Vous êtes sur la page 1sur 44

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA – IPA

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Rafael dos Santos Beckmann

QUAL O TIPO DE PINTURA GARANTE MAIS EFICIÊNCIA AO PROCESSO


DE REQUALIFICAÇÃO DE BOTIJÕES DE GÁS

Porto Alegre
2018
RAFAEL DOS SANTOS BECKMANN

QUAL O TIPO DE PINTURA GARANTE MAIS EFICIÊNCIA AO PROCESSO


DE REQUALIFICAÇÃO BOTIJÕES DE GÁS

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de


Trabalho de conclusão de curso I do curso de
Engenharia de Produção do Centro Universitário
Metodista – IPA, como requisito parcial para a
obtenção de nota.

Orientador: Prof. Me. ÉvertonPizzio

Porto Alegre
2018
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Representação de um botijão P-13 com destaque para as suas principais


partes constituinte. ............................................................................................................ 10
Figura 2 – Inutilização dos recipientes rejeitados ........................................................... 11
Figura 3 - Exemplo de placa repositória de informações para recipientes P-13 ........... 11
Figura 4 - Fluxograma de requalificação de um botijão P-13 ......................................... 12
Figura 5 - Pintura manual de um botijão P-45.................................................................. 14
Figura 6 - Desenho esquemático de uma linha de pintura automática .......................... 14
Figura 7 - Esquema de uma linha de pintura automática................................................ 15
Figura 8 - Regras de seqüenciamento de produção. ...................................................... 17
Figura 9 Distribuição normal de dados. ........................................................................... 20
Figura 10 Exemplo de Cartas de controle para um dado processo em condição de a)
controle estatístico e b) fora do controle estatístico. ..................................................... 23
Figura 11 Interpretação do índice CPk. ............................................................................ 26
Figura 12 Exemplo de diagrama de Ishikawa. ................................................................. 29
Figura 13 Caracterizão de pesquisa ................................................................................. 33
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... 6
SUMÁRIO ................................................................................................................... 7
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
1.1 QUESTÃO DE PESQUISA.................................................................................... 5
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 5
1.2.1 ObjetivoGeral .................................................................................................... 6
1.2.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 6
1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 6
2 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 8
2.1 O GLP NO BRASIL ............................................................................................... 8
2.2 PROCESSO DE REQUALIFICAÇÃO DE RECIPIENTES P-13 ............................ 9
2.3 ETAPA DE PINTURA DURANTE A REQUALIFICAÇÃO .................................... 13
2.4 PROCESSO DE PINTURA MANUAL VS. PINTURA AUTOMATIZADA ............. 15
2.4 SEQUENCIAMENTO DO PROCESSO ............................................................... 16
2.5 CONTROLES ESTATÍSTICOS DO PROCESSO (CEP) ..................................... 17
2.6 ESPAÇO AMOSTRAL ......................................................................................... 19
2.7 TESTES DE NORMALIDADE ............................................................................. 20
2.7.1 Teste de Shapiro-Wilk .................................................................................... 20
2.7.2 Teste de Hipóteses ......................................................................................... 21
2.8 TEOREMA CENTRAL DO LIMITE (TCE)............................................................ 22
2.9 DEFINIÇÃO DO INTERVALO DE CONFIANÇA ................................................. 22
2.10 GRÁFICOS DE CONTROLE ............................................................................. 23
2.11 ESTABELECIMENTO DAS LINHASLIMITE...................................................... 23
2.12 CAPACIDADE DE PROCESSO ........................................................................ 24
2.13 CARTA PADRONIZADA X-BAR ....................................................................... 26
2.14 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO ................................................................... 28
2.14.1 Construção de um Diagrama de Causa e Efeito ........................................ 29
2.15 ANÁLISE DE CUSTOS ..................................................................................... 30
3 Metodologia de pesquisa..................................................................................... 32
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA .................................................................. 32
3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA ........................................................................... 34
3.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS .............................. 34
3.4 TÉCNICA E INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS .................................. 36
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
4

1 INTRODUÇÃO

O gás liquefeito de Petróleo (GLP) é uma mistura de gás propano (C3H9) e


butano (C4H12) com aditivos para identificação de chama.Produzido durante as
etapas de refino, processamento de petróleo e gás natural, e sendo, por fim,
liquefeito durante o envase, de modo a otimizar o volume dos invólucros. (ASTM,
2018). Esse produto, conhecido popularmente como gás de cozinha devido ao seu
largo uso para a cocção de alimentos, apresenta larga aplicação como fonte de
energia, assim como tem produção média anual de 2500.000 m³ no Brasil (ANP,
2017a). O elevado volume de produto consumido deve-se à sua facilidade de
transporte e armazenamento, o que contribuiu para sua expansão nas as áreas
rurais do país, estando presente em até 95% dos domicílios do Brasil e tendo sua
distribuição por, aproximadamente, vinte e uma empresas e com mais de cem mil
postos de venda no país(SINDIGÁS, 2016).
A história do GLP em território nacional tem início com o fim das atividades
dos dirigíveis, após o acidente com o veículo alemão Graff Zeppelin na terceira
década do século XX. Quando as atividades dos dirigíveis foram suspensas, cerca
de seis mil cilindros de gás propano encontravam-se armazenados nas cidades do
Rio de Janeiro e Recife. Foi quando Ernesto Igel, um austríaco naturalizado
brasileiro, fundou a Empresa Brasileira de Gás a Domicílio e comprou todo o
material disponível(TELLES, 1990).
Naquela época, o país contava com, aproximadamente, 36 milhões de
habitantes e já representava um mercado atrativo para a comercialização de GLP no
uso doméstico. Contudo, o fornecimento de GLP era obtido através dos Estados
Unidos da América, o qual foi cortado com o início da II Guerra Mundial. Com o fim
da guerra e o abastecimento de GLP restabelecido, foi criada a segunda empresa do
ramo, o que trouxe consigo a expansão do consumo do produto e o início da
fabricação de botijões a fim de assegurar o abastecimento(TELLES, 1990).
Comercialmente, o GLP é fornecido em cilindros de diferentes dimensões de
acordo com a aplicação. Eles vão desde o P-2, com 2 kg de produto, destinadosa
fogareiros e lampiões, ate o P-90, com 90 kg, para consumidores que necessitem de
maior volume de gás, como condomínios e indústrias. Dentre todos, o P-13, com 13
5

kg de GLP, é o de maior circulação, o qual é destinado ao uso doméstico


(SINDIGÁS, 2016).
Dada a importância desse combustível fóssil para o país, foramimplantadas
normas e resoluções que orientem as distribuidoras de GLP em todo o território, de
modo a proteger o consumidor e meio ambiente. Dentre essas, é possível destacar-
se a lei nº Lei nº 9.478, de 6de agosto de 1997 que outorga à Agência Nacional de
Petróleo Gás Natural e Bicombustível (ANP) o dever de regular e fiscalizar
estabelecimentos comerciais de combustíveis fósseis (BRASIL, 1997).
Dentro do âmbito deste trabalho, a resolução da ANP Nº 49 de 30/11/2016a
qual estabelece requisitos para a atividade de distribuição de GLP, abordando entre
outros pontos, a garantia da qualidade de recipientes para o armazenamento e
transporte de GLP, estabelecendo métricas e prazos para a aplicação de
procedimentos de qualificação e requalificação dos materiais(AMARAL, 2016).
A requalificação dos recipientes transportáveis de GLP leva como base
critérios de avaliação quanto a sua integridade estrutural, com base nos requisitos
da norma NBR 8865-2016 estabelecida pelo Inmetro (ABNT, 2016).
Focando na qualidade do revestimento aplicado, este trabalho visa o estudo
comparativo dos métodos de aplicação da pintura em botijões de gás comumente
empregados na requalificação dos recipientes para transporte de GLP. Deste modo,
os próximos itens serão apresentadosà problemática de pesquisa, o objetivo geral,
bem como os objetivos específicos, os quais nortearão o desenvolvimento do
presente estudo.

