Motores
Coordenação:
Já em comercialização
Hyundai apresenta
a nova Starex
A nova Hyundai Starex cumpre a anunciada renovação da marca sul coreana no
mercado dos comerciais, constituindo a sua mais recente aposta ao oferecer característi-
cas inovadoras, grande versatilidade e ao propor versões de 3 e 6 lugares com grande
conforto para os passageiros, e com enorme capacidade de carga.
O desenho da nova Starex foi pensado tendo em
vista uma grande eficácia aerodinâmica, mas não
perdeu o estilo musculado das anteriores gerações
e que caracteriza igualmente os últimos modelos da
Hyundai. Pormenor central da “personalidade” da
nova Starex é a grelha dianteira e os grandes faróis
que fluem de forma a integrarem-se no desenho
global da nova Starex e no desenho dos guarda-
lamas dianteiros. Este aspecto musculado estende-
se às cavas das rodas e ao desenho das janelas
laterais.
O amplo espaço interior foi conseguido graças
ao aumento das dimensões exteriores e ao apro-
veitamento do espaço. A nova Starex iguala ou
supera a concorrência do segmento em termos de
espaço no habitáculo. O interior da nova Starex é
mais espaçoso, ergonómico e melhor equipado que
o modelo que agora substitui. A nova Starex torna
a vida do condutor e passageiros mais fácil e mais
confortável, condição essencial num veículo de tra-
balho. A nova Hyundai Starex está equipada com o
novo motor 2.5 litros turbo-intercooler com permu-
tador de calor e injecção directa “common rail” de
segunda geração. Estas características permitem-
lhe debitar 136 CV às 3800 rpm e um binário de 343
Nm entre as 1750 e as 2500 rpm, valores que re-
velam uma grande capacidade de mobilidade,
mesmo em situações de carga plena. Com esta mo-
Luis Celínio
João Oliveira Lopes
Pinto Moreira
Nuno Antunes
torização, a nova Starex alcança os 167 km/h de
velocidade máxima dando o motor mostras de gran-
de suavidade e refinamento. A nova Starex já está
à venda com preços que começam nos 21.450 €
oferecendo 5 anos de garantia.
Ao Volante
Durante a apresentação à imprensa nacional ti-
vemos oportunidade de efectuar um pequeno per-
curso ao volante da nova Satrex, o suficiente para
ficarmos com a ideia de que a nova Hyundai oferece
um excelente comportamento em estrada, mesmo
com carga máxima, devido ao chassis totalmente
novo que incorpora à frente uma suspensão do tipo
McPherson de rodas independentes e um eixo rígi-
do com molas de lâminas progressivas. Esta confi-
guração permite a nova Starex exibir um excelente
comportamento com ou sem carga, mantendo ní-
veis de conforto elevados e óptima maneabilidade
em qualquer situação.
A tracção é feita às rodas traseiras para optimi-
zar a distribuição de peso e o equilíbrio dinâmico.
Apesar do poder demonstrado pelo novo motor 2.5
litros turbodiesel, a verdade é que o seu desempe-
nho não prejudica a sua capacidade de economizar
combustível. Com um consumo médio (em ciclo
combinado) de apenas 8,3 litros por cada 100 qui-
lómetros, a nova Starex permite uma autonomia
superior a 900 quilómetros.
Num ambiente semelhante ao de um veículo de
passageiros encontramos a regulação do volante
em altura, vidros eléctricos com função automática
para a janela do condutor, espelhos exteriores com
regulação eléctrica, painel de instrumentos com con-
ta-rotações, separação da zona de carga e de pas-
sageiros em metal (sólida) com janela para o inte-
rior, piso de carga protegido com vinil, ar condicio-
nado, fecho central de portas com imobilizador e
faróis de nevoeiro.
A GUARDA
12 de Novembro de 2009
15
Após mais um título
Patrão vence em Portalegre
Ano de “colheita” excep-
cional para Mário Patrão
que, após mais um título na-
cional na categoria de TT e
do 6º lugar com a Selecção
Nacional nos Mundiais de En-
duro da Figueira da Foz,
venceu a Baja de Portalegre,
o que acontece pela 4ª vez
na carreira do piloto de Seia.
De facto, o piloto da Suzuki
revelou-se, desde logo
como o grande candidato à
vitória, apesar da esperada oposição por parte de António Maio (ven-
cedor das duas últimas edições) e de Paulo Gonçalves.
Patrão deu o mote ao ser o mais rápido no Prólogo e não deu
hipóteses ao ser, sempre, o mais rápido em todos os parciais. Assim,
nunca chegou a ser verdadeiramente incomodado por uma concor-
rência que não esteve isenta de problemas. Graças ao melhor tempo
no Prólogo, o piloto conseguiu fugir do pó que a prova alentejana
prometia para o 2º dia – o dia grande - da competição.
Apesar do domínio, Mário patrão não esteve isento de problemas,
como ele próprio explica: “A Baja Portalegre é uma prova sempre
muito difícil, por ser muito longa e ao longo da qual tudo pode acon-
tecer. O início foi um pouco complicado – fiquei com os braços incha-
dos –, mas depois aqueci e fiquei bem. Depois da Zona de Assistência
1 fiquei sem travão de trás e só o consegui reparar na Zona de As-
sistência3. Nunca baixei o ritmo e dei sempre o máximo, apesar do
piso estar muito seco e escorregadio, o que dificultava a condução e
obrigava a uma atenção redobrada. O resultado é excelente, conse-
gui a minha quarta vitória nesta grandiosa prova, por isso estou muito
feliz”, explicou o vencedor.
Recorde-se que Mário Patrão já tinha conseguido o “tri” consecu-
tivo nesta mítica prova (2004 a 2006) juntando agora ao seu palma-
rés esta vitória que cobre de ouro um ano em “cheio”.
Após 25 anos de carreira
António Matias chega ao título
Após uma brilhante carrei-
ra de 25 anos consecutivos de
competição, António Matias
alcançou o 1º título absoluto
da sua vida ao conquistar a
vitória na Taça Nacional de
Autocross que terminou em
Murça no último fim-de-sema-
na de Outubro. António Mati-
as esteve presente nesta úl-
tima prova pontuável para a
Taça Nacional, ao volante do
Mitsubishi e estava ciente que bastava pontuar para chegar à vitória
final. No entanto, o piloto da Guarda, começou por fazer o melhor
tempo nos treinos demonstrando que não liderava por mero acaso.
Largando da pole-position, dominou os acontecimentos e obteve a
vitória na 1ª manga. Na 2ª manga as “coisas” complicaram-se já que
a caixa de velocidades traiu o piloto ficando sem 3ª. E, não conseguin-
do resolver o problema, foi com esta avaria que Matias lutou por um
bom resultado na última manga, o que veio a conseguir. Um 2º lugar
final em Murça, permitiu-lhe alcançar, como referimos, o título, que
no fundo premeia todo um esforço de uma já longa carreira. Quem
conseguiu sair de Murça com um pódio final foi outro piloto da Guarda.
Joaquim Frade foi para a derradeira prova da Taça Nacional ao volan-
te do BMW de António Matias já que o Lancia Delta de Frade tinha uma
avaria no turbo que não se resolveu a tempo do piloto lutar por um
lugar no pódio. Assim, e após algumas afinações no BMW adaptadas
a Joaquim Frade este alcançou um 5º lugar final em Murça (no con-
junto de todas as provas) o que lhe possibilitou chegar ao 3º lugar do
pódio final na Taça Nacional de Autocross 2009, uma competição que,
num ano muito complicado entre pilotos e Federação, acabou por sorrir
aos pilotos da Guarda.
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