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ENOLOGIA
E OUTRAS BEBIDAS
AUTORA Carla Peixoto
IEFP/DFP
Produção apoiada pelo Programa
Operacional Formação Profissional e
»«‘ifSM
Emprego, co- financiado Pelo Estado
Português, e pela União Europeia, através do FSE I agg
Programa Pessoa Ministério do Trabalho e da
Solidariedade
- Secretaria de Estado do Emprego e Formação
TÍ TULO A U T O R I A C O O R D E N A Ç Ã O T É C N I C A Abril 2000
COORDE N AÇÃO DE PE S QU I S A DI RE C Ç Ã O
ED I T O RI A L C OM P O SI Ç Ã O M ON T A GE M
E
H m
T I R A GE M DE P Ó S I T O LE G A L D AT A DE
EDIÇÃO
INTRODUÇÃO ____________________________________________ 5
MATÉRIA-PRIMA 7
1.1. Composição do cacho da uva: ___________________________ 7
1.1.1. Composição química da matéria-prima: _________________ 7
1.2. Fases de maturação da uva ___ _________________________ 8
1.2.1. Fenómenos principais da maturação da uva _____________ 8
1.2.2. Evolução dos principais constituintes ao longo da maturação
______________________________________________ 8
PRINCIPAIS CASTAS 11
2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VINHOS DA REGIÃO 15
2.1. Vinhos da Beira Interior 15
2.1.1. Vinhos do Fundão __________________________________ 15
2.1.2. Vinhos da Covilhã __________________________________ 15
2.1.3. Vinhos de Pinhel ___________________________________ 15
2.1.4. Vinhos de Figueira de Castelo Rodrigo _________________ 15
Principais características dos vinhos do Dão
16
3. PROCESSOS DE VINIFICAÇÃO 17
3.1. Vinificação em tinto __________________________________ 17
3.1.1. Preparação________________ mecânica das uvas 17
3.1.2. Encubação _______________________________ (5) 17
Formas de desenvolvimento da fermentação ______________ 18
3.2. Vinificação em branco _________________________________ 19
3.3. Vinhos rosés ________________________________________ 20
3.3.1. Vinho rosado através da vinificação em branco __________ 20
3.3.2. Vinho rosado através da vinificação em misto ___________ 20
3.4. Outros métodos de vinificação __________________________ 21
3.5. Vinificações especiais _________________________________ 21
3.5.1. Espumante pelo método de chámat curto ______________ 21
3.5.2. Espumante Asti ____________________________________ 22
3.5.3. Vinho Madeira ______________________________________ 22
BEBIDAS NÃO-ALCOÓLICAS 41
6.6. Água __________________________________________________ 41
6.7. Sumos de fruta _________________________________________ 41
6.8. Refrigerantes ___________________________________________ 41
6.9. Bebidas aromáticas _____________________________________ 41
BIBLIOGRAFIA ________________________________________________ 45
INTRODUÇÃO
5
processos sucessivos da preparação mecânica das uvas. ,
fermentação alcoólica.
uvas até à obtenção de um produto final - vinho. Para que o produto final
5
ENDLOGIA E OUTRAS BEBIDAS
1. MATERIA-PRIMA
Taninos
Engaço
Minerais
Cacho
Polpa
Bago
Graínha
bagos da uva.
4. Gomas - Heteropolissacarideos
Flavonas
CompostosFlavenoides
fenólicos
Antocianas
Taninos
7. Compostos azotados
-Período herbáceo - vai desde o pequeno bago até que as uvas comecem a
pintar (pintor).
acidez
- acumulação de açúcares;
- formação de taninos;
- Ácidos
Diluição
Respiração celular
- Compostos fenólicos
- Compostos azotados
- Vitaminas
- Minerais
- Estremadura
Castas brancas
- Ar into
- Esgana Cão
- Galego Dourado
- Boal
- Castas tintas
- Negra Mole
- Trincadeira
- Espadeiro
- Península de Setúbal
- Castas brancas
- Fernão Pires
- Arinto
- Rabo de Ovelha
- Tamarez
- Chardonnay
- Castas tintas
- Castelão Francês
- Alfocheiro
- Espadeiro
- Cabernet Sauvignon
- Merlot
-Baga
- Douro
- Castas tintas
- Touriga Nacional
- Touriga Francesa
ENOLOGIA E OUTRAS BEBIDAS
- Tinto Cão
- Tinta Barroca
- Tinta Roriz
- Castas brancas
i•_ ' _
- Códega Viosinho?
