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Como fazer um parto de cachorra?

Ter uma cachorra e ficar apreensivo na hora do seu parto é


normal para quem não tem muita experiência. Por isso, ajudar
neste momento importante da vida da cadela é o ideal.

Acompanhando a gestação da cachorra

O tempo de gestação de uma fêmea canina é, em média, de 60


dias, podendo variar por alguns poucos dias, para mais ou para
menos, sem motivo para desespero.
Levar a cadela ao veterinário quando notar que ela terá
filhotinhos é importante, para saber como está a condição dela
e a condição dos filhotes, mesmo quando se opte por fazer o
parto em casa.

Preparação do parto da cadela

Quando a cadela procura por um canto aconchegante e


protegido

Antes de parir, geralmente já no dia anterior, a fêmea pouco se


alimenta, e na iminência do parto, procura por um local calmo
e aconchegante para dar a luz. Não é à toa que muitas pessoas
que se esquecem que a fêmea está próxima de dar a luz
acabam encontrando-a em um cantinho escondido da casa, ou
dentro de armários, onde se sentem mais protegidas.
Quando vir que está chegando perto do parto, prepare um
cantinho aconchegante para ela, com jornal picado, papelão
e/ou panos limpos, fáceis de serem trocados, e que possam ser
dispensados depois. Quando disponível, caixas, almofadas,
cobertores, etc. também podem ser usados para o ninho. É
importante que os filhotes não fiquem em contato direto com
o piso, pois ainda não possuem capacidade de manter sua
temperatura constante e seus corpinhos aquecidos.

Para saber quando está chegando perto da data, observe o


comportamento dela, pois as mamas vão aumentar devido à
produção de leite e a temperatura retal pode se alterar.
À medida que o parto se aproxima, se inicia a formação e a
secreção do colostro, que pode ser observado, apertando-se
delicadamente as tetinhas. O abdômen já está bem distendido
e a fêmea apresenta-se inquieta. As contrações se iniciam de
forma lenta e gradualmente vão aumentando em frequência e
intensidade, fazendo com que ela procure se refugiar em um
local isolado. As contrações aumentam ainda mais e culminam
com a ruptura dos envoltórios fetais e saída do primeiro
filhote.

Problemas de parto (distocias) ocorrem, na maioria das vezes,


no nascimento do primeiro feto. Geralmente, se o primeiro
filhote nasce sem problemas, o parto é naturalmente tranquilo.
O momento do parto da cachorra

O momento do parto é de muita apreensão e o feto pode sair da


cavidade uterina de várias maneiras, que tecnicamente chamamos de
apresentação, posição e atitude:

O mais comum de ocorrer (parto eutócico) em carnívoros é o que se


conhece por apresentação longitudinal anterior, posição dorso-sacral
e atitude estendida – o filhote sai de frente, com a cabeça e membros
anteriores (braços) estendidos. Pode-se considerar uma situação não-
anormal, também, que os membros anteriores estejam flexionados;
Apresentação longitudinal posterior, posição dorso-sacral e atitude
estendida – é quando o filhote sai de costas, com os membros
estendidos. Ocorre com menos frequência, mas, geralmente, não
complicam o andamento do trabalho de parto;
Quaisquer outras condições adversas a essas (apresentação
transversal – filhotes “virados”) necessitam da intervenção urgente do
médico veterinário, evitando assim o prolongamento do tempo do
parto e consequências mais graves para a parturiente e para os
filhotes.
A contração da musculatura uterina e a ejeção do leite pelas mamas
dependem da secreção de um importante hormônio chamado
ocitocina. Este hormônio é produzido por uma glândula chamada
hipófise e sua produção e secreção são moduladas por estímulos
importantes, como o ato dos filhotes sugarem as tetas. Por isso,
colocar o primeiro filhote para mamar o quanto antes faz com que as
contrações uterinas não diminuam tanto e que os próximos filhotes
nasçam mais rápido.

Além disso, a fêmea lambe os filhotes, rompe o cordão umbilical e


come a placenta, o que estimula ainda mais as contrações, abreviando
o intervalo de tempo entre o nascimento de um e outro filhote. Um
intervalo de até 1 hora entre o nascimento de cada filhote é
considerado normal. Caso este tempo seja excedido é recomendável
acompanhamento de um médico veterinário de sua confiança.
Geralmente o instinto natural da fêmea faz com que ela resolva toda a
situação sozinha, sem necessidade de tração (puxar o filhote) ou
qualquer outra manobra obstétrica mais complicada.

Quando o trabalho de parto chegar ao fim, a fêmea se mostrará


relativamente calma, as contrações cessam e os filhotes mamam
calmamente. Caso haja suspeita de retenção de algum anexo fetal
(placenta), procure o médico veterinário para lhe orientar melhor.

Forneça água e ração para a fêmea, para repor as perdas e deixá-la em


melhores condições de se reabilitar de todo o esforço dispendido.

Evite ficar pegando os filhotes e a presença de pessoas estranhas, pois


isto pode estressá-la, o que é completamente indesejável. Pode ser
que ela leve 24 horas para sair do ninho e fazer suas necessidades.
Não se assuste! Nas primeiras 24 horas ela se dedica integralmente a
cuidar dos bebês.
Assim que possível, procure o atendimento de um médico veterinário
para receber as primeiras orientações sobre como proceder com os
novos membros da família. Nos primeiros dias eles são extremamente
frágeis, e esta ajuda é muito importante.

Complicações que pode haver durante o parto canino e como ajudar

Mesmo que você se prepare e fique atento ao parto podem ocorrer


complicações e é importante estar atento para chamar o veterinário e
tomar os cuidados necessários enquanto ele não chega.

1. O filhote fica preso na hora de sair


É recomendado que não se puxe o filhote quando estiver saindo, mas
pode acontecer dele ficar preso, seja pela posição de saída ou outro
problema na contração da cadela. Caso isso aconteça, segure o filhote
e com a ajuda de uma toalha vá puxando-o levemente para baixo, sem
forçar muito. Se vir que ele não sai mesmo assim, aguarde a chegada
do veterinário.

2. A mãe não limpou os filhotes depois do parto

É normal que a cadela limpe os filhotes depois do nascimento, mas


caso isto não ocorra, pegue o filhote com uma toalha limpa, retirando
primeiro a membrana do seu rosto.

Depois disso, limpe o restante do corpo e massageie o filhote


vagarosamente para estimular a sua respiração, certificando-se de que
não há líquido na boca e nas narinas.

3. O filhote está com dificuldade para respirar

Se mesmo depois de limpo, o filho estiver respirando com dificuldade,


pegue-o na palma da mão com uma toalha e segure sua cabeça,
fechando a mão com o polegar e segurando-o de cabeça para baixo,
balançando para que seja estimulado. Assim, o muco que está
impedindo a respiração se solta e ele volta a respirar bem.

Mais uma vez, vale lembrar que estes procedimentos são apenas para
que possa prestar socorro enquanto o veterinário não chega e não
substitui em nenhum momento a presença do profissional diante de
uma complicação no parto canino.
Toalha para secar os filhotes;
Fio dental esterilizado caso o cordão fique
sangrando;
Tesoura;
Aspirador nasal de bebê;
Iodo para higienização do umbigo
Luvas ou garrafas pet cheias de água quente
para aquecer o filhote;
Uma caixa com pano macio e quente para
colocar os filhotes enquanto estiver
nascendo outro.
Caixa de parto de tamanho suficiente para
acomodar mãe e filhotes;
Lâmpada ou lençol térmico para aquecê-los.

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