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Profissional de Técnico de Viticultura e Enologia

Nome: ______________________________________ Nº___ Tª____11º ano

10º ano
Ficha de Trabalho – Principais castas brancas e tintas da Região Demarcada do Alentejo

Castas Brancas

Antão Vaz
Propriedades da casta
Nome: Antão Vaz
Tipo da casta: Branca
Descrição: A casta Antão Vaz é umas das castas mais importantes da zona do
Alentejo. Oriunda da Vidigueira, no sul alentejano, é bastante resistente à
seca e às doenças. Apresenta cachos de tamanho médio com bagos pequenos e
uniformes que são de cor verde amarelada e que no fim da maturação passam
a ser de cor amarela. Os vinhos produzidos por esta casta são bastante
aromáticos (predominam os aromas a frutos tropicais) e têm, geralmente, cor
citrina.
Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.:

Abrolhamento: 2.ª Quinzena de Março, no Concelho de Reguengos de Monsaraz


Ramo jovem: Aberto; pigmentação antociânica generalizada, de média intensidade; média
densidade de pêlos aplicados e nula densidade de pêlos erectos.
Folha jovem: Página superior verde; nula intensidade média da pigmentação antociânica das
seis primeiras folhas; página inferior com nula densidade de pêlos aplicados e erectos entre e
sobre as nervuras.
Flor: Hermafrodita.
Vigor: Forte
Porte: Horizontal
Pâmpanos: Verdes nas faces dorsal e ventral dos entre-nós e nós; pigmentação antociânica dos
olhos nula.
Gavinhas: Comprimento curto; distribuição regular descontínua, com fórmula 02.

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Folha adulta: Média; limbo cuneiforme com cinco lóbulos; página superior verde escuro, de
perfil involuto; fraco empolamento; sem enrugamento; ausência de ondulação do limbo entre as
nervuras principais; dentes curtos e médios em relação à largura da base, convexo-côncavos;
seio peciolar muito aberto com a base em V e sem particularidade; seios laterais superiores
abertos com a base em V; nervuras principais da página superior sem pigmentação antociânica,
bem como as da página inferior; nervuras principais da página superior sem pilosidade erecta;
página inferior com nula densidade de pêlos aplicados entre as nervuras e fraca densidade de
pêlos erectos; página inferior com nula densidade de pêlos aplicados das nervuras principais e
média densidade de pêlos erectos das mesmas; pecíolo mais curto que a nervura principal
mediana, sem densidade de pêlos aplicados e erectos.
Cacho: Médio, cilíndrico-cónico, compacto; pedúnculo curto e de forte lenhificação.
Bago: Muito pequeno, uniforme; forma troncovóide; secção transversal regular; epiderme
verde amarelada, de cor uniforme; média pruína; película fina, hilo pouco aparente; polpa não
corada, fracamente consistente, suculenta, sabor sem particularidades; pedicelo médio e de
difícil separação.
Grainhas: Com dureza dos tegumentos; peso de 100 grainhas muito elevado; 0,67 mm de
comprimento.
Sarmentos: Secção transversal elíptica; superfície estriada; cor castanho avermelhado;
lentículas ausentes; nula densidade de pêlos erectos dos nós e nula extensão da pilosidade
ereta dos entre-nós.

Arinto
Propriedades da casta
Nome: Arinto
Tipo de casta: Branca
Descrição: A Arinto é uma casta muito versátil, por isso é cultivada em
quase todas as regiões vinícolas. Na região dos Vinhos Verdes é
conhecida por Pedernã. Contudo, é na região de Bucelas que esta casta
ganha notoriedade, sendo considerada a casta "rainha" da região. O cacho
da casta Arinto é grande, compacto e composto por bagos pequenos ou
médios de cor amarelada. Esta casta é frequentemente utilizada na
produção de vinhos de lote (mais do que uma casta) e também de vinho
espumante. Na região de Bucelas, produz vinhos monovarietais (uma só
casta) de elevada acidez, cor citrina e marcadamente florais e frutados
(quando jovens).

