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Introdução

Seja bem vindo, aventureiro!


Esta é uma modalidade de literatura muito apreciada em todo o mundo,
chamada livro-jogo. Trata-se de uma história na qual o leitor decidirá as
ações do herói, que podem levá-lo ao sucesso ou falha em sua missão. Você
precisará ponderar cuidadosamente antes de tomar cada decisão, pois algu-
mas delas podem não ter como voltar atrás. O caminho certo, porém, levará
o herói a seu objetivo.
Para acompanhar a história é muito simples. Comece pela primeira pági-
na e avance até a parte que contém as alternativas. Leia atenciosamente as
opções e escolha a que achar mais adequada. Essa opção levará você a
outra página do livro. Nela, a situação será atualizada e você repetirá esse
processo pelo livro até chegar a um Final, quando a história termina.
É muito fácil!
Vamos agora começar...
Apresentação
Garak é um herói solitário.
Ainda jovem, Garak não quis continuar a vida de fazendeiro com sua
família e deixou a casa de seus pais em busca de um mundo de aventuras e
perigos. Suas habilidades em caça e sobrevivência, ensinadas por seu pai,
permitiram a ele viajar centenas de quilômetros por estradas de terra prati-
camente vazias. Ele passou por povoados, rios e chegou a avistar uma cida-
de maior, mas não quis entrar nela, pois achou que as roupas mal conserva-
das não seriam bem vistas.
Depois de viajar mais dois dias, Garak começou a enfrentar dificuldades
para se alimentar. A caça escasseou subitamente, e o canto dos pássaros
sumiu. Embora inexperiente, Garak é esperto o suficiente para notar que
algo está errado. A floresta está sombria, temerosa.
Garak chega a um pequeno vilarejo ao final da tarde, onde as pessoas
estão juntando seus pertences. Trabalham diligentemente e em silêncio, como
se tivessem pressa. Um ancião nota a presença de Garak e dele se aproxima.
Garak nota um olhar preocupado no ancião, mas esse temor não parece ser
dirigido a ele.
- Boa tarde, meu jovem. O que o traz a esta pequena vila?
- Nada em particular. Caminho pelas estradas e vivo do que a floresta
me oferece.
- Então você deve estar com fome. Venha à minha cabana e alimente-se
comigo e com minha esposa.
- Ora! Obrigado, senhor.
- Pode me chamar de Gon.
- Obrigado, senhor, Gon.
- Apenas Gon.
E assim, Garak foi bem recebido no povoado que acabara de encontrar.
A esposa de Gon permaneceu calada o tempo todo, e tinha a mesma expres-
são preocupada de seu marido. Garak notou que a sopa de legumes servida
era escassa e conteve o apetite para não fazer os anfitriões passarem fome.
A sopa era acompanhada por um pão seco e um pouco duro.
Depois de se alimentarem, a curiosidade de Garak começou a tomar o
controle sobre ele. Polidamente, procurou saber o que acontecia.
- Muito grato pela refeição, Gon.
- Somos um povoado hospitaleiro.
- Notei! A sopa estava ótima – disse olhando para a velha senhora que
pela primeira vez sorriu em agradecimento.
- Não estava ótima não, meu jovem. Os legumes estão murchos, a água
tem um gosto estranho e mesmo as ervas em conserva pegam mofo. Ainda
assim, é o melhor que se pode ter nestes dias.
Era a chance que Garak esperava.
- Nestes dias, senhora?
- Norma, por que você não termina de guardar nossas ferramentas –
censurou Gon, tentando dar o assunto por encerrado.
Norma partiu em silêncio, mas o olhar inquisitivo de Garak fez Gon
retomar o assunto.
- São tempos difíceis...
- Com todo respeito, Gon, não pude deixar de notar. O que se passa?
- Não gostamos de falar disso...
- Mas ainda assim, vivem e gostam desta vila. E algo os atormenta.
- Ainda assim, é um assunto interno nosso, e não gostamos de dividir
nossos problemas com forasteiros. Sem ofensa.
- Mas divide nosso alimento e nosso teto, não é mesmo? – retruca Nor-
ma, decidida a voltar à conversa.
- Mulher! Por que você não...
- Meu jovem, vou lhe contar o que aconteceu.
Contrariado, Gon levantou-se da cadeira e saiu da cabana, ficando do
lado de fora com a porta entreaberta. Fingindo não ter notado a atitude do
marido, Norma sentou-se e começou a falar.
- Há cerca de três meses, algo estranho começou a acontecer. A floresta
ficou subitamente silenciosa, como se todos os animais tivessem fugido. No
princípio, nem notamos, mas quando nossas galinhas adoeceram, ficamos
preocupados.
- Galinhas? perguntou Garak imaginando o quanto a sopa teria sido mais
saborosa.
- Sim, meu jovem. Tínhamos uma ótima granja aqui. Nossos ovos eram
deliciosos e os trocávamos por legumes e peixes na cidade. Com nossa horta
e a produção de trigo, vivíamos com muito conforto. Mas sem as galinhas...
- Sem as galinhas? O que aconteceu com elas?
- Morreram todas.
- Todas?!
- Sim, meu jovem. Todas. Alguma doença misteriosa levou toda nossa
granja em apenas quatro dias. Ficou às moscas.
- Lamento muito...
- E não foi só isso. Depois a horta minguou também. Morreram as horta-
liças e as frutas que colhíamos já estavam podres nas árvores. Estamos
condenados, meu jovem.
Garak ficou em silêncio. Lembrou-se de seus pais e de como podiam ser eles
a passar por essa dificuldade. Pela primeira vez em semana, sentiu saudades.
Seus pensamentos foram interrompidos por Gon, que retornava à conversa.
- Quem sabe você não nos ajuda?
- E como eu poderia?
- Alguns de nós temos uma suspeita, sobre uma caverna.
- Bah - disse Norma, irritada – São superstições imbecis. Nossa vila está
morrendo e não precisamos por a culpa em uma caverna, precisamos é ir
para uma terra mais próspera, isso sim – disse já em pé e saindo pela porta.
Norma se afastou apenas dez metros da casa, mas não seguiu em direção à
floresta. Ficou parada, olhando para o chão e para o céu nublado, com pou-
cas estrelas.
Depois de alguns momentos de silêncio, Gon retomou a conversa.
- Nem mesmo Norma se aproxima da floresta mais. À noite, nenhum de
nós se afasta de sua casa. Ela diz que são superstições, mas está tão assus-
tada quanto todos os outros.
- E que caverna é essa, Gon?
- É uma caverna a não mais de trinta minutos de caminhada, a sudoeste.
Não é tão fácil de achar, mas está lá. Depois que as galinhas morreram, dois
dos jovens foram tentar caçar para que tivéssemos carne. Não costumamos
caçar, mas os dois rapazes, Refa e Berton sempre tiveram facilidade para
isso. Não parecia uma idéia ruim.
- E o que aconteceu?
- Eles foram pela floresta, e deveriam voltar em não mais do que uma
manhã. Mas sumiram por dois dias. Refa voltou caminhando sozinho e feri-
do na cabeça. Falava coisas desconexas, mas mencionou a caverna algumas
vezes. Depois desmaiou e está desacordado desde então. Tem pesadelos
horríveis e sua mãe o alimenta com sopa, e cuida de seu corpo. É um fardo
pesado para ela... Nunca mais vimos Berton.
- Eu posso investigar o local para vocês.
- Ficaríamos imensamente agradecidos.
- É o mínimo que posso fazer em retribuição por sua hospitalidade.
E assim, Garak teve uma noite de sono agitada, recheada de sonhos
perturbadores.

Pela manhã, Garak achou que estava acordando cedo, mas logo notou
uma intensa atividade na vila. Apressou-se em vestir os trapos que chamava
de roupas, lavou o rosto em uma tina de água e foi para fora da casa. Lá,
cerca de quinze moradores terminavam de juntar alguns pertences. Ao lado
da pilha, Gon conferia se tudo estava de acordo com o que havia ordenado.
Ao ver Garak, apressou-se em cumprimentá-lo.
- Bom dia, jovem.
- Bom dia, Gon. O que significa isto tudo?
- Estamos juntando nossas posses, para oferecer-lhe como pagamento
caso consiga encontrar e eliminar o que quer que esteja afligindo nossa vila.
Garak olhou para a pilha. Havia roupas usadas, mas visivelmente me-
lhores do que as que os próprios cidadãos usavam, alguns utensílios de ma-
deira e couro, dois sacos de grãos, carne seca e um colar de prata. Certamen-
te era tudo que a cidade tinha. Garak corou de pronto.
- Gon, eu não posso aceitar isso.
- Meu jovem, o pagamento é feito apenas na volta. O risco de vida que
você correrá é enorme e, caso algo lhe aconteça, ainda teremos isso a ofere-
cer a outro aventureiro.
- Gon, isso não é necessário. Apenas um outro prato de sopa da Norma
está ótimo.
A emoção silenciou a vila por instantes. Todos, inclusive Garak, sabiam
que aquilo não se tratava de um pagamento, mas de uma oferta desesperada
feita por um povo humilde e honesto.
- Melhor eu partir. Onde fica a tal caverna?
- Eu mostro o caminho – disse um adolescente franzino – Conheço um
atalho ótimo.
- Então não percamos mais tempo. Você me mostra onde fica a entrada
e volta prontamente. Não quero que você se arrisque.
- Está bem.

