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Exercı́cio 1.
Consideremos o espaço euclidiano R2 . Sendo u = (1, 2) e v = (−1, 1) em R2 determine um vetor w desse
espaço tal que hu, wi = −1 e hu, vi = −1.
Solução 1.
Consideremos w = (x, y) tal que hu, wi = −1 e hv, wi = −1
x + 2y = −1
−x + y = −1
1
portanto x = 3
e y = − 23 .
Exercı́cio 2.
Sejam u e v vetores de um espaço euclidiano tais que kvk = 1, kuk = 1 e ku − vk = 2. Determinar hu, vi.
Solução 2.
4 = hu − v, u − vi = hu, ui − hu, vi − hv, ui + hv, vi = 1 − 2 hu, vi + 1
Portanto
hu, vi = −1
Exercı́cio 3.
Num espaço vetorial euclidiano provar que kuk = kvk ⇔ hu + v, u − vi = 0.
Solução 3.
Observe que
hu + v, u − vi = hu, ui − hu, vi + hv, ui − hv, vi = hu, ui − hu, vi + hu, vi − hv, vi = hu, ui − hv, vi
1
Exercı́cio 4.
Sejam u = (x1 , x2 ) e v = (y1 , y2 ) vetores em R2 . Para que valores de t ∈ R a função hu, vi = x1 y1 + tx2 y2
é um produto interno sobre R2 .
Solução 4.
Exercı́cio 5.
Sejam u = (x1 , x2 ) e v = (y1 , y2 ) vetores em R2 . Mostrar que hu, vi = x1 y1 − 2x1 y2 − 2x2 y1 + 5x2 y2
define um produto interno sobre R2 . Determinar a norma de u = (1, 2) em relação ao produto interno usual
e também em relação ao produto definido nesse exercı́cio.
Solução 5.
• hx, yi = x1 y1 − 2x1 y2 − 2x2 y1 + 5x2 y2
hy, xi = y1 x1 − 2y1 x2 − 2y2 x1 + 5y2 x2
• hx, xi = 0 ⇔ x = 0
p √
Com produto interno usual temos kuk = hu, ui = 5 e em relação ao produto definido no exercı́o
temos hx, xi = 1 + 5(4) = 21
Exercı́cio 6.
Sendo V = M2 (R), mostre que hA, Bi = traço(B t A) define um produto interno sobre V . Calcule
hA, Bi, kAk, kBk se
0 1 1 0
A= , B= .
1 1 0 0
Solução 6.
1 0 0 1
hA, Bi = tr =0
0 0 1 1
s
√
p 0 1 0 1
kAk = hA, Ai = tr = 3
1 1 1 1
s
p 1 0 1 0
kBk = hB, Bi = tr =1
0 0 0 0
Exercı́cio 7.
Em cada um dos itens abaixo determinar d(u, v).
2
c) V = M2 (R), com produto interno hA, Bi = traço(At B),
1 2 1 2
u= v= .
4 5 0 0
Solução 7.
p √
1. d(u, v) = ku − vk = hu − v, u − vi = 2.
qR 1
2 2 dt =
1 2
1
227
2. d(u, v) = ku − vk = 1 − 4 t − 3t =
0
1 − 4
t − 3t 240
0 0 2
3. d(u, v) = ku − vk =
4
5 5
−1 −1 −1
v
0 4 −1 0 0 2
u
u √
d(u, v) = ttr 0 5 −1 4 5 5 = 73
u
2 5 −1 −1 −1 −1
Exercı́cio 8.
2 2 1
Sejam hu, vi o produto interno euclidiano em R gerado por e u = (2, 1), v = (−1, 1), w =
1 1
(0, −1). calcule as expressões dadas:
(a) hu, vi
(b) hv, wi
(c) hu + v, wi
(d) ||v||
(e) d(v, w)
Solução 8.
(a) -5
(b) 1
(c) -7
(d) 1
(e) 1
(f) 1
3
Exercı́cio 9.
