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br / JUNHO 2017
edição 15
Adaptação e acolhimento
Como garantir tranquilidade para esses
momentos tão complexos?
EXPEDIENTE
editorial
O Lanche Saudável
O
pensamento da nutricionista comida de verdade atraente? Como es- ao alcance. As crianças demonstram
e terapeuta Ellyn Satter está timulá-los a fazer boas escolhas? maior segurança nas escolhas, pois
em harmonia com a filosofia são influenciadas pelos colegas. Asso-
de Dona Michie Akama, fun- Assim introduzimos a educação ali- ciam a hora da refeição como um mo-
dadora do Centro Educacional Pioneiro mentar na grade de aulas, propor- mento agradável.
e confirma tudo o que aprendi com sua cionando experiências lúdicas para
nora, Dona Elza Akama. Desde a funda- os alunos. Ao conhecer e explorar os No entanto, a escola precisa da par-
ção da escola, as refeições aqui sempre alimentos, a criança naturalmente se ceria dos pais para que esse processo
foram servidas pensando no cuidado in- envolve com todas as suas característi- seja bem-sucedido. Assim propomos
tegral dos alunos. cas sensoriais, isto é, ela pode volunta- ainda um dia especial para a família
riamente entrar em contato com o ali- preparar a lancheira. Sim, todos jun-
Cuidar da nutrição das pessoas foi a mento e experimentá-lo de diferentes tos! É o “Dia da lancheira”, que acon-
escolha que fiz como profissão. Com a formas, não só comendo, mas vendo, tece toda última segunda-feira do mês,
prática e a vivência firmei meu com- cheirando e sentindo a textura. com a proposta de unir a família na
promisso com a saúde de nossas crian- elaboração do cardápio, nas compras e
ças. E com esse propósito criamos o O processo de familiarização é mais no preparo. É um resgate às refeições
“Lanche saudável”, uma alternativa importante que o ato de comer. Desse de antigamente, quando era comum a
para atender aos alunos da Educação modo, encorajamos a criança a experi- família estar sempre junta, um hábito
Infantil e do 1º ano do Ensino Funda- mentar e não a comer. Olhar, cheirar, cada vez mais difícil na atualidade. As
mental, pois é nessa fase que os hábitos lamber e se for corajosa, morder o ali- refeições em família são oportunidades
alimentares são reforçados e perpetu- mento até ele explodir na boca! de grande aprendizado, já que os pais
am para a vida toda. são nossos modelos, nossos primeiros e
RESPEITO. Essa é a chave. Respeitar principais educadores.
Trata-se de um serviço que utiliza a criança. Todos têm o seu tempo! Para
como base alimentos in natura e evita as crianças com dificuldade alimentar, Vamos fazer dessa proposta uma refle-
os ultraprocessados. Mas encontramos esse processo pode ser demorado, mas xão para as nossas vidas, pois a criança
muitos obstáculos, como a recusa de não impossível. que cresce rodeada de apoio e de res-
alimentos como frutas, legumes, verdu- peito se tornará um futuro agente de
ras, frango desfiado e sucos naturais. O lanche é proposto para todos os transformação.
alunos da Educação Infantil. Todos
Nosso desafio foi, então, o de solucionar se servem do mesmo alimento, sem Cristiane Sumida
as seguintes questões: Como tornar a distinção. Todos os alimentos estão Nutricionista da escola
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CAPA
Adaptação e acolhimento
A
daptar-se é algo inerente à Adaptação e acolhimento são habilida- Vivência. Momento no qual o futuro alu-
condição humana. Ao longo des estimuladas à medida que somos de- no é convidado a estar conosco durante
da vida somos convidados a safiados a lidar com novas e necessárias uma atividade, antes mesmo de come-
nos adaptar a inúmeras situ- configurações impostas pelas organiza- çar a frequentar a escola regularmen-
ações e isso, de certa forma, nos fortale- ções da vida. Ocorre que “necessárias” te. Nessas ocasiões ele pode conhecer o
ce e nos esculpe. O mesmo acontece com não precisa ser sinônimo de “perturba- espaço físico, brincar e conversar com
o acolhimento. Podemos ser ensinados doras”. E aí reside nossa busca. os colegas e professores que em breve
a olhar o outro mais de perto, a nos in- farão parte de sua rotina. Colhemos
teressar por ele e a nos alegrar com as Acolher é um princípio norteador do excelentes frutos com essa prática, pois
relações construídas. Centro Educacional Pioneiro e uma observamos que, ao ingressar no curso
das marcas da nossa escola. Pensan- regular esses alunos já não são comple-
Um dos significados de acolhimento é do sempre em nossos alunos, novos tos desconhecidos o que facilitará sua
a consideração. Buscamos considerar, e antigos, buscamos constantemen- inserção no grupo.