- Couveio
- Fernão Pires
- Malvasia Fina
- Alentejo
- Castas tintas
- Periquita
- Trincadeira
- Aragonês
- Moreto
- Castas brancas
- Roupeiro
- Rabo de Ovelha
- Perrum
7 , Va'çl
- Minho
- Castas tintas
- Borraçal
- Brancelho
- Espadeiro
- Rabo de Ovelha
- Castas brancas
- Alvarinho
- Loureiro
- Trajadura
- Dão
- Castas tintas
- Touriga Nacional
- Alfrocheiro Preto
- Jaen
- Castas brancas
- Encruzado
«r
- Assório Branco 1
- Cerceai
- Verdelho
- Ribatejo
- Castas tintas
- Castelão Francês
- Trincadeira Preta
- Preto Martinho
- Castas brancas
- Fernão Pires
- Tália
- Arinto
- Negra Mole
- Castelão Francês
- Síria
- Cova da Beira
- Castas tintas
- Jaen
- Marufo
- Castelão Francês
- Rufete
- Tinta Amarela
- Castas brancas
- Rabo de Ovelha
- Arinto do Dão
- Arinto Gordo
- Pérola
Pinhel
- Castas tintas
- Touriga Nacional
- Marufo
- Rufete
- Castas brancas
- Síria
- Fonte Cal
- Arinto do Dão
de Castelo Rodrigo
- Castas tintas
- Touriga Nacional -
Marufo
- Rufete
- Castas brancas
- Síria
- Fonte Cal
- Arinto do Dão
- Arinto Gordo
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
3.
DOS VINHOS DA REGIÃO
vinhos com cores carregadas (a cor mais comum é o rubi), encorpados, com
dos vinhos;
quanto que os vinhos tintos são mais acídulos e descorados; tendo uma
e muito vivos.
- Os vinhos tintos não têm cores acentuadas, com estrutura média e com
Vinhos tintos:
- Têm quando novos, uma cor que varia entre o granada e o retinto. Com
reflexos alaranjados.
e resinar-'
teor alcoólico e o alto grau de acidez conferem a elegância destes vinhos bem
de boca”.
Vinhos brancos:
tram entre o amarelo citrino e o dourado. Com a idade adquirem a cor palha
- Os aromas mais persistentes dos vinhos jovens são: maçã, pêra, mar-
4. PROCESSOS DE VINIFICAÇÃO
- vinho.
ENOLOGIA E OUTRAS BEBIDAS
4.1. VINIFICAÇÃO EM TINTO
- Pesagem
- Desengaçe (3)
- Esmagamento (4)
- Maceração (7)
adega é retirada uma amostra de sumo por perfuração da película das uvas,
através de uma sonda que contém um parafuso sem- fim na sua extremidade
tambor entrando num tapete rolante que o leva para um local próprio.
Tipos de cubas
- Madeira
- Betão
- Metálicas '
constituído não só por uma substância líquida (sumo da uva), mas também
estrato e aroma.
massas (Figuras 5 e 6). Com esta prensagem obtém-se o “ vinho prensa”. Estes
inexistência de maceração.
tinto, conduzindo assim o mosto para esgotadores (Figura 7), que têm como
transfega, uma vez que a fermentação maloláctica não tem aqui lugar, evi-
tando assim o seu arranque. Nesta última transfega faz-se a correcção com o
anidrido sulfuroso.
- não há defecação;
- sulfitação;
- correcções;
- fermentação alcoólica;
e vinifica-se esse mosto como o vinho branco rosé, promovendo uma sangria
precoce;
ximo 5gr/l
- Engarrafamento
- Estabilização
22
ção de substâncias fermentadas);
- Estufagem - consiste em colocar as vasilhas a uma temperatura de
38°C durante vários meses.
E N O L O G I A E O U T R A S B E B I D AS
24
- Estufagem - consiste em colocar as vasilhas a uma temperatura de
38°C durante vários meses.
