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Luís Pellegrini

Vampiros Psíquicos: Conheça Os 11 Que Convivem


Com Você Todos Os Dias – Com Luís Pellegrini

Por Portal Raízes

Vampiros não precisam se chamar Drácula, ter caninos em ponta, nem vagar pelas madrugadas, vestindo
capa preta, em busca de vítimas de sangue quente. É também vampiro aquele que suga a energia vital
alheia. O que todos os vampiros têm em comum é o egocentrismo. Saiba reconhecer um vampiro e a qual
categoria ele pertence. Aprenda algumas regras básicas para se defender.

Você já se sentiu exausto depois de passar horas ouvindo um chato tagarela monologar, dizendo
abobrinhas a respeito de si mesmo? Notou como o chato, ao encerrar o falatório, está tão bem disposto
que parece ter recém chegado de maravilhosas férias no Caribe? Pois bem: esse chato ou chata pode
muito bem ser um “vampiro de energias”. Talvez um vampiro inconsciente da sua condição. Mas sempre
um vampiro. E a energia que ele acaba de sugar é a sua força vital, aquela mesma força que mantém você
vivo, ativo, alegre e saudável.

Os vampiros energéticos são de dois tipos principais: os conscientes e os inconscientes. Os


primeiros são mais raros. Exatamente por serem conscientes, sabem das consequências nefastas que a
prática do vampirismo energético acarreta para o próprio vampiro. Sabem que essa prática significará para
eles uma angustiante situação de dependência, na qual não mais poderão viver distantes de suas vítimas.
E muitos deles conhecem uma lei elementar da magia, a “lei do retorno”, pela qual todo aquele que rouba
será, mais cedo ou mais tarde, roubado. Mas os segundos, os vampiros inconscientes da sua condição, são
numerosos. Na verdade, quase todos nós, num momento ou outro de nossas vidas, sobretudo quando nos
encontramos num estado de desequilíbrio neurótico, acabamos nos comportando como vampiros da
energia vital alheia.

A principal característica psicológica de um vampiro é o egocentrismo. Quanto mais a pessoa


estiver voltada para si mesma, concentrada em si mesma, mais terá dificuldade em estabelecer contato
com fontes naturais de nutrição energética, e mais tenderá a sugar a energia vital das pessoas que lhe
estão próximas.

Todos nós, por outro lado, somos naturalmente dotados de mecanismos de defesa contra a
perda de energia vital. De todos esses mecanismos o mais poderoso e eficaz é o da manutenção do
equilíbrio interno. Quando nosso ponto de gravidade interior está em seu lugar certo – no centro do nosso
ser biológico-psicológico-energético-mental -, isso cria um estado de harmonia no corpo sutil capaz de
impedir e até mesmo rechaçar qualquer tentativa de invasão externa com finalidades predatórias. Mas,
quando perdemos a posse do nosso centro de gravidade, quando o projetamos para fora de nós mesmos,
isso altera e debilita a estrutura do corpo sutil, tornando-o permeável àquela invasão. “Fulano está fora de
si”, diz a voz popular, significando que o sujeito está doido. Além de doido, torna-se presa fácil de vampiros
de energia vital.

Os vampiros são sagazes e sabem disso. De modo consciente, ou instruídos pelo seu instinto rapace,
sabem que para melhor sugar alguém devem, antes, desestabilizar as defesas da vítima. Devem “tirar a
vítima do seu eixo”. Lançam mão, para isso, de vários estratagemas, todos eles com o objetivo de fazer
com que a vítima perca o contato com o seu centro interno e, dessa forma, escancare as portas de entrada
do seu corpo sutil à sanha do predador.

Conheça os 11 vampiros psíquicos que convivem diariamente com você:

1 – O vampiro grilo-falante é um tipo muito comum: fala sem parar e violenta a vítima pelos ouvidos.

O vampiro grilo-falante é um tipo muito comum: fala sem parar e violenta a vítima pelos ouvidos Quais
são as técnicas dos vampiros para fazer você sair do seu eixo? Muitíssimas. Além daquela já descrita do
vampiro grilo falante, as mais comuns são:

2 – Vampiro lamentoso – Ataca pelo lado emocional e afetivo. Faz tudo para despertar comiseração. Sua
vida é um mar de lágrimas, gemidos e prantos. Cheio de mágoas, coloca-se sempre na posição de vítima
sofredora para quem o mundo é um carrasco.

Defesa: diga logo a ele que você detesta lamentos porque queixumes nunca resolveram nenhum
problema. Se ele insistir, diga que conhece um livro onde o autor descreve vários métodos de suicídio e de
eutanásia. Não dê moleza.

3 – Vampiro inquiridor – Dispara uma pergunta atrás da outra. Se você tenta responder, ele corta sua
resposta fazendo outra pergunta, talvez de assunto completamente diverso. Esse vampiro não tem
nenhum interesse em respostas. Quer apenas desestabilizar o equilíbrio da mente da vítima, perturbando
o fluxo normal dos pensamentos dela.
Defesa: Corte-lhe as investidas reagindo com perguntas, de preferência idiotas, absurdas ou
contundentes. Por exemplo: “Você já transou com pessoa do mesmo sexo?”

4 – Vampiro exigente – Cada fala ou gesto desse vampiro contém uma reclamação implícita ou explícita.
Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. Mas como suas reclamações têm pouco ou nenhum
fundamento, ele raramente dispõe de argumentos sólidos para defender e justificar os seus protestos.

Defesa: Mande logo ele parar de torrar a paciência.