em todas as suas capacidades e poten- te ter uma escuta ativa, diálogos
cialidades, cada indivíduo, seja o alu- abertos e reflexivos e a garantia da Dinâmicas iniciais. Os professores desen-
no, o responsável ou o educador. Quem afetividade das relações; por isso, é volvem atividades específicas para que
nunca se sentiu ansioso diante de uma importante planejar situações espe- as crianças possam se apresentar, falar
situação nova? Se buscarmos em nos- cíficas para a adaptação de “novos” e de si e conversar sobre as metas para o
sas lembranças, podemos sentir como “antigos” alunos, oferecendo-lhes am- ano, de maneira mais despojada e im-
estávamos inseguros no primeiro dia paro, mediando as organizações e os pessoal.
de aula, na chegada à escola nova, ao significados de suas emoções e tam-
iniciar num emprego recém-conquis- bém regulando com segurança seus Atividades acadêmicas de revisão de
tado ou no momento em que, pela pri- comportamentos. Dentre as ações que conteúdos. Nos primeiros dias os
meira vez, seguramos um bebê. planejamos destacam-se: alunos iniciam suas atividades esco-
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lares, mas há um olhar cuidadoso em
relação aos ritmos e resultados. Em
geral essas atividades preliminares
oferecem ao professor ricas informa-
ções sobre os saberes do grupo, um
referencial importante para o ponto
de partida.
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Destaque
T
odo início de ano organizamos
um evento para promover a
integração dos alunos que já
frequentam a nossa escola e
dos que estão chegando. Um encontro
que conta também com a presença dos
professores e das famílias, em uma
animada festa com atividades em que
todos participam.
DEPOIMENTOS
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“Ikebana é uma arte que promove a harmonia, “Achei interessante desenvolver
o bem-estar e os bons sentimentos. É uma atividades adaptadas para as crianças
prática que só traz coisas boas”. e que os pais também pudessem
Sueli Pereira da Silva Nakano, mãe de participar, sempre brincando”.
Camilla. Oficina de mini-ikebana, que Cristiane Paião Bellani, mãe de
teve a ajuda de Marlene Kawagushi, Nathália e Nicole. Oficinas de jogo da
mãe de Enzo. velha na quadra e futebol-espaguete.
“Sugeri esta atividade de kami-sumô “Achei que uma oficina de “O origami para mim é como terapia, uma
por ser bem tradicional na cultura desenho seria atraente e atividade muito prazerosa e interessante.
japonesa e também uma forma divertida, estimulando a Para o evento escolhi dobraduras bonitas
bacana de entretenimento e participação dos alunos e das e bem simples para que todos pudessem
interação das famílias”. famílias por meio da arte”. participar e se divertir”.
Giselda Damasceno, mãe de Leonardo Alexandre Gasparello, pai de Luciana Takemoto Yamada, mãe de
e Sofia. Oficina de kami-sumô. Olívia. Oficina de desenho. Mariane e Giovanna. Oficina de Origami.
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Artigo
E
m cada início de ano escolar
podemos dizer que realmen-
te é um ano novo. Para os
alunos, o momento marca a
chegada de conteúdos inéditos, novas
amizades e trabalhos diferentes. Para
os educadores é a hora de acolher um
novo grupo, revisar os planejamentos e
as metodologias.
