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EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO DE JI-PARANÁ– RO

Atendendo pedido dessa municipalidade em observação a INSTRUÇÃO


NORMATIVA RFB Nº 1562, DE 29 DE ABRIL DE 2015 (Publicada no DOU de
30/04/2015, seção 1, pág. 77), que dispõe sobre a prestação de informações sobre Valor
da Terra Nua à Secretaria da Receita Federal do Brasil; e INSTRUÇÃO NORMATIVA
RFB Nº 1640, DE 11 DE MAIO DE 2016 (Publicada no DOU de 12/05/2016, seção 1,
pág. 61) que dispõe sobre a celebração de convênio entre a Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB), em nome da União, o Distrito Federal e os municípios para
delegação das atribuições de fiscalização, inclusive a de lançamento de créditos
tributários, e de cobrança relativas ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
(ITR) e altera a Instrução Normativa RFB nº 1.562, de 29 de abril de 2015.Em março
deste ano (2018) Secretário Municipal nomeou (Comissão Espacial para proceder O
Levantamento do VTN – Valor da Terra Nua dos Imóveis Rurais do Município de Ji-
Paraná-RO), conforme DECRETO nº9054/GAB/PM/JP/2018 e Memorando nº
0108/SEMFAZ/18.

VALMIR RODRIGUES DA CRUZ, Tecnólogo em Gestão Imobiliária, CPF580.888.731-


34 e LINDUARTE DE ALMEIDA NETO, Engenheiro Agrônomo, Registro no CREA 6147 D – RO;
auxiliados por DOUGLAS LINS RICARDO, Engenheiro Ambiental, Registro no CREA 9366 D –
RO; ALLANA CAROLINE FERREIRA GONÇALVES, Engenheira Florestal, Registro no Registro
no CREA 8971 D–RO; Membros da Comissão Especial para proceder levantamento do VTN – Valor
da Terra Nua dos Imóveis Rurais do Município de Ji-Paraná, Decreto nº 9054/GAB/PM/JP/2018 e
Decreto nº 9278/GAB/PM/JP/2018, após os estudos e diligências necessárias, apresentam o:

LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO

LAUDO DE AVALIAÇÃO DE GLEBA DE TERRA PARA FINS DO VTN

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Valor da Terra Nua – VTN (Lastreado na NBR 14.653-3 da ABNT)

 Solicitante: PREFEITURAMUNICIPAL DE JI-PARANÁ – RO


CNPJ 04 .0 9 2 .0 9 2 / 0 0 0 1 – 2 5
Avenida 02 de Abril, 1701 – Bairro Urupá – CEP 76.900-149
Fone/Fax: (69) 3416-4000 – (69) 3416-4023 ramal: 12
e-mail: site:www.ji-parana.ro.gov.br
e-mail:gabinete.jipa@gmail.com

 Objetivo da Avaliação: Determinar valor de terra nua -VTN, para fins de tributação.

 Objeto da Avaliação: Áreas Rurais do município de Ji-Paraná – RO (687,3382ha.)


Área territorial – 6 896,782 km² (689,678ha.) (BR: 214º)
Localização geográfica: Latitude - 10°53'07"S
Longitude - 60°36'57.31"O
Altitude – 170 m
Área urbana: 23,4 km² (BR: 130º RO: 2º) – est.Embrapa
População: 132 667 hab. (RO: 2º/BR: 210º) – IBGE/est. 2017
Densidade: 19,24 hab./km²

 Período de levantamento de dados: 5 a 28 de abril de 2018. *

 Responsáveis pelo levantamento:

Conforme Decreto nº 9054/GAB/PM/JP/2018 e Decreto nº


9278/GAB/PM/JP/2018.
Art. 1º Fica nomeada Comissão Especial para proceder o levantamento do
VTN – Valor da Terra Nua de todas as aptidões agrícolas existentes no
Município de Ji-Paraná, compostas pelo membros a seguir nomeados e que
atuarão sob a presidência do primeiro:

I – Linduarte de Almeida Neto – Engenheiro Agrônomo


II – Douglas Lins Ricardo – Engenheiro Ambiental;
III – Allana Caroline Ferreira Gonçalves – Engenheira Florestal;
IV - Valmir Rodrigues da Cruz Técnico em Gestão Imobiliário.

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INTRODUÇÃO:

O presente Laudo Técnico de Avaliação, buscar-se-á informar o Valor da Terra Nua (VTN) em janeiro
de 2018, considerando alterações referente a contemporaneidade dos dados conforme Norma ABNT 14.653-3 -
Avaliação de Bens – Imóveis Rurais; a fim de recolhimento de Imposto Territorial Rural – ITR do Município de
Ji-Paraná – RO.

PRELIMINARES

Localizada no vale do rio Ji-Paraná, sua sede, a cidade de mesmo nome, está na confluência do citado
rio com o rio Urupá.
A área hoje limitada pelo município começou a ser ocupada pelos nordestinos transmudados em
seringueiros, a partir do século XIX que, enfrentando a oposição aguerrida dos índios Muras (Parintins), Urupás e
Jarús, penetraram no rio Ji-Paraná a partir de sua foz no rio Madeira, em Calama, para exploração e produção de
borracha, alcançando seu médio o alto curso, estabelecendo-se em seringais.
Ao lugarejo em torno dos barracões sede dos seringais do vale do Urupá, o denominaram com este nome, pelo
qual ficou conhecido nas transações comerciais dos centros abastecedores (casas aviadoras) desses seringais, em
Manaus e Belém.
Em 1909 a Comissão Rondon ao atingir a foz do rio Urupá, no lugarejo existente, o Tenente Coronel
Cândido Mariano da Silva Rondon, instalou um posto telegráfico, denominado Presidente Afonso Pena em
homenagem ao então Presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena. Nome que gradativamente se
impõem, substituindo o de Urupá.
O estágio de desenvolvimento da Vila de Rondônia e de sua área de influência a fez ser elevada à
categoria de município, através da Lei nº 6.448, de 11 de outubro de 1977, com a denominação de Ji - Paraná,
em homenagem ao caudaloso rio Ji-Paraná que atravessa toda sua área, de sul para norte, dividindo acidade, sua
sede político- administrativa em dois setores urbanos.

Analise do mercado regional:

Em pesquisa frente ao mercado regional, Ji-Paraná é um município brasileiro do estado de Rondônia,


com população de 132.667 habitantes em 2017, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), sendo o segundo município mais populoso de Rondônia e o quinto em densidade demográfica,
com 19,24 habitantes/km². Localiza-se a 373 km de Porto Velho, capital do estado.
Observamos que o mesmo se encontra desaquecido, em fase de estagnação e retrocesso de preços.
Mesmo com o bom desempenho das atividades pecuária nos últimos 4 anos, o senário político afeta
consideravelmente nossa economia, onde podemos observar os preços dos imóveis rurais retornarem aos níveis

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apresentados no final de 2015. Em contrapartida a isto, o valor dos insumos, o momento de crise do país e as
perspectivas de menores preços pagos aos pecuaristas para as commodities (commodity) nas arrobas 16/17, estão
fazendo com que este seja um momento de cautela frente aos investimentos, fator que certamente afeta o mercado
imobiliário rural.

DO MUNICÍPIO

Roteiro de Acesso

Ji-Paraná é cortada pela BR-364, no sentido sul-norte, ligando Mato Grosso à capital Porto Velho,
distante 1 100 quilômetros de Cuiabá e 378 quilômetros aproximadamente da capital rondoniense, que deu
passagem ao desenvolvimento. Por ela, chegam os bens de consumo industrializados do sul do país e vão produtos
da terra, através de caminhões de carga.
Além disso, a cidade é ligada às rodovias estaduais Rodovia Pastor Severo Antônio de Araújo ou RO-
135, que liga Ji-Paraná ao distrito de Nova Londrina e a municípios da região do Vale do Guaporé, e à rodovia
RO-472, que liga Ji-Paraná ao distrito de Nova Colina e à fronteira com o município de Rondolândia, estado do
Mato Grosso.

Figura:01

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Dos limites e confrontações:

O Território Central é um espaço físico, geograficamente definido, contínuo, compreendendo


cidades e espaços rurais de 12 municípios: Ji-Paraná, Jarú, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Vale
do Paraíso, Urupá, Mirante da Serra, Theobroma, Governador Jorge Teixeira, Nova União, Teixeirópolis e
Vale do Anari.
Foi incluído no Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais
(PRONAT), em 29 de julho de 2003 e pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável de
Rondônia (CEDRS).

Figura 02 - Mapa dos limites do município

Fonte: SDT / MDA - Mapa dos limites do município - https://revistas.ufpr.br/geografar/about.

Figura 3 – Localização

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Figura 3 – Localização geográfica do município de Ji-Paraná/RO.

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ASPECTOS GERAIS DA ÁREA DE ESTUDO:

O município de Ji-Paraná localiza-se na porção centro-leste do estado de Rondônia (FIGURA


3), região Norte do Brasil, e possui 132.667 habitantes (IBGE, 2017), sendo passagem obrigatória para
quem transita na BR-364, única via de acesso terrestre em direção à capital Porto Velho, aos estados do
Acre e Amazonas, proveniente de outras unidades federativas das demais regiões do Brasil. O município
encontra-se entre os paralelos 8°22’ e 11° 11’ de latitude sul e entre os meridianos 61°30’ e 62°22’ de
longitude oeste, estando a uma altitude de 170 metros e, dista aproximadamente 373km de Porto Velho,
capital do estado.

O município é dividido em dois distritos (FIGURA 3), um localizado à margem direita do rio
Ji-Paraná e o outro à margem esquerda do mesmo rio. Segundo Santos et al. (2011) boa parte do
perímetro urbano está construída na zona de planície inundável do rio Ji-Paraná, o que favorece
inundações em períodos de precipitação intensa.