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.

Ramo jovem: Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica


generalizada, de fraca a média intensidade, e com média densidade de pelos aplicados.

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Folha jovem: Verde com placas bronzeadas, sendo de fraca a média a intensidade da
pigmentação antociânica. Página inferior da 4.ª folha expandida com média pilosidade aplicada
entre as nervuras e fraca sobre as mesmas, sendo a pilosidade ereta nula entre as nervuras e
média sobre estas.
Flor: Hermafrodita. Primeira inflorescência inserida no 2.º a 3.º nó, com uma a duas
inflorescências por ramo e de médio comprimento.
Vigor: Médio.
Pâmpanos: Face dorsal dos entre-nós e nós com estrias avermelhadas e verde na face ventral.
Gomos com média pigmentação antociânica.
Gavinhas: Curtas. Distribuição regular descontínua, com fórmula 02.
Folha adulta: Média, pentagonal e com três a cinco lóbulos. Página superior verde médio, de
perfil irregular e de médio empolamento. Limbo ligeiramente enrugado com ondulação
generalizada. Dentes curtos e convexos. Seio peciolar pouco aberto e por vezes fechado com
base em V. Seios laterais superiores abertos em V. Nervuras principais sem pigmentação.
Página inferior com fraca densidade de pelos eretos e aplicados, sobre e entre as nervuras.
Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e com fraca pilosidade aplicada.
Cacho: Médio e de média compacidade. Pedúnculo longo e de média lenhificação.
Bago: Médio e não uniforme, de forma elíptica curta e de secção transversal regular. Epiderme
verde amarelada, de cor uniforme e com média intensidade de pruína. Película espessa e hilo
aparente. Polpa não corada, rija, pouco suculenta e de sabor indefinido. Pedicelo médio e de
difícil separação.
Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
Sarmentos: Achatados, estriados a costados e de cor arroxeada.

Fernão Pires
Propriedades da casta:
Nome: Fernão Pires
Tipo da casta: Branca
Descrição: A Fernão Pires é uma das castas brancas mais plantadas em
Portugal. É mais cultivada nas zonas do centro e sul, especialmente na zona
da Bairrada (onde é conhecida por Maria Gomes), Estremadura, Ribatejo e
Setúbal. A casta Fernão Pires tem uma maturação muito precoce, por isso é
uma das primeiras castas portuguesas a ser vindimada. Além disso, sendo
muito sensível às geadas, desenvolve-se melhor em solos férteis de clima
temperado ou quente. Esta casta possui um bom teor alcoólico e uma acidez
baixa ou média, por isso os vinhos produzidos ou misturados com esta casta
têm intensos aromas florais.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.:

Ramo jovem: Ápice vegetativo aberto com pigmentação antociânica generalizada, de média
intensidade e com fraca pilosidade aplicada.

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Folha jovem: Amarela-acobreada e com média pigmentação antociânica. Página inferior com
forte pilosidade aplicada entre as nervuras e sobre as mesmas fraca pilosidade aplicada e
média ereta.
Flor: Hermafrodita.
Vigor: Forte.
Porte: Horizontal.
Pâmpanos: Com estrias vermelhas nas duas faces dos entre-nós e verdes nos nós. Olhos sem
pigmentação antociânica.
Gavinhas: Distribuídas em dois ou menos nós sucessivos e curtas.
Folha adulta: Pequena, pentagonal e quinquelobada. Página superior verde escura, com perfil
irregular, fraco empolamento, enrugada e ondulação generalizada. Dentes curtos e convexos.
Seio peciolar aberto e por vezes pouco aberto com a base em U ou V. Seios laterais superiores
abertos com a base em V. Página inferior com média pilosidade aplicada e fraca ereta entre as
nervuras e sobre estas forte pilosidade ereta. Pecíolo mais curto que a nervura principal
mediana e glabro.
Cacho: Médio e medianamente compacto. Pedúnculo longo e com forte lenhificação.
Bago: Pequeno, uniforme, arredondado e com secção transversal regular. Epiderme verde
amarelada e com média pruína. Película medianamente espessa e hilo aparente. Polpa não
corada, mole, suculenta e de sabor especial. Pedicelo médio e de difícil separação.
Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
Sarmentos: Achatados, estriados, castanho-avermelhados e glabros.