1.1 QUESTÃO DE PESQUISA

O presente trabalho visa responder a seguinte questão: Qual o tipo de


pintura garante mais eficiência ao processo de requalificação de botijões de
gás?

1.2 OBJETIVOS
Na sequência serão apresentados o objetivo geral e os objetivos específicos
da pesquisa.
6

1.2.1 ObjetivoGeral

O objetivo principal da pesquisa visa identificar qual o tipo de pintura garante


mais eficiência ao processo de pintura de botijões de gás GLP, pois assim será
possível dimensionar qual o melhor processo de pintura.

1.2.2 Objetivos Específicos

Para dar sustentação ao objetivo geral são propostos os seguintes objetivos


específicos:
a) caracterizar os processos empregados para a aplicação de revestimento
em cada uma das rotas produtivas;
b) aplicar a metodologia de Controle Estatístico de Produção (CEP) para a
estimativa de perdas e comparação das capacidades dos métodos através do
estudo dos parâmetros Cp e Cpk;
c) analisar o impacto do método de pintura na requalificação;
d) descrever a adequação dos processos no contexto da normatização
vigente;

1.3 JUSTIFICATIVA

Com aumento da concorrência no mercado de requalificação de botijões de


gás GLP, as empresas re qualificadora têm buscado desenvolver métodos mais
eficientes para pintura de botijões de gás GLP e garantindo assim a competitividade
nesse mercado.
Com possível redução nos custos de um processo de pintura, através de um
comparativo, que garanta mais eficiência, reduzir perdas e retrabalhos no setor de
pintura de botijões, provavelmente implicando numa redução de custo para
empresa.
Como o processo de pintura possui uma função estética, o resultado do
processo é evidente ao cliente, sendo sua melhoria uma forma de melhorar a
imagem da empresa com o cliente.
7

Nesse contexto, esse estudo demonstra-se relevante para o curso de


Engenharia de Produção, do CentroUniversitário Metodista do Sul, pois possibilitará
aos profissionais formados pela instituição, uma melhor compreensão da
importância do controle de qualidade no processo de requalificação de vasilhame
para armazenamento e transporte de GLP.
8

2 REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capitulo, serão apontados conceitos de diferentes autores, os quais
possibilitam a compreensão do tema, realização da pesquisa.

2.1 O GLP NO BRASIL

Dentre as fontes de combustíveis fósseis, o GLP representa a fração com


maior uso doméstico: cerca de 44% dos 292 milhões de toneladas/ano produzidas
globalmente. O restante desse montante divide-se entre usos na agricultura,
indústria e setores de transporte(WLA, 2016). Nesse cenário, o Brasil é responsável
pela comercialização de 7,3 milhões de toneladas/ano desse produto, o que
representa 3,11% da matriz energética nacional. Com esse montante, o GLP é
responsável por abastecer 96% das residências do país (SINDIGÁS, 2017).
Face à importância desse setor para o país, um marco regulatório que
regrasse a distribuição e revenda de GLP fez-se necessário ainda nos anos de
1970, quando a comercialização desse produto passou a crescer de maneira
pronunciada. Essas regras, no entanto, passaram por diversas adequações de
acordo com o período econômico e social pelo qual o país passava. Sendo que, foi
apenas na década de 1990, quese iniciou a primeira grande alteração da legislação
vigente, a qual inseriu o “Programa de Requalificação de Recipientes Transportáveis
de GLP” que, posteriormente, passou a ser parte do “Código de Auto-
regulamentação, relativo ao envasilhamento, à comercialização e à distribuição de
Gás Liquefeito de Petróleo - Gás LP”(TELLES, 1990; CARAVANA; LYRA, 2016).
Contudo, foi somente no início do século XXI que o processo iniciado em
1990 foi encerrado, com a publicação da resolução nº015/05 pela ANP que
documentou e unificou as documentações vigentes. Esse marco regulatório centrou
o setor de GLP em quatro pilares básicos:
a) estabilidade da demanda e estrutura de mercados;
b) intensa rivalidade entre as distribuidoras, com a competição baseada na
reputação de marcas e na logística de distribuição;
c) redução da informalidade do setor de revenda;
d) preçosreais cadentes. Essa resolução foi, então, atualizada em 2016 com
a emissão da resolução nº49 que sacramentou os preceitos definidos na
resolução anterior.
9

Referente à requalificação de botijões de gás, o INMETRO emitiu as normas


NBR8865-2016 e NBR8866-2016 que juntas estabelecem os critérios para a
requalificação desses recipientes e os critérios para sua inspeção visual. O processo
de requalificação de botijões P-13 será estudado na próxima seção.

2.2 PROCESSO DE REQUALIFICAÇÃO DE RECIPIENTES P-13

Para o estudo do processo de requalificação dos botijões do tipo P-13, faz-se


necessário estabelecer-se o jargão básico para as partes formadoras do recipiente.
A Figura 1 mostra um botijão P-13 com indicação das principais partes a serem
avaliadas durante o processo de requalificação.
Durante esse processo, cada uma das partes destacadas deverá ser
inspecionada e, quando necessário, recuperada. Isto ocorre de modo que, quando o
estado de avarias do recipiente encontra-se a cima de um mínimo aceitável, ou suas
dimensões estejam fora dos limites estabelecidos pela norma NBR8865-
2016(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2016), ele deverá ser
descartado e inutilizado como ilustrado na Figura 2(ANDION, 2015).
A normatização referida exige que o recipiente reprovado deva ser inutilizado,
ao nível de que não seja possível seu reaproveitamento em hipótese alguma. Então,
suas alças e válvulas devem ser removidas, enquanto o cilindro deve ser amassado
e perfurado.
10

Figura 1 - Representação de um botijão P-13 com destaque para as suas principais


partes constituinte.

Fonte: Gás mais (2018)

Paralelamente à inspeção dimensional e visual, o botijão deve ser submetido


ao teste hidrostático, o qual garantirá sua resistência à pressão exercida pelo GLP
durante sua vida útil.
Por fim, uma identificação, conforme a Figura 3(AGÊNCIA NACIONAL DE
PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS, 2017), deve ser apregoada à
alça superior do botijão para o conhecimento dos prazos e taras da requalificação. O
11

fluxograma constante na

representa a dinâmica empregada por uma requalificadora nesse processo.