CLIMA:

Aspectos Geoambientais

O clima predominante é o tropical úmido, segundo classificação de Köppen é caracterizado


como Aw, monçônico e úmido na maior parte do ano, com aproximadamente três meses de seca, entre
junho e agosto, quando as precipitações abaixo de 60 mm. As estações de outono e inverno não são
presentes. As temperaturas médias anuais variam entre 23 °C e 26 °C, chegando as máximas a 34 °C em
agosto e as mínimas podendo ser inferiores a 16 °C nos meses mais frios, principalmente em junho e
julho, devido à ocorrência de friagens. O índice pluviométrico é de aproximadamente 1 940 milímetros
por ano.
Fonte: Climate-Data.org

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No que se refere às condições climáticas, segundo informações do Atlas Geoambiental de
Rondônia, o clima de Ji-Paraná corresponde ao Equatorial quente e úmido e de acordo com a
classificação internacional de Köppen, o clima é do tipo Aw, isto é, tropical chuvoso, com estação seca
definida (BRASIL, 2007).
Segundo SEDAM (2011) o clima da microrregião de Ji-Paraná caracteriza-se por apresentar
uma homogeneidade espacial e sazonal da temperatura média do ar, o mesmo não ocorrendo em relação
à precipitação pluviométrica que apresenta uma variabilidade temporal, e em menor escala espacial,
ocasionado pelos diferentes fenômenos atmosféricos que atuam no ciclo anual da precipitação.
A média anual da temperatura do ar está entre 24 e 26 °C (SEDAM, 2011). A média anual da
precipitação pluvial varia entre 1.400 e 2.500mm/ano, e mais de 90% desta ocorre na estação chuvosa (o
período chuvoso ocorre de outubro a março e, o período seco de abril a setembro).
A precipitação mensal média em Ji-Paraná, durante o período de coletas da presente pesquisa,
pode ser visualizada por meio da Figura 3. As medidas foram feitas no período de 2008 a 2010 em um
sítio experimental pertencente à rede de torres da SEDAM (Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Ambiental), em Ji-Paraná/Rondônia, localizada no Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná,
vinculado à Universidade Luterana do Brasil (CEULJI/ULBRA) nas coordenadas 10º05’ S e 61º35’ W.
As medidas de precipitação foram realizadas por um pluviômetro de báscula, modeloTB4 Campbell
Scientific, armazenadas em um datalogger e coletadas semanalmente.

Figura 4 – Precipitação mensal média (mm) em Ji-Paraná entre setembro de 2008 a junho de 2010.

Fonte: SEDAM (2010) modificado pela autora.

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Precipitações mais intensas são observadas principalmente entre os meses de novembro a
fevereiro, o que acarreta águas torrenciais que podem infiltrar no solo com maior facilidade, levando
consigo sedimentos, matéria orgânica, nutrientes e contaminantes diversos que podem atingir o lençol
subterrâneo por meio da entrada de enxurrada em poços mal protegidos e impermeabilizados.

Geologia e solo:

Figura 5: Localização da folha Ji-Paraná

A= Mapa de elevação evidenciando a subárea alvo


B= Geofísica (Ternário) e limites do vale glacial (tracejado preto). Os pontos vermelhos referem-se à localização de
sítios rupestres.

A área estudada está localizada na Plataforma ou Cráton Amazônico, que Almeida e Hasui
(1984) apud Silva (2008) definem como a região da América do Sul que atuou como área estável durante
o desenvolvimento das faixas de dobramentos Paraguai - Araguaia.
Segundo o conceito de Províncias Estruturais introduzido por Almeida et al. (1977) citado por
Silva (2008) aplicado ao território brasileiro, a Plataforma Amazônica é subdividida em Província Rio
Branco e Província Tapajós.
De acordo com este conceito, a Província Tapajós corresponde a parte do Escudo Brasil
Central ao sul da Bacia Sedimentar Amazônica. A subdivisão da Província Tapajós determinou três
subprovíncias: Carajás, Xingu e Madeira, esta última na parte ocidental, onde se localiza a quase
totalidade do estado de Rondônia (QUADROS e RIZZOTTO, 2007).

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A região de Ji-Paraná é representada estratigraficamente pelo embasamento cristalino Pré-
Cambriano, denominado de Complexo Jamari que compreende unidades litoestratigráficas e sistemas
estruturais envolvidos em longa geodinâmica, com registros nos primórdios do Paleoproterozóico (1,8 a
1,6 bilhões de anos), culminando, segundo Bacci (2005) com a deposição das chamadas coberturas
Cenozóicas num período mais recente (2 milhões de anos até o recente). Conforme Quadros e Rizzotto
(2007), as rochas do Complexo Jamari têm ampla distribuição na porção centro-leste de Rondônia,
perfazendo os municípios de Ariquemes a Ji-Paraná, e no extremo oeste do estado, divisa com o Acre.

Scandolara (1999) e Quadros e Rizzotto (2007) mencionam que o Complexo Jamari é


representado por ortognaisses de composição predominantemente granítica a granodiorítica, gnaisses
paraderivados, metagabros e metaultramáficas, metamorfisadas em grau médio a alto. Não ocorrem
afloramentos rochosos do embasamento cristalino nos pontos amostrais selecionados para estudo, sendo,
entretanto observados no leito e às margens do rio Ji-Paraná, também denominado rio Machado.

A cobertura sedimentar da região é aluvionar e coluvionarinconsolidadas, depositadas em


canais fluviais, planícies de inundação e lagos, representada por materiais detríticos pouco selecionados,
compostos por sedimentos arenosos, siltosos e argilosos, com níveis conglomeráticos e laterizados ou
não (QUADROS e RIZZOTTO, 2007).

Poços tubulares e cacimbas na zona urbana de Ji-Paraná mostram que a cobertura sedimentar
possui espessura que varia geralmente entre 14 e 40m (SILVA, 2008).

Nesse sentido, Morais (1998) apud Silva (2008), relata que o sistema aquífero existente na
região de Ji-Paraná é classificado como aquífero fraturado descontínuo livre, com cobertura de
sedimentos coluvionares, constituído por materiais detríticos argilo-arenosos, com espessura variável,
podendo chegar a 40m, que alimenta o aquífero fraturado subjacente, formando um sistema único

É importante mencionar que o transporte de microrganismos na água subterrânea depende da


permeabilidade e da porosidade do solo. Estudos realizados por Peterson e Ward (1989) citados por Silva
(2008), indicam migrações de bactérias a distâncias de 110cm em solos argilosos e pouco mais de 120cm
em solos arenosos, entretanto, o Ministério da Saúde (BRASIL, 1994) apud Silva (2008) alerta que esta
distância pode chegar a 11m na água subterrânea com fluxo de 1 a 3m por dia.
Amostras do perfil da zona não-saturada dos poços amazonas analisadas por Silva (2008),
apresentaram predominância da fração areia, o que confere caráter arenoso ao solo da área urbana de Ji-
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Paraná. Essa classe textural é considerada de alta permeabilidade, o que diminui o tempo de residência
das águas infiltradas, facilitando a chegada de elementos químicos nocivos ao aquífero, ao mesmo tempo
em que facilita o trânsito de microrganismos (SILVA, 2008).
De modo geral, os solos do perímetro urbano de Ji-Paraná são predominantemente arenosos e
areno-siltosos (SILVA, 2008), reconhecidos como de alta e mediana condutividade hidráulica
respectivamente, o que facilita a percolação de contaminantes.
Solos desta natureza são altamente permeáveis, facilitando o transporte de bactérias e a
lixiviação iônica nas águas de infiltração, contribuindo para que os contaminantes superficiais sejam
lixiviados com mais facilidade até o lençol, possibilitando um aumento das concentrações de nitrato e da
densidade de coliformes fecais.

Aspecto Exploratório de Solos

Figura 06 – Solos Tabela - 1


Solos
Tipo Área (km²) %
Podzólico Vermelho-Amarelo 5.038,067 73,05
Afloramento de Rochas 848,298 12,30
Latossolo Vermelho-Amarelo 711,055 10,31
Solos Litólicos 299,318 4,34
Total 6.896,782 100,00

Geomorfologia:

Formas de Relevos

O município de Ji-Paraná está quase que totalmente situado na Depressão Interplanáltica da Amazônia
Meridional, que se estende do sul ao norte de Rondônia.
Seu nome se dá em razão de sua posição geográfica, entre o Planalto Dissecado Sul da Amazônia e
como área rebaixada, apresentando altimetria média de 220m, entalhada pela rede hidrográfica do rio Ji-Paraná,
que provoca uma dissecação de relevo em morros, colinas e interflúvios tabulares (SILVA, 2008).
O relevo da região de Ji-Paraná é constituído predominantemente sobre rochas do embasamento
cristalino, com altitude média variando entre os 200 a 300 metros, sendo que há pontos ondulados e fortemente
ondulados (BRASIL, 2007).

Figura 07:

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Figura 08 Formas de Relevo

Classes de Aptidão
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Classe regular.

As classes de aptidões agrícola podem ser denominadas boas, regular, restrita e inapta para
cada tipo utilização. Referem o grau de intensidade com que as limitações afetam a terra e tem como
características:

Figura 9– Classe de Aptidão

Nível de Manejo

Não considerado tendo em vista a finalidade da avaliação – Valor de Terra Nua – VTN

Classes Litológicas Dominantes

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2001), os tipos de solos da região estudada
são: argissolo vermelho, argissolo vermelho – amarelo elatossolo vermelho – amarelo

Aspectos Morfo – estruturais l

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Bacias e Coberturas sedimentares Fanerozóicas

Aspectos Morfo – estruturais ll


Bacias e Coberturas sedimentares Fanerozóicas

Figura 10 – Aspectos morfo-estruturais I E II

Níveis de Fragilidade Potencial


Área sujeita a atividade erosiva, solo argiloso, profundo e de baixa fertilidade.