5. AGENTES QUE TRANSFORMAM O
MOSTO EM VINHO
depósito.
Nota: este tipo de alterações são frequentes na fase de con-
servação, as leveduras nocivas desenvolvem-se facilmente
devido à contaminação existente no material e armazéns
vinários.
25
ENDLOC3IA E OUTRAS BEBIDAS
vinho uma vez que o ácido máiico, com gosto pronunciado, é substituído
pelo ácido láctico menos agressivo.
6.3. DESACIDIFICAÇÃO
6.4. ACIDIFICAÇÃO
Não facilita a dissolução da matéria corante, uma vez que tem uma
composição diferente do tanino de uva tinta.
- Influência do arejamento na fermentação maloláctica
Os fermentos maloláticos são aérobios, daí que necessitem de ar,
mas em pequenas quantidades.
6.3. DESACIDIFICAÇÃO
6.4. ACIDIFICAÇÃO
Não facilita a dissolução da matéria corante, uma vez que tem uma
composição diferente do tanino de uva tinta.
7. CONSERVAÇÃO DOS VINHOS
30
8. COPOS E GARRAFAS
8.1. COPOS
8.2. GARRAFAS
8.3. ROLHAS
O rolhamento com cortiça deve ter uma origem tão antiga como a
conservação do vinho em garrafa, uma vez que a cortiça é o único sistema
de rolhamento capaz de assegurar durante muito tempo a conservação dos
vinhos de qualidade. No entanto a cortiça tem alguns inconvenientes devido
à qualidade da cortiça escolhida.
A cortiça que deve ser usada para o fabrico de rolhas deve ser de origem
de sobreiro, pouco impermeável a líquidos e a gases.
Devido às dificuldades de aprovisionamento de cortiça de boa qualida-
de procuram-se outras formas de rolhamento, tais como cápsula metálica de
rosca, directamente inserida no gargalo da garrafa. Nas actuais condições da
nossa cortiça, este sistema de rolhamento é o mais conveniente para os
vinhos a serem consumidos jovens, uma vez que esta rolha assegura a
hermeticidade, é impermeável e inodora.
8.1. COPOS
8.2. GARRAFAS
8.3. ROLHAS
O rolhamento com cortiça deve ter uma origem tão antiga como a
conservação do vinho em garrafa, uma vez que a cortiça é o único sistema
de rolhamento capaz de assegurar durante muito tempo a conservação dos
vinhos de qualidade. No entanto a cortiça tem alguns inconvenientes devido
à qualidade da cortiça escolhida.
A cortiça que deve ser usada para o fabrico de rolhas deve ser de
origem de sobreiro, pouco impermeável a líquidos e a gases.
Devido às dificuldades de aprovisionamento de cortiça de boa qualida-
de procuram-se outras formas de rolhamento, tais como cápsula metálica de
rosca, directamente inserida no gargalo da garrafa. Nas actuais condições
da nossa cortiça, este sistema de rolhamento é o mais conveniente para os
vinhos a serem consumidos jovens, uma vez que esta rolha assegura a
hermeticidade, é impermeável e inodora.
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- Denominação de origem;
- Teor alcoólico;
- Produtor;
- Conteúdo da garrafa;
- Categoria do vinho1;
- branco potente;
Aves cozinhadas.em vinho:
- espumante
- Denominação de origem;
- Teor alcoólico;
- Produtor;
- Conteúdo da garrafa;
- Categoria do vinho2;
25
E N O L O G I A E O U T R A S B E B I D AS
Carta clássica:
- Apresenta o repertório dos vinhos por regiões, divididas em deno-
minações de origem;
- Os vinhos são classificados em cada rubrica por ordem crescente de
preço;
- Deve apresentar algumas regiões vinícolas estrangeiras;
- Harmonizar o tipo de vinho que oferece com o tipo de cozinha que
se pratica no estabelecimento
35
E N O L O G I A E O U T R A S B E B I D AS
• Cepas jovens
• Uvas insuficientemente
maduras
• Uvas apodrecidas
• Encubação cuita
• Fermentação a baixa
j
temperatura
'Escuro
• Boa extracção - vinhos bons ou muito bons,
| • Rendimento baixo bom futuro
• Cepas com mais de 10 anos
j
• Vinificação bem efectuada
1 Fonte: revista, Conhecer e Escolher o Vinho, íasciculo n.°l, Edç5es Salvai
10.2.2.2. Olfacto
Io Cheirar o vinho que acaba de verter no copo (enche-se uma terça
parte do copo), mantendo-o imóvel pelo pé;
2o Agitar suavemente o copo (segurando-o sempre pelo pé) para que
o vinho gire no seu interior, inspire de novo os odores que exalam no
copo;
3o deixar descansar o copo para observar a evolução dos
componentes aromáticos;
4o sorver uma pequena quantidade de vinho sem o tragar ;
5o fazer circular um pouco de ar entre os lábios para favorecer a difu-
são de aromas, de seguida expire pelo nariz.