Nessa Figura, é possível ver que inicialmente o recipiente passa por etapas de
limpeza interna e externa, com lavagem e posteriormente decapagem do aço. Essa
etapa precede a primeira inspeção visual do material, na qual é possível se
identificar os pontos de corrosão e perda de espessura que possam inutilizar o
botijão.
12

Figura 2 – Inutilização dos recipientes rejeitados

Fonte: Andion (2015)

Figura 3 - Exemplo de placa repositória de informações para recipientes P-13

Fonte: Andion (2015)

Na segunda parte do procedimento de requalificação, que terá início com a


identificação e datação do recipiente, o mesmo deverá passar pela pintura, a qual
será detalhada à diante, e renovação das válvulas. Neste momento, deverá ser
realizado o primeiro ensaio de vazamento, para que a pressão interna seja
garantida. Caso seja reprovado, ele deverá ser reavaliado, podendo ou não ser
reaproveitado.
13

Figura 4 - Fluxograma de requalificação de um botijão P-13

Fonte: Loureiro e Galvão (2015)

Outro ponto especificado pela legislação refere-se às definições quantoàs


áreas de armazenamento dos botijões comercializáveis, ou não, de modo a
minimizar possíveis acidentes. Visto que, o armazenamento de GLP faz da área em
questão, um ambiente classificado com produtos inflamáveis e exige cuidados
especiais quanto à circulação aérea e de pessoal nas imediações (ABNT, 2007).
De modo geral, a normatização especifica as condições de ventilação e
isolamento das fontes de calor como a do sol, ou fontes locais como maquinário, em
14

termos de quantidade de material presente na empresa,por meio da estratificação


dos volumes de vasilhame. Ainda se estabelece limites à presença de habitações,
ou trânsito de pessoas nas imediações dos locais de armazenamento, fazendo
menção à necessidade do uso de paredes antichama (ABNT, 2007).
De acordo com o último relatório mensal da Coordenação Nacional de
requalificadoras (CNR) do ano de 2017 da ANP, 549 mil botijões P-13 foram
inutilizados em um universo de 10.992.051 requalificações, no somatório das
empresas requalificadoras (ANP, 2017b).

2.3 ETAPA DE PINTURA DURANTE A REQUALIFICAÇÃO

O procedimento de pintura dos botijões de gás representa a parte com o


maior consumo volumétrico de insumos do processo, e ainda apresenta um forte
componente artesanal na indústria requalificadora, havendo, só recentemente
avanços quanto à automatização desse método.
O processo de pintura se dá pela aspersão da tinta líquida na superfície dos
recipientes. Quando executado manualmente, é realizado como demonstrado na
15

Figura 5(TORNADO MÁQUINAS DE PINTURA INDUSTRIAL, 2017), havendo


necessidade de posicionamento do recipiente pelo operador. Como consequência
disso, há elevado índice de desperdício de tinta, variação quanto à espessura da
pintura, além de problemas de ergometria (ANDION, 2015).
16

Figura 5 - Pintura manual de um botijão P-45

Fonte: Tornado (2017)

O processo automático, por outro lado, envolve um maquinário composto por


esteiras aéreas e uma linha de aspersão como representado na

. Esse
processo faz com que a atuação humana seja mínima. Contudo, a adequação de
uma linha de pintura exige elevados investimentos em virtude do grande número de
equipamentos e tubulações exigidas para o transporte de pintura. A Figura 7traz um
esquema de uma linha de pintura automática, adequadas uma indústria
requalificadora.
17

Figura 6 - Desenho esquemático de uma linha de pintura automática

Fonte: Tornado (2017).


18

Figura 7 - Esquema de uma linha de pintura automática

Fonte: Tornado (2017).

Após a pintura, é necessário o recolhimento dos dejetos de tinta e seu


reaproveitamento. Quanto ao processo automatizado, há uma câmara que recolhe
esse excedente, o qual é enviado para a reciclagem. Já no processo manual, esse
excedente é recolhido do piso manualmente e enviado para sua separação dos
demais resíduos a que se misturou no piso.

2.4 PROCESSO DE PINTURA MANUAL VS. PINTURA AUTOMATIZADA

A partir da etapa de decapagem mostrada no fluxograma da Figura 4, a qual é


feita através de um jateamento de granalha, o processo de pintura manual Coma
umidade relativa do ar entre 40 e 80%, a superfície do botijão não deve ficar
exposta por mais de 8 horas. Antes de aplicaro revestimento a preparação da tinta
é feita através da homogenizão de seus componentes químicos. Apósesta etapa a
viscosidade do revestimento é medida através de diluição para facilitar a
aplicação(Boiça, 2009). De posse dessas informações, é possível traçar-se os
seguintes paralelos entre os dois processos:
Produtividade –Fatores como cansaço e desvio de atenção do acabam afetando
sua produtividade ao longo da jornada. Um sistema automatizado, além de não
sofrer este impacto, também não está sujeito a perdas por descanso obrigatórias
nem tampouco paradas para refeições (Christino & da Cruz, 2016).
Retrabalho/Refugo – Ainda por motivos de desatenção ou cansaço do operador,
um sistema de pintura manual está sujeito a gerar peças com falhas gerando
19

retrabalho e/ou refugo da mesma, impacto que um robô também não sofre (Christino
& da Cruz, 2016).
Não uniformidade – No processo manual, por maior que seja o cuidado e o
treinamento do pintor, ele dificilmente manterá a uniformidade nas peças pintadas,
diferentemente de uma operação realizada por um sistema automatizado, pré-
programado que execute a trajetória de forma constante garantindo a repetitividade
dos movimentos (Christino & da Cruz, 2016).
Desperdício de tinta – No processo de pintura manual há um grande desperdício
de tinta, o aplicador manual não possui um leque que seja controlado
automaticamente como aquele gerado pela máquina, diminuindo a taxa de
transferência de tinta na peça (Christino & da Cruz, 2016).
Ar contaminado - Partículas ficam em suspensão no ar e o contato prolongado com
esse material é prejudicial a saúde. Por isso, para proteger o operador humano, são
normalmente utilizados sistemas de ventilação, cortinas de água, roupas especiais e
máscaras de proteção para os operadores (Christino & da Cruz, 2016).
Potencial ambiente cancerígeno- Muitos dos constituintes dos revestimentos
utilizados são considerados cancerígenos, criando um potencial risco de saúde para
um operador humano (Christino & da Cruz, 2016).

2.4 SEQUENCIAMENTO DO PROCESSO

O sistema de planejamento de fabricação é uma atividade complexa devido


ao número de variáveis, dentre estas, pode-se destacar o sequenciamento da
produção e, nas empresas, esta tarefa normalmente é exercida pelos próprios
operadores e não exclusivamente pelo setor de PCP. O estabelecimento da
sequência visa à otimização dos recursos e à maximização do atendimento aos
clientes no prazo de entrega (Torres & Klippel, 2002).
Um processo de pintura de uma requalificadora é um exemplo típico de um
ambiente de manufatura do tipo de fabricação sob encomenda (MTO)
“Maketoorder”. Isso se justifica na medida em que os processos descritos na Figura
4 ocorram de acordo com a demanda de requalificação. Deste modo, para o bom
funcionamento do processo de pintura em uma requalificadora, é necessário que a
gerência siga as regras apresentadas de prioridade de atendimento definidas na
Figura 8 (Noal, 2015).
20

Figura 8 - Regras de seqüenciamento de produção.