Caminharam por tempo pela floresta. Embora se pudesse ver um dia


razoavelmente ensolarado, a floresta era sombria. Agora que estava atraves-
sando-a, Garak notou que não era totalmente desprovida de animais, mas
que estes andavam sempre escondidos e com olhar assustado. As árvores
quase não tinham frutos e os poucos que havia apodreciam ainda verdes.
O garoto caminhava com passos curtos e ligeiros. Fazia curvas bruscas
e quase não olhava para trás, confiante de que Garak o seguia. Este, por sua
vez, teve que acelerar a marcha não menos que três vezes para acompanhar
o garoto.
Subitamente, ele estancou. Olhou por um momento e apontou para frente.
- Ali está a entrada. Pode ir.
- Certo. Você volta para casa.
- E como você volta para a vila? Melhor eu esperar aqui...
- Se eu sair de lá, encontrar a vila será tarefa simples.
- Você aprendeu o caminho?
- Sim – mentiu Garak – pode deixar.
Ele então pegou a tocha que havia trazido da vila e a ascendeu com
auxílio de uma pederneira. E foi assim que Garak chegou à entrada da ca-
verna que parecia ser a causa de todo o mal que assolava a região.
001. Entrada da Caverna
A caverna tem uma entrada espaçosa, mas que rapidamente se afunila
para um túnel de não mais de dois metros de altura em seu ponto mais alto.
Embora tenha uma largura variando de quatro a cinco metros, o teto irregu-
lar faz com que no máximo duas pessoas possam andar lado a lado. O túnel
apresenta um leve declive.
O ar é viciado pela falta de circulação, o que significa que, na verdade, é
uma gruta e não uma caverna propriamente dita, com pelo menos duas saídas.
As paredes possuem certo brilho causado pela umidade. Embora isso
piore o ar, as pequenas gotas ajudam a refletir um pouco de luz do exterior
e com isso a visibilidade se mantém pelo menos por algum espaço. A pedra
é antiga e desgastada, sem partes pontiagudas. Não há qualquer indício de
minérios valiosos aparecendo.
O mais assustador, no entanto, é a completa ausência de sons. Garak
ouve seus passos com perfeição e, quando para de caminhar, pode até mes-
mo ouvir seu próprio coração batendo.
Depois de caminhar alguns metros, Garak vê uma bifurcação. Ambos os
lados, direita e esquerda, continuam em descida e, embora a opção à esquerda
pareça mais íngreme, nenhuma apresenta qualquer diferença significativa.
Garak carrega apenas uma tocha. Embora tenso com a exploração, ele
não tem nenhum ferimento.

Alternativa 013 – Seguir à Direita


Alternativa 031 – Seguir à Esquerda

002. Porta de Ferro


A porta é feita em ferro maciço, mas não tão espesso quando Garak imagi-
nava de longe. O batente foi instalado na rocha por um ferreiro mais preocupa-
do em garantir que ficasse firme do que bonito. Os buracos na pedra são rústi-
cos e apressados, e ainda há cascalho no chão. A porta não é nova, mas a insta-
lação é recente e isso pode ter relação com os problemas da vila.
Garak nota uma fechadura grande a meia altura, do lado esquerdo, em-
bora não exatamente na lateral da porta. Ao se aproximar da fechadura,
Garak tem um surpresa. A porta está encostada, mas não está totalmente
fechada! Há um pequeno vão entre a porta e o batente, indicando que ape-
nas empurrar pode fazer a porta abrir.
Garak carrega apenas uma tocha. Embora tenso com a exploração, ele
não tem nenhum ferimento.

Alternativa 035 – Voltar para o corredor e seguir em frente.


Alternativa 003 – Tentar empurrar a porta.

003. Empurrando a porta


Garak vê o pequeno espaço entre a porta e o batente e conclui que ela
não está trancada. Ele empurra levemente a porta com o dorso da mão
esquerda e ela cede um pouco, confirmando sua tese.
Garak, então, apóia a tocha e a espada no chão e empurra a porta com as
duas mãos. A porte move-se com surpreendente facilidade e se abre com
um pequeno esforço. Garak até perde um pouco o equilíbrio e acaba dando
um passo à frente.
Nesse momento, ele pisa dentro da sala em uma pedra solta, que aciona
um mecanismo. Garak chega a ouvir os estalos mecânicos e, quando nota
um movimento acima de sua cabeça, é tarde demais para se esquivar. Uma
grande pedra, do maior que seu tórax, cai direto sobre sua cabeça. Garak
chega a levantar as mãos instintivamente, mas não é uma defesa efetiva. A
pedra o atinge em cheio, na cabeça.
Algum tempo depois, Garak acorda no mesmo local onde foi atingido. A
cabeça sangra e dói muito. Sua tocha está consumida, mas ainda acesa. Ele
se dá conta de que a chave servia para evitar essa armadilha e entende que
não necessita mais dela.

Alternativa 038: Investigar


Alternativa 017: Voltar para o corredor
004. Entrada da Caverna
Garak retorna à entrada da caverna, que já observou cuidadosamente
antes. Até agora, nada mais grave aconteceu, excetuado-se pequenos arra-
nhões nos braços.
Garak carrega apenas uma tocha e uma chave. Embora tenso com a
exploração, ele não tem nenhum ferimento importante.
Não há muito que pensar, apenas um caminho a seguir...

Alternativa 040 – Seguir à Esquerda

005. A Espada
Garak mantém a tocha erguida e se abaixa para pegar a espada. O cheiro
do cadáver é forte e logo Garak vê uma estalagmite atravessando o tórax.
Garak foca toda a atenção nos pés para não escorregar e aproxima a mão
direita do cadáver.
Tocar em suas costas e começa a tentar puxar o cinto para ver se está
solto. Ele não oferece resistência e começa a vir...
Mas Garak foi muito apressado. Por baixo do cinto, havia um escorpião
escondido. Por causa da sombra que sua própria cabeça fazia, Garak não viu
o pequeno inseto, que o picou na mão. Com o susto, Garak puxou o cinto
com força, removendo o cadáver do lugar e revelando outros escorpiões.
Garak se afasta com a bainha e a espada, mas sua mão está muito dolo-
rida pela picada. O veneno é perigoso e pode matar. Mas Garak tem experi-
ência de vida em fazenda e sabe que, desde que tratado em algumas horas,
vai sarar e não deixará seqüelas.
Garak verifica o cinto, em busca de novas surpresas, e nota que o fecho
está estragado. Tira cuidadosamente a espada da bainha e encontra um
modelo antigo, mas ainda em estado aceitável.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada, uma tocha e uma chave presa à cintura.

Alternativa 032: voltar pelo corredor

006. De volta pelo corredor


O corredor já é conhecido por Garak, Tem poças de água e lama e,
agora, algumas pegadas que ele mesmo criou. Depois de andar um pouco,
Garak retorna à mesma porta, desta vez à sua direita, que viu na ida.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada e uma tocha.

Alternativa 014: voltar para a entrada da caverna.


Alternativa 033: tentar empurrar a porta.

007. De volta pelo corredor


O corredor já é conhecido por Garak, Tem poças de água e lama e,
agora, algumas pegadas que ele mesmo criou. Depois de andar um pouco,
Garak retorna à mesma porta, desta vez à sua direita, que viu na ida.
Garak tem uma espada na mão direita e uma tocha na mão esquerda. Garak
está cansado com a tensão da exploração, mas não tem nenhum machucado.

Alternativa 012: voltar para a entrada da caverna.


Alternativa 039: tentar empurrar a porta.

008. Usando a chave


Embora a porta não pareça trancada a existência de fechadura é algo
suspeito. Valendo-se da chave que encontrou no pequeno salão, Garak ten-
ta acionar a fechadura. Logo ao colocar a chave, ele nota que a porta real-
mente está solta, o que é ainda mais suspeito.
Ele introduz a chave com cuidado, e esta entra com facilidade até o
final. Ele tenta virá-la para a esquerda, mas ela não se move. Ao tentar
a direita, ouve um pequeno estalido e a chave trava dentro do mecanis-
mo. Ele então ouve um barulho rochoso por um breve momento, e tudo
silencia novamente. Qualquer tentativa de mover novamente a chave
não produz efeito.
Garak empurra a porta que se abre sem dificuldade. Logo ao entrar, ele
vê um mecanismo solto e uma pedra deslocada ao lado da porta. Garak não
compreende os detalhes, mas certamente era uma armadilha que a chave
destravava.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada e uma tocha.

Alternativa 009 – Investigar a sala.

009. Enfrentando o Perigo


Ao contrário das outras partes da caverna, esta sala foi trabalhada por
mãos humanas. As paredes foram revestidas com argamassa, e o chão foi
nivelado. As estalagmites do chão foram removidas em sua totalidade e as
maiores estalactites do teto também, embora tenham restado algumas pe-
quenas nas partes mais periféricas do local. Foi um trabalho rústico, mas
perceptível. Estranhamente, o ar não é tão carregado quanto no restante da
caverna, mas a umidade é impossível de se evitar nessas circunstâncias.
Ao centro, Garak nota uma espécie de altar feito em pedra. Ele tem
cerca de dois metros de lado por um metro de profundidade, com não mais
que trinta centímetros de altura. Na parte direita, mais próxima da entrada
da sala, há um pedestal de madeira com algum tipo de pergaminho em cima.
Na base do pedestal, duas garrafas com algum líquido ainda desconhecido,
restos de algum animal morto e folhas de plantas cobrem o chão do altar.
Na parte esquerda, Garak vê algo mais assustador. Há uma cadeira bem
simples com um corpo nela sentado. Não é um cadáver, pois o corpo está
inteiro e não emite o típico odor de decomposição. Ainda assim, não se
pode chamá-lo de conservado pois mesmo a distância Garak nota as irregu-
laridades e depressões nos braços e pernas. Até onde Garak pode notar, o
corpo está inerte.
Ele se aproxima do altar. Vendo mais de perto, o corpo contém ataduras que
mantém firmes diversas partes dos braços, pernas e, agora pode notar, tórax e
cabeça. A posição é de uma pessoa muito cansada que acabou de sentar em
uma cadeira, com as costas arqueadas e apenas sua parte superior tocando o
encosto. As mãos possuem unhas longas e irregulares. Garak conclui que está
diante de um clássico monstro das histórias infantis: uma múmia.
Garak aproxima a tocha da múmia, que permanece inerte. Chega a tocar em
sua perna e nada acontece. Talvez as múmias sejam como espantalhos nas plan-
tações, e não representem perigo real, apenas servindo para afastar os menos
corajosos. Esse pensamento o reconforta, ele decide investigar o pedestal.
O pedestal também é bastante simples, e nota-se que foi feito da mesma
madeira que a cadeira. As garrafas estão fechadas com rolhas, e contém um
líquido escuro. As folhas de plantas são de três ou quatro tipos diferentes, mas
Garak pouco sabe sobre isso para identificá-las. O animal morto é um coelho.
Ele então sobre no altar. Por um momento, fica com a impressão de ter
visto um movimento da múmia, mas é mais provável que seja impressão
que as histórias infantis causam na cabeça de qualquer um. Ele examina o
papel em cima do pedestal.
É um papel novo, escrito em uma língua desconhecida para ele. Contém
símbolos estranhos desenhados por todo lado. Na parte de baixo, três gotas
de sangue finalizam o texto, seja lá o que ele signifique.
Garak instintivamente compreende que se trata uma maldição. Aquele per-
gaminho foi colocado aqui para causar o mal que afeta a região. Certamente as
garrafas, o coelho e as folhas finalizam a oferenda e a múmia deveria assustar os
que escaparam, ou pelo menos sobreviveram à armadilha da porta.
Tudo faz sentido na cabeça de Garak. Basta destruir o pergaminho. Garak
aproxima a tocha dele, que imediatamente pega fogo.
No mesmo momento a múmia, como que por encanto, levanta-se e co-
meça a caminhar na direção de Garak. Os braços à frente distribuem golpes
a esmo, mas as garras podem machucá-lo se o atingirem. Surpreso, Garak se
afasta para lutar.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada e uma tocha.

