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 Programa Issenfático de Resumo de Obras Filosóficas (PIROF).

Titulo da obra: Inéditos. Vol. III – Imagem e moda

Autor: Roland Barthes

1. Signo

Conceito: Brigar com a minha consciência para lembrar – para inibir a vagueza mental.

Entender a língua geral da humanidade às vezes torna-se mais fácil do que chegar a
compreender a língua pessoal de um “humano mortal” = idioleto1, e quando eu
compreendo a língua pessoal de um “humano mortal”, isto convertesse a uma
cumplicidade pessoal. Ex.: os humoristas: os seus humores fazem-nos rir a custa de tipo,
nos castra2 (reduz).

2. Representação

Ilusão óptica3 = muda de sentido de acordo com o ponto de vista em que nos decidimos
por para olhar: pode ser representativa ou arbitractiva.

Representação: está intricada com ligeiros delírios dos traços.

Abstração: está corroída pela representação.

3. Alegoria do tempo

Alegoria4 = figura antiga [o tempo passando, é que privilegia] – comporta um


significante e um significado.

4. Símiles5

O mundo inteiro de ponta a ponta não passa de desfile de copias [filosofia é idêntica a
de Flaubert6]

5. Charlie Chaplin

Existem coisas que nos liberta enquanto artista de dois infernos opostos: primeiro a
vulgaridade7 e segundo o esoterismo8, isto é, o primeiro consiste em assumir sem
constrangimento a liberdade e a particularidade do próprio olhar - portanto comunicar-
se com todo mundo; segundo consiste em falar sua própria linguagem (uma linguagem
própria) e ao mesmo time falar a linguagem dos outros. “Prazer sem comprazer”.

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6. Gato9

Às vezes a nossa imagem doméstica10 cruelmente o nosso ser (converte-se numa


inversão do nosso universo) pior quando damos conta que estamos a envelhecer.

7. Transgressão

Transgredir é ultrapassar um limite proibido, desde a criação diz o livro dos cristãos
temos a imagem de Éden11 como o limite e os nossos pais – Adão12 e Eva13
transgredindo foram postos sem limite e penso que isso acaba a construir o grande
horizonte de liberdade que estes têm.

8. Coleção

Num sentido muito criativo e presente, às vezes o amor “se solidifica” e, sobretudo “se
cristaliza”, tal como um ramo mergulhado na água de salzburgo14 fica coberto por mil
cristalizinhos; e está cristalização do amor o meu amigo Stendhal designa-a esta
espécie de investimento brusco e tenaz que liga o sujeito a algum objecto eleito por
capricho15.

Comumente concebemos a idéia “podre” que o vertical é a dimensão nobre e o


horizontal é a dimensão prosaica.

9. Para ler

Algo que tem sentido é legível e permite fazer uma leitura a padrão aceitável, pois nos
da margem até de desencadearmos em múltiplos sentidos, extravasando as letras,
algumas delas fininhas e outras gordas: pois algo que tem sentido reside nela uma
superabundância de sentidos abarrotada de conotações e denotações.

“cheios não contradiz a falta, e até mesmo um que designa o outro” tautologicamente
falando.

10. Sombra

Miticamente, a ausência de sombra faz seres inumanos fora da natureza (o homem que
perdeu a sombra é marcado pelo Diabo e a mulher sem sombra é estéril). Só para termos
a idéia o quanto a sombra é importante a opinião corrente (os hábitos da representação
pictórica) diz que todo objecto é sombreado, tirar a sombra de uma sombra torna-se
paradoxo de um paradoxo, porque o “Homem é o sonho de uma sombra” 16.

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11. Ilegível

A escrita não é objecto, é um significante (porta um sentido, remete-nos directamente a


uma mensagem, remete-nos indirectamente a uma disposição psicológica. A escrita
ilegível provoca uma leitura que se parece muito com o coitus reservatus (nos põe
frustrado duas vezes).

12. Máscaras

Algumas máscaras – parecem totens, os estereótipos parece o grande Manitu17 da nossa


sociedade e converte-se a um feiticeiro totalmente herético.