Síria (Roupeiro)
Propriedades da casta:
Nome: Síria
Tipo da casta: Branca
Descrição: A casta Síria é cultivada nas regiões do interior de
Portugal. Já foi a casta branca mais plantada na região alentejana, onde
é denominada Roupeiro, contudo, verificou-se que as temperaturas
demasiado elevadas do Alentejo não eram benéficas para esta casta: os
vinhos não tinham frescura, boa acidez e perdiam os aromas
rapidamente. Assim, desenvolveu-se o cultivo da Síria nas terras mais
altas e frescas da Beira Interior (nomeadamente na zona de Castelo
Rodrigo) e Dão (onde a casta é conhecida por Alvadurão, Côdega ou
Crato Branco). A Síria é uma casta muito produtiva de cachos e bagos
pequenos. Apesar de ser bem resistente ao oídio e ao míldio é bastante
sensível à podridão. Os vinhos produzidos com esta casta são delicados,
frescos e elegantes.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.:

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Ramo jovem: Aberto-achatado, com forte densidade de pêlos prostrados e pigmentação
antociânica forte, relativamente generalizada.
Folha jovem: Amarela com carmim na orla. Página inferior da 4ª folha expandida com forte
densidade de pêlos prostrados.
Flor: Hermafrodita.
Vigor: Forte
Porte: Ereto
Pâmpanos: Entre-nós, nós e gomos verdes.
Gavinhas: Curtas. Distribuição regular descontínua, com fórmula 02.
Folha adulta: Pentagonal, grande, quinquelobada. Verde médio. Limbo irregular, por vezes
enrugado e medianamente empolado. Dentes médios e convexos. Seio peciolar pouco aberto, em
V. Página inferior com forte densidade de pêlos prostrados e fraca de erectos entre as
nervuras principais, e sobre elas média densidade de pêlos prostrados e fraca de erectos.
Cacho: Médio e tochado. Pedúnculo de comprimento médio.
Bago: Elíptico-curto, médio e verde-amarelado. Película medianamente espessa e pruinada.
Polpa rija e suculenta. Pedicelo curto, com o bago bastante aderente.
Grainhas: Com tegumento duro.
Sarmentos: Elípticos, costados-estriados e amarelados.

Castas Tintas

Alfrocheiro
Propriedades da casta
Nome: Alfrocheiro
Tipo da casta: Tinta
Descrição: É na região do Dão que a casta Alfrocheiro tem maior
expressão. Presente em muitos dos vinhos da região, é considerada uma
casta de elevada qualidade por vários enólogos. O cultivo desta casta,
também conhecida por Alfrocheiro Preto na zona do Douro, estendeu-se
com sucesso às regiões do Alentejo, Ribatejo e à zona de Palmela. A casta
Alfrocheiro é bastante fértil, daí a necessidade de controlar a sua
produção, para que os bagos não percam qualidades, como a cor. É também
importante controlar a vindima desta casta, pois apresenta uma maturação
precoce e é bastante suscetível a doenças, nomeadamente à podridão.
Esta casta produz vinhos de cor muito intensa e com aromas que recordam
flores silvestres, amoras maduras e especiarias.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.

Ramo jovem: Aberto; pigmentação antociânica generalizada, de média intensidade; forte


densidade de pelos aplicados e nula densidade de pelos eretos.

