locação residencial e não residencial (locação empresarial)

2-Proteção ao Ponto de Negócio (Locação Empresarial)

2,1- Conceito – principal elemento do estabelecimento empresarial é o local onde o


empresário exerce suas atividades e onde se encontra sua clientela.

2.2- Proteção Especial – quando o ponto é alugado, caracterizando-se basicamente,


pela possibilidade de o empresário locatário permanecer no imóvel locado, mesmo
contra a vontade do locador.

3-Direito de Inerência ao Ponto - prerrogativa do locatário empresário permanecer


naquele local mesmo na hipótese de o locador não pretender mais a renovação do
contrato locatício.

4-Requisitos da Ação Renovatória –Art. 51 e 71(requisitos previstos no Art. 319 do


CPC) - formal (locatário deve ser empresário) – temporal e material.

4.1-Propositura da Ação - Art. 51, parágrafo 5º- 6 primeiros meses do último ano do
contrato de aluguel.

5-Direito de Inerência previsto na Lei nº. 8245/91 x Direito de Propriedade do


Locador protegido no Art. 5º, inciso XXII da CF/88.

5.1-Lei nº. 8245/91-Execeção de Retomada - Arts. 52, incisos I, II (primeira parte e


parte final) , e 72, inciso II e III,Art. 52, parágrafo 3º.

6-Ação de Despejo – autor: hipóteses –Art.59


7-Ação Renovatória- Art.71

8-Shopping Center.
.Construções modernas que oferecem, por meio de locação, espaços autônomos a
empresários interessados em explorar, naqueles locais, algum tipo de atividade
econômica;

.É um estabelecimento empresarial voltado para a constituição de estabelecimentos


empresariais, atraindo-os com a promessa de atrair consumidores;

.Natureza jurídica: contrato de locação sui generis – Lei de Locações – Art. 54.

. Ação Renovatória nos contratos de locação em shoppings centers – Art. 52, Parágrafo
2º da Lei nº. 8.245/91.

9-Aviamento- Clientela- Freguesia


.aptidão que um determinado estabelecimento possui para gerar lucros
.conjunto de pessoas que mantém com o empresário ou sociedade empresária, relações
jurídicas constantes. É a manifestação externa do aviamento.

.È um critério geográfico, sem vínculo de lealdade, representado por aquele núcleo


transeunte passageiro, que somente adquire produtos de determinado estabelecimento
por razões particulares, pessoais, de ordem subjetiva, como a localização, a vizinhança,
a comodidade ou o fato de por acaso ter passado pelo estabelecimento.
PROPRIEDADE INDUSTRIAL

1-História do direito industrial brasileiro – início com o desentrave da nossa


economia – início do século XIX – chegada da Corte portuguesa no Brasil;
.Em 1809 o Príncipe Regente baixou alvará – reconheceu o direito do inventor ao
privilégio da exclusividade, por 14 anos sobre as invenções levadas a registro na Real
Junta do Comércio;
.Atual Lei da Propriedade Industrial –LPI – Lei n. 9.279/96.
.Direito industrial – divisão do direito comercial que protege os interesses dos
inventores, designers e empresários em relação às invenções, modelos de utilidade,
desenho industrial e marcas.

2-Bens da Propriedade Industrial


.Invenção e modelo de utilidade – o direito de exploração com exclusividade se
materializa no ato da concessão da respectiva patente- carta patente
.Desenho industrial e a marca- registro – certificado
.Autarquia federal - INPI

. Invenção é a única não definida pela lei- critério de exclusão – LPI, art. 10º;
.Modelo de utilidade- espécie de aperfeiçoamento da invenção – foi denominado de
“pequena invenção” – LPI art.9º;

.Caracterização do modelo de utilidade- deve revelar a atividade inventiva do seu


criador - deve representar um avanço tecnológico- se o aperfeiçoamento é destituído
dessa característica, sua natureza jurídica é a de mera “adição da invenção” (LPI, art.
76);

.Desenho industrial (design) – é a alteração da forma dos objetos.LPI, art. 95 – o que o


diferencia dos demais bens bens industriais patenteáveis, é a futilidade;

.Marca – sinal distintivo, suscetível de percepção visual, que identifica, direta ou


indiretamente, produtos ou serviços – LPI, art. 122 – no Brasil os sinais sonoros não são
suscetíveis de registro como marca- sinais visualmente perceptíveis podem ser
registrados como marca – coca-cola,saraiva, Itaú – marcas nominativas: compostas por
palavras –Revista Direito de Empresa; marcas figurativas : consistentes em desenhos ou
logotipos: gravatinha da Chevrolet; mistas: palavras escritas com letras revestidas de
uma particular forma ou inseridas em logotipos ,ex: Coca-cola; marca tridimensional –
sempre que a forma do produto for um signo, ou, como diz a lei, um sinal
distintivo(LPI, art. 122), ex: Bic, Coca-cola;

.Marcas Coletivas e de Certificação – LPI, art. 123- diferenças: na marca coletiva, o


titular será sempre uma associação empresarial, ou seja, uma entidade sindical ou não
que congrega os empresários de determinado produto, ou de certa região, ou adeptos de
uma específica ideologia, por exemplo: empresários cristãos ou ecológicos; marcas de
certificação – o titular é um empresário .