13. A burrice

A burrice é indizível (indescritível), mas pode ser figurada - por Homem que possuem
perfil obtuso: de óculos, cabelos e repuxados, nariz recto que sai da testa, observa ou
olha com superioridade e não entende um quadro abstracto: o que há de mais burro
neste ser é o paletozinho, são as mãozinhas: achatadas.

14. Rébus18

Existem coisas que ocorrem que eu e você não sabemos: que as letras do alfabeto
atravessam uma casa, que o 5 e o 2 fazem amor numa cama. Os rébus não são apenas
adivinhações que excitam o espírito, são composições que realizam o grande casamento
da letra com a imagem e que sempre foi obsessão dos artistas barrocos. Um desenhista
só pode ficar fascinado com letra, e um grafista é sempre um desenhista criador do
rébus sem solução: as praticas que se convertem no cruzamento de três praticas:
primeiro enigmista (a esfinge), segundo a do geômetra (criador de traços) e o terceiro a
do escriba.

15. Antes/depois

“Cortoon no sentido próprio é cada um dos desenhos destinados a compor um filme de


desenhos animados”. Isto nos remete a um gesto extraído de uma seqüência:
antes/depois: pois a sempre uma história que começou alguma coisa que procedeu a
alguma coisa que vai suceder-se.

16. Quaestio

Questão segundo o dicionário: Caldas Aulete19: interrogação sob tortura feita a alguém
para lhe extorquir uma confissão. Na retórica antiga este conceito reúne (algo temível +
interrogação e tortura): primeiro quaestio é o ponto de debate, o “assunto” (tópico) que
se deve tratar (como um mineral) ou “sovar” (como uma criança recalcitrante) – a
questão sova para tirar a sujeira das “roupas” e não alarga antes de tirar-las por com

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completo. Portanto, a inversão consiste em trabalhar não no seu sentido reúne oriunda
da sua etimologia latina tripalium feixe de três estacas ao qual se suspendia o animal de
corte para esquartejá-lo.

17. Impressões digitais

A impressão digital tornou-se forma universal onde o significado passa a categoria de


significante – isto é a passagem ou caminho por excelência da invenção poética.

18. Método

Método20 – “procedimento”: um jeito de caminhar, de avançar para transformar com


razão.

19. Metáfora e metonímia

Jakobson21 mostrou as vias principais da linguagem humana: metáfora e metonímia

20. Metamorfoses22

Metamorfose é uma espécie de metáfora interna, na qual se inscreve a força – sempre


sobrenatural – que conduz a substancia de um termo original a seu termo substitutivo.
Pois ela é uma metáfora na qual se imprime certa idéia do tempo. A diferença entre a
metáfora e metamorfose reside no facto: primeiro a metáfora é calma, pacifica como
uma equação; segundo a metamorfose é ardente, tende a implicar uma representação
dramática do devir humano (há nela uma indagação feita a matéria, a instabilidade das
classificações, a troca dos reinos da natureza. Ex.: uma mulher é transformada em sofá,
seu corpo achatada como um assento.

21. Antítese

Antítese torna o discurso vivo, mas não faz rir – produz em alguns casos uma
heterologia fina, um esfregaço. Um tanto acido de cóoligos muito diferentes: atualizar
de forma aplausível.

22. Armadura...
23. Etc.

Dizia o meu amigo Valéry23, na natureza não há “ET Cetera”, pois a natureza diz tudo,
só o homem se dá o poder desenvolto e exorbitante de munir a seqüência das coisas com
esse apêndice preguiçoso que não quer dizer nada mais o escusa, pois ele (homem)
ainda leva o cinismo a ponto de reduzir esse resumo a três letras expeditivas: “etc.” e
ainda pronuncia mal.

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24. Tapeçaria24

Muitos filósofos ainda continuam presos do mesmo movimento: gregarismo25,


francismo, alemismo quando estes vão voltar para o angolanismo? Isto constitui no
campo da arte a tapeçaria-farsa.

25. Originalidade

O que é muito preocupante sobre as tapeçarias citadas é o gregarismo humano: os


homens se repetem ad nauseam (repetição inexorável).