Alternativa 015 - lutar

010. Pequena Sala Investigada


Garak tem uma idéia. Com tantas irregularidades pelo chão, paredes e
teto, este seria um lugar interessante para se esconder algo pequeno. Ele
começa, então, a vasculhar cuidadosamente a sala.
Algumas das estalactites são longas, chegando abaixo do ombro de Garak,
e pontiagudas e afiadas. Garak precisa desviar o corpo algumas vezes e qua-
se perde o equilíbrio em alguns movimentos.
Numa dessas vezes, notou um brilho por trás de uma das formações rocho-
sa. Aproximou a tocha e notou que era um objeto metálico, diferente das rochas
quase sem brilho do salão onde estava. Esticou o braço e encontrou uma chave
relativamente nova. Certamente não era algo que estava lá há muito tempo.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada, uma tocha e uma chave, que pretende usar na
porta com fechadura.

Alternativa 008 - Garak retorna à porta.

011. Fundo da Caverna


Garak decide contornar o corpo e investigar o fundo. Ele alterna as mãos
que seguram a tocha para melhor iluminar cada pedaço do salão. Ao fundo,
ele encontra restos de uma fogueira e de algum animal, possivelmente um
pequeno javali, assado, parcialmente comido e podre. Garak conclui que o
cadáver, quando vivo, usou a cabana por abrigo por algum tempo, mas nada
pode confirmar essa hipótese.
Mais ao fundo, as formações rochosas se mostram mais afiadas. O chão
apresenta uma crescente elevação, assim como o teto se rebaixa, criando
uma forma ovalada para fundo do salão. Não há qualquer indício de que se
possa encontrar outra saída.
Garak retorna ao corpo, mas desta vez acaba se aproximando pelo outro
lado. É quando vê um escorpião saindo da parte de baixo do cadáver. Garak
estanca o movimento no meio do passo. Embora não tenha medo de inse-
tos, ele sabe que escorpiões são venenosos e que suas picadas são doloridas.
Ele decide espantá-los com a tocha.
Quando a tocha é aproximada do corpo, cerca de uma dúzia de escorpi-
ões se revelam no chão, saindo debaixo do corpo, e fogem em passos rápi-
dos. Garak cutuca o corpo com o pé, mas aparentemente todos foram afas-
tados. Ele, então, pega a bainha com a espada e as puxa. O cinto não ofere-
ce resistência, pois o fecho está quebrado. A bainha torna-se inútil, mas a
espada curta, embora velha, ainda é conservada.
Garak está carregado. Ele leva uma tocha na mão esquerda e uma velha
espada na mão direita. Além disso, uma chave está pendurada em seu cinto.
Garak está confiante e não sofreu nenhum tipo de dano ainda.

Alternativa 027: voltar pelo corredor.

012. De Volta ao Início


Garak retorna á entrada da caverna pelo corredor que já conhece. Ele
passa pela estalagmite quebra, depois sobe a depressão e logo está na entra-
da. Ele pára por um momento, para respirar um pouco de ar fresco, e segue
pelo corredor à direita. Após um pequeno trecho de túnel sinuoso, Garak
chega a um salão.
“Salão” é modo de se dizer, pois é uma área relativamente circular com
cerca de seis metros de diâmetro, o que é muito pouco em uma caverna
antiga. No então, não há qualquer saída dela, salvo aquela pela qual Garak
está entrando. O chão é relativamente plano, e não se nota nenhum tipo de
trabalho humano à primeira vista.
Estalagmites e estalactites preenchem o local com ar abafado e frio pela
falta de contato com o Sol.
Garak tem uma espada na mão direita e uma tocha na mão esquerda. Garak
está cansado com a tensão da exploração, mas não tem nenhum machucado.

Alternativa 030 – Investigar

013. Pequena Sala


Após um pequeno trecho de túnel sinuoso, Garak chega a um salão.
“Salão” é modo de se dizer, pois é uma área relativamente circular com
cerca de seis metros de diâmetro, o que é muito pouco em uma caverna
antiga. No então, não há qualquer saída dela, salvo aquela pela qual Garak
está entrando. O chão é relativamente plano e não se nota nenhum tipo de
trabalho humano à primeira vista.
Estalagmites e estalactites compartilham o local com ar abafado e frio
pela falta de contato com o Sol.
Garak carrega apenas uma tocha. Embora tenso com a exploração, ele
não tem nenhum ferimento.

Alternativa 026 – Investigar


Alternativa 001 – Voltar

014. De Volta ao Início


Garak retorna á entrada da caverna pelo corredor que já conhece. Ele
passa pela estalagmite quebra, depois sobe a depressão e logo está na entra-
da. Ele pára por um momento, para respirar um pouco de ar fresco, e segue
pelo corredor à direita. Após um pequeno trecho de túnel sinuoso, Garak
chega a um salão.
“Salão” é modo de se dizer, pois é uma área relativamente circular com
cerca de seis metros de diâmetro, o que é muito pouco em uma caverna
antiga. No então, não há qualquer saída dela, salvo aquela pela qual Garak
está entrando. O chão é relativamente plano, e não se nota nenhum tipo de
trabalho humano à primeira vista.
Estalagmites e estalactites preenchem o local com ar abafado e frio pela
falta de contato com o Sol.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada e uma tocha.

Alternativa 010 – Investigar

015. Luta Armada


Garak afasta-se da múmia, mas a criatura não é um inimigo mecânico.
Ela vai perseguindo Garak com passos lentos e constantes, embora distri-
bua golpes a esmo. A distância é segura apenas por mais alguns momentos.
Garak caminha de costas dando a volta pelo altar e a múmia o segue. Nesse
momento, ele percebe que escolheu uma estratégia ruim, pois se dirigiu ao
fundo da sala enquanto a múmia o cerca, avançando lentamente. A cada
passo, Garak está mais encurralado.
No entanto, ele presta atenção nos ataques da múmia por um momento. Ela
não o vê! De algum modo ela sabe onde Garak se encontra, mas os golpes
aleatórios mostram sua incapacidade de determinar o local exato onde nosso
herói está. Garak ganha confiança e ergue a espada na direção da múmia, que
não muda de estratégia. E apenas uma questão de medir o espaço e escolher o
momento certo de atacar. Braço direito, esquerdo... agora !
Garak desfere um golpe lateral no exato momento em que o braço direi-
to da múmia dava mais um golpe no ar. A espada acerta em cheio no meio
do antebraço da múmia, que se parte e fica pendurado. A múmia solta um
urro de dor e cai no chão, com fortes tremores por todo o corpo. É a chance
de fuga que ele esperava.
Ainda de posse da espada, Garak salta a múmia e corre para a porta.
Não tem tempo de se preocupar com a armadilha e segue pelo corredor. Em
poucos momentos, está na entrada da caverna, ofegante. Ele olha par trás,
mas não foi seguido pela múmia.
É hora de voltar para a vila.
Garak caminha pela floresta, sentido dores na mão picada. Embora co-
nheça muito pouco a região, alguns pontos parecem familiares do caminho
de ida, e Garak segue em frente. Depois de um tempo, avista a vila onde as
pessoas levam seus afazeres cotidianos.
Ao entrar, todos o percebem se aproximando e correm em sua direção.
Os olhares curiosos aos poucos ficam tristes, ao contrário do que Garak
imaginava. Gon toma a frente e diz
- Você não precisa contar nada, meu jovem. Estamos plenamente satisfeitos.
- Como assim?!
- Você não está ouvindo?
E, então, Garak se dá conta do canto dos pássaros.
- Não queremos saber o que aconteceu lá, Garak Preferimos continuar
inocentes. Tudo que sabemos é que, seja lá o que você tenha feito, a vida
está retornando a nossa vila. Somos-lhe gratos.
Garak calou-se. Pensou na múmia e onde ela estaria e se ainda poderia
causar algum mal. Infelizmente ele não seria capaz de lidar com isso. Gon
retoma a conversa:
- Onde você achou essa espada? – apontando para a espada curta.
- Na caverna, junto a um cadáver. Por quê?
- Era da Berton.
- Sinto muito.
- Nós também sentimos. Mas pelo menos sabemos que destino ele teve.
Pode ficar com ela.
- Mas Gon... !
- Não será de nenhuma serventia para nosso povo.
Norma se aproximou, terminando de macerar um ungüento. Olhou para
ele, que respondeu de pronto:
- Escorpião.
- Foi o que eu achei. Deixe-me cuidar disso – disse já pegando a mão e
passando o remédio.
E assim Garak ganhou uma cicatriz na mão e uma espada curta, que
ainda o acompanhariam por muito tempo.

