Vous êtes sur la page 1sur 36

CURSO DE PEDAGOGIA

ANA PAULA TOMAZ DELFINO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III


– GESTÃO

Boa Vista
2018
ANA PAULA TOMAZ DELFINO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III


– GESTÃO

Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de


Estágio Curricular Obrigatório – Gestão do curso de
Pedagogia - UNOPAR.
Orientador: profª. Ma. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor Eletrônico: Patricia Luciana Pereira Sanches
Tutor de Sala: Raiane Costa dos Santos

Boa Vista
2018
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO 4
3. DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO ............................................................ 7
4. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O
PEDAGOGO ......................................................................................................... 11
5. PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO .................................................................... 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 32
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 34
ANEXOS....................................................................................................................35
3

1.INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como finalidade apresentar as observações, a


participação na rotina escolar e os conhecimentos adquiridos durante a realização do
Estágio Curricular Obrigatório III em Gestão Escolar dentro do processo de formação
pedagógica, do curso a distância de Pedagogia da Universidade Norte do Paraná,
Polo de Boa Vista – RR, foi concretizado na Instituição de Educação, IBR - ,Instituto
Batista de Roraima, no período de 03 de setembro à 24 de setembro de 2018,
perfazendo um total de carga horária de 100 horas.
O Estágio Curricular Obrigatório III, tem como objetivo complementar e
oportunizar o aluno estagiário condições de leva-lo ao desenvolvimento de sua prática
administrativa, mediante as observações, trabalhos pedagógicos, vivencias e
intervenções sistematizadas em situações que se apresentam no campo do estágio.
O estágio é fundamentado na teoria e nos saberes da experiência vivenciada
na instituição de ensino de Educação Infantil., fazendo uma análise e reflexão sobre o
plano de ação geral de gestão da escola, dos programas de ensino, promovendo,
então condições de instrumentalizar-se para a profissão e leva aos futuros gestores
um amplo conhecimento das modalidades de gestão em atuação na escola. Tendo a
finalidade e objetivo de relatar os fatos ocorridos durante a prática do Estágio
Curricular Obrigatório III, por se tratar de uma obrigação curricular.
Na equipe de Gestão, o Diretor da Instituição de ensino merece destaque, de
acordo com Luck (2009), compete ao diretor zelar pelo cumprimento dos objetivos
educacionais de maneira compromissada e responsável.
A equipe deve ser composta por diretor, assistente ou auxiliar, pedagogos,
secretário escolar, entre outros.
O Projeto Político Pedagógico, de acordo com Veiga (2001), deve estar
articulado ao compromisso social e político dos profissionais que atuam no espaço
educativo, com vista a responder à sociedade qual a intenção da educação e da
escola.
4

2. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO

O complexo educacional do Instituto Batista de Roraima é composto de um


conjunto de quatro edificações: Ensino Médio e Fundamental II, Ensino Fundamental
I, Educação Infantil e Administração.
Está localizado na Rua General Penha Brasil, n° 311, Centro Boa Vista- RR, CEP
69.307-420.
O Colégio ministra Educação Infantil, Ensino Fundamenta II, Ensino
Fundamental I, 1° ao 9° ano e Ensino Médio, atendendo dentro do período matutino
de 07h30min ás 12h50min e no período vespertino de 13h30min ás 18h50min.
A edificação do Colégio que atende Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental I possui 1153,35m² de área construída em terreno com
aproximadamente 2753m², com os seguintes ambientes: 01 sala de recepção de
Coordenação, 01 sala de Coordenação, 01 sala de professores, 01 sala de Digitação,
01 sala de Informática, 16 sala de aula de Educação Infantil, sendo quatro com lavabo,
01 cantina, Sanitário Feminino, Sanitário Masculino, Sanitário PNE, Depósito de
material, 01 Piscina, 01 Copa com três depósitos, 01 Área coberta de recreação do
maternal, 01 Guarita, Área descoberta de recreação infantil (92m), Área avarandada.
O Instituto oferece total segurança aos seus alunos, sendo equipada com
câmeras de segurança espalhadas por varias dependências, apresenta uma
excelente estrutura com rampas de acessibilidades e todas as salas são climatizadas.
O IBR possui um contingente de 204 funcionários, todos profissionais habilitados
nas respectivas funções que atendem satisfatoriamente as necessidades do Instituto,
sendo 93 professores, e 10 auxiliares de professores. Destes, 61 possuem licenciatura
nas diversas áreas e sua maioria pós-graduação em Educação, 03 são habilitados
com Magistério, 11 encontram-se cursando nível superior. O IBR possui uma Equipe
de Gestão Administrativo/financeira e uma Pedagógica formada por 02 diretoras, 04
Coordenadoras responsáveis pela Supervisão Pedagógica formada por 02 Diretoras,
04 Supervisoras responsáveis pela Supervisão Pedagógica e 01 Assessoria
Pedagógica responsável pela Orientação Educacional e 01 Supervisor de Esportes.
Para garantir a funcionalidade do Instituto, conta ainda com; 22 Assistentes de
aluno, 01 firma contratada para atender a contabilidade do Instituto, 01 Bibliotecária,
01 Secretário, 25 Auxiliares Administrativos de Secretaria, 27 Serviços Gerais, 01
5

Técnico de Informática, 08 Vigilantes, e 06 Jovens Aprendizes.


O Instituto atualmente recebe 59 Estagiários que são acadêmicos das
instituições formadoras e estão cursando licenciatura nas diversas áreas.
O Calendário Escolar do IBR é planejado pela equipe administrativa e
pedagógica do Instituto onde o mesmo elabora, embora procure atender á sua
clientela, propõe 210 dias letivos e a carga horária que obedecem rigorosamente ao
que estabelece a LDB 9.394/96.
A organização da Proposta Pedagógica para as Anos Iniciais do Ensino
Fundamental I encontra-se embasadas nas orientações do Ministério da Educação e
nos princípios cristão explícitos no PPP do Instituto.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) do Instituto Batista de Roraima, além de ser
uma exigência legal, expressa na Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional, lei
n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, permite a revelação da identidade da
Instituição, de suas concepções e de seus sonhos. Além disso, define a natureza e o
papel socioeducativo, cultural político e ambiental da Instituição, bem como sua
organização e gestão curricular para subsidiar o seu Regime Escolar e sua proposta
Pedagógica, documentos que são os balizadores das ações educativas.
A importância do PPP do Instituto Batista de Roraima leva em conta a trajetória
da sua comunidade escolar, a sua história e cultura, não só pra garantir um percurso
formativo de sucesso para as crianças e os estudantes, como também para cumprir o
seu compromisso com a sociedade e ás determinações da Resolução n° 04/2010, do
Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica (CNE/CEB).
Este PPP tem por objetivo nortear as bases que dão sustentação ao ensino do
IBR, garantindo o acesso e a permanência do aluno na escola bem como,
assegurando a qualidade de ensino e a preparação de cidadãos críticos e
participativos capazes de transformar o mundo que os rodeia. Concilia os ditantes da
LDB com os princípios cristãos e éticos.
Proposta Educacional do IBR aspira construir um desempenho educacional, de
forma que os educando alcancem aprendizagens equiparáveis, segundo suas
possibilidades e limitações, garantindo acesso e permanência e apropriação do
conhecimento.
Para essa aplicação o IBR reconhece os quatro pilares da educação como um
fator predominante para que os educadores desenvolvam as competências e
6