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Tecnologia
O Ensino de
Programação
no Pioneiro
O
ensino de programação está Diversas instituições investem em
presente cada vez mais na programas e linguagens de progra-
educação básica. Programar mação para crianças, adequando a
não é mais algo difícil e dis- escrita de códigos para o formato de
tante da realidade das crianças e dos blocos de encaixe, traduzindo em co-
adolescentes. res e formatos os códigos necessários
para programar o que a sua criativi-
Para que as crianças sejam capazes de dade permitir.
utilizar a linguagem de programação,
acreditamos ser imprescindível o uso Observamos nossas crianças imersas tenham oportunidades de se tornarem
de programas adequados para a com- em um mundo de jogos computacio- produtores de tecnologias.
preensão dos alunos nessa faixa etá- nais. No entanto, a fluência tecnológi-
ria, necessitando também ser intuiti- ca envolve não só saber usar novas fer- No Ensino Fundamental I, nossos
vo e acessível. ramentas tecnológicas, mas também alunos aprendem a programar por
saber fazer coisas relevantes com elas, meio da linguagem de programação
propiciando novas formas de interagir Scratch, produzindo animações, simu-
com essas tecnologias. Nossas crian- lações e jogos integrados ao conteúdo
ças e adolescentes, como consumido- curricular. Acreditamos que, apesar
res, são capazes de utilizar bem as dos jogos despertarem o interesse dos
tecnologias, mas não como produtores. alunos, o seu mero potencial atrativo
Por esse motivo, utilizamos a lingua- não justifica significativamente o seu
gem de programação aliada ao currí- uso na educação. Faz-se necessário
culo escolar, para que nossos alunos uma integração com o currículo esco-
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Para saber mais:
Scratch: linguagem de programação ba-
seada em blocos de encaixe, que são agru-
pados na forma de um quebra-cabeça,
facilitando a utilização por crianças a partir
de 8 anos de idade. Permite criar jogos, ani-
mações e simulações, além de programar
placas de prototipagens.
lar, por meio de uma intencionalidade ca Makey Makey, além de iniciar com
verdadeiramente pedagógica. Dessa projetos de programação com Arduino.
forma, nossos alunos realizam progra-
mações relevantes para seu próprio No Ensino Fundamental II vivenciam MIT App Inventor: permite a criação de
aprendizado, pois criam uma nova novos desafios relacionados à progra- aplicativos para dispositivos Android, por
forma de expressão, transformando o mação, envolvendo-se na criação de pro- meio de programação baseada em blocos.
conteúdo curricular em informações jetos mais avançados utilizando intera-
para criar os jogos e animações, além ção com placas de prototipagem como o
de desenvolver habilidades relaciona- Arduino, ou ainda criando aplicativos
das à programação. para dispositivos Android por meio da
programação com AppInventor.
Ainda no Ensino Fundamental I, nos- Link da página do Scratch do Pioneiro
sos alunos desenvolvem projetos com Elaine Silva Rocha Sobreira https://scratch.mit.edu/users/Pioneiro/
interação física, por meio do uso da pla- Tecnologia Educacional
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EVENTO
Divulgando a criatividade
e o aprendizado colaborativo
L
iderado pelo MIT (Massa-
chusetts Institute of Tech-
nology) e realizado por ins-
tituições em todo o mundo,
o Scratch Day é um evento mundial
que reúne crianças e adultos para
que possam compartilhar projetos e
aprender juntos, trocando experiên-
cias e formando uma rede de cola-
boração em torno do aprendizado da
programação Scratch.
Durante toda a manhã, os alunos das Os alunos, pais e professores puderam para crianças pequenas, pois não exige
turmas de 4º e 5º ano apresentaram participaram das várias oficinas ofere- domínio da leitura e escrita para sua uti-
seus trabalhos, que foram desenvolvi- cidas pelo setor de Tecnologia Educa- lização. Professora Débora Sebriam.
dos em um projeto integrado ao currí- cional da escola e instituições parcei-
culo das disciplinas de Ciências e Ma- ras. Confira quais foram: Jogos, Scratch e Webcam, que mistura
temática, respectivamente. bacana!: Apresentação da interação
Scratch para iniciantes - programe homem - computador por meio de ló-
Os alunos do Período Integral Opcional sua primeira animação: Os comandos gica de programação, utilizando como
apresentaram seus instrumentos musi- básicos necessários para criar anima- estratégia um jogo criado no Scratch.