FIM

016. A Espada
Garak mantém a tocha erguida e se abaixa para pegar a espada. O cheiro
do cadáver é forte e logo Garak vê uma estalagmite atravessando o tórax.
Garak foca toda a atenção nos pés para não escorregar e aproxima a mão
direita do cadáver.
Tocar em suas costas e começa a tentar puxar o sinto para ver se está
solto. Ele não oferece resistência e começa a vir...
Mas Garak foi muito apressado. Por baixo do cinto, havia um escorpião
escondido. Por causa da sombra que sua própria cabeça fazia, Garak não viu
o pequeno inseto, que o picou na mão. Com o susto, Garak puxou o cinto
com força, removendo o cadáver do lugar e revelando outros escorpiões..
Garak se afasta com a bainha e a espada, mas sua mão está muito dolo-
rida pela picada. Garak sente uma certa tontura. Ele consegue ver o escor-
pião se afastar e, com raiva tenta pisar nele. Erra.
Ele se afasta e nota que a combinação dos ferimentos é pior do que ele
imaginou. Ele procura um lugar para se sentar, mas a as sombras se movem
com ele. Garak está confuso, tonto, desorientado.
Tenta andar para o corredor onde, segundo se lembra, era um caminho
menos acidentado. Tropeça uma vez. Duas. Na terceira, cai ao chão.
Nunca mais se levanta.

FIM.

017. Corredor
Garak segue pelo corredor. À medida que vai entrando mais fundo na
gruta, a umidade aumenta e começam a surgir pequenas poças de água e
lama no chão. O corredor se estreita e começa a ser necessário esgueirar-se
pela parede em alguns trechos. Alguns metros depois, o corredor se abre em
um salão com mais de vinte metros de diâmetro.
O salão não é nem um pouco regular. Estalactites e estalagmites recobrem,
respectivamente, o teto e o chão do local. Uma primeira observação revela que
o local é constituído do mesmo material rochoso do restante do local: pedra
pouco brilhosa, aparentemente sem nenhum minério de valor. O odor do local
é ruim. Mais do que abafado, há algum tipo de podridão inclusa.
Garak se recorda da estalactite quebrada e pensa se não pode ser um
animal morto. De certa forma, o pensamento o tranqüiliza. O único som
que ele ouve é o leve crepitar da tocha. Se houvesse alguma criatura grande
viva, Garak ouviria a respiração ou seus movimentos.
Garak começa a andar cuidadosamente entre as formações rochosas. As
sobras formam desenhos estranhos nas paredes. Cuidado é necessário: uma
pisada em falso, e Garak pode cair e se machucar seriamente.
Subitamente, o cheiro fica mais forte. Garak fica alerta e move a tocha à
frente de seu corpo. A origem aparece: há um cadáver humano no chão, em
avançado estado de decomposição. A um primeiro olhar, Garak não vê muitos
detalhes. É o cadáver de um homem de estatura normal sem armadura. Na
cintura, uma bainha de espada curta, com um cabo de espada aparecendo.
Garak se empolga. Acaba de encontrar uma arma que pode ajudá-lo na
sala atrás.
A cabeça de Garak ainda sangra e ainda dói. Sua tocha está consumida,
mas ainda acesa.

Alternativa 016: pegar a espada


Alternativa 025: continuar investigando

018. Usando a chave


Embora a porta não pareça trancada a existência de fechadura é algo
suspeito. Valendo-se da chave que encontrou no pequeno salão, Garak ten-
ta acionar a fechadura. Logo ao colocar a chave, ele nota que a porta real-
mente está solta, o que é ainda mais suspeito.
Ele introduz a chave com cuidado, e esta entra com facilidade até o final.
Ele tenta virá-la para a esquerda, mas ela não se move. Ao tentar a direita, ouve
um pequeno estalido e a chave trava dentro do mecanismo. Ele então ouve um
barulho rochoso por um breve momento, e tudo silencia novamente. Qualquer
tentativa de mover novamente a chave não produz efeito.
Garak empurra a porta que se abre sem dificuldade. Logo ao entrar, ele
vê um mecanismo solto e uma pedra deslocada ao lado da porta. Garak não
compreende os detalhes, mas certamente era uma armadilha que a chave
destravava.
Garak leva uma tocha na mão esquerda e uma velha espada na mão
direita. Ele está confiante e não sofreu nenhum tipo de dano ainda.

Alternativa 041 – Investigar a sala.

019. Porta de Ferro


A porta é feita em ferro maciço, mas não tão espesso quando Garak imagi-
nava de longe. O batente foi instalado na rocha por um ferreiro mais preocupa-
do em garantir que ficasse firme do que bonito. Os buracos na pedra são rústi-
cos e apressados, e ainda há cascalho no chão. A porta não é nova, mas a insta-
lação é recente e isso pode ter relação com os problemas da vila.
Garak nota uma fechadura grande a meia altura, do lado esquerdo, em-
bora não exatamente na lateral da porta. Ao se aproximar da fechadura,
Garak tem um surpresa. A porta está encostada, mas não está totalmente
fechada! Há um pequeno vão entre a porta e o batente, indicando que ape-
nas empurrar pode fazer a porta abrir.
Garak carrega uma tocha na mão esquerda e uma chave presa ao cinto.
Até agora, embora tenha pequenos arranhões, não sofreu nenhum ferimento
relevante.

Alternativa 036 – Voltar para o corredor e seguir em frente


Alternativa 021 – Tentar empurrar a porta
Alternativa 034 – Usar a chave na fechadura
020. Enfrentando o Perigo
Ao contrário das outras partes da caverna, esta sala foi trabalhada por
mãos humanas. As paredes foram revestidas com argamassa, e o chão foi
nivelado. As estalagmites do chão foram removidas em sua totalidade e as
maiores estalactites do teto também, embora tenham restado algumas pe-
quenas nas partes mais periféricas do local. Foi um trabalho rústico, mas
perceptível.
Estranhamente, o ar não é tão carregado quanto no restante da caverna,
mas a umidade é impossível de se evitar nessas circunstâncias.
Ao centro, Garak nota uma espécie de altar feito em pedra. Ele tem
cerca de dois metros de lado por um metro de profundidade, com não mais
que trinta centímetros de altura. Na parte direita, mais próxima da entrada
da sala, há um pedestal de madeira com algum tipo de pergaminho em cima.
Na base do pedestal, duas garrafas com algum líquido ainda desconhecido,
restos de algum animal morto e folhas de plantas cobrem o chão do altar.
Na parte esquerda, Garak vê algo mais assustador. Há uma cadeira bem
simples com um corpo nela sentado. Não é um cadáver, pois o corpo está
inteiro e não emite o típico odor de decomposição. Ainda assim, não se
pode chamá-lo de conservado pois mesmo a distância Garak nota as irregu-
laridades e depressões nos braços e pernas. Até onde Garak pode notar, o
corpo está inerte.
Ele se aproxima do altar. Vendo mais de perto, o corpo contém ataduras que
mantém firmes diversas partes dos braços, pernas e, agora pode notar, tórax e
cabeça. A posição é de uma pessoa muito cansada que acabou de sentar em
uma cadeira, com as costas arqueadas e apenas sua parte superior tocando o
encosto. As mãos possuem unhas longas e irregulares. Garak conclui que está
diante de um clássico monstro das histórias infantis: uma múmia.
Garak aproxima a tocha da múmia, que permanece inerte. Chega a tocar
em sua perna e nada acontece. Talvez as múmias sejam como espantalhos
nas plantações, e não representem perigo real. Esse pensamento o reconfor-
ta, ele decide investigar o pedestal.
O pedestal também é bastante simples, e nota-se que foi feito da mesma
madeira que a cadeira. As garrafas estão fechadas com rolhas, e contém um
líquido escuro. As folhas de plantas são de três ou quatro tipos diferentes, mas
Garak pouco sabe sobre isso para identificá-las. O animal morto é um coelho.
Ele então sobre no altar. Por um momento, fica com a impressão de ter
visto um movimento da múmia, mas é mais provável que seja impressão
que as histórias infantis causam na cabeça de qualquer um. Ele examina o
papel em cima do pedestal.
É um papel novo, escrito em uma língua estranha. Contém símbolos
estranhos desenhados por todo lado. Na parte de baixo, três gotas de sangue
finalizam o texto. Garak instintivamente compreende que se trata uma mal-
dição. Aquele pergaminho foi colocado aqui para causar o mal que afeta a
região. Certamente as garrafas, o coelho e as folhas finalizam a oferenda e a
múmia deveria assustar os que escaparam, ou pelo menos sobreviveram à
armadilha da porta.
Tudo faz sentido. Basta destruir o pergaminho. Garak aproxima a tocha
dele, que imediatamente pega fogo.
No mesmo momento a múmia, como que por encanto, levanta-se e co-
meça a caminhar na direção de Garak. Os braços à frente distribuem golpes
a esmo, mas as garras podem machucá-lo se o atingirem. Surpreso, Garak se
afasta para lutar.
Garak carrega uma tocha na mão esquerda. Até agora, embora tenha
pequenos arranhões, não sofreu nenhum ferimento relevante.

Alternativa 024 – lutar

021. Empurrando a porta


Garak vê o pequeno espaço entre a porta e o batente e conclui que ela
não está trancada. Ele empurra levemente a porta com o dorso da mão
esquerda e ela cede um pouco, confirmando sua tese.
Garak, então, apóia a tocha e a espada no chão e empurra a porta com as
duas mãos. A porta move-se com surpreendente facilidade e se abre com
um pequeno esforço. Garak até perde um pouco o equilíbrio e acaba dando
um passo à frente.
Nesse momento, ele pisa dentro da sala em uma pedra solta, que aciona
um mecanismo. Garak chega a ouvir os estalos mecânicos e, quando nota
um movimento acima de sua cabeça, é tarde demais para se esquivar. Uma
grande pedra, do maior que seu tórax, cai direto sobre sua cabeça. Garak
chega a levantar as mãos instintivamente, mas não é uma defesa efetiva. A
pedra o atinge em cheio, na cabeça.
Algum tempo depois, Garak acorda no mesmo local onde foi atingido. A
cabeça sangra e dói muito. Sua tocha está consumida, mas ainda acesa. Ele
se dá conta de que a chave servia para evitar essa armadilha e entende que
não necessita mais dela.