habilidades permitindo sua atuação e participação na sociedade, bem como o


desenvolvimento do próprio projeto de vida.
Constitui fundamental importância incorporar outras aprendizagens que sejam
relevantes em função dos diferentes contextos e culturas, bem como interesses e
motivações individuais e coletivas. O processo de ensino e aprendizagem deve
compreender todos os instrumentos fundamentais, de forma que a construção do
conhecimento proporcione condições de o educando viver e trabalhar dignamente,
participar plenamente do desenvolvimento social, melhorar a qualidade de vida, tomar
decisões fundamentais e continuar aprendendo.
O pedagogo tem como atribuição trabalhar em diferentes espaços, porém
nesses ele deve promover ao alunado, aprendizagens diferenciadas seguindo
determinadas fases do desenvolvimento, diferentes níveis de escolarização e
diferentes idades.
Para que o pedagogo possa realmente assumir sua função, ele deve contar com
o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, que respalda o seu trabalho na
escola, servindo assim como ponto de apoio à organização prática.
7

3. DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO

1° Dia de Observações:

Quanto ao espaço físico destinado a Educação Infantil é observado, os


seguintes ambientes:

 01 Sala de recepção da Coordenação


 01 Sala de Coordenação
 01 Sala dos Professores
 01 Sala de Informática
 01 Sala de Digitação
 16 Salas de aula, sendo 04 com lavabo
 01 Cantina
 Sanitário feminino
 Sanitário masculino
 Sanitário PNE
 Deposito de material
 Um piscina média
 01 Copa com 3 depósitos
 01 Área coberta para recreação
 Áreas descoberta de recreação (92m²)
 Área avarandada
 01 Sala de Recurso Multifuncional
 01 Guarita

2° Dia de Observações:

O IBR, na área da Educação Infantil possui uma Equipe de Gestão


Administrativo/financeira e uma Pedagógica formada por; 01 Coordenadora e
supervisora Pedagógica e 42 professores, e 10 auxiliares de professores. Desses 22
possuem licenciatura nas diversas áreas e sua maioria pós-graduação em Educação,
03 são habilitados com Magistério, 10 encontram-se cursando nível superior.
8

Para garantir a funcionalidade do Instituto, conta ainda com; 06 Assistentes de


aluno, 01 firma contratada para atender a contabilidade do Instituto, 01 Secretária, 01
Técnico de Informática, e 02 Vigilantes.
A Educação Infantil atualmente recebe 10 Estagiários por ano, que são
acadêmicos das instituições formadoras e estão cursando licenciatura nas diversas
áreas.
A equipe pedagógica faz um trabalho com excelência e dinâmica, favorecendo o
aprendizado pleno do educando, há uma harmonia e cordialidade entre Gestor,
professor e alunos, família e comunidade.
As observações feitas sobre a situação atual da escola proporcionaram conhecer
sua realidade pedagógica e administrativa. As atividades de gestão, observadas e
analisadas no presente estágio, são interessantes e instrutivas. O regimento escolar
no que se refere à documentação funciona de comum acordo, percebe-se, que os
funcionários administrativos desempenham com competência e ética suas funções,
referentes à documentação e escrituração escolar, matricula, transferências
atendimento ao público e demais atribuições. A gestão financeira a princípio é
equilibrada, a direção administra os recursos financeiros, aplicando em melhorias para
a escola e em material de suporte pedagógico.

3° Dia de Observações:

A Educação Infantil, no IBR, proporciona ás crianças condições voltadas para


situações pedagógicas intencionais, mediadas e orientadas pelo professor, utilizando
inclusive o lúdico, de forma que a criança sinta-se a vontade para se expressar.
Promove-se o crescimento harmonioso e saudável da criança, oferecendo-lhe
oportunidades para o desenvolvimento de capacidades de ordem física, afetiva,
cognitiva, ética, estética e política de relação interpessoal e inserção social e espiritual
tomando por base a Educação Cristã por princípios para a construção da identidade
de cada aluno e para o desenvolvimento de sua autonomia.
Considerando, foi observado que a gestora conhece bem o material didático
utilizado por toda sua equipe pedagógica, fazem uso do Material Didático da SAE –
Sistema de Apoio ao Ensino, para a Educação Infantil, segundo a gestora o material
utilizado tem como característica principal desafiar a criança para o trabalho.
9

Apresenta-se suficientemente acabado, para ser compreensível, e inacabado para


estimular a criatividade e a ação sobre ele.
No IBR, trabalha-se diversos eixos que se complementam na construção do
desenvolvimento da criança, seus Eixo de Trabalhos são; Movimento, Música, Artes
Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade, Matemática, Identidade e
Autonomia, Educação Cristã, Informática; Inglês, Natação e Recreação.

4° Dia de Observações:

O coordenador pedagógico apresenta um papel ativo bem como essencial na


valorização da formação do professor, pois demonstra certas habilidades que são
capazes de lidar com as diferenças advindas, incluindo como um de seus objetivos a
efetiva colaboração na construção de uma educação de qualidade.
Neste dia observou-se um acidente entre dois alunos de 5 anos ambos, os quais
estavam em uma atividade em sala de aula de recortes de revistas, sem que a
professora desse por conta um cortou o dedo do outro com a tesoura, o menino ferido
foi levado para coordenação, onde a coordenadora precisa intervir entre mão, aluno,
professor, escola e o outro coleguinha de sala o qual foi o autor do ferimento.
O coordenador pedagógico lida com situações além das funções pedagógicas.
Observou-se a necessidade de apropriar práticas, metodologias e ações que visem
cooperar para o fortalecimento das relações que circundam a escola. É preciso estar
disposto aos enfrentamentos de problemas cotidianos assim como preceder a tarefa
de resolver os conflitos no espaço interno da instituição escolar, tais como os de ordem
burocrática, disciplinar e organizacional.

