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SOL LA SI RE MI SOL
Muitos definiriam esta “escala” como sendo a Pentatônica de Sol Maior, porém para esta “escala” ter mesmo a
sonoridade maior (lembram-se do “contexto”?), ela precisa ter algum elemento que afirme que tal série gera o “som”
Maior. No caso, o elemento para afirmar isto é a Harmonia.
Esta “escala” somente executada sem um contexto, não tem a sonoridade Maior ou Menor, ela é apenas uma
ordem de notas. Alguns poderiam argumentar que a terça (Intervalo) define o “endereço” da escala, o que está correto.
Porém esta definição precisa de um ponto importante para dizermos com absoluta certeza se uma ordem escalar tem
sonoridade maior ou menor.
Vamos colocar uma progressão de acordes contra esta “ordem escalar”. A progressão será esta aqui:
Exemplo 1.1
|| G | D | C | Em D :|| G ||
Agora aplique as digitações da escala proposta abaixo, sobre a progressão de acordes sugerida:
Exemplo 1.8 – Frase sobre a Pentatônica de Sol Maior aplicada contra a progressão harmônica sugerida:
Usando a mesma série de notas, podemos ter outra sonoridade trocando apenas o contexto.
Neste ponto alguns podem afirmar “Isso tudo é a mesma coisa. Para quê tanta “teoria”, se o que importa é o
som?”
Exatamente neste ponto que temos uma enorme confusão.
De fato, usamos as mesmas notas e as mesmas digitações para dinamizar nossas aulas. Porém em muitos casos,
o aluno toma aquilo como verdade absoluta e deixa de lado todo o “contexto” e acaba transmitindo para outros
estudantes, gerando ainda mais dúvidas. Resumindo, uma escala não é só digitações. Uma escala é uma sonoridade e
toda a sonoridade depende do contexto.
Vamos pensar em uma “escala” com uma serie ordenada de notas. Tal série é a seguinte:
MI SOL LA SI RE MI
Muitos definiriam esta “escala” como sendo a Pentatônica de Mi Menor, porém para esta “escala” ter mesmo a
sonoridade menor (lembram-se do “contexto”?), ela precisa ter algum elemento que afirme que tal série gera o “som”
Menor. No caso, o elemento para afirmar isto é a Harmonia.
Esta “escala” somente executada sem um contexto, não tem a sonoridade Maior ou Menor, ela é apenas uma
ordem de notas. Alguns poderiam argumentar que a terça (Intervalo) define o “endereço” da escala, o que está correto.
Porém esta definição precisa de um ponto importante para dizermos com absoluta certeza se uma ordem escalar tem
sonoridade maior ou menor.
Exemplo 2.1
|| Em | D | Am | G D :|| Em ||
Agora aplique as digitações da escala proposta abaixo, sobre a progressão de acordes sugerida:
Exemplo 2.2
A conclusão que podemos chegar é que a “escala” proposta afirma a sonoridade Menor. Pode ser bem obvio esta
afirmação, porém há muitas dúvidas sobre este assunto justamente por não haver o “contexto” para empregar a escala.
Que tal agora aplicarmos uma frase (lick) construida com a Pentatônica de MI Menor sobre a progressão
sugerida?
Exemplo 2.9 – Frase sobre a Pentatônica de MI Menor aplicada contra a progressão harmônica sugerida:
0
FUNDAMENTAL
SEGUNDA MENOR (b2) SEGUNDA MAIOR (2) SEGUNDA AUMENTADA (#2)
UM SEMITOM DE UM TOM DE DISTANCIA UM TOM E UM SEMITOM DE
DISTANCIA DISTANCIA
TERÇA MENOR (3m) TERÇA MAIOR (3)
UM TOM E UM SEMITOM DOIS TONS DE DISTANCIA
DE DISTANCIA
QUARTA DIMINUTA (b4) QUARTA JUSTA (4J) QUARTA AUMENTADA (#4)
DOIS TONS DE DOIS TONS E UM SEMITOM TRÊS TONS DE DISTANCIA
DISTANCIA DE DISTANCIA
QUINTA DIMINUTA (b5) QUINTA JUSTA (5J) QUINTA AUMENTADA (#5)
TRÊS TONS DE TRÊS TONS E UM SEMITOM QUATRO TONS DE
DISTANCIA DE DISTANCIA DISTANCIA
SEXTA MENOR (b6) SEXTA MAIOR (6)
QUATRO TONS DE QUATRO TONS E UM
DISTANCIA SEMITOM DE DISTANCIA
SÉTIMA DIMINUTA (bb7) SÉTIMA MENOR (7) SÉTIMA MAIOR (7M)
QUATRO TONS E UM CINCO TONS DE CINCO TONS E UM
SEMITOM DE DISTANCIA DISTANCIA SEMITOM DE DISTANCIA
OITAVA JUSTA (8J)
SEIS TONS DE DISTANCIA
Agora vamos tomar como base a mesma tabela e colocar uma nota como ponto de partida (Fundamental) para
exemplificar a utilização desta tabela:
DO
FUNDAMENTAL
REb (b2) RE (2) RE# (#2)
0,5 t 1,0 t 1,5 t
MIb (3m) MI (3)
1,5 t 2,0 t
FAb (b4) FA (4J) FA#
2,0 t 2,5 t 3,0 t
SOLb (b5) SOL (5J) SOL# (#5)
3,0 t 3,5 t 4,0 t
LAb (b6) LA (6)
4,0 t 4,5 t
SIbb (bb7) SIb (7) SI (7M)
4,5 t 5,0 t 5,5 t
DO (8J)
6,0 t
DICA IMPORTANTE: Esta tabela pode ser utilizada com qualquer nota de partida (FUNDAMENTAL), mantendo-
se a distancia intervalar. Aplique a mesma tabela com outras notas de partida para a melhor memorização.
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE: No ensino musical possuímos algumas convenções para a identificação dos
intervalos. Tais convenções podem gerar dúvidas e inúmeras interpretações. Para que se possa manter um padrão e
facilitar a assimilação do conteúdo desta apostila, sugerimos o seguinte:
Para a formação de escalas: Utilizar sempre a ordem natural da escala. Procure evitar a utilização de 9ªs, 11ªs e
13ªs.
Para a formação de acordes: Utilizar sempre a ordem natural do empilhamento do acorde. Procure evitar a
utilização de 2ªs, 4ªs e 6ªs, caso o acorde não pedir tais extensões.
Sobre o autor
Estudou com Mozart Mello, Márcio Alvez, Miguel Mega, André Sampaio, André Martins, Mateus Starling entre
outros. É graduado em Música pela UniSant’Anna (www.unisantanna.br). É formado em Harmonia Funcional e Harmonia
Modal pela FASCS (Fundação das Artes – São Caetano do Sul). Possui especialização em Fusion (IGT).
Alexandre Bastos usa exclusivamente Pedais Darta Effects Custom Shop, Guitarras Seizi Custom e endossa
Palhetas Lost Dog Guitar Wear.
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Contato para aulas: bastosgtr@gmail.com
Assunto: Aulas