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Folha jovem: Página superior amarela acobreada; média intensidade média da pigmentação
antociânica das seis primeiras folhas; página inferior com forte densidade de pelos aplicados
entre as nervuras e média sobre estas; nula densidade de pelos eretos entre e sobre as
nervuras.
Flor: Hermafrodita.
Vigor: Médio.
Pâmpanos: Verdes nas faces dorsal e ventral dos entre-nós e nós; pigmentação antociânica dos
olhos nula.
Gavinhas: Comprimento curto; distribuição regular descontínua com fórmula 02.
Folha adulta: Média, limbo pentagonal, inteira; página superior verde-escuro, de perfil involuto;
médio empolamento; enrugada; ausência de ondulação do limbo entre as nervuras principais;
dentes pequenos e curtos em relação à largura da base, convexos; seio peciolar com lóbulos
muito sobrepostos, com a base em V e sem particularidade; nervuras principais da página
superior sem pigmentação antociânica, bem como as da página inferior; nervuras principais da
página superior sem pilosidade ereta; página inferior com média densidade de pelos aplicados e
eretos entre as nervuras; página inferior com média densidade de pelos aplicados das nervuras
principais e nula densidade de pelos eretos das mesmas; pecíolo de comprimento igual ao da
nervura principal mediana, com média densidade de pelos aplicados e nula densidade de pelos
eretos.
Cacho: Muito pequeno, piramidal alado, compacto; pedúnculo muito curto e de forte
lenhificação.
Bago: Pequeno, uniforme; forma obovóide; secção transversal regular; epiderme negra-azul, de
cor uniforme; média pruína; película de média espessura, hilo aparente; polpa não corada, mole,
suculenta, sabor sem particularidades; pedicelo curto e de fácil separação.
Grainhas: Com dureza dos tegumentos; peso de 100 grainhas médio; 0,63 mm de comprimento.
Sarmentos: Secção transversal elíptica; superfície estriada; cor castanho-amarelado;
lentículas ausentes; média densidade de pelos eretos dos nós e nula extensão da pilosidade
ereta dos entre-nós; nós violetas.

Alicante Bouchet
Propriedades da casta:
Nome: Alicante Bouchet
Tipo da casta: Tinta
Descrição: Plantada no sul da França, principalmente na região do
Languedoc, localmente nunca foi uma casta de renome.
Em Portugal ganhou notoriedade pela produção de vinhos de muito boa
qualidade, nomeadamente no Alentejo, onde o "terroir" local (Invernos frios
e Verões quentes e secos, solos profundos e não muito pobres, com
disponibilidade de água ao longo de todo o ciclo) lhe transmite as condições
necessárias para o seu desenvolvimento pleno.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.

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Abrolhamento: 2.ª Quinzena de Março, no Concelho de Reguengos de Monsaraz.
Ramo jovem: aberto; pigmentação antociânica generalizada, de forte intensidade; média
densidade de pêlos aplicados e nula densidade de pêlos erectos.
Folha jovem: página superior verde com placas acobreadas; forte intensidade média da
pigmentação antociânica das seis primeiras folhas; página inferior com média densidade de
pêlos aplicados entre e sobre as nervuras; nula densidade de pêlos erectos entre e sobre as
mesmas.
Flor: Hermafrodita.
Vigor: Médio.
Porte: Horizontal
Pâmpanos: com estrias vermelhas nas faces dorsal e ventral dos entre-nós e nós; pigmentação
antociânica dos olhos nula.
Gavinhas: comprimento curto; distribuição regular descontínua com fórmula 02.
Folha adulta: média, limbo orbicular com três lóbulos; página superior verde escuro, de perfil
revoluto; sem empolamento; sem enrugamento; ausência de ondulação do limbo entre as
nervuras principais; dentes médios e médios em relação à largura da base, rectilíneos; seio
peciolar pouco aberto com a base em V e sem particularidade; nervuras principais da página
superior sem pigmentação antociânica, bem como as da página inferior; nervuras principais da
página superior sem pilosidade erecta; página inferior com fraca densidade de pêlos aplicados
entre as nervuras e nula densidade de pêlos erectos; página inferior com fraca densidade de
pêlos aplicados das nervuras principais e nula densidade de pêlos erectos das mesmas; pecíolo
mais longo que a nervura principal mediana, com muito fraca densidade de pêlos aplicados e nula
densidade de pêlos erectos.
Cacho: pequeno, esgalhado, frouxo; pedúnculo muito curto e de média lenhificação.
Bago: pequeno, uniforme; forma ligeiramente achatada; secção transversal regular; epiderme
preta-azulada, de cor uniforme; forte pruína; película forte, hilo pouco aparente; polpa corada,
medianamente consistente, suculenta, sabor sem particularidades; pedicelo curto e de fácil
separação.
Grainhas: com fraca dureza dos tegumentos; peso de 100 grainhas médio.
Sarmentos: secção transversal elíptica; superfície estriada; cor amarelo; lentículas ausentes;
nula densidade de pêlos erectos dos nós e nula extensão da pilosidade erecta dos entre-nós.