cais, os quais foram criados com mate- ções e jogos digitais, para pessoas de Ana Claudia Gomes e Edeli Machado
riais de baixa condutividade, conecta- todas as idades. Professor Olavo Ito. Luglio Adalberto (Prefeitura Munici-
dos na placa Makey Makey. O Scratch pal de São Bernardo do Campo).
foi utilizado para programar o som dos Scratch Jr: Linguagem de programação
diversos instrumentos: harpa de madei- introdutória que permite que as crianças Conectando Scratch ao mundo físico:
ra e fios de metal, piano de bananas e a partir de 4 anos criem suas próprias Programação unindo o Arduino com o
bateria de batatas, dentre outros. histórias e jogos interativos. Projetada Scratch 2.0, aprendendo a distinguir
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alguns dos diferentes componentes desafios para chegar a um determina- ensino de programação quando o pro-
utilizados na programação e desenvol- do local. Helena Andrade Mendonça e fessor não é um programador e como
vimento de projetos criativos por meio alunos monitores da Escola da Vila. enfrentá-las. Explorar técnicas básicas
de simulações de coisas práticas que de resolução de problemas típicos de
vemos no dia a dia e não percebemos Karaokê interativo e letramento com programação (não necessariamente no
que sua reprodução pode ser simples Scratch: Criação de um remix de kara- momento de uma aula) pouco comenta-
(semáforo inteligente, sensor magnéti- okê usando o Scratch, Greg Maker e dife- das em cursos nessa área. Roberto Pe-
co, sensor de luz, alarme, etc). Patrícia rentes materiais para compor o cenário e reira Cunha (AnimaSP e VaiTec).
Vivolo e Veronica Gomes (Prefeitura interações com o Scratch como o grafite e
Municipal de São Bernardo do Campo) massinhas, entre outros. Mary Grace P. Storytelling em Scratch: Desenvolvi-
e Edson Sobreira (HackEduca). Andrioli (Instituto Federal de Educação, mento de uma estória visual no Scratch
Ciência e Tecnologia São Paulo). com base na estrutura clássica de nar-
Crie labirintos com Scratch: Criação rativa, apresentando conceitos de story-
de um jogo no qual um personagem Scratch para professores: As difi- telling (jornada do herói). Edy Epomu-
caminha por um labirinto e enfrenta culdades mais comuns que surgem no ceno Rodrigues Junior (Serpro).
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Opcional
V
ocês conhecem esse personagem?
É o Júnior, o mascote da “Hora
do Cientista Jr.”, o programa de
formação científica do Período
Integral Opcional.
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DISCIPLINAS
Desmitificando a Matemática
D
urante muito tempo o en-
sino da Matemática se re-
sumia na transferência dos
conhecimentos adquiridos
pelos professores. Os alunos faziam
exaustivos cálculos, que muitas vezes
não eram contextualizados e memori-
zavam fórmulas que posteriormente
seriam cobradas em uma avaliação sis-
temática e de caráter quantitativo.
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aprendizagens matemáticas que pode-
rão ser generalizadas para outras situ-
ações ao longo da vida.
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ex-alunos
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Paixão pela Biomedicina
“Q uando estava ainda no 8º ano do
Ensino Fundamental estudei so-
bre as doenças sexualmente transmis-
so de seleção e em julho de 2012 pude
ter uma amostra do que viriam a ser os
próximos anos da minha vida. Saí de lá
síveis com professora Lílian (Ciências) e apaixonada e decidida.
fiquei fascinada com tudo o que se trata-
va do HIV/AIDS e decidi que queria tra- O Programa de Orientação Pro-
balhar com pesquisas na área de saúde. fissional do Pioneiro serviu para
confirmar minha tendência para a
No Ensino Médio adorava as aulas de área de biológicas e os professores
Biologia com o professor Durval e de também acabaram influenciando mi-
Química com o professor Jorge. Não que nha escolha. Foram pessoas que me
não gostasse das outras, mas estas eram apoiaram muito e que fizeram a dife-
especiais e me ajudaram na confirmação rença, especialmente quando muitas
Letícia Kogachi estudou no Pioneiro de 2003 a
de que eu poderia estar no caminho certo pessoas ficavam me questionando o 2013 e atualmente cursa Ciências Biomédicas na
da minha escolha profissional. porquê de não fazer medicina. USP, com previsão de se formar no final do ano.