Fonte: Pulini (2017)

As regras de seqüenciamento não garantem a obtenção de soluções ótimas e


sua disseminação é atribuída à sua simplicidade e eficiência, à luz da dificuldade
computacional de problemas de seqüenciamento. No entanto, é, muitas vezes, a
causa do baixo desempenho no chão de fábrica em razão de sua natureza míope
(Pulini, 2018).
Torres(2003), destaca que após a implementação do seqüenciamento em
uma linha de produção, os seguintes resultados são esperados:
a) planejamento descomplicado da produção;
b) melhor Controle da Produção (Gestão Visual);
c) redução de custos;
d) aumento da produtividade da mão de obra;
e) redução do Lead time.

2.5 CONTROLES ESTATÍSTICOS DO PROCESSO (CEP)

O controle procura detectar a existência de erros e desperdícios em um


processo. O CEP trata-se, por conseguinte, de um conjunto de técnicas, onde a
experimentação prática é aprovada e recomendada para casos variados.
21

Métodos estatísticos podem ser usados para determinar a capacidade de um


método de fabricação. O CEP pode ser usado para melhorar sistematicamente um
processo, pela redução da variabilidade. Para tanto, é primordial que certos
conceitos sejam estabelecidos:
Subgrupo Racional: é uma amostra na qual todos os itens são produzidos sob
condições onde apenas variações (causas) comuns são responsáveis no processo
observado. A formação de subgrupos é a parte mais importante na preparação de
um gráfico de controle, para mensurar a determinação do seu desempenho. Antes
de formar os subgrupos é necessário eliminar as variações e, então agrupar os
dados para que a variação por fatores admissíveis constitua a variação dentro do
subgrupo (SOARES, 2003);
Causas comuns ou aleatórias: são aquelas variações inerentes a um processo
que se encontra sob controle estatístico, podendo ser difíceis de identificar, mas que
fazem parte, porém, de um sistema constante de variação(SOARES, 2003);
Causas especiais ou assinaláveis: é qualquer evento que conduza uma
observação além do limite de controle. Também são aquelas cujas fontes de
variações são relativamente grandes, bem maiores do que a variabilidade natural,
sendo, porém, identificáveis e ocorrem fora do sistema constante de
variação(SOARES, 2003).
As ferramentas mais importantes de CEP são:
a) histograma;
b) gráfico de Pareto;
c) diagrama de causa e efeito;
d) diagrama de concentração de defeitos;
e) gráfico de controle;
f) diagrama de dispersão;
g) folha de verificação (Torres & Klippel, 2002).
Embora todas essas ferramentas sejam importantes para o controle de
processo, o gráfico de controle é, sem duvida, a mais poderosa das ferramentas de
CEP, e essa foi a principal razão para sua escolha no desenvolvimento deste
trabalho (MONTGOMERY; RUNGE; CALADO, 2012; SOARES, 2003).
22

2.6 ESPAÇO AMOSTRAL

A determinação da amostra a ser analisada configura parte determinante no


trabalho de análise de um dado processo, com base em uma variável de interesse.
Deste modo, à primeira vista, o engenheiro fica tentado a extrair a média das
medidas dessa variável, e fornecer essa estimativa como representação
comportamental do processo como um todo. Contudo, uma análise desta maneira
poderá maquiar desvios grosseiros de medida.Entretanto, isso não fornecerá
qualquer informação sobre o quão longe um dado valor se encontra da média. Um
caminho para minimizar-se esse problema seria reportar uma estimativa, como uma
faixa de valores ou um intervalo de confiança.
Um intervalo de confiança permite a especificação de um nível de confiança
das medidas, as quais representarão uma medida da confiabilidade do processo.
Antes de iniciar o estudo do desenvolvimento do intervalo de confiança, faz-se
necessário a conceitualização de determinadas grandezas de interesse(Soares,
2003).
Média, variância de uma variável: A média de uma variável é uma medida
ponderada dos valores assumidos por ela,a qual é definida na Equação(1), na qual
f(x) representa a função que descreve a variável. Em estatística, a média é referida
como o valor esperado da variável. A variância, por outro lado, é função do desvio
padrão da amostra, sendo determinada por 𝑉 = 𝜎², onde σ é o desvio padrão.
(1)
𝜇 = ∑ 𝑥𝑓(𝑥)
𝑥
Em termos práticos, a média de uma variável aleatória X é uma média
ponderada dos valores possíveis de x com pesos iguais às probabilidades.
Distribuição normal: medida que representa a distribuição das probabilidades de um
determinado valor ocorrer em uma amostra. Esse tipo de distribuição apresenta
como principal característica o formato de “sino”, como ilustrado na Figura 9
(VARSITY TUTORS, 2018). Nessa figura, o no qual o máximo de modo que o
máximo se encontra no valor médio µ e o alargamento da curva é determinado pelo
desvio padrão da amostra(Montgomery, Runge, & Calado, 2012).
23

Além da distribuição normal, há diversos outros formatos obtidos de acordo


com a distribuição de probabilidades do espaço amostral, que serão determinados
pela sua ocorrência. O estudo desses formatos de distribuição de dados serão
omitidos neste trabalho, visto que fogem ao escopo do mesmo.

Figura 9 Distribuição normal de dados.

Fonte: VarsityTutors (2018)

A importância da distribuição normal se deve ao fato de pesquisadores terem


verificado empiricamente que um grande número de variáveis estatísticas obedece à
distribuição de probabilidades normal. Isso fez com que muitos testes estatísticos
considerassem a normalidade do espaço amostral para garantir sua robustez.
Um caminho simples para verificar a normalidade dos dados é com a
construção do gráfico normal de probabilidade, o mesmo pode ser construído
normalmente por pacote estatístico(MONTGOMERY, 2012).

2.7 TESTES DE NORMALIDADE

Com o passar dos anos, pesquisadores criaram uma infinidade de testes para
verificar a normalidade de dados estatísticos.

2.7.1 Teste de Shapiro-Wilk

O teste de Shapiro-Wilk é fornece indícios para que se afirme se uma


distribuição aleatória de dados é normalmente distribuída. O teste fornece valores
para o parâmetro W que servirá de indicativo sobre a normalidade dos dados. De
forma simples, valores pequenos de W indicam que a distribuição não é normal e a
hipótese nula pode ser descartada. Valores altos para W, por outro lado, são
indicativos de que os valores da amostra estão normalmente distribuídos.
24

O parâmetro W é definido de acordo com a Equação(2), na qual x(i) são os


dados em ordem estatística, assim comoção os termos referentes à variância e
covariância dos dados e n é o tamanho da amostra(ROYSTON, 1992).