Aspectos Vegetativos

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A formação desta unidade morfoestrutural foi elaborada sobre litologias Pré-cambrianas do
Complexo Jamari (composto por rochas de médio a alto grau de metamorfismo), onde a cobertura vegetal
dominante é de Floresta Aberta.
Figura 11

Figura 3 - Mapa Altimétrico do Município Figura 4 - Mapa das Unidades Geomorfológicas


do Município de Ji-Paraná/RO
de Ji-Paraná/RO.
Tabela 2
Biomas
Tipo Área (km²) %
Cerrado 1.562,800 22,66
Mata Atlantica 5.333,937 77,34
Total 6.896,782 100,00

Figura 12

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Tabela 3
Regiões Fitoecológicas
Tipo Área (km²) %
Savana 3.861.483,60 55,99
Contato Savana/ Floresta Estacional Semidecidu 1.975.915,44 28,65
Floresta Estacional Semidecidual 1.058.649,28 15,35
Total 6.896,782 100,00

FIGURA - 13
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As Tabela a seguir mostra a quantidade de Famílias atendidas pela EMATER e a área de cacauicutura,
manejo convencional, hotaliças, olerícolas cultivadas, bananais e em 2015. Tabela 35 a 39. Famílias Atendidas e
Área de Produção de Olerícolas em 2015.

Distribuição das áreas:


Tabela 35

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Tabela 36

Produtos de hortaliças Fonte: EMATER-RO

Entre as fruteiras produzidas no Brasil, a cultura da bananeira ocupa lugar de expressão, tanto em
volume de frutas produzidas, quanto em importação sócio-econômica. Em Rondônia segundo dados do IBGE, no
ano de 2015, abanana foi a primeira fruta mais produzida no Estado, com uma área plantada de 7,7 mil hectares,
produzindo 77 mil toneladas,Ji-Paraná com 1.112, hectares plantadas(há), produzindo 10.010 (t). terceira maior
produção do Estado.

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Pecuária de Leite:

Nas últimas décadas ocorreu mudança significativa na configuração geográfica da produção de leite
no Brasil, devido à diminuição relativa das bacias leiteiras tradicionais e pela expansão de áreas produtoras, para
novas fronteiras longe dos grandes centros consumidores.
Neste novo cenário, Ji-Paraná destaca-se pelo potencial produtivo, o que deve-se em grande parte aos
diversos aspectos propulsores do setor, que envolvem o mosaico agrário de pequenas propriedades, fatores naturais
decisivos para produção de leite a pasto (solo, ambiente e clima), somam-se ainda as políticas públicas (Programa
PROLEITE e do credito rural) que impulsionaram o desenvolvimento da pecuária leiteira rondoniense.
Segundo dados da Agência de Defesa do Estado (IDARON, 2015), o efetivo bovinos leiteirosé de
3.706.705, maior produtor de leite da Região Norte, com cerca de 2.167.265 litros de leite por dia, e o 8º maior
produtor de leite do Brasil (IDARON, 2015).
Os trabalhos desenvolvidos pela EMATER-RO junto aos produtores de leite de base familiar buscam promover
novos conhecimentos por meio de capacitação e transferência de tecnologia para promoção de maior eficiência
dos sistemas produtivos, em teceiro lugar posiciona-se Ji-Paraná no Estado de Rondônia:
Produtos

Capacitação sobre manejo reprodutivo de bovinos em Ji-Paraná. Fonte: EMATER-RO

Exploração:

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As principais indústrias de transformação existentes no municipio são: laticínios; beneficiadoras de
café e arroz; frigoríficos; movelarias e serrarias; e agroindústria de frutas e de farinha. As indústrias de laticínio
são de pequeno e médio porte e as demais são artesanais. Frigoríficos estão organizados em associações com apoio
da prefeitura.

Vale ressaltar que o município de Ji-Paraná, possuem indústrias não somente direcionada para a área
Rural. As cadeias produtivas envolvidas neste subsistema são: pecuária bovina (com gado de corte e leite),
madeira, mandioca, café, pupunha e frutas. As agroindústrias (laticínios e frigoríficos) são as maiores absorvedoras
de força de trabalhado desse subsistema no município além de fortalecer a renda da agricultura familiar.

Valor da produção agrícola por tipo de plantação/produto em mil reais, a preços do ano 2000.

DOS ESTUDOS E CÁLCULOS DO VTN - VALOR DA TERRA NUA

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OBJETIVO DO TRABALHO:

Este laudo técnico de avaliação tem como objetivo estimar e informar o VALOR DA TERRA
NUA (VTN) por hectare (ha.), reportando-se a janeiro de 2017, considerando alterações
referente a contemporaneidade dos dados consoante Norma ABNT 14.653-3 - Avaliação de
Bens – Imóveis Rurais e em cumprimento a IN RFB nº 1562/2015 em seu Art. 6º, as seguintes
aptidões agrícolas: Lavoura aptidão boa, regular e restrita; Pastagem plantada; Silvicultura
ou pastagem natural; e Preservação da fauna ou flora; a fim de recolhimento de Imposto
Territorial Rural – ITR do Município de Ji-Paraná – RO;

No referido trabalho desconsiderar-se-á o valor das benfeitorias não reprodutivas e reprodutivas; bem
como componentes e benfeitorias (construções, culturas, obras e trabalhos de melhoramento da terra), levando-se
em conta tão somente o valor da terra nua – VTN.
Para tal, serão adotadas as metodologias recomendadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
- ABNT – “Avaliação de Imóveis Rurais” NBR 14.653-3; e Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia - IBAPE.

NÍVEL DE PRECISÃO DA AVALIAÇÃO:

As avaliações terão precisão de Grau I (>50%), conforme:Tabela 3


Descrição GRAU

Amplitude do intervalo de confiança de 80% em III II I


torno do valor central da estimativa
≤ 30% 30% - 50% > 50%

METODOLOGIA:

A metodologia adotada neste trabalho para a avaliação das terras nuas é o Método Comparativo,
com nível de precisão de grau I conforme norma NBR 14.653- 3 avaliação de imóveis rurais da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e as recomendações do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de
Engenharia (IBAPE).

FATORES DE CAPACIDADE DE USO DAS TERRAS:

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Conforme classificações do Manual para Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação de
Terras no Sistema de Capacidade de Uso, as características das classes e subclasses de capacidade de uso, são
descritas nos seguintes termos:

GRUPO A: Terras passíveis de serem utilizadas com culturas anuais, perenes, pastagens e/ou reflorestamento e
vida silvestre (comporta as classes I, II, III e IV).

Classe I: Terras cultiváveis, aparentemente sem problemas especiais de conservação, com nenhuma ou pequenas
limitações permanentes ou riscos de depauperamento, próprias para culturas anuais climaticamente adaptadas,
com produção de colheitas entre médias e elevadas sem práticas ou medidas especiais de conservação do solo.
Normalmente, são solos profundos de fácil mecanização com boa retenção de umidade no perfil e fertilidade de
média a alta. São áreas planas ou com declividades muito suaves, sem riscos de inundação e sem grandes restrições
climáticas. Não ha. Afloramentos de rocha, nem o lençol de água é permanentemente elevado ou qualquer outra
condição que possa prejudicar o uso de máquinas agrícolas. Dependendo de bons sistemas de manejo, podem
mesmo ser cultivadas com plantas que facilitem a Erosão, como o algodão, milho ou mandioca, plantadas em
linhas retas, sem perigo apreciável de erosão acelerada. As práticas comuns de melhoria e manutenção da
fertilidade do solo, inclusive a rotação de culturas e aplicação de corretivos e fertilizantes, devem ser usadas nas
terras da classe I. Esta classe não admite subclasses.

Classe II: Terras cultiváveis com problemas simples de conservação. Consiste em terras com limitações
moderadas quanto ao uso. Estão sujeitas a riscos moderados de depauperamento, mas são terras boas, que podem
ser cultivadas desde que lhes sejam aplicadas práticas especiais de conservação do solo, de fácil execução, para
produção segura e permanente de colheitas entre médias e elevadas, de culturas adequadas à região. A declividade
é suficiente para provocar enxurradas e erosão. Em terras planas, podem requerer drenagem, porém sem
necessidade de práticas complexas de manutenção dos drenos. Podem enquadrar-se nessa classe terras que não
tenham excelente capacidade de retenção de água. Cada uma dessas limitações requer cuidados especiais, como
aração e plantio em contorno, planta de cobertura, cultura em faixas, controle de água, proteção contra enxurradas
advindas de glebas vizinhas, além das práticas comuns para a Classe I, como rotações de cultura e aplicações de
corretivos e fertilizantes. A Classe II admite as seguintes subclasses:

IIe: Terras produtivas, com relevo suavemente ondulado, oferecendo ligeiro a moderado risco de erosão (classe
de declive entre 2 e 5%);

IIs: Terras produtivas, planas ou suavemente onduladas, com ligeira limitação pela capacidade de retenção de
água, ou baixa saturação de bases (caráter distrófico), ou pouca capacidade de retenção de adubos (baixa
capacidade de troca);

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IIa: Terras produtivas, praticamente planas, com ligeiras restrições de drenagem ou excesso de água, sem riscos
de inundação, mas, uma vez instalado o sistema de drenos, é de fácil manutenção e, a probabilidade de salinização,
pequena;

IIc: Terras produtivas, praticamente planas ou suavemente onduladas, com ligeiras limitações climáticas (seca
prolongada até três meses).

Classe III: Terras cultiváveis com problemas complexos de conservação. Quando cultivadas sem cuidados
especiais, se sujeita a severos riscos de depauperamento, principalmente no caso de culturas anuais, requerendo
medidas intensas e complexas de conservação do solo, a fim de poderem ser cultivadas segura e permanentemente,
com produção média e elevada, de culturas anuais adaptadas. Esta classe pode apresentar variações (subclasses),
de acordo com a natureza do fator restritivo de uso.

