Motores
A GUARDA
Novos Nissan Qashqai e Qashqai+2
Ainda melhor
Com uma nova estética, um maior requinte, mais equipa-
mento de série e o lançamento de uma versão Pure Drive, de
baixas emissões, a gama Nissan Qashqai está ainda melhor
equipada para fortalecer a sua posição como líder da classe e
séria alternativa aos modelos que entretanto foram chegando!
Desde que surgiu, em Março de 2007, o Nissan Qashqai
redefiniu o mercado. O Crossover original adoptou uma
abordagem francamente nova num sector tradicional e
conservador do mercado. Essa postura corajosa da Nissan
deu os seus frutos e tem-se traduzido num enorme sucesso:
em menos de três anos, as vendas excederam as 500.000
unidades na Europa. Para manter a liderança chega agora
a gama 2010, com uma nova estética e outras importantes
melhorias. A grande mudança visual reside na frente do
Qashqai, com um novo capot, novos guarda-lamas, nova
grelha e novos faróis. Na traseira destacam-se os novos
grupos ópticos e um novo deflector. O novo visual inclui
também novos designs das jantes de liga leve.
No interior encontramos instrumentos novos e mais fáceis
de ler, com um maior ênfase na qualidade, com novos mate-
riais, novas cores e outros toques subtis para uma sensação
de maior sofisticação. O novo equipamento inclui, entre
outros, um limitador de velocidade para ajudar a evitar
a passagem acidental dos limites de velocidade por parte
do condutor. A gama continua a repartir-se pelos quatro
níveis: Visia, Acenta, Teckna Sport e Teckna Premium.
Mantém-se, igualmente a oferta de motores: dois gasolina
e dois diesel. O motor a gasolina de nível de entrada é uma
unidade totalmente em alumínio com 1.598 cc, desenvol-
vendo 115 cv, enquanto a unidade de 2.0 litros desenvolve
140 cv. O modelo a diesel de nível de entrada utiliza o motor
1.5 dCi da Renault que debita 106 CV e que a marca de-
nomina de Pure Drive e resulta da necessidade de reduzir
as emissõess de CO2 que aqui atingem apenas 129 g/km.
Coordenação:
Luis Celínio
João Oliveira Lopes
Pinto Moreira
Nuno Antunes
O modelo alimentado pelo
motor 1.5 dCi possui uma
relação de transmissão fi-
nal mais longa, pneus de
baixa resistência à roda-
gem e uma quantidade
de ajustes aerodinâmicos
de maneira a reduzir as
emissões. Para além das
alterações na parte inferior da carroçaria, a versão Pure
Drive contém tampões aerodinâmicos para as rodas e lo-
cais para montagem dos faróis de nevoeiro suprimidos. A
oferta diesel contempla ainda o motor 2.0 dCi que debita
150cv, com filtro de partículas diesel (DPF) de série.
Consoante a versão, o cliente pode dispor de transmis-
sões manuais de cinco e seis velocidades e transmissões
automáticas de seis velocidades. O motor de 2.0 litros
a gasolina encontra-se também disponível com a trans-
missão de variação contínua (CVT). A comercialização
começou há poucos dias com preços que se iniciam nos
21.990€, podendo chegar aos 43.210€.
Ao volante
Conduzimos o novo Qashqai mente, beneficiando o si-
na versão 2.0 diesel de 150 lêncio e, por conseguinte, a
cv, num percurso misto em qualidade de vida a bordo.
Madrid. No capítulo mecâni- O motor, numa boa ligação
co, as modificações introdu- com uma caixa suave e bem
zidas, quer a nível de suspen- adaptada, responde de for-
são quer de direcção foram ma eficaz às solicitações
notórias no comportamento
deste Nissan que possibilita
com boas prestações em
todos os capítulos. Dando a
um maior conforto com um ideia de não ter mexido no
comportamento melhorado Qashqai, a verdade é que a
em relação ao seu anteces- Nissan introduziu melhorias
sor. É mais estável, sem que o significativas num conceito
adornamento da carroçaria automóvel que ganha alento
incomode. para manter os níveis de
Os ruídos aerodinâmicos referência a que já nos ha-
diminuíram significativa- bituou.
