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Escola Secundaá ria Dr.

Solano de Abreu
Ano lectivo 2009-2010

BIOLOGIA

Relatoá rio das actividades laboratoriais relativos:

 À observação de estomas;
 À ascensão da seiva xilémica;
 E à observação microscópica de tecidos
condutores em raízes, caules e folhas

Alexandra Ramos
10º A
Professora: Ana Margarida Bicho

17 De Maio de 2010
Escola Secundaá ria Dr. Solano de Abreu

IÍndice

INTRODUÇÃO 4

PROTOCOLO EXPERIMENTAL 9

Preparaçaã o temporaá ria de folha – observaçaã o de estomas 9

Ascensaã o de seiva xileá mica em cravos 9

Observaçaã o microscoá pica de tecidos condutores em raíázes e caules 10

RESULTADOS 11

Observaçaã o de estomas 11

Ascensaã o de seiva xileá mica em cravos 11

Observaçaã o microscoá pica de tecidos condutores em raíázes caules 12

DISCUSSÃO 13

CONCLUSÃO 14

BIBLIOGRAFIA 15

Livros 15

Sites 15

Biologia e Geologia 10º Ano 2


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Biologia e Geologia 10º Ano 3


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Introduçaã o

As plantas saã o seres pluricelulares complexos que necessitam de transportar


substaâ ncias, como sais minerais, aá gua, etc., ateá aà s folhas para garantir formaçaã o de
compostos orgaâ nicos – síántese de mateá ria orgaâ nica – para a sua sobreviveâ ncia.
As plantas estaã o dividas, preferencialmente, em dois tipos:
→ As plantas avasculares, como por exemplo Ptetidoá fita, que saã o
plantas mais simples;
→ As plantas vasculares, como por exemplo Gimnospeá rmicas, que
saã o plantas mais evoluíádas.

No entanto soá nas plantas mais complexas e evoluíádas, existe um sistema de


transporte, distribuíádo pelos diferentes oá rgaã os da planta.

EÍ na epiderme das folhas que existe um oá rgaã o responsaá vel pelas trocas gasosas
entre a planta e o meio exterior (atmosfera) – o estoma (fig.1) – que controla e
permite que a entrada e saíáda de oxigeá nio (O 2) e dioá xido de carbono (CO 2) que saã o
utilizados na fotossíántese, se processe com eficaá cia.
O estoma eá uma pequena abertura, como
jaá referido, localizado na epiderme da
folha e eá constituíádo por um ostíáolo e por
ceá lulas de guarda que se manteá m unidas
nos extremos.
A abertura ou fecho do estoma eá
condicionado pelo níável de turgesceâ ncia
das ceá lulas de guarda, tendo em conta
vaá rios factores como as concentraçoã es de
CO2, temperatura, luz e a concentraçaã o de
potaá ssio (K+) .
Figura 1| Estoma

A grande parte de aá gua absorvida (cerca de 99%) pela raiz eá perdida sob a forma
de vapor, atraveá s das folhas. Todavia, esta perda vai ser substituíáda por outra aá gua
juntamente com sais minerais num ciclo de vasos que se estende por toda a planta,
desde a raiz, passando pelo caule ateá aà s folhas. Este sistema de vasos denomina-se
xilema; existe outro ainda denominado floema, onde haá o movimento da aá gua e
solutos orgaâ nicos que se deslocam das folhas para outros oá rgaã o das plantas.
A estes movimentos de aá gua e solutos, tanto no xilema como no floema saã o
chamados de translocação.

O xilema (fig.2), tambeá m conhecido por


tecido traqueano ou lenho, eá um tecido de
plantas vasculares que estaá especializado no
transporte de aá gua e sais minerais
absorvidos no solo pela raiz e eá onde circula
a seiva bruta.

EÍ constituíádo por quatro tipos de ceá lulas:


Figura 2| Xilema

Biologia e Geologia 10º Ano 4


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 Elementos condutores
Saã o ceá lulas mortas, nas quais circulam a aá gua e sais minerais. Podem ser
divididos em dois tipos: tracoá ides e elementos de vasos;

. Os tracoá ides (fig.3) saã o ceá lulas longas e extremidades afiladas, que
contactam entre si, formando tubos que permitem a passagem de aá gua e
sais minerais.