Aragonez
Propriedades da casta:
Nome: Aragonez
Tipo da casta: Tinta
Descrição: A Aragonez é uma das castas mais conhecidas da Península
Ibérica. Originária de Espanha, onde toma o nome de "Tempranillo", é
também conhecida por Tinta Roriz na região do Douro. É uma casta muito
adaptável a diferentes climas e solos, por isso o seu cultivo tem
aumentado e alargado para as regiões do Dão, Ribatejo e Estremadura.
Para as características da casta Aragonez serem excelentes, a sua
produção tem de ser controlada. As condições ideais são solos arenosos e
argilo-calcários em climas quentes e secos, para que a produção seja

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menor e os bagos mais concentrados. Esta casta origina vinhos de elevado teor alcoólico, de
baixa acidez e indicados para envelhecer, sendo muito resistentes à oxidação.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.

Ramo jovem: Aberto; pigmentação antociânica generalizada, de média intensidade; média


densidade de pelos aplicados e muito fraca densidade de pelos eretos.
Folha jovem: Página superior amarela; média intensidade média da pigmentação antociânica das
seis primeiras folhas; página inferior com média densidade de pelos aplicados entre as nervuras
e fraca sobre estas; nula densidade de pelos eretos entre e sobre as nervuras.
Flor: Hermafrodita.
Vigor: Forte.
Porte: Semi-ereto.
Pâmpanos: Com estrias vermelhas nas faces dorsal e ventral dos entre-nós e nós; pigmentação
antociânica dos olhos nula.
Gavinhas: Comprimento curto; distribuição regular descontínua com fórmula 02.
Folha adulta: Grande, limbo pentagonal com cinco lóbulos; página superior verde-escuro, de
perfil involuto; médio empolamento; enrugada; ondulação do limbo entre as nervuras principais
localizada no ponto peciolar; dentes longos e médios em relação à largura da base, convexos;
seio peciolar com lóbulos sobrepostos, com a base em V e sem particularidade; seios laterais
superiores fechados com a base em V; nervuras principais da página superior sem pigmentação
antociânica, bem como as da página inferior; nervuras principais da página superior sem
pilosidade erecta; página inferior com forte densidade de pelos aplicados entre as nervuras e
muito forte densidade de pelos eretos; página inferior com nula densidade de pelos aplicados
das nervuras principais e muito forte densidade de pelos eretos das mesmas; pecíolo mais
curto que a nervura principal mediana, com fraca densidade de pelos aplicados e forte
densidade de pelos eretos.
Cacho: Médio, cilíndrico-cónico, medianamente compacto; pedúnculo curto e de fraca
lenhificação.
Bago: Pequeno, uniforme; forma ligeiramente achatada; secção transversal não uniforme;
epiderme negra-azul, de cor uniforme; média pruína; película forte, hilo pouco aparente; polpa
não corada, mole, suculenta, sabor sem particularidades; pedicelo muito curto e de difícil
separação.
Grainhas: Com difícil dureza dos tegumentos; peso de 100 grainhas muito elevado; 0,65 mm de
comprimento.
Sarmentos: Secção transversal elíptica; superfície estriada; cor amarela; lentículas ausentes;
nula densidade de pelos eretos dos nós e nula extensão da pilosidade ereta dos entre-nós.