Alternativa 038: Investigar


Alternativa 017: Voltar para o corredor

022. A Espada
Garak mantém a tocha erguida e se abaixa para pegar a espada. O cheiro
do cadáver é forte e logo Garak vê uma estalagmite atravessando o tórax.
Garak foca toda a atenção nos pés para não escorregar e aproxima a mão
direita do cadáver.
Tocar em suas costas e começa a tentar puxar o cinto para ver se está
solto. Ele não oferece resistência e começa a vir...
Mas Garak foi muito apressado. Por baixo do cinto, havia um escorpião
escondido. Por causa da sombra que sua própria cabeça fazia, Garak não viu
o pequeno inseto, que o picou na mão. Com o susto, Garak puxou o cinto
com força, removendo o cadáver do lugar e revelando outros escorpiões..
Garak se afasta com a bainha e a espada, mas sua mão está muito dolo-
rida pela picada. O veneno é perigoso e pode matar. Mas Garak tem experi-
ência de vida em fazenda e sabe que, desde que tratado em algumas horas,
vai sarar e não deixará seqüelas.
Garak verifica o cinto, em busca de novas surpresas, e nota que o fecho
está estragado. Tira cuidadosamente a espada da bainha e encontra um
modelo antigo, mas ainda em estado aceitável.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada e uma tocha.

Alternativa 006: voltar pelo corredor

023. Luta Armada


Garak afasta-se da múmia, mas a criatura não é um inimigo mecânico. Ela
vai perseguindo Garak com passos lentos e constantes, e distribuindo golpes a
esmo. A distância é segura apenas por mais alguns momentos. Garak caminha
de costas dando a volta pelo altar e a múmia o segue. Nesse momento, ele
percebe que escolheu uma estratégia ruim, e que se dirigiu para o fundo da sala
enquanto a múmia o cerca. A cada passo está mais encurralado.
No entanto, ele presta atenção nos ataques da múmia por um momento.
Ela não o vê! De algum modo ela sabe onde Garak se encontra, mas os
golpes aleatórios mostram sua incapacidade de determinar o local exato
onde nosso herói está.
Garak ganha confiança e ergue a espada na direção da múmia, que não
muda de estratégia. E apenas uma questão de medir o espaço e escolher o
momento certo de atacar. Braço direito, esquerdo... agora!
Garak desfere um golpe lateral no exato momento em que o braço direi-
to da múmia dava mais um golpe no ar. A espada acerta em cheio no meio
do antebraço da múmia, que se parte e fica pendurado. A múmia solta um
urro de dor e cai no chão, com fortes tremores por todo o corpo. É a chance
de fuga que ele esperava.
Ainda de posse da espada, Garak salta a múmia e corre para a porta.
Não tem tempo de se preocupar com a armadilha e segue pelo corredor. Em
poucos momentos, está na entrada da caverna, ofegante. Ele olha par trás,
mas não foi seguido pela múmia.
É hora de voltar para a vila.
Garak caminha pela floresta. Embora conheça muito pouco a região,
alguns pontos parecem familiares do caminho de ida, e Garak segue em
frente. Depois de um tempo, avista a vila onde as pessoas levam seus afaze-
res cotidianos.
Ao entrar, todos o percebem se aproximando e correm em sua direção.
Os olhares curiosos aos poucos ficam tristes, ao contrário do que Garak
imaginava. Gon toma a frente e diz
- Você não precisa contar nada, meu jovem. Estamos plenamente satisfeitos.
- Como assim?!
- Você não está ouvindo?
E, então, Garak se dá conta do canto dos pássaros.
- Não queremos saber o que aconteceu lá, Garak Preferimos continuar
inocentes. Tudo que sabemos é que, seja lá o que você tenha feito, a vida
está retornando a nossa vila. Somos-lhe gratos.
Garak calou-se. Pensou na múmia e onde ela estaria e se ainda poderia
causar algum mal. Infelizmente ele não seria capaz de lidar com isso. Gon
retoma a conversa:
- Onde você achou esta espada?
- Na caverna, junto a um cadáver. Por quê?
- Era da Berton.
- Sinto muito.
- Nós também sentimos. Mas pelo menos sabemos que destino ele teve.
Pode ficar com ela.
- Mas Gon... !
- Não será de nenhuma serventia para nosso povo.
E assim Garak ganhou uma espada curta que ainda o acompanharia por
muito tempo.

FIM

024. Luta Desarmada


Garak afasta-se da múmia, mas a criatura não é um inimigo mecânico.
Ela vai perseguindo Garak com passos lentos e constantes, e distribuindo
golpes a esmo. A distância é segura apenas por mais alguns momentos. Garak
caminha de costas dando a volta pelo altar e a múmia o segue. Nesse mo-
mento, ele percebe que escolheu uma estratégia ruim, e que está no fundo
da sala enquanto a múmia o cerca junto ao fundo. A cada passo está mais
encurralado.
Garak entra em pânico e decide correr. Talvez ele seja rápido o suficien-
te e consiga se esquivar das garras da múmia, mas ficar esperando a múmia
se aproximar certamente não é a solução.
Ele faz um movimento de ginga com o corpo, fingindo que ia correr pela
direta e mudando na última hora para a esquerda. Infelizmente, Garak falha
e uma das garras acerta em cheio seu ombro direito. Ele sente as unhas
fétidas entrarem em sua carne e rasgarem os músculos.
Garak se levanta, sentindo a dor no ombro. A múmia torna a golpear,
mas Garak consegue se esquivar desta vez. Ele foge arrastando-se pelo chão,
abre uma pequena vantagem, suficiente para poder virar de costas e fugir.
Corre o mais rápido que pode pelo corredor, salta a depressão e em poucos
momentos está de volta à entrada da caverna.
Ele para por um momento para ver se a múmia o seguiu, mas não é o que
parece. É hora vê voltar à vila.
Garak caminha pela floresta, sentindo muitas dores no ombro. Embora
conheça muito pouco a região, alguns pontos parecem familiares do cami-
nho de ida, e Garak segue em frente. Depois de um tempo, avista a vila
onde as pessoas levam seus afazeres cotidianos.
Ao entrar, todos o percebem se aproximando e correm em sua direção.
Norma é a primeira a chegar e logo vê os ferimentos no ombro. Ela pergunta
o que aconteceu, mas Garak desmaia antes de responder.

Pela manhã, ele acorda em uma cama de palha. Seu ombro tem um cura-
tivo e Gon está a seu lado. A luminosidade vinda de fora é fraca.
- O que aconteceu?
- Você desmaiou, meu jovem.
Garak olha para o curativo.
- Norma – diz Gon.
- Garak consegue se sentar e, aos poucos, nota que entardecer. Ele olha
triste para Gon e diz:
- Sobre a caverna...
- Você não precisa contar nada, meu jovem. Estamos plenamente satisfeitos.
- Como assim?!
- Você não está ouvindo?
E, então, Garak se dá conta do canto dos pássaros.
- Não queremos saber o que aconteceu lá, Garak Preferimos continuar
inocentes. Tudo que sabemos é que, seja lá o que você tenha feito, a vida
está retornando a nossa vila. Somos-lhe gratos.
Garak calou-se. Pensou na múmia e onde ela estaria e se ainda poderia
causar algum mal. Infelizmente ele não seria capaz de lidar com isso. E
assim Garak ganhou uma cicatriz no ombro que ainda o acompanharia por
muito tempo.

FIM

025. Fundo da Caverna


Garak decide contornar o corpo pelo fundo. Ele alterna as mãos que
segura a tocha para melhor iluminar cada pedaço do salão. Ao fundo, ele
encontra restos de uma fogueira e de algum animal, possivelmente um pe-
queno javali, assado, parcialmente comido e podre. Garak conclui que o
cadáver, quando vivo, usou a cabana por abrigo por algum tempo, mas nada
pode confirmar essa hipótese.
Mais ao fundo, as formações rochosas se mostram mais afiadas. O chão
apresenta uma crescente elevação, assim como o teto se rebaixas, criando
uma forma ovalada para fundo do salão. Não há qualquer indício de que se
possa encontrar outra saída.
Garak retorna ao corpo, mas desta vez acaba se aproximando pelo outro
lado. É quando vê um escorpião saindo da parte de baixo do cadáver. Garak
estanca o movimento no meio do passo. Embora não tenha medo de inse-
tos, ele sabe que escorpiões são venenosos e que a picada é dolorida. Ele
decide espantá-los com a tocha.
Quando a tocha é aproximada do corpo, cerca de uma dúzia de escorpi-
ões se revelam no chão e fogem em passos rápidos. Garak cutuca o corpo
com o pé, mas aparentemente todos foram afastados. Ele, então, pega a
bainha com a espada e as puxa. O cinto não oferece resistência, pois o fecho
está quebrado. A bainha torna-se inútil, mas a espada curta, embora velha,
ainda é conservada.
A cabeça de Garak ainda sangra e ainda dói. Sua tocha está consumida,
mas ainda acesa, e agora ele tem uma espada, que carrega na mão direita.

Alternativa 029: voltar para a porta aberta.

