Desde um início da agricultura, a humanidade sempre conviveu com diversas doenças
em suas plantações. Na verdade, sociedades inteiras foram dizimadas devido à falta de alimento graças a agentes fitopatológicos que devastaram diversas lavouras. Problemas como esses fizeram com que o homem voltasse sua atenção para essas doenças. A forma como cada sociedade via esse problema foi mudando ao longo dos séculos, sendo estas diversas visões logo dividida por historiadores em diversos períodos. Cada período atribuía as doenças das plantas a uma causa distinta. O primeiro período, foi o período místico, o qual responsabilizava a “dimensão mística” por tais importunos; O segundo foi o período da predisposição, onde achava-se que a causa das pragas agrícolas estavam relacionadas a geração espontânea de agentes fitopatológicos, como fungos; Depois de um tempo com o estudo sobre a requeima da batata, provou-se que o fungo Phytophthora infestans causava tal doença. Esse fato impulsionou vários outros estudos, estava surgindo então o Período Etiológico. Em seguida a ciência foi avançando cada vez mais rápido, isso possibilitou que Sorauer em 1874 separasse doenças parasitarias de doenças fisiológicas, com isso passou-se a observar-se de forma cientifica as reações que as plantas tinham a fatores: climáticos, nutricionais, edáficos etc., esse foi denominado Período Ecológico; Com capacidade aumentada de se ver, analisar e manipular: células, tecidos, microrganismos e vírus, a fitopatologia deu um “salto”, passando a entender e combater diversas doenças de forma eficiente e eficaz, através da manipulação de genes, produto químicos específicos e manejo. É ai então que “nasce” na metade do século XX o período atual que é o Período Fisiológico.