3-Propriedade Intelectual
.Divisão: industrial e autoral (proteção dos programas de computador – Lei n.
9.609/98)- diferença entre ambos: relacionada à natureza do registro do objeto ou da
obra, sendo o primeiro constitutivo e o segundo, destinado apenas à prova da
anterioridade; outra diferença está relacionada à extensão da tutela jurídica: enquanto
que a primeira protege a própria idéia inventiva, o segundo cuida apenas da forma em
que a idéia se exterioriza.
4-Desenho Industrial
.O desenho industrial é diferente das obras de arte, porque o objeto a que se refere tem
função utilitária e não apenas estética, decorativa ou de promoção do seu proprietário;
.As jóias- são objetos de nenhuma utilidade prática, mas provém de atividade criativa
tutelada pelo direito industrial. Brincos, colares, anéis, etc., ainda que exclusivos, não
são obras de arte, mas resultam de desenhos industriais. Seus criadores são protegidos
pelo direito industrial e não pelo autoral.

5-Patenteabilidade
.Bens industriais patenteáveis: invenção e o modelo de utilidade –desimpedimento,LPI,
art.11;

6-Registrabilidade
.Registros concedidos pelo INPI : desenho industrial e as marcas;

.Registro de Desenho Industrial –LPI, art. 96


.Novidade – originalidade – desimpedimento;

.Registro de Marca –novidade-não colidência com notoriamente conhecida-


desimpedimento

6-Processo Administrativo no INPI


.Pedido de patente de invenção ou de modelo de utilidade – depósito, publicação,exame
e decisão – LPI, art.19,III;
.Pedido de registro de desenho industrial – dispensa o exame da novidade e
originalidade previamente à outorga do direito de exclusividade;
.Pedido de registro de marca –LPI, art.155;

7-Exploração da Propriedade Industrial


.Quem usurpa direito industrial alheio, sujeita-se, além das sanções de ordem civil,
também à persecução penal (LPI, arts.183 a 190).

8-Extinção do Direito Industrial


.Decurso do prazo de duração;Caducidade;falta de pagamento da retribuição devida ao
INP;renúncia do titular; inexistência de representante legal no Brasil, se o titular é
domiciliado ou sediado no exterior.
.Patente de invenção- 20 anos; a de modelo de utilidade- 15; registro de desenho
industrial-10 anos, contados do depósito, sendo que os dois primeiros não admitem
prorrogação, e o desenho industrial admite até três prorrogações sucessivas de 5 anos
cada;
.Registro de marca dura 10 anos, contados da concessão, e é sempre prorrogável.
.LPI, art.40,80/ 83,133,217.

.Segredo de Empresa – publicação da invenção é condição para a concessão da patente,


e por essa razão, muitos empresários preferem manter sem em segredo suas invenções a
pedir a proteção legal - LPI, art. 30 – protegido LPI, art 195, XII e XI;
SOCIEDADES EMPRESARIAS

1-Noções Gerais
.Direito societário – estudo das sociedades;
.Sociedades – pessoas jurídicas de direito privado; decorrentes da união de pessoas que
possuem fins econômicos, ou seja, são constituídas com a finalidade de exploração de uma
atividade econômica e repartição dos lucros entre seus membros;
.Finalidade econômica e o intuito lucrativo que diferenciam as sociedades empresárias das
associações – vide art. 981 e 53 do Código Civil.

2-Sociedades simples x Sociedades Empresárias


.Código Civil – art.44. O que define uma sociedade como empresária ou simples, é o seu
objeto social;
.Exceções: parágrafo único do art. 982;
.Sociedades simples – exploram atividade econômica não empresarial – ex:sociedades
uniprofissionais;
.Sociedades empresarias – exploram atividade empresarial, ou seja, exercem atividade
econômica organizada para a produção e circulação de bens ou serviços – art. 966 CC.

3-Tipos de Sociedades.