10.2.2.3. Degustação
A boca e a língua identificam e quantificam quatro sabores:
- doce;
- salgado;
- amargo,
Assim sendo os sabores podem ser distinguidos usando-se o seguinte
processo:
Io colocar uma pequena quantidade de vinho na boca, inspirar um
pouco de ar para que o vinho já aquecido difunda o seu aroma na cavidade
bocal; fazendo-se assim sentir a doçura do vinho.
2o Remover o vinho da boca durante cerca de 10 segundos. Esta fase
tem como objectivo a percepção da temperatura do líquido, viscosidade,
eventual presença de gás carbónico e a sua adstringência.
3o O “fim de boca “ sempre denominado pelo gosto dos taninos quando
se prova o vinho tinto, indicando assim a estrutura do vinho.
O ar carregado de vapores do vinho que se encontra na cavidade bocal
marcará o aroma de boca. Se se provar um bom vinho as sensações durarão
durante bastante tempo depois de tragar o primeiro gole de prova, dizendo-
se que o vinho tem “persistência”.
10.2.2.3. Degustação
A boca e a língua identificam e quantificam quatro sabores:
- doce;
- salgado;
- amargo,
- ácido.
Assim sendo os sabores podem ser distinguidos usando-se o seguinte
processo:
Io colocar uma pequena quantidade de vinho na boca, inspirar um
pouco de ar para que o vinho já aquecido difunda o seu aroma na cavidade
bocal; fazendo-se assim sentir a doçura do vinho.
2o Remover o vinho da boca durante cerca de 10 segundos. Esta fase
tem como objectivo a percepção da temperatura do líquido, viscosidade,
eventual presença de gás carbónico e a sua adstringência.
3o O “fim de boca “ sempre denominado pelo gosto dos taninos quando
se prova o vinho tinto, indicando assim a estrutura do vinho.
O ar carregado de vapores do vinho que se encontra na cavidade bocal
marcará o aroma de boca. Se se provar um bom vinho as sensações durarão
durante bastante tempo depois de tragar o primeiro gole de prova, dizendo-
se que o vinho tem “persistência”.
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11. BEBIDAS ALCOÓLICAS
DESTILADAS
11.1. AGUARDENTE
11.3. VODKA
11.4. LICORES r^
r
São bebidas alcoólicas açucaradas obtidas a partir de aguardentes,
substâncias aromáticas e xarope.
11.5. RUM
11.1. AGUARDENTE
11.3. VODKA
11.4. LICORES í,
r
São bebidas alcoólicas açucaradas obtidas a partir de aguardentes,
11.2. WHISKY
substâncias aromáticas e xarope.
11.5. RUM
12.1. ÁGUA
Mineral natural
Naturalmente gasosas
Bicar bonatadas
Sódicas
Sulfatadas
Calcicas
Ferruginosas
Mineral gasificada
Frescos
12.3. REFRIGERANTES
12.1. ÁGUA
Mineral natural
Naturalmente gasosas
Bicar bonatadas
Sódicas
Sulfatadas
Calcicas
Ferruginosas
Mineral gasificada
Frescos
12.3. REFRIGERANTES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
44
W
E N O L O G I A E D U T R A S B E B I D AS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
43
44
E N O L O G I A E O U T R A S B E B I D AS
BIBLIOGRAFIA
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PEYNAUTE - Conhecer e trabalhar o vinho. 2aEdição. Litexa Edi-
tora, Lisboa. 1981.
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