Cabernet Sauvignon

Propriedades da casta
Nome: Cabernet Sauvignon
Tipo da casta: Tinta

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Descrição: Casta francesa, provavelmente proveniente da região de
Bordéus.
Casta serôdia, não sendo sensível às geadas primaveris. Pouco sensível à
podridão cinzenta, devido à espessura da película do bago. Muito sensível
ao oídio e à escoriose.
A qualidade desta casta melhora se for instalada sobre porta-enxertos
que induzam fraco vigor (Galet, 1985).
O vinho é bem corado e rico em taninos, melhorando com o envelhecimento.
Sinonímia: também conhecida por «Burdeos Tinto» em Espanha e «Vidure» em França.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.

Extremidade Ramo jovem: Aberta-achatada, com forte densidade de pelos prostrados e


pigmentação antociânica forte, na orla.
Folha jovem: Verde com placas acobreadas. Página inferior da 4.ª folha expandida com média
densidade de pelos prostrados. Pigmentação antociânica das seis primeiras folhas de
intensidade média.
Flor: Hermafrodita.
Pâmpanos: Entre-nós e nós verdes. Gomos com pigmentação antociânica fraca
Gavinhas: Curtas. Distribuição regular descontínua, com fórmula 02.
Folha adulta: Pentagonal, pequena e quinquelobada, com os seios laterais bem definidos, em U.
Verde escuro, com o pecíolo avermelhado. Limbo irregular e medianamente empolado. Dentes
médios e convexos. Seio peciolar com os lóbulos ligeiramente sobrepostos, em U, e o fundo
normalmente limitado pelas nervuras junto do ponto peciolar. Página inferior com média
densidade de pelos prostrados.
Cacho: Pequeno e tochado. Pedúnculo de comprimento médio.
Bago: Arredondado, pequeno e negro-azul. Película medianamente espessa e pruinada. Polpa não
corada, rija e suculenta. Pedicelo curto, com o bago bastante aderente.
Grainhas: Com tegumento duro.
Sarmentos: Elípticos, costado-estriados e castanhos escuros.

Castelão (Periquita)
Propriedades da casta:
Nome: Castelão
Tipo da casta: Tinta
Descrição: A Castelão é uma das castas mais cultivadas no sul do país e
particularmente na zona da Península de Setúbal. Ao longo do tempo já teve
várias denominações: João de Santarém, Castelão Francês e o popularmente
divulgado Periquita. A Castelão desenvolve-se melhor em climas quentes e solos
arenosos e secos, pois quando é plantada em solos húmidos e férteis produz
vinhos de fraca qualidade. Os vinhos produzidos pela Castelão são
concentrados, aromáticos (framboesa e groselha) e com boas condições para

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envelhecer. A região da Península de Setúbal produz os melhores vinhos desta casta.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.
Abrolhamento: Temporão, com tendência para a rebentação múltipla.
Ramo jovem: aberto-achatado, com forte densidade de pelos prostrados e pigmentação
antociânica fraca, na orla.
Folha jovem: Amarela. Página inferior da 4.ª folha expandida com muito forte densidade de
pelos prostrados.
Flor: Hermafrodita.
Vigor: Forte.
Porte: Ereto.
Pâmpanos: Entre-nós, nós e gomos verdes.
Gavinhas: Comprimento médio. Distribuição regular descontínua, com fórmula 02.
Folha adulta: Pentagonal, média e sub-quinquelobada. Verde médio. Limbo irregular e
medianamente empolado. Dentes médios e convexos. Seio peciolar fechado a pouco aberto, em
lira. Página inferior com forte densidade de pêlos prostrados.
Cacho: Cónico-alado, médio e tochado. Pedúnculo curto.
Bago: Arredondado, médio e negro-azul. Película medianamente espessa e pruinada. Polpa não
corada, rija e suculenta. Pedicelo curto, com o bago bastante aderente.
Grainhas: Com tegumento duro.
Sarmentos: Elípticos, costado-estriados e amarelados.