3.1-Sociedades Simples:
.Sociedade simples pura ou simples simples – arts.997 a 1038 CC;
.Sociedade em nome coletivo – arts.1.039 a 1.044;
.Sociedade em comandita simples – arts.1.045 a 1.051; e
.Sociedade limitada – arts. 1.052 a 1.087.

3.2-Sociedade unipessoal – art. 251, parágrafo 2º da LSA;


.Unipessoalidade da sociedade limitada – art.1.033, IV do CC;

4-Classificação das Sociedades Empresárias

4.1-Responsabilidade dos sócios


.Limitada – Ilimitada – Mistas

4.2-Regime de constituição
.Contratuais – constituídas mediante um contrato social e dissolvidas segundo as regras do
CC;
.Autonomia da vontade dos sócios para a constituição do vínculo societário é máxima;
.Institucionais – constituídas por um ato institucional ou estatutário e dissolvidas segundo as
regras da Lei nº. 6.404/76;

4.3-Quanto à composição.(affectio societatis)


.Pessoas – intuitu personae ; .Capitais – intuitu pecuniae

5-Sociedades Não Personificadas


.Sociedade em comum – sociedade irregular ou sociedade de fato.
.Sociedade em conta de participação.

6-Sociedades Personificadas
.Sociedade simples pura;.Sociedade limitada;.Sociedade anônima;.Sociedade em nome
coletivo;Sociedade em comandita simples;.Sociedade em comandita por ações; e .Sociedade
cooperativa.

7-Comandita Simples
7.1-Sócios
. Comanditados – pessoas físicas com responsabilidade solidária e ilimitada pelas obrigações
sociais;
.Comanditários – pessoas físicas ou jurídicas com responsabilidade limitada ao valor de sua
quota.
7.2-Características:
.Exigência da pluralidade e a diversidade de sócios – CC. Art. 1051, inciso II
.O contrato social deve especificar claramente quem são os sócios comanditados e os sócios
comanditários.
.Obrigação do sócio comanditário é contribuir para a formação do capital social – dinheiro ou
bens, mas não em serviços.
.Os sócios comanditários não podem ter o seu nome empregado na firma, nem praticar ato de
gestão, sob pena de responderem pelas obrigações como se comanditados fossem.
.Na hipótese de redução do capital social, para absorver perdas, o sócio comanditário não
poderá receber lucros enquanto este não for reintegralizado.
.Ocorrendo a morte de sócio comanditado, liquida-se a sua quota segundo a regra geral das
sociedades simples.
.Se a morte for de sócio comanditário, seus sucessores continuarão titularizando as quotas
( deve ser eleito um representante perante a sociedade), se o contrato não estipular a
liquidação destas.

8-Comandita por Ações – CC. Art.1090


8.1-Características:
.São aplicáveis as disposições contidas na Lei. 6.404/76.
.Pode abrir o seu capital, emitir valores mobiliários.
.Sociedade empresária híbrida – aspectos de sociedade em comandita e aspectos da sociedade
anônima.
.Capital dividido em ações.
.Possui duas categorias de sócios.
.Acionista diretor - que exerce a função de administração da sociedade responde
ilimitadamente pelas obrigações sociais.
.Havendo mais de um diretor, a lei estabelece responsabilidade solidária entre eles, após
esgotados os bens sociais – CC, Art. 1091,§1º.
.Diretores não são eleitos pela assembléia-geral, mas simplesmente nomeados no ato
constitutivo, e por não terem mandato a legislação lhes impõe regras severas quanto à sua
responsabilidade, que é ilimitada. – CC. Art. 1092.

9-Nome Coletivo – CC. Art 1.039


9.1- Características:
.Mais antigo tipo societário.
.Responsabilidade ilimitada dos sócios que a compõem.
.Não admite sócio pessoa jurídica.

10-Sociedade em Conta de Participação – sociedade em comum


.Características:
.Despersonalização e a natureza secreta.
.è constituída de um empreendedor(sócio ostensivo) associa-se a investidores (sócios
participantes) para a exploração de uma atividade econômica.

11-Sociedade Simples
12-Sociedade Cooperativa - Lei 5.764/71 .
12.1-Características:
.São sociedades simples, independentemente de seu objeto.
.CC. Art. 1094.
Responsabilidade dos sócios – limitada e ilimitada – Art. 1095.