026. Pequena Sala Investigada


Garak tem uma idéia. Com tantas irregularidades pelo chão, paredes e
teto, este seria um lugar interessante para se esconder algo pequeno. Ele
começa, então, a vasculhar cuidadosamente a sala.
Algumas das estalactites são longas, chegando abaixo do ombro de Garak,
e pontiagudas e afiadas. Garak precisa desviar o corpo algumas vezes e qua-
se perde o equilíbrio em alguns movimentos.
Numa dessas vezes, notou um brilho por trás de uma das formações
rochosas. Aproximou a tocha e notou que era um objeto metálico, diferente
das rochas quase sem brilho do salão onde está. Esticou o braço e encon-
trou uma chave relativamente nova. Certamente não era algo que estava lá
há muito tempo.
Garak não tem a menor idéia de onde usá-la, mas decide levar consigo a
chave.
Garak carrega uma tocha na mão esquerda e uma chave presa ao cinto.
Até agora, embora tenha pequenos arranhões, não sofreu nenhum ferimento
relevante.

Alternativa 004 - Garak retorna ao corredor, com uma chave.

027. De volta pelo corredor


O corredor já é conhecido por Garak, Tem poças de água e lama e,
agora, algumas pegadas que ele mesmo criou. Depois de andar um pouco,
Garak retorna à mesma porta, desta vez à sua direita, que viu na ida.
Garak está carregado. Ele leva uma tocha na mão esquerda e uma velha
espada na mão direita. Além disso, uma chave está pendurada em seu cinto.
Garak está confiante e não sofreu nenhum tipo de dano ainda.

Alternativa 039: tentar empurrar a porta


Alternativa 018: tentar usar a chave na fechadura

028. Fundo da Caverna


Garak decide contornar o corpo pelo fundo. Ele alterna as mãos que
segura a tocha para melhor iluminar cada pedaço do salão. Ao fundo, ele
encontra restos de uma fogueira e de algum animal, possivelmente um pe-
queno javali, assado, parcialmente comido e podre. Garak conclui que o
cadáver, quando vivo, usou a cabana por abrigo por algum tempo.
Mais ao fundo, as formações rochosas se mostram mais afiadas. O chão
apresenta uma crescente elevação, assim como o teto se rebaixas, criando
uma forma ovalada para fundo do salão. Não há qualquer indício de que se
possa encontrar outra saída.
Garak retorna ao corpo, mas desta vez acaba se aproximando pelo outro
lado. É quando vê um escorpião saindo da parte de baixo do cadáver. Garak
estanca o movimento no meio do passo. Embora não tenha medo de inse-
tos, ele sabe que escorpiões são venenosos e que a picada é dolorida. Ele
decide espantá-los com a tocha.
Quando a tocha é aproximada do corpo, cerca de uma dúzia de escorpi-
ões se revelam no chão e fogem em passos rápidos. Garak cutuca o corpo
com o pé, mas aparentemente todos foram afastados. Ele, então, pega a
bainha com a espada e as puxa. O cinto não oferece resistência, pois o fecho
está quebrado. A bainha torna-se inútil, mas a espada curta, embora velha,
ainda é conservada.
Garak tem uma espada na mão direita e uma tocha na mão esquerda. Garak
está cansado com a tensão da exploração, mas não tem nenhum machucado.

Alternativa 007: voltar pelo corredor.


029. Enfrentando o Perigo
Ao contrário das outras partes da caverna, esta sala foi trabalhada por
mãos humanas. As paredes foram revestidas com argamassa, e o chão foi
nivelado. As estalagmites do chão foram removidas em sua totalidade e as
maiores estalactites do teto também, embora tenham restado algumas pe-
quenas nas partes mais periféricas do local. Foi um trabalho rústico, mas
perceptível. Estranhamente, o ar não é tão carregado quanto no restante da
caverna, mas a umidade é impossível de se evitar nessas circunstâncias.
Ao centro, Garak nota uma espécie de altar feito em pedra. Ele tem
cerca de dois metros de lado por um metro de profundidade, com não mais
que trinta centímetros de altura. Na parte direita, mais próxima da entrada
da sala, há um pedestal de madeira com algum tipo de pergaminho em cima.
Na base do pedestal, duas garrafas com algum líquido ainda desconhecido,
restos de algum animal morto e folhas de plantas cobrem o chão do altar.
Na parte esquerda, Garak vê algo mais assustador. Há uma cadeira bem
simples com um corpo nela sentado. Não é um cadáver, pois o corpo está inteiro
e não emite o típico odor de decomposição. Ainda assim, não se pode chamá-lo
de conservado pois mesmo a distância Garak nota as irregularidades e depres-
sões nos braços e pernas. Até onde Garak pode notar, o corpo está inerte.
Ele se aproxima do altar. Vendo mais de perto, o corpo contém ataduras que
mantém firmes diversas partes dos braços, pernas e, agora pode notar, tórax e
cabeça. A posição é de uma pessoa muito cansada que acabou de sentar em
uma cadeira, com as costas arqueadas e apenas sua parte superior tocando o
encosto. As mãos possuem unhas longas e irregulares. Garak conclui que está
diante de um clássico monstro das histórias infantis: uma múmia.
Garak aproxima a tocha da múmia, que permanece inerte. Chega a tocar
em sua perna e nada acontece. Talvez as múmias sejam como espantalhos
nas plantações, e não representem perigo real. Esse pensamento o reconfor-
ta, ele decide investigar o pedestal.
O pedestal também é bastante simples, e nota-se que foi feito da mesma
madeira que a cadeira. As garrafas estão fechadas com rolhas, e contém um
líquido escuro. As folhas de plantas são de três ou quatro tipos diferentes, mas
Garak pouco sabe sobre isso para identificá-las. O animal morto é um coelho.
Ele então sobe no altar. Por um momento, fica com a impressão de ter
visto um movimento da múmia, mas é mais provável que seja impressão
que as histórias infantis causam na cabeça de qualquer um. Ele examina o
papel em cima do pedestal.
É um papel novo, escrito em uma língua que Garak desconhece. Con-
tém símbolos estranhos desenhados por todo lado. Na parte de baixo, três
gotas de sangue finalizam o texto. Garak instintivamente compreende que
se trata uma maldição. Aquele pergaminho foi colocado aqui para causar o
mal que afeta a região. Certamente as garrafas, o coelho e as folhas finali-
zam a oferenda e a múmia deveria assustar os que escaparam, ou pelo me-
nos sobreviveram à armadilha da porta.
Tudo faz sentido. Basta destruir o pergaminho. Garak aproxima a tocha
dele, que imediatamente pega fogo.
No mesmo momento a múmia, como que por encanto, levanta-se e começa
a caminhar na direção de Garak. Os braços à frente distribuem golpes a esmo,
mas as garras podem machucá-lo se o atingirem. Garak se afasta para lutar.
A cabeça de Garak ainda sangra e ainda dói. Sua tocha está consumida, mas
ainda acesa. Na mão esquerda, a espada com a qual enfrentará esse desafio.

Alternativa 037 – lutar

030. Pequena Sala Investigada


Garak tem uma idéia. Com tantas irregularidades pelo chão, paredes e
teto, este seria um lugar interessante para se esconder algo pequeno. Ele
começa, então, a vasculhar cuidadosamente a sala.
Algumas das estalactites são longas, chegando abaixo do ombro de Garak,
e pontiagudas e afiadas. Garak precisa desviar o corpo algumas vezes e qua-
se perde o equilíbrio em alguns movimentos.
Numa dessas vezes, notou um brilho por trás de uma das formações
rochosa. Aproximou a tocha e notou que era um objeto metálico, diferente
das rochas quase sem brilho do salão onde estava. Esticou o braço e encon-
trou uma chave relativamente nova. Certamente não era algo que estava lá
há muito tempo.
Garak está carregado. Ele leva uma tocha na mão esquerda e uma espada na
direita. Além disso, uma chave está pendurada em seu cinto, que ele sabe exata-
mente onde usar. Garak está confiante e não sofreu nenhum tipo de dano ainda.

Alternativa 018 - Garak retorna à porta.

031. Corredor
Garak desce uma pequena depressão e segue em frente. O túnel é bem mais
estreito e um pouco mais baixo. O ar permanece úmido e viciado, com um leve
odor de podridão que se intensifica à medida em que ele avança. As sombras
causadas pelas formações rochosas e pelo próprio movimento de Garak o as-
suntam de tempos em tempos. As paredes são de pedra e barro.
Garak nota algo perturbador. Uma estalagmite está quebrada no chão.
Isso certamente indica a passagem de alguém ou, pelo menos, de algum
animal grande. Garak não sabe qual seria a pior opção.
O túnel se abre e Garak encontra algo inesperado à esquerda: uma porta de
ferro. Aparentemente pesada, ela foi instalada diretamente na pedra.
Garak agora precisa decidir o que fazer.
Garak carrega apenas uma tocha. Embora tenso com a exploração, ele
não tem nenhum ferimento.

Alternativa 002 – Examinar a porta


Alternativa 035 – Seguir pelo corredor

032. De volta pelo corredor


O corredor já é conhecido por Garak, Tem poças de água e lama e,
agora, algumas pegadas que ele mesmo criou. Depois de andar um pouco,
Garak retorna à mesma porta, desta vez à sua direita, que viu na ida.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada, uma tocha e uma chave presa à cintura.

Alternativa 033: tentar empurrar a porta


Alternativa 008: tentar usar a chave na fechadura

033. Empurrando a Porta


Garak vê o pequeno espaço entre a porta e o batente e conclui que ela
não está trancada. Ele empurra levemente a porta com o dorso da mão
esquerda e ela cede um pouco, confirmando sua tese.
Garak, então, apóia a tocha e a espada no chão e empurra a porta com as
duas mãos. A porte move-se com surpreendente facilidade e se abre com
um pequeno esforço. Garak até perde um pouco o equilíbrio e acaba dando
um passo à frente.
Nesse momento, ele pisa dentro da sala, seu pé se apóia em uma pedra
solta, que aciona um mecanismo. Garak chega a ouvir os estalos mecânicos
e, quando nota um movimento acima de sua cabeça, é tarde demais para se
esquivar. Uma grande pedra, maior que seu tórax, cai direto sobre sua cabe-
ça. Garak chega a levantar as mãos instintivamente, mas não é uma defesa
efetiva. A pedra o atinge em cheio, na cabeça. Garak desmaia.
Algum tempo depois, Garak chega a acordar. Tenta se levantar, mas o
veneno teve muito tempo para agir. Ele cambaleia novamente e desmaia.
Horas depois, Garak recobra parcialmente os sentidos, mas está paralisado.
A cabeça sangra e a dor é profunda, mas Garak não consegue se mover. Ele
ainda agoniza por algumas horas antes de morrer.