5°° Dia de Observações:

Neste dia foi observado quanto ao Calendário Escolar, o qual é planejado pela
administrativa e pedagógica do IBR, onde o mesmo, embora procure atender a sua
clientela, propõe 210 dias letivos e a carga horaria obedece rigorosamente ao que
estabelece a LDB 9.394/96. A Educação Infantil se enquadra perfeitamente, utiliza
para aplicação da carga horaria a estrutura de módulo-aula de cinquenta minutos. São
contemplados ainda os plantões pedagógicos periódicos para atender á clientela,
10

oportunizando aos pais e mestres o diálogo com relação ao fazer pedagógico, bem
como a entrega de boletins.
As renovações de matriculas iniciam-se em dezembro e as matriculas novas, no
primeiro dia útil de janeiro de cada ano, continuando até que todas vagas ofertadas
sejam preenchidas, estimando-se classes de no máximo 20 á 30 alunos por turma,
respeitando e considerando o segmento, a condição do professor e a qualidade dos
resultados na sala de aula.
O IBR, emite aos pais ou responsáveis pelos alunos e para a comunidade em
geral, um informativo divulgando o período de renovação e novas matriculas, valores
de mensalidades, níveis e modalidades de ensino, horários, etc.
Ainda que as novas matriculas serão abertas somente no mês de janeiro,
observa-se que desde já (setembro) há um bom número de pais que procuram
conhecer a Instituição, e saber detalhes sobre os valores de mensalidades, níveis e
modalidades de ensino, horários. Esses foram todos atendidos pela gestora, com
gentileza e amabilidade, e a mesma faz questão de mostrar todas as áreas e
dependências da Instituição.
11

4. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O


PEDAGOGO

O Instituto Batista de Roraima foi fundado em 09 de março de 1981 pela


Primeira Igreja Batista de Roraima, com o intuito de educar as crianças a maneira de
Deus. Foi autorizada a funcionar pelo parecer n° 25/84 de 18/06/84, possuindo apenas
o maternal e a pré-escola, foi denominada inicialmente como Escolinha do Éden,
fazendo alusão ao jardim criado por Deus em Genesis 2:8.
¨E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele
o homem que havia formado¨(Gen.2:8).
Em 1988, em atenção ás necessidades da comunidade foram implantadas as
4 primeiras séries do ensino fundamental, mudando sua razão social para Instituto
Batista de Roraima, sendo autorizado seu funcionamento pelo parecer n° 04/90.
Com o objetivo de expandir um ensino diferenciado por associar qualidade na
educação e valores cristãos, o IBR implantou as quatro últimas séries do ensino
fundamental no ano de 2001 e o ensino Médio no ano de 2004.
Seu primeiro diretor e fundador foi o Pastor Almir Nogueira Guerra, sendo
sucedido pelo Pastor Nivaldo Moreira Miranda, Professora Aurora Santiago,
Professora Geanni Pereira Monteiro, Professora Marluci de Morais Paiva e atualmente
está sob a gestão pedagógica da Professora Marcilene Rosa Mendes.
Ao iniciar suas atividades a Escolinha Jardim do Éden contava com apenas 50
alunos, distribuídos em 1° 2° e 3° períodos de pré-escola, nos turnos matutino e
vespertino. Com o passar dos anos, o IBR ampliou seu espaço físico, oferecendo um
serviço de qualidade, adquirindo a confiança e credibilidade dos cidadãos
Roraimenses acerca da necessidade de ensinar não apenas conteúdos pedagógicos,
mas também os valores e princípios bíblicos, possuindo, assim, hoje 1950 alunos.
O IBR é subordinado a um conselho administrativo, órgão deliberativo e
normativo, hierarquicamente superior na estrutura organizacional do Instituto Batista,
subordinado apenas é a entidade mantenedora, composto por Sete (07) membros e
02 Suplentes, todos integrantes do rol de membros da Primeira Igreja Batista de
Roraima, sendo: 06 (seis) eleitos pela ultima Assembleia Ordinária da Igreja. O Pastor
Titular da Primeira Igreja Batista de Roraima (mantenedora), é membro ex-oficio. O
12

mandato dos membros eleitos terá a duração de três anos, renovável anualmente, na
razão de 1/3 (um terço).
A identidade do Instituto Batista de Roraima está pautada não apenas nos
pilares da educação: aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer,
mas também em um ensino baseado com princípios e valores Cristãos.
Lema: Ensinar a criança no caminho que deve andar e ainda quando
envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:6.
Missão: Proporcionar uma educação de qualidade baseada nos valores
cristãos, sintonizada com as exigências atuais, formando cidadãos capazes de agir na
transformação da sociedade em parceria com a família.
Visão: Ser uma instituição de ensino líder em excelência, representante e
promotora do desenvolvimento educacional e espiritual em uma integração de
corresponsabilidade e parceria com a família. Preparada para enfrentar as exigências
do milênio.

Detalhamento dos Objetivos Pedagógicos


Entende-se que a cultura e as instituições humanas são dadivas de Deus que
atuam por intermédio das vocações humanas para conter o mal e prover as
necessidades físicas dos seres humanos. Entretanto, a própria cultura não deve ser
cultuada como valor estanque, pois o conhecimento não deve apenas ser perpetuado,
mas deve ser questionado de modo a que se desenvolvam novas ideias e tecnologias.
Na perspectiva de atender ás expectativas dentro das concepções
institucionais e educacionais, o IBR visa complementar seus objetivos gerais e
específicos, metas e ações, a serem trabalhados ao longo do processo, que permite
uma diretriz em todos os procedimentos adotados pela Instituição de Ensino.

OBJETIVO GERAL:
O PPP tem por objetivo nortear as bases que dão sustentação ao ensino no
Instituto Batista de Roraima, garantindo o acesso e a permanência do aluno na escola
bem como, assegurando a qualidade do ensino e a preparação de cidadãos críticos e
participativos capazes de transformar o mundo que os rodeia. Concilia os ditames da
LDB com princípios cristão e éticos – inerentes a sua visão e missão – que permeiam
13

toda a educação básica, mediante o detalhamento do alvo maior desta Proposta


Pedagógica, como segue;

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

▪ Elevar a qualidade do processo ensino aprendizagem

▪ Estreitar as relações entre escola e comunidade na qual está inserida

▪ Despertara consciência do aluno no sentido de respeitar e preservar o meio


ambiente a fim de garantir a melhoria da qualidade de vida.

▪ Formar cidadãos críticos, criativos e participantes

▪ Assegurar o acesso e a permanência do aluno na escola

▪ Preparar indivíduos formadores de opiniões, abertos a novas ideias e


comprometimentos com a transformação das estruturas sócio-políticas e
econômicas

▪ Formar cidadãos capazes de identificar e solucionar problemas

▪ Promover uma cultura de convivências e exigências legais da educação


inclusiva

▪ Buscar a interdisciplinaridade para análise dos conteúdos escolares

▪ Incentivar o ensino aprendizagem e o desenvolvimento pelo ato de pesquisar

▪ Priorizar, na relação professor-estudante, a acolhida amiga, apoio dialogo,


transparência, simplicidade nas relações, competência, integridade, tanto por
parte do professor como do estudante.