(∑𝑛𝑖=1 𝑎𝑖 𝑥(𝑖) )² (2)


𝑊= 𝑛
∑𝑖=1(𝑥1 − 𝜇)²

2.7.2 Teste de Hipóteses

Comumente, o objetivo principal em um problema não se restringe à


estimação dos parâmetros de um problema, mas na possibilidade de se fazer
afirmações sobre ele. Um teste de hipótese (ou teste estatístico) é um procedimento
para se determinar se a evidência que uma amostra fornece é suficiente para
concluirmos se o parâmetro populacional está num intervalo específico. Para tanto,
um teste de hipóteses leva em conta duas afirmações básicas, a hipótese nula e a
hipótese alternativa(MONTGOMERY, 2012).
A hipótese nula (H0), é uma afirmação sobre o valor do parâmetro; por
exemplo,sua média, a qual deve sempre conter a condição de igualdade. Por
exemplo, em testes de hipótese para a média têm-se três condições distintas:
1) H0: µ= µ0
2) H0: µ≤ µ0
3) H0: µ≥ µ0
Em um teste, examina-se H0 considerando-o verdadeiro, porém buscando-se
indícios que o levem a sua rejeição. Caso isso ocorra, tem-se a hipótese alternativa
(HA) a qual representaria as condições abaixo:
1) HA: µ≠ µ0
2) HA: µ< µ0
3) HA: µ> µ0
25

Contudo, um teste de hipóteses leva em conta possíveis erros que venham a


ser cometidos durante a análise das afirmações, e esses podem ser de dois tipos
distintos:
1) Erro Tipo I: diz-se ser Erro Tipo I quando à hipótese nula é verdadeira, no
entanto, é rejeitada;
2) Erro Tipo II: Não rejeitar à hipótese nula quando esta for
falsa(MONTGOMERY, 2012).

2.8 TEOREMA CENTRAL DO LIMITE (TCE)

Como visto, a presunção de distribuição de dados normal é altamente


conveniente em estatística. Contudo, é mandatório que sejam estabelecidas
condições para que sejam feitas essas considerações. Disso, surge o Teorema
Central do Limite, que estabelece sob a hipótese de amostragem aleatória, quando o
tamanho da amostra aumenta, a distribuição de probabilidade da média amostral se
aproxima de uma distribuição normal, com média µ e variância σ²/n, onde n
representa o tamanho da amostra. Ou seja, se o tamanho amostral é
suficientemente grande, podemos assumir que a média amostral tem uma
distribuição normal.
O TCE estabelece que a distribuição de uma amostra aproxima-se da
distribuição normal padrão quando n tende ao infinito, de modo que terá µ=0 e σ=1
(BUSSAB; MORETTIN, 2013).

2.9 DEFINIÇÃO DO INTERVALO DE CONFIANÇA

A etapa mais determinante para o sucesso na construção de um intervalo de


confiança é a coincidência entre o cálculo apropriado e o objetivo do estudo. Para o
presente caso, cabe assumir que tanto média, quanto variâncias sejam conhecidas
e, com isso, define-se o intervalo de confiança pela Equação (3).
𝐼𝐶 = 100(1 − 𝛼) % (3)
É possível encontrar, na literatura sugerida, outros métodos para a definição
do intervalo de confiança, para condições nas quais se desconhece a média e ou a
26

variância, ou ainda para o caso de amostras extremamente grandes


(MONTGOMERY; RUNGE; CALADO, 2012).

2.10 GRÁFICOS DE CONTROLE

Os gráficos de controle, ou cartas de controle, são gráficos que determinam


estatisticamente uma faixa denominada limites de controle, limitada por uma linha limite
superior de controle (LSC) e uma linha inferior de controle (LIC), além da linha limite
central (LC) como ilustrado pela Figura 10 para duas condições distintas de um dado
processo(SOARES, 2003; MONTGOMERY; RUNGE; CALADO, 2012; BUSSAB;
MORETTIN, 2013; OLIVEIRA, 2013).

Figura 10 Exemplo de Cartas de controle para um dado processo em condição de a)


controle estatístico e b) fora do controle estatístico.

Fonte: Soares (2003)

Quando todos os pontos da amostra estiverem dispostos dentro dos limites de


controle de forma aleatória, como na parte a da Figura 9, o processo é considerado
sob controle. No entanto, se forem verificados que os mesmos estãofora dos limites
de controle, há evidência de que o processo esteja fora de controle.Portanto,são
necessárias algumas investigações, bem como ações corretivas para detectar e
eliminar as causas especiais no processo(SOARES, 2003; MONTGOMERY;
RUNGE; CALADO, 2012).

2.11 ESTABELECIMENTO DAS LINHASLIMITE


27

As linhas LSC e LIC são definidas em termos de desvio padrão ±nσ com n=1,
2,... Contudo, é necessário cuidado ao estabelecerem-se os limites para que não
ocorram erros de interpretação(MONTGOMERY, 2004).
De modo geral, há duas formas para a obtenção dos limites de controle para
uma estatística θ:
i) Sendo a distribuição da estatística θ conhecida, sob-hipótesede o processo
estar sob controle, os limites podem ser determinados da seguinte forma:
𝑃(𝐿𝐼𝐶 ≤ 𝜃 ≤ 𝐿𝑆𝐶) ≥ 1 − 𝛼
Lembrando que (1-α) representa o nível de confiança em um teste de
hipóteses, e é fixado de acordo com o experimento. Esses limites obtidos recebem a
denominação de limites probabilísticos.
ii) O segundo método para a determinação dos limites leva em consideração
a estatística θ com sua média:
𝜇𝜃 ± 𝑘𝜎𝜃 (4)
𝐿𝐼𝐶 = 𝜇𝑒 − 𝑘𝜎𝑒 (5)

𝐶 = 𝜇𝜃 + 𝑘𝜎𝜃 (6)

Usualmente, utiliza-se k=3 para a maioria dos casos práticos. O desvio


padrão utilizado é o desvio padrão das médias. No gráfico da média, emprega-se
teoricamente o desvio padrão da população, dividido pela raiz quadrada do valor da
amostra, utilizando o fato de que a distribuição amostral x das médias é normal, com
média μx e desvio-padrão xσ = nσ.
Sendo a distribuição da estatística θ normal, os limites de 3 desvios-padrão
correspondem aos limites probabilísticos com α= 0,0027 (SOARES, 2003;
MONTGOMERY; RUNGE; CALADO, 2012; OLIVEIRA, 2013; MONTGOMERY,
2004).

2.12 CAPACIDADE DE PROCESSO

Um processo é definido como capaz se ele possuía habilidade de apresentar


algum grau de repetibilidade entre os componentes produzidos por um longo período
de tempo. A análise da capacidade de um processo objetiva demonstrar se o
mesmo é ou não viável e sustentável(RIBEIRO; TEN CATEN, 2012).
28

Para que um processo de fabricação seja analisado, criaram-se os índices


Cp, definido pela Equação (7)e CPk definido pela Equação (8)que apontam se o
processo está fabricando produtos dentro de uma faixa de especificação e, assim,
fornecem indícios de se a produtividade está suficientemente aceitável(RIBEIRO;
TEN CATEN, 2012).
Para fazer o estudo de capacidade e performance, é necessário medir e
identificar as diferentes fontes de variabilidade do processo, ou seja, é necessário
que o procedimento esteja sob controle estatístico de processo. Os conceitos de
estatística deverão ser utilizados para separar os efeitos da variabilidade das
chamadas “Causas Comuns” (inerentes ao processo) das “Causas Especiais”
(derivadas de variáveis específicas e controláveis)(SOARES, 2003; RIBEIRO; TEN
CATEN, 2012).
Para calcular os índices, é necessário que primeiro seja definida uma
característica a ser medida. Após, é necessários colher amostras de medições desta
característica.
𝐿𝑆𝐸 − 𝐿𝐼𝐸 (7)
𝐶𝑃 =
6𝜎
O CPk foi criado com o objetivo de medir a distância entre o limite de
especificação mais próxima do valor esperado, a partir da característica estudada.
Isso se dá, de modo a relacionar a metade desta distância da amplitude do processo
natural, 3σ. De um ponto de vista prático, o índice CPk é mais avançado do que o
Cp, pois pode ser utilizado para medir as características de qualidade, onde apenas
um limite de especificação é importante.
𝐿𝑆𝐸 − 𝑥̿ 𝐿𝐼𝐸 − 𝑥̿ (8)
𝐶𝑃𝑘 = 𝑀𝐼𝑁 ( , )
3𝜎 3𝜎

Com os valores obtidos para Cp e CPk, é possível fazer à análise de acordo


com a faixa em que se encontram. Desta forma, na Figura 11 (SOARES, 2003) é
apresentado o resumo de valores para esses parâmetros e seus
significados(RIBEIRO; TEN CATEN, 2012).
29

Figura 11 Interpretação do índice CPk.