Os principais fatores limitantes são: a declividade (moderado), drenagem deficiente, escassez de água no solo
(regiões semiáridas não irrigadas) e pedregosidade. Frequentemente, essas limitações restringem muito a escolha
das espécies a serem cultivadas, ou a época do plantio ou operações de preparo e cultivo do solo. A Classe III
admite as seguintes subclasses:

IIIe: Terras com declividades moderadas (classe de declive entre 5 e 10%), relevo suavemente ondulado a
ondulado, com deflúvio rápido, com riscos severos à erosão sob cultivos intensos, podendo apresentar erosão
laminar moderada e/ou sulcos superficiais e rasos frequentes, também em terrenos com declives da classe entre 2
e 5% e solos muito erodíveis, como aqueles com mudança textural abrupta;

IIIs: Terras praticamente planas ou suavemente onduladas com fertilidade muito baixa (caráter álico) ou limitadas
ainda por: profundidade efetiva média, ou drenagem interna moderada a pobre; ou risco acentuado de salinização,
ou dificuldades de preparo do solo devido à presença de pedras ou argilas expansivas (caráter vértico);

IIIa: Terras praticamente planas com limitações moderadas por excesso de água, mas sem riscos frequentes de
inundações: a drenagem é possível, mas, sua manutenção complexa;

IIIc: Terras praticamente planas a suavemente onduladas, com moderadas limitações climáticas, como a escassez
de água em regiões semiáridas.

Classe IV: Terras cultiváveis ocasionalmente ou em extensão limitada, com sérios problemas de conservação
apresentando riscos ou limitações permanentes se utilizadas com culturas anuais. Os solos podem ter fertilidade
natural boa ou razoável, mas não são adequados para cultivos intensivos ou contínuos. Usualmente, devem ser
mantidas com pastagens, podendo ser suficientemente boas para certos cultivos ocasionais (na proporção de um

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ano de cultivo para cada quatro ou seis de pastagem) ou para algumas culturas anuais, porém com cuidados
especiais. Tais terras podem ser caracterizadas pelos seguintes aspectos: declive íngreme, erosão severa,
obstáculos físicos, como pedregosidade ou drenagem muito deficiente, baixa produtividade, ou outras condições
que as tornem impróprias para o cultivo motomecanizado regular. Em algumas regiões, onde a escassez de chuvas
seja muito sentida, de tal maneira a não serem seguras as culturas de irrigação, as terras desta classe deverão prever
as seguintes subclasses:

IVe: Terras limitadas por risco de erosão para cultivos intensivos, geralmente com declividades acentuadas (classe
de declive entre 10 e 15%), com deflúvio rápido, frequentemente apresenta erosão em sulcos superficiais e rasos
ou em sulcos profundos ocasionais. Também é o caso de terrenos com declive entre 5 e 10%, com solos
susceptíveis à erosão, tais como os Podzólicos com mudança textural abrupta;

IVs: Solos com profundidade efetiva rasa, ou apresentando pedregosidade (10-30%), com problemas de moto
mecanização, ou ainda com pequena capacidade de retenção de água aliada a problemas de fertilidade (como no
caso das Areias Quartozas);

IVa: Solos úmidos, de difícil drenagem, dificultando trabalhos de moto mecanização e ainda com outra limitação
adicional, tal como risco de inundação ocasional, que impede cultivo contínuo;

IVc: Terras com limitações climáticas moderadas a severas, ocasionando períodos prolongados de seca, não senão
possíveis colheitas em anos muito secos, ou então com risco ocasional de geada.

GRUPO B: Terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para pastagens e/ou
reflorestamento e/ou vida silvestre, porém cultiváveis em casos de algumas culturas especiais protetoras do solo
(comporta as classes V, VI e VII).

Classe V: Terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais
de conservação, cultiváveis apenas em casos muito especiais. São terras planas, ou com declives muito suaves,
praticamente livres de erosão, mas impróprias para explorações de culturas anuais, podendo ser apropriadas para
pastagens, florestas ou mesmo para algumas culturas permanentes, sem a aplicação de técnicas especiais. Embora
planas e não sujeitas à erosão, não são adaptadas para exploração com culturas anuais comuns, em razão de
impedimentos permanentes, tais como a baixa capacidade de armazenamento de água, encharcamento (sem
possibilidade de ser corrigido), adversidade climática, frequente risco de inundação, pedregosidade ou afloramento
de rochas. Em alguns casos, é possível o cultivo exclusivo de arroz; mesmo assim, risco de insucesso pelas
limitações advindas principalmente do risco de inundação. O solo, entretanto, possui poucas limitações de
qualquer espécie, para uso em pastagens ou silvicultura. Podem necessitar de alguns tratos para produções
satisfatórias tanto de forragens como de arbustos e árvores. Entretanto, se tais tratos forem dispensados, não serão
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sujeitas à erosão acelerada. Por isso, podem ser usadas permanentemente sem práticas especiais de controle de
erosão ou de proteção do solo. Quanto às limitações de uso são previstas as seguintes subclasses:

Vs: Terras planas não sujeitas à erosão, com deflúvio praticamente nulo, podendo apresentar como limitações os
seguintes fatores: muito baixa capacidade de armazenamento de água, drenagem interna muito rápida ou muito
lenta, pedregosidade ou rochosidade intensa e problemas advindos de pequena profundidade efetiva;

Va: Terras planas não sujeitas à erosão, com deflúvio praticamente nulo, severamente limitadas por excesso de
água, sem possibilidade de drenagem artificial e/ou risco de inundação frequente, mas que podem ser usadas para
pastoreio, pelo menos em algumas épocas do ano;

Vc: Terras planas com limitações climáticas severas, com longos períodos de seca e/ou risco frequente de geada,
neve ou ventos frios.

Classe VI: Terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, com problemas simples de
conservação, cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanentes protetoras do solo. São
impróprias para culturas anuais, podendo ser usadas para produção de certos cultivos permanentes úteis, como
pastagens, florestas e alguns permanentes protetoras do solo, como seringueira e cacau, desde que adequadamente
manejadas. O uso com pastagens ou culturas permanentes protetoras deve ser feito com restrições moderadas e
com práticas especiais de conservação do solo, uma vez que mesmo sob este tipo de vegetação, são medianamente
suscetíveis de danificação pelos fatores de depauperamento do solo. Normalmente as limitações que apresentam,
são em razão da declividade excessiva, pequena profundidades do solo, ou presença de pedras impedindo emprego
de máquinas agrícolas. Quando a pluviosidade da região é adequada para culturas, as limitações são atribuídas à
declividade excessiva, pequena profundidade do solo ou a pedregosidade. Nas regiões semiáridas, a escassez de
umidade, muitas vezes, é a principal razão para o enquadramento da terra nesta classe, apresentando as seguintes
subclasses:

VIe: Terras que, sob pastagem (ou, eventualmente, com culturas permanentes protetoras do solo, como por
exemplo: seringueira, cacau ou banana), são medianamente suscetíveis à erosão, com relevo ondulado e
declividades acentuadas (entre 10 e 15%, ou entre 5 e 10% para solos muito erodíeis), propiciando deflúvio
moderado a severo; dificuldades severas de motomecanização pelas condições topográficas, com risco de erosão
podendo chegar a severo; apresentando erosão frequentemente em sulcos rasos ou profundos;

VIs: Terras constituídas por solos rasos ou, ainda, com pedregosidade (30-50%) e/ou rochas expostas na
superfície. Outra condição que pode caracteriza-las é a pequena produtividade dos solos, como no caso das Areias
Quartzosas em terrenos não planos;

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VIa: Solos muito úmidos, com pequenas ou nulas possibilidades de drenagem artificial, acarretando a
motomecanização, agravados por certa suscetibilidade à erosão ou recebimento de depósitos erosivos oriundos de
áreas vizinhas;

VIc: Terras com limitações climáticas muito severas, a ocasionar seca edafológica muito prolongada que impeça
o cultivo mesmo das plantas perenes mais adaptadas.

Classe VII: Terras adaptadas, em geral, semente para pastagens ou reflorestamento, com problemas complexos
de conservação. Por serem sujeitas a limitações permanentes, além de serem impróprias para as culturas anuais,
apresentam severas limitações, mesmo para certas culturas permanentes protetoras do solo, pastagens e florestas.
São altamente suscetíveis de danificação, exigindo severas restrições de uso, com práticas especiais. Normalmente,
são íngremes, erodidas, pedregosas ou com solos muito rasos, ou ainda com deficiência de água. Os cuidados
necessários são semelhantes aos aplicáveis à Classe VI, necessitando maior número de práticas conservacionistas,
ou que estas sejam mais intensivas a fim de prevenir ou diminuir os danos pró-erosão. Seu uso, tanto para pastoreio
como para produção de madeira, requer sempre cuidado especial. Suas subclasses são as seguintes:

VIIe: Terras com limitações severas para atividades não florestais, com risco de erosão severo, apresentando
declividades acentuadas (mais de 40% de declividade) propiciando deflúvios rápidos ou impedimento a
motomecanização; apresentando, frequentemente, erosão em sulcos profundos;

VIIs: Terras pedregosas (mais de 50% de pedregosidade), com associações rochosas, solos rasos a muito rasos
ou, ainda, com agravante de serem constituídas por solos de baixa capacidade de retenção de água;

VIIc: Terras com limitações climáticas severas, a exemplo das terras situadas em regiões semiáridas ou em locais
onde a irrigação seria imprescindível, mas impraticável.

GRUPO C: Terras não adequadas para cultivos anuais, perenes, pastagens ou reflorestamento, porém
apropriadas para proteção da flora e fauna silvestre, recreação ou armazenamento de água (comporta classe
VIII).

