Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Eric diz :
“Esaú, indivíduo, foi rejeitado por Deus. Mas qual foi essa rejeição? É só ler
Gênesis!
Fica claro que Paulo entende que o serviço do irmão mais velho ao mais
novo, tem uma relação com o PROPOSITO DA ELEIÇÃO, como ele deixa
claro em romanos 9, e mais, a ideia de serviço ai, implica a ideia de uma
rejeição de Deus, pois Paulo agora atesta a sua exegese no AT onde
encontramos:
Uma advertência: a palavra do Senhor contra Israel, por meio de Malaquias.
"Eu sempre os amei", diz o Senhor. "Mas vocês perguntam: ‘De que maneira
nos amaste? ’ "Não era Esaú irmão de Jacó? ", declara o Senhor. "Todavia
eu amei Jacó,
mas rejeitei Esaú. Transformei suas montanhas em terra devastada e as
terras de sua herança em morada de chacais do deserto. "
Embora Edom afirme: "Fomos esmagados, mas reconstruiremos as ruínas",
assim diz o Senhor dos Exércitos: "Podem construir, mas eu demolirei. Eles
serão chamados Terra Perversa, povo contra quem o Senhor está irado para
sempre.
Malaquias 1:1-4
Uma provável objeção que pode ser levantada é: Deus não estaria tratando
com indivíduos e sim com nações.
Seria algo muito pior se fosse apenas nação, pois como o profeta Malaquias
diz “ povo conta quem o Senhor está irado para sempre”.
Barth diria : “Todos estão eleitos, já que o único eleito é o filho, e todos
estão em cristo pelo sacrifico”.
“Paulo quando resgata essa história, não explora toda a história. Mas seu
ponto teológico é a liberdade da escolha de Deus, isto é, Sua Graça.
Por que? Porque é essa sua explicação para a liberdade de Deus para amar os
gentios. Não devemos perder isso de vista nem na analogia do Oleiro
moldando o barro. Até diante da pergunta: seria Deus injusto? A questão real é
que Deus adotou os gentios.”
Outro ponto aqui é, que Jacó foi amado, não porque merecia, justamente
pelo motivo contrario, basta vê o histórico da vida dele. Já dizia o velho
Francisco de Assis “Deus escolhe os piores homens”. ( não me pergunte
qual é base de escolha entre piores e supostamente melhores hehe).
“Mas ele também aplica, em algum sentido que precisa ser debatido, a ideia da
rejeição de Esaú aos judeus que não creram no Messias. Mas Paulo prevê questões
que sua comparação traria, se fosse mal compreendida, e as antecede. Paulo, para
ser claro, fala sobre qual é a natureza dessa rejeição nos capítulos 10 e 11.”
Também, não aceito a ideia de que Deus rejeitou com base na presciência,
porque a relação de Deus com indivíduos é independente das suas ações.
Paulo deixa claro onde a analogia termina, onde ela não é feliz. Não são
perfeitamente sobrepostas. Os exemplos não se encaixam completamente e
não é isso o que se quer quando se dá um exemplo. Aqui, a situação que ele
tem é outra, mais complexa, única, com suas particularidades. É próprio do
exemplo, da comparação, da metáfora – o foco. Quando dizemos: o amor é
fogo, não queremos usar todas as experiências que se tem com o fogo, nem
toda a função do fogo. Mas algum ou alguns aspectos. Talvez só queiramos
dizer que o amor “arde” tal como o fogo. Assim, o óbvio já esclarece: Esaú foi
Esaú. Israel que não crê em Cristo é algo radicalmente diferente.
Aqui eu concordo com o Eric, o texto da rejeição não se trata do povo por
completo, até porque eu ínsito em dizer o texto começa com exemplos de
INDIVIDUOS para mostrar como isso se deu na historia de Israel e como
isso se dá no hoje.
Pista: Para Paulo, “Jacó” são os gentios crentes. E “Esaú” é o Israel que tem
olhos, mas não vê. Tem ouvidos mas não ouvem. Ouviram o evangelho mas
não o aceitaram.
Paulo torna a questão clara e definida: "Deus REJEITOU o seu povo? De modo
algum".
Não há judeus ou gregos assim como não há Jacó e Esaú. Quem o invocar
será salvo.
Pista: O amor Salvador de Deus está disponível aos que Ele "rejeita". Rejeitar
não pode significar não amar.
Eles rejeitam: e por isso são rejeitados. Isso é a rejeição da parte de Deus. E,
sobre ela, é preciso que se diga: ele não desistirá. Os “rejeitados” serão salvos
(em 11. 26). "Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis".
Aqui mais uma vez entendo que a alegoria de que Esaú é o judeu que
rejeita e Israel é o gentio que aceita, é complicada, porque além de ser
anacrônico, porque Israel nasce do próprio Jacó e não de Isaque seu Pai,
outro motivo é que mesmo dentro do Israel há os não eleitos
PISTA DA ELEIÇÂO
Que dizer então? Israel não conseguiu aquilo que tanto buscava, mas
os eleitos o obtiveram. Os demais foram endurecidos,
Romanos 11:7
Provando mais uma vez que em Israel havia os não eleitos, em outro texto
encontramos isso:
Outro:
“Pista: "Amei a Jacó" significa: Sou livre para amar. Amo sem dar satisfação. Meu
amor não presta contas. “
"Amei a Jacó" para que ninguém se sinta não amado e não eleito.”,
Os eleitos precisam saber que podem cair - "aquele que está de pé, cuide-se".
O eleito não perde de vista essa possibilidade. Se o tiver feito, por pretexto de
qualquer doutrina, ele já começou a cair.
O eleito deve andar, entre Jacó e Esaú. Isto é: sobre a linha do amor livre de
Deus. Que o amou enquanto Jacó, e que o lembra do exemplo de Esaú para
que se mantenha crendo.
A advertência de Paulo, é clara em dizer que Deus pode fazer e não que ele
vai fazer, justamente mostrando o caráter dos eleitos, “Deus dá graça aos
humildes e rejeitas os soberbos” é por isso que a advertência é dura no
capitulo 11. O texto mostra também a realidade dá extensão da eleição, e
não que Deus separou dois povos ou que fez acepção, o que ele quer
mostrar é que o povo de Deus está para além de raça.
Defesa da Liberdade de Deus diante daqueles que achavam que tinha algum
direito sobre ela.
Portanto não é uma defesa de sua liberdade de rejeitar. Sobre isso, todo o tom
é triste, de pesar.
Mas não perca de vista que o que Deus, e Paulo, finalmente querem é que não
haja não povo, que o incrédulo crei