8 de Abril de 2010
15
B.Sousa/N. Silva no Rali da Jordânia
Começar bem
para acabar mal
Bernardo Sousa e o navegador da Guarda, Nuno Rodrigues da
Silva, começaram da melhor forma o Rali da Jordânia, prova pontuável
para o Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) e SWRC, modalida-
de onde a equipa do Team Ford Quinta do Lord está interessada, e
onde chegou a liderar durante a maior parte do rali. “Melhor, seria
verdadeiramente impossível!”. afirmava Bernardo Sousa depois de
alcançar a liderança na categoria. O piloto madeirense, navegado por
Nuno Rodrigues da Silva ao volante do Ford Fiesta S2000, pulverizou
toda a concorrência tal o andamento que ambos colocaram na primeira
ronda da competição e fruto de um “rali inteligente”.
Numa prova totalmente desconhecida para a dupla portuguesa, “a
táctica ao início da manhã foi acompanhar ao máximo os concorrentes
mais experientes neste tipo de piso e, se possível, conseguirmos impor
o nosso próprio ritmo”. A táctica deu resultado mas se a prova começou
bem, viria a terminar de forma inglória para a dupla portuguesa, já que
viriam a ser desclassificados no penúltimo dia de competição, pelo
Colégio de Comissários Desportivos. Aliás foi um dia péssimo em
todos os aspectos, já que Sousa e Nuno Silva perderam logo a liderança
no início da etapa, depois de abrandarem o Fiesta S2000 para evitar
o atropelamento de um cão. Depois, foi uma mosca que atrapalhou
o piloto na concentração durante toda uma especial. Acabou o dia
com um pião e um furo no pneu traseiro esquerdo, descendo para o 3º
lugar no SWRC. Finalmente o Colégio de Comissários Desportivos
do Rali a considerou que a equipa portuguesa foi ajudada a empurrar
o carro antes de entrar no parque de assistência. A equipa acha injusta
a decisão, pois já havia desistido e empurrou o carro para o parque,
sim, mas para entregar a carta. A desistência estava já assumida.
Só que, na prática, o facto de não terem entregue a carta, levou à
desclassificação quando eram 15º da geral, impedindo que fossem
levados para a assistência e assim, impossibilitando o regresso ao
Super Rally para a última etapa. Nuno Rodrigues da Silva explicou
como tudo aconteceu: ”nós desistimos para fazemos o Super Rally.
Entretanto fomos empurrados para o parque fechado. Pelo meio os
comissários viram o carro ser empurrado. Como ainda não tínhamos
entregue a carta, consideraram que ainda estávamos em prova e como
tal excluíram-nos porque não podíamos ser empurrados”. Agora resta
esperar que na próxima prova tudo corra de modo diferente à dupla
da Ford. O rali da Jordânia acabou com a vitória de Sebastian Loeb,
em Citroen, enquanto no SWRC o vencedor foi o espanhol Pons, em
10º. Quanto a Armindo Araújo, que participa igualmente neste cam-
peonato, com Miguel Ramalho, terminou na 12º da geral, segundo
entre os concorrentes do Mundial de Produção.
Já conduzimos
o novo Peugeout RCZ
Assumindo, cada vez mais, um lugar de destaque em termos
de design automóvel, os franceses têm conquistado um importante
lugar na luta pela conquista de mercados. A Peugeot está de novo na
vanguarda e quer agora voar mais alto com o RCZ (primeiro carro
da marca que não tem números no nome). De imagem forte e agres-
siva, a marca não esconde que tem o Audi TT na mira. Para isso, o
RCZ adoptou a forma de um coupê 2+2, com diversos (re)toques
de originalidade. Já o conduzimos em Espanha. Para a semana aqui
traremos todos os pormenores.
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