Classe VIII: Terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo servir apenas como abrigo e
proteção de fauna e flora silvestre, como ambiente para recreação, ou para fins de armazenamento de água. São
impróprias para o uso com qualquer tipo de cultivo, inclusive o de florestas comerciais ou para produção de
qualquer outra forma de vegetação permanente de valor econômico. Prestam-se apenas para proteção e abrigo da
fauna e flora silvestre, para fins de recreação e turismo ou armazenamento de água em açudes. Consistem, em
geral, em áreas extremamente áridas, acidentadas, pedregosas, encharcadas (sem possibilidade de pastoreio ou
drenagem artificial), severamente erodidas ou encostas rochosas, ou, ainda, dunas arenosas. Inclui-se aí a maior

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parte dos terrenos de mangues e de pântanos e terras muito áridas, que não se prestam para pastoreio. São possíveis
as seguintes subclasses:
VIIIe: Terras de relevo excessivo, com declives extremamente acentuados e deflúvios muito rápidos, a expor os
solos a alto risco de erosão inclusive a eólica, como é o caso das dunas costeiras; presença de processos erosivos
muito severos, inclusive voçorocas;
VIIIs: Terras constituídas por solos muito rasos e/ou com tantas pedras e afloramentos de rocha, que
impossibilitem plantio e colheita de essências florestais;
VIIIa: Áreas planas permanentemente encharcadas, como banhados ou pântanos, sem possibilidade de drenagem
ou apresentando problemas sérios de fertilidade, se drenados, como no caso dos solos biomórficos;
VIIIc: Terras com limitações climáticas muito severas, como as das áreas áridas que não prestam mesmo ao
pastoreio ocasional.

Na hierarquia da classificação existem quatro níveis categóricos divididos em três grupos (A, B, C),
oito classes (I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII), quatro subclasses: “e” de erosão quanto aos riscos, “s” de solos
quanto as limitações, “a” de água quanto aos excessos, “c” de clima com relação as limitações, e diversas unidades
de uso. LEPSCH et al (1983) apresentam o esquema das classes, subclasses e unidades de capacidade de
uso.Tabela 06ª

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VALORES MÉDIOS PERCENTUAIS EM FUNÇÃO DAS CLASSES DE CAPACIDADE DE USO
E LIMITAÇÕES DO SOLO
Tabela 07B

Situação, ou localização é o segundo item que também exerce influência significativa no valor da terra
nua. O critério de julgamento da localização de um imóvel rural refere-se, principalmente, à quantidade dos
acessos e à proximidade dos mercados consumidores dos produtos explorados.
Em termos comparativos, para Mendes Sobrinho (1980), a quantificação destas diferenças pode ser
resumida de acordo com a Tabela 8.

ESCALAS DE VALORES DE TERRAS EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DAS VIAS DE


ACESSO À PROPRIEDADERURAL

Tabela 8C

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França (1983) sugere que as diferenças entre as diversas tabelas podem ser resultantes, em parte, da não utilização das
subclasses de capacidade de uso, resultando então a Tabela 9.

FATORES DE PONDERAÇÃO NA OBTENÇÃO DO VALOR DAS TERRAS RÚSTICAS, SEGUNDO


A CAPACIDADE DE LIMITAÇÕES E USO SOLO

DEFINIÇÕES DE TERMOS TÉCNICOS QUE SÃO USADAS EM PERÍCIAS AVALIATÓRIAS:

VALOR DE MERCADO: É o preço mais provável, em termos de dinheiro, que uma propriedade alcançaria num
mercado aberto e competitivo, sob todas as condições necessárias a uma venda justa na qual o comprador e o
vendedor procederiam de forma prudente, com todos os conhecimentos indispensáveis e assumindo que o preço
não seria afetado por estímulos indevidos.

PREÇO DE MERCADO: É o montante realmente pago ou a ser pago pela propriedade numa transação particular.

AVALIAÇÃO: É o conjunto de operações através das quais podemos formar juízo sobre o valor do bem, e, no
caso específico de bens imóveis, sobre o valor da terra nua - VTN.

VISTORIA: Atividade básica no processo de avaliação. Quando da vistoria o profissional tratará de caracterizar
o imóvel e a região na qual o mesmo está inserido, observando aspectos que influenciem no valor do bem.

CUSTO DE REPRODUÇÃO: É o custo que seria necessário para reproduzir um bem instantaneamente, numa
certa data.
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HOMOGENEIZAÇÃO: Tratamento técnico dos preços observados, mediante aplicação de coeficientes ou
transformações matemáticas que expressem, em termos relativos, as diferenças de atributos entre os imóveis
pesquisados e o avaliando.

MÉTODO COMPARATIVO: Aquele em que o valor de um bem ou de suas partes constituintes é obtido por
comparação direta com outros similares, por amostragem estatística de dados contemporâneos de mercado.
Eventuais pequenas diferenças de características devem ser compensadas através de critérios técnicos de
engenharia de avaliações.

BENFEITORIA NÃO REPRODUTIVA: Qualquer melhoramento incorporado permanentemente ao solo pelo


homem, de modo que não se possa retirá-lo sem destruição, modificação, fratura ou dano, compreendendo
edificações, vedo, terreiros, instalações para abastecimento de água, energia elétrica, de irrigação e outros que, por
sua natureza e função, e por se acharem aderidas ao chão, não são negociáveis e nem rentáveis separadamente das
terras.

BENFEITORIA REPRODUTIVA: Culturas comerciais ou domésticas, implantadas no terreno, cuja remoção


implica perda total ou parcial, compreendendo culturas permanentes, florestas e pastagens cultivadas, e que,
embora não negociáveis separadamente do solo, poderão ter cotação em separado, para base de negócios de
propriedades rurais.

VALOR DA TERRA NUA - VTN: Valor da terra nua, sem as benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas.

IMÓVEL RURAL: Prédio rústico, de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que se destine à
exploração extrativa, agrícola, pecuária ou agroindustrial, quer através de planos públicos de valorização, quer
através de iniciativa privada.

AVALIAÇÃO NORMAL: Define o trabalho avaliatório desenvolvido através de metodologia adequada que
atenda a todos os requisitos abaixo relacionados, quanto à qualidade das amostras, à idoneidade das fontes de
informação, à sua atualidade, à sua semelhança, aos números de elementos iguais ou maiores a cinco.

PESQUISA IMOBILIÁRIA:

Nesta pesquisa, seguiram-se os ditames preconizados pela NBR 14.653- 3/03 – Avaliação de Bens. Parte 3:
Imóveis Rurais da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e da Norma para Avaliação de Imóveis
Rurais do IBAPE/SP, utilizando-se o Método Comparativo Direto de Dados de Mercado.

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PARA SE DETERMINAR O VALOR DA TERRA NUA - VTN:

Utilizando-se do método comparativo, será determinado as características de cada imóvel através de vistoria em
propriedades negociadas e ou ofertadas no mercado durante o período de janeiro a julho de 2017.
Será diagnosticado o nível de aptidão da propriedade e determinado seu respectivo valor, abatendo do valor
declarado de venda o valor das benfeitorias, dos passivos e ativos ambientais eventualmente encontrados.
Do valor final do imóvel será determinado o peso dos fatores de influência na intenção de negociação a critério
do avaliador considerando os dados obtidos nas vistorias.
Com os dados do valor de terra nua – VTN das propriedades, será calculada a média aritmética do valor da terra
para as seguintes aptidões:
I – Lavoura – aptidão boa: terra que suporta manejo intensivo do solo, apta a cultura temporária ou permanente,
mecanizada ou mecanizável, com boa declividade e solos de boa ou média profundidade, bem drenados, irrigada
ou irrigável ou, ainda, com condições específicas que permitam a prática da atividade agrícola com produtividade
alta ou média;
II – Lavoura – aptidão regular: terra apta a cultura temporária ou permanente que possui limitações de uso, que
não comporte manejo intensivo do solo, que não seja apta à mecanização, ou seja, com condições e restrições
relacionadas a fatores que diminuam a produtividade, tais como erosão, drenagem, clima, solos rasos e relevo;
III – Lavoura – aptidão restrita: terras que apresentam limitações fortes para a produção sustentada de um
determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado. Essas limitações reduzem a
produtividade ou os benefícios, ou aumentam os insumos necessários, de tal maneira que os custos só seriam
justificados marginalmente;
IV – Pastagem plantada: terra para pastagem plantada ou melhorada, assim considerada a terra imprópria a
exploração de lavouras temporárias ou permanentes por possuírem limitações fortes à produção vegetal
sustentável, mas que podem ser utilizadas sob forma de pastagem mediante manejo e melhoramento;
V – Silvicultura ou pastagem natural: terra para pastagem natural, silvicultura ou reflorestamento, assim
considerada a terra cuja possibilidade de manejo e melhoramento resume-se a práticas com baixo nível tecnológico
e reduzida aplicação de capital e que, por essa razão, não possibilitam o uso indicado nos incisos anteriores;
VI – Preservação da fauna ou flora: terra inaproveitável ou com restrição ambiental, terras com restrições físicas,
sociais, ambientais ou jurídicas que impossibilitam o uso sustentável e, por isso, são indicadas para a preservação
da flora e da fauna ou para outros usos não agrários.

Para cálculo das benfeitorias:

O valor do metro quadrado das benfeitorias foi baseado no custo da construção civil informado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE -
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/sinapi/default.shtm.

Para cálculo dos ativos e passivos ambientais:

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O valor das culturas e dos investimentos no solo foram encontrados de acordo com a experiencia
técnica/pratica do profissional avaliador e informações regionais.