Proposta Educacional do Instituto Batista de Roraima


Esta proposta aspira construir um desempenho educacional, de forma que os
educandos alcancem aprendizagens equiparáveis, segundo suas possibilidades e
limitações, garantindo acesso e permanência e apropriação do conhecimento.
Para esse aplicação, o IBR reconhece quatro pilares da educação como uma
fator preponderante para que os educadores desenvolvam as competências e
habilidades, permitindo sua atuação e participação na sociedade, bem como o
desenvolvimento do próprio projeto de vida.
14

Constitui fundamental importância incorporar outras aprendizagens que sejam


relevantes em função dos diferentes contextos e culturas, bem como interesses e
motivações individuais e coletivas. O processo de ensino aprendizagem deve
compreender todos os instrumentos fundamentais de forma que a construção do
conhecimento proporcione condições de o educando viver e trabalhar dignamente,
participar plenamente do desenvolvimento social,melhorar a qualidade de vida, tomar
decisões fundamentais e continuar aprendendo.
A educação Especial considerará as situações singulares, os perfis dos
estudantes, as características biopsicossociais dos alunos e sua faixa etária e se
pautará em princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar a dignidade
humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo,
trabalho e de inserção na vida social; a busca da identidade própria de cada educando,
o reconhecimento e a valorização das diferenças e potencialidades, bem como de
suas necessidades educacionais especiais no processo ensino aprendizagem, como
base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimento, habilidades
e competências, garantindo o desenvolvimento para o exercício da cidadania, da
capacidade de participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o
cumprimento de seus deveres e usufruto de seus direitos.

Entrevista com o Pedagogo


Nessa entrevista foi possível averiguar alguns pontos importantes na gestão
escolar.
Averiguou-se que a Educação Especial, conta com sala de recurso
multifuncional, onde é possível atender as necessidades de seus alunos tanto
profissionalmente como a infraestrutura adequada e rica em recursos, para atender
as dificuldades de aprendizagem presentes no cotidiano dos alunos público alvo.
Quanto aos profissionais serem suficientes para todas as necessidades da
escola, a pedagoga entrevistada, diz estar satisfeita com sua equipe, porem ressalta
a necessidade de se ter na escola um psicopedagogo e psicólogo para
enfrentamentos com algumas questões presentes no ambiente escolar, como por
exemplo o Bullying.
No que diz respeito ao sistema avaliativo, dentro da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental I, existe uma verificação do rendimento escolar
15

compreende a avaliação continua do aproveitamento, mediante o acompanhamento


do processo de aprendizagem dos aspectos social, afetivo, intelectual e psicomotor,
preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. O professor
acompanha e orienta atentamente a etapa de evolução do trabalho da criança, e ao
final avalia a produção observando o grau de compreensão.
O acompanhamento avaliativo faz-se através de fichas de Avaliação Individual
devidamente registrado, que reflete o desempenho do aluno nas diferentes áreas.
A avaliação, de caráter diagnostico, sem qualquer objetivo de retenção ou
promoção nos níveis, deve verificar os avanços e/ou retrocessos do aluno, os quais
nortearão o início da etapa subsequente, sempre levando em contas os objetivos
traçados na Posposta Pedagógica. A promoção é automática e sua matricula no nível
subsequente é feita obedecendo á faixa etária prevista em Lei.
Já no tocante a Formação Continuada dos Profissionais do IBR, a pedagoga
auxilia trazendo a esses capacitações periódicas conforme as necessidades surgem,
treinamentos para todo o corpo docente, trazendo nova metodologias inovadoras.
16

5. PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO

IDENTIFICAÇÃO:
Instituto Batista de Roraima- IBR- é composto de um conjunto de quatro
edificações: Ensino Médio e Fundamental II, Ensino Fundamental I, Educação Infantil
e Administração.
Está localizado na Rua General Penha Brasil, n° 311, Centro Boa Vista- RR, CEP
69.307-420.
O Colégio ministra Educação Infantil, Ensino Fundamenta II, Ensino
Fundamental I, 1° ao 9° ano e Ensino Médio.

RESPONSAVEL POR APLICAR ESTE PLANO DE AÇÃO:


Coordenadora, Pedagogos e Docentes do Colégio IBR.

TEMÁTICA: Bullying na Escola, Relacionamento Interpessoal

INTRODUÇÃO:
O projeto aqui exposto pela acadêmica do 8° semestre do curso de Pedagogia
da faculdade UNOPAR, evidencia metodologias e reflexões para trabalhar com os
alunos o tema Bullying no ambiente escolar.
O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas,
universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode
parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da
ofensa.
O bullying não pode continuar sendo considerado uma fase da vida. Não é,
também, violência, própria de idade escolar entre crianças e jovens, nem deve ser
aceita pela sociedade como parte do processo natural de “amadurecimento”. Para que
isso ocorra é imprescindível a mudança de comportamento geral, começando pela
escala hierárquica: família, instituição, coordenadores, professores e demais
funcionários que compõem uma escola.
A busca da solução para o bullying na escola requer compromisso, participação
coletiva e clareza nos objetivos propostos aos alunos, professores, família e escola,
pois sem isso não há maneiras de reverter o quadro apresentado na escola.
17

Com este projeto viso oferecer aos professores e alunos compartilhar


momentos de reflexão e que possam encontrar soluções para possíveis situações de
bullying em sala de aula e na escola.

JUSTIFICATIVA:
A prática do Bullying, tornou-se algo comum entre alunos nos espaços
educacionais, provocando cada vez mais atitudes violentas, tanto dos agressores,
como das vítimas. Tais comportamentos agressivos dificultam o convívio social, a
harmonia no ambiente escolar e consequentemente prejudica o desenvolvimento
emocional e cognitivo desses alunos.
Com base no exposto justifica-se a necessidade de trabalhar o tema, buscando
para isso alternativas e atividades que desenvolvam o tema e que contribua na
construção do conhecimento, sensibilização dos educandos objetivando mudança de
atitudes.
Discutir as questões ligadas a prática do Bullying como toda a comunidade
escolar, é importante, pois proporciona a reflexão e evita que novos casos de bullying
ocorra nas unidades escolares. A popularidade do bullying cresceu com a redes
sociais, internet e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as
brincadeiras ofensivas foram tomando proporções maiores. O fato de ter
consequências trágicas como mortes e suicídios, e a impunidade proporcionaram a
necessidade desde de cedo, ainda na Educação Infantil e Anos Iniciais, de discutir de
forma mais séria esse tema.