FIM.

034. Usando a chave


Embora a porta não pareça trancada a existência de fechadura é algo
suspeito. Valendo-se da chave que encontrou no pequeno salão, Garak ten-
ta acionar a fechadura. Logo ao colocar a chave, ele nota que a porta real-
mente está solta, o que é ainda mais suspeito.
Ele introduz a chave com cuidado, e esta entra com facilidade até o final.
Ele tenta virá-la para a esquerda, mas ela não se move. Ao tentar a direita, ouve
um pequeno estalido e a chave trava dentro do mecanismo. Ele então ouve um
barulho rochoso por um breve momento, e tudo silencia novamente. Qualquer
tentativa de mover novamente a chave não produz efeito.
Garak empurra a porta que se abre sem dificuldade. Logo ao entrar, ele
vê um mecanismo solto e uma pedra deslocada ao lado da porta. Garak não
compreende os detalhes, mas certamente era uma armadilha que a chave
destravava.
Garak carrega uma tocha na mão esquerda. Até agora, embora tenha
pequenos arranhões, não sofreu nenhum ferimento relevante.

Alternativa 020 – Investigar

035. Grande Salão


Garak segue pelo corredor. À medida que vai entrando mais fundo na
gruta, a umidade aumenta e começam a surgir pequenas poças de água e
lama no chão. O corredor se estreita e começa a ser necessário esgueirar-se
pela parede em alguns trechos. Alguns metros depois, o corredor se abre em
um salão com mais de vinte metros de diâmetro.
O salão não é nem um pouco regular. Estalactites e estalagmites recobrem,
respectivamente, o teto e o chão do local. Uma primeira observação revela que
o local é constituído do mesmo material rochoso do restante do local: pedra
pouco brilhosa, aparentemente sem nenhum minério de valor. O odor do local
é ruim. Mais do que abafado, há algum tipo de podridão inclusa.
Garak se recorda da estalactite quebrada e pensa se não pode ser um
animal morto. De certa forma, o pensamento o tranqüiliza. O único som
que ele ouve é o leve crepitar da tocha. Se houvesse alguma criatura grande
viva, Garak ouviria a respiração ou seus movimentos.
Garak começa a andar cuidadosamente entre as formações rochosas. As
sobras formam desenhos estranhos nas paredes. Cuidado é necessário: uma
pisada em falso, e Garak pode cair e se machucar seriamente.
Subitamente, o cheiro fica mais forte. Garak fica alerta e move a tocha à
frente de seu corpo. A origem aparece: há um cadáver humano no chão, em
avançado estado de decomposição. A um primeiro olhar, Garak não vê muitos
detalhes. É o cadáver de um homem de estatura normal e sem armadura. Na
cintura, uma bainha de espada curta, com um cabo de espada aparecendo.
Garak se empolga. Acaba de encontrar uma arma que pode ajudá-lo
mais à frente.
Garak carrega apenas uma tocha. Embora tenso com a exploração, ele
não tem nenhum ferimento.

Alternativa 022: pegar a espada


Alternativa 028: continuar investigando

036. Grande Salão


Garak segue pelo corredor. À medida que vai entrando mais fundo na
gruta, a umidade aumenta e começam a surgir pequenas poças de água e
lama no chão. O corredor se estreita e começa a ser necessário esgueirar-se
pela parede em alguns trechos. Alguns metros depois, o corredor se abre em
um salão com mais de vinte metros de diâmetro.
O salão não é nem um pouco regular. Estalactites e estalagmites reco-
brem, respectivamente, o teto e o chão do local. Uma primeira observação
revela que o local é constituído do mesmo material rochoso do restante do
local: pedra pouco brilhosa, aparentemente sem nenhum minério de valor.
O odor do local é ruim. Mais do que abafado, há algum tipo de podridão
inclusa.
Garak se recorda da estalactite quebrada e pensa se não pode ser um
animal morto. De certa forma, o pensamento o tranqüiliza. O único som
que ele ouve é o leve crepitar da tocha. Se houvesse alguma criatura grande
viva, Garak ouviria a respiração ou seus movimentos.
Garak começa a andar cuidadosamente entre as formações rochosas. As
sobras formam desenhos estranhos nas paredes. Cuidado é necessário: uma
pisada em falso e Garak pode cair e se machucar seriamente.
Subitamente, o cheiro fica mais forte. Garak fica alerta e move a tocha à
frente de seu corpo. A origem aparece: há um cadáver humano no chão, em
avançado estado de decomposição. A um primeiro olhar, Garak não vê muitos
detalhes. É o cadáver de um homem de estatura normal sem armadura. Na
cintura, uma bainha de espada curta, com um cabo de espada aparecendo.
Garak se empolga. Acaba de encontrar uma arma que pode ajudá-lo
mais à frente.
Garak carrega uma tocha na mão esquerda e uma chave presa ao cinto.
Até agora, embora tenha pequenos arranhões, não sofreu nenhum ferimento
relevante.

Alternativa 005: pegar a espada


Alternativa 011: continuar investigando

037. Luta Armada


Garak afasta-se da múmia, mas a criatura não é um inimigo mecânico.
Ela vai perseguindo Garak com passos lentos e constantes, e distribuindo
golpes a esmo. A distância é segura apenas por mais alguns momentos. Garak
caminha de costas dando a volta pelo altar e a múmia o segue. Nesse mo-
mento, ele percebe que escolheu uma estratégia ruim, e que foi para o fundo
da sala enquanto a múmia o cerca. A cada passo está mais encurralado.
No entanto, ele presta atenção nos ataques da múmia por um momento.
Ela não o vê! De algum modo ela sabe onde Garak está, mas os golpes
aleatórios mostram sua incapacidade de determinar o local exato onde nos-
so herói está.
Garak ganha confiança e ergue a espada na direção da múmia, que não
muda de estratégia. E apenas uma questão de medir o espaço e escolher o
momento certo de atacar. Braço direito, esquerdo... agora!
Garak desfere um golpe lateral no exato momento em que o braço direi-
to da múmia dava mais um golpe no ar. A espada acerta em cheio no meio
do antebraço da múmia, que se parte e fica pendurado. A múmia solta um
urro de dor e cai no chão, com fortes tremores por todo o corpo. É a chance
de fuga que ele esperava.
Ainda de posse da espada, Garak salta a múmia e corre para a porta.
Não tem tempo de se preocupar com a armadilha e segue pelo corredor. Em
poucos momentos, está na entrada da caverna, ofegante. Ele olha par trás,
mas não foi seguido pela múmia.
É hora de voltar para a vila.
Garak caminha pela floresta, sentindo muitas dores na cabeça. Embora
conheça muito pouco a região, alguns pontos parecem familiares do cami-
nho de ida, e Garak segue em frente. Depois de um tempo, avista a vila
onde as pessoas levam seus afazeres cotidianos.
Ao entrar, todos o percebem se aproximando e correm em sua direção.
Norma é a primeira a chegar e logo vê os ferimentos na cabeça. Ela pergun-
ta o que aconteceu, mas Garak desmaia antes de responder.

Mais tarde, ele acorda em uma cama de palha. Sua cabeça tem um cura-
tivo e Gon está a seu lado. A luminosidade vinda de fora é fraca.
- O que aconteceu?
- Você desmaiou, meu jovem.
Garak toca o curativo.
- Norma – diz Gon.
Garak consegue se sentar e, aos poucos, nota que é entardecer. Ele olha
triste para Gon e diz:
- Sobre a caverna...
- Você não precisa contar nada, meu jovem. Estamos plenamente satis-
feitos.
- Como assim?!
- Você não está ouvindo?
E, então, Garak se dá conta do canto dos pássaros.
- Não queremos saber o que aconteceu lá, Garak Preferimos continuar
inocentes. Tudo que sabemos é que, seja lá o que você tenha feito, a vida
está retornando a nossa vila. Somos-lhe gratos.
Garak calou-se. Pensou na múmia e onde ela estaria e se ainda poderia
causar algum mal. Infelizmente ele não seria capaz de lidar com isso. Gon
retoma a conversa:
- Onde você achou aquela espada?
- Na caverna, junto a um cadáver. Por quê?
- Era da Berton.
- Sinto muito.
- Nós também sentimos. Mas pelo menos sabemos que destino ele teve.
Gon, então, esticou a espada de volta para Garak.
- Pode ficar com ela.
- Mas Gon.. !
- Não será de nenhuma serventia para nosso povo.
E assim Garak ganhou uma cicatriz na cabeça e uma espada curta, que
ainda o acompanhariam por muito tempo.