Para cálculo dos fatores de influencia

Foi considerado o fator de influencia a partir das informações obtidas nas vistorias por meio de
entrevistas e avaliações.
Elemento Paradigma

Para proceder à homogeneização dos valores obtidos, em consonância com as normas


regulamentadoras, estabeleceu-se que para determinação das características de cada imóvel, será realizada vistoria
em propriedades negociadas e ou ofertadas no mercado durante o período de janeiro a julho de 2017.
Será diagnosticado o nível de aptidão da propriedade e determinado seu respectivo valor, abatendo do
valor declarado de venda os valores das benfeitorias, dos passivos e ativos ambientais eventualmente encontrados.
Do valor final do imóvel será determinado o peso dos fatores de influência na intenção de negociação
a critério do avaliador considerando os dados obtidos nas vistorias.
Com os dados de VTN das propriedades será calculada a média aritmética simples do valor da terra
para as seguintes aptidões: Lavoura Aptidão Boa, Lavoura Aptidão Regular, Lavoura Aptidão Restrita, Pastagem
Plantada, Silvicultura ou Pastagem Natural e Preservação da Fauna ou Flora.

Tratamento dos Elementos Pesquisados

Elementos Pesquisados: As pesquisas na região em epígrafe, com vistas à determinação do valor unitário do
hectare, foram realizadas obtendo 28 elementos a saber:

Tabela 10
Ofertas de mercado 05
imobiliário..................................
Transações ocorridas no período ............................. 05
Pesquisa junto a Órgãos públicos ........................... 12
Total de elementos amostrados................................. 22

Não foram consideradas as transações ocorridas no período tendo em vista que os valores praticados
na venda e compra, diferem dos constantes dos atos públicos, os quais tiveram seus valores bem abaixo de mercado
praticado.
Quanto às ofertas do mercado imobiliário, fizemos pesquisas junto a corretores de imóveis e
proprietários de áreas a venda no município de Ji-Paraná, obtendo 09 ofertas.

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Buscamos ainda, informações junto ao Cartório de
Tabelionato e Notas de Ji-Paraná, órgãos responsáveis
pelos programas: EMATER – RO, (FAPERON)
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de
Rondônia, (INCRA)Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária e Secretaria de
Estado da Agricultura-Seagri, obitendo 12 ofertas.
OFERTAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO

Foto do elemento 01.

 Elemento 01 - Fazenda Vida Nova - Área de 104,1814 ha., PICOP, Gleba 31, Lote 64 localizada a 8 km
da BR 364 com acesso no KM 208, e com acesso por estrada de chão classificada como BOA, possuindo casa
sede e casa de caseiro aproximadamente com total de 120 m2 e outras pequenas benfeitorias de menor valor.
Coordenada geodésica 61°58'10.092" S 10°36'05.326" W, com altitude de 224,25 m. A topografia se encaixa em
terreno ondulado, com classe “SILVICULTURA OU PASTAGEM NATURAL”, devido principalmente pela
declividade. A área reflorestamento de eucalipto com aproximadamente 2 anos em 1/3 da área, outro 1/3 de
pastagens e 1/3 de preservação ambiental. R$ 3.154.200,00. Média de R$ 30.276,04/ha. - Registro Cartório nº
59543 - Email: cartoriojp.imoveis@gmail.com

Elemento 01

PRODUTO UNIDADE VALOR*


Lavoura Aptidão Boa R$/ha.
Lavoura Aptidão Regular R$/ha.
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha.
Pastagem Plantada R$/ha.
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha. 30.276,04
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha.

* Acrescido de benfeitorias (casa)

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Foto do elemento 02

Elemento 02 - Área de 95,8470 ha., localizada a 4 km


da Estrada linha 205, com acesso por estrada de chão
classificada como BOA, possuindo casa tipo sede
com aproximadamente 200 m2, e outras pequenas
benfeitorias de menor valor. Coordenada geodésica
com limites e confrontações NORTE: lot. 78, glab.
30, NOROESTE: lot. 78 e 03 separados..., com
altitude de 494,1 m. A topografia se encaixa em
terreno mediamente ondulado, com classe
“LAVOURA APTIDÃO RESTRITA”, devido
principalmente pela declividade. A área está com
eucalipto recém cortado 50% da área, 30% pastagens
e 20% preservação ambiental. R$ 2.632.319,00.

Média de R$ 27.463,76/ha. Registro Cartório nº59.214Email: suzanacorilaco@hotmail.com

Elemento 02
PRODUTO UNIDADE VALOR*
Lavoura Aptidão Boa R$/ha. 27.463,76
Lavoura Aptidão Regular R$/ha.
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha.
Pastagem Plantada R$/ha.
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha.
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha.
* Acrescido de benfeitorias (casa)

PRODUTO UNIDADE VALOR*

Lavoura Aptidão Boa R$/ha.


Lavoura Aptidão Regular R$/ha.
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha.
Pastagem Plantada R$/ha. 24.852,94
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha.
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha.

Elemento 03 - Área de 98,5369 ha., localizada na Linha 128, Projeto Riachuelo 19 km da Estrada RO 133, e com
acesso por estrada de chão classificada como DESFAVORÁVEL, sem benfeitorias. Lote 23, da Gleba 49, PICOP

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com altitude de 677 m. A topografia se encaixa em terreno ondulado, com classe “PASTAGEM PLANTADA”.
A área está com pastagens 80% e preservado ambiental 20%. R$ 2.448.931,66. Média de R$ 24.852,94/ha. –
Cartório, Registro nº 1.990 Data, 30/10/1981 - Email: cartoriojp.imoveis@gmail.com

Foto do elemento 03

* Sem benfeitorias

Elemento 04 - Área de 88,4385 ha., localizada com frente para via asfaltada classificada como ÓTIMA, sem
benfeitorias. Lote de terra rural nº13 da Gleba nº34 do PICOP, com altitude de 189,3 m. A topografia se encaixa
em terreno mediamente ondulado, com classe “LAVOURA APTIDÃO REGULAR”. A área está com pastagem
plantada 75% da área e 15% preservação ambiental. R$ 2.068.099,83. Média de R$ 23.384,61/ha. - Cartório, de
Registro nº3.454 Data da averbação, 13/07/1982.

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Elemento 04
PRODUTO UNIDADE VALOR*
Lavoura Aptidão Boa R$/ha.
Lavoura Aptidão Regular R$/ha. 23.384,61
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha.
Pastagem Plantada R$/ha.
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha.
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha.
* Sem benfeitorias

Elemento 05- Área de 49,9765 ha., localizada na BR 137, Estrada e as margens NOVA LONDRINA com acesso

por estrada de chão classificada como MUITO BOA, possui como benfeitorias barracão e mangueira. Coordenada

geodésica 10°55'52.04"S 61°56'59.256"W, com altitude de 277 m². A topografia se encaixa em terreno plano, com

classe “LAVOURA APTIDÃO BOA”. A área está com 35 ha. de pastagens e 5,28 ha. de preservação ambiental

(10,58%). R$ 2.065.144,50. Média de R$ 41.322,31/ha. www.imobiliariaportoseguro.imb.br/

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Elemento 05
PRODUTO UNIDADE VALOR*
Lavoura Aptidão Boa R$/ha. 41.322,31
Lavoura Aptidão Regular R$/ha.
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha.
Pastagem Plantada R$/ha.
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha.
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha.

* Acrescido de benfeitorias (barracão e mangueira)

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Elemento 06
PRODUTO UNIDADE VALOR*
Lavoura Aptidão Boa R$/ha.
Lavoura Aptidão Regular R$/ha. 23.384,61
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha.
Pastagem Plantada R$/ha.
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha.
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha.

LEVANTAMENTO JUNTO A ÓRGÃOS PÚBLICOS

Elementos 06, 07 e 08 - CARTÓRIO


Ofício de registro civil das pessoas naturais e tabelionato de notas de Ji-Paraná - RO
Oficial Cartorário Sr. Bel. José Roberto Nassa - OFICIAL

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Elemento 09, 10, 11 e 12 – Secretaria
Municipal de Agricultura e Pecuária (Semagri) de Ji-Paraná -RO

PRODUTO UNIDADE VALOR*


Lavoura Aptidão Boa R$/ha. 25.000,00
Lavoura Aptidão Regular R$/ha. Não informado
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha. 22.000,00
Pastagem Plantada R$/ha. 20.661,00
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha. 19.000,00
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha. Não informado

VTN Valor da Terra Nua

Elementos 13, 14, 15, 16 e 17 - O INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA


AGRÁRIA – INCRA - http://www.incra.gov.br/ro

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PRODUTO UNIDADE VALOR*
Lavoura Aptidão Boa R$/ha. 9.032,01
Lavoura Aptidão Regular R$/ha. 9.032,01
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha. 9.032,01
Pastagem Plantada R$/ha. 9.032,01
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha. 9.032,01
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha. -----------
OBS. PARA FINS DE REG. TITULO DEFINITICI

UNIDAD
PRODUTO E VALOR *
Lavoura Aptidão Boa R$/ha. 29.500,00
Lavoura Aptidão Regular R$/ha. 20.000,00
Lavoura Aptidão Restrita R$/ha. 20.000,00
Pastagem Plantada R$/ha. 15.000,00
Silvicultura ou Pastagem Natural R$/ha. 16.529,00
Preservação da Fauna ou Flora R$/ha. Não informado
Procedência das informações:

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Foram utilizados valores informados por pessoas e empresas ligadas ao Setor Agropecuário, tais como:
Imobiliárias, Corretores de Imóveis autônomos, Cooperativas, Empresas de Planejamento, Engenheiros
Agrônomos, Técnicos Agrícolas, Topógrafos, Técnicos da EMATER-RO, Técnicos da Secretaria de Agricultura
dos Municípios vizinhos (Jaru, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici), Sindicato dos Trabalhadores Rurais,
Sindicatos Rurais, Associações de Produtores Rurais, Cartório de Registro de Imóveis e outros ligados ao setor.

