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Apresentação
Elaborar um trabalho acadêmico pode até parecer, mas não é uma tarefa tão
complicada. Para que a pesquisa e a redação se tornem atividades estimulantes, satisfatórias,
educativas e até mesmo divertidas, é necessário fazer um planejamento cuidadoso dos
passos a serem seguidos até o objetivo final. Três palavras são essenciais neste processo:
curiosidade, disciplina e método.
Para ajudar os estudantes que não sabem por onde começar quando o professor
solicita uma tarefa, ou aqueles que precisam entregar seus trabalhos de conclusão de curso e
não sabem como organizá-los, elaboramos esta apostila que compila informações e dicas
que vão auxiliar no conhecimento das principais etapas da elaboração de monografias.
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Sumário
Apresentação......................................................................................................................2
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2.2 Elementos textuais.............................................................................................................28
2.2.1 Introdução.......................................................................................................................28
2.2.2 Desenvolvimento............................................................................................................28
2.2.3 Conclusão........................................................................................................................28
3.1 Formato..............................................................................................................................40
3.2 Margens.............................................................................................................................40
3.3 Alinhamento e espaçamento.............................................................................................40
3.4 Notas de rodapé.................................................................................................................41
3.5 Parágrafos..........................................................................................................................41
3.6 Numeração das seções.......................................................................................................41
3.7 Títulos das seções..............................................................................................................41
3.8 Paginação...........................................................................................................................43
Referências..............................................................................................................................49
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Capítulo 1 Tipos de Monografias
Também pode ser chamado de monografia todo o trabalho que tem um tema
delimitado, apresenta uma abordagem analítica, respeita critérios científicos e é elaborado
de acordo com as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é o órgão
responsável pela normalização técnica no Brasil.
1.1 Definições e tipos de monografias: trabalho acadêmico (TCC, TGI e outros), tese e
dissertação
1
Esta norma especifica os princípios gerais da elaboração de trabalhos acadêmicos. É complementada pelas normas ABNT
NBR 6023:2002, ABNT NBR 6024:1989, ABNT NBR 6027:1989, ABNT NBR 6028:1990, ABNT NBR 6034:1989, ABNT NBR
10520:2002, ABNT NBR 12225:1992, Código de Catalogação Anglo-Americano. 2 ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985, e IBGE.
Normas de apresentação tabular. 3 ed. Rio de Janeiro, 1993.
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1.1.1 Trabalhos acadêmicos (trabalhos de conclusão de curso – TCC, trabalho de
graduação interdisciplinar – TGI e trabalho de conclusão de curso de especialização e
aperfeiçoamento e outros)
1.1.2 Dissertação
1.1.3 Tese
Além do TCC (trabalho de conclusão de curso), das dissertações e das teses, existem
outros tipos de monografias. A diferença entre eles reside basicamente no nível de
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profundidade do texto, nos seus objetivos, na originalidade da pesquisa, bem como a
exigência de defesa pública para alguns deles. Vale lembrar que um trabalho científico é
aquele que é resultado de uma pesquisa conduzida com critério, método e referencial
teórico, e que requer aprofundamento na bibliografia, tempo para o desenvolvimento da
pesquisa e a redação de um texto final.
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• Cabeçalho com as referências bibliográficas;
• Informações sobre o autor;
• Corpo ou texto com o resumo das idéias do autor, ou citações literais dos trechos
que serão utilizados na monografia;
• Comentários pessoais;
• Em qual local (acervo ou biblioteca) a obra consultada pode ser encontrada.
1.2.2 Resumo
Qualquer resumo tem como objetivo sintetizar um conteúdo de forma breve, concisa
e seletiva. Detalhes e dados secundários devem ser deixados de lado e o tema central
priorizado. As idéias devem ser apresentadas em ordem lógica e o texto deve ser
compreensível, redigido com suas próprias palavras, afinal ele é o resultado da sua leitura de
um texto, ou a síntese das idéias do seu trabalho. É recomendado o uso do verbo na voz ativa
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e na terceira pessoa do singular. Quando não está inserido no trabalho, deve ser precedido
da referência do documento.
