Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
TERESINA-PIAUÍ
2016
Formatted: Left
1
TERESINA-PIAUÍ
2016
2
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof.(a) Vitória Josefina Rocha D’almeida Mota
________________________________________
Prof(a)
Instituição
________________________________________
Prof(a)
Instituição
3
RESUMO
ABSTRACT
This monograph aims to clarify the slave labor in Brazil in the light of the fundamental
principles of Human Rights. After more than one hundred and twenty years of the
abolition of slavery, one can still find countless proven cases of companies that
disregard the Federal Constitution of 1988 and the fundamental principles, placing
workers in inhuman conditions. It also discusses how international human rights
treaties can integrate with Brazilian legislation and its hierarchy in relation to other laws,
as well as the need for a better application of national laws and the need for changes
in the public policies for an effective fight against slave labor. It also analyzes a
concrete case when Brazil for the first time in front of the Inter-American Commission
of Human Rights assumed that there were cases of forced labor in national territory. It
seeks to a greater discussion with society, Non-Governmental Organizations and the
public power in search of solutions for the eradication of slave labor in the national
territory, and if the solutions already underway are having satisfactory and expected
results. In addition to analyzing how the friendly solution in front of the Inter-American
Commission on Human Rights led to the creation of numerous social front projects to
combat slave labor.
Formatted
SUMÁRIO
Formatted: TOC Heading
Formatted: Font: 16 pt, Not Bold, Font color: Text 1
Formatted: Font: (Default) +Headings (Cambria), 14 pt,
Not Bold
INTRODUÇÃO ............................................................................................................6
1 TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL ....................................................................... 9
1.1 Conceito de trabalho escravo no Brasil ................................................................. 9
1.2 O trabalho escravo na constituição federal da república brasileira .....................13
1.3 A legislação e convenções sobre o trabalho escravo .......................................... 14
2 DIREITOS HUMANOS NO BRASIL ....................................................................... 17
2.1 Conceito de direitos humanos ............................................................................. 18
2.2 A hierarquia dos tratados internacionais de direitos humanos ............................20
2.3 Principais tratados e convenções internacionais de direitos humanos sobre o
trabalho escravo ........................................................................................................ 22
3 FORMAS DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO .......................................... 28
3.1 Principais formas de combate ao trabalho escravo no Brasil ..............................28
3.2 Caso concreto ..................................................................................................... 31
3.3 Entraves ao combate do trabalho escravo ..........................................................34
CONCLUSÃO............................................................................................................ 38
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39
Formatted: Font: (Default) Arial, 12 pt
6
INTRODUÇÃO....................................................................................................
1. TRABALHO ESCRAVO..................................................................................
2. DIREITOS HUMANOS......................................................................................
4. CONCLUSÃO............................................................................................
5. REFERÊNCIAS..............................................................
feito uma análise acerca do trabalho escravo no Brasil, bem como à legislação atinente
ao tema, no capítulo 2 far-se-á uma abordagem sobre os Direitos Humanos e os
tratados sobre o tema, já o 3º capitulo se propõe a analisar as forma de combate ao
trabalho escravo, e as maiores dificuldade para sua redução.
[...] em muitos casos, o escravo grego, por exemplo, tinha situação melhor
que a dos explorados da modernidade, uma vez que possuía roupas,
alimentação e moradia, enquanto o atual explorado, além de igualmente não
possuir liberdade, não tem sequer o acesso às suas necessidades básicas.
A sociedade, quando escravocrata, reconhece a necessidade de escravos
para a sua sobrevivência, enquanto em uma sociedade democrática,
baseada na liberdade de trabalho, a existência de trabalho escravo é uma
amostragem inequívoca de sua ruína
brasileira
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição
2.2 A hierarquia dos tratados internacionais de direitos humanos Formatted: Heading 1, Left
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por
três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004) (Atos aprovados na forma deste parágrafo)
b) qualquer trabalho ou serviço que faça parte das obrigações cívicas normais
dos cidadãos de um país plenamente autônomo;
A partir da Declaração, pode-se dizer que o ser humano começou a ter voz
no plano internacional, com uma Declaração realizada e idealizada na
perspectiva dos governados.
A Declaração estabeleceu uma gama completa de direitos aplicáveis a todos
os povos do mundo. A autoridade suprema deixava de ser a vontade do
soberano ou as “razões de Estado” para passar a ser a qualidade de
humanidade que todos os povos do mundo têm em comum.
O Preâmbulo já coloca a dignidade da pessoa humana como fundamento da
liberdade, da justiça e da paz no mundo. Em seguida, estabelece como
direitos as necessidades essenciais que todos os indivíduos têm,
independentemente das diferenças entre eles.
A Comissão não tem função jurisdicional, mas exerce uma enorme influência
sobre os países-membros. É ela que recebe as denúncias de violações que
lhe são apresentadas pelas vítimas ou por quaisquer pessoas ou
organizações não governamentais, contra atos que violam os direitos
fundamentais por parte dos Estados ou que não tenham encontrado
reconhecimento ou proteção por parte dos mesmos Estados. Tal fato faz com
que a Comissão tenha uma função, nesta área, semelhante à atuação do
Ministério Público.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos processa essas denúncias,
e, após examiná-las e admiti-las, faz recomendações aos Estados. Ao final,
30
De 1995 até 2005, 17.983 pessoas foram libertadas em ações dos grupos
móveis de fiscalização, integrados por auditores fiscais do Trabalho,
procuradores do Trabalho e policiais federais. No total, foram 1.463
31
concluir...
Saiba seus Direitos, Tudo sobre trabalho escravo. Acesso em 14 de outubro de 2017
às 18:45 <http://www.saibaseusdireitos.org/>
PIOVESAN, Flávia Direitos humanos e o direito constitucional. 14. ed., rev. e atual.
– São Paulo: Saraiva, 2013.