Sejam hu, vi o produto interno usual em R2 e u = (3, −2), v = (4, 5), w = (−1, 6). Verifique as expressões
dadas
Solução 9.
Todas essas propriedades seguem diretamente da definição de produto interno.
Exercı́cio 10.
Mostre que vale a identidade dada com vetores de qualquer espaço com produto interno
Solução 10.
Exercı́cio 11.
Consideremos em P2 (R) o produto interno dado por
Z 1
hf (t), g(t)i = f (t)g(t)dt
2
Nessas condições, para que valor de m temos que f (t) = mt2 − 1 é ortogonal a g(t) = t?
Solução 11.
Basta solucionar a equação
mt2 − 1, t = 0
i.e.
3 15
− m=0
2 4
Exercı́cio 12.
Consideremos em P2 (R) o produto interno dado por
Z 1
hf (t), g(t)i = f (t)g(t)dt
2
Nessas condições, para que valor de m temos que f (t) = mt2 − 1 é ortogonal a g(t) = t?
4
Solução 12.
Basta solucionar a equação
mt2 − 1, t = 0
i.e.
3 15
− m=0
2 4
Exercı́cio 13.
Verifique que os vetores
−3 4 4 3
v1 = , , 0 , v2 = , ,0
5 5
, v3 = (0, 0, 1)
5 5
formam uma base ortonormal de R3 como o produto interno euclidiano. Depois, em cada parte, expresse o
vetor dado como uma combinação linear de
(c) ( 71 , −3 , 5)
7 7
Solução 13.
(a) −7/5v1 + 1/5v2 + 2v3
2 Algoritmo de Gram-Schmidt
Exercı́cio 14.
Determinar a projeção ortogonal do vetor (1, 1, 0, −1) ∈ R4 sobre o subespaço
W = {(x, y, z, t) | x − y − z = 0, z − 2t = 0}.
Solução 14.
Observar que W = 1, 0, 1, 21 , 0, 1, −1, − 21 usemos o processo Gram-Schmidt para achar uma base
1
w1 = 1, 0, 1,
2
0, 1, −1, − 12 , 1, 0, 1, 12
1 1
w2 = 0, 1, −1, − −
1, 0, 1,
1, 0, 1, 12 , 1, 0, 1, 12
2 2
1 −5/4 1 5 4 2
w2 = 0, 1, −1, − − 1, 0, 1, = , 1, − , −
2 9/4 2 9 9 9
5
Portanto, se u = (1, 1, 0, −1),
(1, 1, 0, −1), 1, 0, 1, 21 (1, 1, 0, −1), 59 , 1, − 94 , − 92
1 5 4 2
projW (u) =
1, 0, 1, +
5 , 1, − , −
1, 0, 1, 12 , 1, 0, 1, 12 , 1, − 94 , − 29 , 59 , 1, − 94 , − 92
2 9
9 9 9
−1/2 1 16/9 5 4 2 26 8 46 23
projW (u) = 1, 0, 1, + , 1, − , − = , ,− ,−
9/4 2 14/9 9 9 9 63 7 63 63
Exercı́cio 15.
Determinar a projeção ortogonal de f (t) = 2t − 1 ∈ P2 (R) sobre o sub-espaço U = [t], em relação ao
produto interno usual.
Solução 15.
R1
h2t − 1, ti 0
(2t − 1)tdt 5
projU (f (t)) = t= R1 t= t
ht, ti t2 dt 2
0
Exercı́cio 16.
Determinar a projeção ortogonal de u = (1, 1) sobre o sub-espaço V = [(1, 3)] do R2 .
Solução 16.
h(1, 1), (1, 3)i 2
projV (u) = (1, 3) = (1, 3)
h(1, 3), (1, 3)i 5
Exercı́cio 17.
0 1 1 0 x y
x + y − z = 0 , determine
Sendo V = M2 (R) e A = , B= . Se W =
1 1 0 0 z t
uma base ortonormal para W .
