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Pela manhã, Garak achou que estava acordando cedo, mas logo notou
uma intensa atividade na vila. Apressou-se em vestir os trapos que chamava
de roupas, lavou o rosto em uma tina de água e foi para fora da casa. Lá,
cerca de quinze moradores terminavam de juntar alguns pertences. Ao lado
da pilha, Gon conferia se tudo estava de acordo com o que havia ordenado.
Ao ver Garak, apressou-se em cumprimentá-lo.
- Bom dia, jovem.
- Bom dia, Gon. O que significa isto tudo?
- Estamos juntando nossas posses, para oferecer-lhe como pagamento
caso consiga encontrar e eliminar o que quer que esteja afligindo nossa vila.
Garak olhou para a pilha. Havia roupas usadas, mas visivelmente me-
lhores do que as que os próprios cidadãos usavam, alguns utensílios de ma-
deira e couro, dois sacos de grãos, carne seca e um colar de prata. Certamen-
te era tudo que a cidade tinha. Garak corou de pronto.
- Gon, eu não posso aceitar isso.
- Meu jovem, o pagamento é feito apenas na volta. O risco de vida que
você correrá é enorme e, caso algo lhe aconteça, ainda teremos isso a ofere-
cer a outro aventureiro.
- Gon, isso não é necessário. Apenas um outro prato de sopa da Norma
está ótimo.
A emoção silenciou a vila por instantes. Todos, inclusive Garak, sabiam
que aquilo não se tratava de um pagamento, mas de uma oferta desesperada
feita por um povo humilde e honesto.
- Melhor eu partir. Onde fica a tal caverna?
- Eu mostro o caminho – disse um adolescente franzino – Conheço um
atalho ótimo.
- Então não percamos mais tempo. Você me mostra onde fica a entrada
e volta prontamente. Não quero que você se arrisque.
- Está bem.
005. A Espada
Garak mantém a tocha erguida e se abaixa para pegar a espada. O cheiro
do cadáver é forte e logo Garak vê uma estalagmite atravessando o tórax.
Garak foca toda a atenção nos pés para não escorregar e aproxima a mão
direita do cadáver.
Tocar em suas costas e começa a tentar puxar o cinto para ver se está
solto. Ele não oferece resistência e começa a vir...
Mas Garak foi muito apressado. Por baixo do cinto, havia um escorpião
escondido. Por causa da sombra que sua própria cabeça fazia, Garak não viu
o pequeno inseto, que o picou na mão. Com o susto, Garak puxou o cinto
com força, removendo o cadáver do lugar e revelando outros escorpiões.
Garak se afasta com a bainha e a espada, mas sua mão está muito dolo-
rida pela picada. O veneno é perigoso e pode matar. Mas Garak tem experi-
ência de vida em fazenda e sabe que, desde que tratado em algumas horas,
vai sarar e não deixará seqüelas.
Garak verifica o cinto, em busca de novas surpresas, e nota que o fecho
está estragado. Tira cuidadosamente a espada da bainha e encontra um
modelo antigo, mas ainda em estado aceitável.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada, uma tocha e uma chave presa à cintura.
FIM
016. A Espada
Garak mantém a tocha erguida e se abaixa para pegar a espada. O cheiro
do cadáver é forte e logo Garak vê uma estalagmite atravessando o tórax.
Garak foca toda a atenção nos pés para não escorregar e aproxima a mão
direita do cadáver.
Tocar em suas costas e começa a tentar puxar o sinto para ver se está
solto. Ele não oferece resistência e começa a vir...
Mas Garak foi muito apressado. Por baixo do cinto, havia um escorpião
escondido. Por causa da sombra que sua própria cabeça fazia, Garak não viu
o pequeno inseto, que o picou na mão. Com o susto, Garak puxou o cinto
com força, removendo o cadáver do lugar e revelando outros escorpiões..
Garak se afasta com a bainha e a espada, mas sua mão está muito dolo-
rida pela picada. Garak sente uma certa tontura. Ele consegue ver o escor-
pião se afastar e, com raiva tenta pisar nele. Erra.
