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Semiologia II

Exame físico do Abdome

1. Inspeção

Observar cicatrizes, manchas, avaliar abaulamentos e a forma geral do abdome.

2. Ausculta

Auscultar em um dos quadrantes até se ouvir os movimentos peristálticos (ruídos hidroaéreos)


ou pelo por pelo menos 1min. Divisão do abdome:

3. Percussão

A percussão do abdome é feita “em faixas”. Percebem-se regiões timpânicas (presença de ar)
e maciças (presença de vísceras maciças). É importante conhecer as regiões timpânicas e
maciças para notar alterações nas mesmas.

Ex: Hipocôndrio direito: maciça. Se timpânica pode ser sinal de pneumoperitônio.

 Hepatimetria: de baixo pra cima e de cima pra baixo. Notar onde o som muda de
timpânico para maciço. Valor de referência no adulto: 6 a 12 cm
 Espaço de Traube: Linha hemiclavicular, entre a 6ª e 10ª costela
Macicez: Traube não está livre. Aumento do tamanho do baço
Timpanismo: Traube livre.
4. Palpação

Lembrar sempre de esquentar a mão antes de iniciar o exame. Deve-se sempre perguntar ao
paciente onde ele sente dor, e essa região deve ser a última a ser palpada. É dividida em:

 Palpação Superficial: Sentir a tensão da parede abdominal. Fazer com uma mão.
 Palpação Profunda: Fazer com ambas as mãos. Procura palpar órgãos internos.
- Sempre observar a face do paciente: facéis de dor.
 Palpação de fígado
i. Método Lemos-torres: Mão na região costo-lombar, e com a mão
direita vai palpando da fossa ilíaca direita até o rebordo costal. Quando
o paciente inspira se aprofunda a mão.
ii. Mathieu (em garra): Examinador deve ser posicionar à altura do
ombro do paciente. Posicionar as mãos paralelas sobre o hipocôndrio
direito do paciente e com as extremidades dos dedos fletidos,
formando uma garra. Quando o paciente inspira se aprofunda a mão.

Gabriella Puiati Pelluso Página 1


 Palpação do colo sigmoide: fossa ilíaca esquerda
 Palpação do baço: Mão na região costo-lombar, e com a mão direita vai
palpando de distal (fossa ilíaca direita) para proximal (rebordo costal
esquerdo). OBS: Colocar o paciente em decúbito lateral, com a perna de cima
dobrada, a de baixo esticada e a mão na nuca (posição de Schuster). Nessa
posição, fazer a palpação como descrito anteriormente. Essa manobra facilita a
palpação.

Manobras no exame do abdome:

a) Macicez móvel: Identificar ascite. O paciente em decúbito dorsal apresenta uma área
central timpânica e lateral maciça. Ao colocar o paciente em decúbito lateral e percutir
observa-se a ausência da macicez na parte superior (timpanismo, pois o líquido
escorre) e macicez na região mais inferior. É usado para ascite moderada.
b) Sinal do piparote: indicativo de ascite. Realiza-se a percussão em um dos lados do
abdômen (peteleco) e observa-se se há transmissão de onda de líquido para o lado
oposto do abdômen. Caso isso ocorra, o sinal é considerado positivo. Pode-se pedir
para o paciente (ou outra pessoa) colocar a mão na linha mediana do abdômen para
sensibilizar a manobra.
c) Ponto de McBurney: também chamado de ponto apendicular. É traçado uma linha que
liga a cicatriz umbilical com a espinha ilíaca
ântero-superior direita. Divide-se esta linha em 3
partes, sendo o ponto referido o local que
corresponde ao encontro do terço médio com o
terço distal da linha. Com o paciente em decúbito
dorsal, é realizada uma compressão no ponto de
McBurney, seguida de uma descompressão
súbita. Caso ocorra dor ou piora da dor, temos o
sinal de Blumberg, sua presença
representa inflamação peritoneal, e é muito
sugestivo do diagnóstico de apendicite.

d) Sinal de Murphy: Indicativo de colecistite quando o paciente suspende a inspiração por


dor à compressão. Dedo no rebordo costal direito, aprofundar o dedo polegar na
inspiração.
e) Descompressão brusca: Pode ser realizada em qualquer ponto do abdome. Indicativo
de irritação peritoneal. Causa dor e desconforto ao paciente sem trazer nenhum
benefício adicional ao exame físico. Realiza-se uma compressão seguida de uma
descompressão súbita.

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