OBJETIVOS GERAL:
Promover a compreensão do que é Bullying e suas consequências para a vida e
o desenvolvimento de uma pessoa, sensibilizando os alunos em relação a importância
do tema.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:
* estimular e valorizaras individualidades do aluno, além de potencializar
eventuais diferenças, canalizando-as para aspectos positivos que resultem na
melhoria da auto-estima do aluno. Demonstrando a importância de se cultivar amigos
dentro e fora da escola;
18

* Incentivar o respeito mútuo a partir de atividades compartilhadas em grupo;


* Diminuir o grau de agressividade no relacionamento entre os alunos;
* Aprender e saber respeitar as diferenças físicas e psicológicas que existem
entre as pessoas.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA:

Conceituando Bullying
Para que haja uma compreensão melhor essa problemática que tanto prejudica
o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo dos alunos é necessário aprofundar
alguns conceitos.
Fante (2005, p. 14) apresenta, em uma tradução literal de bullying, com
valentão, tirano, brutalizador ou amedrontador.
De acordo com Fante (2005, p. 28) o bullying é um subconjunto de
comportamentos agressivos que envolvem intimidações, insultos, assédios, exclusões
e discriminações de todo gênero. Para a autora, são atitudes caracterizadas pela
repetição e, pelo desequilíbrio de poder e pela violência que geralmente acontece sem
motivo aparente, cuja finalidade é de maltratar, intimidar, provocar dor, angústia e
sofrimento.
Pesquisas registradas por Pinheiro (2006, p. 121) revelam que muitas crianças
estão sofrendo o bullying, por meio de ataques ao seu gênero sexual, com
brincadeiras maliciosas que as rotulam com características masculinas ou
afeminadas. Tais como: “gay”, lésbica”, “sapatão” e “frutinha”, apelidos que têm a
finalidade de agredir e destruir a moral do aluno frente ao grupo escolar.
É interessante analisar como esse fenômeno age sobre os alunos, a ponto de
levá-los a manifestar o desejo de desistir da escola, devido ao sofrimento que a
criança transporta ano após ano de sua vida escolar, pois a discriminação a
acompanha ao longo dos anos. Podemos verificar que a manifestação do bullying está
presente no cotidiano escolar em atitudes corriqueiras entre os alunos, que se referem
às atitudes de “xingamento”, “gozação”, humilhação”, “zombaria”, “isolamento”,
situações que acompanham a criança por um grande período de tempo e que, muitas
vezes, não são capazes de resolver tal situação sozinha.
19

Lopes (2005, p. 166) classifica o fenômeno bullying em três estilos: o bullying


direto, que engloba a imposição de apelidos, assédios, agressões físicas, ameaças,
roubos e ofensas verbais; bullying indireto, o qual envolve atitudes de indiferença,
isolamento e difamação e o cyberbullying, que ocorre através da intimidação
eletrônica por celulares ou internet, em que os alunos utilizam de mensagens e e-
mails difamatórios, ameaçadores, assediadores e discriminatórios que provocam
agressões entre os mesmos. Convém ressaltar que os envolvidos com o bullying estão
propensos a diversas implicações que interferem de forma negativa nas atividades
sociais, por serem submetidos a tais formas de violência.
Diante da apresentação de algumas características de agressão que envolve o
fenômeno, faz-se necessário analisar que o bullying não é uma mera violência, já que
a agressividade ocorrida em suas manifestações não se limita simplesmente a um fato
isolado. Pelo contrário, é uma agressão contínua que torna o aluno prisioneiro do
agressor, o que pode resultar no afastamento do aluno do ambiente escolar.

Bullying no Cotidiano Escolar


O bullying no cotidiano escolar, com comportamentos, influências e
relacionamentos que provocam a sua manifestação naquele ambiente. Tal
manifestação implica no desenvolvimento cognitivo e social dos alunos que vivenciam
esse fenômeno.
Fante (2005, p. 29) afirma que o fenômeno bullying já está na escola há muito
tempo, porém de forma oculta e sutil, que passa despercebido ao professor, pois a
maioria das agressões acontece longe dos adultos, tornando-se desconhecido aos
olhos dos profissionais da escola. A autora (2005, p. 185) destaca alguns fatores
internos à escola que podem ser responsáveis pelos comportamentos agressivos, tais
como: o clima escolar, as relações interpessoais e a relação professor - aluno. Dessa
forma o clima escolar é caracterizado pela socialização e busca pela equidade entre
os alunos.
Fante (2005, p. 190) afirma que, as crianças são mais propensas a
desenvolverem a capacidade de relacionar-se socialmente na idade escolar, na qual
o professor estará influenciando o desenvolvimento do caráter da criança, para
socializar-se com o grupo escolar. Nesse contexto, perceber-se que a escola possui
um papel fundamental no desenvolvimento do relacionamento social da criança, pois
20

o professor possui o papel do mediador no processo de interação, ao desenvolver a


sociabilidade do aluno com o grupo escolar.
Com base na situação acima, a escola poderia contribuir com a manifestação
do bullying quando não propicia tal desenvolvimento quanto ao relacionamento de
alunos e professores, seja por manter ações hostis, repressivas ou excluidoras que
podem ocorrer pela falta de preparo do professor em lidar com situações conflituosas
da sala de aula. A ausência desse preparo pode fomentar mais manifestações de
bullying na escola.
Nessa perspectiva, Fante (2005, p. 190) apresenta diversas ações
caracterizadas como manifestações de bullying, tais como: intimidações, gozações,
isolamento, insultos, ridicularizações, assédios, apelidos, racismo entre várias outras
atitudes. Esse fenômeno diferencia-se das outras violências pela sua repetição, que
acaba levando a vítima a sofrer emocionalmente. Esse sofrimento pode levar o aluno
a parar de estudar, ou ainda, a pedir a transferência para outra escola, onde ele não
se sinta tão exposto e fragilizado.
Com as manifestações do bullying, são situações do dia-a-dia da escola e que
passam despercebidas aos olhos dos profissionais da educação, muitas vezes pelo
desconhecimento de como agir e outras por considerar as agressões como meras
brincadeiras infantis. Portanto, é notório o sofrimento do aluno quando submetido ao
bullying e a dificuldade que a criança tem em libertar-se de tal violência.
Nas pesquisas desenvolvidas por Fante (2005, p. 67), percebe-se que o
bullying ocorre com maior frequência na sala de aula e, assim, há uma preocupação
com a figura do professor em seu ambiente de atuação. Nesse caso, os alunos, muitas
vezes, desrespeitam a presença dos professores e promovem na sala de aula um
ambiente de insegurança com conflitos constantes, no qual até o professor acaba
tornando-se vítima do bullying.
Com base nos autores pesquisados, atribui-se uma preocupação com a
capacitação dos professores, para lidar, ou diminuir os casos de bullying, pois estão
diretamente ligados ao processo de ensino, seja pela desmotivação, baixa auto-
estima e redução do rendimento escolar, responsável por parte do percentual de
evasão escolar. Por isso, compreende-se que o bullying e a violência escolar deveriam
merecer uma maior atenção da escola para a possível redução desse fenômeno.
21