De acordo com a ABNT (NBR 6028, 2003), é um resumo redigido por especialistas
com a análise crítica de um documento. Quando avalia apenas uma determinada edição
entre várias, denomina-se recensão.
Existem também resenhas sobre filmes, músicas, produtos de beleza, séries de TV,
entre outros temas e assuntos. Algumas questões são importantes e devem ser apreciadas
durante a elaboração de uma resenha, como a inclusão de informações sobre o autor e suas
outras obras, a definição do tema tratado por ele na obra resenhada, a distinção do
problema/pergunta/tese/hipótese apresentada por ele, a identificação do seu
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posicionamento diante deste problema e quais os argumentos centrais e complementares
utilizados para defender sua posição.
Por se tratar de um resumo analítico-crítico, a resenha não deve ser um texto muito
longo. Deve ser objetivo, com uma boa descrição das características do trabalho resenhado e
uma clara abordagem crítica sobre seu conteúdo.
1.2.4 Ensaio
No caso de um ensaio científico, que é um texto mais formal e que deve considerar os
elementos essenciais de um trabalho acadêmico, ele serve também para divulgar dados
preliminares de pesquisas que ainda não foram concluídas, a fim de despertar a curiosidade
e o interesse de outros pesquisadores, estudantes e interessados no tema.
1.2.5 Artigo
10
acadêmicos e científicos. O artigo científico torna o resultado de uma pesquisa público e
permite o debate sobre o conhecimento construído por ela. Sendo assim, é uma ferramenta
essencial para a divulgação e desenvolvimento da pesquisa científica.
1.2.6 Paper
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analítica um único problema ou questão. Normalmente, nesta modalidade os elementos do
texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) compõem um corpo único e não são
separados em subtítulos.
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Capítulo 2 A estrutura do trabalho acadêmico
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de Rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de Aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Elementos Pré-Textuais Epígrafe (opcional)
Resumo na Língua Portuguesa (obrigatório)
Resumo na Língua Estrangeira (obrigatório)
Lista de Ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução
Elementos Textuais Desenvolvimento
Conclusão
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Elementos Pós-Textuais Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Índice (opcional)
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2.1.1 Capa
• Instituição;
• Nome completo do autor;
• Título e subtítulo;
• Número de volumes (se necessário);
• Local (cidade) da instituição onde ocorrerá a apresentação do trabalho;
• Data (ano).
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Figura 1 – Capa
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2.1.2 Lombada
É a parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas2. A lombada
deve apresentar os seguintes elementos:
• Nome do autor;
• Título do trabalho;
• Elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data.
Figura 2 – Lombada
2
A lombada deve ser impressa de acordo com a norma ABNT NBR 12225.
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2.1.3 Folha de rosto
Além dos elementos presentes na capa, a folha de rosto traz informações mais
detalhadas para a identificação do trabalho:
O verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica, a ser elaborada por um
bibliotecário, de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano.
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Figura 3 – Folha de rosto
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2.1.4 Errata
Normalmente, é uma folha avulsa ou encartada que é anexada depois que o trabalho
já foi impresso, com o objetivo de listar erros tipográficos ou de outra natureza com suas
respectivas correções. Deve apontar a página e a linha em que os erros aparecem. É inserida
logo após a folha de rosto.
• Nome do autor;
• Título e subtítulos;
• Natureza do trabalho;
• Objetivo do trabalho;
• Instituição a qual o trabalho foi submetido;
• Área de concentração;
• Data da aprovação;
• Nome e titulação dos membros da banca de avaliação;
• Assinaturas.
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Figura 4 – Folha de aprovação
20
2.1.6 Dedicatória
Espaço onde o autor vai prestar sua homenagem e dedicar seu trabalho a alguém.
2.1.7 Agradecimentos
2.1.8 Epígrafe
O título “Resumo” deverá estar centralizado e em destaque (caixa alta, negrito, etc.).
O texto do resumo deve ser escrito em caixa normal, fonte tamanho 12, justificado sem
hifenização, espaço simples entrelinhas, sem parágrafo. (Ver item 1.2.2)
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Figura 5 - Resumo
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2.1.11 Lista de ilustrações
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2.1.12 Lista de tabelas
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2.1.13 Lista de abreviaturas
Lista das siglas e abreviaturas seguidas pelo seu significado transposto em palavras ou
expressões grafadas por extenso, organizada por ordem alfabética. Também é recomendável
uma lista para cada tipo.