Ele se afasta e nota que a combinação dos ferimentos é pior do que ele
imaginou. Ele procura um lugar para se sentar, mas a as sombras se movem
com ele. Garak está confuso, tonto, desorientado.
Tenta andar para o corredor onde, segundo se lembra, era um caminho
menos acidentado. Tropeça uma vez. Duas. Na terceira, cai ao chão.
Nunca mais se levanta.
FIM.
017. Corredor
Garak segue pelo corredor. À medida que vai entrando mais fundo na
gruta, a umidade aumenta e começam a surgir pequenas poças de água e
lama no chão. O corredor se estreita e começa a ser necessário esgueirar-se
pela parede em alguns trechos. Alguns metros depois, o corredor se abre em
um salão com mais de vinte metros de diâmetro.
O salão não é nem um pouco regular. Estalactites e estalagmites recobrem,
respectivamente, o teto e o chão do local. Uma primeira observação revela que
o local é constituído do mesmo material rochoso do restante do local: pedra
pouco brilhosa, aparentemente sem nenhum minério de valor. O odor do local
é ruim. Mais do que abafado, há algum tipo de podridão inclusa.
Garak se recorda da estalactite quebrada e pensa se não pode ser um
animal morto. De certa forma, o pensamento o tranqüiliza. O único som
que ele ouve é o leve crepitar da tocha. Se houvesse alguma criatura grande
viva, Garak ouviria a respiração ou seus movimentos.
Garak começa a andar cuidadosamente entre as formações rochosas. As
sobras formam desenhos estranhos nas paredes. Cuidado é necessário: uma
pisada em falso, e Garak pode cair e se machucar seriamente.
Subitamente, o cheiro fica mais forte. Garak fica alerta e move a tocha à
frente de seu corpo. A origem aparece: há um cadáver humano no chão, em
avançado estado de decomposição. A um primeiro olhar, Garak não vê muitos
detalhes. É o cadáver de um homem de estatura normal sem armadura. Na
cintura, uma bainha de espada curta, com um cabo de espada aparecendo.
Garak se empolga. Acaba de encontrar uma arma que pode ajudá-lo na
sala atrás.
A cabeça de Garak ainda sangra e ainda dói. Sua tocha está consumida,
mas ainda acesa.
022. A Espada
Garak mantém a tocha erguida e se abaixa para pegar a espada. O cheiro
do cadáver é forte e logo Garak vê uma estalagmite atravessando o tórax.
Garak foca toda a atenção nos pés para não escorregar e aproxima a mão
direita do cadáver.
Tocar em suas costas e começa a tentar puxar o cinto para ver se está
solto. Ele não oferece resistência e começa a vir...
Mas Garak foi muito apressado. Por baixo do cinto, havia um escorpião
escondido. Por causa da sombra que sua própria cabeça fazia, Garak não viu
o pequeno inseto, que o picou na mão. Com o susto, Garak puxou o cinto
com força, removendo o cadáver do lugar e revelando outros escorpiões..
Garak se afasta com a bainha e a espada, mas sua mão está muito dolo-
rida pela picada. O veneno é perigoso e pode matar. Mas Garak tem experi-
ência de vida em fazenda e sabe que, desde que tratado em algumas horas,
vai sarar e não deixará seqüelas.
Garak verifica o cinto, em busca de novas surpresas, e nota que o fecho
está estragado. Tira cuidadosamente a espada da bainha e encontra um
modelo antigo, mas ainda em estado aceitável.
Garak foi picado por um escorpião e sente o veneno correr em suas
veias. Se nada mais lhe acontecer, poderá retornar à vila e pedir por ajuda,
mas precisa tomar cuidado para não se ferir novamente.
Garak tem uma espada e uma tocha.
FIM
Pela manhã, ele acorda em uma cama de palha. Seu ombro tem um cura-
tivo e Gon está a seu lado. A luminosidade vinda de fora é fraca.
- O que aconteceu?
- Você desmaiou, meu jovem.
Garak olha para o curativo.
- Norma – diz Gon.
- Garak consegue se sentar e, aos poucos, nota que entardecer. Ele olha
triste para Gon e diz:
- Sobre a caverna...
- Você não precisa contar nada, meu jovem. Estamos plenamente satisfeitos.