A escola pode ser o caminho para influenciar na mudança de ideias,


comportamentos e valores, tanto para os profissionais atuantes da escola que
precisam estar preparados para enfrentar o bullying, quanto para os alunos que serão
capazes de agir de forma responsável, consciente e autônoma, frente às diversas
situações cotidianas.
Rodrigues (2003, p. 83) afirma que há uma necessidade de que os educadores
identifiquem as experiências de vida dos alunos, em busca de promover a
compreensão da realidade cultural e da participação ativa da sociedade. O autor,
ainda destaca a importância de auxiliar o educando a facilitar o desenvolvimento da
autonomia, permitindo a sua socialização com uma auto defesa contra possíveis
agressões e a criticidade sobre os fatos que o envolvem, formação essa, capaz de
assegurar a adaptação do aluno no ambiente social.
Compreende-se que a escola precisa ser um local seguro, tranquilo e agradável
que permitirá à criança aprender a socializar-se, desenvolver responsabilidades,
defender ideias e, acima de tudo, assumir uma autonomia própria. Porém, para a
escola atingir tal objetivo, é necessário a recuperação deste ambiente permitindo o
desenvolvimento eficaz do processo de ensino e aprendizagem.
As escolas precisam enfrentar o bullying construindo estratégias que favoreçam
o bem-estar psicossocial no ambiente educativo. A escola não pode ser um espaço
de homogeneização, mas sim de resgate e respeito aos valores e as diferença.

METODOLOGIA:
As sugestões dos procedimentos metodológicos para o desenvolvimento do
projeto são:
• Dinâmicas;
• Confecção de cartazes para Criação de jornal mural;
• Produção texto
• Contação de histórias;
• Debates e discussão, Roda de conversa;
• Desenhos livres;
• Confecção de cartilhas com regras de boas vivências;
• Músicas; Filme
22

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
Tema: O preconceito e o bullying – reflexo social
Público alvo: EDUCAÇÃO INFANTIL
Tempo: 1:40 horas – (dois períodos de 50min cada)
OBJETIVO PROCEDIMENTO RECURSOS AVALIAÇÃO

Objetivo geral: Será


1° momento:
Alertar sobre os riscos Tv, Cd com desenvolvida a
do bullying em relação Os alunos serão desenho Lilo e partir da
ao desenvolvimento convidados a assistir Stitch, ou participação de
o filme Lilo &
educacional e social. Stitch(2002) que é Multimídia e pais,
uma animação que Data Show, professores e
fala da amizade de
Objetivos específicos: uma criança com um para projetar o alunos no
Despertar o interesse alienígena, o intuito desenho. momento de
da exibição dessa
pelo tema e propor animação é levar os debate,
formas de prevenir o alunos a refletir sobre analisando a
a importância da
preconceito. compreensão de
amizade e mostrar
Mostrar que ser que mesmo sendo todos do tema
diferente não é ruim. diferente a proposto.
convivência, o amor e
Incentivar a igualdade o companheirismo
entre os pequenos. não se diferencia.

Desenvolver o senso 2° momento:


de igualdade entre os Nesse momento
próprios pais e iremos debater sobre
professores, para que qual parte do filme
tais atitudes sejam tidas cada um gostou e em
de espelho pelos seguida pedir para
pequenos que destaquem o que
aprenderam

OBS: Preparar o filme Lilo & Stitch(2002), no momento da exibição do filme pedir a
todos que prestem muita atenção. No final do filme pedir que façam uma roda na sala
para que possamos conversar sobre o filme; fazer um questionário e ir perguntando
para ver o que cada um diz.
23

Tema: O que é preconceito?


Público alvo: ANOS INICIAIS
Tempo: 1:40 horas – (dois períodos de 50min cada)
OBJETIVO PROCEDIMENTO RECURSOS AVALIAÇÃO

Objetivo geral: 1°Momento Tv, Cd com Será processual


Conhecer ou Trabalhar a história desenho O e continua
reconhecer as do Patinho Feio. Será patinho feio, ou levando em
consequências do realizado uma leitura Multimídia e consideração o
bullying na educação. da história e em Data Show, desenvolvimento
seguida a partir dessa para projetar o do aluno de
Objetivos específicos: imagem será desenho. forma individual
Identificar, respeitar, solicitado que eles O livro; O ou em grupo
criticar repudiar e façam uma redação patinho feio através da
denunciar todas as onde a proposta é Aparelho de realização de
formas de preconceito. escrever o que eles som e CD ou desenhos
sentem ao ver a Pen Drive com referentes a
Possibilitar uma
imagem e o que eles a música O história contada.
reflexão sobre o tema,
fariam e não fariam se Patinho Feio
trazendo para a
tivesse no lugar do
realidade escolar novas
patinho feio.
possibilidades de
2° Momento
convívio.
Além do livro também
será utilizado as
Estabelecer relações
músicas e o desenho
de igualdade entre
do Patinho Feio.
todos ali presentes.

OBS: Convidar os alunos para lerem o livro ‘‘O Patinho Feio’’, e com o decorrer da leitura
ir questionando o que eles sabem da história, buscando levá-los há uma reflexão sobre
a importância da prevenção do preconceito. Tentar extrair o máximo possível do livro,
após a leitura convidar os alunos para fazer a análise de uma imagem e logo depois
24

pedir aos pequenos que falem o que compreenderam a partir do texto e da imagem. O
intuito é levá-los a reflexão sobre importância do respeito ao próximo e assim
transformar algumas situações do dia a dia, fazer um debate sobre o livro e para o
desenho entregar a cada aluno uma folha em branco e para que desenhem algo
referente a história, de acordo com o ponto de vista do aluno.

Tema: Vencendo as diferenças.


Público alvo: ANOS INICIAIS
Tempo: 1:40 horas – (dois períodos de 50min cada)
OBJETIVO PROCEDIMENTO RECURSOS AVALIAÇÃO

1°Momento: Os alunos Laboratório de Será processual


Objetivo geral
serão levados para o informática, e continua
laboratório de informática Data Show, levando em
Mostrar aos alunos a
onde irão realizar uma para projetar consideração o
importância do
pesquisa sobre a cultura as imagens desenvolvimento
respeito ao próximo e
Brasileira e as influências Aparelho de do aluno de
as consequências
sofrida com o passar dos som e CD ou forma individual
negativas geradas
anos. Pen Drive com através da
pela ação do bullying
2°Momento: Os alunos a música coerência nas
na educação.
serão convidados a cultural respostas a
Objetivos retornar a sala de aula, Revistas para avaliação
específicos: depois de organizados e recorte, proposta.
com o auxílio de um tesouras,
Apresentar a retroprojetor colocar colas e papel
diversidade do Brasil imagens para que eles cartão
e do mundo; possam associar com a
pesquisa que já foi
Retratar as diferentes
realizada.
formas de cultura
existente no Brasil e a 3° Momento: Nesse
ligação da mesma momento será colocado
com outros povos e alguns tipos de músicas
presentes em nossa
25

sua evolução com o cultura e haverá um


passar dos anos. breve comentário sobre
sua origem e a conexão
Desenvolver o sendo
da mesma com a cultura
de igualdade entre os
de outros países. Depois
alunos.
será aberto um espaço
para perguntas e
dúvidas.