Fonte: Soares, 2003.

2.13 CARTA PADRONIZADA X-BAR

A abordagem assume uma variação comum e constante entre os produtos


controlados por uma única carta. Quando existem diferenças substanciais nas
variações desses produtos, o uso do desvio padrão do processo torna-se inviável
problemático. Nesses casos os dados podem ser padronizados para compensar as
diferentes médias do produto e a variabilidade.
Para a construção das cartas padronizadas, deve-se partir da premissa que a
amostra segue a distribuição normal com média e desvio padrão uma dada
característica da qualidade seja normalmente distribuída com média µ e desvio
padrão σ conhecidos. Se x1, x2, … ,xné uma amostra de tamanho n , então a média
dessa amostra édada pela Equação ( 9)(Montgomery D. , 2004).
𝑋1 + 𝑋2 + ⋯ + 𝑋𝑛 ( 9)
𝑋̅ =
𝑛
Na prática, em geral não conhecemos nem o desvio padrão, nem a média.
Então, eles devem ser estimados a partir de amostras ou subgrupos preliminares,
30

retirados quando o processo supostamente estava sob controle. Desta forma,


supondo que m amostras estejam disponíveis, cada uma com n observações da
característica da qualidade. Tipicamente, o espaço amostral será pequeno e, com
isso, esses pequenos tamanhos de amostra resultam em geral da construção de
subgrupos racionais e do fato de que os custos associados à amostragem e
inspeção de medidas de variáveis são relativamente altos. Sejam x1, x2, … , xm as
médias de cada uma das amostras. Então, o melhor estimador de média do
processo será a média geral, definida pela Equação (10)(Montgomery D. , 2004).
𝑋1 + 𝑋2 + ⋯ + 𝑋𝑚 (10)
𝑋̿ =
𝑚
Deste modo, a variável 𝑋̿ deverá ser usada como linha central do gráfico e os
limites de controle poderão, neste ponto serem definidos de acordo com a maior e
menor observação, definida por R= Xmax-Xmin. Assim, LSE será definido pela
Equação ( 11), enquanto a Equação ( 12) definirá LIC.
𝐿𝑆𝐶 = 𝑋̿ + 𝐴2 𝑅̅ ( 11)

𝐿𝐼𝐶 = 𝑋̿ − 𝐴2 𝑅̅ ( 12)

Nessas equações, A2 se refere aos valores tabelados de acordo com o


tamanho da amostra, bem como D3 e D4 mostrados abaixo, no apêndice VI de
(Montgomery D. , 2004) e 𝑅̅ é referida à média das amplitudes das amostras m.
De posse desses parâmetros, ainda é possível a estimativa da variabilidade
do processo ao estudar-se os gráficos R, nos quais LSC e LIC são determinados
com base em R e definidos pelas Equações ( 13), ( 14) e ( 15) para LSC, linha
central e LIC respectivamente(Montgomery D. , 2004).

𝐿𝑆𝐶 = 𝐷4 𝑅̅ ( 13)

𝑅̅ ( 14)

𝐿𝐼𝐶 = 𝐷3 𝑅̅ ( 15)
31

2.14 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

Também conhecido como diagrama de Ishikawa, esta ferramenta de


qualidade objetiva a relação direta entre um possível efeito e sua causa, em um
processo produtivo qualquer. Esse diagrama insere as causas de um fenômeno
qualquer do processo como linhas apêndices, as causas, ligadas a uma central que
se refere aos efeitos causados.
Um diagrama de causa e efeito bem detalhado tomará a forma de uma
"espinha-de-peixe" como representado na Figura12 a qual as causas mais prováveis
são identificadas e selecionadas para uma melhor análise. Ao examinar cada causa,
o usuário deve observar desvios de normas ou de padrões.
Na metodologia, todo problema tem causas específicas, e essas causas
devem ser analisadas e testadas, uma a uma, a fim de comprovar qual delas está
realmente causando o problema a ser trabalhado. Mitigando-se as causas, elimina-
se, também o problema (BEZERRA, 2015).
O Diagrama de causa e efeito pode ser empregado em diversos contextos e
de diferentes maneiras, entre elas, é possível destacar sua utilização:
a) para visualizar as causas principais e secundárias de um problema
(efeito);
b) para ampliar a visão das possíveis causas de um problema, enxergando-o
de maneira mais sistêmica e abrangente;
c) para identificar soluções, levantando os recursos disponíveis pela
empresa;
d) para gerar melhorias nos processos.
32

Figura 12 Exemplo de diagrama de Ishikawa.

Fonte: Ribeiro e TenCaten (2012).

2.14.1 Construção de um Diagrama de Causa e Efeito

A construção de um diagrama de causa e efeito tem início com a definição do


problema. É importante que essa etapa seja definida de forma objetiva e
mensurável.
A seguir, todas as etapas do problema devem ser reunidas e, posteriormente,
as causas devem ser classificadas, e em seguida deve-se fazer um ranking da
relevância dos problemas em potencial. De modo que, as causas mais significativas
devem estar ligadas à linha central do diagrama.
Por fim, deve-se desenhar o diagrama como representado na Error!
Reference source not found., com as informações constantes, deve-se tomar
ações sobre o produto final. (RIBEIRO; TEN CATEN, 2012; BEZERRA, 2015). A
forma final do diagrama de Ishikawa lembrará uma espinha de peixe, de maneira
que às possíveis causas dos problemas encontrados estarão dispostas nas
espinhas de um peixe.
33

Cabe ressaltar que, originalmente, são propostas seis categorias de causas


principais que podem afetar o processo: Máquina, Materiais, Mão de obra, Meio-
ambiente, Método e Medidas (os 6MS). Entretanto nem todos os processos ou
problemas utilizam-se de todos esses fatores, assim é preciso avaliar quais deles
estão presentes ou são importantes para a execução (BEZERRA, 2015).