- Como assim?!
- Você não está ouvindo?
E, então, Garak se dá conta do canto dos pássaros.
- Não queremos saber o que aconteceu lá, Garak Preferimos continuar
inocentes. Tudo que sabemos é que, seja lá o que você tenha feito, a vida
está retornando a nossa vila. Somos-lhe gratos.
Garak calou-se. Pensou na múmia e onde ela estaria e se ainda poderia
causar algum mal. Infelizmente ele não seria capaz de lidar com isso. E
assim Garak ganhou uma cicatriz no ombro que ainda o acompanharia por
muito tempo.
FIM
031. Corredor
Garak desce uma pequena depressão e segue em frente. O túnel é bem mais
estreito e um pouco mais baixo. O ar permanece úmido e viciado, com um leve
odor de podridão que se intensifica à medida em que ele avança. As sombras
causadas pelas formações rochosas e pelo próprio movimento de Garak o as-
suntam de tempos em tempos. As paredes são de pedra e barro.
Garak nota algo perturbador. Uma estalagmite está quebrada no chão.
Isso certamente indica a passagem de alguém ou, pelo menos, de algum
animal grande. Garak não sabe qual seria a pior opção.
O túnel se abre e Garak encontra algo inesperado à esquerda: uma porta de
ferro. Aparentemente pesada, ela foi instalada diretamente na pedra.
Garak agora precisa decidir o que fazer.
Garak carrega apenas uma tocha. Embora tenso com a exploração, ele
não tem nenhum ferimento.
FIM.
Mais tarde, ele acorda em uma cama de palha. Sua cabeça tem um cura-
tivo e Gon está a seu lado. A luminosidade vinda de fora é fraca.
- O que aconteceu?
- Você desmaiou, meu jovem.
Garak toca o curativo.
- Norma – diz Gon.
Garak consegue se sentar e, aos poucos, nota que é entardecer. Ele olha
triste para Gon e diz:
- Sobre a caverna...
- Você não precisa contar nada, meu jovem. Estamos plenamente satis-
feitos.
- Como assim?!
- Você não está ouvindo?
E, então, Garak se dá conta do canto dos pássaros.
- Não queremos saber o que aconteceu lá, Garak Preferimos continuar
inocentes. Tudo que sabemos é que, seja lá o que você tenha feito, a vida
está retornando a nossa vila. Somos-lhe gratos.
Garak calou-se. Pensou na múmia e onde ela estaria e se ainda poderia
causar algum mal. Infelizmente ele não seria capaz de lidar com isso. Gon
retoma a conversa:
- Onde você achou aquela espada?
- Na caverna, junto a um cadáver. Por quê?
- Era da Berton.
- Sinto muito.
- Nós também sentimos. Mas pelo menos sabemos que destino ele teve.
Gon, então, esticou a espada de volta para Garak.
- Pode ficar com ela.
- Mas Gon.. !
- Não será de nenhuma serventia para nosso povo.
E assim Garak ganhou uma cicatriz na cabeça e uma espada curta, que
ainda o acompanhariam por muito tempo.
FIM
040. Corredor
Garak desce uma pequena depressão e segue em frente. O túnel é bem
mais estreito e um pouco mais baixo. O ar permanece úmido e viciado, com
um leve odor de podridão que se intensifica à medida em que ele avança. As
sombras causadas pelas formações rochosas e pelo próprio movimento de
Garak o assustam de tempos em tempos. As paredes, brilhosas pelos fios de
água que escorrem, são de pedra e barro.
Garak nota algo perturbador. Uma estalagmite está quebrada no chão.
Isso certamente indica a passagem de alguém ou, pelo menos, de algum
animal grande. Garak não sabe qual seria a pior opção.
O túnel se abre um pouco e Garak encontra algo totalmente inesperado
à sua esquerda: uma porta de ferro. Aparentemente pesada, ela foi instalada
diretamente na pedra.
Garak agora precisa decidir o que fazer.
Garak carrega uma tocha na mão esquerda e uma chave presa ao cinto.
Até agora, embora tenha pequenos arranhões, não sofreu nenhum ferimento
relevante.
FIM.