Ainda no 1º ano do EM eu recorri ao Sou extremamente grata pelo que a es- cessário era tudo o que eu podia fazer.
bom e velho Google para pesquisar cola me proporcionou e percebo que um Cheguei a ficar doente no 2º ano da fa-
sobre os cursos que eu poderia fazer de seus diferenciais é nos tratar como culdade, por priorizar demais o curso e
para seguir pela área além da Me- um indivíduo próprio, não “só mais um me deixar de lado.
dicina, que não me despertava inte- aluno”. Lá aprendemos a nos integrar
resse. Sei que é uma nobre profissão, à sociedade e temos lições de respeito, Agora estou no último ano, fazendo
mas acho que seria uma escolha que educação e bondade. Foi um período TCC e parcialmente livre das angús-
me traria um desgaste emocional maravilhoso e de muito aprendizado e tias que descrevi. Sem querer ser dra-
muito grande. crescimento, que levarei com carinho mática, eu sobrevivi! Pretendo seguir a
para o resto da vida. carreira acadêmica para fazer pesquisa
Acabei descobrindo a Biomedicina, que na área de saúde.
parecia ideal, e a Farmácia, como uma A minha primeira impressão do curso
segunda opção. Só então fiquei sabendo foi meio idealizada, de que ele era tudo Um conselho? Respirar fundo e relaxar.
que um primo e a sua namorada esta- o que eu queria. Depois passei a vê-lo Não é preciso ficar estressado como eu
vam cursando Biomedicina na Unifesp, como algo que me daria as ferramentas fiquei por algum tempo. Dedique-se e
então fui conversar com eles. Em uma para fazer aquilo que eu quero fazer. se esforce, mas não faça mal a si mes-
dessas conversas, fiquei sabendo de um Em alguns momentos não foi fácil. A mo. Valorize o quanto a escola tem a
curso de introdução à Biomedicina que sensação era de que eu estava boian- te oferecer e escute os professores, que
era oferecido pelos próprios alunos da do no meio do oceano e, contanto que (acreditem) só querem o seu bem. Di-
faculdade durante uma semana das fé- eu não afundasse, estava bom. Aqui virta-se e se lembre de priorizar você
rias. Eu me inscrevi, passei no proces- na faculdade parecia que o mínimo ne- como ser humano.”
ção de Empresas. Apliquei minha nota ficilmente conseguiríamos apenas em matéria no Pioneiro me proporcionou
no meio do ano de 2016 e consegui pas- aulas tradicionais. uma ótima base para encarar hoje dis-
sar. Desde então estou lá e felizmente ciplinas que exigem um conhecimento
adorando o curso. De lá destaco dois professores que me quantitativo, como Cálculo, Estatística
ajudaram muito na época de escolher a e Matemática Financeira.
O Ensino Médio do Pioneiro tem como profissão: Roberson (História) e Hiaku-
diferencial o tamanho das turmas que, na (Geografia). Eu sempre gostei dessas Foi no Pioneiro também que tive a
por serem pequenas, proporcionam um duas disciplinas, principalmente quan- oportunidade de formar amizades que
contato mais direto entre os alunos e do estudávamos economia e geopolítica. mantenho até hoje. E também foi lá
também com os professores, que con- São conhecimentos fundamentais para que aproveitei o treinamento esporti-
seguem nos dar um atendimento di- qualquer cidadão. vo. Pratiquei handebol durante anos,
ferenciado. Além disso, os trabalhos no Ensino Fundamenta II e no Médio.
coletivos que são propostos nos aju- Também tinha facilidade em aprender Uma prática esportiva que continuo
dam a desenvolver habilidades que di- Matemática e a forma de ensino dessa até hoje na FGV.”
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pioneiro.com.br / NOVEMBRO 2014