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Resumo da apostila 4 - Evolucionismo Cultural (Morgan, Tylor, Frazer)

As principais características do Evolucionismo Cultural

Na visão dos autores clássicos da época Morgan, Tylor e Frazer, que apesar
das divergências eles tendiam a uma certa medida a um ponto em comum, não
acreditavam que a idéia de evolução como explicação para a diversidade
cultural humana era decorrência direta da evolução biológica de Charles
Darwin, onde através da teoria da “Seleção Natural” sobreviveriam os mais
fortes, para eles a diversidade cultural não era um processo de evolução
biológico.
As características principais do evolucionismo são:
1ª. As sociedades humanas devem ser comparadas entre si por meio dos seus
costumes, mas os costumes definidos pelo investigador e não situados lado a
lado de modo horizontal. Os costumes eram vistos fora de seus contextos, e
não como peças de sistema de relações sociais e de valores;
2ª.Os costumes têm uma origem, uma substância, uma individualidade e um
fim que é o do europeu;
3ª. As sociedades se desenvolvem de modo linear, irreversivelmente;
4ª. A sociedade que é diferente e estranha a minha, mas que no entanto é
contemporânea, é uma sociedade que já passei.
Achados arqueológicos de corpos humanos junto a ossos de mamutes e outros
animais na caverna de Brixham, na Inglaterra, comprovariam que
descendíamos de seres inferiores que existiram a milhares de anos, sendo o
evolucionismo visto como uma escada onde os degraus estavam em posição
hierárquicas linearmente.
Enquanto a teoria biológica de Darwin não levava a processos unilineares, e
sim a multiplicidade, as idéias de Spencer levava todas as sociedades a uma
única escala evolutiva ascendente, sendo a marca do evolucionismo cultural a
linearidade.
Para os evolucionistas tanto as sociedades que existiram no passado, quanto
as que conviviam contemporaneamente pertenceram a um mesmo estágio
histórico evolutivo, sendo obrigatório as sociedades do mundo todo terem
passado pelos mesmos estágios sucessivos obrigatórios, numa trajetória
unilinear ascendente, indo do mais simples ao mais complexo, do mais
indiferenciado ao mais diferenciado, onde para Morgan a evolução era
vista como natural e necessária.
Outra característica postulada pelos evolucionistas é da unidade psíquica, ou
seja, toda a humanidade com uma uniformidade no pensamento, sendo uma
contribuição dos evolucionistas, pois a partir deles não existe diferenças nas
raças, ou seja, a raça é uma só. Diferente dos poligenistas que argumentavam
que as raças humanas tiveram origens diferentes, possuindo uma
desigualdade natural e uma diferença hierárquica entre elas. Ao contrário para
os evolucionistas havia uma sobrevivência nos processos, nos costumes… o
que estaria acontecendo hoje seria um resquício de um tempo passado.
Tylor afirma em uma passagem de seus textos que a humanidade deveria ser
tratada como homogênea em natureza, eliminando as variedades hereditárias,
ou raças humanas, embora estando em graus diferentes de civilização. Os
povos primitivos ou tradicionais eram vistos como uma etapa anterior pela qual
o homem civilizado teria passado, achavam que um selvagem iria passar para
a civilização, como uma criança que passa para a etapa adulta numa escala
ascendente.
Tylor e Frazer não foram a campo, só Morgan e assim Tylor utilizava-se de
métodos de “teste de recorrência” para analisar os elementos culturais em
épocas ou lugares distantes, sem observar o contexto, tentando obter diversos
relatos sobre o mesmo objeto. O antropólogo de gabinete era justificável na
tradição evolucionista tanto pelos objetos, quanto pelos seus métodos. No
entanto, foram criticados pelas gerações seguintes de antropólogos.

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Fichamento-Evolucionismo-Cultural-Textos-
De-Morgan/554435.html
http://www.antropologia.com.br/res/res34_2.htm

os autores reunidos na obra buscavam respostas era: como pode haver uma
grande diversidade cultural entre os povos se há uma origem comum? A
solução a esta questão é a existência de uma evolução, isto é, haveria um
caminho a ser trilhado por todas as sociedades.
A partir desse pressuposto, os antropólogos deveriam estudar os povos antigos ou a cultura
primitiva para traçar essa trajetória, mas fazendo o caminho inverso
Para os antropólogos evolucionistas poderem provar como esses povos eram
simples e como havia uma evolução utilizavam, muitas vezes, como “evidência
científica
O método proposto era o comparativo, procedendo primeiro ao
desmembramento da cultura, agrupando os artefatos culturais dos grupos por
“tipos” semelhantes e depois classificando-os de acordo com a escala
evolutiva.
O topo da comparação era sua própria sociedade, a partir da qual as outras
eram ordenadas. Tinham como objetivo, ainda, descobrir leis gerais
Castro chama a atenção ainda para outras características do evolucionismo cultural, como a
“teoria das sobrevivências”, que seriam “muitos costumes, superstições e crendices populares
[que] vistos pelo olhar evolucionista, no entanto, eles ganhavam sentido ao se transformarem
em “sobrevivências” de um estágio cultural anterior, vestígios através dos quais se poderia,
num trabalho semelhante ao de um detetive, reconstituir o curso da evolução cultural humana”
(p. 32).
O autor afirma que a antiguidade da humanidade é imensurável e que esta
passou por um “processo de desenvolvimento tão notável nos caminhos
seguidfcdegfvvffos quanto em seu progresso” (p.43).
os elementos da teoria evolucionista de Morgan, pela qual a humanidade,
como uma raça única, teve uma única origem, a partir da qual seguiu a
trajetória do progresso, passando (ou estando) por um dos três “períodos
étnicos”: selvageria, com os subperíodos inicial, intermediário ou final; barbárie,
com os subperíodos inicial, intermediário ou final; e a civilização, divida em
antiga e moderna. Segundo Morgan “essas três distintas condições estão
conectadas umas às outras numa seqüência de progresso que é tanto natural
como necessária” (p.49). Nesse sentido, a trajetória da humanidade era
uniforme, unilinear e ascendente.
O segundo capítulo é o texto “A ciência da cultura”, que integra a obra “Cultura
primitiva” de Edward Burnett Tylor, escrito em 1871. No início de seu texto,
Tylor nos apresenta a sua definição de cultura ou civilização como sendo aquilo
que é “adquirido” pelo homem como “membro de uma sociedade”: “é aquele
todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e
quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos”. Tylor coloca esse conceito
de cultura numa perspectiva evolucionista e científica ao defender que ela
“possa ser investigada segundo princípios gerais”, sendo “um tema adequado
para o estudo de leis do pensamento e da ação humana”. A cultura teria
umauniformidade devido “à ação uniforme de causas uniformes” e uma
variabilidade de graus atribuída aos “estágios de desenvolvimento ou evolução”
(p.69).

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