Touriga Nacional
Propriedades da casta
Nome: Touriga Nacional
Tipo da casta: Tinta
Descrição: É uma casta nobre e muito apreciada em Portugal.
Inicialmente cultivada na região do Dão, rapidamente foi expandida à
zona do Douro para ser utilizada na produção de vinho do Porto.
Recentemente, os produtores descobriram o valor da Touriga Nacional
na produção de vinhos de mesa tintos e o seu cultivo foi alargado para
outras regiões como o Alentejo. É uma casta de pouca produção: possui
cachos abundantes, mas pequenos. Os bagos têm uma elevada
concentração de açúcar, cor e aromas. Os vinhos produzidos ou
misturados com a casta Touriga Nacional são bastante equilibrados,
alcoólicos e com boa capacidade de envelhecimento.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.

Ramo jovem: Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica generalizada, de média
intensidade e fraca densidade de pelos aplicados.

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Folha jovem: Amarela acobreada e com média pigmentação antociânica. Página inferior da
quarta folha expandida com forte pilosidade aplicada entre as nervuras, fraca sobre as
mesmas, não se notando pilosidade ereta.
Flor: Hermafrodita. Primeira inflorescência inserida a partir do 3.º nó, com duas a três
inflorescências por ramo e de curto comprimento.
Vigor: Médio a forte.
Pâmpanos: Verdes na face dorsal e ventral dos nós e entre-nós. Gomos com fraca pigmentação
antociânica.
Gavinhas: Longas. Distribuição regular descontínua com fórmula 02.
Folha adulta: Muito heterogénea e apresentando um grande polimorfismo, sendo a mais
característica: média a pequena, pentagonal e com cinco lóbulos. Página superior verde médio
de perfil irregular e médio empolamento. Limbo ligeiramente enrugado com ondulação
generalizada. Dentes curtos, aparecendo dentes côncavos, retilíneos, convexos e convexo-
côncavos. Seio peciolar pouco aberto a ligeiramente sobreposto, com a base em V. Seios
laterais superiores abertos em U. Nervuras principais com fraca pigmentação antociânica.
Página inferior com média pilosidade aplicada entre as nervuras, aparecendo sobre as mesmas
fraca pilosidade aplicada e ereta. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e com
média pilosidade aplicada.
Cacho: Pequeno e medianamente compacto. Pedúnculo longo e de fraca lenhificação
Bago: Médio, uniforme, de forma arredondada e elíptica curta e de secção transversal regular.
Epiderme negra-azul, de cor uniforme e com forte intensidade de pruína. Película espessa e hilo
pouco aparente. Polpa não corada, mole, suculenta e de sabor indefinido. Pedicelo curto e de
difícil separação.
Grainhas: Com forte dureza do tegumento.
Sarmentos: Achatados, costados e de cor arroxeada.

Trincadeira

Propriedades da casta:
Nome:Trincadeira
Tipo da casta: Tinta
Descrição: A Trincadeira é uma casta especialmente cultivada nas
regiões do Alentejo e do Douro (onde é designada por Tinta Amarela). É
uma casta que apresenta cachos médios e compactos e bagos médios e
arredondados. É sensível às doenças e à podridão (se os bagos apanharem
chuva apodrecem facilmente), por isso desenvolve-se melhor em climas
secos e muito quentes. Os vinhos produzidos são ricos em cor e aromas
(especialmente frutados e vegetais), ligeiramente alcoólicos e com boas
condições para o envelhecimento.

Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.