2.15 ANÁLISE DE CUSTOS

Os custos em um dado processo representam os gastos relativos aos recursos


consumidos na produção de outros bens e serviços e podem ser classificados como
fixos e variáveis. Os custos fixos se referem a passivos como aluguel de área, limpeza e
salário de funcionários. Já os custos variáveis, se referem a comissões, matérias primas
e insumos produtivos exemplam a energia, e estão intimamente ligados ao volume de
produção de uma empresa.
Os sistemas de custos podem ajudar no gerenciamento das empresas
basicamente através de duas maneiras: auxílio ao controle e auxílio à tomada de
decisão. No que se referem ao controle, os custos podem indicar onde problemas ou
situações não previstas podem estar ocorrendo, através da comparação com
padrões e orçamentos (Bezerra & Caroli, 2015).
Custo é todo gasto relacionado aos fatores de produção de bens, serviços ou
comércio de produtos, ou seja, os gastos que determinada empresa têm com a
estrutura, desde aquisição das mercadorias, até os gastos na fabricação, matérias-
primas, mão-de-obra, preparação dos produtos, entre outros.
Nos processos estudados, as variáveis de impacto em destaque são:
a) quebras: Perdas de matéria-prima não passíveis de recuperação;
b) sobras: Perdas de materiais que não foram utilizados na composição do
produto;
c) retrabalhos: Perdas advindas do reprocessamento de materiais semi
acabados ou produtos fora das especificações;
d) refugos: Materiais semi acabados ou produtos fora das especificações
requeridas pelo processo ou pelos clientes, para os quais não haja a
possibilidade ou não sejam vantajosos os retrabalhos;
e) ociosidades: Disponibilidade de tempo dos recursos não aproveitados
integralmente para agregar valor ao produto;
34

f) ineficiências: Perdas oriundas dos desvios ocorridos durante a execução


do processo com relação às especificações de projeto (Taborda, Loeblein,
Weise, & Jahn).
Todos esses parâmetros compõem os custos diretos e variáveis de um
sistema produtivo de modo que; custos diretos são aqueles que variam linearmente
com o volume de produção de um dado produto e referem-se, entre outras coisas,
ao consumo de matérias primas, mão de obra, etc. Já os custos indiretos, por outro
lado, são aqueles que independem do número de unidades produzidas e, por
definição, são arbitrários quanto ao número de peças produzidas (Bezerra & Caroli,
2015).
Além desses, os custos de um processo de fabricação qualquer são definidos
como custos fixos, que não variam com o volume de produção, por exemplo o
aluguel de pavilhões, os custos recorrentes que são aplicados no início da produção
e os custos de qualidade que são aqueles gastos totais empregados para que se
alcance determinados padrões de qualidade (Bezerra & Caroli, 2015).
Para uma adequada análise comparativa entre os custos envolvidos nos dois
processos de pintura, é de suma importância que se construa uma planilha de
custos para cada processo e, assim, seja avaliada juntamente com os demais
métodos de CEP estudados.
35

3 Metodologia de pesquisa

A Metodologia utilizada neste trabalho constitui-se em um estudo


experimental que visa avaliar os procedimentos da etapa de pintura de botijões P-13
durante o processo de requalificação de botijões de gás GLP através de sua
comparação via obtenção de indicadores de capacidade de processo. Com isso,
busca-se a caracterização das variáveis em um estudo de caso dirigido à solução de
problemas específicos ao setor de pintura da indústria de requalificação de botijões
de gás GLP.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

A presente pesquisa visa à comparação dos métodos de pintura durante um


procedimento de requalificação de vasilhame P-13 (botijões de gás de 13 kg)
através do emprego de ferramentas CEP. Com o estudo da capacidade dos
processos manual e automatizado através da construção de cartas de controle, será
possível estimar-se qual dos processos permite maior controle de variáveis.
Para Silveira (2009) e Prodanov (2013) a pesquisa pode ser caracterizada
como pertencente à duas grandes áreas: básica, ou aplicada. Dentro dessas, os
autores dividem a atividade científica de acordo com o procedimento adotado,
caracterizando-os como, dentre outras formas: pesquisa bibliográfica,estudo de
caso, pesquisa experimental ou ex-post-factum. O processo explanatório de cada
procedimento será dispensado neste texto, estando disponível na literatura sugerida
(Prodanov, 2013). Contudo, a definição da metodologia de pesquisa empregada aqui
encontra-se no quadro da Figura 13Error! Reference source not found., na qual a
natureza, os objetivos, o procedimento técnico e a abordagem são definidas de
maneira sucinta.
Tendo como base essas definições, o presente trabalho é descrito como
segue nas seções seguintes caracterização da Pesquisa.
36

Figura 13 Caracterizão de pesquisa

Fonte: Adaptado de Gerhart e Silveira (2009)

Será necessária uma análise de informações referentes ao processo, visando


identificar suas características e quantificar as variáveis envolvidas. Para tanto, será
realizada uma pesquisa aplicada descritiva experimental com abordagem
quantitativa.
Por meio da aplicação de técnicas de CEP e análise de custo, esse estudo
busca detectar a existência de erros e desperdícios em um processo. O CEP trata-
se de um conjunto de técnicas, onde a experimentação prática é aprovada e
recomendada para casos variados.
Em uma análise quantitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem
ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas
37

representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um


retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra
na objetividade (GERHART e SILVEIRA, 2009).
Métodos estatísticos podem ser usados para determinar a capacidade de um
método de fabricação. O CEP pode ser usado para melhorar sistematicamente um
processo, pela redução da variabilidade e análise de custo do processo de pintura
manual ou automatizado, atende melhor às necessidades de uma empresa
requalificadora de botijões de gás GLP. Deste modo, torna-se viável o emprego de
cartas de controle e diagramas de causa e efeito para estimar-se as variações de
cada processo e, então, identificar suas causas.
A análise de custos, por outro lado, permitirá que o pesquisador identifique o
impacto das perdas e índice de retrabalho no orçamento da empresa. Por fim,
entende-se que o cruzamento dessas informações capacitará o empresário a
selecionar o processo mais adequado à sua realidade, tanto no âmbito financeiro,
quanto da qualidade do seu produto.

3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA

A pesquisa será realizada em uma empresa requalificadora de botijões de gás GLP,


situada na região metropolitana de Porto Alegre no estado de Rio Grande do
Sul.empresa será denominada X.
Objetivo da pesquisa tem como foco, analisar os processos de pintura manual e
automática que garanta maior eficiência ao processo de requalificação de botijões
de gás, para este comparativo será utilizado cartas de CEP e indicadores de
desempenho.

3.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS


38

Através de uma coleta de dados junto à linha de produção em um lote de


botijões, após as etapas de reavaliação da requalificadora, será utilizado instrumento
de coleta quantitativo a partir do experimento que consistirá na pintura monitorada
de um lote de 100 botijões P-13 através do método manual, convencionalmente
empregado por esse setor, e 100 botijões do mesmo tipo pintados em uma linha
automatizada. Essas variáveis serão estudadas através da variável contínua de
tempo utilizado para o consumo de um volume de tinta estipulado para o
experimento considerado em cada um dos métodos de pintura.

a) Tempo de setup para cada processo.


b) Tempo gasto para a pintura de botijões.
c) Volume de perdas de matéria-prima em cada processo.
d) Quantidade de produtos obtidos com um dado volume de material.
e) Espessura de camada
f) Perdas de matéria-prima

Após coleta de dados, será possível quantificar parâmetros referentes às


variáveis continuas e aleatórias destribuídas através de gráficos de controle que
serão representativos da capacidade do processo para cada um dos métodos.
Nesses gráficos, serão avaliados o: desperdício de material, definido como as
perdas em m³ de insumos; do retrabalho, produtividade da linha.
39

3.4 TÉCNICA E INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS

Após a etapa de coleta de dados o passo seguinte é a análise dos mesmos.