Lotes situados 1º Distrito:


- Gleba Pyrineos: Secções “A”, “B” e “G”,
- Gleba Santa Rosa,
- Gleba Lote de Terra Pyrineos do Projeto Jaru Ouro Preto,
- Parte da Linha 204, e Linha 209 a 209-A; até Lote nº35 da Gleba 35 do PICOP.

Lotes situados 2º Distritos:


-Setor Riachuelo do PICOP,
- Gleba Pyrineos: Secções “C” até “F”,
- Gleba Vida Nova,
- Setor União do PA Pyrineos; Do Lote n. º 35 da Gleba 35 do PICOP.

Fonte de pesquisa: Certidão de Inteiro Teor do Registro de Imóveis 1º oficio Comarca de Ji-Paraná – RO Rua
Júlio Guerra, n°655 – Centro Telefone: (69) 3421-3065 – email: cartoriojp.imoveis@gmail.com/
imoveis@centranet.com.br
https://imoveis.mitula.com.br/imoveis/fazendas-ji-parana

CUSTO DAS BENFEITORIAS E FERTILIDADE DOS SOLOS:

CERCAS - Para 100 metros de cerca de arame liso utiliza-se:

a. 400 metros de arame a 0,50 R$/m. Total= R$ 200,00

b. 33 palanques de eucalipto tratado a 15,00 R$/unidade. Total= R$ 495,00

c. 0,5 Kg de prego a 15,00 R$/kg. Total= R$ 7,50

d. Mão de Obra 2,50 R$/m. Total= R$ 250,00

Portanto, para 100 metros de cerca teremos o valor de R$ 952,50 / 100 m (9.525,00/km)

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BENFEITORIAS - Para o metro quadrado de construção de alvenaria temos o valor de R$ 915,22/m2 (Fonte

Custo da Construção Civil - IBGE)

FERTILIDADE DE SOLO - O cálculo aproximado para viabilização das atividades será padronizado nos valores
a baixo, referente aos custos com calcário, adubação mineral e com controle de erosão.

a. Lavoura anual R$/ha 2.000,00

b. Pastagem R$/ha 500,00

c. Silvicultura R$/ha 200,00

d. Vegetação Natural R$/ha 0,00

CÁLCULO DAS BENFEITORIAS:

Elemento 1: 1.600 metros de cerca BOA com arame farpado. Valor total de R$15.240,00. Depreciação de 50%,
estimando metade da vida útil de 10 a nos, o valor depreciado da benfeitoria f ic a em R$ 7.620,00. A construção
de alvenaria tem um valor total de R$ 183.044,00, estimando a vida útil de 30% o valor fica em R$ 128.130,80.
Total Geral = R$ 87.630,00

Elemento 2: 2.200 metros de cerca BOA com arame farpado. Valor total de R$20.955,00. Depreciação de 50%,
estimando metade da vida útil de 10 a nos, o valor depreciado da benfeitoria f ic a em R$ 10.477,50. A construção
de alvenaria tem um valor total de R$ 114.300,00, estimando a vida útil de 30% o valor fica em R$ 80.010,00.
Total Geral = R$ 138.608,30

Elemento 3: 2.000 metros de cerca BOA com arame farpado. Valor total de R$19.050,00. Depreciação de 40%,
estimando pouco menos da metade da vida útil de 7 a nos, o valor depreciado da benfeitoria f ic a em R$ 11.430,00.
Total Geral = R$ 11.430,00.

Elemento 4: 2.500 metros de cerca REGULAR com arame farpado. Valor totalde R$ 23.812,50. Depreciação de
60%, estimando pouco mais da metade da vida útil de
11 a nos, o valor depreciado da benfeitoria f ic a em R$ 9.525,00.
Total Geral = R$ 9.525,00.

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Elemento 5: 5.000 metros de cerca BOA com arame farpado. Valor total de R$47.625,00. Depreciação de 40%,
estimando metade da vida útil de 8 a nos, o valor depreciado da benfeitoria f ic a em R$ 28.575,00. A construção
de alvenaria tem um valor total de R$ 1.830.440,00, estimando a vida útil de 30% o valor fica em R$ 1.281.308,00.
Total Geral = R$ 1.309.883,00

CÁLCULOS DOS ATIVOS E PASSIVOS AMBIENTAIS:

Elemento 1: Investimento no solo de em 4,00 ha ao valor de 200,00 R$/ha.Totalizando R$ 800,00. O valor do


custo de implantação do hectare da cultura do eucalipto, segundo Scot Consultoria, é de R$ 2.964,38/ha. e
manutenção de R$ 830,00/ano, estimaremos para cultura com 2 anos o valor de R$ 4.624,38 /ha. Totalizando R$
249.716,52.
Valor total= R$ 250.516,52

Fonte: Informa Economics FNP e Bürgi Consultoria Agropecuária

Elemento 2: Investimento no solo de em 3,00 ha ao valor de 200,00 R$/ha.Totalizando R$ 600,00. O valor do


custo de destoca de eucalipto é de R$ 1.500,00/ha., Totalizando R$ 51.750,00.
Valor total= R$ 53.350,00.

A destoca, ao custo de R$ 1.500,00/ha., vide tabela abaixo, seria o processo mais facilmente trabalhado, podendo
evitar sua realização dependendo do novo emprego que a área terá ao final do segundo corte. Caso seja utilizada
novamente para implantação da cultura do eucalipto, o novo plantio pode ser realizado na entrelinha ocorrendo o
apodrecimento natural e eliminação desses tocos. (Fonte: Rev. iPecege 2(2): 24-45, 2016 - Viabilidade econômica
da produção de eucalipto no interior de Rondonia).

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Tabela 21

Fonte: Rev. iPecege 2(2): 24-45, 2016 - Viabilidade econômica da produção de eucalipto no interior de Rondônia.4

Elemento 3: Investimento no solo em área 6,00 ha. ao valor de R$ 200,00/ha.Totalizando R$ 1.200,00.


Investimento em fertilidade do solo de 54,40 ha. a R$ 349,75/ha. Totalizando R$ 19.026,40.
Valor total= R$ 20.226,40

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HM = Hora máquina V. U. = Valor unitário (R$ 1306,50)
Tp =Trator de pneus Q = Quantidade
Fonte: Informa Economics FNP e Burgi Consultoria Agropecuária

Elemento 4: Investimento no solo de em 5,00 ha. ao valor de 200,00 R$/ha.Totalizando R$ 1.000,00. Destoca de
48,75 ha. de eucalipto ao valor do custo do hectare de R$ 1.500,00/ha., Totalizando R$ 71.625,00.
Valor total= R$ 72.625,00

Elemento 5: Investimento no solo em 15,00 ha. ao valor de 200,00 R$/ha.


Totalizando R$ 3.000,00. Investimento em fertilidade do solo em 580,00 ha. a R$ 2.000,00/ha., Totalizando R$
1.160.000,00

Valor total= R$ 1.163.000,00

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CÁLCULO DOS FATORES DE INFLUÊNCIA:

Cada propriedade rural tem suas características próprias quanta ao tamanho, localização das vias de
acesso, topografia, hidrografia, tipo de solo, capacidade de usa e grau de mecanização, portanto somente o valor
de mercado dos imóveis negociados e em ofertas não formam um valor absoluto. Como o VTN não leva em
consideração estes fatores, assim, será estipulado um percentual (%) de influência no valor para cada imóvel
NEGOCIADO, de acordo como levantamento e observações realizadas nas vistorias.

A metodologia será de acordo com a seguinte fórmula:

- Fator de influência ausente: 0% do valor total


- Fator de influência baixo: 5% do valor total
- Fator de influência media: 10% do valor total
- Fator de influência alto: 20% do valor total
- Fator de influência muito alto: 30% do valor total
- Fator de influência para terras em OFERTA: 35% do valor total (o vendedor geralmente superestima o valor na
oferta).

Elemento 1: Área em OFERTA


Elemento 2: Área em OFERTA
Elemento 3: Área em OFERTA
Elemento 4: Área em OFERTA
Elemento 5: Área em OFERTA
Elementos 06, 07 e 08 - CARTÓRIO:---------------------------Fator de influência média
Elementos 09, 10 11 e 12 - CASA DA AGRICULTURA:---Fator de influência média
Elementos 13, 14, 15, 16 e 17 - O INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA –
INCRA - --------------------------------------------------------------- Fator de influência média
Elementos 18, 19, 20, 21 e 22 - SECRETARIA DE ESTADO DA ACRICULTURA – SEAGRI: ----
---------------------------------------------------------------------- -Fator de influência média

Com base nos dados acima chegou-se ao valor teórico de cada imóvel. Vale enfatizar de que os cálculos
não chegam a um valor absoluto, pois existem muitas diferenças entre as regiões, principalmente em se tratando
do tamanho e diversidade do município.

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RESUMO VTN – VALOR DA TERRA NUA - Valor Terra Nua (VTN)

Tabela 23

Elementos 18, 19, 20, 21 e 22 - SECRETARIA DE ESTADO DA ACRICULTURA – SEAGRI: 5 (cinco) via titulo 1º registro
35% Pastage/ Lavoura, Bom acesso otima qualidade de solo, topografia plana, VTN, R$ 9.032,01

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APTIDÃO VTN/ha.

Lavoura Aptidão Boa


R$ 24.476,22 - 60%, = R$ 9.790,49
Lavoura Aptidão Regular
R$ 19.085,65 - 55%, = R$ 8.588,54
Lavoura Aptidão Restrita
R$ 18.013,15 - 55%, = R$ 8.105,92
Pastagem Plantada
R$ 16.388,69 - 60%, = R$ 6.555,48
Silvicultura ou Pastagem Natural
R$ 15.988,05 - 60%, = R$ 6.395,22
FUNDAMENTAÇÃO
De acordo com a ABNT NBR 14653-3:2004, os laudos de avaliação são classificados quanto à
fundamentação nos graus indicados na tabela de Pontuaçãopara fins de classificação, de acordo com a soma dos
pontos em função dasinformações apresentadas.
TABELA 25 – Classificação dos laudos de avaliação quanto à fundamentação.