4°Momento:confeccionar
cartazes a partir de
recorte de figuras que
represente o respeito as
diversidades culturais.
Após confeccionados os
cartazes devem ser
fixados no mural da
escola

OBS: Levar os alunos ao laboratório de informática, afim de pesquisar sobre a


diversidade que existe na cultura brasileira, após a pesquisa retornar a sala de aula,
colocar algumas imagens e de acordo que são expostas, falar um pouco de sua história.
Colocar músicas que também estão relacionadas a nossa cultura, e por fim passar uma
lista de perguntas relacionadas a aula que foi programada para ver o grau de absorção
de conhecimento dos alunos.

OUTRAS SUGESTOESMETODOLOGICAS:

A primeira infância é a fase ideal para ensinar a resolução saudável de conflitos


em oposição à violência. A personalidade e o caráter são formados até os 6 anos de
idade, portanto, é justamente antes disso que temas como respeito, cooperação e
diálogo devem ser inseridos. Isso pode ser feito através de:
• Rodas de leitura – selecione livros que falem das temáticas acima e, após
contar a história, inicie debates com a turma para que elas reflitam sobre seu
26

significado. Faça perguntas que as ajudem a relacionar o que ouviram com situações
rotineiras pelas quais passam;
• Dramatizações – teatros, fantoches e músicas são uma ferramenta para que
as crianças se expressem através de outros personagens e outras vozes. Isso lhes
dá não só a segurança de falar sem ser julgada como, também, a possibilidade de
observar outros pontos de vista;
• Jogos cooperativos – ao invés de competições, priorize jogos e brincadeiras
que estimulem a cooperação. Misture os grupos (evite colocar meninos de um lado e
meninas do outro, alimentando a rivalidade entre os gêneros) e incentive o trabalho
em equipe, elogiando e apontando os resultados positivos que eles alcançarem;
• Atividades solidárias – promova dias para compartilhar brinquedos, dividir o
lanche ou recolher doações para uma organização próxima da escola. Destaque como
a solidariedade melhora a vida de todos e o que cada um fez para ajudar;
Acima de tudo, a escola precisa criar um ambiente saudável e seguro em sala
de aula, dando liberdade às crianças para errar, pedir ajuda ou desabafar. Se a classe
for alfabetizada, uma experiência interessante pode ser criar uma caixa de correio em
que os alunos deixem mensagens sobre as situações que os incomodaram – discuta
com eles se querem fazê-lo de forma anônima ou assinada, se preferem que apenas
o professor leia ou se podem debater em grupo.
Sempre converse com as crianças envolvidas no bullying sem antagonizá-las.
Fazê-lo pode aumentar, ainda que sem querer, a rivalidade entre as duas. É
importante explicar o porquê de a atitude ser inaceitável e tentar fazer com que uma
entenda a perspectiva da outra.

SUGESTÃO PARA UM PROJETO DE LEITURA CONTRA O BULLYING NA


EDUCAÇÃO INFANTIL:
Buscando encontrar meios de combater o bullying na escola com base no
desenvolvimento de valores morais sólidos, propõe-se um trabalho que tenha como
foco a literatura infantil, visto que estes textos são capazes de criar situações
oportunas para a discussão acerca de valores morais, sentimentos e atitudes
necessárias para uma convivência saudável, pacífica e solidária.
27

PROJETO DE LEITURA CONTRA O BULLYING


OBJETIVO
ESPECIFICO LIVRO SUGERIDO PROCEDIMENTO
Com base nesse texto,
Trabalhar a auto estima promova discussões sobre
baixa auto aceitação, destacando
com os alunos que todos têm
pontos positivos. Destaque
como Bilila descobriu isto,
mostrando que todos podem
encontrar seus aspectos
positivos e de seus colegas.
Promova com os alunos
Ver o outro como situações nas quais a turma
agressor possa se conhecer melhor.
Muitas vezes, nessas
atividades, os autores de
bullying descobrem que seus
alvos têm muitas coisas
parecidas com eles. Isso pode
ajudar a diminuir a vitimação
na escola.
destaque para os alunos o
Utilização do diálogo momento em que o Jacaré
para resolução de procurou os macacos para
conflitos perguntar-lhes o que havia
acontecido. É importante eles
perceberem que foi por causa
do diálogo que estes ficaram
mais felizes.
28

OBJETIVO
ESPECIFICO LIVRO SUGERIDO PROCEDIMENTO
leia este livro com os alunos,
Percepção de quem destacando os prejuízos
tem poder enfrentados pelo Jacarezinho ao
assumir a posição de valentão. A
lagoa do Jacarezinho ficou seca.
Conosco acontece a mesma
coisa. Quando assumimos a
posição de valentão, nossa vida
fica “seca” de amizade, carinho,
afeto... Seca de coisas que
podem nos deixar mais felizes e
aos outros também.
ajude aos alunos a perceber a
Difamação consequência de uma difamação.
Utilize as atividades das páginas
16 e 17 para refletir com as
crianças sobre essa questão..

um exemplo desse trabalho pode


Apelidos ser visto na página 19, na qual a
autora pergunta como o leitor se
sentiria se estivesse no lugar da
menina apelidada.
Além disso, nas páginas 24 a 30
é trabalhada a questão da
aceitação dos alvos de bullying,
destacando que cada um é como
é.
29

Não há coisa pior do que ser


Xingamentos rotulado, sobretudo quando os
rótulos buscam nos difamar.
Utilize o livro Ninguém é igual a
ninguém, de Regina Rennó, para
que as crianças percebam isso.
Mostre as crianças através desta
leitura como Paulinho se sente e
trabalhe os sentimentos que o
xingamento pode trazer para cada
um.