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Ramo jovem: Aberto; pigmentação antociânica na orla, de fraca intensidade; média densidade
de pêlos aplicados e nula densidade de pêlos erectos.
Folha jovem: Página superior amarela; média intensidade média da pigmentação antociânica das
seis primeiras folhas; página inferior com média densidade de pelos aplicados entre as nervuras
e fraca sobre estas; nula densidade de pelos eretos entre e sobre as nervuras.
Flor: Hermafrodita.
Vigor: Forte
Porte: Horizontal
Pâmpanos: Verdes nas faces dorsal e ventral dos entre-nós e nós; pigmentação antociânica dos
olhos nula.
Gavinhas: Comprimento curto; distribuição regular descontínua com fórmula 02
Folha adulta: Grande, limbo pentagonal com cinco lóbulos; página superior verde-claro, de
perfil irregular; médio empolamento; enrugada; ausência de ondulação do limbo entre as
nervuras principais; dentes grandes e médios em relação à largura da base, convexos; seio
peciolar com lóbulos sobrepostos, com a base em V e sem particularidade; seios laterais
superiores fechados com a base em V; nervuras principais da página superior sem pigmentação
antociânica, bem como as da página inferior; nervuras principais da página superior sem
pilosidade erecta; página inferior com média densidade de pêlos aplicados entre as nervuras e
nula densidade de pêlos erectos; página inferior com forte densidade de pêlos aplicados e
erectos das nervuras principais; pecíolo mais longo que a nervura principal mediana, com muito
fraca densidade de pêlos aplicados e nula densidade de pelos eretos.
Cacho: Pequeno, esgalhado, medianamente compacto; pedúnculo curto e de fraca lenhificação.
Bago: Pequeno, uniforme; forma arredondada; secção transversal regular; epiderme preta-
azulada, de cor uniforme; forte pruína; película de média espessura, hilo pouco aparente; polpa
não corada, mole, suculenta, sabor sem particularidades; pedicelo curto e de difícil separação.
Grainhas: Com média dureza dos tegumentos; peso de 100 grainhas muito elevado; 0,66 mm de
comprimento.
Sarmentos: Secção transversal elíptica; superfície estriada; cor castanho-avermelhado;
lentículas ausentes; nula densidade de pelos eretos dos nós e nula extensão da pilosidade ereta
dos entre-nós.

Sirah
Rendimento: Casta muito produtiva, mas para obter vinhos de qualidade, os
rendimentos devem permanecer baixos (30 a 40 hl./ha. – 5 a 6 ton./ha.).

Maturação: Tardia, muito semelhante à Cabernet Sauvignon.

Sensibilidade a doenças: É bastante sensível aos ácaros e à podridão


cinzenta, sobretudo no fim da maturação.

Cacho: Médio, compacto e cilíndrico.

Bago: Pequeno e elíptico a ovóide.

Viticultura – 2014/2015 Página 12 de 16


Película: Negra-azul, fina, mas resistente.
Polpa:
Cor: Não corada.
Consistência: Mole.
Particularidades do sabor: Nenhum.

1. Preenche as tabelas seguintes com base nas propriedades e características ampelográficas


das diferentes castas.

Tipos de castas Tipo de casta Ramo jovem Folha jovem Flor


Antão Vaz

Arinto

Fernão Pires

Síria

Alfrocheiro

Alicante Bouchet

Aragonez

Cabernet
Sauvignon

Castelão

Touriga Nacional

Trincadeira

Viticultura – 2014/2015 Página 13 de 16


Tipos de castas Porte Pâmpanos Gavinha
Antão Vaz

Arinto

Fernão Pires

Síria

Alfrocheiro

Alicante Bouchet

Aragonez

Cabernet Sauvignon

Castelão

Touriga Nacional

Trincadeira

Tipos de castas Folha adulta Cacho Bago


Antão Vaz

Viticultura – 2014/2015 Página 14 de 16


Arinto

Fernão Pires

Síria

Alfrocheiro

Alicante Bouchet

Aragonez

Cabernet Sauvignon

Castelão

Touriga Nacional

Trincadeira

Viticultura – 2014/2015 Página 15 de 16


Tipos de castas Grainhas Sarmentos Sensibilidade às
doenças e pragas
Antão Vaz

Arinto

Fernão Pires

Síria

Alfrocheiro

Alicante Bouchet

Aragonez

Cabernet Sauvignon

Castelão

Touriga Nacional

Trincadeira

Viticultura – 2014/2015 Página 16 de 16

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