Grau

Limite
I II III

Mínimo 12 36 71

Máximo 35 70 100

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Esta pontuação é obtida segundo a tabela a seguir, quando a finalidade for a avaliação de imóvel rural
como um todo, utilizando-se o método, comparativo direto de dados de mercado, conjugado ou não com os
métodos de custo e da capitalização da renda. O engenheiro de avaliações deve enquadrar seu trabalho em cada
item da tabela 26. A soma dos pontos obtidos nos dez itens deve ser utilizada para conferir o grau de
fundamentação conforme a tabela 27, observadas as restrições.
TABELA 26 – Pontuação para fins de classificação das avaliações quanto ao grau de fundamentação.

Para determinação da pontuação, os valores na horizontal não são


Especificações das
cumulativos
avaliações de
imóveis rurais Condição pt Condição pt Condição pt

Número de dados de
1 mercado efetivamente 3(K+1) e no mínimo 5 18 5 9
utilizados

Qualidade dos dados


2 Todos 15 Maioria 7 0
colhidos no mercado de Minoria ou
mesma exploração, ausência
conforme em 5.1.2

Visita dos dados de


Minoria ou
3 mercado por engenheiro Todos 10 Maioria 6 0
ausência
de avaliações

Critério adotado para Custo de reedição Como variável,


Custo de reedição por
4 avaliar construções e 5 por caderno de 3 conforme anexo 3
planilha específica
instalações preços A

Como variável,
Critério adotado para Por caderno de
5 Conforme em 10.3 5 3 conforme anexo 3
avaliar produções vegetais preços
A

Apresentação do laudo,
6 Completo 16 Simplificado 1
conforme seção 11
Tratamentos por
7 Utilização do método Tratamento científico, 15 12 2
fatores, conforme Outros
comparativo direto de conforme 7.7.3 e anexo
em 7.7.2 e tratamentos
dados de mercado A
anexo B

Identificação dos dados Fotográfica 2


8
amostrais Coordenadas Roteiro de acesso
geodésicas ou 2 ou croqui de 1
geográficas localização

Fotográfica 4
9 Documentação do avaliando
que permita sua identificação e Coordenadas
Croqui de
localização geodésicas ou 4 2
localização
geográficas

Certidão dominial
10 Documentação do imóvel 2
atualizada
avaliando apresentada pelo
contratante refere-se a Levantamento
2 Levantamento 2
topográfico
topográfico
planimétrico de
planimétrico
acordo com as normas

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TABELA 27 – Pontuação atingida para enquadramento quanto ao grau de fundamentação e precisão

Especificações das Explicações e Pontuação Atingida pelo Laudo


Item Avaliações de Imóveis
Rurais Explicações x Tabela 2 Pontuação
atingida
Número de dados de Foram coletadas 06 amostras, das quais 05
1 mercado efetivamente foram pertinentes e efetivamente utilizadas. 18 pontos
Qualidade dos dados
2 colhidos no mercado de A maioria apresentava a mesma exploração. 7 pontos
mesma exploração
conforme em 5.1.2
Visitados dados de Minorias das propriedades foram visitadas pelo
3 mercado por engenheiro de engenheiro de avaliações, somando-se 0 pontos
assim:
avaliações
Critério adotado para O critério adotado para avaliar as construções,
avaliar foi
4 construções e instalações por caderno de preços (planilhas referenciais de 3 pontos
custo de construções), somando-se assim:
Critério adotado para Foi utilizada a avaliação por consulta ao
5 avaliar caderno 3 pontos
produções vegetais de preços.
Apresentação do laudo Os itens apresentados no laudo atendem ao 16 pontos
“laudo completo”, somando
6 conforme seção 11 assim:
Foi utilizado o método comparativo direto de
Utilização do método
7 dados de mercado, com aplicação do tratamento
comparativo direto de dados
por fatores parte integrante do laudo, somando 15 pontos
de mercado assim:
Identificação, dos dados Foram identificados no laudo através de
8 fotografias, Coordenadas geográficas e 5 pontos
amostrais
localização, somando assim:
Documentação do imóvel
9 avaliando que permita sua Relatório fotográfico e coordenado geodésicas. 6 pontos
identificação e localização Somando assim:

Documentação do imóvel
10 avaliando apresentada pelo O contratante apresentou certidão dominial 0 pontos
contratante refere-se a atualizada.

TOTAL DE PONTOS CONTABILIZADOS PELO LAUDO 73 PONTOS

GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO VERIFICADO III

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FINALIZAÇÃO

Após as avaliações, anotações, cálculos, estudos e aplicação da metodologia, chegou-se nos seguintes
valores de terra nua – VTN em suas respectivas classes de aptidão.

Tabela 28
ANO Lavoura Lavoura Lavoura Pastagem Silvicultura ou Preservação da
Aptidão Aptidão Aptidão Plantada Pastagem Natural Fauna e Flora
Boa Regular Restrita
2018 R$ 9.790,49 R$ 8.588,54 R$ 8.105,92 R$ 6.555,48 R$ 6.395,22

Devido a ausência de dados referente a Classe Preservaçao da Fauna e Flora, utilizou-se o valor de R$
3.197,61 / ha., ou seja, 50% do valor da Classe Silvicultura* ou Pastagem Natural.

Os valores finais estão apresentados abaixo:

Tabela 29
ANO Lavoura Lavoura Lavoura Pastagem Silvicultura ou Preservação da
Aptidão Aptidão Aptidão Plantada Pastagem Natural Fauna e Flora
Boa Regular Restrita
2018 R$ 9.790,49 R$ 8.588,54 R$ 8.105,92 R$ 6.555,48 R$ 6.395,22 R$ 3.197,61*

A média do valor da terra nua – VTN para o município de JI-PARANA – RO é de: R$ 7.105,54 (sete
mil, cento e cinco reais e cinquenta e quatro centavos).

Tabela 30

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De acordo com o resultado acima, comparado com os dados do INCRA – Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária - CNPF/MF.nº 00.375.972/0016-47. Rondônia (SR 17) (69) 3229-1545 (ramal
292) Fax: (69) 3229-3583. pode-se afirmar de que os valores obtidos seguem a mesma linha e tendência, atestando
portanto a confiabilidade no resultado obtido.

CONCLUSÃO:

Com base na metodologia empregada para elaboração deste Laudo de AVALIAÇÃO, conclui-se que
o resultado obtido abaixo descrito representa a verdade fática dos respectivos valores encontrados:

Lavoura Lavoura Lavoura


Aptidão Aptidão Aptidão Pastagem Silvicultura ou Preservação da
ANO Pastagem
Boa Regular Restrita Plantada Natural Fauna e Flora

2018 R$ 9.790,49 R$8.588,54 R$ 8.105,92 R$ 6.555,48 R$ 6.395,22 R$ 3.197,61*

A METODOLOGIA ADOTADA NESTE TRABALHO PARA A AVALIAÇÃO DAS TERRAS


NUAS (VTN) É O MÉTODO COMPARATIVO, COM NÍVEL DE PRECISÃO DE GRAU III CONFORME
NORMA DA NBR 14.653- 3.

Dando por encerrada a presente avaliação em 53 (cinquenta e três) páginas, digitadas de um só lado, todas
devidamente rubricadas sendo esta datada e assinada, acompanhada das qualificações profissionais e anotação de
responsabilidade técnica do Engenheiro Agrônomo como anexo.
Firma-se o presente laudo em duas vias de igual teor e forma.

Ji-Paraná, 16 de maio de 2018.

LINDUARTE DE ALMEIDA NETO VALMIR RODRIGUES DA CRUZ


Engenheiro Agrônomo TEC. GES. IMOBILIARIA AVALIADOR
CREA 6147 D – RO ASS. TÉCNICO-TRIBUTÁRIO
Dec. nº 9054/GAB/PM/JP/2018 e Dec. nº 9278/GAB/PM/JP/2018 Dec. nº 9054/GAB/PM/JP/2018 e Dec. nº 9278/GAB/PM/JP/2018

DOUGLAS LINS RICARDO ALLANA CAROLINE FERREIRA GONÇALVES


Engenheiro Ambiental Engenheira Florestal
CREA 9366 D – RO CREA 8971 D–RO
Dec. nº 9054/GAB/PM/JP/2018 e Dec. nº 9278/GAB/PM/JP/2018 Dec. nº 9054/GAB/PM/JP/2018 e Dec. nº 9278/GAB/PM/JP/2018

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEEK, K.J. Land evaluation for
agricultural development. Wageningen.
ILRI. 1976.
FAO. A framework for land evaluation.
Rome. FAO. 1976. (Soils Bulletin, 32)
KLINGEBIEL, A.A. &
MONTGOMERY, P.H. Land capability
classification. Washington.RIQUIER, J.,
BRAMÃO, D.L. & CORNET, J.P. A new
system of soil appraisal in terms ofactual
and potential productivity. (1st
Approach.) Rome. FAO Soil Resources,
Developmentand

Informaçao VTN – Instrução Normativa RFB nº 1562/2015

Em comprimento ao disposto na Instrução Normativa RFB nº1562, de 29 de Abril de 2015, envio abaixo as
informações sobre o valor de Terra Nua – VTN do Município de Ji-Paraná – RO, para o exercício de 2018.

Lavoura Lavoura Lavoura


Aptidão Aptidão Aptidão Pastagem Silvicultura ou Preservação da
ANO Pastagem
Boa Regular Restrita Plantada Natural Fauna e Flora

2018 R$ 9.790,49 R$8.588,54 R$ 8.105,92 R$ 6.555,48 R$ 6.395,22 R$ 3.197,61*

Descrição simprificada da metodologia:


Métado comparativo de dados de mercado local, levando em consideração negócios realizados, ofertas de
mercado e vistorias de avaliação.

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