Figura 3| Tracoá ide

. Os elementos de vasos (fig.4) saã o ceá lulas vasculares com diaâ metro superior
aos tracoá ides. Saã o resultado de ceá lulas mortas que perderam as paredes
transversais e as paredes laterais apresentam espessamento de lenhina, que
confere rigidez.

Figura 4| Tracoá ide

 Fibras Lenhosas
Saã o constituíádas por ceá lulas mortas cujas paredes saã o espessas devido aà
deposiçaã o de lenhina e desempenham funçoã es de suporte (fig.5).

 Pareâ nquima lenhoso


EÍ um tecido formado por ceá lulas vivas, pouco diferenciadas, que
desempenha importantes actividades metaboá licas nas plantas – como a
fotossíántese e o armazenamento de substaâ ncias. Estas saã o as uá nicas ceá lulas
vivas do xilema e desempenham funçoã es de reserva (fig.6).

Biologia e Geologia 10º Ano 5


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O floema (fig.5), tecido crivoso ou líáber, eá um tecido condutor


especializado no transporte das substaâ ncias elaboradas (aá gua e
substaâ ncias orgaâ nicas), sendo formando, como no xilema, por
quatro tipos de ceá lulas:

 Ceá lulas dos tubos crivosos


Saã o ceá lulas especializadas e ligadas entre si e cujas
paredes de contacto puíássem uma seá rie de orifíácios que
se assemelham a um crivo. As ceá lulas dos tubos crivosos
saã o vivas, mas perderam muitos dos seus organelos.
Figura 5| Floema

 Ceá lulas de companhia


Situam-se junto dos tubos crivosos com os quais teâ m ligaçoã es
citoplasmaá ticas, ajudando-os no seu funcionamento. Saã o ceá lulas vivas que
possuem nuá cleo e os restantes organelos.

 Fibras
Teâ m comprimento variaá vel, desempenham funçaã o variaá vel e saã o ceá lulas
mortas.

 Pareâ nquima
Como no xilema, eá formado por ceá lulas vivas e tem funçaã o de reserva.

Figura 6| Circulaçaã o do floema e xilema e observaçoã es nas principais partes da planta.

Biologia e Geologia 10º Ano 6


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Transporte no xilema

A aá gua e ioã es minerais, uma vez chegados ao xilema fazem parte da constituiçaã o da
seiva bruta para, agora, ser distribuíáda pela planta.
Uma vez as substaâ ncias dissolvidas na aá gua saã o transportadas por transporte
passivo, o fluxo da seiva eá bastante raá pido e pode alcançar boas alturas.
O movimento de ascensaã o de aá gua envolve forças fíásicas, existindo outros factores
que interveâ m com o fenoá meno.

Hipoá tese da pressaã o radicular

A ascensaã o de aá gua no xilema pode ser explicado pela pressaã o a níável da raiz,
graças aá existeâ ncia de pressoã es osmoá ticas. Existe uma acumulaçaã o de ioã es nas
ceá lulas da raiz, e consequentemente a aá gua entra para a planta. A acumulaçaã o de
aá gua nos tecidos provoca uma pressaã o na raiz que força a aá gua a subir no xilema.
Em algumas ocasioã es, a pressaã o eá taã o elevada
que a aá gua eá forçada a subir ateá aá s folhas
onde eá libertada em forma líáquida – a este
fenoá meno chamamos de gutaçaã o.

Outra ocasiaã o, eá quando existe um corte na


planta e a aá gua sai na zona desse mesmo
corte – a exsudaçaã o.
Figura 7| Exemplo de gutaçaã o

Hipoá tese da Tensaã o-Coesaã o-Adesaã o

Biologia e Geologia 10º Ano 7


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As plantas absorvem uma grande quantidade de aá gua atraveá s do sistema radicular,


mas, tambeá m perdem bastante aá gua durante a transpiraçaã o.
A quantidade de aá gua perdida pela planta varia ao longo do dia, esta diferença
ocorre, devido aá diferença de temperaturas do ambiente exterior: durante o dia,
devido aá s altas temperaturas que se fazem sentir, a transpiraçaã o eá mais intensa e
excede a intensidade de absorçaã o de aá gua a níável radicular. Durante a noite essa
transpiraçaã o diminui e os estomas fecham, neste caso, a planta repoã em a
quantidade de aá gua perdida e, por vezes, absorve mais do que perdeu.
Esta eá a hipoá tese mais actual e mais aceite para explicar a translocaçaã o xileá mica
nas plantas.