“No primeiro dia de aula, apenas


um aluno compareceu: o burro.”
Preconceito
(p. 11)

Professor, é importante que as


crianças percebam que a anta era
uma estudiosa. Essa informação
nega algo que desenvolvemos
com base no imaginário popular:
Anta é alguém com pouca
inteligência. Esse fato pode
ajudar os alunos a romper outros
preconceitos.
É importante lembrar que o fato
de haver preconceito na escola
fortalece a existência do bullying.
A exclusão na escola pode gerar
muito sofrimento para quem é
Exclusão
alvo dela. Por vezes, as crianças
excluem sem nem oportunizar o
entrosamento do alvo. Leia com
os alunos o livro Meu amigo
Etevildo. Nessa obra, as crianças
poderão perceber que aquele
que, de repente, parece mais
estranho pode ser nosso grande
amigo
30

use esse texto com os alunos


Respeite as levando-os à percepção de que
diferentes convivem de maneira
Diferenças harmoniosa. A não aceitação das
diferenças é um dos maiores
motivos de uma perversa prática
de bullying: a exclusão

Promova situações em que


Equidade de Gênero meninos e meninas tenham de
trabalhar em cooperação. Isso os
ajudará a superar a diferença
entre os gêneros.

Para superar as situações de


bullying, torna-se necessário que
Construção de
a escola abra um espaço no qual
espaço de fala como os alunos possam falar como se
sentem nos conflitos
superação da
interpessoais entre pares,
violência atribuindo valor aos outros e a si
mesmos.

Para isso, faça uso do livro O


menino de muitas caras, de Jonas
Ribeiro e César Obeid. Nele os
alunos vão perceber como o
menino pequeno, um dos
personagens principais da obra,
desvencilhou-se das situações de
vitimação. O importante é
perceberem que foi a capacidade
de falar sobre o que sentia que
possibilitou a superação do
problema.

* Ver nos anexos uma opção de uma cartaz para sala de aula
31

REFERÊNCIAS

FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar
para a paz. São Paulo: Verus, 2005.

INSTITUTI BATISTA DE RORAIMA, Projeto Político Pedagógico, Boa Vista 2014

LOPES, Neto A. A, Bullying-comportamento agressivo entre estudantes. Jornal


Pediatria. Rio de Janeiro, 2005.

PEREIRA, Beatriz Oliveira, Para uma escola sem violência – estudo e prevenção
das práticas agressivas entre crianças. Lisboa: Dinalivro. 2002.

RODRIGUES, Neidson, Por uma nova escola: o transitório e o permanente na


educação. 13 ed. São Paulo. Cortez, 2003.

VÁSQUEZ, I. (1997). Hiperatividade: avaliação e tratamento. In: BAUTISTA, R.


Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro, 1997. p. 159-184.

http://gepoteriko.pbworks.com/w/page/33324625/DIVERSIDADE

http://gepoteriko.pbworks.com/w/page/31706605/BULLYING

http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil
32

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização deste trabalho foi de grande importância, uma vez que viabilizou

compreender ainda que de forma sucinta a rotina de um coordenador pedagógico bem


como a gestão escolar. Foi revelador perceber quantas funções e diligências podem
ter e advir sobre as funções administrativas da instituição. A compreensão desse
trabalho veio com as leituras em sala, a teoria, a vivência e a prática. Poder captar
que sem uma, a outra não é possível, foi imprescindível para a efetivação deste
trabalho.

Percebo ainda que a extensão da experiência educativa, vista na disciplina foi


notável relevância para que pudesse interpretar e compreender a dinâmica funcional
que cerca a gestão e a coordenação do ensino, oportunizou-me a entender, que as
divergências existentes na escola estão para além das “quatro paredes” da sala de
aula.

A função de coordenador pedagógico exige habilidades para lidar com o


inesperado visto que em seu cotidiano pode ocorrer situações que pedem uma
solução urgente para resolver um problema corriqueiro como: falta de professor, briga
de alunos... Por isso, é necessário que o coordenador busque novos conhecimentos
que o ajudem a enfrentar as dificuldades encontradas em sua profissão.

O trabalho de campo foi de suma importância para minha formação enquanto


discente e crescimento enquanto futura docente. A finalidade desta observação
propõe auxílio em decodificar e entender a dinâmica funcional da instituição escolar,
assim como conhecer os sujeitos que a envolvem dando ênfase a gestão e
coordenação, buscando compreender seus percursos e posicionamento enquanto
profissional.

Assim, a experiência adquirida me possibilitou a observar que o gestor possui


um ritmo próprio de desenvolvimento frente à direção de uma escola. A observação
possibilitou perceber que o gestor desenvolve uma gestão democrática participativa e
de comum acordo com os demais funcionários.
33

O desafio foi como traçar meus objetivos para trabalhar junto ao gestor sem tirar
de vista a sua autonomia e prestar um trabalho democrático em parceria com o gestor,
com os professores e os demais funcionários que sem dúvida, é uma das maiores
preocupação do diretor, e que todo profissional comprometido com a gestão
educacional tem que possuir.

Também constituiu um grande desafio o Plano de Ação, o tema foi indicado pela
Coordenadora da Educação Infantil do IBR, no desenvolver desse Plano de Ação
adquirir novos conhecimento e novas metodologias para poder colocá-las na prática
quando apresentar-me uma oportunidade. Pois esse atual Plano de Ação será
desenvolvido pela Coordenador, Gestora, e corpo Docente da Instituição de Ensino.
34

REFERÊNCIAS

ARAMIS, Antônio. Lopes Neto. Bullying - O comportamento agressivo entre os


estudantes. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa06.pdf.

BOTELHO, Rafael Guimarães; SOUZA, José Mauricio Capinussé. Artigo de Revista


– BULLYING E EDUCAÇÃO FISICA, Revista de Educação Fisica , 2007;139 p,58

FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar
para a paz. São Paulo: Verus, 2005.

LOPES, Neto A. A, Bullying-comportamento agressivo entre estudantes. Jornal


Pediatria. Rio de Janeiro, 2005.

PEREIRA, Beatriz Oliveira, Para uma escola sem violência – estudo e prevenção
das práticas agressivas entre crianças. Lisboa: Dina livro. 2002.

INSTITUTO BATISTA DE RORAIMA, Projeto Político Pedagógico, Boa Vista,2014.

RODRIGUES, Neidson, Por uma nova escola: o transitório e o permanente na


educação. 13 ed. São Paulo. Cortez, 2003.

SOUZA, P. S. M; CUNHA, E.F.C. Bullying nos anos iniciais das escolas públicas:
compreender para prevenir. Ciências Sociais Aplicadas AEMS - Três Lagoas, Mato
Grosso do Sul, v.10, n.1/1. 2013. Disponível: www.aems.com.br/conexão/ediçãoatual

VÁSQUEZ, I. (1997). Hiperatividade: avaliação e tratamento. In: BAUTISTA, R.


Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Dina livro, 1997. p. 159-184.

http://gepoteriko.pbworks.com/w/page/33324625/DIVERSIDADE

http://gepoteriko.pbworks.com/w/page/31706605/BULLYING

http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil
35

ANEXOS

Vous aimerez peut-être aussi