5 – Vampiro cobrador – Cobra sempre, principalmente aquilo que não lhe é devido. Apresenta-se como
credor do mundo; acha ter direito a tudo, sem nada dar em troca. Ao cruzar com você na rua, um vampiro
desses não irá lhe dizer: “Oi, que bom te ver. Como vai, tudo bem?” Ele vai de imediato cobrar-lhe alguma
coisa, tipo: “Você esqueceu que eu existo? Há meses espero um telefonema seu.”

Defesa: Não vista a carapuça de culpado de desatenção pessoal que o vampiro quer lhe enfiar na cabeça.
Não fraqueje. Cobre de volta. Responda rápido: “Tinha decidido nunca mais lhe telefonar antes de você me
ligar para saber se estou vivo”.

6 – Vampiro crítico – Seu lema é: maldizer sempre, elogiar sinceramente nunca. Critica negativamente a
tudo e a todos. Transmite para a vítima uma visão feia e negativa das coisas, das pessoas e do mundo. A
crítica impiedosa e negativa cria no ouvinte um estado de alma escuro e pesado, e isso é outro jeito fácil
de abrir uma jugular energética e se banquetear com os fluidos da vítima.

Defesa: Diga ao vampiro, sem medo de parecer ridículo: “Coitado, como você está infeliz! Veja que dia (ou
noite) lindo! O Sol (a lua-cheia, as estrelas) brilha no céu e você só vê escuridão! Vá se benzer.”

7 – Vampiro puxa-saco – É um adulador. Amacia o ego da vítima, cobrindo-a de falsos elogios. Lembra-
se de O corvo e a raposa, fábula de La Fontaine? O corvo, no alto da árvore, carrega no bico um belo naco
de queijo. A raposa esperta diz ao corvo que sua voz é magnífica, e pede a ele que cante. Lisonjeado, o
corvo abre o bico, emite um triste grasnado e… deixa cair o queijo. A raposa abocanha o petisco, e ainda
faz sermão ao tolo corvo: “Aprenda que todo adulador vive às custas de quem o escuta”. Cuidado com os
aduladores. Dentro de cada um deles está um vampiro à espreita.

Defesa: Não caia na conversa de puxa-saco. Se ele insistir, conte-lhe a fábula de La Fontaine.

8 – O vampiro fuxiqueiro é um dos tipos mais perigosos. Fuja dele como o diabo foge da cruz. E nunca
caia no pecado da fofoca maldosa

O vampiro fuxiqueiro é um dos tipos mais perigosos. Fuja dele como o diabo foge da cruz. E nunca caia no
pecado da fofoca maldosa. A fofoca é uma das armas mais perversas dos vampiros de energia. Ele se
achega, com ar sacana, e conta segredos da intimidade dos ausentes. Fala como quem lhe dá um
presente. Mas na verdade planta na sua alma as sementes da maledicência, da traição e da calúnia,
demônios perigosos para a sua estabilidade energética.

Defesa: não se divirta com as falsas prendas do fuxiqueiro. Diga que você vai conferir as informações com
a pessoa ausente. Ou, se estiver com pouca paciência, mande ele cantar em outra freguesia.
9 – Vampiro pegajoso – A porta de entrada que ele procura arrombar é a da sua sensualidade e
sexualidade. Aproxima-se como se quisesse lamber você com os olhos, com as mãos, com a voz. Fuja
rápido dessa situação. Esse vampiro é muito perigoso. Ele irá sugar suas energias seja conseguindo
seduzi-lo com seu jogo perigoso, seja provocando em você repulsa e náusea. Em ambos os casos você
estará desestabilizado e ele irá alcançar seu intento.

Defesa: Diga que você é uma pessoa neurótica e detesta ser tocada. Se ele insistir, diga algo capaz de
cortar qualquer tesão indesejado: “Preciso ir urgente ao banheiro”.

10 – Vampiro hipocondríaco – Cada dia aparece com uma doença nova. Diz que é vítima constante
daquela dor que anda pelo corpo, e que cada hora está num lugar diferente. É o seu jeito de chamar a
atenção dos outros, despertando neles preocupação e cuidados. Deleita-se em descrever nos mínimos
detalhes os sintomas dos seus males e todo o seu penar. Quando termina o relatório está ótimo. E quem
lhe deu ouvidos está péssimo.

Defesa: Dê a ele o telefone de um bom homeopata. Esses médicos têm uma paciência de Jó para tratar de
hipocondríacos.

11 – Vampiro encrenqueiro – Para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só podem ser
resolvidas na base do tapa. Polemiza sobre tudo e qualquer coisa, mas não quer, ao contrário do que possa
parecer, minar as defesas da vítima insuflando nela os sentimentos do medo e da insegurança. Quer
contaminar a alma da vítima com a raiva, a ira e a agressividade. Provoca para obter uma reação, para
que a vítima compre a briga. Com isso a desestabiliza e pode sugar à vontade.

Defesa: Esse vampiro tem, sobretudo, uma personalidade infantil. Ofereça para ele um guaraná, um
docinho, uma mamadeira. Ou conte-lhe uma piada de papagaio. Se ainda assim insistir em polemizar,
ofereça-lhe um café adoçado com Lexotan.

Sobretudo, não brinque com os vampiros. Eles são sagazes. E famintos. Melhor ficar longe deles. E não
esqueça, para desencargo de consciência, de fazer uma autocrítica honesta para ver de que lado você
está. Por que, em matéria de vampiros, toda vítima tem, de vez em quando, o seu dia de algoz…

Trecho de um texto do escritor Luís Pellegrini – Leia na íntegra em Brasil 247

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27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

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