Figura 8| Hipoá tese Tensaã o-


Coesaã o-Adesaã o
Transporte no floema

O fluxo xileá mico assegura o transporte de aá gua e de sais minerais ateá aà s folhas ateá
aà s folhas, para se produzirem substaâ ncias orgaâ nicas provenientes do processo da
fotossíántese.
No entanto, a fotossíántese naã o ocorre em todas as ceá lulas da planta, e assim as
substaâ ncias orgaâ nicas precisam de ser transportadas para os restantes oá rgaã os, e
saã o transportadas atraveá s do floema.
A seiva elaborada (floeá mica) diferente da seiva bruta porque conteá m produtos
resultantes da fotossíántese.
A translocaçaã o floeá mica estaá ligada com a actividade das ceá lulas vivas do floema.

Hipoá tese do fluxo de massa

Esta hipoá tese foi proposta por Muü nch em 1930.


De acordo com esta hipoá tese, a sacarose desloca-se atraveá s dos vasos crivosos,
atraveá s de ligaçoã es citoplasmaá ticas, desde as fontes de produçaã o, folhas e oá rgaã os de
reserva, ateá aos locais de utilizaçaã o que saã o tecidos ou oá rgaã os,
Este tipo de transporte de substaâ ncias contidas no floema naã o implica qualquer
gasto de energia. Poreá m, a passagem de sacarose das ceá lulas das folhas para as
ceá lulas de companhia tem gasto de energia pois ocorre por transporte activo.
O mecanismo do fluxo de pressaã o eá um exemplo de "deslocaçaã o em massa" na qual
a sacarose eá “arrastada” pela aá gua. O movimento eá provocado pela diferença de
pressaã o no floema entre o local onde existe sacarose em elevada concentraçaã o – no
local de produçaã o – e o local onde existe baixa concentraçaã o – local de consumo.
O transporte pode ocorrer em qualquer sentido, dependendo das necessidades
metaboá licas das diferentes componentes das plantas em determinado momento.

Biologia e Geologia 10º Ano 8


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Figura 9| Hipoá tese proposta por Muü nch – Fluxo de massa

Protocolo experimental

Preparaçaã o temporaá ria de folha – observaçaã o de estomas

Material necessário

→ Microscoá pio oá ptico;


→ Laâ minas;
→ Lamelas
→ Pinça
→ Agulha de dissecçaã o
→ Conta-gotas
→ Folha de planta

Procedimento

1. Com o auxíálio da pinça e da agulha de dissecçaã o, destacou-se um fragmento


da epiderme da folha;
2. Na laâ mina, colocou-se o fragmento da epiderme da folha, colocou-se uma
gota de aá gua e com ajuda da agulha de dissecçaã o, cuidadosamente, cobriu-se
com uma lamela;

Biologia e Geologia 10º Ano 9


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3. Observou-se a preparaçaã o ao microscoá pio e esquematizou-se a sua


observaçaã o e resultados.

Ascensaã o de seiva xileá mica em cravos

Material necessário:

→ Tinta permanente azul


→ Cravos Brancos
→ AÍ gua ( ≈300 ml)
→ Balaã o de Erlenmeyer

Procedimento:
1. Colocou-se corante azul dentro de um balaã o de Erlenmeyer;
2. Juntou-se aá gua aá tinta permanente azul ateá perfazer, sensivelmente ≈ 300
ml;
3. Faz-se um corte na diagonal, no caule do cravo.
4. Inseriu-se o cravo dentro do balaã o de Erlenmeyer;

Observaçaã o microscoá pica de tecidos condutores em raíázes e


caules
Material necessário:
→ Microscoá pio oá ptico
→ Preparaçoã es definitivas de vasos lenhosos e tubos crivosos do caule
→ Laá pis, borracha e folhas de desenho

Procedimento:
1. Observou-se ao microscoá pio as preparaçoã es definitivas indicadas.
2. Desenhou-se as suas observaçoã es e resultados.
3. Com a ajuda da professora, localizou-se os tecidos condutores nos
diferentes oá rgaã os vegetais.