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2.1.14 Lista de símbolos
2.1.15 Sumário
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Figura 9 – Sumário
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2.2 Elementos textuais
2.2.1 Introdução
É a parte inicial do trabalho. Fornece uma visão geral da pesquisa realizada, além de
apresentar o tema, a delimitação do assunto, o problema da pesquisa ou hipótese (a
pergunta que você vai responder com o seu trabalho), os objetivos gerais e específicos. Deve
destacar a importância do assunto, o que já foi escrito sobre ele e o que ainda não foi
explorado. Além disso, é importante enfatizar a justificativa, explicar os critérios para a
escolha do tema, destacar a sua importância e a sua relevância, bem como seus aspectos
positivos e principalmente a contribuição, as vantagens e os benefícios que a pesquisa
proporcionará para a coletividade.
2.2.2 Desenvolvimento
2.2.3 Conclusão
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2.3 Elementos pós-textuais
2.3.1 Referências
Já as obras lidas, ou sugeridas, que não foram citadas ao longo do trabalho, devem
constar no item Bibliografia, que deve ser incluído no trabalho logo após das referências.
Os elementos essenciais da referência são: autor (es), título, edição, local, editora e
data de publicação. São dados complementares: a descrição física (número de páginas ou
volumes), ilustração, dimensão, série ou coleção, notas especiais e ISBN. Exemplos:
• Modelo geral
• Um autor
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. 36 ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 280p.
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• Dois ou três autores
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2,
primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.
Neste caso, indica-se apenas o primeiro autor, acrescentando-se a expressão “et al”
para indicar que há mais de 3 autores.
URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA,
1994.
• Coletâneas
No caso de obras com vários autores, a referência inicia com o nome do responsável
pela publicação, seguido pelo seu tipo de participação abreviada entre parênteses
(organizador, compilador, editor, coordenador etc.). Exemplos:
FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991.
MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. São Paulo: Sarvier, 1993.
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MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR.: [s.n.],
1960.
LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3. ed. São Paulo:
Aquariana, 1993. 167 p.
Neste caso, a referência começa com a indicação do (s) autor (es), do título da parte
(capítulo, volume, etc.) seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da obra. No
final, deve-se informar a paginação ou outra forma destacar qual a parte da obra está sendo
referenciada.
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.).
História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.
NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho. São Paulo, 1974. v.3, p.
807-813.
31
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico.
São Paulo, 1988. 279 p.
KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de
André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD- ROM.
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local (cidade): Editora, volume, número, mês, ano. Disponível em:
<endereço eletrônico>. Acesso em: data.
AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: data.
ALVES, Castro. Navio negreiro. São Paulo: Virtual Books, 2000. Disponível em:
http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.
Acesso em: 10 janeiro de 2002.
MACEDO, Ana Vera Lopes da Silva. Estratégias pedagógicas: a temática indígena e o trabalho em
sala de aula. In: SILVA, Aracy Lopes da, GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática indígena
o o
na escola: novos subsídios para professores de 1 e 2 graus. Disponível em:
<http://www.bivirt.futuro>. Acesso em: 24 junho de 1998.
32
• Periódicos:
• Partes de periódicos:
Devem ser referidos o (s) autor(es), título da parte utilizada (artigo ou matéria), título
da publicação, local de publicação, volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e
final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e demais
informações que possam identificar a parte.
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GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de
Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.
• Normas técnicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.
• Dissertações e teses:
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Local: Instituição, ano. nº de pág. ou vol. Indicação de
Dissertação ou tese, nome do curso ou programa da faculdade e universidade, local e ano da
defesa.
RIBEIRO, Ana Clara Torres. Rio-metrópole: a produção social da imagem urbana. 1988. 2 v. Tese
(Doutorado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo,
São Paulo, 1988.
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2.3.2 Citações
A Citação é "menção de uma informação extraída de outra fonte" (ABNT NBR 10520,
2002). As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.
Nas citações, as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença, em letras maiúsculas e minúsculas. Entre
parênteses, devem estar em letras maiúsculas. Exemplos:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação
proposta por Authier-Reiriz (1982).