13-Sociedade Limitada
13.1-Características:
.Tipo societário mais utilizado na praxe comercial brasileira – 90% do registro de sociedades;
.Tipo societário bastante atrativo para pequenos e médios empreendimentos em face da
contratualidade e a limitação de responsabilidade dos sócios;
.Através da contratualidade ,os sócios tem maior liberdade na hora de firmar o vínculo
societário entre eles, o que não ocorre nas sociedades anônimas;
.Sociedade contratual

13.2-Legislação aplicável
.Decreto 3.708/19 – Lei da Limitadas – 19 artigos.
.Código Civil – arts. 1052 a 1087 – Sociedades Limitadas.
.Aplicação supletiva das normas da sociedade anônima - - art. 1052, parágrafo único do CC.
.Exemplo: compra e venda de quotas – nem o Código Civil nem as regras da sociedade
simples regulamentam tal matéria – art 118 da Lei das S.A, trata do acordo de acionistas.

13.3-Contrato Social
.Pluralidade de sócios e affectio societatis.
.Art. 1954 do CC.
.Deve ser escrito – sujeito a registro da Juntas Comerciais – se empresária, se for simples o
registro será no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas – art. 1.150 do CC.
.Pode ter como sócios – pessoas físicas – pessoas jurídicas.
.Sociedade Limitadas com presença de sócio pessoa jurídica é denominada de holding
(sociedade que tem por objeto social participar de outras sociedades).
.Qualificação dos sócios.
.Deve especificar qual o objeto – se empresarial ou não –art. 983 do CC.
.Definição da sede e do prazo da sociedade.

13.4-Capital Social
.Composto por dinheiro ou bens suscetíveis de avaliação pecuniária, sendo vedada a
contribuição que consista em prestação de serviços – arts.1.005 e 1.055 do CC.
.Pode acontecer o aumento do capital – art. 1081 do CC.
.Redução do capital social – art; 1.082 do CC.
.Capital social dividido em quotas iguais ou desiguais – art. 1.055 do CC.
.Todos os sócios têm o dever de subscrição e integralização de quotas.
.Inadmissibilidade de divisão de uma quota, salvo para efeito de transferência – condomínio
de quotas – art. 1.056,§1º.
.Sócio remisso – sócio em mora quanto à integralização de suas quotas – arts. 1.004 e 1.058
do CC.

13.5-Administração da Sociedade
.Arts.1.060,1.064 do CC.
.Não pode ser administrada por pessoa jurídica – arts. 997,inciso VI, 1.011,§1 do CC.
.A atividade do administrador é personalíssima, não podendo exercer outras funções.
.Substituição do administrador – art. 1.018 do CC.
.Administradores não sócios – art. 1.061 do CC.

13.6-Deliberações Sociais
.Decisões mais corriqueiras são tomadas unipessoalmente pelos administradores, enquanto
que as decisões mais complexas exigem deliberação colegiada (Art. 1.071 CC).
.Órgão específico responsável pela tomada das deliberações sociais é a assembléia dos
sócios.
.Nas sociedades limitadas menores, de até 10 sócios a Lei Civil previu que a assembléia pode
ser substituída pela reunião de sócios – Art. 1.072§, 1º.
.Conselho fiscal é mera faculdade a ser exercida pelas sociedades limitadas – Art. 1.066 e
parágrafos.

13.8 – Conselho Fiscal – Art. 1066 -1070


13.9-Dissolução –CC. Art.1087

14-Sociedade Cooperativa – CC.Arts.1093 -1096 .

15-Sociedades em Comandita por Ações – CC. Arts. 1090-1092.

-Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica

.Tem por finalidade salvaguardar o Princípio da autonomia patrimonial das pessoas jurídicas
– CC. art. 1.024.
.Doutrina da desconsideração ( disregard doctrine), onde se verifica que a caractrização do
abuso de personalidade pode ser verificada por meio da análise de dados estritamente
objetivos, como o desvio de finalidade e a confusão patrimonial
.A teoria da desconsideração da personalidade jurídica no Brasil - 1960 pelas mãos de
Rubens Requião.
.Somente no ano de 1990 foi devidamente regulamentada a disregard doctrine com a edição
do Código de Defesa do Consumidor – Lei 8.078/90 – art.28 e parágrafos.
.A Lei 8.884/94 que dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações à ordem econômica ,
em seu Art. 18 regulamentou a aplicação da teoria da desconsideração.
.A Lei 9.605/98 que regula os crimes ambientais também regulamentou a teoria da
desconsideração – art.4º.
.Código Civil- Art. 50 – regra matriz da disregard doctrine no direito brasileiro.

.Efeitos da Desconsideração da Personalidade Jurídica da Sociedade


.Não acarreta o fim da pessoa jurídica – apenas a torna ineficaz para determinados atos.
.Há uma suspensão temporária dos efeitos da personalização num determinado caso
específico, não estendendo seus efeitos para as demais relações jurídicas das quais a pessoa
jurídica faça parte.
.Somente serão atingidos aqueles sócios que se beneficiaram do uso abusivo da pessoa
jurídica.

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