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O AMBIENTE E AS DOENÇAS DE TRABALHO

1. Confrontem o art. 196 da Constituição Federal com o texto da Judicialização


das políticas de assistência farmacêutica: O caso do Distrito Federal e o
Financiamento das ações de saúde presentes no caderno/apostila, e
respondam: se é possível atender ao comando constitucional (dado no
artigo 196) e se o mesmo é justo?

A Constituição Federal do Brasil, em seu art. 196, não define o termo saúde,
mas o estabelece como um direito coletivo e universal. Tal direito é ao mesmo
tempo uma obrigação do Estado. Desta forma, esse dispositivo determina que
o Estado possua o dever de garantir um acesso universal e igualitário à saúde,
entendida de modo amplo e não apenas nas situações de doença,
assegurando a dignidade e o bem estar do indivíduo.

A Constituição Federal do Brasil, em seu art. 196 é justa, porém o modelo de


gestão e atendimento do SUS, não tem sido eficiente no cumprimento deste
artigo, em muitas vezes deixando a desejar principalmente com os que mais
necessitam.

Com o atual modelo do SUS não é possível cumprir a Constituição. As


arrecadações com impostos batem recordes anos após anos, porém no Brasil
existe uma aguda falta de caráter dos legisladores na aplicação dos recursos
públicos destinados ao SUS. Estes são desviados ou mal aplicados tornando o
que é do cidadão por direito, uma coisa inviável. Os interesses financeiros de
entidades privadas ainda agravam ainda mais a situação. As mesmas ficam com
partes rentáveis do sistema, no comercio de medicamentos enquanto
que poderia se investir em políticas de prevenção gerando assim o aumento
dos recursos para se investir no atendimento dos menos favorecidos. As
secretarias Estaduais e Municipais de saúde não cumprem as
obrigatoriedades de investimentos em saúde necessários e em assistência
farmacêutica conforme determina a Constituição.

Nós sabemos que em nosso país o acesso a saúde publica é precário, e


vemos que muitas pessoas esperam anos na fila do SUS para um transplante e
as vezes acabam morrendo sem a chance de realização do mesmo. Contudo
ainda que se tenha destinado repasses altos para a saúde o que vemos é a má
distribuição e aplicação destes recursos no âmbito do SUS, sem uma
fiscalização eficientes desses repasses.

Hoje a existência de filas e corredores lotados é resultado desta incapacidade


de suportar a demanda devido a má administração dos recursos existentes
onde os investimentos são pontuais e não universais focando apenas em
algumas parcelas da sociedade, as mais vulneráveis. Desta forma para que a
saúde caminhe rumo à universalização no atendimento público é necessário
um aperfeiçoamento urgente, onde o governo se preocupe realmente em
investir no SUS, visando garantir essa integralidade, universalidade e
unicidade.

Mesmo considerando as dimensões regionais haverá de padronizar o modelo


de forma que o estado fiscalizasse a aplicação das verbas, assim que fossem
disponibilizadas aos programas, não após anos através de denúncias ou
descobrimento de fraudes, onde cabe também á sociedade civil, pois o dever
de fiscalizar não é restrito somente ao estado.

Com isso conclua-se que é possível atender ao comando constitucional,


utilizando os recursos disponíveis com racionalidade promovendo, assim, mais
saúde para a população aliada a um bom gerenciamento sob a perspectiva de
chegar ao foco do problema, e não nas consequências trazidas pelo mesmo,
organizando desta forma a estrutura do sistema, continuamente, visando
prioritariamente ter estratégias eficazes para refletir na modificação do atual
cenário, deixando de financiar o sistema privado, alocando os recursos
corretamente no setor público. Para isto ocorrer deve existir a essencial e
efetiva participação da sociedade neste debate junto aos gestores, pois esse é
o público alvo da discussão, devendo intervir ativamente na modificação dessa
gestão para uma construção conjunta desse sistema para que permita este
livre acesso (á saúde) a todos.

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