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]”
(DERRIDA, 1967, p. 293).
A) As de até três linhas devem ser incluídas diretamente no texto, marcadas com
aspas no início e fim da citação, acompanhadas pela referência entre parênteses.
B) Citações acima de três linhas devem aparecer recuadas em 4 cm, com o texto em
fonte tamanho 10, em espaçamento simples, fora do corpo do texto central.
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Citação indireta ou paráfrase: é um texto fundamentado nas idéias do autor
consultado, ou seja, é reescrever o que foi lido com as próprias palavras, acrescentando
opinião pessoal ou novas informações.
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial
que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma
linear.
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Figura 10 – Citações
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--- > Símbolos que podem ser utilizados nas citações:
Devem ser utilizadas para esclarecimentos ou considerações que não são incluídas no
texto. As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Devem estar
alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira
palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor. A
numeração deve ser em algarismos arábicos e em seqüência. As notas devem ser
apresentadas no rodapé da mesma página. Existem dois tipos de notas:
2.3.4 Glossário
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2.3.5 Apêndice
2.3.6 Anexos
São textos, documentos, artigos, manuais etc., que não foram elaborados pelo autor,
mas também foram incluídos com o objetivo de complementar o trabalho.
2.3.7 Índice
Segundo a ABNT (NBR 6034/2004) índice é uma “[. . .] relação de palavras ou frases,
ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas
num texto”.
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Capítulo 3 Apresentação Gráfica
A ABNT também estabelece algumas regras para apresentação gráfica dos trabalhos
acadêmicos, porém, o projeto gráfico é responsabilidade do autor.
3.1 Formato
• O trabalho deve ser impresso em folhas brancas, no formato A4 (21 x 29,7 cm) 3;
• A impressão deve ser feita na cor preta (ilustrações, fotos, tabelas, etc. podem ser
coloridas);
• Recomenda-se a utilização das fontes Arial ou Times New Roman no tamanho 12
para todo o texto. No caso das citações de mais de três linhas, paginação, notas de rodapé e
legendas das ilustrações e tabelas, a fonte deve ser digitada em tamanho menor e uniforme.
3.2 Margens
• O texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre as linhas e justificado;
• As notas de rodapé, referências, legendas, ficha catalográfica, natureza do
trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração, devem
ser digitadas em espaço simples;
3
Apesar da ABNT recomendar o uso de folhas A4, algumas faculdades determinam o uso de papel Carta.
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• As referências devem ser digitas em espaço simples, separadas entre si por dois
espaços duplos;
• Os títulos das seções devem começar na parte superior da página e separados do
texto por dois espaços de 1,5;
• Os títulos das subseções devem ser separados do texto seguinte por dois espaços
de 1,5;
• O alinhamento dos itens da folha de rosto deve ser feito do meio da área digitada
para a margem direita.
3.5 Parágrafos
Devem começar com um recuo na primeira linha (cerca de 1,25 cm). Vale lembrar a
regra que determina que as citações acima de três linhas devem ser recuadas do texto
central em 4cm.
Os títulos das seções e/ou capítulos devem começar na parte superior da página, em
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folhas distintas, indicados por um número arábico, separados do texto que os sucede por
dois espaços de 1,5 e alinhados à esquerda. Os títulos das subseções devem ser separados do
texto que os precede e os sucede por dois espaços de 1,5.
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3.8 Paginação
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Capítulo 4 Direitos Autorais
Plágio é o ato de apresentar como de sua autoria a obra intelectual produzida por
outra pessoa. Copiar textos sem dar o crédito ao verdadeiro autor, além de antiético, é crime
previsto no artigo 184 do Código Penal.
4.2 Podemos copiar trechos de uma obra literária, artística ou científica para fins didáticos,
pessoais ou de estudo?
Segundo a Lei Autoral Nº 9.610/, em seu Título III, Capítulo IV, artigo 46, podemos
reproduzir quaisquer obras protegidas, desde que em pequenos trechos, para uso privado e
sem fins lucrativos. Também podemos reproduzir obras de domínio público, para fins de
estudo, crítica ou debate, na medida justificada para o fim a atingir. Nos dois casos, é nossa
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obrigação indicar o nome do autor e a origem da obra.