FIM

038. Enfrentando o Perigo


Ao contrário das outras partes da caverna, esta sala foi trabalhada por
mãos humanas. As paredes foram revestidas com argamassa, e o chão foi
nivelado. As estalagmites do chão foram removidas em sua totalidade e as
maiores estalactites do teto também, embora tenham restado algumas pe-
quenas nas partes mais periféricas do local. Foi um trabalho rústico, mas
perceptível. Estranhamente, o ar não é tão carregado quanto no restante da
caverna, mas a umidade é impossível de se evitar nessas circunstâncias.
Ao centro, Garak nota uma espécie de altar feito em pedra. Ele tem
cerca de dois metros de lado por um metro de profundidade, com não mais
que trinta centímetros de altura. Na parte direita, mais próxima da entrada
da sala, há um pedestal de madeira com algum tipo de pergaminho em cima.
Na base do pedestal, duas garrafas com algum líquido ainda desconhecido,
restos de algum animal morto e folhas de plantas cobrem o chão do altar.
Na parte esquerda, Garak vê algo mais assustador. Há uma cadeira bem
simples com um corpo nela sentado. Não é um cadáver, pois o corpo está
inteiro e não emite o típico odor de decomposição. Ainda assim, não se
pode chamá-lo de conservado pois mesmo a distância Garak nota as irregu-
laridades e depressões nos braços e pernas. Até onde Garak pode notar, o
corpo está inerte.
Ele se aproxima do altar. Vendo mais de perto, o corpo contém ataduras que
mantém firmes diversas partes dos braços, pernas e, agora pode notar, tórax e
cabeça. A posição é de uma pessoa muito cansada que acabou de sentar em
uma cadeira, com as costas arqueadas e apenas sua parte superior tocando o
encosto. As mãos possuem unhas longas e irregulares. Garak conclui que está
diante de um clássico monstro das histórias infantis: uma múmia.
Garak aproxima a tocha da múmia, que permanece inerte. Chega a tocar
em sua perna e nada acontece. Talvez as múmias sejam como espantalhos
nas plantações, e não representem perigo real. Esse pensamento o reconfor-
ta, ele decide investigar o pedestal.
O pedestal também é bastante simples, e nota-se que foi feito da mesma
madeira que a cadeira. As garrafas estão fechadas com rolhas, e contém um
líquido escuro. As folhas de plantas são de três ou quatro tipos diferentes, mas
Garak pouco sabe sobre isso para identificá-las. O animal morto é um coelho.
Ele então sobe no altar. Por um momento, fica com a impressão de ter
visto um movimento da múmia, mas é mais provável que seja impressão
que as histórias infantis causam na cabeça de qualquer um. Ele examina o
papel em cima do pedestal.
É um papel novo, escrito em uma língua que Garak desconhece. Con-
tém símbolos estranhos desenhados por todo lado. Na parte de baixo, três
gotas de sangue finalizam o texto. Garak instintivamente compreende que
se trata uma maldição. Aquele pergaminho foi colocado aqui para causar o
mal que afeta a região. Certamente as garrafas, o coelho e as folhas finali-
zam a oferenda e a múmia deveria assustar os que escaparam, ou pelo me-
nos sobreviveram à armadilha da porta.
Tudo faz sentido. Basta destruir o pergaminho. Garak aproxima a tocha
dele, que imediatamente pega fogo.
No mesmo momento a múmia, como que por encanto, levanta-se e co-
meça a caminhar na direção de Garak. Os braços à frente distribuem golpes
a esmo, mas as garras podem machucá-lo se o atingirem. Surpreso Garak se
afasta para lutar.
A cabeça de Garak ainda sangra e ainda dói. Sua tocha está consumida,
mas ainda acesa.

Alternativa 42: Luta

039. Empurrando a Porta


Garak vê o pequeno espaço entre a porta e o batente e conclui que ela
não está trancada. Ele empurra levemente a porta com o dorso da mão
esquerda e ela cede um pouco, confirmando sua tese.
Garak, então, apóia a tocha e a espada no chão e empurra a porta com as
duas mãos. A porta move-se com surpreendente facilidade e se abre com
um pequeno esforço. Garak até perde um pouco o equilíbrio e acaba dando
um passo à frente.
Nesse momento, ele pisa dentro da sala em uma pedra solta, que aciona
um mecanismo. Garak chega a ouvir os estalos mecânicos e, quando nota
um movimento acima de sua cabeça, é tarde demais para se esquivar. Uma
grande pedra, um maior que seu tórax, cai direto sobre sua cabeça. Garak
chega a levantar as mãos instintivamente, mas não é uma defesa efetiva. A
pedra o atinge em cheio, na cabeça.
Algum tempo depois, Garak acorda no mesmo local onde foi atingido. A
cabeça sangra e dói muito. Sua tocha está consumida, mas ainda acesa. Ele
se dá conta de que a chave servia para evitar essa armadilha e entende que
não necessita mais dela.
Ele leva uma tocha na mão esquerda e uma velha espada na mão direita.

Alternativa 029 – Investigar

040. Corredor
Garak desce uma pequena depressão e segue em frente. O túnel é bem
mais estreito e um pouco mais baixo. O ar permanece úmido e viciado, com
um leve odor de podridão que se intensifica à medida em que ele avança. As
sombras causadas pelas formações rochosas e pelo próprio movimento de
Garak o assustam de tempos em tempos. As paredes, brilhosas pelos fios de
água que escorrem, são de pedra e barro.
Garak nota algo perturbador. Uma estalagmite está quebrada no chão.
Isso certamente indica a passagem de alguém ou, pelo menos, de algum
animal grande. Garak não sabe qual seria a pior opção.
O túnel se abre um pouco e Garak encontra algo totalmente inesperado
à sua esquerda: uma porta de ferro. Aparentemente pesada, ela foi instalada
diretamente na pedra.
Garak agora precisa decidir o que fazer.
Garak carrega uma tocha na mão esquerda e uma chave presa ao cinto.
Até agora, embora tenha pequenos arranhões, não sofreu nenhum ferimento
relevante.

Alternativa 019 – Examinar a porta


Alternativa 036 – Voltar para o corredor e seguir em frente.

041. Enfrentando o Perigo


Ao contrário das outras partes da caverna, esta sala foi trabalhada por
mãos humanas. As paredes foram revestidas com argamassa, e o chão foi
nivelado. As estalagmites do chão foram removidas em sua totalidade e as
maiores estalactites do teto também, embora tenham restado algumas pe-
quenas nas partes mais periféricas do local. Foi um trabalho rústico, mas
perceptível. Estranhamente, o ar não é tão carregado quanto no restante da
caverna, mas a umidade é impossível de se evitar nessas circunstâncias.
Ao centro, Garak nota uma espécie de altar feito em pedra. Ele tem
cerca de dois metros de lado por um metro de profundidade, com não mais
que trinta centímetros de altura. Na parte direita, mais próxima da entrada
da sala, há um pedestal de madeira com algum tipo de pergaminho em cima.
Na base do pedestal, duas garrafas com algum líquido ainda desconhecido,
restos de algum animal morto e folhas de plantas cobrem o chão do altar.
Na parte esquerda, Garak vê algo mais assustador. Há uma cadeira bem
simples com um corpo nela sentado. Não é um cadáver, pois o corpo está
inteiro e não emite o típico odor de decomposição. Ainda assim, não se
pode chamá-lo de conservado pois mesmo a distância Garak nota as irregu-
laridades e depressões nos braços e pernas. Até onde Garak pode notar, o
corpo está inerte.
Ele se aproxima do altar. Vendo mais de perto, o corpo contém ataduras que
mantém firmes diversas partes dos braços, pernas e, agora pode notar, tórax e
cabeça. A posição é de uma pessoa muito cansada que acabou de sentar em
uma cadeira, com as costas arqueadas e apenas sua parte superior tocando o
encosto. As mãos possuem unhas longas e irregulares. Garak conclui que está
diante de um clássico monstro das histórias infantis: uma múmia.
Garak aproxima a tocha da múmia, que permanece inerte. Chega a tocar
em sua perna e nada acontece. Talvez as múmias sejam como espantalhos
nas plantações, e não representem perigo real. Esse pensamento o reconfor-
ta, ele decide investigar o pedestal.
O pedestal também é bastante simples, e nota-se que foi feito da mesma
madeira que a cadeira. As garrafas estão fechadas com rolhas, e contém um
líquido escuro. As folhas de plantas são de três ou quatro tipos diferentes,
mas Garak pouco sabe sobre isso para identificá-las. O animal morto é um
coelho.
Ele então sobe no altar. Por um momento, fica com a impressão de ter
visto um movimento da múmia, mas é mais provável que seja impressão
que as histórias infantis causam na cabeça de qualquer um. Ele examina o
papel em cima do pedestal.
É um papel novo, escrito em uma língua que Garak desconhece. Con-
tém símbolos estranhos desenhados por todo lado. Na parte de baixo, três
gotas de sangue finalizam o texto.Garak instintivamente compreende que
se trata uma maldição. Aquele pergaminho foi colocado aqui para causar o
mal que afeta a região. Certamente as garrafas, o coelho e as folhas finali-
zam a oferenda e a múmia deveria assustar os que escaparam, ou pelo me-
nos sobreviveram à armadilha da porta.
Tudo faz sentido. Basta destruir o pergaminho. Garak aproxima a tocha
dele, que imediatamente pega fogo.
No mesmo momento a múmia, como que por encanto, levanta-se e co-
meça a caminhar na direção de Garak. Os braços à frente distribuem golpes
a esmo, mas as garras podem machucá-lo se o atingirem. Surpreso, Garak se
afasta para lutar.
Garak leva uma tocha na mão esquerda e uma velha espada na mão
direita. Ele ainda não sofreu nenhum tipo de dano.

Alternativa 023 – lutar

42. Luta Desarmada


Garak afasta-se da múmia, mas a criatura não é um inimigo mecânico.
Ela vai perseguindo Garak com passos lentos e constantes, e distribuindo
golpes a esmo. A distância é segura apenas por mais alguns momentos. Garak
caminha de costas dando a volta pelo altar e a múmia o segue. Nesse mo-
mento, ele percebe que escolheu uma estratégia ruim, e que está no fundo
da sala enquanto a múmia o cerca junto ao fundo. A cada passo está mais
encurralado.
Garak entra em pânico e decide correr. Talvez ele seja rápido o suficien-
te e consiga se esquivar das garras da múmia, mas ficar esperando a múmia
se aproximar certamente não é a solução.
Ele faz um movimento de ginga com o corpo, fingindo que ia correr pela
direta e mudando na última hora para a esquerda. Infelizmente, Garak falha
e uma das garras acerta em cheio seu ombro direito. Ele sente as unhas
fétidas entrarem em sua carne e rasgarem os músculos.
Garak se solta, e sai cambaleante pela sala. Consegue dar mais três pas-
sos, mas está tonto pelos ferimentos e acaba perdendo o equilíbrio, caindo
no chão. Garak ainda vê a múmia se aproximando antes de perder os senti-
dos, para sempre.

FIM.

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