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Resultados

Observaçaã o de estomas

1. 4.
2. 5.
3. 6.

Ascensaã o de seiva xileá mica em cravos

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Observaçaã o microscoá pica de tecidos condutores em raíázes caules


Vasos lenhosos

1.

Tubos crivosos do caule

1.
2.

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Discussaã o

Na actividade experimental da observaçaã o de estomas podemos confirmar a


existeâ ncia de ostíáolos, ceá lulas-guarda e alguns outros componentes como
cloroplastros e ceá lulas companhia (aà sua volta, no exterior) na epiderme da folha
de planta. Podemos observar tambeá m que estavam abertos, o que sugere a troca de
gazes como CO2 ou a entrada/saíáda de aá gua no estoma.

Na actividade praá tica dos cravos, podemos comprovar a ascensaã o de seiva xileá mica,
uma vez que os cravos se encontravam brancos e uma semana depois, as pontas
das peá talas estavam azuladas.
Com esta actividade podemos comprovar a teoria da hipoá tese tensaã o-coesaã o-
adesaã o, visto que, com a transpiraçaã o que a planta sofre vai exercer uma pressaã o no
local do corte (caule) o que vai requerer uma reposiçaã o da aá gua perdida.
Assim, o cravo foi buscar a aá gua em soluçaã o com a tinta azul o que nos permitiu
observar o resultado.
Os resultados seriam mais evidentes se estivessem mais tempo dentro da soluçaã o
com a tinta azul permanente e houvesse mais factores a contribuíárem para a
ascensaã o de seiva como colocarmos o recipiente e o cravo num local com maior luz.

Com a observaçaã o microscoá pica de tecidos condutores em raíázes e caules, podemos


ver como saã o constituíádos e a sua forma.
Na observaçaã o do floema podemos ver a forma afunilada, a sugerir forma de tudo e
as ceá lulas de companhia aà sua volta.
Jaá observaçaã o do xilema, podemos observar como o xilema eá maior do que as
ceá lulas em seu redor, o que nos permitiu identifica-las com sucesso.

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Conclusaã o

Com estas actividades laboratoriais podemos confirmar algumas hipoá teses e


assuntos abordados na sala de aula relacionados com os estomas, xilema e floema.
As actividades foram bem sucedidas conseguindo sempre atingir os seus objectivos
e observaçaã o de resultados.
Na observaçaã o de estomas podemos ser com sucesso as suas caracteríásticas, sendo
os principais focos o ostíáolo e as ceá lulas guarda.
Na experieâ ncia com o corte transversal no cravo, podemos observar a teoria da
tensaã o-coesaã o-adesaã o que confirma a transpiraçaã o da planta, a reposiçaã o de aá gua
perdida e, o principal, a ascensaã o de seiva floeá mica.
Por fim, com a observaçaã o microscoá pica de tecidos condutores, podemos ver o
xilema e floema e as duas principais caracteríásticas.

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Bibliografia

Livros:
MARTINS, Pedro; MATIAS, Osoá rio; “Biologia 10”; 1ª Ediçaã o; Areal Editores; Porto;
2009, pp. 109-122.

Sites

http://www.cientic.com/

http://nunocorreia.terapad.com/index.cfm?fa=contentGeneric.cwcinbxecjhmlkzk

http://www.notapositiva.com/dicionario_biologia/estomas.htm

http://pt.shvoong.com/exact-sciences/biology/1955364-xilema-floema-tecidos-
condutores/

http://www.mundovestibular.com.br/articles/690/1/TRANSPORTE-DA-SEIVA---
XILEMA-E-FLOEMA-/Paacutegina1.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Seiva_bruta

http://www.infopedia.pt/$hipotese-do-fluxo-de-massa

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