Curso de Estratégia e Saúde da Família com ênfase em Saúde Coletiva.
Professora Patrícia Pássaro
Aluna Poliana Teixeira de Jesus- Turma de Sábado
Análise dos filmes apresentados em sala de aula.
A concepção do Sistema Único de Saúde representa um dos maiores avanços da nossa Carta Magna de 1988. Com sua regulamentação e princípios. Porém antes da sua normatização o sistema de saúde brasileiro, era feito de forma filantrópica e curativista, para os que viviam em vulnerabilidade social. Os trabalhadores não tinham acesso à saúde, somente com a criação das CAIXAS/ IAP, ou seja, descontos nos salários para um fundo de saúde, que a classe do proletariado, isto é, os trabalhadores das indústrias, ferrovias e de empresas marítimas, obtiveram o ingresso a saúde de forma contributiva, mas limitada para familiares e beneficiários. Com o avanço da Reforma Sanitária, o Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS), através da 8ª Conferência Nacional de Saúde se tornou universal (gratuito), integral e igualitário para todos. Sendo o SUS um integrante fundamental no tripé da Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência Social), resultando em uma política pública de saúde exemplar, se colocada em prática. Analisando os demais programas de saúde em outros países, mediante ao documentário apresentado, o sistema brasileiro se torna singular, em comparação principalmente a países de primeiro mundo como os EUA. Em qual sistema de saúde americano, de forma capitalista por meio da política neoliberal, utiliza a saúde da população como barganha. Através de planos de saúde caros e burocráticos visando o lucro, a qualquer custo, com menos tratamento médico e mais dinheiro ganho. Não existindo uma política de saúde gratuita para todos, mas um programa de quem paga mais, ocasionando a busca de tratamento em outros países (Canadá) no qual a saúde é gratuita por alguns americanos. Este paralelo entre Brasil e EUA torna a política pública de saúde brasileira significativa na garantia de direitos humanos e sociais. Mesmo com as nítidas dificuldades para sua efetivação por completa. Acabando com um ideal “americanizado”, dos EUA ser o país das maravilhas. Na atual conjuntura brasileira vem ocorrendo a satanização do público, ou seja, para a sociedade o que é gratuito não é bom, principalmente o Sistema Único de Saúde, através dos sucateamentos, uma péssima gestão e uma má distribuição de investimentos. Direcionando a responsabilidade para as Organizações Sociais, que deveria está na incumbência do Estado ou Município, resultando muitas das vezes na precarização da mão de obra e dos serviços prestados.