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Imagine-se a cronologia dos auto-retratos na passagem dos dias de sua configuraração, assegurando-se-lhes uma aceção de Bildungsroman. Identifiquem-se os auto-retratos como diários ou ficções de histórias autognósicas. O artista presentifica-se mais do que apresenta, narra, exibe ou imola - pela duração e/ou interrupção de si.
Autor-retrato, autorretrato e auto-retrato - são três escritas que correspondem a posicionamentos díspares quanto à intencionalidade de auto-registar-se em imagem, sob auspícios de auto-pesquisa para criação artística. Atestam uma arte combinatória entre a consciência percetiva e/ou proprioceptiva da auto-imagem; as efabulações triádicas sobre o eu-si: real, imaginário e/ou idealizado [sempre simbólico?]; auto-documentação; auto-arquivo, assim contribuindo para as incontáveis variantes poiéticas.
Imagine-se a cronologia dos auto-retratos na passagem dos dias de sua configuraração, assegurando-se-lhes uma aceção de Bildungsroman. Identifiquem-se os auto-retratos como diários ou ficções de histórias autognósicas. O artista presentifica-se mais do que apresenta, narra, exibe ou imola - pela duração e/ou interrupção de si.
Autor-retrato, autorretrato e auto-retrato - são três escritas que correspondem a posicionamentos díspares quanto à intencionalidade de auto-registar-se em imagem, sob auspícios de auto-pesquisa para criação artística. Atestam uma arte combinatória entre a consciência percetiva e/ou proprioceptiva da auto-imagem; as efabulações triádicas sobre o eu-si: real, imaginário e/ou idealizado [sempre simbólico?]; auto-documentação; auto-arquivo, assim contribuindo para as incontáveis variantes poiéticas.
Imagine-se a cronologia dos auto-retratos na passagem dos dias de sua configuraração, assegurando-se-lhes uma aceção de Bildungsroman. Identifiquem-se os auto-retratos como diários ou ficções de histórias autognósicas. O artista presentifica-se mais do que apresenta, narra, exibe ou imola - pela duração e/ou interrupção de si.
Autor-retrato, autorretrato e auto-retrato - são três escritas que correspondem a posicionamentos díspares quanto à intencionalidade de auto-registar-se em imagem, sob auspícios de auto-pesquisa para criação artística. Atestam uma arte combinatória entre a consciência percetiva e/ou proprioceptiva da auto-imagem; as efabulações triádicas sobre o eu-si: real, imaginário e/ou idealizado [sempre simbólico?]; auto-documentação; auto-arquivo, assim contribuindo para as incontáveis variantes poiéticas.
“Auto-observação, auto-imagem” ou “Por baixo da pele”
Título: “Auto[r]retrato – a imagem entre o auto e sua escrita”
Palavras-chave: auto-retrato; autor[-]retrato; imagem/escrita do eu.
Imagine-se a cronologia dos auto-retratos na passagem dos dias de sua configuraração,
assegurando-se-lhes uma aceção de Bildungsroman. Identifiquem-se os auto-retratos como diários ou ficções de histórias autognósicas. O artista presentifica-se mais do que apresenta, narra, exibe ou imola - pela duração e/ou interrupção de si. Autor-retrato, autorretrato e auto-retrato - são três escritas que correspondem a posicionamentos díspares quanto à intencionalidade de auto-registar-se em imagem, sob auspícios de auto-pesquisa para criação artística. Atestam uma arte combinatória entre a consciência percetiva e/ou proprioceptiva da auto-imagem; as efabulações triádicas sobre o eu-si: real, imaginário e/ou idealizado [sempre simbólico?]; auto-documentação; auto-arquivo, assim contribuindo para as incontáveis variantes poiéticas. Quem desenha, pinta, fotografa ou filma inscreve-se numa categoria estética da História de Arte identificável e correntemente designada por “Auto-retrato”. Após o acordo ortográfico, em português, escreve-se: “Autorretrato”. A palavra é suscetível de ser dividida em “Autor + retrato”. Tudo remete para o reforço auto-identitário, anunciando extrapolações interpretativas plausíveis. O autor é o auto [self] do retrato de si mesmo? Tratar-se-á sempre de auto-retratos/autorretratos, plasmados num mesmo nível de aceção, interpeláveis sob uma exegese unilateral? O fato da escrita desta tipologia de criação identitária alterou-se por motivo da ortografia? O autorretrato é uma escrita de si. Nos Ensaios de Montaigne, onze séculos após as Confissões de Santo Agostinho, enunciam-se perceções iluminadas por pensamentos auto-denunciados, manifestando afinidades, salvaguardadas as diferenças entre ambos filósofos que se expuseram em atos de contrição registados, plasmando reminiscências. Atenda-se à afinidade entre a ideia-imagem de autorretrato, por relação a um Doppelganger literário, como Montaigne lembrou: “I saw one day in Bar-Le-Duc King Francis II being presented with a self- portrait by King René as a souvenir of him. Why is it not equally permissible to portray yourself with your pen as he did with his brush?”1
1Michel Montaigne citado por James Hall in Self-portrait – a cultural history, London, Thames & Hudson, 2014, p.13