Você sabia que no Brasil, os direitos autorais duram por setenta anos contados de 1°
de janeiro do ano subseqüente ao falecimento do autor? Depois desse período, as obras
passam a ser de domínio público. Ou seja, os direitos econômicos passam a não ser de
exclusividade de nenhum indivíduo ou entidade. As obras de domínio público são de livre
uso de todos, pois são consideradas herança cultural da humanidade. Ainda assim, quando
você utilizar uma obra de domínio público na sua pesquisa, deverá indicar o autor e a obra.
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Capítulo 5 Diga não ao ”control c + control v ” !
Pouco tempo atrás, quando um professor pedia ao aluno que realizasse uma pesquisa
e redigisse um trabalho, o primeiro lugar a ser visitado era a biblioteca. Hoje em dia, com a
facilidade de acesso as mais diferentes fontes de pesquisa disponíveis na internet, o
computador é o primeiro ponto de parada. Bibliotecas virtuais, acervos de trabalhos online,
revistas eletrônicas, livros para download, entre outros, estão disponíveis para consulta a
qualquer hora do dia, de qualquer lugar que tenha acesso à rede. E são raros os alunos que
dispensam a internet para cumprir suas tarefas, apesar de muitos não saberem usar essa
ferramenta de forma responsável e criativa.
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Optando pela preguiça intelectual, o aluno deixa de pensar, de refletir e, sobretudo,
de aprender. No primeiro momento, pode parecer esperteza do estudante, que rapidamente
se livra da tarefa sem ter qualquer dificuldade. Mas, em um futuro próximo, as situações da
vida em sociedade vão cobrar por esse deslize. Para sermos cidadãos, é preciso fazer as
escolhas corretas. E para isso, é necessário termos uma postura crítica, reflexiva e
responsável para identificar e solucionar os problemas da vida cotidiana seja na esfera
pessoal, ou na coletividade. E essas qualidades não nascem conosco, são adquiridas através
da vivência familiar, escolar e em sociedade; através da leitura, do estudo e da pesquisa, que
nos ensinam a pensar e a avaliar as nossas experiências.
Ao invés de optarmos pelo caminho do plágio, que parece o mais simples, por que
não investirmos no nosso crescimento, estimulando a nossa curiosidade e aproveitando as
oportunidades que a vida escolar e acadêmica nos proporciona para nos tornarmos pessoas
mais cultas, conscientes e questionadoras?
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de que as grandes oportunidades surgem, mas o que vai nos tornar aptos para desempenhar
as tarefas é o nosso conhecimento adquirido durante a vida escolar e acadêmica, através da
leitura e da pesquisa, e também através da experiência que adquirimos nos estágios e outras
atividades complementares. Aqueles que investem no próprio crescimento e
desenvolvimento intelectual têm muito mais chance de sucesso na vida profissional do que
aqueles que fogem da leitura e do estudo, preferindo copiar textos prontos e fingir que estão
enganando seus professores, quando na verdade estão enganando a si mesmos.
Diante das dificuldades e dúvidas, converse com seu professor ou professora. Eles são
as pessoas indicadas e preparadas para orientar o aluno durante esta jornada e a fazer as
escolhas certas. Sendo assim, diga não ao “control c + control v” e use com responsabilidade
os recursos que a internet proporciona. Resgate a curiosidade e a satisfação da descoberta e
não encare o trabalho escolar e acadêmico como uma obrigação chata, mas como uma
atividade que pode ser divertida e interessante, dependendo somente da maneira como
você a administra.
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Referências Bibliográficas
ABRANTES, José. Fazer Monografia é Moleza: O passo a passo de um trabalho científico. Rio
de Janeiro: Wak, 2008.
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de
trabalhos acadêmicos. Piracicaba: Ed. da UNIMEP, 1998.
CHAVES, Marco Antônio. Projeto de Pesquisa: Guia Prático para Monografia. 4 ed. Rio de
Janeiro: WAK, 2007.
49
ECO, Umberto. Como se faz uma tese: em ciências humanas. Lisboa: Presença, 1984.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2000.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
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