Solução 17.
0 0 1 0 0 1
Observemos que W = , , , para calcular usemos o processo de Ortogonalização de
0 1 1 0 1 0
Gram-Schmidt, logo a base ortonormal é {w1 , w2 , w3 }, onde
0 0
w1 =
0 1
1 0 1 0 0 0 0 0 1 0
w̃2 = − , =
1 0 1 0 0 1 0 1 1 0
1 0
√
w̃2 1 0 1/√2 0
w2 = =
1 0
= 1/ 2 0
kw̃2 k
1 0
√ √
0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1/√2 0 1/√2 0
w̃3 = − , − , =
1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1/ 2 0 1/ 2 0
0 1 1/2 0 −1/2 1
= − = .
1 0 1/2 0 1/2 0
−1/2 1 " #
w̃3 1/2 0 − √16 √26
w3 = =
−1/2 1
= √1
.
kw̃3 k 6
0
1/2 0
6
Exercı́cio 18.
Ortonormalizar a base u1 = (1, 1, 1), u2 = (1, −1, 1), u3 = (−1, 0, 1) do R3 pelo processo de Gram-
Schmidt.
Solução 18.
A base é {w1 , w2 , w3 }, onde
u1 (1, 1, 1)
w1 = = √ .
ku1 k 3
1
w̃2 = u2 − hu2 , w1 i w1 = (1, −1, 1) − (1, 1, 1) = (2/3, −4/3, 2/3).
3
w̃2 (2/3, −4/3, 2/3) 1
w2 = = √ = √ (1, −2, 1).
kw̃2 k 2 6/3 6
w̃3 = u3 − hu3 , w1 i w1 − hu3 , w2 i w2 = (−1, 0, 1)
w̃3 −1, 0, 1)
w3 = = √ .
kw̃3 k 2
Exercı́cio 19.
Em P2 (R) com o produto interno usual, ortonormalizar a base {1, 1 + t, 2t2 }. Achar o complemento
orthogonal do subespaço W = [5, 1 + t].
Solução 19.
A base ortonormal é {w1 , w2 , w3 }, onde
w1 = 1
3 1
w̃2 = 1 + t − h1 + t, 1i · 1 = 1 + t − = − + t.
2 2
w̃2 t − 12 √ 1
w2 == 1 = 2 3(t − )
kw̃2 k kt − 2 k 2
2
2 2 1 1 2 3 1/6 1
w̃3 = 2t − 2t , 1 · 1 − 2t , − + t − + t = 2t − − − +t
2 2 2 1/12 2
1 w̃3
w̃3 = − − 2t + 2t2 . w3 = .
2 kw̃3 k
Para o W ⊥ , consideremos p(t) = a + bt + ct2 tal que
hp(t), 5i = 0
hp(t), 1 + ti = 0
logo
5 5
5a + b + c = 0
2 3
3 5 7
a+ b+ c=0
2 6 12
assim
2
b = − a , c = −4a
3
portanto
W ⊥ = p(t) = a + bt + ct2 : hp(t), 5i = 0, hp(t), 1 + ti = 0
7
⊥ 2 2
W = p(t) = a + bt + ct : b = − a , c = −4a, a ∈ R
3
⊥ 2 2
W = 1 − t − 4t
3
Exercı́cio 20.
R π {1, cos(x), cos(2x), cos(3x), . . . } é um conjunto ortogonal em C[0, π] usando o produto interno
Mostre que
hf, gi = 0 f (x)g(x)dx.
Solução 20.
Claramente Z π
cos(nx)dx = 0
0
usando a identidade
cos((n + m)x) + cos((n − m)x)
cos(nx) cos(mx) =
2
Temos para n 6= m
π π
cos((n + m)x) + cos((n − m)x)
Z Z
cos(nx) cos(mx)dx = dx = 0
0 0 2