26. Mundano

A quem defende elegantemente que a fala e a fumaça são a mesma coisa: tudo se
confunde num mesmo filactério que sai da boca e do dedo de cada um: apêndice
expiratório – todos os seres que só repetem são mundanos.

27. A exceção...
28. Lógica

A “rã come a mosca”; “rã é o referente, o animal concreto ela remete; é uma palavra
transparente”.

29. Autonomia I
30. Autonomia II
31. Autonomia III

“o que desenho é desenho” e também “o desenho deriva do desenho”.

32. Impertinência

Pertinência na ciência lingüística é o ponto de vista em que o observador opta por se


situar para observar a linguagem – pois ela pode ser observada de muitos pontos de
vista. Ex: fonologista – estuda os sons sob a pertinência dos sentidos, e isso torna a
fonologia diferente da fonética, está ultima estuda sob a pertinência da fisiologia dos
órgãos fonadores. Primeiro – pertinência frontal: o modo como ser humano comum
veja. Segundo – pertinência universal: (im) pertinência – criação de uma humanidade
improvável.

33. Mudança de proporções

Anamorfose consiste em modificar as proporções. Existem autores que esmagam as


linguagens tal como “Steinberg” esmaga sem avisos prévios por meio de duas
linguagens: uma pronta da fotografia e do desenho: nas lides filosóficas temos a
destacar Nietzsche e Issenguel. “desenho é como um operador mágico que transforma o

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mundo a mercê de um demiurgo que é o artista”. O artista tem o poder de modificar os


sentidos das coisas que acreditamos naturais.

34. Intertexto

A teoria moderna do texto tem como prespectiva – levar em consideração o que o artista
toma, seja inconscientemente, parodicamente, neste sentido o intertexto correspondem
às linguagens de origem diferentes que permeiam a obra.

35. Desterro26

Desterro: é resultante do jogo de intertexto que produz uma categoria critica muito
forte: mas não destruía cultura, mas subverte-a.

36. Um sistema de linguagem...


37. Verdade

“A verdade de uma obra – talvez mesmo de toda imagem, não está no que a ela
representa, mas na maneira como a representação é feita e afirmada”. É verdade aquilo
que a obra representa, pensa e diz. Frege27 exclama “Mas porque, por que queremos que
todo nome próprio tenha denotação além do sentido? Porque o pensamento não nos
basta?”, portanto, a denotação é o estado fundamental comum do signo, enquanto a
conotação apenas desvenda sentidos acrescidos, acessórios [o nome próprio é a
denotação].

38. Uno tenore

A uma cadencia que enquanto artista (professor) temos de ter em conta: o uno tenore
que implica a segurança, a segurança implica maestria, e a maestria implica
premeditação [segurança↔ maestria ↔premeditação].

39. Didáctica

A capacidade de falares e usares os movimentos adequadamente não é realista, é


didáctica.

40. Fino/grosso

“Gozo gordo”. O indicador é o dedo mais inteligente, pois ele mostra, dirige, esclarece
– para onde vades?

41. Lógica II...


42. Escritas

Temos dois momentos da escrita que merece ser realçado com tom de coelho: uma a
escrita paleográfica e a outra a escrita moderna – impressa (que os meus cassules

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chamam de letras da maquina) – está ultima corresponde a burguesia ascendente:


dominação do estado burocrático (século XIX)

43. Timbres

Timbre é o símbolo absoluto da burguesia [assina, rubrica, carimbo sem descanso]: este
funciona como lembrete das vaidades sociais: legislação, medalhas, dinheiros, etc.

44. Tema?...
45. Labirinto

Labirinto é um lugar abarrotado de objectos heteróclitos no meio dos quais não nos
encontramos. “o mundo basta-se a si mesmo, o mundo não precisa de mim: “All except
you”.

46. Leituras

Pensamos que a leitura até certo ponto nos torna Aquiles, que nunca consegue alcançar
a tartaruga, nos torna flecha de Zenão de Eléia “que voa e não voa”, aproximando-se do
objecto numa distancia irredutível, porque infinitamente friccionável.

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