Constituindo-se no núcleo central da pesquisa, a análise dos dados se dará através
da construção de planilhas nas quais serão inseridas os valores para cada ítem das
alíneas da seção anterior.
Uma análise de caso, exige que o pesquisador use seu conhecimento
prévio,de modo que há uma forte preferência que o pesquisador demonstre
conhecer o raciocínio e o discurso atual sobre o tópico do estudo de caso (YIN,
2010).
Com o emprego das ferramentas de CEP, essas informações serão, então,
compiladas na forma de cartas de controle e diagramas de causa e efeito,
juntamente da construção de uma planilha de custos para cada procedimento de
pintura. Com isso, será possível levantar os valores quantitativos a cerca da
capacidade de cada um dos processos e seu impacto no custo da empresa
requalificadora.
A comparação entre os processos de pintura será feita através da construção
de cartas de controle e da determinação das linhas de Cp e CpK e curvas X_Bar de
cada processo de pintura. Paralelamente a isso, os custos diretos de cada um dos
procedimentos serão avaliados e comparados entre si de modo a permitir a
avaliação do seu impacto no orçamento da requalificadora.
40

REFERÊNCIAS
Agência Nacional de petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2017. Requalificação,
inutilização e destroca. [Online]
Available at: http://www.anp.gov.br/distribuicao-e-revenda/distribuidor/glp/requalificacao-
inutilizacao-e-destroca
[Acesso em 20 Setembro 2018].

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2017. Anuário Estatístico


Brasileiro do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis, Rio de Janeiro: s.n.

Amaral, A. C. N., 2016. RESOLUÇÃO ANP Nº 49, Rio de Janeiro: DOU 02/12/2016.

Andion, M. d. S., 2015. Análise dos Equipamentos Primários para o Processo de


Requalificação de Botijas de gás de Uma Empresa Industrial Sob a Ótica da Manutenção
Produtiva Total. Belém-PA: Universidade Federal do Pará.

Anon., 2013. Manual para Elaboração de Cartas de Controle para Monitoramento de


Processos de Medição Quantitativos em Laboratórios de Ensaio. 1a ed. São Paulo: SES-SP.

Anon., 2016. Regulação do setor de GLP no Brasil. Em: Coletânea Sindigas. Rio de Janeiro:
SindiGas, p. 284.

Associação Brasileira de Normas técnicas - ABNT, 2007. Área de armazenamento de


recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados ou não à
comercialização — Critérios de segurança, Rio de Janeiro: ABNT.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2016. Recipientes Transportáveis de Aço para


Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Requalificação - Requisitos, Rio de Janeiro: s.n.

ASTM - International, 2018. ASTM - D1835-18 - Standard Specification for Liquefied


Petroleum (LP) Gases, West Conshohocken: s.n.

Bezerra, F., 2015. Diagrama Ishikawa: Príncipio da causa e efeito.. [Online]


Available at: http://www.portal-administracao.com/2014/08/diagrama-de-ishikawa-causa-e-
efeito.html
[Acesso em 01 Outubro 2018].

Bezerra, L. W. & Caroli, A. A. d., 2015. Análise de custo, volume de custo, volume e lucro:
Uma Perspectiva de controle gerencial nas microe pequenas empresas. Revista eletrônica
do departamento de ciências contábeis & departamento de atuária e métodos quantitativos
da FEA, Jan-Jun, pp. 45-64.

Boiça, N. R., 2009. Ferramentas de Melhoria da Qualidade Aplicadas a um Processo de


Pintura Industrial. Maringá: Universidade Estadual de Maringá.

Bussab, W. d. O. & Morettin, P. A., 2013. Estatística Básica. 8a ed. Rio de Janeiro: Editora
Saraiva.

Cardoso, F. H., Resende, I., Britto, R. & Pereira, L. C. B., 1997. Lei Nº 9478, Brasília: s.n.

Christino, M. C. & da Cruz, F. E., 2016. DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE


PINTURA ROBOTIZADO PARA. s.l., Nova Tecnologia, p. 19.
41

Gerhart, T. E. & Silveira, D. T., 2009. Métodos de Pesquisa. 1a ed. Porto Alegre: Editora
UFRGS.

Loureiro, A. H. & Galvão, C., 2015. Melhorias no Processo de Requalificação de Recipientes


Transportáveis de Gás LP de 13 kg.. p. 17.

Montgomery, D., 2004. Introdução ao Controle de Qualidade Estatístico. 4a ed. Rio de


Janeiro: LTC.

Montgomery, D. C., Runge, G. & Calado, V., 2012. Estatística e Probabilidade Aplicada para
Engenheiros. 5a ed. s.l.:LTC-Gen.

Noal, L. C., 2015. Sequenciamento de tarefas em sistemas de pintura balizado por


heurísticas do tipo ATC (Apparent Tardiness Cost). Porto Alegre: PGEP - Programa de Pós-
graduação em Engenharia de Produção.

Prodanov, C. C., 2013. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico] : métodos e


técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2a ed. Novo Hamburgo: Feevale.

Pulini, I. C., 2018. LinkSistemática para alocação, sequenciamento e balanceamento de


lotes em múltiplas linhas de produção. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do
Sul. Escola de Engenharia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.

Ribeiro, J. L. D. & Ten Caten, C. S., 2012. Controle Estatístico de Processo. Porto Alegre:
FEENG/UFRGS – Fundação Empresa Escola de Engenharia da UFRGS.

Royston, P., 1992. Approximating the Shapiro-Wilk W-test for non-normality. Statistics and
Computing, October, 2(3), pp. 117-119.

Sindigás, 2016. GLP - Saiba tudo sobre essa energia excepcional. [Online]
Available at: http://www.sindigas.org.br/novosite/?page_id=12
[Acesso em 12 Agosto 2018].

Sindigás, 2017. Gás LP - O Gás do Brasil, Rio de Janeiro: s.n.

Soares, V. d. L. M. d. P., 2003. Aplicação e Implantação do Controle Estatístico de Processo


em Pintura Industrial. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.

Taborda, L. W., Loeblein, L. C., Weise, A. D. & Jahn, S. L., s.d. Processo de pintura em pó:
análise dos custos ocultos em uma indústria metalfab. Revista Gestão Industrial, pp. 736-
752.

Telles, C. Q., 1990. Os pioneiros: GLP, Meio Século de História. 1a ed. Rio de Janeiro:
Sindigas.

Tornado Máquinas de Pintura Industrial, 2017. Envasadoras e Requalificadoras de


vasilhames de gás. [Online]
Available at: https://tornado.com.br/envasadoras-e-requalificadoras-de-vasilhames-de-gas/
[Acesso em 16 Setembro 2018].

Torres, M. S. & Klippel, M., 2002. CONSIDERAÇÕES SOBRE O


PLANEJAMENTO,PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO E MATERIAIS COM
42

BASE NA SINERGIA ENTRE O SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO E A TEORIA DAS


RESTRIÇÕES. Curitiba, s.n., p. 8.

World LPG AssociationWorld LPG Association, 2016. World LPG AssociationWorld LPG
Association - Annual report, Worldwide: s.n.

Vous aimerez peut-être aussi